O documento discute o crescimento e desenvolvimento da criança, destacando:
1) Crianças necessitam do apoio dos adultos para se desenvolverem;
2) Existem padrões de crescimento e desenvolvimento esperados, influenciados por fatores genéticos e ambientais;
3) É importante monitorar o crescimento e desenvolvimento da criança por meio de medidas antropométricas como peso, estatura e perímetro cefálico.
O desenvolvimento infantil é um processo dinâmico que consiste na construção, aquisição e interação de novas habilidades. E estas habilidades são advindas da remodelação cerebral, conhecida como plasticidade cerebral.
Material de 09 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Criança com baixa estatura desenvolve obesidade infantil que é um problema cr...Van Der Häägen Brazil
Historicamente, a saúde de criança, infantil e juvenil preveem prestadores de cuidados qualitativos de terem que ser usados altura, peso e perímetro cefálico para avaliar alterações no crescimento e desenvolvimento. Estas medidas antropométricas, são a base componente dos serviços de saúde para as crianças, foi utilizada para rastrear indivíduos em populações para os problemas de saúde relacionados com nutrição
A Obesidade já está afetando os Bebês com Aplausos da Família, Adverte OMSVan Der Häägen Brazil
A lei da oferta e da necessidade, jamais será revogada. É essencial, a amamentação que desempenha um papel fundamental no crescimento infantil em altura e posterior desenvolvimento do indivíduo. Os bebês alimentados com leite de suas mães mostram padrões melhores em todos os sentidos. Eles são menos obesos e crescem melhor e com mais eficiência. O estudo global coordenado que foi desenvolvido entre 1997 e 2006 concluiu que todas as crianças têm o mesmo potencial de crescimento ao nascervelocidade internet
Avaliar o desenvolvimento infantil é uma tarefa complexa que exige uma vigilância continuada nos primeiros anos de vida e conhecimento de normalidade do desenvolvimento infantil.A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) é um documento importante para acompanhar a saúde, o crescimento e o desenvolvimento da criança, do nascimento até os 9 anos de idade.Profissionais de saúde, pais, avós, educadores e outros cuidadores devem participar da vigilância do desenvolvimento.Os profissionais de saúde tem responsabilidade sobre o registro correto e completo das condições de saúde das crianças, além de orientar as famílias sobre o conteúdo das informações que podem ser encontradas na Caderneta.
Material de 11 de setembro de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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A velocidade de crescimento é ligeiramente mais lenta em mulheres no nascimento, torna-se igual por volta dos 7 meses de idade, e depois é um pouco mais rápida até a idade de 4 anos. Depois disso, as crianças de ambos os sexos crescem aproximadamente à mesma taxa até o surto de crescimento na adolescência. Em média, as mulheres entram na puberdade 2 anos mais cedo do que os homens, mas geralmente têm uma menor velocidade de crescimento e menor pico de altura.
Retardo do crescer é identificado por comparação das medidas de altura das cr...Van Der Häägen Brazil
O crescimento somático e a maturação são influenciados por diversos fatores que atuam de forma independente ou em conjunto para modificar o potencial genético de crescimento de um indivíduo. O crescimento linear nos primeiros 2 anos de vida geralmente desacelera, mas, em seguida, permanece relativamente constante durante toda a infância até o início do surto de crescimento puberal que é uma resultante variável.
Investir na primeira infância é poder contar, no futuro, com uma população mais saudável.É fundamental que os profissionais de saúde atuem na promoção do desenvolvimento infantil, aproveitando essa janela de oportunidades para que todas as crianças possam alcançar seu pleno potencial.
Material de 14 de julho de 2019
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O sobrepeso e a obesidade na Infância são uma questão de saúde pública urgente e o seu enfrentamento demanda ação de todos os setores da sociedade.
Material de 16 de junho de 2020
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Criança com baixa estatura desenvolve obesidade infantil que é um problema cr...Van Der Häägen Brazil
Historicamente, a saúde de criança, infantil e juvenil preveem prestadores de cuidados qualitativos de terem que ser usados altura, peso e perímetro cefálico para avaliar alterações no crescimento e desenvolvimento. Estas medidas antropométricas, são a base componente dos serviços de saúde para as crianças, foi utilizada para rastrear indivíduos em populações para os problemas de saúde relacionados com nutrição
A Obesidade já está afetando os Bebês com Aplausos da Família, Adverte OMSVan Der Häägen Brazil
A lei da oferta e da necessidade, jamais será revogada. É essencial, a amamentação que desempenha um papel fundamental no crescimento infantil em altura e posterior desenvolvimento do indivíduo. Os bebês alimentados com leite de suas mães mostram padrões melhores em todos os sentidos. Eles são menos obesos e crescem melhor e com mais eficiência. O estudo global coordenado que foi desenvolvido entre 1997 e 2006 concluiu que todas as crianças têm o mesmo potencial de crescimento ao nascervelocidade internet
Avaliar o desenvolvimento infantil é uma tarefa complexa que exige uma vigilância continuada nos primeiros anos de vida e conhecimento de normalidade do desenvolvimento infantil.A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) é um documento importante para acompanhar a saúde, o crescimento e o desenvolvimento da criança, do nascimento até os 9 anos de idade.Profissionais de saúde, pais, avós, educadores e outros cuidadores devem participar da vigilância do desenvolvimento.Os profissionais de saúde tem responsabilidade sobre o registro correto e completo das condições de saúde das crianças, além de orientar as famílias sobre o conteúdo das informações que podem ser encontradas na Caderneta.
