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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
DE ELEMENTOS DE
CONCRETO ARMADO
Acadêmicos: Caio da Silva Castro, Daniel de Oliveira Mendes, Ítalo de Paula Oliveira.
Orientadora: Professora Ana Cristina Junqueira Ribeiro.
Introdução
 A área da construção civil sempre sofre alterações, ficando evidente a
intensificação da competitividade das indústrias;
 O concreto armado tornou-se o material mais utilizado na engenharia civil,
pela sua facilidade de ser moldado;
 Os engenheiros calculistas utilizam bastante o concreto armado nas
construções de superestrutura;
 Para se ter um projeto com segurança, economia e que possua alta
durabilidade, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborou
a norma NBR 6118:2014 – Projeto de Estruturas de Concreto – que abrange o
processo de elaboração de um projeto de estruturas.
FAZINGA, SAFFARO, 2012; SANTOS, 2004; MAIA, 2021.
Objetivo
 Realizar uma revisão da literatura para mostrar o passo a passo que se deve
considerar para o projeto estrutural, na sua fase de concepção estrutural.
Metodologia
 Levantamento e pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica;
 Base de artigos científicos e monografias;
 Busca on-line no Google Acadêmico e SciELO;
 A análise dos dados foi feita mediante leitura.
Referencial Teórico
 Concreto Armado
 Possui alta resistência à compressão, o que a
torna um excelente material para uso em
elementos estruturais primariamente
tensionados;
 Sua fragilidade e sua baixa resistência à
tração limitam seu uso em isolação;
 Para superar essas limitações, , como é
demonstrado na figura 1, o aço é usado em
conjunto com o concreto e está
apropriadamente posicionado na peça para
suportar cargas de tração.
Figura 1: Disposição de elemento
de concreto armado.
BASTOS, 2006; elaborado pelos autores 2022.
Referencial Teórico
 PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projetos
 O ato de projetar em termos gerais, é apresentar soluções possíveis de serem
implementadas para solução de possíveis problemas;
 A meta do projetista é avaliar as possibilidades possíveis e apontar para cada
ocasião a mais aconselhável;
 O projeto em sua maioria é antecipar detalhadamente uma solução para o
problema apresentado, e apontar sua viabilidade, a técnica a ser executada e
olhar seu lado econômico.
JÚNIOR, 2001.
Referencial Teórico
 PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Arquitetônico
 Todos os projetos complementares são pensados a partir do arquitetônico, o
que lhe dá grande importância;
 Ele serve para prever e prevenir possíveis problemas de execução do projeto,
garantido que tudo vai sair conforme planejado;
 É através dele que os profissionais desenham todo o planejamento da
execução de uma construção, também a partir dele que os engenheiros e
arquitetos podem apresentar suas propostas aos clientes.
 Todo projeto arquitetônico que você encontra pelo menos esses cinco
elementos: implantação, plantas de cobertura, planta baixa, cortes e elevações
superiores e fachadas, como podem ser observadas na figura 2.
RAUBER, 2005, SILVA, 1984.
Referencial Teórico
 PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Arquitetônico
 Figura 2: Planta arquitetônica com cortes e fachada.
Elaborado pelos autores (2022)
Referencial Teórico
 PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Executivo
 O Projeto Executivo é o documento que mais informa sobre o trabalho de
todos os projetos existentes na legislação brasileira. Os detalhes do projeto
nesta fase são mais exatos;
 A definição de projeto executivo você encontra no Manual de Obras Públicas,
que nele diz:
FERREIRA, 2013, MANUAL DE OBRAS PÚBLICAS-EDIFICAÇÕES, 2020.
Projeto executivo é o conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes
para a realização do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e
completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação,
montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato (MANUAL DE
OBRAS PÚBLICAS-EDIFICAÇÕES, 2020).
Referencial Teórico
 PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Estrutural
 A análise estrutural pode ser dividida em cinco “fases”;
 Projeto estrutural preliminar,
 Estimativa de cargas;
 Análise estrutural;
 Verificação de segurança em serviço;
 Projeto estrutural revisado;
 Após revisado é entregue ao cliente formatado, como demostrado nas figuras
4, 5, 6 e 7.
KASSIMALI, 2016.
 Figura 5: Detalhamento estrutural de pilares.
Referencial Teórico
 PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Estrutural
 Figura 4: Planta de forma de estrutura
Elaborado pelos autores (2022)
Referencial Teórico
 PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Estrutural
 Figura 6: detalhamento estrutural de vigas.
Elaborado pelos autores (2022)
 Figura 7: detalhamento estrutural de lajes.
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos
 A concepção da estrutura de edifício consiste no estabelecimento de um
arranjo adequado dos vários elementos estruturais do edifício, de modo a
assegurar que o mesmo possa atender às finalidades para as quais foi
projetado;
 A estrutura deve atender a uma série de fatores como estética, função, custo,
resistência, durabilidade, deve também garantir a segurança e estabilidade
resistindo contra os estados limites;
 A etapa da concepção definirá somente um pré-dimensionamento e a posição
ideal para os elementos estruturais.
ALVA, 2007.
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Laje
 Segundo Bastos (2015) pode-se definir lajes como elementos planos
bidimensionais que são aqueles onde duas dimensões, o comprimento e a
largura, são da mesma ordem de grandeza e muito maiores que a terceira
dimensão, a espessura;
 As lajes são usualmente dividas como lajes maciças, nervuradas e treliçadas,
no qual, podem ou não serem moldadas in loco.
BASTOS, 2015, BATLOUNI NETO,2005.
