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Temas para Mestrado - 2011/2013

   1. BIODIVERSIDADE E EVOLUÇÃO


Micromorfologia das Plantas Tóxicas de Portugal Continental

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho & Augusto Manuel Ferreira Dinis
Breve Descrição: O objectivo deste trabalho é estudar, com recurso a microscopia óptica de campo claro e a
microscopia electrónica de varrimento, bem como a tratamentos estatísticos adequados, a micromorfologia
(pólen, sementes, epidermes foliares e carpológicas) de um número significativo das plantas vasculares tóxicas
existentes em Portugal Continental.



Palinotaxonomia do género Orobanche L. (Orobanchaceae) na Bacia do Mediterrâneo

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho & Augusto Manuel Ferreira Dinis
Breve Descrição: Neste trabalho pretende-se estudar (com recurso a microscopia óptica de campo claro e a
microscopia electrónica de varrimento, bem como a uma análise estatística adequada) a morfologia polínica de
um número significativo de espécies de Orobanche, contribuindo, assim, para um melhor conhecimento da
Taxonomia e da Filogenia deste importante género de plantas parasitas, que inclui diversas pragas de cultivos
agrícolas.



Estudos Florísticos e de Educação Ambiental em Parques e Jardins de Portugal
Continental

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho
Breve Descrição: Os objectivos deste trabalho são: 1) realizar o inventário florístico exaustivo dos Vegetais
Vasculares de Parques e Jardins relevantes, do ponto de vista da biodiversidade, de Portugal Continental; 2)
incrementar o seu valor natural mediante a elaboração de percursos das suas plantas notáveis. Durante este
estudo serão utilizadas, entre outras, técnicas modernas de georreferenciação e de aferição de vegetais.



Certificação Florestal

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho
Breve Descrição: O comércio internacional solicita, cada vez mais, a necessidade da utilização de madeira
certificada, sendo indispensável a definição de áreas de conservação e de protecção. Abrem-se, assim, novas
oportunidades de emprego para biólogos com conhecimentos no campo da Biodiversidade Vegetal. Em
colaboração com uma empresa nacional prestigiada da área do abastecimento de madeiras, pretende-se dotar os
mestrandos de conhecimentos aprofundados sobre o tema em causa, numa especialidade de investigação em
que o trabalho de campo e a educação ambiental dos produtores serão fundamentais
Camellia japonica e C. sasanqua nos jardins históricos portugueses

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Fátima Sales & Eduarda Paz
Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo a avaliação do património histórico
ligado ao cultivo de camélias ornamentais em Portugal. Um dos pólos de cultivo de
camélia em Portugal é Sintra; outro abrange o norte do país. Este património é
geneticamente muito rico e envolve vários cultivares criados em Portugal ao longo de
mais de um século. Urge fazer uma base de dados das espécies e plantas existentes, do
seu estado de conservação e potencial para biotecnologia. Este projecto é um primeiro
passo para outros mais vastos que envolvem a determinação do parentesco entre as árvores existentes em
Portugal (DNA) e a história do cultivo da camélia no país. A segunda orientadora é especialista em conservação
de jardins históricos e paisagem.



Flora do Geopark Arouca (UNESCO): percurso pedestre interpretado

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Fátima Sales & Eduarda Paz
Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo a avaliação da vegetação de
uma área seleccionada do Geopak Arouca e o desenvolvimento de percursos
pedestres focados em temas florísticos. O Geopark está integrado na rede
internacional de geoparques. É uma zona muito vasta que possui 3 áreas
classificadas Rede Natura 2000: parte do rio Paiva, Serra da Freita e Arade e uma
parte da serra de Montemuro. Possui semelhanças florísticas com o Parque Natural
da Serra da Estrela (PNSE) as quais serão investigadas neste projecto. A orientadora principal tem projectos no
PNSE e a segunda orientadora é especialista em conservação de jardins históricos e paisagens.



Atlas da flora portuguesa

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Fátima Sales & Paula Castro
Breve Descrição: Projecto-piloto para o mapeamento da flora portuguesa. O primeiro
passo é trabalhar a informação existente em Herbários. Foi escolhida a família
Poaceae porque está totalmente informatizada no Herbário de Coimbra, cada espécie
associada a uma imagem, e não está ainda tratada na Flora iberica (uma mais valia
científica para este projecto). Será necessária a familiarização com software
SPECIFY e SIG. Pretende-se (i) o estabelecimento de metodologia para o
desenvolvimento de um projecto à escala nacional; (ii)o desenvolvimento de mapas
para as espécies de Poaceae do Herbário COI; e (iii) disponibilizar a informação em (ii) no site de COI. A
segunda orientadora é especialista em SIG aplicado à ecologia.
Flora de altitude do Parque Natural da Serra da Estrela: o complexo
Aira/Corynephorus

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Fátima Sales & João Loureiro
Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo estudar as relações evolutivas dentro
dos 5 géneros de gramíneas que constituem o complexo Aira/Corynephorus que existe
nos prados húmidos, lagoachos (reserva biogenética) e zonas áridas de altitude do
PNSE. Implicações do ponto de vista de conservação.



Colecções biológicas: o desenvolvimento de uma base de dados internacional histórica
online

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Fátima Sales
Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo desenvolver uma base de dados
em SPECIFY dos colectores do Herbário Histórico de Moritz Willkomm, bem como
da sua escrita e tipo de etiquetas e disponibilizar a informação de uma forma visual
no site do Herbário COI. O Herbário de Willkomm é de importância fundamental
para a investigação da flora da Península Ibérica e para a elaboração da Flora iberica, projecto que está sediado



Quanto "pesa" um genoma? Exploração das relações entre o tamanho do genoma e a tolerância
aos solos serpentínicos em pares co-genéricos de plantas vasculares

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: João Loureiro & Susana Gonçalves
Breve Descrição: Projecto com o objectivo de, por citometria de fluxo, avaliar diferenças no tamanho do
genoma entre espécies vegetais tolerantes a solos serpentínicos e pares co-genéricos não tolerantes àqueles solos
e, assim, testar a teoria nucleotípica (adaptativa) da evolução do tamanho do genoma.