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A velocidade de crescimento é ligeiramente mais lenta em mulheres no nascimento, torna-se igual por volta dos 7 meses de idade, e depois é um pouco mais rápida até a idade de 4 anos. Depois disso, as crianças de ambos os sexos crescem aproximadamente à mesma taxa até o surto de crescimento na adolescência. Em média, as mulheres entram na puberdade 2 anos mais cedo do que os homens, mas geralmente têm uma menor velocidade de crescimento e menor pico de altura.
Retardo do crescer é identificado por comparação das medidas de altura das cr...Van Der Häägen Brazil
O crescimento somático e a maturação são influenciados por diversos fatores que atuam de forma independente ou em conjunto para modificar o potencial genético de crescimento de um indivíduo. O crescimento linear nos primeiros 2 anos de vida geralmente desacelera, mas, em seguida, permanece relativamente constante durante toda a infância até o início do surto de crescimento puberal que é uma resultante variável.
Investir na primeira infância é poder contar, no futuro, com uma população mais saudável.É fundamental que os profissionais de saúde atuem na promoção do desenvolvimento infantil, aproveitando essa janela de oportunidades para que todas as crianças possam alcançar seu pleno potencial.
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O sobrepeso e a obesidade na Infância são uma questão de saúde pública urgente e o seu enfrentamento demanda ação de todos os setores da sociedade.
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
1. Profa. Dra. Lidiana Costa
UNIDADE I
Propedêutica e Processos de
Cuidar da Saúde da Criança
e do Adolescente
2. Crescimento e desenvolvimento da criança
Crianças não possuem recursos para enfrentar o mundo.
Portanto...
...necessitam do apoio dos adultos, dispostos a alimentar, ensinar, cuidar e
compartilhar alegrias e momentos difíceis.
Adultos: pais, professores, cuidadores, profissionais de saúde.
Fonte: FATHER-AND-SON-2258681_960_720.JPG.
<https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/25/06/15/father-and-son-
2258681_960_720.jpg>.
Acesso em: 28 maio 2018.
3. Crescimento e desenvolvimento da criança
Necessidades
Físicas, biológicas, emocionais, segurança emocional, disciplina, independência
e autoestima.
Fonte: autoria própria
4. Crescimento e desenvolvimento da criança
Pode-se considerar como a soma das diversas mudanças que ocorrem durante a
vida de um indivíduo.
Esse processo é dinâmico e engloba várias dimensões inter-relacionadas.
Fonte: BRASIL. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Série Cadernos de
Atenção Básica, n. 11.
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf>.
Acesso em: 7 jun. 2018, p. 14.
2 meses fetal 6 meses fetal Recém-nascido 6 anos
2 anos 12 anos 25 anos
5. Crescimento e desenvolvimento da criança
A criança deve ser acompanhada, avaliada e monitorada por profissionais
qualificados, desde seu nascimento, quanto à condição e à evolução de seu
crescimento e desenvolvimento, independentemente da situação socioeconômica e
origem étnica.
Fonte: POOR-2463625_960_720.JPG.
<https://cdn.pixabay.com/photo/2017/07/
02/07/40/poor-2463625_960_720.jpg>.
Enfermeiro
6. O papel do enfermeiro na vigilância do crescimento e do
desenvolvimento da criança e do adolescente
Durante toda a longa trajetória da criança, desde seu nascimento até a idade
adulta, existem fases e peculiaridades específicas.
O enfermeiro deve compreender as especificidades de cada período etário do
desenvolvimento e do crescimento e os métodos de avaliação e vigilância, para
que a criança possa crescer e se desenvolver com a qualidade máxima esperada,
exposta e com acesso aos melhores recursos disponíveis.
7. Crescimento e desenvolvimento da criança
Alguns fatores de risco devem ser considerados para o monitoramento do
crescimento e do desenvolvimento da criança:
baixo peso ao nascer;
baixa escolaridade materna;
idades maternas extremas (< 19 anos e > 35 anos);
gemelaridade;
intervalo intergestacional curto (inferior a dois anos);
criança indesejada;
desmame precoce, mortalidade em crianças menores de
5 anos na família;
condições inadequadas de moradia, baixa renda e
desestruturação familiar (BRASIL, 2002).
8. Crescimento e desenvolvimento da criança
A criança
segue o mesmo padrão de
desenvolvimento e maturação
Porém...
Sua constituição hereditária, cultura e
experiências fazem de cada criança um
ser distinto.
Fonte: CHILDREN-538868_960_720.JPG.
<https://cdn.pixabay.com/photo/2014/11/20/10/25/children-
538868_960_720.jpg>.
9. Crescimento e desenvolvimento da criança
Sua constituição hereditária, cultura e experiências
fazem de cada criança um ser distinto.
Fonte: MOTHER-434355_960_720.JPG.
<https://cdn.pixabay.com/photo/2014/09/03/12/43/
mother-434355_960_720.jpg>. Acesso em: 28
maio 2018.
Fonte:
imagem cedida pela própria autora
Fonte:
imagem cedida pela própria autora
Fonte:
imagem cedida pela própria autora
10. Crescimento
Aumento físico do corpo, como um todo, ou em suas partes.
Medido em centímetros ou metros.
Traduz o aumento do número das células
(hiperplasia) e do seu tamanho (hipertrofia).
