Este documento descreve os objetivos gerais e específicos do módulo "Sistemas de Conforto e Segurança". O objetivo geral é identificar e descrever o funcionamento dos diversos sistemas de conforto e segurança de veículos e conhecer suas características. Os objetivos específicos incluem descrever o funcionamento de fechos de portas centralizados, vidros elétricos, bancos reguláveis eletricamente e outros sistemas, além de instalar e reparar esses sistemas.
O documento descreve os principais componentes e tipos de sistemas de freio, incluindo freios a disco, freios a tambor e freios hidráulicos. Explica como esses sistemas funcionam por meio da conversão da energia cinética em calor através do atrito entre pastilhas e discos ou lonas e tambores.
Manual de serviço xlr125 00 x6b-kfc-601 diagramaThiago Huari
Este manual técnico descreve os procedimentos de manutenção e serviço para a motocicleta XLR125. Ele contém informações gerais sobre a motocicleta, instruções de como usar o manual, e um índice geral dos sistemas cobertos nos capítulos seguintes.
O documento fornece instruções para serviços no sistema de alimentação do modelo XR250, incluindo: diagnóstico de defeitos, remoção e desmontagem do carburador, limpeza das peças, montagem do carburador e ajuste do parafuso de mistura.
Eletrônica digital (introdução aos sistemas digitais)val10z
Este documento apresenta uma introdução aos sistemas digitais em 3 frases:
(1) Aborda os princípios básicos de sistemas digitais versus analógicos e as vantagens das técnicas digitais; (2) Explora as representações numéricas digitais como binário e decimal e como quantidades são representadas digitalmente; (3) Discutem circuitos digitais/lógicos e como produzem tensões de saída binárias 0 e 1 de forma previsível.
Este documento apresenta 8 exercícios sobre circuitos pneumáticos para dispositivos de automação industrial, como alimentadores de peças, dobradores de chapas, sistemas de controle de qualidade e transferência de peças. As tarefas envolvem elaborar circuitos pneumáticos para cada um dos dispositivos descritos, com base em suas funções e modos de operação.
Este documento fornece informações sobre componentes elétricos utilizados em circuitos eletropneumáticos e eletro-hidráulicos. Apresenta elementos de entrada de sinais como botoeiras, chaves fim de curso e sensores de proximidade. Também descreve elementos de processamento de sinais e saída de sinais. Por fim, exemplifica diversos circuitos eletropneumáticos e eletro-hidráulicos com explicações detalhadas.
O documento explica o uso de reles térmicos para proteção de motores contra sobrecarga, descrevendo seu princípio de funcionamento baseado na dilatação de partes bimetálicas, sua construção com elementos como lamina bimetálica e ajuste de corrente, e como dimensioná-los de acordo com a corrente nominal e fator de serviço do motor.
Este documento apresenta o programa da disciplina de Física e Química para cursos profissionais de nível secundário. O programa é estruturado em módulos que abordam conceitos-chave das duas áreas, como forças e movimentos, conservação da energia, luz, som, estrutura atómica e reações químicas. O objetivo é fornecer uma formação científica básica e competências para a vida profissional e cidadania.
O documento descreve os principais componentes e tipos de sistemas de freio, incluindo freios a disco, freios a tambor e freios hidráulicos. Explica como esses sistemas funcionam por meio da conversão da energia cinética em calor através do atrito entre pastilhas e discos ou lonas e tambores.
Manual de serviço xlr125 00 x6b-kfc-601 diagramaThiago Huari
Este manual técnico descreve os procedimentos de manutenção e serviço para a motocicleta XLR125. Ele contém informações gerais sobre a motocicleta, instruções de como usar o manual, e um índice geral dos sistemas cobertos nos capítulos seguintes.
O documento fornece instruções para serviços no sistema de alimentação do modelo XR250, incluindo: diagnóstico de defeitos, remoção e desmontagem do carburador, limpeza das peças, montagem do carburador e ajuste do parafuso de mistura.
Eletrônica digital (introdução aos sistemas digitais)val10z
Este documento apresenta uma introdução aos sistemas digitais em 3 frases:
(1) Aborda os princípios básicos de sistemas digitais versus analógicos e as vantagens das técnicas digitais; (2) Explora as representações numéricas digitais como binário e decimal e como quantidades são representadas digitalmente; (3) Discutem circuitos digitais/lógicos e como produzem tensões de saída binárias 0 e 1 de forma previsível.
Este documento apresenta 8 exercícios sobre circuitos pneumáticos para dispositivos de automação industrial, como alimentadores de peças, dobradores de chapas, sistemas de controle de qualidade e transferência de peças. As tarefas envolvem elaborar circuitos pneumáticos para cada um dos dispositivos descritos, com base em suas funções e modos de operação.
Este documento fornece informações sobre componentes elétricos utilizados em circuitos eletropneumáticos e eletro-hidráulicos. Apresenta elementos de entrada de sinais como botoeiras, chaves fim de curso e sensores de proximidade. Também descreve elementos de processamento de sinais e saída de sinais. Por fim, exemplifica diversos circuitos eletropneumáticos e eletro-hidráulicos com explicações detalhadas.
O documento explica o uso de reles térmicos para proteção de motores contra sobrecarga, descrevendo seu princípio de funcionamento baseado na dilatação de partes bimetálicas, sua construção com elementos como lamina bimetálica e ajuste de corrente, e como dimensioná-los de acordo com a corrente nominal e fator de serviço do motor.
Este documento apresenta o programa da disciplina de Física e Química para cursos profissionais de nível secundário. O programa é estruturado em módulos que abordam conceitos-chave das duas áreas, como forças e movimentos, conservação da energia, luz, som, estrutura atómica e reações químicas. O objetivo é fornecer uma formação científica básica e competências para a vida profissional e cidadania.
Sistema de freio; principio de funcionamento, componentes, e sistemasValdivinio J. Marques
O documento discute os sistemas de freios em veículos, incluindo como o atrito é usado para parar o veículo e os tipos de sistemas de freio, como freio de serviço hidráulico, freio a tambor e freio a disco. Também aborda componentes como cilindros mestres, pastilhas de freio e discos de freio.
O documento discute válvulas direcionais, incluindo como elas são representadas em circuitos hidráulicos através de símbolos gráficos que indicam número de posições, número de vias e posição normal. Também descreve o funcionamento de diferentes tipos de válvulas direcionais como 2/2 vias, 3/2 vias e 4/3 vias, além de válvulas de controle de pressão como limitadoras e reguladoras.
O documento discute a automação industrial e controladores lógicos programáveis (CLPs). Ele introduz conceitos básicos de lógica e circuitos combinacionais, seguido por uma discussão sobre programação de CLPs usando linguagens ladder e FBD. Também aborda sensores, atuadores, carregamento de programas e projetos de controle.
O documento descreve os sistemas de ignição convencionais em veículos, explicando como a bobina de ignição gera alta tensão para a faísca na vela e como esse sistema é afetado pelo desgaste dos componentes, exigindo maior tensão. Também resume os tipos básicos de bobinas e fatores que determinam sua potência.
O documento apresenta informações sobre desenhos elétricos, incluindo símbolos gráficos e diagramas elétricos prediais e industriais. É descrito o funcionamento de partida de motores como partida direta, chave estrela-triângulo e compensador de partida. O texto fornece exemplos de diagramas elétricos residenciais e industriais.
1) O documento introduz os conceitos fundamentais da teoria dos semicondutores, comparando-a com a teoria dos tubos de vácuo.
2) Apresenta os principais materiais semicondutores, como silício e germânio, e explica como a estrutura de bandas de energia determina seu comportamento elétrico.
3) Discorre sobre os fenômenos de transporte em semicondutores, explicando como a temperatura gera pares elétron-lacuna que conduzem corrente nos dois sentidos através das bandas de
Manual de serviço xlr125 00 x6b-kfc-601 cabecoteThiago Huari
Este documento fornece instruções para serviços no cabeçote e válvulas do motor XLR125, incluindo diagnóstico de defeitos, remoção e desmontagem do cabeçote, inspeção e substituição de componentes, retífica da sede da válvula e especificações.
Manual de serviço nx350 sahara 00 x6b-kas-602 rodadianThiago Huari
O documento fornece instruções para serviços relacionados à roda dianteira, suspensão e sistema de direção de uma motocicleta NX350 Sahara, incluindo a remoção e instalação de peças como o guidão, roda dianteira, amortecedores dianteiros e coluna de direção. Também fornece dicas para diagnóstico de problemas como direção pesada e suspensão macia ou dura.
Este documento relata experimentos sobre a cinética química realizados por alunos da Universidade Positivo. Os experimentos variaram fatores como temperatura, superfície de contato, concentração e uso de catalisador para observar seus efeitos na velocidade de reações químicas. Os resultados demonstraram que aumentos na temperatura, superfície, concentração e uso de catalisador aceleraram as reações.
Manual de serviço cb450 e cb450 custom (1983) ms443831 p cabecoteThiago Huari
O documento fornece instruções para serviços de manutenção no cabeçote do motor, incluindo diagnóstico de defeitos, remoção e instalação de componentes do cabeçote como válvulas, guias de válvula e árvore de comando. Também fornece especificações técnicas e limites de uso para as peças do cabeçote.
Este documento discute as propriedades de partículas sólidas. Explica que partículas sólidas são materiais compostos de sólidos de tamanho reduzido e descreve as naturezas das partículas do solo, incluindo grãos minerais e matéria orgânica. Também discute a importância do conhecimento das propriedades dos sólidos particulados para estudar operações unitárias e lista propriedades como tamanho, forma, densidade e porosidade.
O documento apresenta informações sobre instalações elétricas industriais. Aborda motores elétricos monofásicos e trifásicos, características elétricas e mecânicas de motores trifásicos, sistemas de partida, redes elétricas e componentes elétricos industriais.
1. O documento é um manual de serviço para a motocicleta Yamaha Lander XTZ250.
2. O manual contém informações sobre identificação da motocicleta, características, controles, inspeções periódicas, sistemas como chassi, motor, combustível e elétrico.
3. O manual também fornece instruções sobre ferramentas especiais, remoção e montagem de peças.
Manaul de serviço ms cbx250 (2001) manutencaoThiago Huari
Este documento fornece instruções sobre:
1. Itens que devem ser verificados e serviços de manutenção a serem realizados em intervalos regulares, como limpeza do filtro de ar, troca de óleo e verificação da corrente de transmissão.
2. Especificações técnicas importantes, como torque de aperto recomendado e folgas de componentes.
3. Procedimentos de inspeção e manutenção de itens-chave, como filtro de combustível, vela de ignição, embreagem e freios.
Manual de serviço cg125 titan ks es cg125 cargo diagramaThiago Huari
O documento apresenta o diagrama elétrico e manuais de serviço para as motocicletas CG125 TITAN ES, CG125 TITAN KS e CG125 TITAN CA, descrevendo os sistemas, procedimentos de manutenção, diagnóstico e solução de problemas.
[1] Este manual contém instruções para manutenção da motocicleta Honda CG 125, [2] incluindo informações técnicas, procedimentos de manutenção, remoção e instalação de peças, e especificações. [3] O índice lista 18 capítulos cobrindo todos os sistemas da motocicleta.
Este manual fornece instruções para a manutenção da motocicleta Honda CB500, descrevendo seus principais componentes e procedimentos de serviço. O manual orienta o leitor a encontrar as informações de acordo com o sistema ou peça de interesse, fornecendo normas de segurança, especificações técnicas, ferramentas necessárias e pontos de lubrificação.
Sensores na automação industrial o completoLuis Varoli
O documento discute diferentes tipos de sensores, como sensores de cor, fibra óptica, medição, indutivos, fotoelétricos, capacitivos e ultrassônicos. Explica como cada sensor funciona e dá exemplos de suas aplicações na indústria e no dia a dia.
245734597-Ventilacao-Forcada-e-Ar-Condicionado.pdfLuís Lima
Este documento descreve os sistemas de ventilação forçada e ar condicionado em veículos. Aborda o princípio de funcionamento da ventilação forçada, incluindo a distribuição e transporte de ar, comandos e componentes. Descreve também os princípios básicos do ar condicionado, incluindo os componentes e o funcionamento do sistema. Fornece informações sobre a assistência técnica a estes sistemas.
Este documento fornece informações sobre um módulo de formação profissional sobre tecnologia de semicondutores e componentes. O módulo aborda tópicos como semicondutores, diodos, transistores e tiristores, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar e compreender componentes eletrônicos usados na indústria automotiva.
Sistema de freio; principio de funcionamento, componentes, e sistemasValdivinio J. Marques
O documento discute os sistemas de freios em veículos, incluindo como o atrito é usado para parar o veículo e os tipos de sistemas de freio, como freio de serviço hidráulico, freio a tambor e freio a disco. Também aborda componentes como cilindros mestres, pastilhas de freio e discos de freio.
O documento discute válvulas direcionais, incluindo como elas são representadas em circuitos hidráulicos através de símbolos gráficos que indicam número de posições, número de vias e posição normal. Também descreve o funcionamento de diferentes tipos de válvulas direcionais como 2/2 vias, 3/2 vias e 4/3 vias, além de válvulas de controle de pressão como limitadoras e reguladoras.
O documento discute a automação industrial e controladores lógicos programáveis (CLPs). Ele introduz conceitos básicos de lógica e circuitos combinacionais, seguido por uma discussão sobre programação de CLPs usando linguagens ladder e FBD. Também aborda sensores, atuadores, carregamento de programas e projetos de controle.
O documento descreve os sistemas de ignição convencionais em veículos, explicando como a bobina de ignição gera alta tensão para a faísca na vela e como esse sistema é afetado pelo desgaste dos componentes, exigindo maior tensão. Também resume os tipos básicos de bobinas e fatores que determinam sua potência.
O documento apresenta informações sobre desenhos elétricos, incluindo símbolos gráficos e diagramas elétricos prediais e industriais. É descrito o funcionamento de partida de motores como partida direta, chave estrela-triângulo e compensador de partida. O texto fornece exemplos de diagramas elétricos residenciais e industriais.
1) O documento introduz os conceitos fundamentais da teoria dos semicondutores, comparando-a com a teoria dos tubos de vácuo.
2) Apresenta os principais materiais semicondutores, como silício e germânio, e explica como a estrutura de bandas de energia determina seu comportamento elétrico.
3) Discorre sobre os fenômenos de transporte em semicondutores, explicando como a temperatura gera pares elétron-lacuna que conduzem corrente nos dois sentidos através das bandas de
Manual de serviço xlr125 00 x6b-kfc-601 cabecoteThiago Huari
Este documento fornece instruções para serviços no cabeçote e válvulas do motor XLR125, incluindo diagnóstico de defeitos, remoção e desmontagem do cabeçote, inspeção e substituição de componentes, retífica da sede da válvula e especificações.
Manual de serviço nx350 sahara 00 x6b-kas-602 rodadianThiago Huari
O documento fornece instruções para serviços relacionados à roda dianteira, suspensão e sistema de direção de uma motocicleta NX350 Sahara, incluindo a remoção e instalação de peças como o guidão, roda dianteira, amortecedores dianteiros e coluna de direção. Também fornece dicas para diagnóstico de problemas como direção pesada e suspensão macia ou dura.
Este documento relata experimentos sobre a cinética química realizados por alunos da Universidade Positivo. Os experimentos variaram fatores como temperatura, superfície de contato, concentração e uso de catalisador para observar seus efeitos na velocidade de reações químicas. Os resultados demonstraram que aumentos na temperatura, superfície, concentração e uso de catalisador aceleraram as reações.
