O documento descreve a técnica construtiva do superadobe, que usa areia, cimento, arame farpado e sacos plásticos preenchidos com barro para construir casas de baixo custo. A técnica foi desenvolvida pelo arquiteto Nader Khalili na década de 1980 e se tornou popular por permitir a construção de moradias seguras com materiais locais. O documento também fornece um histórico do uso da terra como material de construção ao longo da história em diversas civilizações.
1. O documento descreve várias espécies de madeira utilizadas em construção civil no Brasil, incluindo suas propriedades e usos comuns.
2. Detalha os impactos da extração ilegal de madeira na Amazônia, como a perda de biodiversidade e degradação ambiental.
3. Discutem produtos de madeira como madeira serrada e compensado, e suas aplicações em estruturas, pisos e outros componentes de construção.
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁDiane Oliveira
Este documento apresenta um estudo de caso sobre a estabilização estrutural sustentável de um casarão histórico localizado no centro de Cuiabá utilizando a técnica construtiva de adobe. O trabalho de pesquisa descreve o processo de reconstrução das paredes de adobe do casarão utilizando os próprios tijolos antigos como matéria-prima, demonstrando a viabilidade do reuso de resíduos da construção civil para restauração de patrimônios históricos de forma econômica e sustentável.
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estruturalBruno Ferreira
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a utilização de PET como material alternativo na composição de concreto. O trabalho realizou testes substituindo a brita por PET em diferentes proporções para analisar o desempenho mecânico resultante. Os resultados indicaram que o PET pode ser usado como agregado em concretos não estruturais, reduzindo a exploração de recursos naturais e permitindo o reaproveitamento do plástico.
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEOJessica Amaral
O documento descreve a evolução das habitações humanas desde o período pré-histórico até os dias atuais, começando com abrigos naturais como cavernas e evoluindo para estruturas artificiais conforme as técnicas e materiais disponíveis em cada época, como casas de madeira, barro e posteriormente com tijolos, cimento e aços até os modernos arranha-céus.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a técnica de construção com terra chamada Cob. Foi construída uma maquete de escritório usando a técnica Cob na Faculdade União das Américas para testar a viabilidade desta técnica sustentável no solo da região. A pesquisa incluiu uma revisão bibliográfica sobre construção com terra e visitas a projetos de bioconstrução para entender melhor a técnica Cob antes de construir a maquete.
O documento discute a importância da seleção sustentável de materiais e componentes para a construção habitacional. Ele apresenta recomendações para avaliar os impactos ambientais, sociais e econômicos dos materiais ao longo de seu ciclo de vida e sugere uma ferramenta para auxiliar projetistas a selecionarem opções de menor impacto.
O documento descreve a evolução das habitações humanas desde os abrigos naturais utilizados pelos primeiros hominídeos até as casas urbanas modernas. Detalha os diferentes tipos de habitações como grutas, tendas, iglus, casas de pedra, tijolo e madeira, e como estas se adaptaram aos materiais e condições climáticas locais. Também discute a influência crescente da tecnologia e da urbanização nas casas modernas.
1. O documento descreve várias espécies de madeira utilizadas em construção civil no Brasil, incluindo suas propriedades e usos comuns.
2. Detalha os impactos da extração ilegal de madeira na Amazônia, como a perda de biodiversidade e degradação ambiental.
3. Discutem produtos de madeira como madeira serrada e compensado, e suas aplicações em estruturas, pisos e outros componentes de construção.
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁDiane Oliveira
Este documento apresenta um estudo de caso sobre a estabilização estrutural sustentável de um casarão histórico localizado no centro de Cuiabá utilizando a técnica construtiva de adobe. O trabalho de pesquisa descreve o processo de reconstrução das paredes de adobe do casarão utilizando os próprios tijolos antigos como matéria-prima, demonstrando a viabilidade do reuso de resíduos da construção civil para restauração de patrimônios históricos de forma econômica e sustentável.
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estruturalBruno Ferreira
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a utilização de PET como material alternativo na composição de concreto. O trabalho realizou testes substituindo a brita por PET em diferentes proporções para analisar o desempenho mecânico resultante. Os resultados indicaram que o PET pode ser usado como agregado em concretos não estruturais, reduzindo a exploração de recursos naturais e permitindo o reaproveitamento do plástico.
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEOJessica Amaral
O documento descreve a evolução das habitações humanas desde o período pré-histórico até os dias atuais, começando com abrigos naturais como cavernas e evoluindo para estruturas artificiais conforme as técnicas e materiais disponíveis em cada época, como casas de madeira, barro e posteriormente com tijolos, cimento e aços até os modernos arranha-céus.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a técnica de construção com terra chamada Cob. Foi construída uma maquete de escritório usando a técnica Cob na Faculdade União das Américas para testar a viabilidade desta técnica sustentável no solo da região. A pesquisa incluiu uma revisão bibliográfica sobre construção com terra e visitas a projetos de bioconstrução para entender melhor a técnica Cob antes de construir a maquete.
O documento discute a importância da seleção sustentável de materiais e componentes para a construção habitacional. Ele apresenta recomendações para avaliar os impactos ambientais, sociais e econômicos dos materiais ao longo de seu ciclo de vida e sugere uma ferramenta para auxiliar projetistas a selecionarem opções de menor impacto.
O documento descreve a evolução das habitações humanas desde os abrigos naturais utilizados pelos primeiros hominídeos até as casas urbanas modernas. Detalha os diferentes tipos de habitações como grutas, tendas, iglus, casas de pedra, tijolo e madeira, e como estas se adaptaram aos materiais e condições climáticas locais. Também discute a influência crescente da tecnologia e da urbanização nas casas modernas.