Variação do tamanho do genoma do fungo Cenococcum geophilum

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Susana Gonçalves & João Loureiro
Breve Descrição: Projecto com o objectivo de, por citometria de fluxo, estimar o tamanho do genoma e a sua
variação em populações de C. geophilum. Este projecto constitui o primeiro passo no processo de sequenciação
completa do genoma desta espécie no âmbito do projecto de investigação CENECOGEN (IR: Ludo Muller;
Freie Universität Berlin).
Cenococcum geophilum em ambiente extremo: tolerância nova ou inata?

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Susana Gonçalves & Helena Freitas
Breve Descrição: Simulação in vitro de uma experiência de transplante recíproco com populações do fungo
ectomicorrízico C. geophilum provenientes de solos serpentínicos/solos não serpentínicos de modo a testar a
hipótese de evolução adaptativa desta espécie àquele ambiente extremo. Este projecto insere-se no âmbito do
projecto de investigação CENECOGEN (IR: Ludo Muller; Freie Universität Berlin).


Evolução do tamanho do genoma do género Alyssum na Península Ibérica

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: João Loureiro & Teresa Gonçalves
Breve Descrição: Projecto com o objectivo de avaliar a contribuição do tamanho do genoma na evolução e
taxonomia das várias espécies de Alyssum que ocorrem na Península Ibérica.


Diferentes entre iguais: diversidade genética do cogumelo Amanita muscaria

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Susana Gonçalves & António Portugal
Breve Descrição: De acordo com dados moleculares recentes, Amanita muscaria não é afinal apenas uma
espécie, mas várias! Este projecto tem como objectivo detectar a presença de espécies crípticas deste cogumelo
em Portugal por sequenciação da região ITS (Internal Transcribed Spacer, que fornece um “código de barras”
único para cada espécie fúngica). Pretende-se também estudar a relação entre tipos ITS e hospedeiros
preferenciais (e.g. Pinus vs. Quercus).



Cogumelos na cidade: a biodiversidade à nossa volta e (quase sempre) escondida

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução/Ecologia e Sociedade
Orientadores: Susana Gonçalves & M. Teresa Gonçalves
Breve descrição: Em parceria com a plataforma Biodiversity4all (http://www.biodiversity4all.org/), este
projecto tem como objectivo criar uma base de dados geo-referenciada dos macrofungos na área urbana de
Coimbra, contribuindo para o conhecimento do número de espécies existentes, sua distribuição, abundância e
fenologia. Insere-se no âmbito de uma proposta para a criação de um "Observatório dos Cogumelos” a nível
nacional (IR: Susana Gonçalves, CFE).



Estudo da flora da Reserva da Faia Brava: contributo para a sua gestão e conservação

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Paula Castro & António Xavier Pereira Coutinho
Breve Descrição: Pretende-se com este trabalho: a) realizar o inventário florístico na Reserva da Faia Brava
(Beira Alta); b) cartografar espécies e habitats; c) integrar a informação num Sistema de Informação Geográfica
e d) contribuir para acções de gestão e conservação da biodiversidade neste espaço natural.
Porquê escolher um sexo quando se pode ter os dois? Efeito da posição da flor na especialização
sexual

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Rubén Torices, Sílvia Castro & João Loureiro
Breve Descrição: Apesar da maioria das Angiospérmicas serem hermafroditas (i.e., as flores são bissexuais),
algumas espécies possuem flores masculinas e femininas unissexuais, assim como flores hermafroditas no
mesmo individuo. Nas Asteraceae, quando presentes, as flores unissexuais estão sempre dispostas na mesma
posição: flores femininas no exterior enquanto as masculinas estão no interior do capítulo. O objectivo principal
deste projecto é explorar de que forma a posição da flor influencia as características florais e do fruto e
consequentemente, de que forma poderão dirigir a evolução das flores unissexuais na maior família das plantas
com flor.

Efeito das características florais no isolamento reprodutivo: cenário na zona de hibridização
entre Anacyclus clavatus e A. valentinus

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Rubén Torices, Sílvia Castro & João Loureiro
Breve Descrição: As zonas de hibridização oferecem laboratórios naturais para investigar processos evolutivos
de origem e manutenção da biodiversidade, especialmente através da ocorrência de barreiras ao fluxo de genes e
pressões selectivas sobre características fenotípicas. Neste projecto utilizamos a zona de hibridização entre duas
espécies de Anacyclus (A. clavatus e A. valentinus, Asteraceae) na qual foram detectados fenótipos intermédios
entre os dois taxa. O objectivo do projecto é avaliar o papel das características florais no isolamento reprodutivo
entre as duas espécies e os respectivos híbridos, i.e., características que poderão estar envolvidas e constituir
uma barreira à troca de genes restringindo a formação e manutenção de híbridos.

Escape evolutivo às alterações climáticas: efeito da duplicação do genoma na variação de
características funcionais

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: Lucía DeSoto, João Loureiro & Rubén Torices
Breve Descrição: Actualmente, a biodiversidade encontra-se seriamente ameaçada pelas alterações climáticas.
Assim, revela-se fundamental avaliar a capacidade que os organismos possuem para se adaptar aos câmbios
climáticos e evolutivamente escaparem à extinção. A poliploidização (duplicação do genoma) pode originar
alterações imediatas no êxito do indivíduo e poderá permitir a ocorrência de um estado evolutivo transitório
anteriormente inexistente. Neste projecto propomos estudar as comunidades entomófilas de plantas de alta
montanha, fortemente ameaçadas pelas alterações climáticas que se têm registado, com o objectivo principal de
avaliar características funcionais ao nível vegetativo e reprodutor e testar se grupos poliploides apresentam uma
variabilidade fenotípica superior que permita gerir melhor com as alterações devidas ao aquecimento global.