Fonte: MONKS-1306504_960_720.JPG.
<https://cdn.pixabay.com/photo/2016/04/04/09/25/monks-
1306504_960_720.jpg>. Acesso em: 28 maio 2018.
13. Crescimento e desenvolvimento
Resposta: SIM
Exemplo1: Acondroplasia: desenvolvimento normal, crescimento alterado.
Exemplo 2: Síndrome de Down: crescimento normal e desenvolvimento alterado.
14. Tendências de crescimento e desenvolvimento
Existem padrões de crescimento e desenvolvimento esperados, que
denominamos de tendências.
De forma geral, as crianças seguem um mesmo padrão de desenvolvimento
e maturação, influenciadas pelas informações genéticas da sua constituição
hereditária, da cultura da sociedade e das experiências que será exposta,
que fazem de cada criança um ser distinto.
15. Tendências de crescimento e desenvolvimento
Padrões de crescimento e desenvolvimento
1. Tendências direcionais:
O crescimento e desenvolvimento progridem segundo direções ou gradientes
regulares relacionados e refletem o desenvolvimento e maturação física das
funções neuromusculares.
São bilaterais e diretas: céfalo-caudal e próximo-distal
16. Tendências de crescimento e desenvolvimento
Padrões de crescimento e desenvolvimento
1. Tendências direcionais:
Primeiro padrão: céfalo-caudal
A extremidade cefálica (ampla e complexa) do organismo desenvolve-se primeiro.
A extremidade caudal é pequena e desenvolve-se tardiamente.
Ex.: lactentes desenvolvem o controle estrutural da
cabeça, antes do tronco e das extremidades, mantém o
tronco ereto, depois sentam-se, controlam as mão e
depois os pés, e utilizam os olhos antes das mãos.
17. Tendências de crescimento e desenvolvimento
Padrões de crescimento e desenvolvimento
1. Tendências direcionais:
Segundo padrão: próximo-distal: do mais próximo para o mais distante.
Linha média para a periferia.
Ex. 1: Desenvolvimento embrionário: primeiro aparecem
os botões dos membros e depois os dedos.
Ex. 2: Sistema nervoso: central- periférico.
18. Tendências de crescimento e desenvolvimento
Padrões de crescimento e desenvolvimento
1. Tendências sequenciais: definida, previsível e inalterada.
Ex.: sentar antes de engatinhar; engatinhar antes de andar;
Referências: A) CHILD-3268266_960_720.JPG. Disponível em:
<https://cdn.pixabay.com/photo/2018/03/28/04/59/child-3268266_960_720.jpg>
B) FEET-619399_960_720.JPG. Disponível em:
<https://cdn.pixabay.com/photo/2015/02/01/12/31/feet-619399_960_720.jpg>.
A
B
19. Tendências de crescimento e desenvolvimento
Padrões de crescimento e desenvolvimento
Os períodos de crescimento e desenvolvimento devem ser sensibilizados e
estimulados durante todo o processo.
O potencial de crescimento e desenvolvimento esperados à idade dependerão da
interação com um meio ambiente particular, podendo ser fatores de influências:
benéficos ou nocivos.
SAIGON-53144_960_720.JPG. Disponível em:
<https://cdn.pixabay.com/photo/2012/07/27/14/59/saigon-53144_960_720.jpg>
20. Crescimento
O potencial máximo de crescimento da criança sofre influências de diversos fatores:
fatores intrínsecos: genéticos. Ex.: crianças, filhas de pais com estatura alta, terão
maior chance de serem mais altas se comparadas àquelas filhas de pais mais
baixos.
fatores extrínsecos: são fatores externos, que poderão influenciar o potencial
genético do crescimento da criança de forma positiva ou negativa.
Ex.: alimentação, condições de higiene e de saneamento
básico, condições socioeconômicas e de educação das
pessoas de vínculo, problemas de saúde adquiridas
intraútero ou na infância, maus tratos, entre outros.
21. Crescimento
Durante a consulta da criança, na entrevista, o enfermeiro deverá investigar as
condições dos cuidados que estão sendo ofertados à criança, levando em
consideração os fatores intrínsecos, porém sempre avaliando e corrigindo
quando possível os extrínsecos.
22. Crescimento – peso e estatura
A relação entre as medidas de peso e de estatura, conhecidas como medidas
antropométricas, são primordiais para acompanhamento do crescimento, pois
permitem detectar o estado nutricional da criança, seja apontando as deficiências
recentes de peso, a desnutrição, bem como sobrepeso e obesidade.
Os parâmetros de crescimento físico incluem, além do peso e da estatura, as
espessuras das dobras cutâneas, circunferências: do braço e cefálica.
Foto: GIRLS-3273200_960_720.PNG. Disponível em:
<https://cdn.pixabay.com/photo/2018/03/29/18/49/girls-3273200_960_720.png>
23. Crescimento – estatura
Avalia o crescimento linear da criança, medindo a criança no sentido longitudinal:
Comprimento/Altura.
Centímetros (mais comum em crianças).
Menos variável que o peso.
Idade da criança e gênero.
Foto: Imagem cedida pela própria autora
24. Crescimento – peso
Avaliar o estado nutricional (um dos parâmetros);
Identificar algumas doenças;
Acompanhar a evolução de crescimento;
Medido em gramas;
Determinante variável, porém de rápida detecção.
Ao nascer:
Menina: 3.050 g.