O documento discute a relação entre arquitetura e sustentabilidade, apresentando exemplos de edifícios que incorporam princípios sustentáveis por meio da eficiência energética, uso de materiais ecológicos e responsabilidade com o meio ambiente e a comunidade. Richard Rogers é destacado por seus projetos flexíveis e de baixo impacto como o Centre Pompidou e o Tribunal de Bordeaux. A casa de Rick Joy no deserto e as obras de Glenn Murcutt na Austrália também ilustram a arquitetura bioclimática.
Aula Magna Arquitetura Para O Desenvolvimento SustentáVel Uni Cid Agosto ...Antonio Macêdo Filho
Aula Magna do Curso de Arquitetura da UniCid - Univ. Cidade de São Paulo - Agosto 2010
Palestra do Prof. Arq. Antonio Macêdo Filho, Diretor do Curso de Arquitetura, primeiro curso de graduação do país a abordar a sustentabilidade nas construções de maneira estrutural no curso.
No evento, também palestraram Nelson Kawakami, Diretor do Green Building Council Brasil e o Arq. Rives Taylor, professor da Univ. of Houston (Texas) e Diretor de Sustentabilidade do Gensler (EUA).
A arquitetura sustentável procura minimizar o impacto ambiental dos edifícios através da eficiência no uso de recursos naturais e energia, considerando as condições locais. Seus princípios incluem o uso de materiais de baixo impacto, fontes renováveis de energia e sistemas de captação de água da chuva. Exemplos mostram como arquitetos aplicam esses princípios em projetos que reduzem custos e aumentam a eficiência energética.
O documento resume uma palestra de Janine Benyus sobre biomimética. Ela explica como a natureza inspira inovações em áreas como materiais, energia e design através de 12 adaptações da vida, como auto-construção e resposta sensorial. A palestrante argumenta que devemos aprender com a natureza a criar tecnologias sustentáveis que não prejudiquem o meio ambiente.
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
O documento apresenta vários projetos sustentáveis, incluindo um banheiro ecológico, uso de tinta térmica para reduzir temperatura, uso de caixas de leite como forro de parede, e casas feitas de garrafas PET ou cerâmica.
El documento presenta los planos y detalles constructivos de una casa unifamiliar de tres niveles. Incluye la cimentación, planta baja y azotea. Se propone el sistema constructivo Superadobe, que consiste en sacos de rafia rellenos de adobe de 0.40x0.60m para los muros.
Este documento fornece instruções passo-a-passo para construção de uma casa usando a técnica de hiperadobe. Descreve os materiais usados, como sacos de raschel em vez de ráfia, e o processo de colocação das camadas de terra, garantindo curvatura e compactação corretas. Também mostra a importância da alvenaria e da colaboração em equipe para erguer as paredes em pouco tempo.
O documento descreve as principais etapas de um projeto de construção civil, incluindo o levantamento topográfico do terreno, o reconhecimento do subsolo e as técnicas para a realização de fundações e estruturas de concreto, como o uso de fôrmas.
Manual de construções antissísmicas em adobe do Ministério de Vivendas e Edi...Carol Daemon
El documento presenta lineamientos para la construcción segura de edificaciones de adobe en Perú, basándose en la Norma E.080 Adobe. Explica que las construcciones de adobe deben limitarse a un piso en zonas sísmicas 3 y a dos pisos máximo en zonas 1 y 2. También destaca la importancia de ubicar la edificación en un lugar seguro, dimensionarla adecuadamente y preparar el adobe siguiendo los pasos correctos para lograr una construcción resistente a sismos.
El documento describe la técnica constructiva del adobe, un material de construcción hecho de barro. Explica que el adobe se hace mezclando barro con arena y agua y secándolo al sol. Ofrece ventajas como bajo costo, aislamiento térmico y reciclabilidad. También presenta desventajas como fragilidad ante desastres. Luego, detalla mejoras como el uso de refuerzos metálicos y la técnica del superadobe desarrollada por Nader Khalili, que utiliza bolsas de polipropileno y al
Apresentação desenvolvida para a disciplina Arquitetura no Brasil.
Tema: Técnicas construtivas - Adobe
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
PUC - Campinas 2011
Arquitetura no Brasil
Docentes:
Prof. Dra. Ivone Salgado / Prof. Dra. Renata Baesso
Diego de Almeida Pereira
Felipe dos Santos Neres
Malu Costa Magalhães
Mariana TealdiSant’anna
Paula AleksaBianchi
Vinicius Galvani Pellegrino
Artigo: TERRA CRUA - TAIPA DE MÃO, ADOBE E TIJOLO DE SOLO-CIMENTOCaio Talarico
O documento discute técnicas de construção com terra crua como taipa de mão, adobe e tijolo de solo-cimento. Essas técnicas utilizam materiais naturais como terra, palha e esterco para prover habitação de baixo custo e impacto ambiental. O documento explora os benefícios dessas técnicas tradicionais e como elas podem ser aplicadas de forma sustentável seguindo os princípios da permacultura.
EBOOK GRATUITO SOBRE CÚPULAS GEODÉSICAS
Tudo o que você precisa saber sobre esses incríveis Domos!
Este guia irá lhe apresentar de uma forma jamais vista, todas as informações para se iniciar neste fantástico universo destas Cúpulas.
O documento resume como eram as construções antigamente, a importância das áreas verdes e dos tipos de solo para construção. Explica também os documentos e profissionais necessários para construir respeitando a legislação.