Evolução e variação do tamanho do genoma das macroalgas portuguesas

Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução
Orientadores: João Loureiro & Leonel Pereira
Breve Descrição: O tamanho do genoma é uma característica intrínseca dos organismos, sendo considerada
uma ferramenta cada vez mais importante na taxonomia e ecologia. Até ao momento, existe pouca informação
acerca da variação do tamanho do genoma em algas, em particular em macroalgas. Este projecto pretende
contribuir com informação acerca do tamanho de genoma das macroalgas portuguesas e de que forma esta
característica se pode correlacionar com atributos taxonómicos e ecológicos deste conjunto de organismos.
2. ECOLOGIA DAS INVASÕES E INTERACÇÕES BIÓTICAS


Análise de Risco de Plantas Exóticas e Invasoras de Portugal




Área de investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas
Orientadores: Elizabete Marchante, Hélia Marchante, Sofia Costa & António Gouveia
Breve Descrição: Muitas das plantas que nos rodeiam não são nativas, mas sim plantas exóticas vindas de
outras floras e/ou continentes. Algumas não comportam risco ecológico, mas outras apresentam comportamento
invasor. Neste projecto pretende-se fazer uma análise de risco das espécies exóticas presentes em Portugal,
recorrendo a recolha de informação bibliográfica e recolha/medição de parâmetros funcionais e
morfológicos em exemplares de plantas vivas e eventualmente outros parâmetros ecológicos. O resultado final
será uma lista de espécies onde seja possível distinguir plantas exóticas sem risco de plantas exóticas com
comportamento invasor.
Mais informações: Elizabete Marchante (elizabete.marchante@gmail.com)


Controlo biológico de Acacia longifolia e interacções indirectas em redes ecológicas




Área de investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas
Orientadores: Elizabete Marchante & Hélia Marchante
Breve Descrição: Acacia longifolia é uma das plantas invasoras mais dispersa ao longo das dunas costeiras em
Portugal. Trichilogaster acaciaelongifoliae é uma vespa australiana formadora de galhas, usada como agente de
controlo biológico de A. longifolia na África-do-Sul, cuja introdução em Portugal está a ser considerada. Com
este projecto, pretende-se estudar as comunidades associadas a insectos formadores de galhas, nomeadamente
plantas, insectos formadores de galhas, parasitóides de galhas e inquilinos de galhas – um “mini-ecossistema” a
descobrir em cada galha! -, de forma a construir redes ecológicas que permitam avaliar potenciais efeitos
indirectos deste agente de controlo biológico nas comunidades e redes ecológicas nativas. Este projecto será um
importante contributo para a gestão dos problemas causados por A. longifolia em Portugal.
Mais informações: Elizabete Marchante (elizabete.marchante@gmail.com)
Gestão de Plantas Invasoras no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra




Área de investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas / Ecologia e Sociedade
Orientadores: Elizabete Marchante, Catarina Schreck Reis* e Paula Castro
*Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores da Universidade de Aveiro
Breve Descrição: Na Mata do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC) encontram-se algumas
plantas exóticas com comportamento invasor, causando problemas a nível da conservação do Jardim. Assim, é
importante gerir de forma sustentável as áreas invadidas por estas plantas.
Este mestrado tem como objectivo contribuir para a gestão das plantas invasoras no JBUC, passando por: 1)
inventariação e cartografia das plantas invasoras presentes; 2) avaliação de risco das plantas exóticas e 3)
elaboração de um plano de gestão das plantas invasoras do JBUC, incluindo, entre outras fases, a prevenção,
através de desenvolvimento de acções de sensibilização e divulgação desta problemática e ensaio de
metodologias de controlo para Ailanthus altissima (umas das plantas invasoras mais problemática na Mata do
JBUC).
Mais informações: pcastro@ci.uc.pt (Paula Castro)



Evolução da capacidade competitiva e barreiras reprodutivas na planta invasora Centaurea
solstitialis

Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas
Orientadores: Daniel Montesinos; Sílvia Castro e Susana Rodríguez-Echeverría
Breve Descrição: As plantas invasoras desenvolvem adaptações e evoluem nos novos ambientes que
colonizam. Este projecto tem dois objectivos principais: 1) estudar a existência de adaptações ao novo habitat
invadido através de transplantes recíprocos em Espanha e Califórnia (em colaboração com universidades
americanas); e 2) estudar barreiras reprodutivas entre plantas das áreas nativa vs. invasora realizando
cruzamentos controlados entre plantas a crescer em estufa.
Biologia reprodutiva dos cogumelos Amanita phalloides e A. muscaria

Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas
Orientadores: Susana Gonçalves e M. Teresa Gonçalves
Breve descrição: Algumas características relacionadas com o estabelecimento e a dispersão destas espécies
podem ajudar a explicar porque são agora invasoras em algumas partes do mundo. Este projecto pretende
avaliar essas características no habitat nativo destes fungos para posterior comparação com dados semelhantes
recolhidos nos habitats de introdução e realiza-se no âmbito do projecto de investigação AMANITA (IR:
Susana Gonçalves; CFE) em colaboração com Anne Pringle (Harvard University, USA).