Menino: 3.250 g
Foto: Imagem cedida pela própria autora
25. Crescimento – peso
Fotos: Imagens cedidas pela própria autora
Balança Eletrônica (até 15.000g ou 15K)
Ao nascer: Menina: 3.050 g. Menino: 3.250 g
Balança Mecânica
Foto: BRASIL, 2002 p.56.Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acompanham
ento_crescimento_desenvolvimento_infantil_cab11.pdf
26. Classificação do RN de acordo com o peso de nascimento
A avaliação do peso do recém-nascido, verificada logo ao nascer, recebe uma
classificação, fundamentais para o acompanhamento da evolução de crescimento
da criança.
Pesos ao nascer menores que 2.500 g, podem ser decorrentes de prematuridade
e/ou déficit de crescimento intrauterino.
27. Classificação do RN de acordo com o peso de nascimento
Classificação específica para o peso do recém-nascido:
Pequeno para a idade gestacional (PIG) = < 10º do
percentil da Curva de Crescimento Intra Uterina- CCIU*
Peso adequado p/a idade gestacional (AIG) =
entre 10º e 90º da CCIU.
Grande para a idade gestacional (GIG) = >
90º do percentil da CCIU.
*Curva de Crescimento Intrauterino
Fonte: HOCKENBERRY e WILSON, 2014; p. 185.
28. Crescimento – circunferência do braço e espessura da prega cutânea
As verificações do peso e da estatura não podem diferenciar tecido adiposo de
músculo.
A circunferência do braço indica uma medida indireta da massa muscular do braço.
A espessura da prega cutânea está baseada na relação entre gordura subcutânea,
gordura interna e densidade corporal.
Os locais mais comuns para se medir a espessura da prega cutânea:
região do tríceps (mais utilizada),
subescapular, supra-ilíaca
e parte superior da coxa.
29. Crescimento – Perímetro Cefálico – PC
Permite avaliar o tamanho da cabeça e do cérebro.
Acompanhamento do PC deve ser feito nas crianças de 0 a 24 meses,
período de maior crescimento pós-natal da cabeça e cérebro (BRASIL, 2002).
O PC é maior que o perímetro torácico (PT) até aproximadamente os dois anos
de idade. Entre o primeiro e o segundo ano de idade o PC e O PT são iguais.
Posteriormente, o PT ultrapassa o PC em torno de 5 a 7 cm.
Foto: Imagem cedida pela própria autora
30. Interatividade
Para se avaliar o crescimento linear da criança, utiliza-se verificar a estatura, medindo
a criança no sentido longitudinal, podendo ser em centímetros ou em metros, de acordo
com a medida obtida. Sobre a avaliação do crescimento linear da criança, assinale a
alternativa incorreta:
a) O crescimento linear da criança é considerado como um dos melhores indicadores
de saúde da criança, pois possibilita que o profissional da saúde identifique ou
suspeite de falhas nos cuidados desejáveis à sua saúde, que de forma significativa
influenciarão diretamente no seu crescimento.
b) As falhas de crescimento podem estar relacionadas à
alimentação inadequada, ocorrência de doenças, cuidados
gerais e de higiene insatisfatórios, condições de habitação
e saneamento básico comprometidos, inacessibilidade aos
serviços de saúde, refletindo, assim, as condições de vida
da criança, no passado e no presente.
31. Interatividade
c) Para se verificar a estatura, o enfermeiro deverá levar em consideração a idade
da criança, ou seja, é aconselhável que a estatura da criança até os 2 anos (ou
até os 3 anos, dependendo da indicação do gráfico que será usado para o
registro), seja feita com a criança em decúbito dorsal e no sentido céfalo-caudal.
d) A verificação do comprimento, conhecida também como comprimento em
decúbito dorsal é assim denominada quando é verificada com a criança em
decúbito dorsal.
e) Quando avaliamos a estatura da criança na posição vertical, chamamos de
verificação de espessura.
32. Resposta
Para se avaliar o crescimento linear da criança, utiliza-se verificar a estatura, medindo
a criança no sentido longitudinal, podendo ser em centímetros ou em metros, de
acordo com a medida obtida. Sobre a avaliação do crescimento linear da criança,
assinale a alternativa incorreta:
e) Quando avaliamos a estatura da criança na posição vertical, chamamos de
verificação de espessura.
33. O acompanhamento do crescimento: estruturando a atenção à
saúde da criança
“A avaliação periódica do ganho de peso permite o acompanhamento do progresso
individual de cada criança, identificando aquelas de maior risco de morbi/mortalidade,
sinalizando o alarme precoce para a desnutrição, causa básica da instalação ou do
agravamento da maior parte dos problemas de saúde infantil”.
BRASIL, 2002
34. O acompanhamento do crescimento: estruturando a atenção à
saúde da criança
Fatores de risco:
Baixo peso ao nascer, baixa escolaridade materna, idades maternas extremas
(<19 anos e >35 anos), gemelaridade, intervalo intergestacional curto (inferior a dois
anos), criança indesejada, desmame precoce, mortalidade em crianças menores de
5 anos na família, condições inadequadas de moradia, baixa renda e
desestruturação familiar [...]
[...] Exigem um acompanhamento especial, pois aumentam a probabilidade da
existência de doença perinatal e infantil [...]
BRASIL, 2002
35. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação
peso e estatura
As curvas de referências recomendadas em 2006 pela Organização Mundial
da Saúde (OMS), foram criadas a partir de estudos multicêntricos, com a
participação de crianças sadias de várias partes do mundo, inclusive do Brasil.