O Espaço de Debate à Sexta feira, teve como prelector o Docente Universitário Maurício Ganduglia, Arquitecto - Post-master em Culturas construtivas e desenvolvimento sustentável, Membro Associado CRATERRE, Chaire UNESCO, e Coordenador de Projetos e Programas de Formação em construção com materiais locais nas comunidades. A sua apresentação focou-se nas experiências de formação e construção com materiais locais para criar capacidades e conhecimentos para desenvolver a vida de uma maneira segura e sustentável. As experiências a apresentar, desenvolveu-se em vários continentes países e culturas; com actividades adaptadas à formação profissional, técnicos médios, engenheiros, arquitectos e técnicos superiores de construção civil.
A arquitetura vernacular utiliza materiais e técnicas regionais, transmitidas de geração a geração, para construções sustentáveis e integradas ao ambiente. Exemplos incluem iglus, casas de bambu no Vietnã, oca indígenas e construções de adobe no Nordeste brasileiro. Arquitetos estudam essas técnicas para projetos contemporâneos sustentáveis.
O documento discute os benefícios das árvores e espaços verdes em construções, como melhorar o microclima, reduzir ilhas de calor e ampliar áreas úteis. Também recomenda analisar o espaço e as espécies de árvores para garantir que elas se adaptem bem e não danifiquem a estrutura. Finalmente, discute a importância do planejamento e do acompanhamento do arquiteto para garantir o conforto ambiental e a qualidade da edificação.
O documento discute a história dos telhados verdes, desde a pré-história até o Velho Oeste Americano. Ele descreve como os telhados verdes extensivos têm suas origens nos antigos telhados de turfa e como os telhados verdes intensivos evoluíram dos jardins suspensos da Mesopotâmia, com exemplos de cada um ao longo da história.
O documento discute a sustentabilidade na construção civil e seus impactos ambientais. Apresenta exemplos de como prédios altos podem prejudicar o meio ambiente ao bloquear ventos, aumentar temperaturas e eliminar vistas. Também destaca que as construções geram alterações no terreno, microclima e escoamento de águas, e que é preciso avaliar os impactos causados e benefícios obtidos por projetos sustentáveis.
- O projeto "Adote uma árvore e vamos plantar junto" visa plantar 5.100 árvores no Dia do Meio Ambiente em Cabo de Santo Agostinho para reduzir a poluição e temperatura, com incentivos como desconto no IPTU para moradores que cuidarem das árvores.
- Serão plantadas árvores nativas em locais como Garapu e Vila Social, com preparo de solo, adubação e instruções de plantio.
- Haverá evento educativo com palestras e autoridades para conscientizar a população sobre a
O documento discute a relação entre arquitetura e sustentabilidade, apresentando exemplos de edifícios que incorporam princípios sustentáveis por meio da eficiência energética, uso de materiais ecológicos e responsabilidade com o meio ambiente e a comunidade. Richard Rogers é destacado por seus projetos flexíveis e de baixo impacto como o Centre Pompidou e o Tribunal de Bordeaux. A casa de Rick Joy no deserto e as obras de Glenn Murcutt na Austrália também ilustram a arquitetura bioclimática.
Aula Magna Arquitetura Para O Desenvolvimento SustentáVel Uni Cid Agosto ...Antonio Macêdo Filho
Aula Magna do Curso de Arquitetura da UniCid - Univ. Cidade de São Paulo - Agosto 2010
Palestra do Prof. Arq. Antonio Macêdo Filho, Diretor do Curso de Arquitetura, primeiro curso de graduação do país a abordar a sustentabilidade nas construções de maneira estrutural no curso.
No evento, também palestraram Nelson Kawakami, Diretor do Green Building Council Brasil e o Arq. Rives Taylor, professor da Univ. of Houston (Texas) e Diretor de Sustentabilidade do Gensler (EUA).
A arquitetura sustentável procura minimizar o impacto ambiental dos edifícios através da eficiência no uso de recursos naturais e energia, considerando as condições locais. Seus princípios incluem o uso de materiais de baixo impacto, fontes renováveis de energia e sistemas de captação de água da chuva. Exemplos mostram como arquitetos aplicam esses princípios em projetos que reduzem custos e aumentam a eficiência energética.
O documento resume uma palestra de Janine Benyus sobre biomimética. Ela explica como a natureza inspira inovações em áreas como materiais, energia e design através de 12 adaptações da vida, como auto-construção e resposta sensorial. A palestrante argumenta que devemos aprender com a natureza a criar tecnologias sustentáveis que não prejudiquem o meio ambiente.
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
O documento apresenta vários projetos sustentáveis, incluindo um banheiro ecológico, uso de tinta térmica para reduzir temperatura, uso de caixas de leite como forro de parede, e casas feitas de garrafas PET ou cerâmica.
El documento presenta los planos y detalles constructivos de una casa unifamiliar de tres niveles. Incluye la cimentación, planta baja y azotea. Se propone el sistema constructivo Superadobe, que consiste en sacos de rafia rellenos de adobe de 0.40x0.60m para los muros.
Este documento fornece instruções passo-a-passo para construção de uma casa usando a técnica de hiperadobe. Descreve os materiais usados, como sacos de raschel em vez de ráfia, e o processo de colocação das camadas de terra, garantindo curvatura e compactação corretas. Também mostra a importância da alvenaria e da colaboração em equipe para erguer as paredes em pouco tempo.
O documento descreve as principais etapas de um projeto de construção civil, incluindo o levantamento topográfico do terreno, o reconhecimento do subsolo e as técnicas para a realização de fundações e estruturas de concreto, como o uso de fôrmas.
