O documento discute performance e estética steampunk, apresentando:
1) Steampunk como gênero performativo que se relaciona com materialidades extra-literárias e percepções sensoriais;
2) A relação entre performance, recepção, experiência vivida e teatralidade na literatura;
3) Steampunk como anacronismo pós-moderno que resgata "estruturas de sentimento" de práticas culturais do passado.
Trabalho escolar sobre as Vanguardas Europeias.
Contém as principais características e suas principais obras.
Fala tanto da arte quanto da literatura.
Também contém alguns poucos exercícios.
As vanguardas Brasileiras e Vanguardas Europeias Fernando Pereira
Vanguardas Europeias e Vanguardas Brasileiras um slide desenvolvido por Fernando Pereira Agradeço sua preferência
Facebook; https://www.facebook.com/nandop157
Trabalho escolar sobre as Vanguardas Europeias.
Contém as principais características e suas principais obras.
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A performance como estratégia de visibilidade Romagaga no You TubeAdriana Amaral
Performances mediadas dos consumidores-personagens-fãs-webcelebridades: Romagaga e as estratégias de visibilidade no YouTube -
Com a Web 2.0, assiste-se à profusão de manifestações de consumidores sobre suas experiências associadas a marcas em plataformas diversas. Com o passar do tempo, observou-se desdobramentos desse quadro, identificável em apropriações variadas por parte das marcas e de seus públicos. Frente a isso, o tema desse estudo é a condição de performer do consumidor que, a partir de reclamação dirigida a marcas, negocia aspectos de sua identidade na web. Abordaremos as performances de “consumidores-personagens-fãs-webcelebridades” (doravante chamados de CPFW) e o que está em jogo a partir desse tipo de visibilidade, sobretudo, a partir de vídeos criados e compartilhados no YouTube. Nosso objetivo é investigar a performance de Romário Lima, mais conhecido como Romagaga - em seu canal no YouTube - em vídeos relativos às marcas Gol e TIM como processo de negociação de identidade, performatividade de gênero (BUTLER, 2007 ) e performance como estratégia de linguagem oral (ZUMTHOR, 2003). A escolha desse objeto de estudo deve-se aos seguintes critérios: 1) o crescimento das celebridades da web (LIESENBERG, 2012) e suas lógicas e dinâmicas de construção de ciberacontecimentos (HENN, 2013); 2) o processo de transformação de um fã em celebridade e em personagem, destacando a cultura dos fãs na gênese de diversos processos comunicacionais da internet; 3) a apresentação de um corpo queer em uma performatividade de gênero e representatividade possível em sites de redes sociais, já que, via de regra, a mídia massiva e a publicidade em geral ignoram esse tipo de consumidor (KRANBECK, 2012); 4) “estratégias de humor e do riso nas apropriações de conteúdos compartilhados” (BARBOSA;MONTE;LIESENBERG, 2013), como, por exemplo, o excesso de uso de bordões, características, também, de outros fenômenos da web como os “trolls” e os “fakes”(AMARAL; SANTOS, 2012). Em termos metodológicos, primeiramente tomamos o aporte conceitual da relação entre consumo digital e teoria da prática MONTARDO, 2013) e dos estudos de performance, sobretudo as performances mediadas, e, discutimos os estudos de fãs e celebridades em suas articulações com os fenômenos da web em um contexto macro. Em seguida, analisamos os vídeos pelos vieses apresentados e propomos alguns resultados preliminares, expandindo as noções de performance como “drama social” de Victor Turner (in: SCHECHNER, 2002) que não considerava a performance como algo à parte da vida social, mas como um lugar de negociação. Assim, no caso de Romagaga como CPFW, negocia-se a questão de gênero, muito mais do que apenas as reclamações dirigidas às empresas.
Ebook Blogs.com Estudos sobre blogs e comunicaçãoAdriana Amaral
Blogs.com. Estudos sobre blogs e comunicação Ebook organizado por mim, Raquel Recuero e Sandra Montardo. Ed. Momento Editorial, 2009
www.sobreblogs.com.br
Capa do livro Métodos de Pesquisa para Internet de Suely Fragoso, Raquel Recuero e Adriana Amaral - lançamento em fevereiro de 2011 pela Editora Sulina. Coleção Cibercultura
3. ! Literatura como “performance de engajamento
do corpo” para além do curso hegemônico da
escrita (Zumthor, 2007)
! Sci-fi como gênero performativo que se
relaciona com outras materialidades extra-
literárias e percepções sensoriais
! Relação performance, recepção, experiência
vivda, teatralidade
4. ! “A idéia de performance deveria ser
amplamente estendida; ela deveria englobar o
conjunto de fatos que compreende, hoje em dia,
a palavra recepção, mas, relaciono-a ao
momento decisivo em que todos os elementos
cristalizam em uma e para uma percepção
sensorial - um engajamento do corpo. (...) O
termo e a idéia de performance tendem (em todo
caso, no uso anglo-saxão) a cobrir toda uma
espécie de teatralidade: aí está um sinal. Toda
“literatura”não é fundamentalmente
teatro?”(Zumthor, 2007, p. 18)
5.
6.
7. ! Steampunk como anacronismo pós-moderno que resgata
“estruturas de sentimento”das práticas culturais
(Raymond Williams)
! Retrô futurismo (retrofitting) como nostalgia e reação ao
cyberpunk ou revisão crítica
! Aspectos do romantismo
! Fandom e audiências participativas (Jenkins, Sandvoss) -
produção amadora
8. ! As negociações simbólicas identitárias que ocorrem nesse
entorno legitimam outras práticas que, de certa forma, podem
constituir uma organização social da cultura dos fãs, num
sentido que pode ser atribuído ao que Raymond Williams
(1992) denominava como organização social em torno das
práticas culturais;
! Ex: Conselhos Regionais, eventos de steamplay, etc
9. ! The difference Engine - Gibson & Sterling
! Steampunk - Anne and Jeff VanderMeer
! Anno Dracula - Kim Newman
! A mão que cria - Octavio Aragão
12. ! Marie Claire (2009)
! Time (dez 2009)
! Guardian (2009)
! The Economist (mai 2010)
13. ! “The same way punk took back music, steampunk reclaims technology for
the masses. It substitutes metal gears for silicon, pneumatic tubes for 3G and
wi-fi. It maximizes what was miniaturized and makes visible what was
hidden. Where the iPhone is all stainless steel and high-gloss plastic,
steampunk is brass and wood and leather. Steampunk isn’t mass-produced;
it’s bespoke and unique, and if you don’t like it, you can tinker with it till
you do”.
14.
15. ! Sensibilidade Fantástica
! Questão de gênero - participação feminina -
moda - cosplay - identidade - representação
! Apropriação tecnológica - Design - Estética
acima da função - DIY
! Distribuição via internet
! Nerdificação do mundo?
! Banalidade e trivialidade cotidiana
18. ! Era Vitoriana - repressão, prisão, protocolo
social
! Anos 60 (séc XX) - Feminismo
! Anos 80 - subcultura gótica - reapropriação e
empoderamento
19. ! O retrofuturismo dos anos 80 nos remetia à
década de 40/50 (Ex: o visual de Rachel e de
Priss em Blade Runner), o retrofuturismo dos 90
remixava os anos 60 (ex: o grunge) mas o
retrofitting dos anos 00 nos leva ainda mais
longe, direto à era Vitoriana e seu imaginário. É
nesse ponto precisamente que a literatura da
época apresenta-se como uma força expressiva
muito grande, capaz de gerar esse tipo de
representação em artefatos culturais tantos
séculos depois.