Manual de serviço cb450 e cb450 custom (1983) ms443831 p cabecoteThiago Huari
O documento fornece instruções para serviços de manutenção no cabeçote do motor, incluindo diagnóstico de defeitos, remoção e instalação de componentes do cabeçote como válvulas, guias de válvula e árvore de comando. Também fornece especificações técnicas e limites de uso para as peças do cabeçote.
Este documento discute as propriedades de partículas sólidas. Explica que partículas sólidas são materiais compostos de sólidos de tamanho reduzido e descreve as naturezas das partículas do solo, incluindo grãos minerais e matéria orgânica. Também discute a importância do conhecimento das propriedades dos sólidos particulados para estudar operações unitárias e lista propriedades como tamanho, forma, densidade e porosidade.
O documento apresenta informações sobre instalações elétricas industriais. Aborda motores elétricos monofásicos e trifásicos, características elétricas e mecânicas de motores trifásicos, sistemas de partida, redes elétricas e componentes elétricos industriais.
1. O documento é um manual de serviço para a motocicleta Yamaha Lander XTZ250.
2. O manual contém informações sobre identificação da motocicleta, características, controles, inspeções periódicas, sistemas como chassi, motor, combustível e elétrico.
3. O manual também fornece instruções sobre ferramentas especiais, remoção e montagem de peças.
Manaul de serviço ms cbx250 (2001) manutencaoThiago Huari
Este documento fornece instruções sobre:
1. Itens que devem ser verificados e serviços de manutenção a serem realizados em intervalos regulares, como limpeza do filtro de ar, troca de óleo e verificação da corrente de transmissão.
2. Especificações técnicas importantes, como torque de aperto recomendado e folgas de componentes.
3. Procedimentos de inspeção e manutenção de itens-chave, como filtro de combustível, vela de ignição, embreagem e freios.
Manual de serviço cg125 titan ks es cg125 cargo diagramaThiago Huari
O documento apresenta o diagrama elétrico e manuais de serviço para as motocicletas CG125 TITAN ES, CG125 TITAN KS e CG125 TITAN CA, descrevendo os sistemas, procedimentos de manutenção, diagnóstico e solução de problemas.
[1] Este manual contém instruções para manutenção da motocicleta Honda CG 125, [2] incluindo informações técnicas, procedimentos de manutenção, remoção e instalação de peças, e especificações. [3] O índice lista 18 capítulos cobrindo todos os sistemas da motocicleta.
Este manual fornece instruções para a manutenção da motocicleta Honda CB500, descrevendo seus principais componentes e procedimentos de serviço. O manual orienta o leitor a encontrar as informações de acordo com o sistema ou peça de interesse, fornecendo normas de segurança, especificações técnicas, ferramentas necessárias e pontos de lubrificação.
Sensores na automação industrial o completoLuis Varoli
O documento discute diferentes tipos de sensores, como sensores de cor, fibra óptica, medição, indutivos, fotoelétricos, capacitivos e ultrassônicos. Explica como cada sensor funciona e dá exemplos de suas aplicações na indústria e no dia a dia.
245734597-Ventilacao-Forcada-e-Ar-Condicionado.pdfLuís Lima
Este documento descreve os sistemas de ventilação forçada e ar condicionado em veículos. Aborda o princípio de funcionamento da ventilação forçada, incluindo a distribuição e transporte de ar, comandos e componentes. Descreve também os princípios básicos do ar condicionado, incluindo os componentes e o funcionamento do sistema. Fornece informações sobre a assistência técnica a estes sistemas.
Este documento fornece informações sobre um módulo de formação profissional sobre tecnologia de semicondutores e componentes. O módulo aborda tópicos como semicondutores, diodos, transistores e tiristores, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar e compreender componentes eletrônicos usados na indústria automotiva.
Apostila instalação e manutenção de motores elétricos weg(excelente)Operador10
O documento fornece informações técnicas sobre a instalação e manutenção de motores elétricos. Aborda tópicos como a identificação do motor através da placa, aspectos elétricos como alimentação, proteção e isolamento, manutenção elétrica e mecânica, tipos de acoplamento e métodos de manutenção. O documento serve como guia para a correta instalação, operação e manutenção de motores elétricos de forma a garantir seu bom funcionamento e durabilidade.
1. O documento apresenta informações sobre eletricidade básica, instrumentos de medição, tensão contínua e alternada, redes elétricas, simbologia e esquemas de instalações elétricas.
2. Inclui detalhes sobre circuitos elétricos, lei de Ohm, potência elétrica e dimensionamento de condutores e disjuntores.
3. Apresenta os principais tipos de iluminação como incandescente, fluorescente e vapor de mercúrio, além de suas aplicações.
Ao observar e atuar na identificação de problemas existentes em um dispositivo que executa
testes de funcionamento em um kit de ventilação tipo “BLOWER” (que em inglês significa
Ventilador) de uma lavadora de roupas tipo Top-Load, de uma grande empresa montadora de
eletrodomésticos, que por motivos de direitos autorais chamaremos de “EB”, constatamos
diversos pontos de falhas, sejam eles ocasionados por: software, hardware, a falta de
requisitos de segurança exigidos pelas normas de segurança NR-10 e NR-12 ou pela não
repetitividade de testes executados.
O dispositivo de estudo deste trabalho executa e verifica diversos testes, rigidez elétrica,
continuidade elétrica, fluxo mínimo de ventilação, resistência mínima e máxima, tais teste são
necessários pois são a forma de se identificar kits de ventilação que não estejam dentro dos
padrões pré-definidos pelo setor de qualidade da empresa EB.
Este projeto tem por objetivo, analisar, viabilizar e implementar um controle efetivo sobre
todos as fase do processo de testes, através do retrofit do equipamento já existente, neste
sentido este trabalho visa a automação de todas as fases de testes com intuito da redução de
erros e falhas. Para atingir os objetivos traçados este trabalho foi estruturado na metodologia
proposta por Ishikawa (1943), onde os problemas são classificados em seis tipos diferentes:
método, matéria-prima, mão-de-obra, máquinas, medição e meio ambiente. Esse sistema
permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de um determinado problema ou
também uma oportunidade de melhoria, assim como seus efeitos sobre a qualidade dos
produtos, orientando desta forma o melhor método a ser aplicado na resolução dos problemas.
É com base nos dados obtidos que conseguimos propor e concretizar o projeto de reforma do
equipamento com o reaproveitamento de alguns itens já existentes e a instalação de outros
novos com intuito de adequar as normas de segurança, adequar ao padrões da empresa,
reduzir o tempo de parada de máquina, agilidade nos testes, confiabilidade, diminuição no
número de produtos finais com retorno por falhas no dispositivo de ventilação e
consequentemente redução nos custos finais do produto.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e materiais.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, cobrindo tópicos como tensão e corrente elétrica, potência elétrica, fator de potência, componentes de instalações como quadros de distribuição e disjuntores. Inclui também cálculos, dimensionamento de fiação e esquemas de ligação.
Instalações elétricas apostila pirelli - parte 1Debora Souza
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, cobrindo tópicos como tensão e corrente elétrica, potência elétrica, fator de potência, componentes de instalações como quadros de distribuição e disjuntores. Inclui também cálculos, dimensionamento de fiação e esquemas de ligação.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, cobrindo tópicos como tensão e corrente elétrica, potência elétrica, fator de potência, componentes de instalações como quadros de distribuição e disjuntores. Inclui também cálculos, dimensionamento de equipamentos e levantamento de materiais.
Apostila instalações elétricas residenciais parte 1Rodrigo Peralta
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade, componentes de instalações, dimensionamento e especificações técnicas.
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, cobrindo tópicos como tensão e corrente elétrica, potência elétrica, fator de potência, componentes de instalações como quadros de distribuição e disjuntores.
1. O documento descreve conceitos fundamentais sobre amplificadores operacionais (AOP), incluindo sua definição, simbologia, modo de funcionamento, ganho de tensão, características ideais e modos de operação.
2. São apresentados conceitos como tensão de offset, impedância de entrada e saída, ganho de tensão, largura de banda e sensibilidade à temperatura.
3. Circuitos básicos com AOP são explicados, como comparadores, amplificadores inversores e não-inversores, seguidores unitários e somadores.
1. O documento descreve conceitos fundamentais sobre amplificadores operacionais (AOP), incluindo sua definição, simbologia, modo de funcionamento, ganho de tensão, características ideais e modos de operação.
2. São apresentados conceitos como tensão de offset, impedância de entrada e saída, ganho de tensão, largura de banda e sensibilidade à temperatura.
3. Circuitos básicos com AOP são explicados, como comparadores, amplificadores inversores e não-inversores, seguidores unitários e somadores.
Semelhante a sistemas de conforto e seguranca.pdf (20)
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Proteco Q60A
Placa de controlo Proteco Q60A para motor de Braços / Batente
A Proteco Q60A é uma avançada placa de controlo projetada para portões com 1 ou 2 folhas de batente. Com uma programação intuitiva via display, esta central oferece uma gama abrangente de funcionalidades para garantir o desempenho ideal do seu portão.
Compatível com vários motores
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
2. Sistemas de Conforto e Segurança
Colecção Formação Modular Automóvel
Título do Módulo Sistemas de Conforto e Segurança
Coordenação Técnico-Pedagógica CEPRA - Centro de Formação Profissional da
Reparação Automóvel
Departamento Técnico Pedagógico
Direcção Editorial CEPRA - Direcção
Autor CEPRA - Desenvolvimento Curricular
Maquetagem CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico
Propriedade Instituto de Emprego e Formação Profissional
Av. José Malhoa, 11 - 1000 Lisboa
Edição 2.0 Portugal, Lisboa, 2000/03/08
Depósito Legal 148199/00
Copyright, 2000
Todos os direitos reservados
IEFP
“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, confinanciado pelo
Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE”
“Ministério de Trabalho e da Solidariedade - Secretaria de Estado do Emprego e Formação”
Referências
3. Sistemas de Conforto e Segurança
Índice
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS.................................................................................................... E.3
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................... E.3
PRÉ-REQUISITOS........................................................................................................... E.5
CORPO DO MÓDULO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................0.1
1 - FECHOS CENTRALIZADOS DE PORTAS.................................................................1.1
1.1 - FECHOS CENTRALIZADOS ELECTRO-PNEUMÁTICOS................................................1.1
1.2 - FECHOS CENTRALIZADOS ELECTROMAGNÉTICOS.
...................................................1.2
1.3 - ESQUEMAS ELÉCTRICOS.
...............................................................................................1.6
1.4 - FECHOS CENTRALIZADOS COM COMANDO À DISTÃNCIA.........................................1.8
2 - VIDROS ELÉCTRICOS.
...............................................................................................2.1
2.1 - ESQUEMA ELÉCTRICOS DO SISTEMA DE VIDROS ELÉCTRICOS..............................2.3
2.2 - INSTALAÇÃO DO MOTOR.................................................................................................2.6
2.3 - MOTOR COM REDUÇÃO DE VELOCIDADE....................................................................2.8
2.4 - SISTEMA LIMITADOR DE BINÁRIO..................................................................................2.9
2.5 - AVARIAS ELÉCTRICAS.
.....................................................................................................2.9
3 - BANCOS REGULÁVEIS ELECTRICAMENTE...........................................................3.1
3.1 - CONSTITUIÇÃO.................................................................................................................3.1
3.2 - ESQUEMA ELÉCTRICO.
....................................................................................................3.3
3.3 - BANCOS AQUECIDOS......................................................................................................3.5
4 - TECTOS DE ABRIR E CAPOTAS ELÉCTRICAS.......................................................4.1
4.1 - CONSTITUIÇÃO; FUNCIONAMENTO...............................................................................4.1
4.2 - MOTOR ELÉCTRICO COM REDUÇÃO DE VELOCIDADE.
..............................................4.2
4.3 - ESQUEMAS ELÉCTRICOS.
...............................................................................................4.3
4.4 - CAPOTAS ELÉCTRICAS.
...................................................................................................4.4
5 - ESPELHOS RETROVISORES ELÉCTRICOS............................................................5.1
5.1 - ESQUEMAS ELÉCTRICOS.
...............................................................................................5.1
5.1.1 - RETROVISOR ELÉCTRICO.
......................................................................................5.1
5.1.2 - ESPELHOS AQUECIDOS..........................................................................................5.3
5.2 - AVARIAS.............................................................................................................................5.6
4. Sistemas de Conforto e Segurança
Índice
6 - LIMPA VIDROS............................................................................................................6.1
6.1 - SISTEMAS DE LIMPA VIDROS: TIPOS DE VARRIMENTO..............................................6.1
6.2 - FUNCIONAMENTO E CONSTITUIÇÃO DO LIMPA VIDROS............................................6.2
6.3 - DISPOSITIVO DE PARAGEM AUTOMÁTICA....................................................................6.5
6.4 - LIMPA VIDROS DE DUAS VELOCIDADES.......................................................................6.7
6.5 - LIMPA VIDROS INTERMITENTE.......................................................................................6.8
6.6 - SISTEMA LIMPA VIDROS AUTOMÁTICO.
.........................................................................6.9
6.7 - SISTEMA LAVA VIDROS..................................................................................................6.12
6.8 - LIMPA E LAVA ÓCULO TRASEIRO.
.................................................................................6.12
6.9 - LIMPA E LAVA FARÓIS.
....................................................................................................6.13
7 - SISTEMAS DE DESEMBACIAMENTO.......................................................................7.1
7.1 - SISTEMA DE DESEMBACIAMENTO DO PÁRA-BRISAS.................................................7.1
7.1.1 - REGULAÇÃO ELECTRÓNICA DO SISTEMA DE DESEMBACIAMENTO
DO PÁRA-BRISAS.
..........................................................................................................7.5
7.2 - SISTEMA DE DESEMBACIAMENTO DO ÓCULO TRASEIRO.........................................7.6
8 - ALARMES....................................................................................................................8.1
8.1 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO...................................................................................8.1
8.2 - ALARMES PERIFÉRICOS.
.................................................................................................8.2
8.3 - ALARMES VOLUMÉTRICOS.............................................................................................8.4
8.4 - ALARMES DE MOVIMENTO..............................................................................................8.7
8.5 - FUNÇÕES ADICIONAIS.....................................................................................................8.9
8.5.1 - COMANDO À DISTÂNCIA...............................................................................................8.9
8.5.2 - ACTIVAÇÃO POR TRANSPONDER.............................................................................8.10
8.5.3 - ACTIVAÇÃO POR CÓDIGO ALFANUMÉRICO.............................................................8.10
8.5.4 - BLOQUEIO DO ARRANQUE.
........................................................................................8.11
8.5.5 - TRANCAGEM DAS PORTAS........................................................................................8.12
8.5.6 - FECHO DOS VIDROS E TECTOS DE ABRIR..............................................................8.13
8.6 - ESQUEMAS ELÉCTRICOS.
.............................................................................................8.13
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ C.1
DOCUMENTO DE SAÍDA
PÓS -TESTE.................................................................................................................... S.1
CORRIGENDA DO PÓS -TESTE.
.................................................................................... S.8
ANEXOS
eXERCÍCIOS PRÁTICOS................................................................................................ a.1
GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS.
................................................. a.5
6. Sistemas de Conforto e Segurança
Objectivos Gerais e Específicos do Módulo
E.1
OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
No final deste módulo, o formando deverá ser capaz de:
OBJECTIVO GERAL
Identificar e descrever o funcionamento dos diversos Sistemas de
Conforto e de Segurança, bem como conhecer as características e
particularidades dos mesmos. Deverão ainda ser capazes de proceder à
sua instalação.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
1. Descrever o princípio de funcionamento dos diferentes tipos de fe-
chos centralizados das portas.
2. Ler e interpretar o esquema eléctrico de um sistema de fechos cen-
tralizado.