Manual de construções antissísmicas em adobe do Ministério de Vivendas e Edi...Carol Daemon
El documento presenta lineamientos para la construcción segura de edificaciones de adobe en Perú, basándose en la Norma E.080 Adobe. Explica que las construcciones de adobe deben limitarse a un piso en zonas sísmicas 3 y a dos pisos máximo en zonas 1 y 2. También destaca la importancia de ubicar la edificación en un lugar seguro, dimensionarla adecuadamente y preparar el adobe siguiendo los pasos correctos para lograr una construcción resistente a sismos.
El documento describe la técnica constructiva del adobe, un material de construcción hecho de barro. Explica que el adobe se hace mezclando barro con arena y agua y secándolo al sol. Ofrece ventajas como bajo costo, aislamiento térmico y reciclabilidad. También presenta desventajas como fragilidad ante desastres. Luego, detalla mejoras como el uso de refuerzos metálicos y la técnica del superadobe desarrollada por Nader Khalili, que utiliza bolsas de polipropileno y al
Apresentação desenvolvida para a disciplina Arquitetura no Brasil.
Tema: Técnicas construtivas - Adobe
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
PUC - Campinas 2011
Arquitetura no Brasil
Docentes:
Prof. Dra. Ivone Salgado / Prof. Dra. Renata Baesso
Diego de Almeida Pereira
Felipe dos Santos Neres
Malu Costa Magalhães
Mariana TealdiSant’anna
Paula AleksaBianchi
Vinicius Galvani Pellegrino
Artigo: TERRA CRUA - TAIPA DE MÃO, ADOBE E TIJOLO DE SOLO-CIMENTOCaio Talarico
O documento discute técnicas de construção com terra crua como taipa de mão, adobe e tijolo de solo-cimento. Essas técnicas utilizam materiais naturais como terra, palha e esterco para prover habitação de baixo custo e impacto ambiental. O documento explora os benefícios dessas técnicas tradicionais e como elas podem ser aplicadas de forma sustentável seguindo os princípios da permacultura.
EBOOK GRATUITO SOBRE CÚPULAS GEODÉSICAS
Tudo o que você precisa saber sobre esses incríveis Domos!
Este guia irá lhe apresentar de uma forma jamais vista, todas as informações para se iniciar neste fantástico universo destas Cúpulas.
O documento resume como eram as construções antigamente, a importância das áreas verdes e dos tipos de solo para construção. Explica também os documentos e profissionais necessários para construir respeitando a legislação.
O Espaço de Debate à Sexta feira, teve como prelector o Docente Universitário Maurício Ganduglia, Arquitecto - Post-master em Culturas construtivas e desenvolvimento sustentável, Membro Associado CRATERRE, Chaire UNESCO, e Coordenador de Projetos e Programas de Formação em construção com materiais locais nas comunidades. A sua apresentação focou-se nas experiências de formação e construção com materiais locais para criar capacidades e conhecimentos para desenvolver a vida de uma maneira segura e sustentável. As experiências a apresentar, desenvolveu-se em vários continentes países e culturas; com actividades adaptadas à formação profissional, técnicos médios, engenheiros, arquitectos e técnicos superiores de construção civil.
A arquitetura vernacular utiliza materiais e técnicas regionais, transmitidas de geração a geração, para construções sustentáveis e integradas ao ambiente. Exemplos incluem iglus, casas de bambu no Vietnã, oca indígenas e construções de adobe no Nordeste brasileiro. Arquitetos estudam essas técnicas para projetos contemporâneos sustentáveis.
O documento discute os benefícios das árvores e espaços verdes em construções, como melhorar o microclima, reduzir ilhas de calor e ampliar áreas úteis. Também recomenda analisar o espaço e as espécies de árvores para garantir que elas se adaptem bem e não danifiquem a estrutura. Finalmente, discute a importância do planejamento e do acompanhamento do arquiteto para garantir o conforto ambiental e a qualidade da edificação.
O documento discute a história dos telhados verdes, desde a pré-história até o Velho Oeste Americano. Ele descreve como os telhados verdes extensivos têm suas origens nos antigos telhados de turfa e como os telhados verdes intensivos evoluíram dos jardins suspensos da Mesopotâmia, com exemplos de cada um ao longo da história.
O documento discute a sustentabilidade na construção civil e seus impactos ambientais. Apresenta exemplos de como prédios altos podem prejudicar o meio ambiente ao bloquear ventos, aumentar temperaturas e eliminar vistas. Também destaca que as construções geram alterações no terreno, microclima e escoamento de águas, e que é preciso avaliar os impactos causados e benefícios obtidos por projetos sustentáveis.
- O projeto "Adote uma árvore e vamos plantar junto" visa plantar 5.100 árvores no Dia do Meio Ambiente em Cabo de Santo Agostinho para reduzir a poluição e temperatura, com incentivos como desconto no IPTU para moradores que cuidarem das árvores.
- Serão plantadas árvores nativas em locais como Garapu e Vila Social, com preparo de solo, adubação e instruções de plantio.
- Haverá evento educativo com palestras e autoridades para conscientizar a população sobre a
Este documento descreve a evolução tecnológica do homem primitivo, desde as primeiras ferramentas de pedra até as modernas fábricas. Detalha como as necessidades básicas de alimentação e segurança levaram à descoberta do fogo e novas formas de habitação e transporte. Também examina os impactos sociais e ambientais resultantes do progresso industrial.
O documento discute como a humanidade sempre procurou respostas para seus problemas e como a tecnologia evoluiu ao longo do tempo para ajudar nisso. Primeiro o homem usou sua força, depois descobriu o fogo e ferramentas. Mais tarde vieram a roda, moinhos de vento e a máquina a vapor, revolucionando a indústria. Atualmente, a informática e a robótica trouxeram novas transformações.