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos – Lajes
 Laje maciça:
 É essencialmente composta por concreto em
sua espessura, esta, também, contém
armaduras longitudinais e armaduras
transversais, como apresentado na figura 8.
Estas podem estar apoiadas nas vigas,
paredes, com bordas livres, em balanço, ou
em certos casos específicos diretamente em
pilares, os quais devem ser dimensionados
capiteis, parte superior de pilares
dimensionados para receber cargas
diretamente das lajes e distribuir nos pilares,
aumento a área de atuação.
Figura 8: esquema laje maciça
Adaptado Basto, 2005; Santos, 2009 e NBR 6118 (2014), Nappi,( 1993)
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos – Lajes
 Laje nervurada:
 Na NBR6118 (2014) é dito que “Lajes
nervuradas são as lajes moldadas no local ou
com nervuras pré-moldadas, cuja zona de
tração para momentos positivos esteja
localizada nas nervuras entre as quais pode ser
colocado material inerte”, estas das quais
podem ser observadas na figura 9.
Normalmente as lajes nervuradas são
escolhidas quando o vão a ser vencido é um vão
de uma extensão grande, assim diminuindo a
necessidade de alocar outros elementos
estruturais como vigas e pilares em locais não
previstos no projeto arquitetônico.
Figura 9: esquema nervurada
Adaptado Basto, 2005; Santos, 2009 e NBR 6118 (2014), Nappi,( 1993)
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos – Lajes
 Laje treliçada:
 Lajes treliçadas podem ser classificadas
como laje nervurada, porém se diferencia
da citada anteriormente pois possui a
nervura pré-moldada, mostrada na figura
10, e não moldada in loco
Figura 10: esquema treliçada
Adaptado Basto, 2005; Santos, 2009 e NBR 6118 (2014), Nappi,( 1993)
 Pré-dimensionamento dos elementos – Tipos de lajes
 Pré-dimensionamento da laje: onde é definido por
onde é o menor vão e é o maior vão;
 Vale citar as dimensões mínimas contidas na NBR 6118 (2014):
 a) 7 cm para cobertura não em balanço;
 b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
 c) 10 cm para lajes em balanço;
 d) 10 cm para lajes que suportem veículos de
peso total menor ou igual a 30 kN;
 e) 12 cm para lajes que suportem veículos de
peso total maior que 30 kN;
 f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em
vigas, com o mínimo de para lajes de piso
biapoiadas e para lajes de piso contínuas;
 g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para
lajes-cogumelo, fora do capitel.
Referencial Teórico
BATLOUNI NETO (2005) e NBR 6118 (2014)
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos – Viga
 Elementos que ficam no plano horizontal da construção, distribuem para os
pilares as cargas recebidas sobre a mesma, como demostra a figura 1.
 Elementos lineares em que a flexão é preponderante;
 Há a classificação de vigas-paredes, nomeada com chapas na norma, onde ela
a classifica como: elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a
ações contidas em seu plano.
 Para pré-dimensionamento das vigas é observado a espessura das paredes,
dadas pelo projeto arquitetônico, o qual pode ser adotado igualmente como a
largura das vigas;
NBR611, 2014.
 Pré-dimensionamento dos elementos – Viga
 Deve ser avaliado se a viga é biapoiada ou
continua;
 Biapoiadas:
 Vigas continuas:
 Dimensões mínimas por norma: 12cm para
vigas comuns e 15cm para vigas-paredes,
podendo, em casos excepcionais usar 10cm de
largura atendendo as seguintes condições:
Referencial Teórico
NBR611, 2014; NBR14931, 2004; Cimento Holcim
A. alojamento das armaduras e suas interferências
com as armaduras de outros elementos
estruturais, respeitando os espaçamentos e
cobrimentos estabelecidos nesta Norma;
B. lançamento e vibração do concreto de
acordo com a ABNT NBR 14931: Execução
de estruturas de concreto – Procedimento
2004.
Figura 11: Vigas a mostra
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares
 São elementos do plano vertical, resistem, principalmente, à flexo-
compreensão;
 São responsáveis na distribuição das cargas para as fundações;
 Há três tipos distintos de pilares: os intermediários, de extremidade e os de
canto;
NBR6122, 2019, BASTOS, 2005.
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares
 Pilar Intermediário:
 Neste modelo de pilares, pelas lajes e vigas
tem continuidade sobre os pilares,
demostrado na figura 12 como visto no
esquema, tendo como desprezíveis os
momentos fletores ou pequenos, assim
considerando somente a Compreensão
Simples.
Figura 12: Pilar Intermediário
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares
 Pilar Extremidade:
 Diferentemente dos pilas intermediários em
que existe continuidade dos elementos sobre
os pilares, neste modelo não existe esta
continuidade, assim demostrado na figura 12,
fazendo com que o pilar seja um apoio
extremo para uma viga, gerando momentos
fletores que devem ser considerados.
BASTOS (2005) enfatiza que O pilar de
extremidade não ocorre necessariamente na
borda da edificação, isto é, pode ocorrer na
zona interior da edificação, desde que uma
viga não apresente continuidade sobre ele.
Figura 13: Pilar de extremidade
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares
 Pilar de Canto:
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
 Os pilares de canto, aqui ilustrado pela figura
12, assim como o nome sugere, são
encontrados nos cantos das edificações. Por
servir de apoio para duas vigas que são
descontinuadas encima do mesmo é gerado a
Flexão composta, que deve ser considerada
para os cálculos, em suma momentos nas
duas direções.