3. Instalar um sistema de fechos centralizado.
4. Descrever o funcionamento de um sistema de vidros eléctricos.
5. Instalar e afinar um sistema de vidros eléctricos.
6. Descrever a constituição e funcionamento dos bancos com regula
ção eléctrica.
7. Descrever o funcionamento dos tectos de abrir eléctricos.
8. Descrever o funcionamento das capotas eléctricas.
9. Identificar o funcionamento dos espelhos eléctricos e dos circuitos
de comando.
10. Descrever o funcionamento do sistema de limpa-vidros.
11. Caracterizar os sistemas de desembaciamento.
12. Distinguir os diversos tipos de alarmes.
7. Sistemas de Conforto e Segurança
Objectivos Gerais e Específicos do Módulo
E.2
13. Descrever e instalar um sistema de alarme.
14. Ler e interpretar os esquemas dos diversos sistemas de conforto e
segurança.
15. Garantir a manutenção e reparação dos sistemas, com base nos res-
pectivos esquemas e dados técnicos dos fabricantes.
8. Sistemas de Conforto e Segurança
PRÉ-REQUISITOS
COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL
OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR
Legenda
Construção da
Instalação Eléctrica
Componentes do
Sistema Eléctrico
e sua simbologia
Electricidade Básica
Magnetismo e
Electrogagnetismo -
Motores e Geradores
Tipos de Baterias e
sua Manutenção
Tecnologia dos Semi-
Condutores -
Componentes
Circ. Integrados,
Microcontroladores e
Microprocessadores
Leitura e Interpretação
de Esquemas
Eléctricos Auto
Características e
Funcionamento dos
Motores
Distribuição
Cálculos e Curvas
Características do
Motor
Sistemas de Admissão
e de Escape
Sistemas de
arrefecimento
Lubrificação de
Motores e
Transmissão
Alimentação Diesel
Sistemas de
Alimentação por
Carburador
Sistemas de Ignição Sistemas de Carga e
Arranque
Sobrealimentação
Sistemas de
Informação
Lâmpadas, Faróis
e Farolins Focagem de Faróis
Sistemas de Aviso
Acústicos e
Luminosos
Sistemas de
Comunicação
Sistemas de
Segurança Passiva
Sistemas de Conforto
e Segurança
Embraiagem e Caixas
de Velocidades
Sistemas de
Transmissão
Sistemas de
Travagem Hidráulicos
Sistemas de
Travagem Antibloqueio
Sistemas de Direcção
Mecânica e Assistida
Geometria de
Direcção
Órgãos da Suspensão
e seu Funcionamento
Diagnóstico e Rep. de
Avarias no Sistema de
Suspensão
Ventilação Forçada e
Ar Condicionado
Sistemas de
Segurança Activa
Sistemas Electrónicos
Diesel
Diagnóstico e
Reparação em
Sistemas Mecânicos
Unidades Electrónicas
de Comando,
Sensores e Actuadores
Sistemas de Injecção
Mecânica
Sistemas de Injecção
Electrónica
Emissões Poluentes e
Dispositivos de
Controlo de Emissões
Análise de Gases de
Escape e Opacidade
Diagnóstico e
Reparação em
Sistemas com Gestão
Electrónica
Diagnóstico e
Reparação em
Sistemas Eléctricos
Convencionais
Rodas e Pneus Manutenção
Programada
Termodinâmica
Gases Carburantes e
Combustão
Noções de Mecânica
Automóvel para GPL
Constituição de
Funcionamento do
Equipamento
Conversor para GPL
Legislação Específica
sobre GPL
Processos de
Traçagem
e Puncionamento
Processos de Corte e
Desbaste
Processos de Furação,
Mandrilagem
e Roscagem
Noções Básicas de
Soldadura
Metrologia
Rede Eléctrica e
Manutenção de
Ferramentas Eléctricas
Rede de Ar Comp. e
Manutenção de
Ferramentas
Pneumáticas
Ferramentas Manuais
Módulo em
estudo
Pré-Requisito
Introdução ao
Automóvel
Desenho Técnico Matemática (cálculo)
Construção da
Instalação Eléctrica
Física, Química e
Materiais
Pré-Requisitos
E.3
10. Sistemas de Conforto e Segurança
Introdução
0.1
INTRODUÇÃO
Hoje, não podemos falar de automóveis sem falar dos sistemas de conforto e segurança.
Alguns deste sistemas são obrigatórios, como é o caso dos limpa vidros e dos sistemas
de desembaciamento. Outros, embora não sejam obrigatórios, existem em quase todos
os veículos recentes: fechos centralizados, vidros eléctricos, alarmes, etc. Na realidade, o
condutor actual já não dispensa estes sistemas que lhe proporcionam um incremento de
conforto e de segurança, na utilização do automóvel.
Também aqui, a tecnologia, particularmente a electrónica, ocupa uma posição fundamental,
nomeadamente nos circuitos de comando. O técnico que intervém nestes sistemas, quer
ao nível da manutenção, quer ao nível da reparação de avarias, deve ter um conhecimento
completo do seu funcionamento. Só assim estará preparado para prestar um serviço eficaz
e de qualidade.
11. Sistemas de Conforto e Segurança
Fechos centralizados de Portas
1.1
1- FECHOS CENTRALIZADOS DE PORTAS
O fecho centralizado das portas, da mala e da tampa do depósito de combustível, é conse-
guido através de sistemas electro-pneumáticos ou electromagnéticos.
No sistema pneumático, uma bomba de dupla pressão (pressão e depressão), cria a pres-
são necessária ao sistema, actuando em ambos os sentidos de rotação através de um
motor eléctrico. A instalação pode ser activada por um interruptor central existente no ha-
bitáculo do veículo, ou pela fechadura da porta do condutor (nalguns casos também pela
fechadura da porta do acompanhante).
Mais vulgar que o fecho centralizado electro-pneumático, é o fecho centralizado electro-
magnético. De acordo com a amplitude de funcionamento e os tipos de fechaduras, existem
várias soluções, embora todas elas se baseiem no mesmo princípio: um pequeno motor
eléctrico acciona uma alavanca que abre ou fecha a fechadura. É necessário que a fecha-
dura possa sempre ser aberta, mesmo no caso de avaria do sistema eléctrico, através da
alavanca interior da porta ou da chave. Em fechos centralizados associados a dispositivos
de protecção antiroubo, o accionamento manual só é possível através da chave do veícu-
lo.
Para melhorar a comodidade, existem fechos centralizados com comandos à distância por
infravermelhos ou ultra-sons, que permitem abrir ou fechar o veículo através deles.
1.1- FECHOS CENTRALIZADOS ELECTRO- PNEUMÁTICOS
Na figura 1.1, está representado um exemplo de um esquema de um sistema de fecho
centralizado electro-pneumático. A parte pneumática (de vácuo) do fecho centralizado, é
composta por uma bomba de dupla pressão, pelos elementos de controlo, tubagens, deri-
vações e peças de união em forma de T. Ao fechar a porta do condutor com a chave, ou a
do acompanhante, além do sinal de bloqueio, a unidade de controle (alojada na bomba de
dupla pressão) recebe, através de um microinterruptor, alojado na fechadura da porta, a
informação para activar o sistema. Deste modo,
12. Sistemas de Conforto e Segurança
1.2
Fechos centralizados de Portas
1. Actuador da mala
2. Actuador da tampa do
depósito de combustí-
vel
3. Bomba de pressão
4. Alavanca de comando
5. Fechadura da porta
6. Bobine
7. Caixa de vácuo
8. Contacto de comando
Fig. 1.1 – Esquema de um fecho centralizado electo-pneumático
uma bobine magnética alojada no elemento de controle empurra uma haste introduzindo-
a no dispositivo de encravamento (prolongamento do pistão de segurança da porta). O
funcionamento é o seguinte: o pistão de segurança da porta, ao iniciar o seu movimento
para cima, acciona um microinterruptor que recebe tensão constantemente, instalado no
respectivo elemento de controle, e transmite à unidade de controle a informação de “início
de abertura”. Então, com um atraso máximo de oito milésimos de segundo, a unidade de
controle envia tensão às bobines. Estas empurram os pistões para o interior da porta, for-
çando as varas de tracção e pressão em todos os elementos de controle (acção mecânica).
Em simultâneo, a bomba de pressão entra em funcionamento, criando vácuo e forçando os
pistões de segurança para baixo (acção pneumática).
1.2 – FECHOS CENTRALIZADOS ELECTROMAGNÉTICOS
Descreveremos de seguida o funcionamento dos fechos centralizados com fechadura elec-
tromagnética. Na figura 1.2 é apresentado um sistema deste tipo, na qual se pode ver o
conjunto que é acoplado à porta. Na realidade, trata-se de um mecanismo semelhante ao
das fechaduras mecânicas tradicionais, ao qual é acoplado um sistema de accionamento
electromagnético (cilindro na parte inferior da figura). O sistema mecânico é constituído por
uma fechadura mecânica (1) e respectiva chave, e por uma alavanca de comando (2). As
fechaduras podem ser trancadas ou destrancadas através do pistão (10), que actua sobre
a alavanca basculante (3). A alavanca (3) estará na posição de encravamento (trancada)
ou desencravamento, de acordo com a posição do pistão 10 (em cima ou em baixo). Este
funcionamento é absolutamente mecânico e só pode ser activado manualmente.
13. Sistemas de Conforto e Segurança 1.3
Fechos centralizados de Portas
1. Fechadura
2. Alavanca de comando
3. Alavanca basculante
4. Comutador, accionado pela
chave
5. Bobine de fecho
6. Bobine de abertura
7. Disco (armadura) de ferrite
8. Haste de comando
10. Pistão de segurança
(encravamento e desen-
cravamento)
Fig. 1.2 – Fechadura electromagnética de um fecho centra-
lizado com dupla bobine
Nas fechaduras electromagnéticas, como mostra a figura 1.2, existe um dispositivo com-
posto por duas bobines (5 e 6) e por um disco de ferrite (7). O disco será atraído pelas
bobines quando estas forem alimentadas. Se for alimentada a bobine (5), o disco de ferrite
(3)sobe e obriga a haste (8) a subir também, fazendo com que a alavanca de encravamento
e desencravamento 3 mude de posição. Se for alimentada a bobine (6), o disco de ferrite
desce e obriga a alavanca (3) a mudar de posição.
A corrente que alimenta as bobines (5) e (6) passa pelo comutador (4), que é activado pela
chave da fechadura. Se a chave rodar para um lado, é enviado corrente para a bobine (5);
se rodar para o sentido contrário será alimentada a bobine (6). Simultaneamente este co-
mutador faz actuar os dispositivos das diversas portas, bem como mala e tampa do reser-
vatório de combustível, nalguns casos. Esta mesma função pode ser realizada através de
um comutador existente no painel de instrumentos ou na porta do condutor.
Um sistema ligeiramente diferente deste que acabamos de descrever está representado na
figura 1.3. Neste caso, em vez de se utilizar uma dupla bobine para encravar ou desencra-
14. Sistemas de Conforto e Segurança
1.4
Fechos centralizados de Portas
var o fecho, é utilizado um pequeno motor eléctrico com um parafuso sem fim no seu veio
que acaba sobre a haste de comando. Quando o motor roda este parafuso sem fim actua
sobre uma engrenagem, que faz deslocar a haste de comando que se encontra acoplada
ao pistão da fechadura. De acordo com o sentido de rotação do motor, a fechadura será
trancada ou destrancada.
1. Ligação eléctrica
2. Batente de fim de
curso
3. Engrenagem
4. Motor eléctrico
5. Haste de coman-
do, h– curso
Fig. 1.3 – Fechadura electromagnética de um fecho centralizado com motor eléctrico
De salientar que neste sistema os motores são alimentados por apenas dois condutores
eléctricos; a polaridade da tensão que alimenta o motor é definida por uma unidade electró-
nica, fazendo assim com que o motor rode num ou noutro sentido.
Podemos ver o esquema de um sistema que utiliza motores eléctricos na figura 1.4. Os
motores (4) correspondem às quatro portas do veículo. Os comutadores (2) são os que se
localizam nas fechaduras das duas portas dianteiras e são accionados pela chave. O comu-
tador (1) localiza-se no painel de instrumentos.
Quando se acciona qualquer um dos comutadores, todos os motores serão alimentados du-
rante alguns instantes, encravando ou desencravando as respectivas fechaduras. A unidade
de comando (3) envia aos motores um impulso eléctrico positivo ou negativo, de acordo com
a posição dos comutadores.
1. Comutador central
2. Comutadores de
porta
3. Unidade de co-
mando
4. Motores de accio-
namento
Fig. 1.4 – Esquema eléctrico de um fecho centralizado
15. Sistemas de Conforto e Segurança 1.5
Fechos centralizados de Portas
Em muitos sistemas existe ainda um dispositivo de segurança, formado por um relé de
inércia, que desactiva o sistema quando o veículo sofre choques a velocidades superiores
a 15 Km/h, de forma a que em caso de acidente os ocupantes não tenham dificuldades em
sair do veículo. O relé de inércia consiste num dispositivo que possui uma esfera de aço que
se mantém numa determinada posição por acção de uma mola ou de um campo magnético
constante.
Quando se dá um choque, a inércia acumulada pala esfera cria uma força superior à da
mola ou do campo magnético que a mantém em repouso, fazendo-a deslocar-se. Neste
movimento a esfera irá fechar um contacto eléctrico, que fará chegar corrente eléctrica às
bobines responsáveis pelo desencravamento das fechadura.
No caso de uma travagem muito brusca, o relé de inércia não deverá actuar; no entanto,
se isso acontecer, o condutor poderá activar novamente o sistema, actuando sobre um
botão. Na figura 1.5 pode ver-se um exemplo de localização no painel de instrumentos de
um dispositivo deste tipo, no qual o botão utilizado para reactivar o sistema se representa
com (B). Este dispositivo possui ainda um disjuntor térmico (D), que corta o circuito se este
se mantiver em carga durante um período superior a 10 segundos, de forma a proteger as
bobines. Esta situação acontece sempre que o relé de inércia funcionar.
B. Botão de desencravamento
D. Disjuntor térmico
Fig. 1.5 – Localização do relé de inércia num veículo de marca Renault
A figura 1.6 apresenta diversos elementos de um sistema de fecho centralizado, em que a
porta do condutor não possui fechadura electromagnética. Nessa porta existe apenas um
comutador accionado pela chave, que comanda todas as outras fechaduras.
16. Sistemas de Conforto e Segurança
1.6
Fechos centralizados de Portas
A. Porta dianteira do pas-
sageiro
B. Porta traseira
C. Porta dianteira do con-
dutor
D. Mala
Fig. 1.6 – Montagem das fechaduras num sistema de fecho centralizado
1.3 - ESQUEMAS ELÉCTRICOS
Para concluir este capítulo, vamos analisar alguns esquemas eléctricos de um sistema de
fecho centralizado. Na figura 1.7 é apresentado o esquema da cablagem que interliga os
diversos elementos de um sistema deste tipo. As linhas a negro correspondem aos pontos
onde existe tensão.
A tensão de alimentação é aplicada à unidade electrónica 132, que inclui o relé de inércia e
o disjuntor térmico. São estes elementos que permitem a passagem de corrente para todo o
sistema. Daqui a corrente passa para o comutador principal 152 e deste para o comutador
da porta dianteira esquerda (133). Por outro lado, também é enviada corrente para o comu-
tador da porta dianteira do passageiro direita, através do conector 140.