O documento discute a evolução da técnica e tecnologia ao longo da história, culminando na Revolução Industrial movida a vapor. Ele descreve as invenções e descobertas que melhoraram a vida humana, como o fogo, metais, roda e escrita, e como a máquina a vapor revolucionou a produção e transporte.
A saúde e a manutenção da qualidade de vida nos ecossistemas da terra dependem
do funcionamento sustentável dos organismos que nela habitam. Incluindo as edificações,
que como os seres vivos, possuem suas funções excretoras com geração
de esgotos e dejetos, que podem ser substituídas por produção de húmus e alimento,
através da consciência ecológica e do uso de técnicas como o Banheiro Seco.
Para dar destino ao esgoto negro (aquele que contem fezes) o melhor a se fazer é
ter um Banheiro Compostável a Seco, no qual utilizamos na descarga, matéria orgânica
seca (serragem, folha secas ou terra) ao invés de água.
Além de não utilizar água na descarga e não necessitar de rede de esgoto, esses
sanitários são mais higiênicos e ecológicos que as fossas comuns, pois não despejam
dejetos no meio ambiente poluindo o solo, os mananciais de água subterrânea e
os nossos córregos, rios e mares.
Drones estão sendo estudados para aplicações na construção civil, como mapeamento de áreas, inspeção de obras e geração de simulações para clientes. Uma rede de empresas do setor analisa projetos para integrar dados de drones e softwares de modelagem de obras.
Aula 28 03-2014 - Composição do espaço geográfico - parte 2Antonio Pessoa
O documento discute a organização da vida humana no planeta e os sistemas técnicos criados pelo homem. Apresenta como o mundo atual é caracterizado pelo período técnico-científico-informacional e como as técnicas humanas transformam desigualmente a natureza em um meio técnico. Discute também como as grandes obras de engenharia e as redes de comunicação e transporte alteram profundamente os espaços geográficos.
1) A construção civil é responsável por grande consumo de recursos naturais e geração de resíduos, mas demorou a enfrentar os problemas de sustentabilidade.
2) O livro discute os desafios da sustentabilidade na construção civil, como reduzir consumo de materiais e energia e aumentar reciclagem.
3) Erros comuns na seleção de produtos sustentáveis incluem focar em um único aspecto, ignorar impactos sociais e durabilidade no contexto local.
Este documento descreve um projeto para implantar fossas ecológicas em assentamentos no Ceará com o objetivo de melhorar as condições sanitárias e ambientais dos moradores. O projeto visa construir fossas com materiais acessíveis que impeçam poluição das águas e sejam de baixo custo e durabilidade. As atividades incluem escavar, impermeabilizar, criar câmara anaeróbica e plantar espécies que disfarcem odores.
The document discusses sustainable buildings and introduces key concepts like the Brundtland Report and LEED certification. It covers techniques to improve energy efficiency in buildings like solar energy usage, rainwater harvesting, green roofs, and special insulations. Historically, it discusses how early human settlements and structures utilized natural resources sustainably.
Caderno do aluno química 1 ano vol 1 2014 2017Diogo Santos
Este documento fornece informações sobre um caderno de química para estudantes do ensino médio. Ele inclui um prefácio encorajando os alunos a aprender sobre as transformações químicas que ocorrem no mundo cotidiano e discute alguns tópicos importantes que serão abordados, como produção e uso de combustíveis. O documento também apresenta duas situações de aprendizagem sobre produção e usos da cal e reconhecimento de evidências de transformações químicas.
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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54 99956-3050
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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1. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ARQUITETURA E URBANISMO
MATERIAIS E TÉCNICAS II
PROFº.: PAULO CESAR
SUPERADOBE
Construindo com o terreno
Grupo: Douglas Gouveia . Felipe Villela . Luana Damásio . Renato Remiro
2. “A terra nos ensina mais sobre nós mesmos que todos os livros,
porque ela nos oferece resistência. O homem se descobre quando
ele se mede com o obstáculo. Mas para superá-lo é preciso uma
ferramenta, é preciso uma enxada ou um arado. O homem do
campo, em seu trabalho, arranca pouco a pouco alguns segredos
da natureza, e a verdade que ele descobre é universal." Prefácio
de Terra dos Homens, Atoine de Saint-Exupéry
Introdução
Panorama da Bioconstrução
Até pouco tempo atrás não era possível construir uma casa com
materiais de construção comerciais, como fazemos hoje. Qualquer tipo de
construção até o início do século passado era executada com os materiais de
que se dispunha no terreno ou na região. Construiu-se muito com terra, pedras
e madeira extraída localmente.
Na “vida moderna”, podemos comprar tudo o que queremos ou
precisamos para nossa construção no comercio local. Seja qual for o seu tipo de
obra, será possível, em qualquer centro urbano, adquirir estes materiais, que
são extraídos em grandes quantidades e em locais que podem estar a mais de
4000 km de distancia da obra, causando assim impactos e prejuízos, muitas
vezes sem controle.
A utilização de materiais e técnicas vernaculares, aplicados em pequena
escala e repetidas vezes, atingindo um número modesto de pessoas por vez,
pode ser o caminho para a redução deste descontrole. E temos interesse em
fazer isto, porque afeta diretamente o cotidiano daqueles que irão usufruir
destes mesmos espaços e recursos, ou seja, nós mesmos.
A construção “ecológica” tenta resgatar antigas técnicas usadas
secularmente pelos nossos antepassados e agregar a elas, predicados herdados
do desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, melhorando assim o
desempenho dos materiais nessas construções.