Figura 14: pilar de canto
 Pré-dimensionamento dos elementos –
Pilares
 Posicionar nos encontros de paredes e
vigas, para a melhor distribuição das
cargas;
 dimensionamento inicial leva-se em conta,
principalmente, a espessura dada pelo
projeto arquitetônico para as paredes;
 Dimensões mínimas por norma: 19 cm,
porém, em casos especiais, pode ser
adotado dimensões entre 19 cm e 14 cm,
devendo multiplica os esforços solicitantes
pelo coeficiente adicional contida na tabela
13.1 da NBR6118 (2014), que é observada
na figura 15
Referencial Teórico
NBR 6118 (2014)
.
Figura 15: Valores do coeficiente adicional γn
para pilares e pilares-parede da NBR 6118.
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação
 Para a concepção inicial dos elementos de fundação é importante a análise da
sondagem do terreno em que será executado a estrutura, pois a qualidade do
solo definira diretamente qual o tipo de fundação a ser usado;
 As fundações são divididas em duas categorias que são as fundações
profundas e fundações superficiais;
NBR 6122, 2019.
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação
 Fundações profundas: Estacas
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
 Estacas podem ser cravadas por vibração,
prensadas, à percussão, podendo também
serem executadas de formas mistas, como
pode ser visto na figura 16, elas são
caracterizadas por serem manual ou
mecanicamente.
Figura 16: estacas
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação
 Fundações profundas: Tubulões
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
 Elemento de fundação profunda, viso na
figura 17, cilíndrico, em que, pelo menos na
sua etapa final, há descida de operário. Pode
ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido
(pneumático) e ter ou não base alargada. Pode
ser executado com ou sem revestimento,
podendo este ser de aço ou de concreto. No
caso de revestimento de aço (camisa
metálica), este poderá ser perdido ou
recuperado.
Figura 17: tubulão
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos – Fundação
 Fundações superficiais: sapatas
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
 Podem ser quadradas, como na figura 18,
retangulares e corridas, pode ainda ser isolada
ou associada a outras sapatas. Possuem
armadura, assim, as trações não são resistidas
pelo concreto e sim pelo aço de sua armadura.
Tendo por norma a dimensão mínima de 60
centímetros.
Figura 18: sapata
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação
 Fundações superficiais: blocos
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
 Diferentemente das sapatas são executadas
somente com concreto simples, fazendo com
seu dimensionamento seja elaborado para que
toda sua tensão de tração seja resistida pelo
concreto, assim tem como consequência uma
altura elevada, demostrado na figura 19.
Figura 19: Bloco
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação
 Fundações superficiais: Radier
Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
 Elemento superficial que suporta a maioria,
ou todas as cargas (pilares) de uma
edificação, visto na figura 20, distribuindo as
tensões nele aplicadas. Somente é vantajoso o
seu uso quando a área total de fundação
ocupar mais de 50% da área disponível.
Figura 20: radier
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação
 A determinação de qual tipo de fundação será usada na obra é obtida após a
análise de fatores como o solo do local, cargas da superestrutura, custo de
execução e se haverá mão de obra para sua execução;
 A análise do solo é feita a partir do ensaio SPT (standard penetration test), do
qual será feito o estudo do solo com os resultados obtidos pelo SPT, assim
sendo possível ter o valor da tensão admissível do solo a cada metro do solo.
NBR 6122, 2019.
Referencial Teórico
 Pré-dimensionamento dos elementos - Cargas
 As cargas são divididas em ações permanentes e ações acidentais;
 Deve-se considerar para o cálculo da estrutura todos os tipos de ações que
afetarão a estrutura, de forma mais especifica para que não haja
superdimensionamento da estrutura ou seu subdimensionamento.
GIONGO, 2007, NBR 6122, 2019.
 Exemplo de pré-dimensionamento de
laje: 5 metros por 4 metros, aplicando
a formula de pré-dimensionamento
tem-se:
 Porém uma laje com a altura de 8.75
centímetros não atende a todos os
mínimos da NBR 6118(2014) com isto
se esta laje for uma que tenha como
finalidade suporta um carro, mesmo
que não ultrapasse 30 KN é dito que
deve se ter no mínimo 10 centímetros,
caso ultrapasse deverá ter 12
centímetros de altura.
Análise e resultado
 O pré-dimensionamento tem como
objetivo diminuir o retrabalho na
fase do cálculo estrutural;
 Para o pré-dimensionamento das
lajes deve-se ter um mínimo do
conhecimento das cargas a serem
aplicadas sobre a laje e também o
tipo de laje;
 Ter o conhecimento das alturas
mínimas da NBR 6118(2014) é
essencial em toda a etapa já que
não existe uma norma para o pré-
dimensionamento;
NBR6118, 2014; BATLOUNI NETO, 2014.
 Caso seja apresentado um projeto
onde o arquiteto prevê uma parede
com uma largura de 12 cm e tendo o
conhecimento de que esta mesma
parede terá um acabamento de 1,5 cm
de cada lado, sendo assim usado um
bloco de 9cm de largura, porém, se
seguirmos o processo de utilizar a
dimensão da parede não será atendido
a NBR 6118 (2014) e mesmo que seja
utilizado um dimensionamento de 10
cm para a largura da viga, mínimo
permitido por norma, ainda tem que
ser atendido as condições exigidas em
normas para o uso de tal
dimensionamento.