Hospedeiros associados a Amanita phalloides em Portugal

Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas
Orientadores: Susana Gonçalves, M. Teresa Gonçalves e António Portugal
Breve descrição: Para que um fungo ectomicorrízico se torne invasor quando introduzido em novas áreas
geográficas deverá ser necessário um elevado nível de “promiscuidade” na simbiose com os hospedeiros. Com
este projecto pretende-se, através de técnicas moleculares, avaliar rigorosamente quais os hospedeiros
associados a Amanita phalloides (espécie nativa da Europa e invasora na costa oeste da América do norte) em
Portugal de modo a testar a hipótese de que este fungo tem a capacidade de se associar a um grupo alargado de
hospedeiros na sua área de distribuição nativa. Este trabalho realiza-se no âmbito do projecto de investigação
AMANITA (IR: Susana Gonçalves; CFE) em colaboração com Anne Pringle (Harvard University, USA).



Fungos ectomicorrízicos associados à invasora Acacia dealbata

Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas
Orientadores: Susana Gonçalves, António Portugal e Susana Rodríguez Echeverría
Breve descrição: Acacia dealbata estabelece simbiose com bactérias fixadoras de azoto e esta associação
mostrou exercer um papel importante no processo de invasão de novas áreas geográficas por esta leguminosa.
Este projecto pretende explorar a existência de outra simbiose: entre Acacia dealbata e fungos ectomicorrízicos.
Através da realização de bio-ensaios, análise morfológica e técnicas moleculares, pretende-se determinar a
ocorrência de ectomicorrizas e avaliar a diversidade de fungos ectomicorrízicos associada à espécie invasora
Acacia dealbata em Portugal.



Diversidade e ecologia de macrofungos na Mata Nacional do Bussaco

Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas
Orientadores: Anabela Marisa Azul (amjrazul@ci.uc.pt) e Paula Castro
Breve Descrição: Projecto com o objectivo de estudar a diversidade e ecologia dos macrofungos na Mata
Nacional do Bussaco, com vista a criar um catálogo possível de ficar disponível em plataformas digitais e uma
base de informação integrada num sistema de informação geográfica. Pretende-se, ainda, contribuir para a
elaboração de acções de sensibilização e educação ambiental com vista à gestão e conservação deste património
natural.
Mais informações: amjrazul@ci.uc.pt ; azul.anabelamarisa@gmail.com (Anabela Marisa Azul)
3. ECOFISIOLOGIA


Análise da Dendroecologia e propriedades dos vasos dos arbustos Mediterrânicos como
ferramenta em decisões de restauração de sistemas semi-áridos

Área de Investigação: Ecofisiologia
Orientadores: Cristina Nabais, Jordi Cortina (Departamento de Ecología, Universidad de Alicante. Spain) e
Lucía DeSoto.
Breve Descrição: Núcleos de Quercus coccifera, Pistacia lentiscus ou Rhamnus lycioides são componentes
chave dos ecossistemas semi-áridos Mediterrânicos afectando a composição das comunidades e aos processos
ecológicos, sendo assim estas espécies frequentemente usadas na restauração de estepes degradadas. Não
obstante, a dinâmica destas espécies a longo prazo assim como a capacidade para superar condiciones
climáticas futuras são ainda pouco conhecidas. Os objectivos deste projecto são (i) estudar os padrões de
crescimento individual e a estrutura e dinâmica das populações, e (ii) determinar de que forma as condições
climáticas afectam as características dos vasos do xilema das diferentes espécies chave.

Os jovens reproduzem-se melhor em condições extremas? Influência da idade na alocação de
recursos à reprodução e no êxito reprodutivo de arbustos em solos de gessos

Área de Investigação: Ecofisiologia
Orientadores: Lucía DeSoto, Cristina F. Aragón (Dep. Ecology & Evolutionary Biology. University of
California Santa. USA), Marcos Méndez (Área de Biodiversidad y Conservación. Universidad Rey Juan Carlos.
Spain) e Susana Rodríguez-Echeverría.
Breve Descrição: Dado que a reprodução implica um custo de recursos, a maioria das prantas necessita de
alcançar um tamanho mínimo para ser capaz de se reproduzir eficientemente; assim, a alocação de recursos para
a reprodução dependeria da relação entre ganho e competição por recursos, assim como do tamanho e da idade
do indivíduo. O objectivo principal deste projecto é determinar o efeito da idade e do crescimento dos anéis
sobre a reprodução em arbustos perenes (Heliantemun spp.) em ambientes extremos (solos de gesso); para isso
será analisado (i) se existe um tamanho/idade de maturação sexual, (ii) a influença do tamanho/idade na
alocação de recurso à reprodução e êxito reprodutivo, e (iii) se o crescimento dos anéis e a reprodução
competem por recursos.
4. ECOLOGIA E SOCIEDADE




Divulgação de Ciência no Banco de Sementes do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra

Área de investigação: Ecologia e Sociedade
Orientadores: Catarina Schreck Reis* e António Xavier Pereira Coutinho
*Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores da Universidade de Aveiro
Breve Descrição: O projecto visa a investigação, promoção e desenvolvimento de actividades de educação e
divulgação científica no contexto único que é o Banco de Sementes do Jardim Botânico da Universidade de
Coimbra, existente desde 1868. Embora nem sempre reconhecido e devidamente explorado, as sementes
revestem-se de um enorme potencial no ensino de diversas áreas da ciência experimental, tanto em ambientes
formais como informais. Pretende-se com este trabalho contribuir para a divulgação da botânica e o aumento da
literacia científica junto de diferentes públicos.
Mais informações: cschreckreis@ci.uc.pt ou cafe@bot.uc.pt



Cogumelos na cidade: a biodiversidade à nossa volta e (quase sempre) escondida

Área de Investigação: Diversidade e Evolução de Plantas e Fungos/Ecologia e Sociedade
Orientadores: Susana Gonçalves e M. Teresa Gonçalves
Breve descrição: Em parceria com a plataforma Biodiversity4all (http://www.biodiversity4all.org/), este
projecto tem como objectivo criar uma base de dados geo-referenciada dos macrofungos na área urbana de
Coimbra, contribuindo para o conhecimento do número de espécies existentes, sua distribuição, abundância e
fenologia. Insere-se no âmbito de uma proposta para a criação de um "Observatório dos Cogumelos” a nível
nacional (IR: Susana Gonçalves, CFE).