Os bons resultados só podem ser obtidos se, anteriormente, houver um
planejamento. Assim como em qualquer outro empreendimento que o homem
se disponha a realizar. É preciso observar alguns aspectos importantes e
garantir que todas as necessidades sejam atendidas, a existência de um projeto
é indispensável.
Qual é o tamanho do terreno? É plano ou em declive? Em dias chuvosos,
onde passa a água? O terreno é sólido? Tem alguma vista bonita? Ou edifícios
próximos? Qual o tipo de movimento no entorno? É preciso fazer várias visitas
ao terreno, antes de escolher o local mais apropriado para sua construção e
responder a tantas perguntas.
Há ainda que considerar o relevo, se o terreno for inclinado, por
exemplo, use isto a favor da construção fazendo níveis no projeto. Mas a
questão é: Movimento de terra, somente se for necessário!
É importante saber como se comportam os ventos naquele local, ventos
fortes e chuvas devem se considerados para colocar a casa em uma posição
3. mais abrigada, evitando grandes aberturas nesta face, uma ventilação bem
cruzada, pode significar grande economia de energia para a edificação, no que
diz respeito ao conforto térmico, assim como a posição do sol.
Esta é uma informação muito importante pois a face norte é mais
adequada para os cômodos onde se deseja ter boa insolação. O sol da tarde
também deve ser aproveitado, seu aproveitamento em locais como áreas de
serviço ou áreas molhadas reflete maior agilidade nas tarefas domésticas assim
como maior higiene, evitando assim que sejam locais de acumulo de umidade.
A parte sul costuma ser mais fria e úmida podendo ser aproveitada para jardins
e para janelas que exerçam a função de refrescar e arejar a casa.
É preciso saber quantas pessoas vão utilizar a edificação e com que
freqüência, para que seja possível projetar os cômodos necessários, saber a
quantidade de água a ser utilizada e saber ainda, quantos dejetos sanitários as
pessoas irão produzir. Com isso vamos poder saber o tamanho desta obra e sua
função. Um cômodo ou edificação deve ser dimensionado pelos objetos que
deverá abrigar, pelos espaços necessários à livre circulação e pelas tarefas a
serem exercidas dentro dele.
Um dos pontos mais importantes é saber quanto de dinheiro se tem
disponível para a realização da obra. Além, é claro, de saber o quanto e em
quanto tempo, a obra deve ou pode ser concluída. A quantidade de metros
quadrados de uma obra vai influenciar diretamente no valor, porém é o tipo de
material e técnica utilizados que podem definir até 70% do orçamento final.
O metro quadrado da construção tradicional é muito mais elevado que
de uma “Eco-Casa”. Com o projeto em mãos devem-se quantificar os materiais
e ver quanto custa a mão de obra . Geralmente é mais barato utilizar materiais
que existam em abundância na região. Quanto mais matéria prima se retira do
próprio terreno, melhor.
Outra opção para se construir a custos mais baixos é o sistema de
construção por mutirão, que aliado aos sistemas construtivos “ecológicos”,
podem significar a construção de identidades locais verdadeiramente
comunitárias, Integrando e harmonizando indivíduos de diferentes origens, mas
que possuem em comum algo além da ausência de recursos, possuem agora a
condição de iguais e desfrutam do acesso à mesma dignidade que antes lhes
parecia distante.
A história da construção com barro
As técnicas de construção com barro existem há muito tempo. Não se
sabe dizer ao certo em qual local e especificamente em qual data as
construções com terra surgiram.
Os exemplos mais antigos são encontrados na região da Mesopotâmia e
no antigo Egito. Duas principais características propiciaram o “pionerismo”
nesta região. Uma delas é a presença de rios, na qual o processo geológico de
milhares de anos, possa ter propiciado a sedimentação de material para
formação de argila. Outra, é a presença natural de um clima seco, onde o
4. rendimento de conforto, para os ambientes interno são melhores e mais
facilmente notados com as contruções de barro.
É interesssante dizer que praticamente todas as antigas civilizações
construíram inicialmente suas edificações com terra. Os sumérios, assírios e
babilônios construíam os zigurates (templo em formato de pirâmide), os
egípcios possuíam as mastabas (túmulos também em forma piramidal) e,
posteriormente, recorreram a construções de pedra.
Outro grande exemplo é a Muralha da China que inicialmente foi
construída com pilaçadas de madeira e barro. Só posteriormente foi recoberta
com pedras para adquirir sua atual composição.
Antes da colonização européia, na América, muitas tribos pré-colombianas
já utilizavam a terra pra construção. Os astecas inicialmente
construíram a pirâmide do deus sal com toneladas de terra batida. Com a
evoluçao da sociedade, pedras acabaram por recobrir este monumento.
Muitas igrejas de taipa na América Latina e no Brasil têm
aproximadamente 300 anos. Na França a técnica de taipa chamada "terre pisé"
foi muito utilizada do século XV ao XIV. Existem muitas edificações de mais de
300 anos de idade que ainda são habitadas perto de Lyon.
A moradia mais alta da Europa com paredes de barro maciço está em
Weilburg, Alemanha. O edifício foi terminado em 1828 e ainda está habitado.
Todos os entrepisos e o teto se apóiam sobre paredes maciças de terra socada
de 75cm de espessura na base e 40cm no topo (os esforços de compressão
alcançam 7,5 kg/cm² na base).
Depois da primeira e segunda Guerra Mundial, quando os materiais de
construção eram ainda escassos na Alemanha, se construíram milhares de
moradias e assentamentos usando blocos de barro ou taipa.
A colonização portuguesa no Brasil deixou-nos um legado cultural
extremamente rico. Entre a vasta herança lusitana, estão as variadas técnicas
construtivas, de tradição multissecular.