Análise e resultado
 Como Araújo (2009) apresenta
duas formulas para o pré-
dimensionamento da altura da viga
sendo
𝑙0
10
para vigas biapoiadas e
𝑙0
12
para vigas continuas;
 Ressalta-se que a NBR 6118
(2014) define dimensões mínimas
para a largura das vigas, que
devem ser de 12 cm para vigas
comuns e 15 cm para vigas
paredes podendo ir até no mínimo
de 10 cm em caso excepcional com
ressaltas;
ARAÚJO, 2009; NBR6118, 2014.
 Seguindo o mesmo caso
empregado nas vigas, teríamos
uma dimensão mínima de 10 cm,
porém por norma não se utiliza
dimensões menores do que 14 cm,
sendo assim, neste caso, seria
necessário adequar o
dimensionamento mínimo dos
pilares para 14 cm;
Análise e resultado
 Os pilares, por norma, devem ter
dimensões mínimas transversais de
19 cm, sendo permitido dimensões
de 19 a 14 cm seguindo as
exigências da norma para o
processo de cálculo dos esforços
solicitantes dos pilares;
 É aconselhado seguir as
dimensões das paredes dadas pelo
projeto arquitetônico;
NBR6118, 2014.
 Fundações superficiais;
 Consumo de concreto menor e
dimensionamento menor;
 Dimensionamento mínimo dito por
norma e de 60 centímetros e de 1,5
metros de profundidade;
 Radier é aconselhável seu uso
somente se o dimensionamento
dos demais tipos de fundações
superficiais passar de 50% da área
disponível;
Análise e resultado
 Feito o pré-dimensionamento dos
elementos como lajes, vigas e
pilares falta o pré-dimensionamento
das fundações;
 Deve se ter um levantamento além
do projeto arquitetônico;
 Função transmitir as cargas de
fundações ao solo, é preciso ter
conhecimento da resistência do
solo;
 Determinação da carga admissível
do solo;
NBR 6122, 2019; ALONSO, 1983
Análise e resultado
 Já as fundações profundas, estas que são aconselháveis o uso caso a
tensão admissível do solo não seja adequada para fundação superficial,
tem como parâmetro de escolha, dentre seus diferentes tipos, a
facilidade de sua execução e também o custo, que pode variar de região
para região;
 É importante atentar-se para o posicionamento dos elementos
estruturais, a fim de atender não somente a arquitetura como os projetos
de instalações e tendo como objetivo o menor custo da obra.
NBR 6122, 2019; ALONSO, 1983
Considerações finais
 Não é proposto o cálculo dos elementos estruturais, nem como sua armadura
no cálculo do elemento de concreto armado;
 É possível entender que o pré-dimensionamento das estruturais é usado como
ferramenta no intuito da diminuição do retrabalho nas etapas de cálculos
estruturais;
 Se o calculista subdimensiona os elementos no inicio do calculo estrutural ele
terá que refazer todos os cálculos até que a dimensão adequada seja
encontrada;
 É de suma importância que haja um pré-dimensionamento adequado, de
forma com que não haja tanto retrabalho para o engenheiro responsável pelos
cálculos.
NBR 6118 (2014),
Referências
 ALONSO, Urbano Rodriguez. DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES
PROFUNDAS. Editora Blucher, 2012.
 ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DE
EDIFÍCIOS EM CONCRETO ARMADO. Santa Maria: Universidade Federal
de Santa Maria, 2007.
 ARAÚJO, José Milton de. MÉTODO SIMPLIFICADO PARA CÁLCULO DE
LAJES MACIÇAS APOIADAS EM VIGAS FLEXÍVEIS: VALIDAÇÃO POR
MEIO DA ANÁLISE NÃO LINEAR. 2009.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:
PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO - PROCEDIMENTO. Rio de
Janeiro, 2004.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120:
CARGAS PARA O CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES:
PROCEDIMENTO. ABNT, 1980.
Referências
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6122:
PROJETO E EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES. 2019.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14931:
EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO-PROCEDIMENTO. 2004.
 BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. FUNDAMENTOS DO CONCRETO
ARMADO. Bauru: Unesp, 2006.
 BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. LAJES DE CONCRETO. Universidade
Estadual Paulista, São Paulo, 2015.
 BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. PILARES DE CONCRETO
ARMADO. Notas de aula da disciplina de Estruturas de, 2017.
 BATLOUNI NETO, J. DIRETRIZES DO PROJETO DE ESTRUTURA PARA
GARANTIA DO DESEMPENHO E CUSTO. In: ISAIA, G. C. (Ed). Concreto:
ensino, pesquisa e realizações. São Paulo, IBRACON, 2005, p. 201-231.
Referências
 DEUS, Larissa Karina Vaz de. TIPOS DE FUNDAÇÕES. Orientador: Prof.
Sérgio Luiz Lousada. 2020. 49 f. Trabalho apresentado para obtenção do
grau de Bacharel pelo curso de Engenharia Civil, do Departamento de
Engenharia Civil da Universidade de Taubaté (Engenharia Civil) -
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ, Taubaté – SP, 2020.
 FAZINGA, Wanessa Roberta; SAFFARO, Fernanda Aranha.
IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DO TRABALHO PADRONIZADO NA
CONSTRUÇÃO CIVIL. Ambiente Construído, v. 12, p. 27-44, 2012.
 FERREIRA, Luiz Eduardo Lemes. CONSEQUÊNCIAS DAS VARIAÇÕES
DE PROJETO EXECUTIVO DE UMA OBRA PREDIAL: ESTUDO DE
CASO, 2013.
 GIONGO, José Samuel. CONCRETO ARMADO: PROJETO
ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS. DISSERTAÇÃO (MESTRADO EM
ENGENHARIA DAS ESTRUTURAS) – Escola de Engenharia de São Carlos
da Universidade de São Paulo, São Carlos-SP, fevereiro de 2007.
