Informativo da secretaria de comércio e serviços 217
Gerenciamento de riscos no transporte de cargas
1. TECNO NEWS
BOLETIM INFORMATIVO
Paraná, Fevereiro de 2019 – 1ª Edição
Com mais de 20 anos de experiência e reconhecida por seus expressivos resultados, a
TECNORISK é uma empresa especializada em gerenciamento de riscos com foco na redução
de perdas no transporte de cargas.
Composta por profissionais com vasta prova no desenvolvimento e implementação de
soluções para empresas de diversos portes e nos mais variados segmentos, desenvolvemos
projetos sob medida, específicos para o perfil de negócio e expectativa de cada empresa.
Estamos orientados por processos e métodos que confirmam a nossa qualidade e
proporcionam os melhores resultados para os nossos clientes e parceiros.
Por ser uma empresa diferenciada no mercado, a TECNORISK tem como objetivo maior a
satisfação do cliente, obtida por meio de um trabalho eficiente, de alta qualidade e com
parcerias duradouras.
Deseja um controle integrado GESTÃO LOGÍSTICA + GERENCIAMENTO DE RISCOS NO
TRANSPORTE + ARMAZENAGEM?
Conte com a TECNORISK para atuar em seus projetos de forma dedicada e personalizada.
A TECNORISK E SEUS DIFERENCIAIS:
2. Buscando disseminar informações relevantes e possibilitar que os detentores
destas informações compartilhadas possam utilizá-las para a realização de ações
direcionadas, além de manter a comunicação atualizada com os nossos parceiros
e clientes, apresentamos o nosso Boletim Informativo, um canal de
comunicação diferenciado, onde divulgaremos, periodicamente e/ou sempre
que houver alguma informação relevante, as principais tendências e novidades
do setor, acompanhadas por análises, opiniões e projeções realizadas por
especialistas.
Dedicaremos sempre uma coluna à especialistas atuantes em gerenciamento de
risco e assuntos correlatos, tais como: segurança pública, estatísticas, sinistros,
inovações, estudos, entre outros.
Nesta primeira edição divulgaremos alguns dados do cenário brasileiro de roubo
de cargas, além de apresentar a opinião de um especialista sobre este tema.
Analisando os dados estatísticos divulgados pelos órgãos oficiais, verificamos seguida
elevação nos números gerais de ROUBO DE CARGA, a nível Brasil, a partir de 2015 e, apesar
da estatística de 2018 não estar disponível até o presente momento, há tendência de
manutenção ou aumento.
Entre 2007 e 2017 foram registrados 180082 eventos, sendo que aproximadamente 39%
destes casos foram registrados nos últimos três anos.
Quando comparamos isoladamente o número de roubos de cargas em 2017 é 219% maior
que o número apurado em 2007, ou seja, em pouco mais de uma década a preferência da
criminalidade por este tipo de delito tem se acentuado.
TEM NOVIDADE NA COMUNICAÇÃO!
ANÁLISE DE CENÁRIO:
3. A região Sudeste concentra cerca de 84% das ocorrências e por se tratar dos principais polos
consumidores da região, São Paulo e Rio de Janeiro dividem a liderança negativa, com cerca
de 10600 eventos cada.
Fonte: NTC, ISP, SSP
No ano de 2018, até outubro, ambos os estados apresentaram redução na sinistralidade,
comparado ao ano anterior.
Em São Paulo, a redução foi de 17,55%, já no estado do Rio de Janeiro foi de 9,88%.
Caso se confirme esta redução no fechamento da estatística anual, será a primeira queda do
índice de roubos de cargas no estado do Rio de Janeiro em cinco anos.
Fonte: NTC, ISP, SSP
4. Como escrevi num artigo recente que publiquei, o
fechamento das estatísticas oficiais de 2018 sobre os
roubos de carga ainda deve demorar um pouco, mas para
quem acompanha o dia-a-dia, é notório que pouco
evoluímos e que, assim sendo, os números de 2018 devem
ser bastante próximos dos de 2017, ou seja, elevados.
Dados do Estado do RJ, publicados recentemente,
comprovam esta tendência.
Para a área de GR o ano de 2019 começou com tudo e as
ações criminosas estão agressivas, possivelmente pela
necessidade de o crime organizado “fazer caixa” para
bancar as ações terroristas no Nordeste. Devemos manter
o foco e estar preparados, pois certamente teremos um
ano difícil pela frente, marcado pela necessária adaptação
COM A PALAVRA, O ESPECIALISTA:
Leonardo Cerqueira Souza
“ Para a área de GR o ano
de 2019 começou com tudo
e as ações criminosas estão
agressivas... ”
MBA em Riscos Corporativos
pela Fundação Getúlio Vargas e
com formação em Logística, com
experiência profissional de mais
de quinze anos na área de
Gerenciamento de Riscos
(Riscos Corporativos, Segurança
no Transporte, Segurança
Patrimonial, Segurança da
Informação e Informações
Logísticas), Souza fala sobre sua
perspectiva para cenário da
segurança no transporte para o
próximo ano.
ao novo governo, seus métodos e estratégias e que, na minha ótica, pelo menos num
primeiro momento, fará acentuar esta briga “entre o bem e o mal”, por conseguinte,
traduzindo isso para o dialeto da nossa área, significa que teremos que nos aparelhar para
muita briga contra a criminalidade, pois o roubo de carga no Brasil virou o “Plano A” de
muitas organizações criminosas, até mesmo por conta da rentabilidade, sensação de
impunidade e facilidade na receptação/recolocação dos produtos apanhados.
Existem redes de receptação distintas e específicas para cada tipo de produto e estas redes
seguem as mesmas premissas do crime organizado em geral, estando apoiadas pela mesma
5. Fale conosco:
Fone: 41 3065-1107
E-mail: tecnonews@tecnorisk.com.br
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estrutura, onde as atividades são destinadas a obter poder e lucro, transgredindo as leis da
sociedade.
Entre as principais formas de sustento do crime organizado encontram-se, principalmente,
o tráfico de drogas, tráfico de armas, roubos de cargas, jogos de azar e a corrupção pública
e privada, sendo provavelmente estas últimas, as principais fontes.
Podemos notar que existe um certo padrão comportamental nas ações, de acordo com o
tipo de produto alvo e que existe, por trás destas quadrilhas, principalmente nas mais
especializadas, toda uma infraestrutura, sendo que cada integrante tem a sua função
definida e cuidadosamente planejada e isso proporciona agilidade e assertividade no roubo
e nos processos de armazenagem e distribuição dos produtos roubados.
A fragilidade das leis e a falta de ações específicas de combate por parte do poder público
cria facilidades para as quadrilhas e faz com que os produtos roubados sejam rapidamente
inseridos e absorvidos no mercado consumidor.
Especificamente sobre os roubos de carga, entre os mais visados produtos, continuam em
destaque os PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, CIGARROS, BEBIDAS e ELETRÔNICOS, nesta ordem,
e os prejuízos diretos com o roubo de carga ultrapassam R$ 1,5 bi por ano (base 2017).
Para dar uma melhor dimensão da gravidade deste problema crônico, estima-se que o custo
indireto com uma carga roubada seja, em média, cinco vezes maior do que o valor que
consta na nota fiscal.
EM BREVE UMA NOVA EDIÇÃO!