17. Sistemas de Conforto e Segurança 1.7
Fechos centralizados de Portas
132. Unidade electrónica (relé de
inércia e disjuntor térmico)
133. Comutador da porta dianteira
esquerda
134. Comutador da porta dianteira
direita
135. 136. 137. 138. Fechadura elec-
tromagnética
140. Conector
152. Comutador principal
37. 38. Conectores
98. Terminal de massa
Fig. 1.7 – Esquema de ligação de cablagem de um fecho centralizado
No momento em que se acciona um comutador das portas ou o comutador central (152),
passa corrente para os dispositivos electromagnéticos 135,136,137 e 138, fazendo com que
as portas sejam trancadas (ver ligações representadas a negro na figura 1.7).
Se os comutadores forem accionados no sentido contrário a corrente chegará às bobines
através de outro circuito fazendo com que as portas sejam destrancadas.
Se o relé de inércia ou o disjuntor térmico forem activados, o circuito de desencravamento
será alimentado directamente a partir da unidade 132.
18. Sistemas de Conforto e Segurança
1.8
Fechos centralizados de Portas
1.4 - FECHOS CENTRALIZADOS COM COMANDO À DISTÂN-
CIA
Alguns fechos centralizados podem ser comandados à distância através de um telecoman-
do que actua por infravermelhos ou por ultra-sons. Nesses casos o condutor não necessita
de utilizar a chave para abrir ou fechar as portas do veículo.
Estes sistemas não possuem diferenças significativas em relação aos que descrevemos
anteriormente. Assim, a principal diferença reside no facto de o circuito eléctrico incorporar
um receptor de infravermelhos, que descodifica um sinal enviado por um emissor instalado
no telecomando.
O receptor de infravermelhos é constituído por uma pequena caixa que normalmente faz
parte do dispositivo de iluminação do habitáculo (luz de plafonier). Como pode ver-se na
figura 1.8, o elemento fundamental do receptor é o captor de raios infravermelhos, e um cir-
cuito de memorização do código. O receptor quando recebe o sinal do telecomando (fig.1.9),
envia ele próprio um sinal para a unidade de controle do fecho centralizado, que por sua vez
actua sobre as fechaduras eléctricas, trancando ou destrancando as portas.
Como se compreende, estes dispositivos estão protegidos por um código, que é previamen-
te gravado, quer no telecomando, quer no receptor.
1. Captor de raios infravermelhos
A. LED de sinalização
B. Contacto para memorização do
código
Fig. 1.8 – Localização dos elementos de um receptor de infravermelhos
1. Botão de comando
2. Fibra emissora de infravermelho
3. Placa com o nº de código
4. LED indicador de funcionamento
Fig. 1.9 – Telecomando de fecho centralizado
19. Sistemas de Conforto e Segurança 1.9
Fechos centralizados de Portas
Na figura 1.10, pode ver-se como o receptor de infravermelhos é interligado com o circuito
de fecho centralizado. O receptor de infravermelhos (2) faz parte do dispositivo de ilumi-
nação do habitáculo (1), e liga à unidade de comando das portas (5) através da caixa de
fusíveis e relés (4).
1. Dispositivo de
i l u m i n a ç ã o
interior;
2. Receptor elec-
trónico de in-
fravermelhos;
3. Lâmpadas de
i l u m i n a ç ã o
interior;
4. Caixa de fusí-
veis e relés;
5. Unidade de
comando do
fecho centra-
lizado;
6. Fusível de pro-
tecção;
7. Bateria
Fig. 1.10 – Esquema eléctrico de um dispositivo de comando à distância de um fecho centralizado
20. Sistemas de Conforto e Segurança 2.1
Vidros Eléctricos
2 - VIDROS ELÉCTRICOS
Com o objectivo de aumentar a comodidade na condução e evitar a distracção do condutor
quando deseja subir os vidros das janelas do seu automóvel, criaram-se sistemas de accio-
namento eléctrico dos vidros, de forma que, a partir do accionamento de um simples botão,
aqueles subam ou descam até ao ponto que o condutor desejar. Desta forma, o condutor
não sofre a menor distracção, podendo a sua atenção ser inteiramente dedicada aos co-
mandos principais do veículo.
Na figura 2.1, podemos ver um esquema que representa o princípio de funcionamento de
um sistema deste tipo. Para cada janela, na porta, é instalado um motor eléctrico equipado
com um redutor de velocidade, cuja função é fazer subir ou descer os vidros. Este sistema
utiliza o conjunto de alavancas, mais ou menos modificado, que se utiliza também nos
elevadores de vidros manuais, de forma que os vidros subam ou descam de acordo com
a posição de um comutador basculante (3) que comanda o respectivo motor (5). A posição
deste comutador é definida pelo condutor ou passageiros.
1. Interruptor de chave
2. Relé
3. 4. Comutadores basculantes
5. Motores com reduotres de
velocidade
6. Fusíveis
Fig. 2.1 – Esquema eléctrico simplificado de um sistema de vidros eléctricos
São vulgares os sistemas de vidros eléctricos que apenas actuam nas janelas da frente;
neste caso são utilizados apenas dois motores. No entanto, também se utilizam sistemas
mais completos, como o representado na figura 2.1, em que os quatro vidros são acciona-
21. Sistemas de Conforto e Segurança
2.2
Vidros Eléctricos
dos electricamente. Como se pode ver no referido esquema, para cada motor existe o
respectivo comutador, excepto a janela dianteira esquerda, que possui quatro comutadores
para que o condutor possa accionar qualquer vidro do automóvel.
Ainda em relação ao esquema da figura 2.1, deve ser referido que a corrente de alimenta-
ção é fornecida através de um relé (2) e de um interruptor de chave (1), sendo a instalação
protegida através de vários fusíveis.
Para permitir o movimento dos vidros, os motores são reversíveis, o que se consegue atra-
vés de duas bobines indutoras, pelas quais circula corrente de uma forma independente e
em sentido oposto de acordo com a posição dos comutadores basculantes ( 3 e 4).
O local onde normalmente estes comutadores estão colocados pode ser visto na figura
2.2.
Fig. 2.2 – Localização dos comutadores dos vidros eléctricos
Os sistemas de vidros eléctricos são coman-
dados por uma unidade electrónica, a partir
da qual são controlados os vários motores. A
unidade electrónica (a figura 2.3 é um exem-
plo) pode ser instalada em diversos locais, por
exemplo debaixo do banco traseiro.
Fig. 2.3 – Unidade electrónica de co-
mando dos vidros eléctricos
22. Sistemas de Conforto e Segurança 2.3
Vidros Eléctricos
Genericamente, as unidades electrónicas recebem informação de quatro comutadores, que
têm a função de alimentar outros tantos motores com respectivos redutores de velocidade. O
circuito fecha-se quando algum dos ocupantes ou o condutor acciona um dos comutadores,
estabelecendo-se uma corrente eléctrica. Este corrente é enviada simultaneamente para a
unidade electrónica e para o motor respectivo. Desta forma o vidro sobe ou desce. Neste
dispositivo, o redutor de velocidade pode inverter o sentido de rotação, através de um
sistema que inverte os pólos do motor. Este dispositivo exige a duplicação do circuito, já
que cada motor deve possuir dois relés: um para a subida e outro para a descida do vidro.
A unidade electrónica de comando permite que o sistema tenha várias funções. Uma delas
consiste na possibilidade do vidro poder subir ou descer completamente sem ser necessário
manter o comutador accionado durante todo o tempo. Esta função é particularmente
importante, porque evitará, por exemplo, que o condutor necessite de pressionar o comutador
durante todo o tempo exigido para que o vidro desça completamente, ficando assim com
toda a sua atenção disponível para a condução. Para esta função a unidade electrónica
possui um temporizador, normalmente apenas para o vidro do condutor. Se o condutor
desejar parar numa determinada posição um vidro que se encontra em movimento, apenas
terá que aplicar um ligeiro impulso ao comutador para que o vidro pare nesse instante.
Outra função permite que os vidros sejam fechados mesmo depois de o condutor ter
desligado o veículo e retirado a chave da ignição. Isto será possível se a porta do veículo
estiver aberta. Nessa situação a passagem da corrente para a massa é feita através de uma
derivação do interruptor de porta que acciona a luz do habitáculo.
2.1- ESQUEMA ELÉCTRICO DO SISTEMA DE VIDROS ELÉC-
TRICOS
Na figura 2.4 é apresentado um exemplo de um esquema eléctrico correspondente aos
vidros das portas dianteiras de um veículo, que iremos analisar resumidamente.
O componente (1) corresponde ao motor da porta esquerda e respectivo redutor de
velocidade, e o (2) ao da porta direita. O conjunto de comutadores (3) é o que existe do lado
do condutor, e o comutador (4) é o do lado do passageiro.
O terminal de massa por onde se faz o fecho da corrente à massa está representado por (5).
Outro elemento fundamental é a unidade electrónica (6), onde estão os relés que alimentam
os motores e definem o seu sentido de rotação.
23. Sistemas de Conforto e Segurança
2.4
Vidros Eléctricos
Os outros elementos partilhados por este sistema são, principalmente, a caixa de fusíveis
e relés (7) e o interruptor de chave (8). Em (11) existe um terminal de massa suplementar e
em (12) existe um fusível de 20 A que protege a unidade electrónica.
Para que o accionamento dos vidros seja possível quando o interruptor de chave está
desligado, os interruptores de porta direito (13) e esquerdo (14) que comandam a luz do
habitáculo, são integrados na instalação, ligando directamente à unidade electrónica (6).
Se seguirmos as diversas ligações da figura 2.4, poderemos então entender o
funcionamento geral do circuito eléctrico do sistema de elevação de vidros das portas
dianteira; resumidamente poderemos dizer que quer os comutadores quer os motores ligam
directamente à unidade electrónica, que é o elemento fundamental de todo o sistema.
1. Motor da porta esquerda; 2. Motor da porta direita; 3. Comutador do condutor; 4. Comuta-
dor do passageiro: 5. Terminal de massa; 6. Unidade electrónica; 7. Caixa de fusíveis e re-
és; 8. Interruptor de chave; 9. Nó de derivação; 10. Bateria; 11. Terminal de massa; 12. Fu-
sível; 13. Interruptor de porta esquerda (luz do habitáculo); 14. Interruptor de porta direita
Fig. 2.4 – Esquema eléctrico de um elevador de vidros das portas dianteiras
24. Sistemas de Conforto e Segurança 2.5
Vidros Eléctricos
Na figura 2.5 vemos o esquema de um elevador de vidros das portas traseiras. O esquema
mostra-nos uma situação muito semelhante à que vimos no esquema da figura 2.4. Do
mesmo modo, temos os motores com os respectivos redutores de velocidade (1) e (2) das
portas traseiras, comandados pelos comutadores (3) e (4). O terminal de massa (5) fecha
à massa a corrente de comando da unidade electrónica (6). O comutador (15), instalado
na consola central, permite ao condutor ter sempre controlo preferencial sobre o estado de
abertura dos vidros traseiros. Para além destes aspectos, tudo o resto é semelhante ao
descrito no esquema da figura 2.4, apenas se salienta o facto de o fusível (12) possuir um
valor mais elevado.
1. Motor traseiro esquerdo; 2. Motor traseiro direito; 3. Comutador do passageiro esquer-
do; 4. Comutador do passageiro direito: 5. Terminal de massa; 6. Unidade electrónica;
7. Caixa de fusíveis e relés; 8. Interruptor de chave; 9. Nó de derivação; 10. Bateria; 12.
Fusível; 13. Interruptor de porta traseira direita (luz do habitáculo); 15. Comutador da
consola central para comando dos vários vidros.
Fig. 2.5 – Esquema eléctrico de um elevador de vidros das portas traseiras
25. Sistemas de Conforto e Segurança
2.6
Vidros Eléctricos
2.2 - INSTALAÇÃO DO MOTOR
A instalação da peça mais importante do sistema, o motor com redutor de velocidade, no
conjunto das alavancas de accionamento dos vidros, é semelhante à instalação da manivela
nos sistemas manuais. O sistema manual consiste em fazer subir ou descer uma barra so-
bre a qual se encontra o vidro. Para isso é utilizado, tradicionalmente, um sistema de cabo
ou um sistema de alavancas.
O sistema de cabo está representado na fi-
gura 2.6: a manivela (1), ao rodar, transmite
o movimento através do eixo (2) a um cabo
de aço (3), que está colocado entre quatro
roldanas, duas das quais estão fixadas à es-
trutura da porta (as de baixo, na figura). Des-
te modo, o vidro, que está apoiado na barra
(5), é obrigado a subir ou descer de acordo
com o sentido de rotação da manivela. Este
é o sistema básico, que pode sofrer varia-
ções, mantendo contudo um princípio de fun-
cionamento semelhante ao descrito.
No caso de um elevador eléctrico, basta substituir a manivela no eixo de comando pelo
motor, como pode ver-se na figura 2.7.
1. Motor
2. Cabo de aço
Fig. 2.7 – Localização de um motor eléctrico num elevador de
vidro, por cabo
1. Manivela; 2. Mecanismo de rotação; 3. Cabo
de aço; 4. Roldanas; 5. Barra transversal
Fig. 2.6 – Princípio de funcionamento de
um elevador de vidro manual,
por cabo
26. Sistemas de Conforto e Segurança 2.7
Vidros Eléctricos
O mesmo se pode dizer do sistema manual que utiliza alavancas. Na figura 2.8, pode ver-
se como a manivela actua sobre um elemento dentado (2), através do qual sobe ou desce
a barra (3) (sobre a qual apoia o vidro), que se encontra ligada à alavanca (4), por sua vez
solidária com o elemento dentado (2). A mola (5) garante a posição do vidro.
1. Eixo e roda dentada
2. Elemento dentado
3. Barra de deslizamento
4. Alavanca
5. Mola de sustentação
Fig. 2.8 – Elevador de vidros com sistema de alavancas
Do mesmo modo que no caso anterior, a manivela pode substituir-se por um motor com
redutor de velocidade, que será instalado no lugar da manivela, como se pode ver na figura
2.9.
Fig. 2.9 – Mecanismo de um elevador eléctrico de vidros
com base num sistema de alavancas. A manive-
la foi substituída por um motor com redução de
velocidade
27. Sistemas de Conforto e Segurança
2.8
Vidros Eléctricos
A figura 2.10, apresenta outra configuração para a montagem do motor 1. Neste caso, ele é
montado na peça de suporte do elemento dentado 2.
1. Motor
2. Elemento dentado
3. Barra de deslizamento
4. Alavancas ligadas ao elemento
dentado
5. Vidro
Fig. 2.10 – Configuração de um elevador eléctrico de vidros por alavancas
2.3 - MOTOR COM REDUÇÃO DE VELOCIDADE
As condições de espaço existentes nas portas, obriga à utilização de motores planos. O
redutor de velocidade é do tipo parafuso sem fim, irreversível, de modo a garantir que o
vidro não abra involuntariamente ou através de uma força.
Fig. 2.11 – Motor de um elevador eléctrico de vidros com
electrónica integrada (limitação de binário)
28. Sistemas de Conforto e Segurança 2.9
Vidros Eléctricos
2.4 - SISTEMA LIMITADOR DE BINÁRIO
Alguns sistemas têm um dispositivo de limitação de força (fig.2.12), que visa impedir que
partes do corpo dos ocupantes do veículo fiquem aprisionadas durante a subida dos vidros.
Para isso, utilizam-se sensores de efeito de Hall, integrados no motor, que controlam o
seu número de rotações enquanto em funcionamento. Se é detectada uma diminuição do
número de rotações, imediatamente o sistema inverte o sentido de rotação do motor. A
força de aprisionamento não deve exceder 100 N. Para que o vidro possa ser fechado
completamente, o sistema de limitação de força é desactivado quando o vidro entra na junta
da porta, mantendo-se o motor accionado até ao seu bloqueio.
