1) O documento discute a tecnologia de aplicação de herbicidas, destacando a importância de se aplicar corretamente os defensivos agrícolas para maximizar a eficiência e minimizar danos ambientais.
2) Fatores como características dos herbicidas, formulação, cobertura, aditivos, condições climáticas, equipamentos de aplicação e calibragem dos bicos influenciam diretamente a aplicação.
3) O texto fornece recomendações para uma aplicação otimizada dos herbicidas que reduz custos, aument
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
A apresentação abordou estudos envolvendo a aplicação de agroquímicos na agricultura. Por definição Tecnologia de Aplicação de Fitossanitários compreende todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com o mínimo de contaminação de outras áreas. Para tanto, é importante entender sobre todos os processos envolvidos a fim de que essa prática agrícola seja realizada da melhor forma possível. Na apresentação foi abordado desde a escolha dos produtos até os cuidados com a aplicação, passando pelos métodos de pulverização, maquinários utilizados, condições ambientais favoráveis à aplicação, entre outros.
1) O documento discute o comportamento e propriedades físico-químicas dos herbicidas no ambiente e como esses fatores afetam seu destino no solo.
2) Fatores como a composição do solo, umidade, matéria orgânica, pH e propriedades químicas dos herbicidas determinam se eles serão retidos, transformados ou transportados no solo.
3) A matéria orgânica e argila do solo são especialmente importantes para a retenção dos herbicidas, enquanto fatores como solubilidade, volatilidade
O documento discute os processos de colheita e armazenamento da soja, incluindo a época de colheita, umidade do grão, dessecação, sistemas de colhedoras, perdas, qualidade do grão, tipos de armazenamento, pragas e fungos na armazenagem.
O documento fornece informações sobre a classificação científica, morfologia, desenvolvimento fenológico e principais operações da soja, milho e algodão. Detalha as características dos sistemas radiculares, caules, folhas, flores, frutos e sementes de cada cultura, bem como suas etapas fenológicas e recomendações para fertilização, aplicação de defensivos e colheita.
O documento discute os fatores que compõem a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, incluindo o ambiente, produto, maquinário, regulagem, calibração e momento da aplicação. É essencial considerar esses fatores para realizar uma aplicação eficaz e evitar a perda de produtos.
O documento discute plantas de cobertura, seu histórico, usos e efeitos no solo. As plantas de cobertura mais comuns são gramíneas como milheto e braquiária, e leguminosas como crotalária, que fixam nitrogênio e melhoram a qualidade do solo. Essas plantas aumentam a matéria orgânica, controlam ervas daninhas, reduzem pragas e melhoram propriedades físicas e químicas do solo.
Sorgo - Comercialização e Logística, foi o tema apresentado pelo membro Juliana Ferrari . Alguns aspectos sobre comercialização e logística dos cinco tipos de sorgo ( granífero, forrageiro, sacarino, biomassa e vassoura), em âmbito nacional e internacional foram a base da apresentação. Confira os slides utilizados na apresentação.
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
A apresentação abordou estudos envolvendo a aplicação de agroquímicos na agricultura. Por definição Tecnologia de Aplicação de Fitossanitários compreende todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com o mínimo de contaminação de outras áreas. Para tanto, é importante entender sobre todos os processos envolvidos a fim de que essa prática agrícola seja realizada da melhor forma possível. Na apresentação foi abordado desde a escolha dos produtos até os cuidados com a aplicação, passando pelos métodos de pulverização, maquinários utilizados, condições ambientais favoráveis à aplicação, entre outros.
1) O documento discute o comportamento e propriedades físico-químicas dos herbicidas no ambiente e como esses fatores afetam seu destino no solo.
2) Fatores como a composição do solo, umidade, matéria orgânica, pH e propriedades químicas dos herbicidas determinam se eles serão retidos, transformados ou transportados no solo.
3) A matéria orgânica e argila do solo são especialmente importantes para a retenção dos herbicidas, enquanto fatores como solubilidade, volatilidade
O documento discute os processos de colheita e armazenamento da soja, incluindo a época de colheita, umidade do grão, dessecação, sistemas de colhedoras, perdas, qualidade do grão, tipos de armazenamento, pragas e fungos na armazenagem.
O documento fornece informações sobre a classificação científica, morfologia, desenvolvimento fenológico e principais operações da soja, milho e algodão. Detalha as características dos sistemas radiculares, caules, folhas, flores, frutos e sementes de cada cultura, bem como suas etapas fenológicas e recomendações para fertilização, aplicação de defensivos e colheita.
O documento discute os fatores que compõem a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, incluindo o ambiente, produto, maquinário, regulagem, calibração e momento da aplicação. É essencial considerar esses fatores para realizar uma aplicação eficaz e evitar a perda de produtos.
O documento discute plantas de cobertura, seu histórico, usos e efeitos no solo. As plantas de cobertura mais comuns são gramíneas como milheto e braquiária, e leguminosas como crotalária, que fixam nitrogênio e melhoram a qualidade do solo. Essas plantas aumentam a matéria orgânica, controlam ervas daninhas, reduzem pragas e melhoram propriedades físicas e químicas do solo.
Sorgo - Comercialização e Logística, foi o tema apresentado pelo membro Juliana Ferrari . Alguns aspectos sobre comercialização e logística dos cinco tipos de sorgo ( granífero, forrageiro, sacarino, biomassa e vassoura), em âmbito nacional e internacional foram a base da apresentação. Confira os slides utilizados na apresentação.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
O documento discute as características, fenologia e fisiologia do sorgo e milheto. Apresenta informações sobre as características, usos, ciclo de desenvolvimento e colheita das duas culturas. Fornece detalhes sobre as etapas de crescimento, morfologia, necessidades nutricionais e situações práticas de produção de sorgo e milheto.
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
- O documento discute o manejo integrado de pragas no algodoeiro, abordando os principais insetos-praga, ciclos de vida, danos causados e métodos de controle.
- São descritas as características e impactos de pragas importantes como o bicudo-do-algodoeiro, lagarta-rosada, percevejo-castanho e outros.
- Também são apresentados programas de controle do bicudo-do-algodoeiro e desafios do controle biológico.
O documento descreve a morfologia e fisiologia do algodoeiro, incluindo suas características, classificação botânica, partes morfológicas como raiz, caule, folha, flor e fruto. Também aborda a fenologia do algodoeiro, desde a semeadura até a colheita, e fatores ecofisiológicos que influenciam cada estágio de desenvolvimento.
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)Geagra UFG
Os fungicidas são importantes aliados no controle (tanto erradicante quanto preventivo) de doenças que atacam os cultivos agrícolas. Desta forma, saber suas características, classificações e seu funcionamento nos auxilia a usá-los de uma melhor forma. Nesta apresentação, os grupos químicos de fungicidas abordados com mais detalhes foram os Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas ressaltando suas características gerais, modos e mecanismos de ação, alvos na cultura da soja e alguns produtos comerciais. Além disso, a apresentação traz informações sobre mercado de fungicidas e o manejo de dois produtores de Goiás.
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
O documento discute o manejo de lagartas e percevejos na cultura do milho, descrevendo as principais pragas, seus ciclos de vida, danos causados e opções de controle.
I. O documento discute classificação, impactos e métodos de controle de plantas daninhas. II. Plantas daninhas podem prejudicar culturas competindo por recursos ou abrigando pragas. III. Fatores como espécie, densidade e período de emergência influenciam o grau de interferência das plantas daninhas.