Referências
 JÚNIOR, Roque Rabechini. A IMPORTÂNCIA DAS HABILIDADES DO
GERENTE DE PROJETOS. Revista de Administra&ccdeil; ão da
Universidade de São Paulo, v. 36, n. 1, 2001.
 KASSIMALI, ASLAM. ANÁLISE ESTRUTURAL: Tradução da 5ª edição
norte-americana. 5ª edição. ed. [S. l.]: Cengage Learning, 2016. 65 p.
 KERZNER, Harold. PROJECT MANAGEMENT: A SYSTEM APPROACH
TO PLANNING SCHEDULING AND CONTROLLING. John Wiley & Sons,
7ª edição, 2001.
 MAIA, Cláudia Mariana Costa. DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA
COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DE CAPACIDADE ESTRUTURAL DE
VIGAS DE CONCRETO ARMADO, 2021.
 MOURA, Dácio G.; BARBOSA, Eduardo F. TRABALHANDO COM
PROJETOS: PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS
EDUCACIONAIS. Editora Vozes Limitada, 2017.
Referências
 RAUBER, Felipe Claus et al. CONTRIBUIÇÕES AO PROJETO
ARQUITETÔNICO DE EDIFÍCIOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL. 2005.
 SANTOS, D. de G. MODELO DE GESTÃO DE PROCESSOS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL PARA IDENTIFICAÇÃO DE ATIVIDADES
FACILITADORAS. Florianópolis, 2004, 219 f. Tese (Doutorado em
Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
 SILVA, Elvan. UMA INTRODUÇÃO AO PROJETO ARQUITETÔNICO. Porto
Alegre: Ed. da Universidade, UFRGS, 1984.
 VIVA DECORA. VIGAS: 12 TIPOS ESSENCIAIS QUE VOCÊ PRECISA
CONHECER. In: CRUZ, TALITA. Viga: 12 Tipos Essenciais Que Você
Precisa conhecer. [S. l.], 13 abr. 2020. Disponível em:
https://www.vivadecora.com.br/pro/vigas/. Acesso em: 4 out. 2022.
 SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (Brasil).
Secretaria de Estado Da Administração e do Patrimônio. MANUAL DE
OBRAS PÚBLICAS-EDIFICAÇÕES: PRÁTICAS DA SEAP. [S. l.: s. n.],
2020. 364 p.

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TCC CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DE ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO

  • 1. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DE ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO Acadêmicos: Caio da Silva Castro, Daniel de Oliveira Mendes, Ítalo de Paula Oliveira. Orientadora: Professora Ana Cristina Junqueira Ribeiro.
  • 2. Introdução  A área da construção civil sempre sofre alterações, ficando evidente a intensificação da competitividade das indústrias;  O concreto armado tornou-se o material mais utilizado na engenharia civil, pela sua facilidade de ser moldado;  Os engenheiros calculistas utilizam bastante o concreto armado nas construções de superestrutura;  Para se ter um projeto com segurança, economia e que possua alta durabilidade, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborou a norma NBR 6118:2014 – Projeto de Estruturas de Concreto – que abrange o processo de elaboração de um projeto de estruturas. FAZINGA, SAFFARO, 2012; SANTOS, 2004; MAIA, 2021.
  • 3. Objetivo  Realizar uma revisão da literatura para mostrar o passo a passo que se deve considerar para o projeto estrutural, na sua fase de concepção estrutural.
  • 4. Metodologia  Levantamento e pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica;  Base de artigos científicos e monografias;  Busca on-line no Google Acadêmico e SciELO;  A análise dos dados foi feita mediante leitura.
  • 5. Referencial Teórico  Concreto Armado  Possui alta resistência à compressão, o que a torna um excelente material para uso em elementos estruturais primariamente tensionados;  Sua fragilidade e sua baixa resistência à tração limitam seu uso em isolação;  Para superar essas limitações, , como é demonstrado na figura 1, o aço é usado em conjunto com o concreto e está apropriadamente posicionado na peça para suportar cargas de tração. Figura 1: Disposição de elemento de concreto armado. BASTOS, 2006; elaborado pelos autores 2022.
  • 6. Referencial Teórico  PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projetos  O ato de projetar em termos gerais, é apresentar soluções possíveis de serem implementadas para solução de possíveis problemas;  A meta do projetista é avaliar as possibilidades possíveis e apontar para cada ocasião a mais aconselhável;  O projeto em sua maioria é antecipar detalhadamente uma solução para o problema apresentado, e apontar sua viabilidade, a técnica a ser executada e olhar seu lado econômico. JÚNIOR, 2001.
  • 7. Referencial Teórico  PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Arquitetônico  Todos os projetos complementares são pensados a partir do arquitetônico, o que lhe dá grande importância;  Ele serve para prever e prevenir possíveis problemas de execução do projeto, garantido que tudo vai sair conforme planejado;  É através dele que os profissionais desenham todo o planejamento da execução de uma construção, também a partir dele que os engenheiros e arquitetos podem apresentar suas propostas aos clientes.  Todo projeto arquitetônico que você encontra pelo menos esses cinco elementos: implantação, plantas de cobertura, planta baixa, cortes e elevações superiores e fachadas, como podem ser observadas na figura 2. RAUBER, 2005, SILVA, 1984.