1. Microprossedor
2. Relé de saída
3. Sinal dos comutadorse
4. Linha dados
5. Sensores Hall
Fig. 2.12 – Comando de elevador de vidros com limitação electrónica de força
2.5 - AVARIAS ELÉCTRICAS
As avarias eléctricas destes sistemas, podem ser as seguintes:
Não funciona nenhum elevador
Verificar se existe tensão na entrada e saída do relé, utilizando um voltímetro. Seguir o circuito
até chegar ao fusível.A causa do defeito será encontrada nalguma destas verificações.
Só não funciona um elevador
29. Sistemas de Conforto e Segurança
2.10
Vidros Eléctricos
Acciona-se o comutador e escuta-se se existe ruído do motor a funcionar livremente. Se o
motor rodar, é sinal que desengatou das alavancas de accionamento. Neste caso estamos
perante uma avaria mecânica, devendo ser reparada a ligação.
No caso de o motor não girar, a avaria poderá ser devida a um defeito num comutador
ou nos cabos. Através de um voltímetro ou de uma lâmpada de provas verificar estes
elementos, assegurando primeiro que o fusível está em bom estado.
Se estiver tudo em ordem a falha será do motor, que deverá ser desmontado para se verificar
o estado do induzido e dos enrolamentos indutores. No entanto, é vulgar que os motores
deste tipo sejam selados de forma que a sua desmontagem e reparação não seja possível.
Neste caso, depois de detectada a avaria do motor, este deve ser substituído.
Os vidros funcionam só numa direcção
Verificar o funcionamento dos vidros com ambos os comutadores (o múltiplo e o individual).
Se os vidros funcionam bem com um comutador e não com o outro, verificar o comutador que
não funciona. Se ambos os comutadores fazem o vidro funcionar apenas numa direcção, o
defeito estará no motor, que deverá ter um dos enrolamentos avariado. Geralmente o motor
deverá ser substituído.
No caso de o motor funcionar no sentido contrário ao indicado pelo comutador, trata-se de
uma ligação errada dos cabos.
30. Sistemas de Conforto e Segurança 3.1
Bancos Reguláveis Electricamente
3 - BANCOS REGULÁVEIS ELECTRICAMENTE
3.1- CONSTITUIÇÃO
A regulação eléctrica dos bancos dos automóveis é utilizada apenas em veículos das
classes média e alta. Este tipo de equipamento tem como finalidade permitir uma maior
comodidade, mas também, em certos casos, é utilizado devido à falta de espaço para
instalação de um sistema de regulação mecânica. Podem ser utilizados até sete motores
eléctricos que desempenham as seguintes funções:
Ajuste em altura da superfície do assento, à frente e atrás
Ajuste da inclinação do assento
Ajuste longitudinal do banco
Ajuste da inclinação do encosto
Ajuste em altura e inclinação do encosto da cabeça
Ajuste do apoio lombar (altura e curvatura)
Ajuste da curvatura do encosto
Fig. 3.1 – Banco regulável electricamente,
utilizado em veículos pesados
Os bancos mais vulgares utilizam quatro motores, que accionam uma alavanca de regulação
de altura e outra de regulação longitudinal. Outro sistema muito utilizado, recorre a três
motores para este tipo de ajustes.
31. Sistemas de Conforto e Segurança
Bancos Reguláveis Electricamente
3.2
Na figura 3.2, pode ver-se um sistema que utiliza quatro motores para as regulações
longitudinal e em altura.
1. Motores eléctricos
2. Redutor de ajuste logitudinal/
altura
3. Redutor de ajuste de altura
4. Redutor para ajuste de profun-
didade
Fig. 3.2 – Banco com regulação eléctrica
Os motores actuam sobre redutores de velocidade, os quais comandam conjuntos de
alavancas, responsáveis pela transmissão do movimento do motor aos diversos elementos
do banco. O sistema apresentado na figura 3.2 é universal e adapta-se, portanto, a qualquer
tipo de banco.
Em sistemas mais modernos, especialmente em modelos de automóveis desportivos, o
banco eléctrico integra também o cinto de segurança, incluindo a regulação em altura, o
dispositivo de enrolamento e o dispositivo de tensão. A unidade electrónica que comanda
este tipo de bancos permite, nalguns casos, a memorização de uma ou mais posições de
ajuste. A informação sobre a posição do banco, nestes casos, é dada através de um sensor
de Hall ou de um potenciómetro.
A figura 3.3 mostra a instalação de um banco ajustável electricamente diferente ao
anteriormente descrito. Esta instalação é constituída por um motor eléctrico (1) que é
controlado através do interruptor de comando (2), colocado na parte inferior do banco. O
motor é alimentado através de um relé (3) e actua sobre duas embraiagens magnéticas (4)
e (5): a primeira é utilizada para o movimento longitudinal sendo a outra utilizada para o
movimento em altura.
O motor move o eixo roscado (6) e, de acordo com a posição do interruptor, é accionado
uma das duas embraiagens magnéticas, provocando deste modo a subida ou descida do
banco ou o seu deslocamento para trás ou para a frente. A instalação é protegida por vários
fusíveis. Em (7) está representada a instalação de um deles.
32. Sistemas de Conforto e Segurança
Bancos Reguláveis Electricamente
3.3
1. Motor eléctrico
2. Interruptor de comando
3. Relé
4. Embraiagem magnética
5. Embraiagem magnética
6. Eixo roscado
7. Fusível
Fig. 3.3 – Instalação eléctrica e mecânica de um banco regulável
Para além das avarias que o motor eléctrico pode sofrer, que são as mesmas que podem
acontecer a qualquer actuador deste tipo, e do interruptor, são muito poucas as avarias
eléctricas que normalmente ocorrem. São mais vulgares as avarias mecânicas, devidas aos
desajustes ou empenos das alavancas ou ao mau funcionamento de alguma articulação.
3.2- ESQUEMA ELÉCTRICO
Como se vê na figura 3.3, o dispositivo mecânico deste tipo de bancos é muito sensível.
Na realidade, são sistemas muito semelhantes aos utilizados nos bancos de ajuste manual,
mas equipados com motores que permitem os movimentos básicos de ajuste.
Em exemplo de um esquema eléctrico de um sistema deste tipo, está representado na
figura 3.4.
33. Sistemas de Conforto e Segurança
Bancos Reguláveis Electricamente
3.4
1. Bateria; 2. Caixa de alimentação e derivação; 3. Caixa de fusíveis e relés; 4. Comu-tador de
comando da inclinação do encosto; 5. Comutador de regulação da altura do acento; 6. Comutador
de regulação longitudinal; 7. Motor de ajuste longitudinal; 8. Mo-tor de regulação em altura; 9.
Motor de inclinação do encosto; 10. Comutador do ban- co do passageiro (se existir).
Fig. 3.4 – Esquema de um sistema de bancos reguláveis electricamente
A corrente eléctrica proveniente da bateria (1) passa pela caixa de derivação (2) e vai
alimentar a unidade de fusíveis e relés (3) existentes no habitáculo. Daqui a corrente deriva
para o comutador (4) e para os comutadores (5) e (6), sendo o primeiro para accionar o
encosto do banco e os outros para o regulador de altura do assento e para o regulador
longitudinal, respectivamente.
Como se pode ver no esquema, depois dos comutadores, a corrente eléctrica é enviada
para os motores. Desta forma, o motor (7) é o responsável pelo deslocamento longitudinal e
o (8) pela regulação da altura. O motor (9) permite o ajuste da inclinação do encosto.
Os comutadores permitem o accionamento em dois sentidos, de forma a que o banco pos-
34. Sistemas de Conforto e Segurança
Bancos Reguláveis Electricamente
3.5
sa ser ajustado adequadamente, permitindo assim a máxima comodidade ao condutor.
Nalguns casos, o banco do passageiro dianteiro possui também ajuste eléctrico. As
instalações podem prever esta possibilidade, mesmo que os bancos não possuam os
dispositivos eléctricos instalados.
3.3 - BANCOS AQUECIDOS
Alguns bancos possuem um sistema de aquecimento de forma a proporcionar uma maior
comodidade aos ocupantes em situações de temperaturas muito baixas. Este acessório é
conhecido por banco aquecido, que, tal como o nome indica, possui uma ou mais resistências
eléctricas, que ao aquecer transmitem o calor ao corpo dos ocupantes. Trata-se de um
acessório muito simples, do ponto de vista técnico, pelo que basta analisar um exemplo,
para compreender a sua constituição e funcionamento.
Na figura 3.5, é apresentado o esquema eléctrico de uma instalação de bancos aquecidos.
A corrente de alimentação passa pelo fusível (2), instalado na caixa de interligação (1),
alimentando de seguida as resistências (4) e (5). Para que isso ocorra, é necessário que o
ocupante do banco tenha accionado o respectivo interruptor (6), através do qual a corrente
se fecha à massa (7). Como se pode ver no esquema, as resistências de aquecimento são
duas: uma para a base do banco (5) e outra para o encosto (4).
Por outro lado, encontramos o fusível (8), que permite a passagem da corrente até à luz
sinalizadora de funcionamento (9), iluminando o símbolo dos bancos aquecidos. Esta
luz sinalizadora encontra-se no painel de instrumentos, junto das restantes luzes de
sinalização.
Nalgumas instalações, como a da figura 3.5, o sistema dispõe de controlo de temperatura
automático, que desliga o sistema em situação de temperatura elevada. Este dispositivo
está representado em (10).
Este tipo de resistências de aquecimento são instaladas normalmente nos bancos dianteiros,
no entanto em veículos de gama alta, é possível encontrar sistemas de aquecimento para
todos os bancos. Nestes casos, existem interruptores individuais, de forma a que é o próprio
utilizador que decide ligar ou desligar o sistema.
35. Sistemas de Conforto e Segurança
3.6
Bancos Reguláveis Electricamente
1. Caixa de interligação
2. Fusível de 20 A
3. Cabos de alimentação
4. Resistência de aquecimento
do encosto
5. Resistência de aquecimento
do assento
6. Interruptores de comando
7. Ligações à massa
8. Fusível de 15 A
9. Luz avisadora
10. Dispositivo de controlo au-
tomático de temperatura
11. Fichas de entrada
Fig. 3.5 – Esquema eléctrico de uma instalação de bancos aquecidos
As avarias possíveis nestes sistemas, como se poderá concluir da análise da figura 3.5,
são de fácil localização. No caso de um banco deixar de funcionar (aquecer) deveremos
verificar, antes de mais, a ficha de alimentação, garantindo que a tensão da bateria chegue
à resistência.
Se tal acontecer, a causa da avaria poderá estar no interruptor ou numa falta de massa. Se
tudo isto estiver correcto, a avaria poderá estar na própria resistência.
Quando nenhum dos bancos aquece, a avaria poderá estar no fusível.
36. Sistemas de Conforto e Segurança 4.1
Tectos de abrir e Capotas Eléctricas
4 - TECTOS DE ABRIR E CAPOTAS ELÉCTRICAS
4.1 - CONSTITUIÇÃO; FUNCIONAMENTO
O tecto de abrir consiste na possibilidade de criar uma abertura no tejadilho do automóvel, de
forma a que a corrente de ar que se estabelece durante a circulação do veículo, obrigue o ar
quente acumulado junto ao tejadilho a sair. Por isto, e sobretudo no Verão, são melhoradas
as condições de temperatura no interior do habitáculo, proporcionando um maior conforto
aos passageiros. Como se compreende facilmente, para este efeito, este dispositivo não
é necessário em automóveis equipados com sistema de ar condicionado. Os tectos de
abrir podem ser accionados manualmente, através de uma manivela, ou recorrerem a um
sistema de abertura eléctrico, que tornará a sua utilização mais cómoda.
Na figura 4.1 pode ver-se um tecto de abrir eléctrico aberto. Tendo em conta a posição
que ocupa, na parte mais elevada do tejadilho do automóvel, este dispositivo deve possuir
absolutas condições de estanquecidade quando fechado. No texto que se segue, iremos
dedicar especial atenção ao mecanismo eléctrico que o acciona.
Fig. 4.1 – Tecto de abrir eléctrico
Podemos ver na figura 4.2 os diversos elementos que constituem um tecto de abrir eléctrico.
Salientamos o motor eléctrico com redutor de velocidade (1) e os carretos móveis (2)
ligados a um cabo de comando (3), que constituem a base do funcionamento eléctrico deste
sistema. Para além disto existe um painel móvel (4) montado sobre um aro (5) ao qual se
adapta uma cortina móvel (6).
Para que o painel móvel (4) deslize, é necessário que corra num conjunto de corrediças (7)
(8) e (10). As restantes peças garantem o bom funcionamento do conjunto assim formado.
Resumidamente, podemos dizer que o painel móvel (4), montado sobre o seu aro, é forçado,
pelos dois cabos a deslizar pelos dois cabos de comando (3) sobre as corrediças laterais
(10), por sua vez instaladas nas corrediças (7), (9) e (11).
37. Sistemas de Conforto e Segurança
4.2
Tectos de abrir e Capotas Eléctricas
1. Motor com redutor de velocidade; 2. Carros móveis; 3. Cabos de comando; 4. Painel móvel; 5. Aro;
6. Tampa móvel; 7. 8. e 9. Corrediças; 10. Corrediça lateral; 11. Corrediça com guia; 12. Deflector;
13. Protector; 14. Corrediça dianteira; 15. Guias de cabo
Fig. 4.2 – Constituição de um tecto de abrir eléctrico
4.2 - MOTOR ELÉCTRICO COM REDUÇÃO DE VELOCIDADE
O motor eléctrico é o elemento responsável pelos movimentos do tecto de abrir. Na figura 4.3
é apresentado o conjunto do motor com o redutor de velocidade, que se encontra instalado
na parte dianteira do tecto de abrir.
O conjunto é constituído por um motor eléctrico (1) que funciona nos dois sentidos, através
da inversão da polaridade, de forma a poder abrir e fechar a parte móvel do tejadilho. Possui
ainda um sistema de desengate (2) que permitirá o funcionamento manual do tejadilho no
caso do motor eléctrico (1) não funcionar. Para isso, o fabricante fornece uma manivela que
o utilizador poderá utilizar quando houver uma falha eléctrica.
38. Sistemas de Conforto e Segurança 4.3
Tectos de abrir e Capotas Eléctricas
1. Motor eléctrico de dois sentidos
2. Alavanca de desengate
3. 4. Excêntricos de controlo da
posição do painel móvel
5. Microinterruptor
6. Relé
7. Cabos de ligação
Fig. 4.3 – Conjunto do motor e redutor de velocidade para accionamento de um tecto de abrir
O conjunto possui ainda dois excêntricos (3) e (4), cuja posição é muito importante para que
seja feito o corte de alimentação ao motor, quando o painel móvel atinge o limite máximo
de abertura ou fecho. Este corte é efectuado pelo microinterruptor (5) que é controlado pelo
excêntrico (3). Este interruptor está no estado de desligado (off) quando o tejadilho está
completamente fechado, e está no estado de ligado (on) quando o tejadilho se encontra nas
diferentes fases de funcionamento.
Outro elemento eléctrico importante é o relé (6). O seu funcionamento depende da
informação que lhe é enviada pelo microinterruptor, que por sua vez depende da posição
do excêntrico (3).
4.3 - ESQUEMAS ELÉCTRICOS
O esquema da figura 4.4 mostra a integração do sistema de um tejadilho eléctrico com a
instalação geral de um automóvel. Na parte inferior deste esquema estão representados
todos os elementos eléctricos que fazem parte do conjunto motor / redutor de velocidade.
Em (1) está assinalado o motor de accionamento do painel móvel. O interruptor de comando
do tejadilho e respectiva luz de sinalização, com as setas que indicam ao condutor o
movimento de abertura e fecho, está representado em (2).