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Temas de mestrado - CEF

  • 1. Temas para Mestrado - 2011/2013 1. BIODIVERSIDADE E EVOLUÇÃO Micromorfologia das Plantas Tóxicas de Portugal Continental Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho & Augusto Manuel Ferreira Dinis Breve Descrição: O objectivo deste trabalho é estudar, com recurso a microscopia óptica de campo claro e a microscopia electrónica de varrimento, bem como a tratamentos estatísticos adequados, a micromorfologia (pólen, sementes, epidermes foliares e carpológicas) de um número significativo das plantas vasculares tóxicas existentes em Portugal Continental. Palinotaxonomia do género Orobanche L. (Orobanchaceae) na Bacia do Mediterrâneo Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho & Augusto Manuel Ferreira Dinis Breve Descrição: Neste trabalho pretende-se estudar (com recurso a microscopia óptica de campo claro e a microscopia electrónica de varrimento, bem como a uma análise estatística adequada) a morfologia polínica de um número significativo de espécies de Orobanche, contribuindo, assim, para um melhor conhecimento da Taxonomia e da Filogenia deste importante género de plantas parasitas, que inclui diversas pragas de cultivos agrícolas. Estudos Florísticos e de Educação Ambiental em Parques e Jardins de Portugal Continental Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho Breve Descrição: Os objectivos deste trabalho são: 1) realizar o inventário florístico exaustivo dos Vegetais Vasculares de Parques e Jardins relevantes, do ponto de vista da biodiversidade, de Portugal Continental; 2) incrementar o seu valor natural mediante a elaboração de percursos das suas plantas notáveis. Durante este estudo serão utilizadas, entre outras, técnicas modernas de georreferenciação e de aferição de vegetais. Certificação Florestal Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: António Xavier Pereira Coutinho Breve Descrição: O comércio internacional solicita, cada vez mais, a necessidade da utilização de madeira certificada, sendo indispensável a definição de áreas de conservação e de protecção. Abrem-se, assim, novas oportunidades de emprego para biólogos com conhecimentos no campo da Biodiversidade Vegetal. Em colaboração com uma empresa nacional prestigiada da área do abastecimento de madeiras, pretende-se dotar os mestrandos de conhecimentos aprofundados sobre o tema em causa, numa especialidade de investigação em que o trabalho de campo e a educação ambiental dos produtores serão fundamentais
  • 2. Camellia japonica e C. sasanqua nos jardins históricos portugueses Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Fátima Sales & Eduarda Paz Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo a avaliação do património histórico ligado ao cultivo de camélias ornamentais em Portugal. Um dos pólos de cultivo de camélia em Portugal é Sintra; outro abrange o norte do país. Este património é geneticamente muito rico e envolve vários cultivares criados em Portugal ao longo de mais de um século. Urge fazer uma base de dados das espécies e plantas existentes, do seu estado de conservação e potencial para biotecnologia. Este projecto é um primeiro passo para outros mais vastos que envolvem a determinação do parentesco entre as árvores existentes em Portugal (DNA) e a história do cultivo da camélia no país. A segunda orientadora é especialista em conservação de jardins históricos e paisagem. Flora do Geopark Arouca (UNESCO): percurso pedestre interpretado Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Fátima Sales & Eduarda Paz Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo a avaliação da vegetação de uma área seleccionada do Geopak Arouca e o desenvolvimento de percursos pedestres focados em temas florísticos. O Geopark está integrado na rede internacional de geoparques. É uma zona muito vasta que possui 3 áreas classificadas Rede Natura 2000: parte do rio Paiva, Serra da Freita e Arade e uma parte da serra de Montemuro. Possui semelhanças florísticas com o Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) as quais serão investigadas neste projecto. A orientadora principal tem projectos no PNSE e a segunda orientadora é especialista em conservação de jardins históricos e paisagens. Atlas da flora portuguesa Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Fátima Sales & Paula Castro Breve Descrição: Projecto-piloto para o mapeamento da flora portuguesa. O primeiro passo é trabalhar a informação existente em Herbários. Foi escolhida a família Poaceae porque está totalmente informatizada no Herbário de Coimbra, cada espécie associada a uma imagem, e não está ainda tratada na Flora iberica (uma mais valia científica para este projecto). Será necessária a familiarização com software SPECIFY e SIG. Pretende-se (i) o estabelecimento de metodologia para o desenvolvimento de um projecto à escala nacional; (ii)o desenvolvimento de mapas para as espécies de Poaceae do Herbário COI; e (iii) disponibilizar a informação em (ii) no site de COI. A segunda orientadora é especialista em SIG aplicado à ecologia.
  • 3. Flora de altitude do Parque Natural da Serra da Estrela: o complexo Aira/Corynephorus Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Fátima Sales & João Loureiro Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo estudar as relações evolutivas dentro dos 5 géneros de gramíneas que constituem o complexo Aira/Corynephorus que existe nos prados húmidos, lagoachos (reserva biogenética) e zonas áridas de altitude do PNSE. Implicações do ponto de vista de conservação. Colecções biológicas: o desenvolvimento de uma base de dados internacional histórica online Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Fátima Sales Breve Descrição: Projecto que tem como objectivo desenvolver uma base de dados em SPECIFY dos colectores do Herbário Histórico de Moritz Willkomm, bem como da sua escrita e tipo de etiquetas e disponibilizar a informação de uma forma visual no site do Herbário COI. O Herbário de Willkomm é de importância fundamental para a investigação da flora da Península Ibérica e para a elaboração da