(OMS, 2006)
Fonte: GIRLS-3273200_960_720.PNG.
<https://cdn.pixabay.com/photo/2018/03/29/18/49/girls-3273200_960_720.png>
36. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação
peso e estatura
Existem várias curvas de referências, de acordo com os índices desejados para
avaliação.
A OMS recomendou curvas de índices:
Faixa etária, gênero e peso.
Faixa etária, gênero e altura.
Faixa etária, gênero e Índice de Massa Corporal (IMC), entre outros.
(BRASIL, 2018)
37. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação da estatura
de acordo com o gênero (menino/menina) e idade (0-5 anos)
B- Foto: BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Departamento de Atenção Básica (DAB). Secretaria de Atenção
à Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde – OMS,
2018. Disponível em: http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/131209104419oms2006_2007.pdf.
A B
A- Foto: BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Departamento de Atenção Básica (DAB). Secretaria de Atenção
à Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde – OMS,
2018. Disponível em: http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/131209104419oms2006_2007.pdf .
38. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação da estatura
de acordo com o gênero (menino) e idade (0-5 anos)
B- Foto: BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Departamento de Atenção Básica (DAB). Secretaria de Atenção
à Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde – OMS,
2018. Disponível em: http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/131209104419oms2006_2007.pdf.
39. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação da peso
de acordo com o gênero (menino/menina) e idade (0-5 anos)
B- Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Departamento de Atenção Básica (DAB). Secretaria de
Atenção à Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da
Saúde – OMS, 2018. Disponível em:
http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/131209104419oms2006_2007.pdf
A- Foto: BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Departamento de Atenção Básica (DAB). Secretaria de
Atenção à Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da
Saúde – OMS, 2018. Disponível em:
http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/131209104419oms2006_2007.pdf
A B
40. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação do peso
de acordo com o gênero (menino/menina) e idade (0-5 anos)
Foto: BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Departamento de Atenção Básica (DAB). Secretaria de Atenção à Saúde.
Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde – OMS, 2018. Disponível
em: http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/131209104419oms2006_2007.pdf
Não é possível recuperar
uma informação
antropométrica retroativa,
pois o marco de seu
crescimento não consegue
se reproduzir em
decorrência de que o tempo
evolui e, com ele, o
crescimento da criança.
41. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação do peso
de acordo com o gênero (menino/menina) e idade (0-5 anos)
Foto: BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Departamento de Atenção Básica (DAB). Secretaria de
Atenção à Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da
Saúde – OMS, 2018. Disponível em:
http://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/131209104419oms2006_2007.pdf
Peso
42. O acompanhamento do crescimento: gráficos de avaliação de acordo
com o gênero (menino/menina) e idade (0-5 anos) – modelos
Foto: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf e
http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-crianca/pre-natal-e-
parto/caderneta-de-saude-da-crianca
Peso
43. Demonstração dos pontos de corte de peso para estatura para crianças
de 0 a 5 anos
Valores críticos Diagnóstico nutricional
< P* 0,1 Magreza acentuada
> ou = P 0,1 e P3 Magro
> ou = P3 e < ou = P85 Eutrófico
> P85 e < ou = P97 Risco de sobrepeso
> ou = P97 e < ou = P99,9 Sobrepeso
> P 99,9 Obeso
(adaptado de BRASIL, 2002 e OMS, 2006)
44. Características de peso e altura em relação ao período etário da criança
Do nascimento até 6 meses de idade
• Peso: ganho semanal entre 140 e 200 g.
• O peso de nascimento duplica ao término do 4º até o 7º mês
de idade.
• Altura: ganho mensal: 2,5 cm
De 6 a 12 meses de idade
• Peso: aumento de 15 g/dia, ou seja, 85 à 140 g/semana.
• O peso de nascimento é triplicado no final do primeiro ano.
• Altura: ganho mensal de 1,25 cm. Aumento em 50% ao final
do 1º ano.
De 12 meses a 24 meses de idade
• Peso: o peso de nascimento quadriplica em torno de 2,5
anos.
• Ganho anual: 2 a 3 Kg.
• Altura: a altura aos dois anos é de aproximadamente ½ da
altura da fase adulta. Ganho anual em torno de 12 cm.
Fotos: Imagens cedidas pela própria autora
45. Interatividade
O gráfico abaixo mostra a curva de peso de uma menina. Após interpretar o gráfico
abaixo, leia as afirmativas abaixo e depois assinale a correta:
I. A menina que inicialmente encontrava-se no P15
para o peso, apresentou aumento do peso
chegando ao P85 entre os 9 e 10 meses de idade.
II. Os últimos registros do peso demonstram que
ocorreu declínio do peso, voltando ao P15.
III. A menina perdeu peso aos 6 meses de idade,
indicando o estado de magreza.
a) Apenas a afirmação III está correta.
b) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmações II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmações I e III estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
46. Resposta
O gráfico abaixo mostra a curva de peso de uma menina. Após interpretar o gráfico
abaixo, leia as afirmativas abaixo e depois assinale a correta:
I. A menina que inicialmente encontrava-se no P15
para o peso, apresentou aumento do peso
chegando ao P85 entre os 9 e 10 meses de idade.
II. Os últimos registros do peso demonstram que
ocorreu declínio do peso, voltando ao P15.