Os relés de comando estão unidos ao interruptor de comando (3). O relé de deslizamento
(3) encontra-se junto do relé de ajuste final do tejadilho (4). No outro extremo encontram-se
o relé de ponto zero (5) e o relé geral (6).
39. Sistemas de Conforto e Segurança
4.4
Tectos de abrir e Capotas Eléctricas
O motor faz deslizar o painel móvel através dos cabos de comando (3) da figura 4.4.
1. Motor eléctrico
2. Interruptor de comando
3. Relé de deslizamento
4. Relé de ajuste final
5. Relé de ponto zero
6. Relé geral
7. Bateria
8. Caixa de derivação
9. Comutador de chave
10. Caixa de alimentação
11. Fusíveis
12. Relé de comando dos vidros e
do tecto eléctricos
Fig. 4.4 – Esquema de um tecto de abrir eléctrico
Da caixa de derivação (8) é retirada a alimentação para o comutador de chave (9) e para
a caixa de alimentação (10); desta, depois de passar pelos fusíveis (11), a corrente irá
alimentar o relé (12), cuja função é comandar o tejadilho e os vidros eléctricos.
4.4 - CAPOTAS ELÉCTRICAS
O funcionamento das capotas eléctricas é semelhante ao dos tectos de abrir. Ao mecanismo
de articulação das capotas é adaptado um motor eléctrico com redução de velocidade
(semelhante ao descrito anteriormente), que se instala na zona traseira do veículo, por
exemplo na mala. Os motores utilizados para este fim tem potências na ordem dos 40 W.
40. Sistemas de Conforto e Segurança 5.1
Espelhos Retrovisores Eléctricos
5 - ESPELHOS RETROVISORES ELÉCTRICOS
Os espelhos retrovisores são dispositivos de grande utilidade, já que permitem ao condutor
ter uma percepção completa do trânsito que o precede. Eles são fundamentais para uma
condução segura. No entanto, para que isto seja possível, eles devem poder ser ajustados
de forma a se poderem adaptar à posição e estatura do condutor. Daí que os espelhos
retrovisores possuam um sistema basculante que permite o seu ajuste em todos os senti-
dos.
Para uma maior comodidade do con-
dutor, e para que se possa evitar
qualquer distracção durante a condu-
ção, os espelhos actuais podem ser
equipados com dois sistemas distin-
tos: um automatismo eléctrico que
permite o seu ajuste e um sistema de
desembaciamento, que mantém o
espelho em boas condições de visibi-
lidade, mesmo com condições at-
mosféricas adversas.
Como este sistema torna o espelho mais caro, alguns veículos utilizam-no apenas no retro-
visor da direita, ao qual o condutor tem difícil acesso.
A função de ajuste eléctrico é realizada através de um pequeno motor, que faz mover o
espelho. Neste caso os espelhos são denominados espelhos eléctricos.
A função de desembaciamento, é conseguida através de uma resistência eléctrica que pro-
duz calor, e que impede a condensação ou mesmo a formação de gelo sobre o espelho.
Estes espelhos são conhecidos como espelhos aquecidos.
5.1- ESQUEMAS ELÉCTRICOS
5.1.1 - RETROVISOR ELÉCTRICO
Na figura 5.2 é apresentado o esquema de um sistema de retrovisores eléctricos. O espelho
do lado esquerdo, do lado do condutor, está representado por (1), enquanto que o do lado
do passageiro está representado por (2). Como se pode ver no esquema, ambos os retro-
visores possuem dois pequenos motores M, que permitem modificar a posição do espelho,
em função da corrente eléctrica que lhes é enviada pelo comutador de comando (3).
Fig. 5.1 – Espelho retrovisor eléctrico
41. Sistemas de Conforto e Segurança
5.2
Espelhos Retrovisores Eléctricos
O sistema é alimentado a partir da caixa de fusíveis (4). O fusível (5) protege a instalação
eléctrica dos espelhos.
1. Espelho do lado do condu-
tor
2. Espelho do lado do pas-
sageiro
3. Comutador de comando
4. Caixa de fusíveis e de relés
5. Fusível
6. Ficha de ligação para a por-
ta do condutor
7. Ficha de ligação para o por-
ta do pasasgeiro
8. Sensor térmico
9. Ligação para o termómetro
do painel;
M. Motores de accionamento
dos espelhos
Fig. 5.2 – Esquema eléctrico de um sistema de espelhos eléctricos
Estes retrovisores possuem ainda um sensor de temperatura. No retrovisor (2) da figura 5.2
podemos ver o sensor (8) que envia para o termómetro instalado no interior do habitáculo
uma informação sobre a temperatura exterior. Na figura 5.3 podemos ver a configuração
deste sistema. O termómetro (T) faz parte do relógio digital (R) que se encontra no painel
de iluminação (P). o sensor de temperatura envia a sua informação através do terminal (4)
até ao terminal (A1).
42. Sistemas de Conforto e Segurança 5.3
Espelhos Retrovisores Eléctricos
T. Termómetro
R. Relógio
1. Retrovisor
2. Sensor térmico
P. Painel de iluminação do habitáculo
+AVC. Tensão directa da bateria
Fig. 5.3 – Esquema eléctrico de um retrovisor com termómetro (1)
Devemos referir ainda que é o mesmo comutador (3) que permite comandar os dois
espelhos. Como poderemos ver no esquema, o comutador divide-se em duas partes:
uma permite seleccionar o espelho a comandar (contactos na zona inferior do símbolo do
comutador); outra permite ajustar o espelho seleccionado anteriormente (contactos na zona
superior do símbolo). Na prática, a primeira função é conseguida através de um comutador
de três posições com zero ao centro, enquanto que para a segunda função é utilizado um
comutador de pressão com múltiplos contactos (do tipo joystick).
5.1.2 – ESPELHOS AQUECIDOS
Os espelhos aquecidos possuem uma resistência eléctrica de aquecimento, que faz com que
o espelho seja aquecido num período de tempo muito curto, e portanto, fique desembaciado
ou mesmo com o gelo derretido, no caso de as condições atmosféricas serem favoráveis a
essas situações. Esta resistência encontra-se encostada ao espelho, do seu lado interior.
43. Sistemas de Conforto e Segurança
5.4
Espelhos Retrovisores Eléctricos
Na figura 5.4, é apresentado, de forma esquemática, um espelho retrovisor com as diversas
funções possíveis. O espelho está representado com (1), e para além dos motores (M) e do
sensor de temperatura (2), possui uma resistência de aquecimento (3), que é responsável
pelo aquecimento do espelho.
1. Retrovisor direito
2. Sensor de temperatura
3. Resistência de aquecimento
4. Módulo de ligação
5. Fusível
6. Relé
7. Comutador de comando da resis-
tência do óculo traseiro e do espe-
lho aquecido
8. Derivação
M. Motores de ajuste do espelho
Fig. 5.4 – Representação esquemática de um espelho retrovisor aquecido
Supondo que são as condições climatéricas adversas que levam à necessidade de ligar esta
resistência, parte-se do princípio que em simultâneo também será necessário accionar o
sistema de desembaciamento do óculo traseiro. Como é ilustrado pela figura 5.4, a corrente
chega ao sistema a partir da caixa de fusíveis e relés 4 existente no habitáculo, através da
entrada +AVC.
Na figura 5.4, na caixa de relés existe um fusível (5) que protege a resistência de aquecimento
e um relé (6) que é accionado pelo condutor através do comutador (7). À saída do fusível (5),
pelo terminal (P6), a corrente deriva para as resistências dos dois espelhos: no esquema
está representada a resistência de aquecimento existente no espelho do lado do passageiro
(3), e a derivação para a resistência do espelho do lado do condutor (8).
Na figura 5.5 apresenta-se o esquema da instalação que integra os espelhos aquecidos
com a resistência de desembaciamento do óculo traseiro.
44. Sistemas de Conforto e Segurança 5.5
Espelhos Retrovisores Eléctricos
A corrente que alimenta a resistência de aquecimento (3) de ambos os espelhos (1) e
(2) é controlada na caixa de relés (4). É também aqui, na zona esquerda do esquema,
que se encontra o conjunto de cabos que alimentam a resistência do óculo traseiro (5).
O funcionamento dos espelhos aquecidos é assinalado através da luz de sinalização (11)
existente no painel de instrumentos, e que assinala também o funcionamento da resistência
do óculo traseiro (5).
1. Espelho direito
2. Espelho do condutor
3. Resistência de aquecimen-
to
4. Módulo de ligação
5. Resistência do óculo tra-
seiro
6. Interruptor geral com sina-
lizador luminoso
7. Fusíveis dos espelhos
8. Fusível do óculo traseiro
10. Caixa de fusíveis de po-
tência
11. Luz sinalizadora do painel
12. Ficha do espelho direito
13. Ficha do espelho esquer-
do
14. Ficha da resistência do
óculo traseiro
15. Ficha da porta traseira
Fig. 5.5 – Esquema eléctrico de um sistema de espelhos aquecidos interligados com um siste-
ma de desembaciamento do óculo traseiro
A ligação do espelho aquecido à instalação eléctrica do veículo é realizada através de uma
ficha (1), como se pode ver na figura 5.6. Tendo em conta a diferença de funções que pode
existir entre os dois espelhos retrovisores (o do passageiro inclui o sensor de temperatura)
as fichas podem ser de cor diferente.
45. Sistemas de Conforto e Segurança
5.6
Espelhos Retrovisores Eléctricos
Fig. 5.6 – Espelho retrovisor desmontado
5.2 - AVARIAS
As avarias mais frequentes nos espelhos retrovisores eléctricos são do tipo mecânico.
Umas provocadas por choques mecânicos, outras por poeiras ou outras substâncias que se
acumulam no mecanismo de movimentação dos espelhos e que tendem a dificultar, ou até
mesmo impedir, esse movimento. Nestas situações a avaria pode ser resolvida com uma
simples limpeza e lubrificação dos diversos elementos mecânicos que constituem o espelho.
Noutros casos mais graves poderá ser necessário proceder à substituição do espelho.
Quando a avaria é do tipo eléctrico, a primeira coisa a fazer é verificar o estado dos fusíveis
e posteriormente dos cabos e respectivas ligações (ver esquemas), desde o módulo de
ligação até ao espelho.
Nas figuras 5.6 e 5.7 podemos ver alguns aspectos da desmontagem de um espelho retrovisor
deste tipo. Tendo em conta as diferenças existentes entre os sistemas utilizados pelas
diversas marcas, as figuras apresentadas devem ser consideradas apenas como exemplos.
Embora o princípio seja sempre o mesmo, ao nível da montagem podem haver diferenças
importantes de um sistema para outro. Consultar sempre o manual do fabricante.
46. Sistemas de Conforto e Segurança 5.7
Espelhos Retrovisores Eléctricos
C. Ficha de ligação
E. Espuma de isolamento
T. Porcas de fixação
Fig. 5.7 – Aspecto da fixação dum espelho
C. Cabo de ligação; R. Resistência de aquecimento; P. Pernos de fixação; S. Sensor de tempe-
ratura
Fig. 5.8 – Aspecto do interior de um espelho retrovisor
47. Sistemas de Conforto e Segurança
Limpa Vidros
6.1
6 - LIMPA VIDROS
O sistema de “limpa vidros” tem como principal objectivo manter o pára-brisas ou o óculo
traseiro limpos, nomeadamente durante a condução com chuva. É portanto um sistema que
para além de ter importância no capítulo do conforto, contribui para uma condução segura
em situações de chuva ou percursos poeirentos ou enlameados. O sistema é constituído
por um pequeno motor eléctrico, uma transmissão mecânica e pelas escovas. Estas últimas
deslocam-se sobre o vidro, retirando desta forma a água ou outros resíduos, garantindo
uma boa visibilidade. Nos sistemas antigos, as escovas moviam-se por acção da depressão
existente no colector de admissão do motor.
6.1 - SISTEMAS DE LIMPA VIDROS: TIPOS DE VARRIMENTO
O varrimento das escovas dos limpa vidros pode ser efectuada de4 diversas formas. Na
figura 6.1. são apresentados os 5 tipos mais utilizados para pára-brisas de automóveis de
passageiros. Estes sistemas baseiam-se nas prescrições legais relativas à área de visão:
Remover água e neve.
Remover sujidade (mineral, orgânica ou biológica)
Funcionar com temperaturas compreendidas entre – 30º e + 80º.
Resistir à corrosão provocada por ácidos, lixívias, sais e ozono.
Funcionar durante um elevado número de ciclos (1,5 x 106
).
Fig. 6.1 – Sistemas de limpeza do pára-brisas: diferen-
tes tipos de varrimentos
48. Sistemas de Conforto e Segurança
6.2
Limpa Vidros
O sistema de limpeza do óculo traseiro é semelhante ao do pára-brisas. Depende da
dimensão do óculo e da posição do condutor: volante à esquerda ou à direita.
Fig. 6.2 – Sistemas de limpeza do óculo traseiro
6.2 - FUNCIONAMENTO E CONSTITUIÇÃO DO LIMPA VI-
DROS
Os limpa vidros actuais utilizam motores com uma certa potência, devido ao facto de as
áreas a limpar serem cada vez maiores e ainda porque os pára-brisas não são planos, o que
exige a aplicação de uma força das escovas sobre ele.
A figura 6.3. apresenta os diversos elementos que constituem um limpa vidros, incluindo os
mecanismos que transformam o movimento rotativo do motor no movimento alternativo das
escovas sobre o pára-brisas.
1. Motor
2. Alavancas
Fig. 6.2 – Sistemas de limpeza do óculo traseiro
A figura 6.4. apresenta um corte do conjunto motor / redutor.
O motor eléctrico tem uma velocidade de rotação entre 2500 e 3500 rpm, que o redutor
transforma em 50 a 70 oscilações por minuto das escovas.
49. Sistemas de Conforto e Segurança 6.3
Limpa Vidros
Fig. 6.4 – Motor / redutor
Fig. 6.5 – Conjunto motor / manivelas
Como se pode ver na figura 6.4, o eixo do rótor do motor termina num senfim, o qual
engrena numa roda dentada.
Esta, por sua vez, transmite movimento a um conjunto biela / manivela que, desta forma,
transforma o movimento rotativo em alternativo. A figura 6.5. apresenta uma imagem real
do conjunto.
Normalmente, utiliza-se um motor de corrente contínua com indutor em derivação, que é
constituído pelo induzido (rótor), pelas bobines indutoras (estátor), pelo colector e pelas
escovas.
Em muitos casos, as bobinas indutoras são substituídas por ímans permanentes. Neste
caso, o motor consome menos corrente. A rotação do induzido é transmitida pelo senfim a
uma roda dentada, que por seu lado faz mover as escovas de limpeza sobre o pára-brisas,
num movimento alternativo de vaivém.
50. Sistemas de Conforto e Segurança
6.4
Limpa Vidros
Noutros casos, como mostra a figura 6.6, o rótor faz mover uma roda dentada (C) que vai
transmitir movimento a (D) através de uma cadeia de desmultiplicação, com a qual se obtém
uma rotação mais lenta à saída e uma maior potência.
A. Roda dentada ligada ao rótor
B. Roda dentada
C. Roda dentada
D. Roda dentada com cremalheira
E. Cremalheira
F. Roda dentada
P. Braço móvel
Q. Escova de limpeza
Fig. 6.6 – Mecanismo de desmultiplicação
O movimento giratório da roda (D) é convertido em movimento de vai-vem da cremalheira E,
uma vez que uma das extremidades desta articula na periferia da roda (D).