O documento discute os processos de decomposição da matéria orgânica no solo, incluindo as fases da decomposição, graus de assimilabilidade dos substratos, fatores que influenciam a decomposição e mineralização. A decomposição da matéria orgânica é realizada por uma cadeia trófica no solo que inclui organismos trituradores, decompositores e predadores/parasitas. As fases incluem a redução do tamanho das partículas, ataque microbiano inicial e intermediário e ataque final mais gradual.
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Geagra UFG
- O documento descreve a morfologia, estádios fenológicos, exigências climáticas e fisiologia do sorgo e milheto, incluindo suas características, ciclo de crescimento e colheita.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
Definida como a commoditie mais importante do Brasil, a soja tem grande representatividade em nossa economia. Assim, sabemos a necessidade de se conhecer o estádios fenológicos para conhecer a fisiologia da planta e determinar o momento certo da entrada na lavoura.
Os subtemas abordados nessa apresentação foram: os estádios fenológicos, os ciclos C3 e C4, os principais hormônios, hábito de crescimento e a ecofisiologia.
O documento discute a cultura da cenoura, incluindo seus aspectos botânicos, anatômicos, ecofisiológicos e culturais. Aborda tópicos como solo, clima, cultivares, implantação, tratamentos, colheita, armazenamento e comercialização. A cenoura é uma importante hortaliça cultivada no Brasil, principalmente em Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
A cultura da mandioca tem origem brasileira e foi espalhada pelo mundo por Portugal e suas colônias. É cultivada há 4 mil anos na Amazônia pelos índios e é uma importante fonte de alimento e renda no Brasil hoje. As principais doenças que afetam a mandioca são a podridão radicular, bacteriose, superalongamento e vírus como o mosaico das nervuras.
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoGeagra UFG
O documento discute melhoramento genético e biotecnologias de milho, definindo termos como cultivar, variedade e linhagem. Explica como linhagens puras são obtidas através da autofecundação e como são produzidos híbridos simples, duplos e triplos. Também descreve tecnologias como BT e Roundup Ready 2 e seus usos para proteger cultivares de pragas e herbicidas.
O documento descreve diferentes aspectos relacionados a inseticidas, incluindo sua classificação, modo de ação, origem química, formulações e seletividade. Também fornece detalhes sobre o uso de inseticidas para controle da lagarta Chrysodeixis includens em soja, mencionando níveis de controle, controle biológico e o uso de soja geneticamente modificada.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
O algodão é uma planta extremamente sensível à interferência de plantas daninhas, principalmente devido ao seu metabolismo C3, de baixo teor fotossintético e por ter um desenvolvimento inicial lento, podendo acarretar percas superiores a 90% da produtividade. Dessa forma, é de grande importância que se entenda o tipo de interferência que essas plantas têm sobre a cultura, os principais métodos de controle, como evitar resistências, mecanismos de ação dos herbicidas, épocas de aplicação, custo de manejo, dentre outros, para garantir um boa produtividade.
Na apresentação, tratou-se sobre o tema: “Tecnologia de Aplicação”. Foram abordados assuntos como: deriva, bicos, pontas, condições favoráveis e pulverizadores agrícolas. Além disso, falou-se também da importância da tecnologia de aplicação para o manejo da cultura instalada na área. Acessem e se inteirem mais sobre o tema!
Conhecer os fatores que limitam a produtividade de uma cultura é de extrema importância para que se possa melhorar o manejo de modo a explorar ao máximo seu potencial produtivo.
A nutrição de plantas e a fertilidade do solo são fatores considerados primordiais para garantir uma produtividade de qualidade. É fundamental entender quais as demandas nutricionais da cultura, qual a dinâmica dos nutrientes no solo e na planta, suas funções e sintomas de deficiência. Para isso, é preciso fazer a correta amostragem e análise do solo e da planta, e sabendo como estão os nutrientes em determinado momento é possível se fazer a correta recomendação de correção e adubação do solo visando suprir as necessidades da cultura da soja, atingindo assim produções cada vez melhores.
Assuntos de Interesse é uma publicação do site da Abeaa - Associação Bandeirante de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, que reúne matérias relacionadas a essas áreas.
Vários processos, como sorção, fotólise, hidrólise, oxidação-redução, degradação biológica, deriva, volatilização, lixiviação, carreamento superficial, determinam o comportamento e destino de um agrotóxico no ambiente. Como resultado da modelagem, modelos matemáticos são representações desses processos e podem ser apresentados como ferramentas computacionais (simuladores). Modelos de simulação do comportamento e destino ambiental de agrotóxicos podem ser mais efetivos quando acompanhados da visualização e da análise espacial proporcionada pela tecnologia de um sistema de informação geográfica – SIG. As bases científicas e os avanços tecnológicos na modelagem ambiental de agrotóxicos são aqui sucintamente apresentados.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
O documento discute as características, fenologia e fisiologia do sorgo e milheto. Apresenta informações sobre as características, usos, ciclo de desenvolvimento e colheita das duas culturas. Fornece detalhes sobre as etapas de crescimento, morfologia, necessidades nutricionais e situações práticas de produção de sorgo e milheto.
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
- O documento discute o manejo integrado de pragas no algodoeiro, abordando os principais insetos-praga, ciclos de vida, danos causados e métodos de controle.
- São descritas as características e impactos de pragas importantes como o bicudo-do-algodoeiro, lagarta-rosada, percevejo-castanho e outros.
- Também são apresentados programas de controle do bicudo-do-algodoeiro e desafios do controle biológico.
O documento descreve a morfologia e fisiologia do algodoeiro, incluindo suas características, classificação botânica, partes morfológicas como raiz, caule, folha, flor e fruto. Também aborda a fenologia do algodoeiro, desde a semeadura até a colheita, e fatores ecofisiológicos que influenciam cada estágio de desenvolvimento.
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)Geagra UFG
Os fungicidas são importantes aliados no controle (tanto erradicante quanto preventivo) de doenças que atacam os cultivos agrícolas. Desta forma, saber suas características, classificações e seu funcionamento nos auxilia a usá-los de uma melhor forma. Nesta apresentação, os grupos químicos de fungicidas abordados com mais detalhes foram os Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas ressaltando suas características gerais, modos e mecanismos de ação, alvos na cultura da soja e alguns produtos comerciais. Além disso, a apresentação traz informações sobre mercado de fungicidas e o manejo de dois produtores de Goiás.
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
O documento discute o manejo de lagartas e percevejos na cultura do milho, descrevendo as principais pragas, seus ciclos de vida, danos causados e opções de controle.
I. O documento discute classificação, impactos e métodos de controle de plantas daninhas. II. Plantas daninhas podem prejudicar culturas competindo por recursos ou abrigando pragas. III. Fatores como espécie, densidade e período de emergência influenciam o grau de interferência das plantas daninhas.
O documento discute os processos de decomposição da matéria orgânica no solo, incluindo as fases da decomposição, graus de assimilabilidade dos substratos, fatores que influenciam a decomposição e mineralização. A decomposição da matéria orgânica é realizada por uma cadeia trófica no solo que inclui organismos trituradores, decompositores e predadores/parasitas. As fases incluem a redução do tamanho das partículas, ataque microbiano inicial e intermediário e ataque final mais gradual.
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Geagra UFG
- O documento descreve a morfologia, estádios fenológicos, exigências climáticas e fisiologia do sorgo e milheto, incluindo suas características, ciclo de crescimento e colheita.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
Definida como a commoditie mais importante do Brasil, a soja tem grande representatividade em nossa economia. Assim, sabemos a necessidade de se conhecer o estádios fenológicos para conhecer a fisiologia da planta e determinar o momento certo da entrada na lavoura.
Os subtemas abordados nessa apresentação foram: os estádios fenológicos, os ciclos C3 e C4, os principais hormônios, hábito de crescimento e a ecofisiologia.