  • 8. Referencial Teórico  PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Arquitetônico  Figura 2: Planta arquitetônica com cortes e fachada. Elaborado pelos autores (2022)
  • 9. Referencial Teórico  PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Executivo  O Projeto Executivo é o documento que mais informa sobre o trabalho de todos os projetos existentes na legislação brasileira. Os detalhes do projeto nesta fase são mais exatos;  A definição de projeto executivo você encontra no Manual de Obras Públicas, que nele diz: FERREIRA, 2013, MANUAL DE OBRAS PÚBLICAS-EDIFICAÇÕES, 2020. Projeto executivo é o conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato (MANUAL DE OBRAS PÚBLICAS-EDIFICAÇÕES, 2020).
  • 10. Referencial Teórico  PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Estrutural  A análise estrutural pode ser dividida em cinco “fases”;  Projeto estrutural preliminar,  Estimativa de cargas;  Análise estrutural;  Verificação de segurança em serviço;  Projeto estrutural revisado;  Após revisado é entregue ao cliente formatado, como demostrado nas figuras 4, 5, 6 e 7. KASSIMALI, 2016.
  • 11.  Figura 5: Detalhamento estrutural de pilares. Referencial Teórico  PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Estrutural  Figura 4: Planta de forma de estrutura Elaborado pelos autores (2022)
  • 12. Referencial Teórico  PROCESSO DA CONCEPÇÃO DO PROJETO - Projeto Estrutural  Figura 6: detalhamento estrutural de vigas. Elaborado pelos autores (2022)  Figura 7: detalhamento estrutural de lajes.
  • 13. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos  A concepção da estrutura de edifício consiste no estabelecimento de um arranjo adequado dos vários elementos estruturais do edifício, de modo a assegurar que o mesmo possa atender às finalidades para as quais foi projetado;  A estrutura deve atender a uma série de fatores como estética, função, custo, resistência, durabilidade, deve também garantir a segurança e estabilidade resistindo contra os estados limites;  A etapa da concepção definirá somente um pré-dimensionamento e a posição ideal para os elementos estruturais. ALVA, 2007.
  • 14. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Laje  Segundo Bastos (2015) pode-se definir lajes como elementos planos bidimensionais que são aqueles onde duas dimensões, o comprimento e a largura, são da mesma ordem de grandeza e muito maiores que a terceira dimensão, a espessura;  As lajes são usualmente dividas como lajes maciças, nervuradas e treliçadas, no qual, podem ou não serem moldadas in loco. BASTOS, 2015, BATLOUNI NETO,2005.
  • 15. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos – Lajes  Laje maciça:  É essencialmente composta por concreto em sua espessura, esta, também, contém armaduras longitudinais e armaduras transversais, como apresentado na figura 8. Estas podem estar apoiadas nas vigas, paredes, com bordas livres, em balanço, ou em certos casos específicos diretamente em pilares, os quais devem ser dimensionados capiteis, parte superior de pilares dimensionados para receber cargas diretamente das lajes e distribuir nos pilares, aumento a área de atuação. Figura 8: esquema laje maciça Adaptado Basto, 2005; Santos, 2009 e NBR 6118 (2014), Nappi,( 1993)
  • 16. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos – Lajes  Laje nervurada:  Na NBR6118 (2014) é dito que “Lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos esteja localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte”, estas das quais podem ser observadas na figura 9. Normalmente as lajes nervuradas são escolhidas quando o vão a ser vencido é um vão de uma extensão grande, assim diminuindo a necessidade de alocar outros elementos estruturais como vigas e pilares em locais não previstos no projeto arquitetônico. Figura 9: esquema nervurada Adaptado Basto, 2005; Santos, 2009 e NBR 6118 (2014), Nappi,( 1993)
  • 17. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos – Lajes  Laje treliçada:  Lajes treliçadas podem ser classificadas como laje nervurada, porém se diferencia da citada anteriormente pois possui a nervura pré-moldada, mostrada na figura 10, e não moldada in loco Figura 10: esquema treliçada Adaptado Basto, 2005; Santos, 2009 e NBR 6118 (2014), Nappi,( 1993)
  • 18.  Pré-dimensionamento dos elementos – Tipos de lajes  Pré-dimensionamento da laje: onde é definido por onde é o menor vão e é o maior vão;  Vale citar as dimensões mínimas contidas na NBR 6118 (2014):  a) 7 cm para cobertura não em balanço;  b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;  c) 10 cm para lajes em balanço;  d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;  e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;  f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com o mínimo de para lajes de piso biapoiadas e para lajes de piso contínuas;  g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo, fora do capitel. Referencial Teórico BATLOUNI NETO (2005) e NBR 6118 (2014)
  • 19. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos – Viga  Elementos que ficam no plano horizontal da construção, distribuem para os pilares as cargas recebidas sobre a mesma, como demostra a figura 1.  Elementos lineares em que a flexão é preponderante;  Há a classificação de vigas-paredes, nomeada com chapas na norma, onde ela a classifica como: elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a ações contidas em seu plano.  Para pré-dimensionamento das vigas é observado a espessura das paredes, dadas pelo projeto arquitetônico, o qual pode ser adotado igualmente como a largura das vigas; NBR611, 2014.