III. A menina perdeu peso aos 6 meses de idade,
indicando o estado de magreza.
a) Apenas a afirmação III está correta.
b) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmações II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmações I e III estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
47. Maturação neurológica
Cresce proporcionalmente mais rápido antes do nascimento
Crescimento acelerado dos neurônios:
de 15 á 20 semanas (vida fetal);
na 30ª semana (vida fetal) até o primeiro ano de idade.
48. Maturação neurológica
Acredita-se que nenhuma célula nervosa nova surja após o 6º mês de vida fetal;
Após o nascimento, as células nervosas ganham volume no citoplasma e a
complexidade das comunicações intracelulares;
Movimentos e comportamentos gradativamente se tornam mais requintados;
Lactente e início da infância: acelerado;
Durante a infância até adolescência: gradual lentificação.
49. Tecidos linfoides
Estão contidos no:
Timo.
Baço.
Adenoides.
Tonsilas.
Linfócitos sanguíneos.
com 6 anos: tecidos do tamanho de
um adulto
com 12 anos: dobra o tamanho de um
adulto
Ao término da adolescência: declínio
- tamanho normal ao de um adulto
50. Metabolismo
Taxa metabólica basal – TMB: velocidade do metabolismo quando o corpo está
em repouso.
Taxa de metabolismo: determina os requisitos calóricos da criança.
Mais elevada no neonato.
Diminui progressivamente em ambos os gêneros, conforme avança a maturidade.
Ex.: Necessidades energéticas.
lactente: 108kcal/Kg de peso/dia.
40 a 45kcal/Kg de peso/dia quando na maturidade.
51. Metabolismo
Necessidades hídricas: 1,5 ml/caloria de energia despendida (durante toda a vida).
Necessidades energéticas e hídricas: produção de tecidos.
Dependerão das idades;
Maior necessidade: doenças (longos períodos), exercícios (curtos períodos).
Avaliar cada caso
*cada grau de temperatura durante a febre,
aumenta o metabolismo basal em 10%,
com exigência correspondente de líquidos
52. Sono e repouso
Função protetora dos organismos;
Permite a reparação e recuperação dos tecidos após atividades;
Variações em relação a quantidade (vezes) e tempo de acordo com as idades.
53. Sono e repouso
Neonato: dorme a maior parte do tempo em que não está se alimentando;
Lactentes: conforme ganham idade o tempo do sono vai diminuindo durante o dia
gradualmente; permanecem acordados mais tempo durante o dia e as noites de
sono são mais longas;
1º ano (final): dormem durante toda a noite e tiram uns cochilos durante o dia;
54. Períodos etários de desenvolvimento
Pré-natal: da concepção até o nascimento da criança.
Lactente: subdividido em:
Neonatal: do nascimento até 28 dias de vida.
Lactente: (propriamente dito) de 28 dias a 2 anos de vida.
Inicial da infância: subdividido em:
Período de Infantes ou Toddlers: entre 2 e 3 anos de idade;
Período Pré-escolar: entre 3 e 6 anos de idade.
Intermediário da infância (idade escolar): de 6 anos a 11
anos (ou 12 anos, de acordo com alguns autores).
Tardio da infância: subdividido em:
Pré-púbere ou Pré-adolescência: de 10 a 13 anos.
Adolescência: de 13 a 18 anos (OMS) ou até 21 anos de
idade (Sociedade Brasileira de Pediatria).
55. Períodos etários de desenvolvimento
1) Período pré-natal: concepção ao nascimento
Subdividido em germinativo (concepção a 2 semanas), embrionário (2 a 8
semanas), fetal (8 a 40 semanas);
Relaciona-se à saúde materna;
Rápida velocidade de crescimento;
Dependência total;
Pré-natal adequado e assistido.
Foto: Disponível em: https://morguefile.com/quest/%23pregnancyphotos/1
56. Períodos etários de desenvolvimento
2) Período de lactente:
neonatal: nascimento até 28 dias;
lactente: acima de 28 dias até 24 meses;
desenvolvimento motor, cognitivo e social acelerados;
estabelece um vínculo com o cuidador (pai/ mãe) e a confiança básica no mundo
e fundamentos para futuros relacionamentos interpessoais;
1° mês de vida – crítico; adaptações da família e a vida extra-uterina;
Fotos: Imagens cedidas
pela própria autora
57. Períodos etários de desenvolvimento
3) Fase inicial da infância: de 01 à 06 anos
infantes – toddlers: 1 a 3 anos
pré-escolar: 3 a 6 anos
Estende-se do momento em que a criança
atinge a posição ereta até o do início escolar;
Descobertas e atividades intensas;
Acentuado desenvolvimento físico e da personalidade;
Desenvolvimento motor;
Linguagem e desenvolvimento social amplos;
Adquirem autocontrole e domínio;
Consciência da dependência e independência;
(autoconceito).
Foto: Imagens cedidas pela própria autora
58. Períodos etários de desenvolvimento
3) Fase intermediária da infância (idade escolar): de 6 anos a 11 (ou 12 anos)
Dirigida para fora do grupo familiar;
Centralizada ao redor do mundo;
Relacionamento com colegas;
Avanço no desenvolvimento físico, mental
e social;
Ênfase no desenvolvimento da
competência das habilidades;
Desenvolvimento moral;
Foto: KIDS-2237119_960_720.JPG. Disponível em:
<https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/17/10/26/kids-2237119_960_720.jpg>.