O documento discute a cultura da cenoura, incluindo seus aspectos botânicos, anatômicos, ecofisiológicos e culturais. Aborda tópicos como solo, clima, cultivares, implantação, tratamentos, colheita, armazenamento e comercialização. A cenoura é uma importante hortaliça cultivada no Brasil, principalmente em Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
A cultura da mandioca tem origem brasileira e foi espalhada pelo mundo por Portugal e suas colônias. É cultivada há 4 mil anos na Amazônia pelos índios e é uma importante fonte de alimento e renda no Brasil hoje. As principais doenças que afetam a mandioca são a podridão radicular, bacteriose, superalongamento e vírus como o mosaico das nervuras.
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoGeagra UFG
O documento discute melhoramento genético e biotecnologias de milho, definindo termos como cultivar, variedade e linhagem. Explica como linhagens puras são obtidas através da autofecundação e como são produzidos híbridos simples, duplos e triplos. Também descreve tecnologias como BT e Roundup Ready 2 e seus usos para proteger cultivares de pragas e herbicidas.
O documento descreve diferentes aspectos relacionados a inseticidas, incluindo sua classificação, modo de ação, origem química, formulações e seletividade. Também fornece detalhes sobre o uso de inseticidas para controle da lagarta Chrysodeixis includens em soja, mencionando níveis de controle, controle biológico e o uso de soja geneticamente modificada.
O Manejo Integrado de Pragas é usado com medida para diminuir o uso de agrotóxicos , buscando promover melhor qualidade das plantas. Nesta apresentação é possível conhecer as principais bases e pilares do MIP, além de ter uma pequena noção das principais pragas que atingem a cultura da soja.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
O algodão é uma planta extremamente sensível à interferência de plantas daninhas, principalmente devido ao seu metabolismo C3, de baixo teor fotossintético e por ter um desenvolvimento inicial lento, podendo acarretar percas superiores a 90% da produtividade. Dessa forma, é de grande importância que se entenda o tipo de interferência que essas plantas têm sobre a cultura, os principais métodos de controle, como evitar resistências, mecanismos de ação dos herbicidas, épocas de aplicação, custo de manejo, dentre outros, para garantir um boa produtividade.
Na apresentação, tratou-se sobre o tema: “Tecnologia de Aplicação”. Foram abordados assuntos como: deriva, bicos, pontas, condições favoráveis e pulverizadores agrícolas. Além disso, falou-se também da importância da tecnologia de aplicação para o manejo da cultura instalada na área. Acessem e se inteirem mais sobre o tema!
Conhecer os fatores que limitam a produtividade de uma cultura é de extrema importância para que se possa melhorar o manejo de modo a explorar ao máximo seu potencial produtivo.
A nutrição de plantas e a fertilidade do solo são fatores considerados primordiais para garantir uma produtividade de qualidade. É fundamental entender quais as demandas nutricionais da cultura, qual a dinâmica dos nutrientes no solo e na planta, suas funções e sintomas de deficiência. Para isso, é preciso fazer a correta amostragem e análise do solo e da planta, e sabendo como estão os nutrientes em determinado momento é possível se fazer a correta recomendação de correção e adubação do solo visando suprir as necessidades da cultura da soja, atingindo assim produções cada vez melhores.
Assuntos de Interesse é uma publicação do site da Abeaa - Associação Bandeirante de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, que reúne matérias relacionadas a essas áreas.
Vários processos, como sorção, fotólise, hidrólise, oxidação-redução, degradação biológica, deriva, volatilização, lixiviação, carreamento superficial, determinam o comportamento e destino de um agrotóxico no ambiente. Como resultado da modelagem, modelos matemáticos são representações desses processos e podem ser apresentados como ferramentas computacionais (simuladores). Modelos de simulação do comportamento e destino ambiental de agrotóxicos podem ser mais efetivos quando acompanhados da visualização e da análise espacial proporcionada pela tecnologia de um sistema de informação geográfica – SIG. As bases científicas e os avanços tecnológicos na modelagem ambiental de agrotóxicos são aqui sucintamente apresentados.
1) O Brasil vem ocupando o lugar de maior consumidor de agrotóxicos do mundo nos últimos anos, com amplos impactos à saúde pública por atingir vastos territórios e grupos populacionais;
2) Eventos da ABRASCO aprovaram moções sugerindo maior envolvimento da associação com questões relacionadas aos agrotóxicos;
3)
1. O documento apresenta um trabalho sobre o manejo integrado de pragas em citros no Brasil, abordando conceitos, métodos de controle e as principais pragas e doenças que afetam os citros.
2. As seções incluem uma revisão de literatura sobre o manejo integrado e seus métodos como o controle cultural, mecânico e biológico, além de abordar as principais pragas de insetos e doenças fúngicas que afetam os citros.
3. Por fim, discute práticas de
Tecnologia consiste na aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos a um determinado
processo produtivo. Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas é um dos mais multidisciplinares campos
dentro da agricultura, havendo uma ampla diversidade de fatores que, interdependentemente,
interferem na deposição do produto no alvo de forma eficiente e econômica. O sucesso no manejo fitossanitário depende de um conjunto de conhecimentos. O objetivo
principal é permitir um bom controle, diminuindo os danos, evitando efeitos negativos ao ambiente
e garantindo a sustentabilidade do sistema.
Este manual fornece diretrizes para a aplicação segura de produtos fitossanitários de forma a proteger recursos hídricos, flora e fauna. Ele descreve a importância do Manejo Integrado de Pragas, Boas Práticas de Aplicação e cooperação entre aplicadores, produtores e outros interessados.
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...Maria Paredes
Este documento discute métodos alternativos para o controle de pragas na agricultura comparados com o uso de pesticidas. Aborda práticas culturais como rotação de culturas e policultura, além do uso de engenharia genética para aumentar a resistência de plantas. Também descreve técnicas de controle biológico como a liberação de inimigos naturais e uso de feromônios e hormônias para regular populações de pragas.
Boletim Informativo - Sociedade Brasileira de Ciência de Plantas DaninhasFonte Comunicação
O boletim informativo da SBCPD apresenta: 1) convites para congressos e eventos sobre plantas daninhas; 2) artigo sobre associação de herbicidas nos EUA e lições para o Brasil; 3) resumos de trabalhos científicos recentemente publicados e 4) anúncios de publicações, bolsas e oportunidades.
O documento discute o uso de drones para polinização de lavouras e pomares como uma alternativa à queda das abelhas polinizadoras. Ele apresenta a ideia de criar uma empresa chamada Agrotech Poliniza que alugaria drones equipados com pólen para polinizar plantações. O documento também descreve o modelo de negócio Canvas desenvolvido e as vantagens ambientais e econômicas dos drones para a polinização.
O documento discute o setor de agroquímicos no Brasil, incluindo sua definição, classificação, regulamentação e evolução. Ele destaca que os agroquímicos são essenciais para a agricultura brasileira, mas que a indústria no país é dominada por empresas multinacionais. Além disso, apresenta iniciativas para promover o desenvolvimento do setor no longo prazo.
Este documento fornece orientações sobre a tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários, abordando tópicos como: 1) a diferença entre pulverização e aplicação e entre regular e calibrar equipamentos; 2) a interação entre produtos e pulverizadores; e 3) os fatores que influenciam o tamanho das gotas e a escolha do equipamento e pontas de pulverização adequados.
O documento apresenta um manual sobre tecnologia de aplicação em citros. Ele aborda fatores importantes para o sucesso da pulverização como alvo biológico, equipamento, momento de aplicação e condições ambientais. O manual também fornece detalhes sobre regulagem do pulverizador, escolha de pontas, filtros, velocidade de trabalho e condições climáticas ideais.