  • 20.  Pré-dimensionamento dos elementos – Viga  Deve ser avaliado se a viga é biapoiada ou continua;  Biapoiadas:  Vigas continuas:  Dimensões mínimas por norma: 12cm para vigas comuns e 15cm para vigas-paredes, podendo, em casos excepcionais usar 10cm de largura atendendo as seguintes condições: Referencial Teórico NBR611, 2014; NBR14931, 2004; Cimento Holcim A. alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de outros elementos estruturais, respeitando os espaçamentos e cobrimentos estabelecidos nesta Norma; B. lançamento e vibração do concreto de acordo com a ABNT NBR 14931: Execução de estruturas de concreto – Procedimento 2004. Figura 11: Vigas a mostra
  • 21. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares  São elementos do plano vertical, resistem, principalmente, à flexo- compreensão;  São responsáveis na distribuição das cargas para as fundações;  Há três tipos distintos de pilares: os intermediários, de extremidade e os de canto; NBR6122, 2019, BASTOS, 2005.
  • 22. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares  Pilar Intermediário:  Neste modelo de pilares, pelas lajes e vigas tem continuidade sobre os pilares, demostrado na figura 12 como visto no esquema, tendo como desprezíveis os momentos fletores ou pequenos, assim considerando somente a Compreensão Simples. Figura 12: Pilar Intermediário Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
  • 23. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares  Pilar Extremidade:  Diferentemente dos pilas intermediários em que existe continuidade dos elementos sobre os pilares, neste modelo não existe esta continuidade, assim demostrado na figura 12, fazendo com que o pilar seja um apoio extremo para uma viga, gerando momentos fletores que devem ser considerados. BASTOS (2005) enfatiza que O pilar de extremidade não ocorre necessariamente na borda da edificação, isto é, pode ocorrer na zona interior da edificação, desde que uma viga não apresente continuidade sobre ele. Figura 13: Pilar de extremidade Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)
  • 24. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Pilares  Pilar de Canto: Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)  Os pilares de canto, aqui ilustrado pela figura 12, assim como o nome sugere, são encontrados nos cantos das edificações. Por servir de apoio para duas vigas que são descontinuadas encima do mesmo é gerado a Flexão composta, que deve ser considerada para os cálculos, em suma momentos nas duas direções. Figura 14: pilar de canto
  • 25.  Pré-dimensionamento dos elementos – Pilares  Posicionar nos encontros de paredes e vigas, para a melhor distribuição das cargas;  dimensionamento inicial leva-se em conta, principalmente, a espessura dada pelo projeto arquitetônico para as paredes;  Dimensões mínimas por norma: 19 cm, porém, em casos especiais, pode ser adotado dimensões entre 19 cm e 14 cm, devendo multiplica os esforços solicitantes pelo coeficiente adicional contida na tabela 13.1 da NBR6118 (2014), que é observada na figura 15 Referencial Teórico NBR 6118 (2014) . Figura 15: Valores do coeficiente adicional γn para pilares e pilares-parede da NBR 6118.
  • 26. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação  Para a concepção inicial dos elementos de fundação é importante a análise da sondagem do terreno em que será executado a estrutura, pois a qualidade do solo definira diretamente qual o tipo de fundação a ser usado;  As fundações são divididas em duas categorias que são as fundações profundas e fundações superficiais; NBR 6122, 2019.
  • 27. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação  Fundações profundas: Estacas Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)  Estacas podem ser cravadas por vibração, prensadas, à percussão, podendo também serem executadas de formas mistas, como pode ser visto na figura 16, elas são caracterizadas por serem manual ou mecanicamente. Figura 16: estacas
  • 28. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação  Fundações profundas: Tubulões Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)  Elemento de fundação profunda, viso na figura 17, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado. Figura 17: tubulão
  • 29. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos – Fundação  Fundações superficiais: sapatas Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)  Podem ser quadradas, como na figura 18, retangulares e corridas, pode ainda ser isolada ou associada a outras sapatas. Possuem armadura, assim, as trações não são resistidas pelo concreto e sim pelo aço de sua armadura. Tendo por norma a dimensão mínima de 60 centímetros. Figura 18: sapata
  • 30. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação  Fundações superficiais: blocos Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)  Diferentemente das sapatas são executadas somente com concreto simples, fazendo com seu dimensionamento seja elaborado para que toda sua tensão de tração seja resistida pelo concreto, assim tem como consequência uma altura elevada, demostrado na figura 19. Figura 19: Bloco
  • 31. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação  Fundações superficiais: Radier Adaptado Basto 2005; e NBR 6118 (2014)  Elemento superficial que suporta a maioria, ou todas as cargas (pilares) de uma edificação, visto na figura 20, distribuindo as tensões nele aplicadas. Somente é vantajoso o seu uso quando a área total de fundação ocupar mais de 50% da área disponível. Figura 20: radier
  • 32. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Fundação  A determinação de qual tipo de fundação será usada na obra é obtida após a análise de fatores como o solo do local, cargas da superestrutura, custo de execução e se haverá mão de obra para sua execução;  A análise do solo é feita a partir do ensaio SPT (standard penetration test), do qual será feito o estudo do solo com os resultados obtidos pelo SPT, assim sendo possível ter o valor da tensão admissível do solo a cada metro do solo. NBR 6122, 2019.
  • 33. Referencial Teórico  Pré-dimensionamento dos elementos - Cargas  As cargas são divididas em ações permanentes e ações acidentais;  Deve-se considerar para o cálculo da estrutura todos os tipos de ações que afetarão a estrutura, de forma mais especifica para que não haja superdimensionamento da estrutura ou seu subdimensionamento. GIONGO, 2007, NBR 6122, 2019.