Flora iberica, projecto que está sediado Quanto "pesa" um genoma? Exploração das relações entre o tamanho do genoma e a tolerância aos solos serpentínicos em pares co-genéricos de plantas vasculares Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: João Loureiro & Susana Gonçalves Breve Descrição: Projecto com o objectivo de, por citometria de fluxo, avaliar diferenças no tamanho do genoma entre espécies vegetais tolerantes a solos serpentínicos e pares co-genéricos não tolerantes àqueles solos e, assim, testar a teoria nucleotípica (adaptativa) da evolução do tamanho do genoma. Variação do tamanho do genoma do fungo Cenococcum geophilum Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Susana Gonçalves & João Loureiro Breve Descrição: Projecto com o objectivo de, por citometria de fluxo, estimar o tamanho do genoma e a sua variação em populações de C. geophilum. Este projecto constitui o primeiro passo no processo de sequenciação completa do genoma desta espécie no âmbito do projecto de investigação CENECOGEN (IR: Ludo Muller; Freie Universität Berlin).
  • 4. Cenococcum geophilum em ambiente extremo: tolerância nova ou inata? Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Susana Gonçalves & Helena Freitas Breve Descrição: Simulação in vitro de uma experiência de transplante recíproco com populações do fungo ectomicorrízico C. geophilum provenientes de solos serpentínicos/solos não serpentínicos de modo a testar a hipótese de evolução adaptativa desta espécie àquele ambiente extremo. Este projecto insere-se no âmbito do projecto de investigação CENECOGEN (IR: Ludo Muller; Freie Universität Berlin). Evolução do tamanho do genoma do género Alyssum na Península Ibérica Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: João Loureiro & Teresa Gonçalves Breve Descrição: Projecto com o objectivo de avaliar a contribuição do tamanho do genoma na evolução e taxonomia das várias espécies de Alyssum que ocorrem na Península Ibérica. Diferentes entre iguais: diversidade genética do cogumelo Amanita muscaria Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Susana Gonçalves & António Portugal Breve Descrição: De acordo com dados moleculares recentes, Amanita muscaria não é afinal apenas uma espécie, mas várias! Este projecto tem como objectivo detectar a presença de espécies crípticas deste cogumelo em Portugal por sequenciação da região ITS (Internal Transcribed Spacer, que fornece um “código de barras” único para cada espécie fúngica). Pretende-se também estudar a relação entre tipos ITS e hospedeiros preferenciais (e.g. Pinus vs. Quercus). Cogumelos na cidade: a biodiversidade à nossa volta e (quase sempre) escondida Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução/Ecologia e Sociedade Orientadores: Susana Gonçalves & M. Teresa Gonçalves Breve descrição: Em parceria com a plataforma Biodiversity4all (http://www.biodiversity4all.org/), este projecto tem como objectivo criar uma base de dados geo-referenciada dos macrofungos na área urbana de Coimbra, contribuindo para o conhecimento do número de espécies existentes, sua distribuição, abundância e fenologia. Insere-se no âmbito de uma proposta para a criação de um "Observatório dos Cogumelos” a nível nacional (IR: Susana Gonçalves, CFE). Estudo da flora da Reserva da Faia Brava: contributo para a sua gestão e conservação Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Paula Castro & António Xavier Pereira Coutinho Breve Descrição: Pretende-se com este trabalho: a) realizar o inventário florístico na Reserva da Faia Brava (Beira Alta); b) cartografar espécies e habitats; c) integrar a informação num Sistema de Informação Geográfica e d) contribuir para acções de gestão e conservação da biodiversidade neste espaço natural.
  • 5. Porquê escolher um sexo quando se pode ter os dois? Efeito da posição da flor na especialização sexual Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Rubén Torices, Sílvia Castro & João Loureiro Breve Descrição: Apesar da maioria das Angiospérmicas serem hermafroditas (i.e., as flores são bissexuais), algumas espécies possuem flores masculinas e femininas unissexuais, assim como flores hermafroditas no mesmo individuo. Nas Asteraceae, quando presentes, as flores unissexuais estão sempre dispostas na mesma posição: flores femininas no exterior enquanto as masculinas estão no interior do capítulo. O objectivo principal deste projecto é explorar de que forma a posição da flor influencia as características florais e do fruto e consequentemente, de que forma poderão dirigir a evolução das flores unissexuais na maior família das plantas com flor. Efeito das características florais no isolamento reprodutivo: cenário na zona de hibridização entre Anacyclus clavatus e A. valentinus Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Rubén Torices, Sílvia Castro & João Loureiro Breve Descrição: As zonas de hibridização oferecem laboratórios naturais para investigar processos evolutivos de origem e manutenção da biodiversidade, especialmente através da ocorrência de barreiras ao fluxo de genes e pressões selectivas sobre características fenotípicas. Neste projecto utilizamos a zona de hibridização entre duas espécies de Anacyclus (A. clavatus e A. valentinus, Asteraceae) na qual foram detectados fenótipos intermédios entre os dois taxa. O objectivo do projecto é avaliar o papel das características florais no isolamento reprodutivo entre as duas espécies e os respectivos híbridos, i.e., características que poderão estar envolvidas e constituir uma barreira à troca de genes restringindo a formação e manutenção de híbridos. Escape evolutivo às alterações climáticas: efeito da duplicação do genoma na variação de características funcionais Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: Lucía DeSoto, João Loureiro & Rubén Torices Breve Descrição: Actualmente, a biodiversidade encontra-se seriamente ameaçada pelas alterações climáticas. Assim, revela-se fundamental avaliar a capacidade que os organismos possuem para se adaptar aos câmbios climáticos e evolutivamente escaparem à extinção. A poliploidização (duplicação do genoma) pode