Este documento discute a segurança no uso de agrotóxicos no Brasil. Ele descreve como as novas tecnologias e culturas levaram a um maior consumo destes produtos e mais intoxicações de trabalhadores rurais. Também aborda a legislação sobre agrotóxicos no Brasil, o mercado destes produtos no país, e medidas para minimizar riscos como o uso de equipamentos de proteção e aplicações mais precisas.
Pinta preta dos Citros - AGRONOMIA 2º e 3º.pdfHELENO FAVACHO
O documento apresenta uma situação-problema sobre a doença Pinta Preta dos Citros que afeta a cultura da laranja. Os estudantes devem realizar uma produção textual interdisciplinar abordando conceitos de Fitopatologia, Bioquímica e Fisiologia Vegetal relacionados à doença. Dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão, o texto deve responder a cinco tarefas com informações sobre índices de queda de frutos, fungicidas, ação das estrobilurinas, fotossíntese e características do fungo causador
Este documento fornece orientações sobre tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários. Aborda tópicos como preparo da calda, importância da agitação e dos filtros corretos, tipos de pontas de pulverização, volume de pulverização, tamanho de gotas, influência das condições climáticas, escolha do equipamento, calibração, avaliação das pulverizações e cuidados com o meio ambiente.
Fundamentais para os sistemas de produção agrícola, os produtos fitossanitários podem oferecer riscos para o ambiente. A aplicação deve ser planejada de maneira responsável e sustentável, sempre visando minimizar o potencial de danos à saúde humano, animal e recursos naturais. Com o objetivo de melhorar este desempenho, a utilização correta e segura dos produtos é essencial. O manual traz informações básicas aos profissionais que trabalham na aplicação destes agentes fitossanitários.
O documento descreve um livro sobre o fungo Trichoderma. Resume que o livro apresenta informações sobre Trichoderma como agente de controle biológico, incluindo o que é, como funciona no controle de doenças de plantas causadas por fungos do solo, e como utilizá-lo corretamente na lavoura.
O documento discute os fatores que determinam o impacto dos produtos fitofarmacêuticos no meio ambiente e na saúde humana. Estes incluem a quantidade aplicada, o método de aplicação, a época e condições climáticas da aplicação, as características do local e as propriedades físico-químicas do produto. O controle destes fatores pode ajudar a reduzir os efeitos negativos dos produtos fitofarmacêuticos.
Este documento discute a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas de forma segura e eficiente. Ele define conceitos-chave como vazão, pressão, volume de pulverização, dose e diâmetro de gota e explica porque uma aplicação correta é importante para garantir a eficácia do controle de pragas e doenças, economia e segurança ambiental e humana.
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Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
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objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
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descrições necessárias para a fabricação de um veículo
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Tecnologia de-aplicacao-de-herbicidas-
1.
2. ISSN 1517-5111
Dezembro, 2002
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Cerrados
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Documentos 78
Tecnologia de Aplicação de
Herbicidas
Luciano Shozo Shiratsuchi
José Roberto Antoniol Fontes
Planaltina, DF
2002
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Revisão gramatical: Jaime Arbués Carneiro
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Capa: Jussara Flores de Oliveira
Foto da capa: Luciano Shozo Shiratsuchi
Editoração eletrônica: Jussara Flores de Oliveira
Impressão e acabamento: Divino Batista de Souza
Jaime Arbués Carneiro
1a edição
1a impressão (2002): tiragem 100 exemplares
Todos os direitos reservados.
A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em
parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n° 9.610).
CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação.
Embrapa Cerrados.
S558t Shiratsuchi, Luciano Shozo
Tecnologia de aplicação de herbicidas / Luciano Shozo
Shiratsuchi, José Roberto Antoniol Fontes. - Planaltina-DF :
Embrapa Cerrados, 2002.
30 p. (Documentos/Embrapa Cerrados, ISSN 1517-5111; 78).
1. Controle químico. 2. Planta daninha - controle. 3. Herbicida -
aplicação. I. Fontes, José Roberto Antoniol. II. Título. III. Série.
632.954 - CDD 21
Embrapa 2002
5. Apresentação
Uma das formas mais fáceis e eficientes de controlar plantas daninhas nos
sistemas agrícolas é o controle químico, ou seja, a aplicação de herbicidas. Com
isso, grandes quantidades de produtos herbicidas vêm sendo utilizadas para que
sistemas agrícolas tenham mais produtividade no mercado globalizado.
Os herbicidas representam hoje cerca de 5% a 30% do custo total de produção
das principais culturas. Existem casos de perdas de 80% a 100% de
produtividade, oriunda da influência da competição entre plantas daninhas e
culturas, quando não é utilizada nenhuma forma de controle. Esse fato justifica
a aplicação de herbicidas nas diferentes culturas.
Porém, o que se tem observado é que esses produtos não estão sendo aplicados
corretamente. Conseqüentemente, grande parte dos ingredientes ativa não
atinge o alvo e, posteriormente, vão contaminar o ambiente, ocasionando perdas
de lucratividade e eficiência.
Inúmeras informações sobre biologia, manejo e controle de plantas daninhas já
estão disponíveis para a sociedade, porém, pouca atenção, tem sido dada na
divulgação da tecnologia de aplicação de herbicidas e no monitoramento da sua
aplicação. Segundo alguns pesquisadores, o maior erro ao se tentar controlar
plantas daninhas não está na escolha da dose ou do produto utilizado e sim na
condição de aplicação e no modo de aplicação adotado.
Esta publicação visa apresentar mais informações sobre a tecnologia de aplicação
de herbicidas, buscando com isso difundir os conhecimentos entre os usuários.
Carlos Magno Campos da Rocha
Chefe-Geral da Embrapa Cerrados
6. Sumário
Introdução ................................................................................... 9
Tecnologia de Aplicação .............................................................. 10
Definição ............................................................................... 10
Alvo ...................................................................................... 10
Eficiência versus Eficácia ......................................................... 11
Fatores que influenciam a tecnologia de aplicação de herbicidas ... 12
Herbicidas ......................................................................... 12
Características dos herbicidas .............................................. 12
Formulação ....................................................................... 13
Calda x veículo .............................................................. 13
Volume de aplicação ...................................................... 14
Cobertura .......................................................................... 15
Aditivos ............................................................................ 16
Condições edafoclimáticas .................................................. 18
Clima ................................................................................ 18
Pluviosidade ...................................................................... 18
Vento ............................................................................... 19
Solo ................................................................................. 19
Planta daninha ................................................................... 20
Perdas .............................................................................. 21
8. Tecnologia de Aplicação de
Herbicidas
Luciano Shozo Shiratsuchi
José Roberto Antoniol Fontes
Introdução
Atualmente, com maior preocupação quanto à contaminação do ambiente com
herbicidas e outros defensivos, torna-se essencial a tomada de decisão
embasada em recomendações técnicas seguidas do acompanhamento e
monitoramento das operações de pulverização.
Sabe-se que os herbicidas têm participação considerável no montante dos
defensivos agrícolas, cerca de 50,5% do valor das vendas totais e 49,6% da
quantidade de produto comercial (Tsunechiro & Ferreira, 2000), representando
cerca de 10% do custo total de produção do milho e 24,8% na soja como
mostrado na Figura 1.
Desta forma, torna-se essencial o conhecimento de como otimizar a aplicação
herbicida a fim de minimizar os prejuízos e problemas decorrentes das perdas
por deriva e evaporação, da velocidade de trabalho do pulverizador, do tamanho
das gotas e de outros fatores; conseqüentemente, diminuindo os custos de
produção e a contaminação ambiental.