59. Períodos etários de desenvolvimento
4) Período tardio da infância:
Pré-púbere: de 10 a 13 anos
Adolescência: de 13 a 18 anos
Tumultuado período de maturação
(biológicas e de personalidade);
Alterações rápidas;
Desordem física e emocional;
Redefinição do autoconceito;
Ao final do período o jovem concentra-se em uma
identidade individual;
Foto: Imagem cedida pela própria autora
60. Interatividade
As linhas orientadoras de desenvolvimento aplicam-se a grande parte das crianças
em cada fase de desenvolvimento, denominadas de faixas etárias do
desenvolvimento da criança. Uma criança com 5 anos de idade encontra-se no
período:
a) Lactente: à partir de 28 dias até 5 anos de idade.
b) Infantes: também conhecidos como Toddlers, entre 2 a 5 anos de idade.
c) Neonatal: do nascimento até 5 anos de idade.
d) Período pré-escolar: entre 3 a 6 anos de idade.
e) Intermediário da infância (idade escolar):
de 4 anos a 10 anos de idade.
61. Resposta
As linhas orientadoras de desenvolvimento aplicam-se a grande parte das crianças
em cada fase de desenvolvimento, denominadas de faixas etárias do
desenvolvimento da criança. Uma criança com 5 anos de idade encontra-se no
período:
a) Lactente: à partir de 28 dias até 5 anos de idade.
b) Infantes: também conhecidos como Toddlers, entre 2 a 5 anos de idade.
c) Neonatal: do nascimento até 5 anos de idade.
d) Período pré-escolar: entre 3 a 6 anos de idade.
e) Intermediário da infância (idade escolar):
de 4 anos a 10 anos de idade.
62. Desenvolvimento
Problemas de desenvolvimento
Genéticos: Ex.: Síndrome de Down.
Biológicos: Ex.: prematuridade, hipóxia
neonatal, meningites, hormonais.
Ambientais: Ex.: fatores familiares
(privação emocional, maus tratos),
de ambiente físico, fatores sociais.
(OPAS, 2005)
Linguagem
Motor
Social
Cognitivo
63. Avaliação do desenvolvimento da criança
O acompanhamento do desenvolvimento deve
fazer parte da consulta da criança.
O enfermeiro deve prestar atenção à forma como
a mãe lida com o seu filho, se conversa com ele,
se está atenta ao desenvolvimento.
A sequência do desenvolvimento pode ser feita
pela verificação das referências esperadas de
acordo com a idade: (marcos do
desenvolvimento).
Linguagem
Motor
Social
Cognitivo
64. Avaliação do desenvolvimento – período neonatal
Decúbito ventral – mantém-se fletido, gira a cabeça de um lado para o outro;
Decúbito dorsal: membros fletidos e rígidos, geralmente;
Fixa um ponto de luz.
Fotos: Imagens cedidas pela autora
65. Avaliação do desenvolvimento – período neonatal
Tem alguma discriminação olfativa.
Percebe alguns sabores (tendo predileção pelo doce).
Capaz da percepção de alguns sons.
Fase crítica: adaptações extra-uterinas, além da imaturidade (renal, hepática,
gastrointestinal) e imunidade sendo desenvolvida.
Foto: Imagem cedida pela autora
66. Período neonatal e os reflexos primitivos
Alguns reflexos primitivos estão presentes ao nascimento e inibidos ao longo dos
primeiros meses, quando surgem os reflexos posturais.
Principais reflexos: de Moro, Preensão, Busca, Babinski, Marcha.
Foto: Imagem cedida pela autora
67. Avaliação do desenvolvimento – período lactente
de 29 dias a 2 anos de idade
16 semanas (4º mês)
decúbito ventral: eleva a cabeça e o tórax, com os braços estendidos, a cabeça
acima do plano do corpo (eixo vertical);
decúbito dorsal: estende as mãos para apanhar os objetos, conseguindo pegá-los;
Trás os objetos até a boca; quando o objeto cai não consegue apanhá-lo;
Sustentação da coluna cervical;
desaparece a resposta do reflexo de Moro;
Foto: Imagem cedida pela autora
68. Avaliação do desenvolvimento – período lactente
de 29 dias a 2 anos de idade
28 semanas (7º mês)
Decúbito ventral: rola o corpo, podendo girar em torno
do próprio eixo.
Senta-se momentaneamente com o apoio da pelve.
Posição vertical: permanece sustentando o peso do
corpo, em pé com apoio; pula com apoio; pode iniciar,
com a intenção de se deslocar, a se rastejar.
Foto: Imagem cedida pela autora
69. Avaliação do desenvolvimento – período lactente
de 29 dias a 2 anos de idade
40 semanas (10 mês)
Pode mudar do decúbito ventral para a posição sentada;
Senta-se sozinha e sem apoio, com o dorso permanecendo reto;
Permanece em pé na posição ereta, e levanta um dos pés, como iniciando e
treinando para dar um passo;
Pode engatinhar;
Procura o objeto que abandonou a algum tempo no local;
Entende e demonstra comportamento perante um comando: “não”.
Foto: Imagem cedida pela autora
70. Avaliação do desenvolvimento – período lactente
de 29 dias a 2 anos de idade
1º ano
Caminha com uma das mãos segura ou sozinha;
Consegue segurar um objeto com polegar e indicador, descobre brinquedos
escondidos;
Vira as páginas de um livro (muitas de uma só vez);
Fala das primeiras palavras: “papai, mamãe, papá”;
Entende as sentenças simples: “pega a boneca”.