Nalguns casos, a cremalheira (E) é substituída por um cabo flexível. A figura 6.7. representa
este modelo, no qual a roda (A), que está ligada ao induzido, possui um eixo (B), no qual se
articula a biela (C). Esta está ligada ao cabo flexível (D), que no outro extremo liga aos eixos
doa braços das escovas. A rotação da roda (A) é transformada num movimento alternativo
longitudinal do cabo (D), através da biela (C).
A. Roda dentada
B. Eixo excêntrico
C. Biela
D. Cabo espiral
F. Anilhas
Fig. 6.7 – Dispositivo de accionamento de limpa pára-brisas
51. Sistemas de Conforto e Segurança 6.5
Limpa Vidros
Devemos referir que nem todos os motores são comandados da mesma forma. Pelo que
descrevemos até ao momento, ao desligar o interruptor de comando, o motor pára, ficando
as escovas na posição que corresponde à paragem do motor. Como é lógico, essa posição
pode ser uma qualquer, dependendo do momento em que o motor tiver parado.
Para evitar que as escovas de limpeza parem numa posição que incomode a visibilidade,
utilizam-se sistemas com paragem automática, nos quais as escovas de limpeza param
apenas quando se encontram num dos extremos do seu movimento.
6.3 - DISPOSITIVO DE PARAGEM AUTOMÁTICA
Na figura 6.8, está representado o esquema de
ligação de um limpa vidros com interruptor de
paragem automática. O motor pode ser alimen-
tado por dois locais diferentes: através do con-
tacto do interruptor automático, quando este
está fechado, ou através do interruptor de co-
mando (I). O contacto (C) é comandado pelo
excêntrico (L), que roda por acção do induzido.
O momento em que o contacto abre correspon-
de ao instante em que as escovas atingem a
posição mais baixa do seu movimento.
O interruptor de comando (I) está normalmente
montado na coluna de direcção.
Fig. 6.9 – Dispositivo de paragem automática
A, B. Ligações eléctricas; I. Interruptor de
comando; L. Excêntrico; C. Contacto
Fig. 6.8 – Esquema de um limpa vidros
com paragem automática
52. Sistemas de Conforto e Segurança
6.6
Limpa Vidros
Afigura 6.9. apresenta a montagem do dispositivo de paragem automática correspondente ao
limpa vidros da figura 6.3. Neste caso, a roda dentada de transmissão possui um excêntrico
no lado posterior que acciona o contacto existente na tampa que fecha o mecanismo.
A figura 6.10. apresenta um sistema de paragem automática ligeiramente diferente. O motor
pode receber corrente directamente da bateria ou através do interruptor de chave.
P. Interruptor de pressão
F. Interruptor de comando
C. Cursor
S. Pista do potenciómetro
Fig. 6.10 – Esquema de um limpa vidros com paragem automática
Fig. 6.11 – Dispositivo de paragem automática
Quando se fecha o interruptor de comando (F), o circuito é alimentado e o motor começa a
rodar, arrastando por sua vez o contacto móvel (C). Este estabelece contacto com a pista do
potenciómetro (S), que se encontra ligada à massa. Se, entretanto, se desligar o interruptor
(F), o circuito mantém-se ligado até que o contacto (C) saia da zona metálica da pista
(S). Desta forma, o motor mantém-se em funcionamento. Este dispositivo está montado no
próprio motor, ao qual está acoplado de um modo semelhante ao anterior.
53. Sistemas de Conforto e Segurança 6.7
Limpa Vidros
Neste caso, a roda dentada (figura 6.11) possui uma pista metálica na sua face exterior,
sobre a qual desliza uma lâmina flexível que se encontra ligada à massa.
Quando as escovas de limpeza atingem a posição de repouso, o cursor (C) (figura 6.10)
deixa de estar em contacto com a pista metálica, ficando assim isolado da massa. Nesta
situação, o motor deixa de ser alimentado e pára.
Este sistema de paragem automática é o que utiliza o limpa vidros representado na figura
6.7. A pista metálica encontra-se na tampa (G) e, em contacto com ela, o cursor (H). Este
está solidário com o eixo (B), do mesmo modo que a biela (C), e roda juntamente com elas.
A mesma figura apresenta o conjunto montado sobre o motor.
6.4 - LIMPA VIDROS DE DUAS VELOCIDADES
A maioria dos sistemas de limpa vidros possui duas velocidades, permitindo uma melhor
eficácia de limpeza em situações de chuva intensa. A figura 6.12. apresenta o esquema de
um destes modelos, do qual se destaca um colector com 3 escovas.
1, 3, 4, 5. Ligações eléctricas; 2. Ligação à massa; 6. Contacto fixo (normalmente fechado); 7. Contacto
fixo (normalmente aberto); 8. Contacto móvel; 9. Excêntrico; 10, 11, 12. Escovas do induzido; A. Inter-
ruptor de comando – posição de repouso; B. Interruptor de comando – posição de velocidade lenta; C.
Interruptor de comando – posição de velocidade rápida
Fig. 6.12 – Esquema de um limpa vidros de duas velocidades
Uma das escovas está desfasada das outras e permite a obtenção da velocidade rápida.
No caso aqui representado as indutoras são constituídas por ímans permanentes. O
interruptor de comando possui três posições, sendo a (A) a de repouso. Na posição (B) a
corrente fecha-se através das escovas (10) e (11) e o motor roda com velocidade lenta. A
velocidade rápida consegue-se com o interruptor na posição (C), fechando-se a corrente
através das escovas (12) e (11). Ao colocar novamente o interruptor na posição (A), o motor
pára quando as escovas atingirem a posição mais baixa.
54. Sistemas de Conforto e Segurança
Limpa Vidros
6.8
Neste tipo de limpa vidros é necessário um dispositivo auxiliar que faça parar o rótor do
motor, depois de ser desligada a alimentação.
Sendo as indutoras de íman permanente, o seu campo magnético continua, mesmo depois
de se desligar a alimentação. Para além disso, devido à inércia do rótor, poderia acontecer
que este não parasse antes do excêntrico (9) voltar a fechar o contacto (6). Neste caso o
circuito voltaria a fechar-se e o motor voltaria a funcionar. Torna-se, portanto, necessária
a existência de um dispositivo de travagem que funcione quando se desliga a corrente.
Nalguns motores este dispositivo é mecânico. No exemplo representado na figura 6.12 é
utilizado um “travão eléctrico”, que actua da seguinte forma: quando se desliga a alimentação
(interruptor na posição A), e depois do excêntrico fechar os contactos (7) e (8), o circuito
do induzido fica em curto-circuito. Deste modo, se o rótor continuar a rodar por acção da
inércia, induz-se nas bobines do induzido uma f.e.m. que criará uma corrente eléctrica que
sai pela escova (10) e se fecha através do contacto (A), contactos (8) e (7) e por fim escova
(11). Esta corrente existirá enquanto o rótor girar e cria nas bobines do induzido um campo
magnético que se opõem ao do indutor, criando assim um efeito de travagem do induzido.
6.5 - LIMPA VIDROS INTERMITENTE
Em situações de chuva fraca ou nevoeiro, a quantidade de água sobre o pára-brisas
é pequena, pelo que o funcionamento contínuo das escovas de limpeza leva a que se
desloquem sobre uma superfície quase seca. Para evitar este inconveniente, alguns
sistemas possuem dispositivos que permitem um funcionamento intermitente: depois de
um ou dois varrimentos, as escovas param durante um período de tempo (nalguns casos
regulável), repetindo este ciclo enquanto o interruptor estiver accionado.
Normalmente utiliza-se um dispositivo electrónico, do tipo multivibrador, para a realização
desta função.
A figura 6.13. apresenta o esquema de um dispositivo electrónico deste tipo. O circuito oscila
a uma frequência muito baixa, ou seja, os transístores T1 e T2 alternam entre condução
e corte a uma velocidade muito baixa. Quando T1 está em condução, o relé (K) está
alimentado e o seu contacto (P) fechado, deixando passar corrente para o motor do limpa
vidros, que deste modo entrará em funcionamento. Quando T1 fica ao corte, o contacto (P)
abre e o motor de limpa vidros deixa de funcionar (quando as escovas atingem a posição de
repouso), até que o T1 volte a conduzir.
O intervalo de tempo durante o qual T1 conduz, pode ser ajustado pelo potenciómetro R1.
55. Sistemas de Conforto e Segurança
A passagem do estado de corte para o estado de condução, e vice-versa, dos transístores
T1 e T2 é feita por intermédio cos condensadores C1 e C2. Quando o T1 conduz, o
condensador C2 carrega, fazendo com que a base do T2 fique negativa em relação ao
emissor, bloqueando este transístor. Quando C2 estiver carregado, o T1 entra em corte
e inicia-se a descarga de C2, polarizando-se deste modo a base do T2, que entra em
condução. Nesta altura C1 começa a carregar, mantendo C1 em situação de corte até C2
ter terminado a descarga. Nessa altura T1 voltará a conduzir e o processo repetir-se-à
enquanto o interruptor de comando estiver accionado.
R1
. Potenciómetro
K. Relé
P. Contracto
T1
. Transitor
T2
. Transitor
C1
. Condensador
C2
. Condensador
Fig. 6.13 – Esquema electrónico dum dispositivo intermitente
O período de condução dos transístores depende da capacidade dos condensadores C1 e
C2, que estão calculados para que a frequência de comutação seja a mais adequada. Com
o potenciómetro R1 consegue-se aumentar ou diminuir o tempo de descarga de C1 e desse
modo variar a frequência de comutação.
6.6 - SISTEMA LIMPA VIDROS AUTOMÁTICO
Nalguns automóveis modernos, utiliza-se um dispositivo que permite o accionamento
automático do limpa vidros da frente quando começa a chover.
O sistema funciona a partir de um sensor de chuva, utilizando tecnologia óptica, e que está
ligado a um circuito electrónico, semelhante ao descrito no ponto anterior. A figura 6.14.
apresenta os diversos elementos do sistema.
Limpa Vidros
6.9
56. Sistemas de Conforto e Segurança
Limpa Vidros
6.10
1. Sensor de chuva; 2. Relé de alimentação: 3. Relé de comando; 4. Limpa pára-brisas; 5. Motor eléctrico
Fig. 6.14 – Limpa vidros automático
1. Díodo receptor de luz
2. Circuito electrónico
3. Díodo emissor de luz
4. 8. Deflector de luz (prisma)
5. Juntas de silicone
6. Resistência de aquecimento
7. Gotas de água
9. Pára-brisas
10. Feixe luminoso calibrado
11. Feixe luminoso detectado
12. Feixe luminoso perdido
A. Constituição do sensor
B. Funcionamento sem água no
pára-brisas
C. Funcionamento com água no
pára-brisas
Fig. 6.15 – Sensor de chuva
57. Sistemas de Conforto e Segurança
Limpa Vidros
6.11
O princípio de funcionamento deste sensor (sensor de chuva), que está montado sobre o
pára-brisas, por detrás do retrovisor, é o seguinte (Figura 6.15):
Emissão de um feixe luminoso calibrado, propagando-se no pára-brisas,
numa zona de deteccão.
Recepção e depois medição do feixe luminoso.
Quanto maior for a quantidade de água sobre o pára-brisas, maior é a dispersão do feixe
luminoso e menor é o feixe luminoso recebido.
A diferença de intensidade luminosa entre os feixes (10) e (11) (devida à presença de
água na zona de detecção) permite ao sistema detectar a presença de água sobre o pára-
brisas.
Quando é alimentado, o díodo (3) acende e emite um feixe luminoso. Este feixe percorre o
seguinte trajecto:
Deflector 4
Junta de silicone 5
Pára brisa 9, reflectindo-se sobre as suas faces
Junta de silicone 5 e deflector 8
Díodo receptor 1
Odíodoreceptortransformaofeixeluminosorecebidoemsinaleléctrico.Ocircuitoelectrónico
incorporado no sensor compara o sinal eléctrico do díodo receptor com uma referência
interna. Em função do resultado desta comparação, comanda o relé de accionamento do
motor: movimento intermitente, baixa ou alta velocidade.
Quando não há água na zona de detecção do sensor (esquema B da figura 6.15) a totalidade
do feixe luminoso (10) emitido pelo díodo (3) é recebido pelo díodo (1). Nesta situação o
limpa vidros está parado.
Quando há água na zona de detecção, sobre o pára-brisas, uma parte do feixe luminoso
emitido pelo díodo (3) dispersa-se através das gotas de água (7) para o exterior do pára-
brisas (feixes 12). Neste caso a intensidade do feixe luminoso (11) recebido pelo díodo (1)
58. Sistemas de Conforto e Segurança
Limpa Vidros
6.12
é inferior à do feixe emitido pelo díodo (3) e o sinal enviado pelo díodo ao circuito
electrónico é inferior ao de referência.
6.7 - SISTEMA LAVA VIDROS
O sistema lava vidros é necessário para garantir uma boa visibilidade em percursos com
condições adversas (poeira, lamas, etc.). Este sistema utiliza uma simples bomba eléctrica,
que envia um jacto de água para o vidro, ao mesmo tempo que as escovas realizam alguns
varrimentos, mesmo depois de se libertar o botão de comando. Actualmente este sistema
é comandado por um pequeno circuito electrónico, que actua simultaneamente sobre a
bomba e sobre o motor do limpa vidros.
Na figura 6.16 está representada uma bomba utilizada nestes sistemas.
A, B, C. Terminais de ligação
D. Conector
1. Ligação para pára-brisas
2. Saída para óculo traseiro
Fig. 6.16 – Bomba lava vidros
6.8 - LIMPA E LAVA ÓCULO TRASEIRO
O sistema de limpeza do óculo traseiro é semelhante ao do pára brisas (ver figura 6.2.). A
figura 6.17 representa um destes sistemas.
59. Sistemas de Conforto e Segurança
Limpa Vidros
6.13
Fig. 6.17 – Sistema de limpeza e lavagem do óculo traseiro
Na figura 6.18 é apresentado o esquema eléctrico de um dispositivo deste tipo. Se o
interruptor de comando for pressionado levemente fecha-se o contacto B e é alimentado o
motor eléctrico que acciona a escova de limpeza. Se o interruptor for totalmente pressionado,
fecha o contacto C, mantendo-se B fechado. Nesta situação a bomba de água é alimentada,
enviando um esguicho de água para o óculo.
Fig. 6.18 – Esquema eléctrico do sistema de limpeza e lavagem do
óculo traseiro
6.9 – LIMPA E LAVA FARÓIS
Quando um veículo circula com tempo de chuva, é projectada lama para a sua frente, pelo
que os faróis tendem a ficar sujos e opacos. Desta forma, a capacidade de iluminação e a
60. Sistemas de Conforto e Segurança
Limpa Vidros
6.14
transparência dos faróis diminui, precisamente na altura em que o condutor mais necessita
da iluminação.
Por este facto, alguns automóveis possuem um sistema de limpeza e lavagem de faróis, que
o condutor poderá accionar sempre que entender necessário.
Este sistema é constituído por uma escova e um esguicho de água na frente de cada farol,
como se representa na figura 6.19.
Fig. 6.19 – Sistema de limpeza e lavagem de faróis
No sistema representado na figura 6.19 existe apenas um motor para as duas escovas, No
entanto, são frequentes os sistemas que possuem um motor para cada escova.
Atendendoaqueaexistênciadestasescovaspodeinfluenciarocomportamentoaerodinâmico
do automóvel, elas são utilizadas principalmente em veículos pesados e em modelos de
topo de gama. Neste último caso, as escovas aparecem integradas no pára choques, de
forma a não prejudicarem a aerodinâmica.
Mais vulgar do que os sistemas de escovas e esguicho, são os sistemas que possuem
apenas o esguicho de água na frente de cada farol.