Entre essas muitas utilizam terra e foram largamente aplicadas no Brasil
colonial, inclusive em prédios de grande importância como Igrejas, algumas já
não são mais utilizadas, mas, com certeza, fazem parte de nossa memória
cultural e influenciaram muitas gerações de técnicos, arquitetos e engenheiros
brasileiros.
Superadobe
A técnica superadobe ganhou notoriedade nos anos 80 quando a Agência
Aeroespacial Norte Americana (NASA), promoveu um simpósio (Lunar Bases
and Space Activies of the 21º Century) reunindo arquitetos e engenheiros para
discutir a viabilidade de se construir na Lua.
Criado por Nader Khalili, arquiteto iraniano radicado nos Estados Unidos,
o superadobe surpreendeu por evitar que grandes quantidades de material
tivessem que ser levados ao espaço.
Segundo Khalili o superadobe é o resultado de uma pesquisa de 23 anos
na busca por uma forma mais simples de construir, que seja ao mesmo tempo
fácil e necessite de menos tempo e menos dinheiro.
5. Para adiquirir tal resultado, viajando de motocicleta pelo Irã, o arquiteto
fez experiências com a técnica tradicional de construção em forma de abóboda
com tijolos de barro. Khalili fez testes para ver sua resistência à chuva,
terremoto e fogo. A técnica funcionou, mas Khalili continuou a procurar por um
método mais simples que pudesse eliminar até mesmo a necessidade de seu
usar tijolos de barro. Ele conseguiu isso com o superadobe.
Em 1991, para promover a construção de casas seguras e baratas, Khalili
fundou o Instituto Cal Earth. Situado no deserto californiano, ambiente em
muitos aspectos parecido com a Lua, tornou-se referencia mundial para
aprendizado e desenvolvimento da tecnologia. Atualmente o instituto recebe
estudantes de todo o mundo que contribuem de forma definitiva para a
popularização desta prática construtiva.
Descrição da técnica construtiva
Materiais:
Areia
Cimento
Arame farpado
Saco polietileno em rolo ou unidade (aproveitamento de sacos de ração,etc)
Barro/Solo do terreno
Ferramentas:
Peneira
Pá
Enxada
Balde de 20l sem fundo
Baldes
Pilão
Alicate de corte
Carrinho de mão
O primeiro passo é escolher onde se localizará sua construção. Deve-se
pensar no seu posicionamento relativo às outras áreas do terreno, que
desempenharão diferentes funções. O zoneamento e a setorização do espaço
deve ser pensado de maneira com que cada um dos elementos se beneficiem
mutuamente da posição do outro. Desta maneira se tira melhor proveito de
todos esses elementos e se economiza energia. Esses são conceitos de design
da permacultura, aplicados ao espaço de vivência.
Depois de organizado o sítio parte-se para o movimento de terra. A
matéria-prima principal do superadobe é o subsolo do próprio terreno, por isso
inicia-se o processo com a escavação. Os primeiros 30cm de terra devem ser
eliminados, pois são constituídos de restos orgânicos de folhas, galhos, animais,
entulhos, etc. O solo ideal é o que possui características argilosas, pois possui
uma maior capacidade aglutinante. Por isso é importante realizar testes com
terra retirada de diferentes pontos do terreno e diferentes profundidades, e se
necessário realizar uma mistura entre essas terras para se conseguir a
consistência ideal. Pode-se realizar, por exemplo, o teste do pote de maionese
6. com terra e água, mexendo-se e esperando sedimentar, para se avaliar a
composição daquela terra. Para o superadobe não é necessário ter muita
rigorosidade, por isso uma análise da cor, o odor e da “mordedura” da terra já
é o suficiente.
COR:
Negra (gordurosa) e branca (arenosa) – não servem para adobes
Vermelha, castanha – servem
Amarelo-clara – são as melhores
ODOR:
Não utilizar terra cheirando a mofo – é vegetal
MORDEDURA:
Se não ranger é argilosa.
Se ranger pouco é limosa.
Se ranger muito é arenosa.
O superadobe se adapta melhor a formas curvas e seu material favorece
isso. Por isso, planeje antes como será sua planta, pensando que na ponta das
fiadas deve haver um travamento transversal, uma vez que é justamente nas
pontas o seu ponto frágil. Com a planta em mãos, inicie a marcação do terreno.
No caso de um cômodo circular, por exemplo, podemos utilizar um compasso
feito com um graveto fincado ao centro a circunferência, uma corda com o
comprimento do raio e outro graveto na ponta para fazer a marcação.
1. FUNDAÇÃO: Depois de marcada a circunferência, inicie a abertura de
uma vala de 20cm de profundidade e da largura do saco que irá utilizar, para
se fazer a fundação. Apiloar o fundo da vala. Nessa fase pode-se encher a vala
com pedras e britas e apiloar ou não. Faça o que puder com o material
disponível. Sobre as pedras ou o fundo da vala inicia-se a primeira fiada, que
deve ser preenchida com a mistura de cimento e areia, com o traço a ser
decidido de acordo com as condições do solo e de matéria-prima. No caso do
saco de polietileno em rolo cortá-lo num comprimento equivalente ao
comprimento total da parede mais 60cm. Pegar o balde sem fundo ou o pedaço
de cano e fazer uma “sanfona” com o saco, de maneira que se diminua a
distância do funil a ponta do saco. Dobrar a ponta e fixá-la no início da fiada.
Iniciam-se então as “baldadas”, recheando o saco com a mistura de cimento e
areia, fazendo assim até o final da fiada, dobrando-se também a ponta no final.