originar alterações imediatas no êxito do indivíduo e poderá permitir a ocorrência de um estado evolutivo transitório anteriormente inexistente. Neste projecto propomos estudar as comunidades entomófilas de plantas de alta montanha, fortemente ameaçadas pelas alterações climáticas que se têm registado, com o objectivo principal de avaliar características funcionais ao nível vegetativo e reprodutor e testar se grupos poliploides apresentam uma variabilidade fenotípica superior que permita gerir melhor com as alterações devidas ao aquecimento global. Evolução e variação do tamanho do genoma das macroalgas portuguesas Área de Investigação: Biodiversidade e Evolução Orientadores: João Loureiro & Leonel Pereira Breve Descrição: O tamanho do genoma é uma característica intrínseca dos organismos, sendo considerada uma ferramenta cada vez mais importante na taxonomia e ecologia. Até ao momento, existe pouca informação acerca da variação do tamanho do genoma em algas, em particular em macroalgas. Este projecto pretende contribuir com informação acerca do tamanho de genoma das macroalgas portuguesas e de que forma esta característica se pode correlacionar com atributos taxonómicos e ecológicos deste conjunto de organismos.
  • 6. 2. ECOLOGIA DAS INVASÕES E INTERACÇÕES BIÓTICAS Análise de Risco de Plantas Exóticas e Invasoras de Portugal Área de investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas Orientadores: Elizabete Marchante, Hélia Marchante, Sofia Costa & António Gouveia Breve Descrição: Muitas das plantas que nos rodeiam não são nativas, mas sim plantas exóticas vindas de outras floras e/ou continentes. Algumas não comportam risco ecológico, mas outras apresentam comportamento invasor. Neste projecto pretende-se fazer uma análise de risco das espécies exóticas presentes em Portugal, recorrendo a recolha de informação bibliográfica e recolha/medição de parâmetros funcionais e morfológicos em exemplares de plantas vivas e eventualmente outros parâmetros ecológicos. O resultado final será uma lista de espécies onde seja possível distinguir plantas exóticas sem risco de plantas exóticas com comportamento invasor. Mais informações: Elizabete Marchante (elizabete.marchante@gmail.com) Controlo biológico de Acacia longifolia e interacções indirectas em redes ecológicas Área de investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas Orientadores: Elizabete Marchante & Hélia Marchante Breve Descrição: Acacia longifolia é uma das plantas invasoras mais dispersa ao longo das dunas costeiras em Portugal. Trichilogaster acaciaelongifoliae é uma vespa australiana formadora de galhas, usada como agente de controlo biológico de A. longifolia na África-do-Sul, cuja introdução em Portugal está a ser considerada. Com este projecto, pretende-se estudar as comunidades associadas a insectos formadores de galhas, nomeadamente plantas, insectos formadores de galhas, parasitóides de galhas e inquilinos de galhas – um “mini-ecossistema” a descobrir em cada galha! -, de forma a construir redes ecológicas que permitam avaliar potenciais efeitos indirectos deste agente de controlo biológico nas comunidades e redes ecológicas nativas. Este projecto será um importante contributo para a gestão dos problemas causados por A. longifolia em Portugal. Mais informações: Elizabete Marchante (elizabete.marchante@gmail.com)
  • 7. Gestão de Plantas Invasoras no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra Área de investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas / Ecologia e Sociedade Orientadores: Elizabete Marchante, Catarina Schreck Reis* e Paula Castro *Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores da Universidade de Aveiro Breve Descrição: Na Mata do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC) encontram-se algumas plantas exóticas com comportamento invasor, causando problemas a nível da conservação do Jardim. Assim, é importante gerir de forma sustentável as áreas invadidas por estas plantas. Este mestrado tem como objectivo contribuir para a gestão das plantas invasoras no JBUC, passando por: 1) inventariação e cartografia das plantas invasoras presentes; 2) avaliação de risco das plantas exóticas e 3) elaboração de um plano de gestão das plantas invasoras do JBUC, incluindo, entre outras fases, a prevenção, através de desenvolvimento de acções de sensibilização e divulgação desta problemática e ensaio de metodologias de controlo para Ailanthus altissima (umas das plantas invasoras mais problemática na Mata do JBUC). Mais informações: pcastro@ci.uc.pt (Paula Castro) Evolução da capacidade competitiva e barreiras reprodutivas na planta invasora Centaurea solstitialis Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas Orientadores: Daniel Montesinos; Sílvia Castro e Susana Rodríguez-Echeverría Breve Descrição: As plantas invasoras desenvolvem adaptações e evoluem nos novos ambientes que colonizam. Este projecto tem dois objectivos principais: 1) estudar a existência de adaptações ao novo habitat invadido através de transplantes recíprocos em Espanha e Califórnia (em colaboração com universidades americanas); e 2) estudar barreiras reprodutivas entre plantas das áreas nativa vs. invasora realizando cruzamentos controlados entre plantas a crescer em estufa.