Foto: Imagem cedida pela autora
71. Avaliação do desenvolvimento – período lactente
de 29 dias a 2 anos de idade
2º ano
Aprendizado linguístico acelerado: capaz de nomear 300
objetos;
Brinca de faz de conta;
Começa a desenvolver o controle dos esfíncteres, podendo
começar aos poucos a retirar o uso das fraldas.
Fotos: Imagens cedidas pela autora
72. Avaliação do desenvolvimento – Período inicial da infância:
Período de infantes – ou Toddlers (2 a 3 anos) e
Período pré-escolar (3 a 6 anos)
Marcado por descobertas e atividades intensas;
Acentuado desenvolvimento físico e da personalidade;
Amplos desenvolvimentos: motor, da linguagem e social;
É esperado que adquiram autocontrole, consciência
de dependência e independência.
Fotos: Imagens cedidas pela autora
73. Avaliação do desenvolvimento – período intermediário da infância
(idade escolar)
Buscam o convívio fora do grupo familiar (amigos).
Avanço no desenvolvimento físico, mental e social, principalmente as habilidades,
(Ex.: esporte, música e arte).
O desenvolvimento moral também é verificado.
74. Avaliação do desenvolvimento – Período tardio da infância:
Período Pré-púbere: de 10 a 13 anos e Adolescência: de 13 a 18 anos;
Tumultuado período de maturação (biológicas e de personalidade);
Alterações físicas rápidas, desordem física e emocional;
Busca concentrada de uma identidade individual, própria;
Maturação sexual.
75. Avaliação do desenvolvimento – período tardio da infância
No período pré-púbere ocorrem as modificações biológicas decorrentes de ação
hormonal (do eixo neuro-hipofisário).
Na adolescência (processo de maior duração) além dos fenômenos físicos da
puberdade ocorrem as transformações psicossociais em que o indivíduo passa
no auge do seu processo maturativo.
(BRASIL, 1993).
76. Avaliação do desenvolvimento – período tardio da infância
As principais características do período pré-púbere são:
o estirão de crescimento (mais cedo nas meninas);
o desenvolvimento das gônadas;
o surgimento dos caracteres sexuais secundários;
mudanças na composição corporal (principalmente na quantidade e distribuição
de gorduras em associação com o crescimento do esqueleto e músculos);
desenvolvimento dos sistemas respiratório e circulatório.
77. Avaliação do desenvolvimento – período tardio da infância
Adolescência:
Movimento de conquista de independência da personalidade e da autonomia.
O jovem volta-se para o meio social e apoia-se no seu grupo.
As regras costumam ser questionadas e até mesmo contestadas por ele,
o que é necessário para o desenvolvimento da sua identidade.
78. Avaliação do desenvolvimento da criança
Presença das respostas esperadas para a idade:
a criança está se desenvolvendo bem; enfermeiro
deve seguir o calendário de consulta.
Falha em alcançar algum marco do desenvolvimento
para a idade: antecipar a consulta seguinte,
investigar a situação ambiental da criança, a relação
com a mãe, a oferta de estímulos (ambientais e
emocionais).
Persistência do atraso por mais de duas consultas:
encaminhar a criança para referência ou serviço de
maior complexidade.
(BRASIL, 2002)
Linguagem
Motor
Social
Cognitivo
79. Interatividade
“A adolescência é o período da vida humana onde ocorrem profundas mudanças
biopsicossociais e o evento físico que a inaugura é a puberdade. Os eventos
(biopsicossociais) ocorrem de modo sequencial, mas não necessariamente ao
mesmo tempo e/ou na mesma ordem”. (Carvalho, ES; Carvalho, WB, 2000;
Hockenberry, MJ; Winkelstein, ML; Wilson, 2014.) Sobre esse período,
assinale a alternativa incorreta:
a) Os estágios de desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e da
genitália foram definidos como guia para estimativa da maturação sexual na
adolescência.
b) A crise do desenvolvimento na adolescência leva a
formação de um senso de identidade e maturidade.
80. Interatividade
c) Ocorrem mudanças no padrão do comportamento do adolescente fazendo parte
do seu cotidiano a instabilidade, desequilíbrio, sentimentos de estranheza,
insatisfação com a desproporcionalidade do próprio corpo.
d) Nas meninas, dentre os eventos que ocorrem pode-se citar: aumento da
velocidade do crescimento, ganho de peso e menarca.
e) Nos meninos os eventos que ocorrem são aumento do
volume testicular, acompanhado por adelgaçamento,
rubor e afrouxamento do escroto, aparecimentos dos
pelos pubianos, aumento do volume do pênis, menarca,
mudança do timbre da voz.
81. Resposta
“A adolescência é o período da vida humana onde ocorrem profundas mudanças
biopsicossociais e o evento físico que a inaugura é a puberdade. Os eventos
(biopsicossociais) ocorrem de modo sequencial, mas não necessariamente ao
mesmo tempo e/ou na mesma ordem”. (Carvalho, ES; Carvalho, WB, 2000;
Hockenberry, MJ; Winkelstein, ML; Wilson, 2014.) Sobre esse período,
assinale a alternativa incorreta:
e) Nos meninos os eventos que ocorrem são aumento do
volume testicular, acompanhado por adelgaçamento,
rubor e afrouxamento do escroto, aparecimentos dos
pelos pubianos, aumento do volume do pênis, menarca,
mudança do timbre da voz.