Este documento tem como objetivo enfocar os principais tópicos relacionados à
tecnologia de aplicação de herbicidas, ressaltando os problemas e as técnicas
que possam minimizar os erros e as perdas aumentando a eficiência na
aplicação de herbicidas.
9. 10 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Figura 1. Proporção do custo de herbicidas em relação ao custo total de produção
das culturas de milho e soja.
Fonte: Adaptado do Agrianual (2000).
Tecnologia de Aplicação
Definição
Tecnologia consiste na aplicação dos conhecimentos científicos a um
determinado processo produtivo. Portanto, entende-se por tecnologia de
aplicação de defensivos agrícolas o emprego de todos os conhecimentos
científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente
ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com o mínimo de
contaminação de outras áreas (Matuo, 1998).
Segundo o manual da empresa Jacto sobre orientação de pulverização
(Jacto,1999), tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas é a colocação de
um produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade adequada, de forma
econômica e com riscos mínimos de contaminação ambiental.
Alvo
O alvo é aquilo que foi escolhido para ser atingido pelo processo de aplicação
(planta hospedeira ou suas partes, organismo vivo, planta daninha, solo etc.).
Em função do tipo de alvo (sua forma, tamanho, posição etc.), a pulverização a
10. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 11
ser produzida deverá ter características específicas para melhor atingi-lo (Jacto,
1999).
Segundo Matuo (1998), o alvo é um determinado organismo biológico que se
deseja controlar com um determinado produto fitossanitário, seja ele uma planta
daninha, um inseto ou uma bactéria. Qualquer quantidade de produto ou agente
biológico que não atinja o alvo não terá qualquer eficácia e estará representado
em forma de perda.
Eficiência versus Eficácia
Eficiência de aplicação refere-se à quantidade de material que foi retido pelo alvo
em relação àquela emitida pela máquina, normalmente expressa em
percentagem (Christofoletti, 1997). Segundo Matuo (1998), é a relação entre a
dose teoricamente requerida para o controle e a dose efetivamente empregada,
geralmente expressa em porcentagem. A eficiência de um herbicida aplicado ao
alvo dependerá estritamente da quantidade de produto ativo que atinge o alvo,
seja ele o solo, as partes aéreas das plantas.
Quando o alvo é de tamanho grande e a coleta do produto químico é favorável,
esta eficiência pode ser relativamente alta. Por exemplo, Graham & Bryce
(1977) citados por Matuo (1998) determinaram a eficiência de 30% no controle
de gramíneas com o herbicida Paraquat. Combellack (1979) citado por Matuo
(1998) relata a eficiência de 30% no controle de plantas daninhas de folha larga
com o herbicida 2,4 D, ao passo que com o mesmo herbicida a eficiência no
controle de plântulas caiu para 0,5 a 2%, devido à menor deposição no alvo.
Porém, o autor não citou a eficiência do controle. Segundo Zindahl (1999) e
Ross & Lembi (1985), plantas menores possuem a tendência de serem mais
suscetíveis a aplicações de herbicidas para o mesmo volume de calda, devido a
características próprias, tais como: cutícula mais fina, epiderme menos espessa
etc. Portanto, é importante a época de aplicação do herbicida tanto no espaço
quanto no tempo, pois fases fenológicas da planta influenciam na eficiência do
herbicida.
Muitas vezes, o local onde o herbicida é depositado não é onde o mesmo irá agir
e, após a deposição do produto formulado no alvo, ele deve movimentar até o
local de absorção na planta por via direta (quando herbicidas de contato atingem
diretamente as folhas) ou via indireta (quando o banco de sementes atingido por
herbicidas de solo carreados pela água) causando o efeito biológico sobre a
11. 12 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
planta daninha. A relação entre o efeito biológico do produto e a quantidade do
produto que atingiu o alvo é definida como eficácia de aplicação (Christofoletti,
1997).
Fatores que influenciam a tecnologia de aplicação de
herbicidas
Para que se tenha uma boa aplicação herbicida é necessário que se conheça os
fatores que influenciam a pulverização. Balastreire (1990) cita como sendo os
principais fatores que influenciam a utilização de defensivos: o clima, solo, o
hospedeiro, o princípio ativo, o veículo, a máquina e o operador. Porém, uma
ênfase deve ser dada aos equipamentos de aplicação e como calibrá-los. Zindahl
(1999) menciona que a calibragem dos pulverizadores é o fator mais importante
e também o mais abandonado. Em pesquisa realizada nos Estados Unidos em
1980, documentada no artigo: “Chemical Application – The billion dollar
blunder”, Larry Reichenberger citado por Ross & Lembi (1985), relataram que os
maiores erros de aplicação de defensivos eram atribuídos à erros na calibragem
do equipamento, misturas incorretas, uso de EPIs (Equipamentos de proteção
individuais), operação inadequada do equipamento e falta de leitura dos rótulos
dos produtos. Foi constatada que 46% dos aplicadores cometeram erros na
calibragem do equipamento, 5% em misturas de tanque e outros 12 % em
ambas atividades.
Ross & Lembi (1985) citam que os maiores problemas em relação aos
defensivos não são as características inerentes aos mesmos e sim as pessoas
que os utilizam.
Herbicidas
Características dos herbicidas
A maior solubilidade em água e a menor capacidade de adsorção por colóides do
solo, conferem aos herbicidas maior mobilidade
A volatilidade de um herbicida e a fotodegradação também influenciam as
perdas (Torres & Quintanilla, 1991). Foloni (2000) cita também a biodegradação
e a estabilidade química como fatores relevantes.
A formulação química do herbicida pode definir o método de aplicação e até
restringir o uso de determinado herbicida. Por exemplo: o 2,4 D em sua
formulação éster possui alta volatilidade, enquanto na formulação amina já não
12. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 13
é tão volátil, podendo ser empregado em situações onde a cultura vizinha seja
sensível ao 2,4 D. É comum a ocorrência de disputas legais, devido a prejuízos
ocorridos por deriva de herbicidas, que irão atingir culturas sensíveis muito longe
do local de aplicação (Balastreire, 1990).
O princípio ativo, definido como o produto que irá controlar a planta daninha,
pode ser um dos responsáveis também pela característica física e química do
herbicida e, portanto, é essencial que se conheçam as particularidades do
herbicida para a tomada de decisão da aplicação e da escolha de qual tecnologia
de aplicação adotar.
Formulação
Calda x veículo
O veículo é o material inerte onde foi inserido ou formulado o princípio ativo do
herbicida, já a calda consiste na mistura do herbicida (princípio ativo + veículo)
com um diluente. Normalmente, os principais diluentes líquidos de herbicidas
são a água, os óleos e alguns fertilizantes líquidos (Ross & Lembi, 1985).
Por exemplo: em quase todas situações, os herbicidas foliares usados são
dissolvidos em água para sua aplicação, devido ao baixo custo de aquisição da
água e à facilidade de obtenção na propriedade, bem como à ampla opção de
formulações compatíveis (Matuo, 1998). Porém, a água apresenta dois problemas
sérios a tensão superficial que pode ser amenizada com o uso de aditivos
(discutidos mais a frente) e a facilidade de evaporação (Figura 2). As folhas em
geral são hidrófobas (por possuírem pêlos, cerosidade, cutículas espessas).
Figura 2. Alta tensão superficial acima
e baixa tensão abaixo.
Fonte: Matthews (1992).
13. 14 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Segundo Matthews (1992), os ângulos variam dependendo da espécie vegetal e
da superfície de contato (inferior ou superior) com a folha. Por exemplo: o
ângulo de contato da espécie Plantago lanceolata é de 74º 23' na face superior
e 39º32' na inferior.