  • 8. Biologia reprodutiva dos cogumelos Amanita phalloides e A. muscaria Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas Orientadores: Susana Gonçalves e M. Teresa Gonçalves Breve descrição: Algumas características relacionadas com o estabelecimento e a dispersão destas espécies podem ajudar a explicar porque são agora invasoras em algumas partes do mundo. Este projecto pretende avaliar essas características no habitat nativo destes fungos para posterior comparação com dados semelhantes recolhidos nos habitats de introdução e realiza-se no âmbito do projecto de investigação AMANITA (IR: Susana Gonçalves; CFE) em colaboração com Anne Pringle (Harvard University, USA). Hospedeiros associados a Amanita phalloides em Portugal Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas Orientadores: Susana Gonçalves, M. Teresa Gonçalves e António Portugal Breve descrição: Para que um fungo ectomicorrízico se torne invasor quando introduzido em novas áreas geográficas deverá ser necessário um elevado nível de “promiscuidade” na simbiose com os hospedeiros. Com este projecto pretende-se, através de técnicas moleculares, avaliar rigorosamente quais os hospedeiros associados a Amanita phalloides (espécie nativa da Europa e invasora na costa oeste da América do norte) em Portugal de modo a testar a hipótese de que este fungo tem a capacidade de se associar a um grupo alargado de hospedeiros na sua área de distribuição nativa. Este trabalho realiza-se no âmbito do projecto de investigação AMANITA (IR: Susana Gonçalves; CFE) em colaboração com Anne Pringle (Harvard University, USA). Fungos ectomicorrízicos associados à invasora Acacia dealbata Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas Orientadores: Susana Gonçalves, António Portugal e Susana Rodríguez Echeverría Breve descrição: Acacia dealbata estabelece simbiose com bactérias fixadoras de azoto e esta associação mostrou exercer um papel importante no processo de invasão de novas áreas geográficas por esta leguminosa. Este projecto pretende explorar a existência de outra simbiose: entre Acacia dealbata e fungos ectomicorrízicos. Através da realização de bio-ensaios, análise morfológica e técnicas moleculares, pretende-se determinar a ocorrência de ectomicorrizas e avaliar a diversidade de fungos ectomicorrízicos associada à espécie invasora Acacia dealbata em Portugal. Diversidade e ecologia de macrofungos na Mata Nacional do Bussaco Área de Investigação: Ecologia das Invasões e Interacções Bióticas Orientadores: Anabela Marisa Azul (amjrazul@ci.uc.pt) e Paula Castro Breve Descrição: Projecto com o objectivo de estudar a diversidade e ecologia dos macrofungos na Mata Nacional do Bussaco, com vista a criar um catálogo possível de ficar disponível em plataformas digitais e uma base de informação integrada num sistema de informação geográfica. Pretende-se, ainda, contribuir para a elaboração de acções de sensibilização e educação ambiental com vista à gestão e conservação deste património natural. Mais informações: amjrazul@ci.uc.pt ; azul.anabelamarisa@gmail.com (Anabela Marisa Azul)
  • 9. 3. ECOFISIOLOGIA Análise da Dendroecologia e propriedades dos vasos dos arbustos Mediterrânicos como ferramenta em decisões de restauração de sistemas semi-áridos Área de Investigação: Ecofisiologia Orientadores: Cristina Nabais, Jordi Cortina (Departamento de Ecología, Universidad de Alicante. Spain) e Lucía DeSoto. Breve Descrição: Núcleos de Quercus coccifera, Pistacia lentiscus ou Rhamnus lycioides são componentes chave dos ecossistemas semi-áridos Mediterrânicos afectando a composição das comunidades e aos processos ecológicos, sendo assim estas espécies frequentemente usadas na restauração de estepes degradadas. Não obstante, a dinâmica destas espécies a longo prazo assim como a capacidade para superar condiciones climáticas futuras são ainda pouco conhecidas. Os objectivos deste projecto são (i) estudar os padrões de crescimento individual e a estrutura e dinâmica das populações, e (ii) determinar de que forma as condições climáticas afectam as características dos vasos do xilema das diferentes espécies chave. Os jovens reproduzem-se melhor em condições extremas? Influência da idade na alocação de recursos à reprodução e no êxito reprodutivo de arbustos em solos de gessos Área de Investigação: Ecofisiologia Orientadores: Lucía DeSoto, Cristina F. Aragón (Dep. Ecology & Evolutionary Biology. University of California Santa. USA), Marcos Méndez (Área de Biodiversidad y Conservación. Universidad Rey Juan Carlos. Spain) e Susana Rodríguez-Echeverría. Breve Descrição: Dado que a reprodução implica um custo de recursos, a maioria das prantas necessita de alcançar um tamanho mínimo para ser capaz de se reproduzir eficientemente; assim, a alocação de recursos para a reprodução dependeria da relação entre ganho e competição por recursos, assim como do tamanho e da idade do indivíduo. O objectivo principal deste projecto é determinar o efeito da idade e do crescimento dos anéis sobre a reprodução em arbustos perenes (Heliantemun spp.) em ambientes extremos (solos de gesso); para isso será analisado (i) se existe um tamanho/idade de maturação sexual, (ii) a influença do tamanho/idade na alocação de recurso à reprodução e êxito reprodutivo, e (iii) se o crescimento dos anéis e a reprodução competem por recursos.
  • 10. 4. ECOLOGIA E SOCIEDADE Divulgação de Ciência no Banco de Sementes do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra Área de investigação: Ecologia e Sociedade Orientadores: Catarina Schreck Reis* e António Xavier Pereira Coutinho *Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores da Universidade de Aveiro Breve Descrição: O projecto visa a investigação, promoção e desenvolvimento de actividades de educação e divulgação científica no contexto único que é o Banco de Sementes do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, existente desde 1868. Embora nem sempre reconhecido e devidamente explorado, as sementes revestem-se de um enorme potencial no ensino de diversas áreas da ciência experimental, tanto em ambientes formais como informais. Pretende-se com este trabalho contribuir para a divulgação da botânica e o aumento da literacia científica junto de diferentes públicos. Mais informações: cschreckreis@ci.uc.pt ou cafe@bot.uc.pt Cogumelos na cidade: a biodiversidade à nossa volta e (quase sempre) escondida Área de Investigação: Diversidade e Evolução de Plantas e Fungos/Ecologia e Sociedade Orientadores: Susana Gonçalves e M. Teresa Gonçalves Breve descrição: Em parceria com a plataforma Biodiversity4all (http://www.biodiversity4all.org/), este projecto tem como objectivo criar uma base de dados geo-referenciada dos macrofungos na área urbana de Coimbra, contribuindo para o conhecimento do número de espécies existentes, sua distribuição, abundância e fenologia. Insere-se no âmbito de uma proposta para a criação de um "Observatório dos Cogumelos” a nível nacional (IR: Susana Gonçalves, CFE).