  • 34.  Exemplo de pré-dimensionamento de laje: 5 metros por 4 metros, aplicando a formula de pré-dimensionamento tem-se:  Porém uma laje com a altura de 8.75 centímetros não atende a todos os mínimos da NBR 6118(2014) com isto se esta laje for uma que tenha como finalidade suporta um carro, mesmo que não ultrapasse 30 KN é dito que deve se ter no mínimo 10 centímetros, caso ultrapasse deverá ter 12 centímetros de altura. Análise e resultado  O pré-dimensionamento tem como objetivo diminuir o retrabalho na fase do cálculo estrutural;  Para o pré-dimensionamento das lajes deve-se ter um mínimo do conhecimento das cargas a serem aplicadas sobre a laje e também o tipo de laje;  Ter o conhecimento das alturas mínimas da NBR 6118(2014) é essencial em toda a etapa já que não existe uma norma para o pré- dimensionamento; NBR6118, 2014; BATLOUNI NETO, 2014.
  • 35.  Caso seja apresentado um projeto onde o arquiteto prevê uma parede com uma largura de 12 cm e tendo o conhecimento de que esta mesma parede terá um acabamento de 1,5 cm de cada lado, sendo assim usado um bloco de 9cm de largura, porém, se seguirmos o processo de utilizar a dimensão da parede não será atendido a NBR 6118 (2014) e mesmo que seja utilizado um dimensionamento de 10 cm para a largura da viga, mínimo permitido por norma, ainda tem que ser atendido as condições exigidas em normas para o uso de tal dimensionamento. Análise e resultado  Como Araújo (2009) apresenta duas formulas para o pré- dimensionamento da altura da viga sendo 𝑙0 10 para vigas biapoiadas e 𝑙0 12 para vigas continuas;  Ressalta-se que a NBR 6118 (2014) define dimensões mínimas para a largura das vigas, que devem ser de 12 cm para vigas comuns e 15 cm para vigas paredes podendo ir até no mínimo de 10 cm em caso excepcional com ressaltas; ARAÚJO, 2009; NBR6118, 2014.
  • 36.  Seguindo o mesmo caso empregado nas vigas, teríamos uma dimensão mínima de 10 cm, porém por norma não se utiliza dimensões menores do que 14 cm, sendo assim, neste caso, seria necessário adequar o dimensionamento mínimo dos pilares para 14 cm; Análise e resultado  Os pilares, por norma, devem ter dimensões mínimas transversais de 19 cm, sendo permitido dimensões de 19 a 14 cm seguindo as exigências da norma para o processo de cálculo dos esforços solicitantes dos pilares;  É aconselhado seguir as dimensões das paredes dadas pelo projeto arquitetônico; NBR6118, 2014.
  • 37.  Fundações superficiais;  Consumo de concreto menor e dimensionamento menor;  Dimensionamento mínimo dito por norma e de 60 centímetros e de 1,5 metros de profundidade;  Radier é aconselhável seu uso somente se o dimensionamento dos demais tipos de fundações superficiais passar de 50% da área disponível; Análise e resultado  Feito o pré-dimensionamento dos elementos como lajes, vigas e pilares falta o pré-dimensionamento das fundações;  Deve se ter um levantamento além do projeto arquitetônico;  Função transmitir as cargas de fundações ao solo, é preciso ter conhecimento da resistência do solo;  Determinação da carga admissível do solo; NBR 6122, 2019; ALONSO, 1983
  • 38. Análise e resultado  Já as fundações profundas, estas que são aconselháveis o uso caso a tensão admissível do solo não seja adequada para fundação superficial, tem como parâmetro de escolha, dentre seus diferentes tipos, a facilidade de sua execução e também o custo, que pode variar de região para região;  É importante atentar-se para o posicionamento dos elementos estruturais, a fim de atender não somente a arquitetura como os projetos de instalações e tendo como objetivo o menor custo da obra. NBR 6122, 2019; ALONSO, 1983
  • 39. Considerações finais  Não é proposto o cálculo dos elementos estruturais, nem como sua armadura no cálculo do elemento de concreto armado;  É possível entender que o pré-dimensionamento das estruturais é usado como ferramenta no intuito da diminuição do retrabalho nas etapas de cálculos estruturais;  Se o calculista subdimensiona os elementos no inicio do calculo estrutural ele terá que refazer todos os cálculos até que a dimensão adequada seja encontrada;  É de suma importância que haja um pré-dimensionamento adequado, de forma com que não haja tanto retrabalho para o engenheiro responsável pelos cálculos. NBR 6118 (2014),
  • 40. Referências  ALONSO, Urbano Rodriguez. DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS. Editora Blucher, 2012.  ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DE EDIFÍCIOS EM CONCRETO ARMADO. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007.  ARAÚJO, José Milton de. MÉTODO SIMPLIFICADO PARA CÁLCULO DE LAJES MACIÇAS APOIADAS EM VIGAS FLEXÍVEIS: VALIDAÇÃO POR MEIO DA ANÁLISE NÃO LINEAR. 2009.  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO - PROCEDIMENTO. Rio de Janeiro, 2004.  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: CARGAS PARA O CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES: PROCEDIMENTO. ABNT, 1980.
  • 41. Referências  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6122: PROJETO E EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES. 2019.  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14931: EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO-PROCEDIMENTO. 2004.  BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO. Bauru: Unesp, 2006.  BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. LAJES DE CONCRETO. Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2015.  BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. PILARES DE CONCRETO ARMADO. Notas de aula da disciplina de Estruturas de, 2017.  BATLOUNI NETO, J. DIRETRIZES DO PROJETO DE ESTRUTURA PARA GARANTIA DO DESEMPENHO E CUSTO. In: ISAIA, G. C. (Ed). Concreto: ensino, pesquisa e realizações. São Paulo, IBRACON, 2005, p. 201-231.
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