O accionamento destes dispositivos é feito através do mesmo interruptor que comanda o
sistema de limpa pára brisas. No entanto, o dispositivo de limpeza e lavagem de faróis só
funciona se as luzes estiverem acesas. Nessa situação, quando se accionam os esguichos
do pára brisas, também o sistema de limpeza e lavagem dos faróis é accionado.
61. Sistemas de Conforto e Segurança
Sistemas de Desembaciamento
7.1
7 - SISTEMAS DE DESEMBACIAMENTO
Um dos inconvenientes de conduzir com tempo de chuva, frio ou húmido, é a condensação
do vapor de água que se forma no interior do habitáculo do automóvel, e que faz com que a
visão do condutor seja dificultada. É uma situação muito perigosa e pode mesmo provocar
acidentes. Esta questão põe-se relativamente ao pára-brisas, mas também em relação ao
óculo traseiro.
Para ultrapassar esta situação, os fabricantes encontraram soluções diferentes para o
pára-brisas e para o óculo traseiro. Em relação a este último, o sistema utilizado consiste
na instalação de uma resistência de aquecimento no vidro que, ao aquece-lo, impede a
ocorrência de condensação. Esta resistência é composta por um fio muito fino colado ao
vidro, sendo alimentada directamente a partir da bateria.
O sistema de desembaciamento utilizado no pára-brisas é constituído por um ventilador
eléctrico, que força ar previamente aquecido, na direcção do pára-brisas.
7.1 - SISTEMA DE DESEMBACIAMENTO DO PÁRA-BRISAS
O sistema de desembaciamento do pára-brisa é também utilizado para aquecimento e
climatização do veículo. As funções principais deste sistema são:
Proporcionar um ambiente agradável a todos os ocupantes;
Criar um ambiente livre de factores que provoquem cansaço e esforço
adicional ao condutor;
Filtrar o ar (em sistemas mais modernos), de forma a eliminar pequenas
partículas (pólens e pó) e mesmo cheiros;
Assegurar uma boa visibilidade através de todos os vidros.
A função de aquecimento, especialmente em conjunto com a função de desembaciamento
e degelo, está regulamentada pela legislação internacional (por exemplo, norma CEE
78/317).
Nos veículos com motores refrigerados por líquido, o sistema de aquecimento utiliza o calor
transmitido pelo motor ao líquido de arrefecimento. Para isso, o líquido de arrefecimento do
motor circula por um pequeno radiador instalado no interior do habitáculo, através do qual
62. Sistemas de Conforto e Segurança
Sistemas de Desembaciamento
7.2
passa uma corrente de ar, que posteriormente é devidamente direccionada. O ar é aquecido
ao passar pelo radiador de água e de seguida é dirigido para os diversos pontos do
habitáculo, como se vê na figura 7.1, sendo forçado pelo próprio andamento do veículo, ou
por um pequeno ventilador eléctrico.
1. Aberturas laterais
2. Aberturas centrais
3. Conduta de desembaciamento
4. Saídas para os pés
5. Saídas para os pés nos lugares traseiros
Fig. 7.1 – Sistema de aquecimento/desembaciametno com as respectivas condutas
O sistema de climatização é normalmente instalado na parte inferior do tabelier, possuindo
este diversas aberturas que permitem a saída do ar. Estas saídas são convenientemente
orientadas para os lugares mais adequados, como pára brisas, vidros das portas ou parte
inferior do tabelier. Na figura 7.2 as setas brancas correspondem ao ar mais frio e as negras
ao ar mais quente.
Fig. 7.2 – Circulação do ar no interior do habitáculo (as setas negras
correspondem ao ar mais quente)
63. Sistemas de Conforto e Segurança
Sistemas de Desembaciamento
7.3
Na figura 7.3 está representado o princípio de funcionamento do sistema de aquecimento.
Como já referimos anteriormente, o sistema é constituído por uma entrada de ar criada pela
circulação do automóvel (1), e pelo motor eléctrico (2) que pode aumentar a velocidade do
ar quando o automóvel está parado ou circula a baixa velocidade.
1. Entrada de ar
2. Motor eléctrico com ventilador
3. 4. Condutas de ar
5. 6. Saídas de ar para o habitáculo
7. Radiador de aquecimento
Fig. 7.3 – Princípio de funcionamento do sistema de aquecimento/desembaciamento
de um automóvel
Depois do ar entrar no sistema pode circular por duas condutas paralelas, assinaladas com
(3) e (4) na figura 7.3 e 7.4. A conduta (3) deixa passar o ar livremente para o interior do
habitáculo, através das saídas (5) e (6). Na conduta inferior (4) está instalado o radiador de
aquecimento (7), através do qual circula o líquido proveniente do sistema de arrefecimento
do motor. Quando o ar passa pela conduta (4) é obrigado a atravessar o radiador, pelo
que irá sofrer um aquecimento e chegará às saídas (5) e (6) a uma temperatura superior
à ambiente. Para que este sistema possa funcionar de acordo com as necessidades de
aquecimento do interior do habitáculo, existem diversas borboletas (válvulas), através
das quais o condutor pode dirigir o fluxo de ar através da conduta (3) ou (4), para obter
ar directamente do exterior ou ar aquecido. Estas borboletas são fundamentais para um
funcionamento eficaz do sistema e a forma como actuam está representada nos esquemas
da figura 7.4.
A. Posição de frio, com o ar
dirigido para a saída su-
perior
B. Posição de frio, com o ar
dirigido para as saídas
superior e inferior
C. Posição de ar quente,
dirigido para as saídas
superior, inferior e de de-
sembaciamento
D. Posição de ar quente,
dirigido apenas para as
saídas superior e de de-
sembaciamento
R. T. Borboletas
3. Conduta superior
4. Conduta inferior
S. Conduta de desembacia-
mento
Fig. 7.4 – Quatro fases do funcionamento de um sistema de aquecimento
64. Sistemas de Conforto e Segurança
Sistemas de Desembaciamento
7.4
Na figura 7.5, as posições A e B correspondem à entrada exclusiva de ar à temperatura
ambiente, ou seja, posição de ar frio. Em ambos os casos, a borboleta T encontra-se
fechada impedindo que o ar passe pela conduta (4), onde está o radiador de aquecimento.
A entrada do ar à temperatura ambiente faz-se por duas tubagens: uma que dirige o ar
para a zona alta do painel (saída frontais de ar), e outra que dirige o ar para a zona inferior
(saídas inferiores), em direcção aos pés dos ocupantes dos lugares dianteiros. Isto acontece
quando a borboleta R se encontra na posição representada em B. Como se pode ver, as
borboletas orientam a passagem do ar, de acordo com a vontade do condutor, para o local
onde a sua presença seja mais importante.
Na figura 7.4, as posições C e D o ar é forçado a atravessar o radiador, sendo portanto
aquecido. Será também a borboleta R a definir as tubagens por onde o ar chegará ao
interior do habitáculo. É, portanto, uma vez mais o condutor que decide para onde será
enviado o ar quente, de acordo com as necessidades. De salientar que uma das saídas do
ar quente, representado por S na figura 7.4, está orientada para o pára brisas, permitindo
desta forma o desembaciamento do mesmo.
1. Válvula; 2. Ventilador e radiador; 3. Conduta da direita; 4. Conduta da esquerda; 5. Saída
central; 6. Painel de comandos; 7. Cabo da válvula de aquecimento; 8. Cabo da borboleta de
ventilação; 9. Cabo da borboleta de alimentação; 10. Cabo da tampa esquerda; 11. Cabo da
tampa direita; 12. Comando de divisão (cima/baixo); 13. Alavanca de comando da válvula de
aquecimento; 14. Comando do ventilador; 15. Alavanca de comando da entrada de ar frio;
Fig. 7.5 – Sistema de aquecimento com as alavancas de comando
65. Sistemas de Conforto e Segurança
Sistemas de Desembaciamento
7.5
Resumidamente, podemos dizer que o sistema é constituído por duas alavanca: uma que
controla a temperatura do ar, e outra que selecciona as saídas por onde o ar passa para
o interior do habitáculo. O condutor poderá combinar a posição destas duas alavancas,
bem como a utilização do motor eléctrico (ventilador), de acordo com a velocidade a que
o veículo se desloca. É frequente o ventilador possuir três ou mais velocidades, que o
condutor seleccionará. A figura 7.5 mostra um sistema de aquecimento com alavancas de
comando.
7.1.1 - REGULAÇÃO ELECTRÓNICA DO SISTEMA DE DESEMBACIA-
MENTO DO PÁRA-BRISAS
A temperatura no interior de um automóvel sofre variações, influenciadas pela velocidade
de circulação do automóvel e pela temperatura exterior, obrigando o condutor a regular
continuamente o sistema de desembaciamento e aquecimento. Para que isto não aconteça,
alguns veículos possuem um sistema electrónico que efectua essa regulação. O condutor
limita-se a definir a temperatura desejada e esta é mantida independentemente da velocidade
de circulação ou da temperatura externa, garantindo-se assim uma rápida correcção em
função de qualquer variação verificada na temperatura interior.
Na figura 7.6 é apresentado esquematicamente um sistema deste tipo, em que se pode ver
que a entrada da água do circuito de arrefecimento do motor no radiador (5) é feita através
de uma válvula electromagnética (4). Esta válvula é controlada pelo dispositivo electrónico
(9), que por sua vez recebe informação do selector de temperatura (6) e dos sensores (3) e
(7) (o sensor (7) está instalado por baixo do radiador e o sensor (3) no interior do habitáculo,
geralmente por baixo do tablier).
1. Entrada de ar
2. Ventilador
3. Sensor de temperatura do habitáculo
4. Válvula electromagnética
5. Radiador
6. Selector de temperatura
7. Sensor de temperatura
8. Ar quente
9. Regulador electrónico
Fig. 7.6 – Regulação electrónica do sistema de desembaciamento
66. Sistemas de Conforto e Segurança
Sistemas de Desembaciamento
7.6
Os sensores de temperatura medem a temperatura do habitáculo e do ar que atravessa o
radiador. Os resultados são comparados com o valor nominal que o condutor definir. Em
funçãodisto,oreguladorelectrónicoenviaperiodicamenteumsinalàválvulaelectromagnética
(4). Este sinal irá abrir ou fechar a válvula, desde tudo aberto até tudo fechado, deixando
passar mais ou menos líquido do circuito de arrefecimento para o radiador de aquecimento
(5). Desta forma a temperatura do habitáculo será ajustada ao valor previamente definido.
7.2 - SISTEMA DE DESEMBACIAMENTO DO ÓCULO TRASEI-
RO
O sistema de desembaciamento do óculo traseiro é constituído por resistências fixadas ao
vidro por serigrafia, durante o processo de prensagem do mesmo. Através da galvanização
do lado posterior das resistências, elas tornam-se mais fortes ficando assim protegidas
contra a intempérie. As zonas do vidro que possuem resistência, podem ser desembaciadas
através do aquecimento destas. Durante a manutenção do veículo devem proteger-se estas
zonas contra substâncias corrosivas e abrilhantadoras (por exemplo: cloro, amoníaco, areia,
ácidos, etc.). Em veículos ligeiros utilizam-se normalmente potências de aquecimento de 5
W/dm2.
Na figura 7.8, é apresentado o esquema eléctrico da resistência de aquecimento do óculo
traseiro. Através do interruptor (2) é accionado o relé (4), que vai alimentar a resistência de
aquecimento (1). Esta situação é sinalizada pela luz avisadora (3).
1. Resistência
2. Interruptor
3. Luz sinalizadora
4. Relé
5. Fusível
6. Caixa de fusíveis e relés
Fig. 7.7 – Esquema eléctrico da resistência de aquecimento do óculo
67. Sistemas de Conforto e Segurança
Sistemas de Desembaciamento
7.7
A integração do circuito de desembaciamento do óculo traseiro no conjunto da instalação do
automóvel, está representada na figura 7.8. Ao interruptor (35) chega corrente proveniente
da caixa de fusíveis (47). A partir da ficha de ligação do interruptor, a corrente deriva para
as fichas (81) e (30), respectivamente para a resistência de aquecimento (66) e para a luz
avisadora (E). Algumas instalações possuem um relé para alimentação da resistência, no
entanto, isto nem sempre acontece.
15. Fusível
30. Ficha de derivação
35. Interruptor
47. Caixa de fusíveis
66. Resistência
81. Ficha de derivação
101. Terminal de massa
E. Luz sinalizadora
Fig. 7.8 – Esquema de ligação de uma resistência de aquecimento do óculo traseiro
68. Sistemas de Conforto e Segurança
Alarmes
8.1
8 - ALARMES
8.1 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Os sistemas de alarme em veículos devem cumprir requisitos que estão devidamente
especificados na legislação internacional. Basicamente consistem numa instalação
eléctrica que emite sinais de alarme quando, no veículo, é efectuada uma intervenção não
autorizada.
Ao serem activados, os alarmes devem emitir os seguintes sinais:
Sinais acústicos intermitentes, durante 30 segundos, através da buzina
existente de série no veículo, ou de uma buzina adicional.
Sinais ópticos intermitentes, durante um máximo de cinco minutos, atra-
vés das luzes indicadoras de mudança de direcção, ou durante trinta se-
gundos através das luzes de cruzamento (médios).
Se a manipulação do veículo persistir, só deve produzir-se um novo disparo de alarme,
depois de ter terminado o ciclo anterior. A desactivação do alarme deve ser possível em
qualquer momento, por quem está autorizado para tal. Os sistemas de alarme não devem
poder ser activados enquanto o motor do veículo estiver em funcionamento. Para além
disso, manipulações do veículo que não cheguem ao seu interior, (por exemplo, abanões)
não devem fazer disparar o alarme.
Algumas situações que vulgarmente fazem disparar estes sistemas são:
Abrir as portas, a mala ou capot
Ligar a ignição
Desmontar o auto-rádio
Danificação do interruptor de comutação de alarme
Rebocar o veículo
Quebra de vidros
69. Sistemas de Conforto e Segurança
Alarmes
8.2
8.2 - ALARMES PERIFÉRICOS
Uma das formas mais simples de proteger um veículo consiste na utilização de um sistema
de alarme que dispare quando é executada uma tentativa, à força, de abrir uma porta, a
mala ou o capot, de colocar o motor em funcionamento ou de desmontar o auto-rádio do
veículo. Os dispositivos utilizados para este fim consideram-se, vulgarmente, dispositivos
de protecção periférica. A figura 8.1 apresenta os diversos elementos de um sistema
de alarme deste tipo. Basicamente, um sistema destes é constituído por uma unidade
electrónica de comando que, em função do estado das entradas, actua sobre os dispositivos
de saída. Os dispositivos de entrada, são comutadores normalmente abertos, que ao serem
accionados levam a unidade de comando a actuarem sobre as saídas. Os dispositivos
de saída, são relés que alimentam sinalizadores acústicos ou luminosos (buzinas, luzes
indicadoras de mudança de direcção e médios), ou interrompem o circuito de ignição ou
arranque do motor.
1. Bobine de ignição
2. Unidade de comando
3. Auto rádio
4. Comutador de ignição
5. Interruptor de alarme
6. Interruptor da mala
7. Interruptor da porta
8. Motor de arranque
9. Interruptor do capot
10. Buzina
Fig. 8.1 – Componentes de um alarme periférico e sua localização
Na figura 8.2 é apresentado um esquema básico de um alarme periférico. Quando uma das
portas é aberta, um dos comutadores de porta 8 fecha o circuito. A unidade electrónica (5)
recebe esta informação e, por um lado alimenta com um sinal intermitente a buzina (3), por
outro liga o terminal (1) da bobine de ignição (2) à massa. Desta forma, o sistema de ignição
será desactivado. Saliente-se que isto só acontecerá se o alarme estiver activado, o que
ocorre quando se actua no interruptor de alarme de chave (7).