Apiloar bastante a fiada, regar para umedecer a mistura e colocar por cima uma
ou duas linhas de arame farpardo, com o objetivo de impedir o deslizamento
entre uma fiada e outra. Realizar o mesmo procedimento até que se atinja a
altura desejada do baldrame. Para isolar a construção da umidade do solo
deve-se dispor sobre o baldrame uma camada de plástico, que ficará entre este
e a primeira camada de parede.
2. PAREDES: Realizar o mesmo procedimento, porém utilizando agora a
mistura da terra local. Não é necessário regar.
7. 3. VÃOS: A construção de superadobe se baseia em estruturas auto-portantes,
de maneira que não seja preciso um sistema estrutural auxiliar. Por
isso as melhores formas para as aberturas são as circulares e ogivais, pois
distribuem melhor os esforços. Podem ser utilizadas, por exemplos, manilhas,
colocadas durante a construção.
4. ACABAMENTOS: O superadobe aceita acabamentos como chapisco,
emboço, reboco e pintura, mas para isso deve-se retirar a camada de plástico
(o caso serve apenas como fôrma, degrada-se naturalmente). Uma maneira de
se fazer isso é queimando-a com um maçarico.
5. COBERTURA: Pode-se construir com o próprio superadobe,
fechamentos como cúpulas, com iluminação zenital por exemplo. Mas o sistema
também permite a construção de um telhado comum de estrutura de madeira e
telhas, ou até um telhado vivo.
Vantagens do superadobe:
Técnica simples. A técnica não requer grandes conhecimentos técnicos
qualquer pessoa pode colaborar na construção de sua própria casa.
Execução rápida. A construção é muito rápida e extremamente simples, para
se ter uma idéia, um pequeno grupo de cinco pessoas treinadas pode erguer
em apenas vinte dias uma casa de 60m2.
Economia. A técnica é extremamente econômica, pois grande parte do
material da construção consiste de terra e pode ser proveniente do próprio
local.
Eficiência energética. A terra é também um excelente isolante natural,
resultando em economia nos gastos com refrigeração e aquecimento. Em zonas
climáticas onde as diferenças de temperatura são amplas, o barro pode
balancear o clima interior.
Ecológica. O processo é considerado uma técnica de construção ecológica
justamente por dispensar um processo industrializado de fabricação e
transporte da fábrica até o canteiro de obras – atividades que usualmente
consomem combustíveis fósseis e produzem rejeitos tóxicos. Além disso o barro
cru pode ser usado ilimitadamente. Só necessita ser triturado e umidecido com
água para ser reutilizado. Em comparação com outros materiais, não será
nunca um resíduo que contamine o meio ambiente.
Desvantagens do superadobe:
Fragilidade à umidade. O barro das paredes deve ser protegido contra
chuvas e geadas, especialmente em estado úmido. As paredes de terra podem
ser protegidas com barras impermeabilizantes ou tratamentos de superfícies.
8. Limitação vertical. Não conseguimos encontrar exemplos de projeto que
apresentem mais de um pavimento. Sem adicionar novos elementos a
construção, com pilares e vigas, parece que o conjunto estabiliza com
segurança apenas com um pavimento.
O barro se contrai ao secar. Através da evaporação da água podem
aparecer fissuras. A retração linear durante a secagem oscila entre 3 e 12% em
técnicas de terra úmida (como as que se usam em adobe) e entre 0,4 a 2% em
técnicas com misturas secas (utilizadas para taipa ou blocos compactados). A
retração pode ser diminuída reduzindo a quantidade de água e argila.
Conclusão:
Concluímos portanto que o superadobe não é apenas uma alternativa
prática e barata; é também resistente e eficiente. Suas propriedades térmicas,
acústicas, ecológicas e de durabilidade são motivos mais do que suficiente para
estimular seu uso.
Há no Brasil um déficit habitacional de cerca de 5 milhões de habitações
que dificilmente será resolvido se o acesso a terra não for universalizado. O tão
almejado pedaço de chão que o trabalhador não tem, pode dar-lhe muito mais
do que o alimento ou um endereço, esse chão é capaz de ofertar-lhe a sua
própria casa, muito mais do que um simples abrigo, uma casa digna onde as
atividades referentes à vida poderão se desenvolver com conforto e segurança.
A utilização de técnicas alternativas ou até arcaicas em construções de
interesse social, vem se mostrando uma prática cada vez mais eficiente e
barata. Tanto na solução da problemática da habitação, como na construção da
cidadania, promovendo através do sistema de mutirão a integração daqueles
que irão compartilhar o espaço produzido. Essas técnicas induzem ao trabalho
coletivo e estimulam a auto estima da comunidade em questão, fortalecendo
assim os laços que consolidam a identidade local e transformando o papel da
casa na vida de uma pessoa.
A natureza pede, a economia pede, a sociedade pede... É preciso
estimular o uso consciente dos recursos disponíveis, reduzir os impactos
gerados pela presença do homem sobre a terra e adotar novas posturas e
idéias. Esperamos ainda que muitas outras técnicas sejam desenvolvidas e
propagadas, esperamos que não só as casas sejam ecológicas, mas que
também as pessoas o sejam!
Bibliografia
• SOARES, André. Soluções sustentáveis. IPEC
• LENGEN, Johan Van. Manual Prático do Arquiteto Descalço. Ed.: UFRGS,
Porto Alegre
• RICIARDI, Juliano e DOMINOT, Teresa. Cartilha Permacultura II:
manual de design ecológico.
• www.ecocentro.org
• www.arq.ufsc.br
• http://viversustentavel.wordpress.com/