Outro problema inerente à água é a evaporação. A superfície do líquido é
aumentada quando fragmentada em pequenas gotas, perdendo a porção volátil
por essa superfície durante a trajetória. Segundo Amsden (1964) citado por
Matuo (1998), o tempo de vida da gota de água pode ser calculado pela
fórmula:
T= d2/80.∆T
Onde: T = tempo de vida da gota (segundos)
d= diâmetro da gota (mm)
∆T = diferença de temperatura (ºC) entre termômetros de bulbo seco e
bulbo úmido de psicrômetro.
Este tempo de vida útil da gota também depende da distância de queda.
Conforme a Tabela 1.
Tabela 1. Tempo de vida útil da gota em função das variáveis: temperatura,
umidade relativa do ar, diâmetro das gotas e distância de queda.
Vida útil da Condição 01 Condição 02
gota T=20 ºC, UR%=80, ∆T=2,2ºC T=30ºC, UR=50%,∆T=7,7ºC
Diâmetro Tempo até Distância de Tempo até Distância de
inicial (mm) extinção (s) queda extinção (s) queda
50 14 12,7 cm 4 3,2 cm
100 57 6,7 m 16 1,8 m
200 227 81,7 m 65 21 m
Fonte: Adaptado de Matuo, 1998.
Volume de aplicação
Volume de aplicação consiste no volume de calda pulverizada (isto é, que sai do
equipamento de aplicação), por área ou por planta, dependendo do tipo de trabalho
executado. Este volume está relacionado com o uso adequado do equipamento
para se conseguir a cobertura mínima no controle da planta (Christofoletti, 1997).
14. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 15
Na Tabela 2 estão representadas as classes de aplicação via líquida.
Tabela 2. Classes de volume de aplicação via líquida.
Designação Volume (L/ha)
do volume Culturas de campo Culturas arbóreas
Alto > 600 >1000
Médio 200-600 500-1000
Baixo 50-200 200-500
Muito baixo 5-50 50-200
Ultrabaixo <5 >50
Como a eficiência de aplicação depende da quantidade de herbicida que atinge
o alvo, quanto maior o volume de calda que tiver o herbicida, menor a chance
do princípio ativo de atingir o alvo e maior o custo de transporte do princípio
ativo. Portanto, deve-se racionalizar utilizando produtos de aplicação a baixo
volume sempre que possível. Por exemplo: herbicidas sistêmicos não
necessitam de cobertura total das folhas, devido à sua alta translocação,
podendo ter gotas maiores que evitem a deriva e outras perdas.
Não se pode esquecer da época de aplicação para se estimar o volume de
aplicação, pois as fases fenológicas diferentes da planta daninha e da cultura,
exigirão diferentes volumes de aplicação e diferentes tipos de equipamentos e
modo de aplicação.
Cobertura
Segundo Courshee (1967) citado por Matuo (1998) a cobertura é dada pela
fórmula:
C= 15.V.R.K2/A.D
Onde: C = Cobertura (%) da área
V= Volume de aplicação (L/ha)
R= taxa de recuperação (Eficiência %)
K= fator de espalhamento de gotas
A= superfície vegetal existente no hectare
D= diâmetro de gotas
15. 16 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Para herbicidas de contato, a cobertura do alvo tem de ser maior, pois possíveis
áreas não atingidas podem propiciar falhas no controle. Já os herbicidas
sistêmicos podem ser aplicados com uma cobertura menor, porém o suficiente
para propiciar a transferência do ingrediente ativo para o alvo. Assim sendo os
herbicidas de contato podem ser pulverizados com gotas mais finas,
aumentando a cobertura do alvo e sistêmicos podem ser pulverizados com gotas
maiores, apresentando menor risco de deriva (Christofoletti, 1997).
Outra forma de representar a cobertura do alvo é em gotas por unidade de área.
Boa parte das recomendações técnicas de aplicação está baseada neste critério,
informando a faixa ou o número mínimo de gotas necessárias para o bom
controle (Tabelas 3 e 4).
Tabela 3. Densidade mínima de gotas de deposição recomendada no alvo para
soluções aquosas (Christofoletti, 1997).
Tipo de herbicida Gotas / cm2
Herbicida de contato (POS) 30-40
Herbicida (PRE) 20-30
PRE = pré-emergência, POS = pós-emergência.
Tabela 4. Densidade de gotas teóricas na aplicação de um litro por hectare
(Matuo, 1998).
Diâmetro de gotas (m) Gotas/cm2
10 19.099
20 2.387
50 153
100 19
200 2,4
400 0,3
1000 0,02
Aditivos
No intuito de se minimizar as perdas ocasionadas por características intrínsecas
dos herbicidas e suas respectivas caldas, tais como: tensão superficial,
viscosidade e coesão, vários aditivos podem ser utilizados:
16. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 17
Adjuvantes: São produtos que adicionados a uma formulação de defensivo
agrícola modificam as suas características físicas facilitando a sua aplicação e
intensificando a atividade do seu ingrediente ativo.
Surfactantes: São adjuvantes ativadores de superfície que por sua ação
interfacial promovem o espalhamento da formulação pulverizada na superfície
foliar e o equilíbrio estável entre as fases físicas dos sistemas de dispersão.
Espalhantes: São substâncias que diminuem a tensão superficial dos líquidos,
aumentando a área que um dado volume de líquido cobre a superfície de um
sólido ou outro líquido.
Adesionantes: São substâncias que aumentam a retenção dos líquidos ou
sólidos sobre as plantas Ex: óleos vegetais e minerais, géis vegetais, polímeros
sintéticos hidrossolúveis.
Umectantes: São substâncias que diminuem a evaporação da água em superfí-
cies foliares em condições de alta temperatura e baixa umidade relativa do ar.
Emulsificantes: São substâncias adicionadas à formulação dos defensivos
para permitir a estabilidade das emulsões.
Dispersantes ou suspensores: São substâncias adicionadas às formulações
dos defensivos para permitir a estabilidade das suspensões.
A ação dos aditivos se resume em proporcionar uma melhor atuação dos
diversos tipos de defensivos no alvo (Figura 3).
Figura 3. Ação de aditivo em herbicidas
foliares.
17. 18 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Condições edafoclimáticas
Clima
O clima influencia e em condições específicas inviabiliza a realização de
qualquer aplicação de herbicida, tais como temperaturas maiores que 30 ºC,
ventos superiores a 10 Km/h e umidade relativa do ar inferior a 50% (Jacto,
1999). Balastreire (1990) recomenda a aplicação de defensivos nas horas de
maior calma ambiental, em que tenham temperaturas amenas e velocidades do
vento inferiores a 3 Km/h. Porém, a interação dos fatores climáticos é mais
importante do que cada fator isolado.
Pluviosidade
A pluviosidade também é um fator importante na aplicação de herbicida, pois
pode lixiviar o herbicida aplicado nas folhas ou no solo. Na Tabela 5 são citados
alguns herbicidas e o tempo requerido sem chuvas após a sua aplicação:
Tabela 5. Tempo requerido sem chuvas depois da aplicação do herbicida.
Tempo mínimo requerido Produto Comercial
15 minutos Carbyne 2 EC
Poast
1 hora Pardner
TCA
Bladex
2 horas Fusilade
2,4 D éster
4 horas 2,4 D amina
Round up
6 horas Sencor
Tordon
8 horas Garlon
Fonte: Matthews & Hislop, 1993.
Matthews (1992) também cita a importância de se levar em consideração o
estresse hídrico que também influencia o crescimento da planta, sendo a
translocação favorecida quando as plantas estão em pleno desenvolvimento.
18. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 19
Vento
Por muito tempo vem se recomendando a aplicação de produtos fitossanitários
na ausência de vento. A ausência de vento não é recomendada para
pulverização porque as gotas pequenas não têm energia suficiente para provocar
o impacto no alvo e ficam flutuantes e se movem muito lentamente,
dispersando-se no ambiente ao redor. É considerada ideal a presença de uma
brisa leve que, além de fornecer uma energia necessária para a coleta das gotas
pelo alvo, varre as pequenas gotas, eventualmente não coletadas, para longe da
área onde se processará a próxima passada adjacente da máquina aplicadora.
Atualmente a recomendação de aplicação de acordo com as condições do vento
adotada pela FAO é citada por Matuo (1998) na Tabela 6.
Tabela 6. Condições de vento e recomendações para pulverização.
Velocidade do Escala de
ar na altura Beaufort Designação Sinais visíveis Pulverização
da barra a 10 m
<2 km/h Força 0 Calmo A fumaça sobe Não recomendável
verticalmente.
2-3,2 km/h Força 1 Quase calmo A fumaça é Não recomendável
levemente inclinada.
3,2-6,5 km/h Força 2 Brisa leve As folhas oscilam. Ideal
Sente-se o vento
na face.
6,5-9,5 km/h Força 3 Vento leve Folhas e ramos Evitar pulverização
finos em agitação herbicidas
constante.
9,6-14,5 km/h Força 4 Vento Movem-se os Não recomendável
moderado galhos. Poeira e
pedaços de papel
são levantados.
Fonte: Matuo (1998).
Solo
O solo influencia a aplicação de herbicida desde a sua topografia até suas
características físicas, químicas e biológicas.
19. 20 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Quando se tem um relevo muito acidentado, certas aplicações tratorizadas
podem se tornar inviáveis, uma vez que a estabilidade e, portanto, a segurança
da aplicação, ficam comprometidas (Balastreire, 1990).
Características do solo como os teores de argila e matéria orgânica também
influenciam a aplicação, pois a adsorção dos herbicidas aos colóides do solo
impede sua ação nas plantas daninhas. Esta adsorção depende da carga dos
colóides, por exemplo: os colóides orgânicos têm capacidade de adsorção 4
vezes superior às argilas montmorilonitas que por sua vez é 7 vezes maior que
as caulinitas (Torres & Quintanilla, 1991). Segundo esses autores, esta
característica intrínseca do solo também influencia a lixiviação dos herbicidas no
solo. De maneira geral, solos argilosos lixiviam menos que solos arenosos,
devido principalmente a características edáficas e maior capacidade de retenção
de água. Essas características influenciam diretamente o volume de aplicação e
o diâmetro de gotas.
Microorganismos do solo, tais como: bactérias e actinomicetos são
responsáveis pela decomposição de quase a totalidade dos herbicidas no solo.
Esta degradação varia quanto ao tempo de degradação e a quantidade de
moléculas degradadas (Deuber, 1992).
Planta daninha
A espécie (mono ou dicotiledônea), tipo morfológico e o hábito de crescimento
da planta daninha a ser tratada também constituem fatores importantes.
Características como a altura diferencial da cultura pode determinar a
seletividade do herbicida (Ross & Lembi, 1985). Se a planta possui morfologia
favorável à deposição da calda herbicida evita perda de herbicidas foliares para o
solo. Plantas perenes normalmente são pulverizadas a baixo volume devido ao
uso de herbicidas sistêmicos para o controle de órgãos de propagação
vegetativa. Herbicidas sistêmicos não necessitam de cobertura total da planta
na pulverização, pois são altamente translocáveis via floema.
É muito importante se conhecer a variabilidade espacial das plantas daninhas e
seus respectivos graus de contagiosidade que, segundo Nordmeyer et al.
(1997), podem ser em seus extremos:
Alta contagiosidade – plantas agregadas ou em “reboleiras” (situação
comum no meio agrícola).
Baixa contagiosidade – Plantas distribuídas uniformemente na área (situação
hipotética, quase impossível).
20. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 21
Perdas
Evaporação
Como já citado anteriormente, existem grandes perdas por evaporação
dependendo da condição edafoclimática e das características extrínsecas do
herbicida (alta volatilidade, alta pressão de vapor) e sua calda, do equipamento
utilizado e do tamanho das gotas.
Deriva
A deriva segundo Christofoletti (1997) é o desvio da trajetória das partículas
liberadas pelo processo de aplicação e que não atingem o alvo, portanto,
ocasionando também perda do produto. Essa perda dentro da cultura (material
que não é coletado pelas folhas e cai no solo), pode ser considerado como
endoderiva, enquanto as perdas para fora da área tratada como exoderiva. De
qualquer maneira, a perda por deriva está relacionado com o tamanho da gota,
da distância em que foi liberada em relação ao alvo, da velocidade de
lançamento, da velocidade do vento e com a volatilidade do produto.
Uniformidade de pulverização
Ao efetuar aplicação de defensivo agrícola, a finalidade é obter uma distribuição
uniforme do produto em toda a área a ser tratada. Superfícies tratadas em níveis
abaixo dos mínimos exigidos causam controle deficiente, como também
quantidades excessivas vão causar desperdício de produto, fitotoxicidade,
encarecendo o processo de aplicação (Christofoletti, 1997).
Equipamentos de Aplicações
Pulverizadores
Robinson (1993) classifica os pulverizadores em três categorias: Montados, de
arrasto e autopropelidos. Os montados são acoplados na barra de três pontos de
um trator, possuindo capacidade de tanque máxima por volta de 1000 litros e
barra de 18 metros. Os de arrasto são acoplados na barra de tração do trator,
possuem maior capacidade de tanque, por volta de 4000 litros, e barras de
36 m, porém é típica a utilização de tanque de 2000 litros e barras de 12-24 m.
A vantagem do de arrasto sobre o montado além da maior capacidade para a
mesma potência no trator é a versatilidade no campo quanto ao acoplamento,
liberando o trator para outros trabalhos. Porém, possui desvantagens relevantes
como maior compactação da área, maior pisoteio das plantas e dificuldade de
manobras de cabeceira. Os autopropelidos são máquinas maiores e possuem
tanques de capacidades maiores que 2000 litros e barras maiores que
12 m. Como é uma máquina de maior capacidade e maior preço ele deve ser
21. 22 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
utilizado em grandes áreas, porém, apresenta inúmeras vantagens como: alta
capacidade operacional, pouca compactação do terreno, boa visibilidade, mínimo
dano à cultura e boa ergonomia, gerando conforto para o operador. Eles são
normalmente instalados em bicos de pressão hidráulica. Robinson (1993) cita
também que o melhor tipo de pulverizador para uma fazenda depende: do
tamanho da fazenda, do tamanho do talhão, topografia, mão-de-obra disponível
e da cultura. Sartori (n.d.) complementa que o tempo disponível para as
pulverizações, as condições de solo e o poder aquisitivo do agricultor são itens
indispensáveis na definição do tamanho e tipo de pulverizador a ser adotado.
Segundo estes autores um bom pulverizador também deve ter robustez,
simplicidade de funcionamento e de manutenção, precisão e boa eficiência
mesmo em condições desfavoráveis de trabalho.
Miller (1999) cita que a estrutura da barra do pulverizador é importante para o
risco de deriva, pois a aerodinâmica que a barra tem influencia a deposição das
gotas. À medida que o volume de aplicação diminui a velocidade do pulverizador
aumenta tornando importante aspectos aerodinâmicos. Como atualmente são
buscadas aplicações a baixo volume, é importante a estrutura da barra e outros
acessórios para reduzir esta deriva. Além da estrutura da barra, o autor também
cita a altura da barra em relação ao alvo.
Atualmente alguns equipamentos já podem ser encontrados no mercado
brasileiro no intuito de se minimizar os riscos existentes durante a aplicação de
defensivos. Como exemplos, são mostrados alguns equipamentos a seguir:
Foto: Luciano Shozo Shiratsuchi
Figura 4. Modelo de pulverizador autopropelido Uniport Jacto.
22. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 23
Foto: Luciano Shozo Shiratsuchi
Figura 5. Modelo pulverizador autopropelido SPX 3185 Case.
Além de toda estrutura, forma de energia, dimensões e capacidade dos
pulverizadores a parte mais importante em todo o conjunto são os bicos
aplicadores, pois deles dependem a vazão e a qualidade das gotas.
Bicos
Possuem a função de criar e dispersar gotas numa certa posição e com
determinada disposição, gerando um padrão de pulverização. Os bicos determinam
a quantidade de produto a ser aplicado e a distribuição do herbicida no alvo (Ross
& Lembi 1985; Radosevich, 1997), e apresenta as seguintes partes constituintes:
Figura 6. Partes constituintes dos
bicos.
Fonte: Catálogo Spraving Systems.
Os bicos de energia hidráulica (mais comumente usados na aplicação de
herbicidas, via pulverizador tratorizado ou autopropelido) podem ter seu uso
definido pelo tipo (Tabela 7).
23. 24 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Tabela 7. Partes constituintes dos bicos (Matthews, 1992).
Energia Tipo Uso
Impacto Bico de baixas pressões e gotas grandes, para a
aplicação de herbicidas.
Hidráulica
Leque Para a pulverização de superfícies planas com o solo e parede.
Cone Para a pulverização de folhagens.
Tipos de bicos
Quanto à forma do jato os bicos hidráulicos se dividem em cônicos e planos
(Figura 7 e 8).
Bicos cônicos
Figura 7. Tipos de bicos cônicos.
Fonte: www.spray.com
Os bicos desta categoria possuem o jato na forma de um cone, sendo que nos
bicos de cone vazio a deposição das gotas se concentra somente na periferia do
cone, ficando o centro do cone vazio, ou seja, quase não há gotas. Ele difere
dos outros por ser formado a partir de um núcleo, difusor ou espiral que
proporciona o movimento helicoidal quando o jato passa por ele. Este
movimento induz a formação de um cone. Daí a habilidade deste bico em cobrir
alvos tridimensionais, como é a folhagem, pois com esse movimento, as gotas
podem contornar obstáculos e atingir pontos situados em planos posteriores. As
gotas produzidas pelos bicos cônicos tomam várias direções, diferentes dos
bicos planos (Matthews, 1992).
24. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 25
Bicos planos
Figura 8. Tipos de bicos planos.
Fonte: www.spray.com
Os bicos planos produzem jatos em um só plano, as gotas possuem uma força
retilínea, tendendo a ter uma direção definida. Portanto, é recomendado para
pulverizações de superfícies planas. A diferença dos bicos planos de leque e de
impacto, é que o bico de impacto tem um orifício que deflete o jato que não
passa por um orifício como o leque, possuindo maior vazão também.
Estes bicos podem apresentar uma deposição contínua ou descontínua. Na
deposição contínua a distribuição do líquido na faixa de deposição é uniforme,
enquanto na descontínua, a deposição é maior no centro da faixa , decrescendo
simetricamente aos bordos (Mattews, 1992). O bico de deposição contínua,
também chamado de bico “Even”, é indicado para aplicações em faixa, sem
haver sobreposição com os vizinhos, já os de deposição descontínua são
recomendados para uso em série, montado em barra , sobrepondo-se o jato com
os bicos vizinhos.
Na Figura 10 pode se ver a distribuição de gotas dos dois tipos de deposição
dos bicos planos.
Baseado nestas características peculiares dos bicos planos descontínuos,
Balastreire (1990) propõe uma maneira de se calcular qual o espaçamento entre
bicos numa barra, a partir deste tipo de distribuição descontínua de cada bico
específico obtida em laboratório. Assumindo-se que o bico trabalhe à pressão
padrão de 2,8 Kgf/cm2, com um ângulo de 80º (Figura 11).
25. 26 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Figura 10. Distribuição do volume de aplicação em bicos contínuos
e descontínuos.
Fonte: Adaptado de Matthews, 1992.
Figura 11. Esquema teórico de cálculo geométrico para determinação do espaçamento de
bicos numa barra de pulverização.
Da figura tem-se:
L/2 = H tan 40º
onde: L= 2.H.tan 40º
Assumindo-se que a sobreposição entre faixas de bicos contíguos é 30% da
faixa de cada bico, tem-se:
26. Tecnologia de Aplicação de Herbicidas 27
S = 0,3 (2.H.tan 40º)
Como a sobreposição deve ser feita em ambas as extremidades do leque tem-se
que:
S/2= 0,3 (2.H.tan 40º)/2
A distância entre os bicos na barra D é dada por:
D= 2. (L/2-S/2).
A largura da faixa coberta em cada passada da barra será dada por:
F= n.2. (L/2-S/2)
Onde n é o número de bicos na barra.
Coeficiente de variação
O critério de uniformidade normalmente utilizado para deposição de materiais é
o coeficiente de variação das quantidades coletadas ao longo da faixa
(Balastreire, 1990).
O coeficiente de variação (CV) reúne todos os pontos de dados de um
amostrador ao longo da barra de pulverização em laboratório e resume em uma
simples porcentagem que indica o grau de variação de determinada distribuição
(Spraying Systems, 1999), como pode ser exemplificado no esquema a seguir:
Figura 12. Exemplo de distribuição da calda em bicos.
Fonte: (www.teejet.com)
27. 28 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Segundo Spraying Systems (1999) pode se ter um CV muito baixo por volta de
7%, Monteiro et al. (1964) citados por Balastreire (1990), consideram a
pulverização uniforme quando se tem um CV < 11%.
Catálogos de fabricantes de bicos fornecem o ângulo dos bicos, a pressão e
velocidade ideais de trabalho e demais parâmetros que ajudam na tomada de
decisão de qual bico usar, que faixa de trabalho será a ideal, qual a vazão do
conjunto etc.
Considerações Finais
Foi possível neste documento abordar as principais preocupações sobre a
tecnologia de aplicação de herbicidas presentes no dia a dia na propriedade
agrícola, possibilitando a reunião de vários tópicos em um único documento.
Diversos aspectos sobre a tecnologia de aplicação, tais como, pH da calda dos
defensivos, diâmetro de gotas, pulverização aérea etc. deveriam ser abordados
com um maior nível de detalhe, porém isso resultaria numa extensão demasiada
do documento que não era a intenção dos autores na concepção do
documento.
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29. 30 Tecnologia de Aplicação de Herbicidas
Herbicide Application
Technology
Abstract - Pesticide applied incorrectly may result in wasted products, poor or no
control, damage to crops or environmental contamination. The aim of this
publication was to organize in one publication several technical information
found in the scientific literature of herbicide application technology. This
approach will help farm growers, students and technicians to know how to apply
herbicides correctly and solve some practical problems related with. It was
discussed definitions and concepts about application technology, environmental
factors that influence the application quality, equipments characteristics, like
nozzles tips selection and sprayers. All the content were discussed generally
because the intention of the authors was to be brief and objective, recognizing
that several important questions and items will need to be detailed by the reader
with another bibliography.
Index terms: Application technology, weed, nozzles trips.