Ser inclusivo: entre o paternalismo e o desejo de partilhar
1. Ser inclusivo:
entre o paternalismo e o desejo de partilhar
Maria Vlachou, Congresso SciComPT, 31.5.2019
2. “So I wonder, how do we use
our power to create a world
that no longer struggles to
survive with faith but thrives
off knowing?”
Ancestress (AKA Teila Watson)
“Is democracy obsolete in so-called australia?” In Indigenousx
6. Promovemos o acesso – físico, social, intelectual – à
participação cultural. (2019)
7. Promovemos o acesso – físico, social, intelectual – à
participação cultural. (2019)
Melhorar as condições de acesso – físico, social,
intelectual – aos espaços culturais e à oferta cultural.
(2013)
8. A nossa visão:
Tornar a diferença mainstream
• evitamos o “especial”
• promovemos a autonomia
• garantimos a qualidade
11. • Heureka: The joy of discovery
• Monterey Bay Aquarium: To inspire conservation of the
oceans.
• New York Public Library: To inspire lifelong learning,
advance knowledge, and strengthen our communities.
• The Field Museum fuels a journey of discovery across time
to enable solutions for a brighter future rich in nature and
culture.
12. • MUHNAC: promover a curiosidade e a compreensão pública
sobre a natureza e a ciência, aproximando a Universidade à
Sociedade.
• Pavilhão do Conhecimento: Promover uma cidadania
activa apoiada no conhecimento científico.
• Oceanário: promover o conhecimento dos oceanos,
sensibilizando os cidadãos em geral para o dever da
conservação do património natural, através da alteração dos
seus comportamentos.
13. Não seria necessário exigir muito da imaginação para fazer um paralelo entre
o binómio Cave/Bitchin Bajas e essoutro mais remoto de Neu!/Harmonia. A
banda de Chicago onde Cooper Crain, o nome por trás da entidade Bitchin
Bajas, também milita é conhecida por ter recuperado para o presente um
certo pulsar metronómico devedor das lições escondidas no som propulsivo
dos Neu! O krautrock é, sem dúvida, um dos dialectos que essa banda
adoptou e por isso pode olhar-se para Bitchin Bajas como o desvio algo new
age que Michael Rother, também guitarrista, encenou com a aventura
Harmonia, que criou com os companheiros Moebius e Roedelius (os Cluster).
14. Helen Mirra (Rochester, New York, 1970) tem vindo a abordar, a partir de uma
perspetiva não-antropocêntrica, a condição e a experiência do sujeito no
mundo, em especial a sua relação com a natureza. O seu trabalho carateriza-
se por uma apurada economia de meios, procedimentos e soluções formais –
frugalidade é um termo especialmente apropriado a este respeito. Não
raramente, a artista convoca referências filosóficas e literárias específicas
(William James, John Dewey, W.G. Sebald, Robert Walser, por exemplo) e
relaciona-se com certas tradições da arte contemporânea, em particular a
escultura minimalista, a arte conceptual, ou a poesia concreta.
15. “Nesta zona o plutonito granítico aflora sobre a forma de três inselberge, três montes-
ilha, Monsanto, Moreirinha e Alegrios, chegando o de Monsanto atingir 350 metros de
altitude acima da superfície de aplanação de Castelo Branco. Os actuais relevos
residuais, que caracterizam a paisagem, surgem de uma longa etapa de intensa e
profunda meteorização química, do Maciço Ibérico durante o Mesozóico (251 milhões
e 65,5 milhões de anos), seguidos de ciclos de erosão - exumação - sedimentação
durante o Cenozóico (desde há 65,5 milhões de anos), que culminaram no presente
com a exposição de uma paisagem fossilizada há 50 milhões de anos.”
16. “Não era necessária muita
experiência geológica para se
interpretar a história prodigiosa
que este cenário revelava
instantaneamente. Vi o lugar onde
um agrupamento de belas árvores
outrora agitou os seus ramos
sobre as costas do Atlântico,
quando o oceano (hoje a 700
milhas de distância) chegava aos
pés dos Andes.”
Charles Darwin, “Diário do Beagle”
17. A interpretação não é nem
factos nem ficção literária,
mas “revelação através da
informação.”
Freeman Tilden,
Interpreting our Heritage
18. Centro Ciência Viva do Alviela
O Cérebro, Fundação Calouste Gulbenkian
Museu de Ciência da Univ.
Coimbra
Museu da Lourinhã
19. “A relevância é uma chave que desbloqueia o
significado. Abre as portas para experiências que
nos interessam, nos surpreendem e trazem valor
para as nossas vidas.”
20.
21. “Devemos promover os direitos
humanos e ser intolerantes ao
racismo, ao sexismo e à
homofobia, e proteger os
direitos das minorias e o
estado de direito. Tudo isso
deve ser inegociável para os
museus e, se não estamos a
fazê-lo, estamos a falhar.”
Tony Butler
Derby Museums Director
22. American Museum of Natural History mission statement:
Descobrir, interpretar e disseminar - através da pesquisa científica e
da educação - o conhecimento sobre as culturas humanas, o mundo
natural e o universo.
23. O MoMA reconhece que "a arte moderna e contemporânea
transcende as fronteiras nacionais; … Que é essencial afirmar a
importância da arte contemporânea e dos artistas, se o Museu
quiser honrar os ideais com os quais foi fundado e permanecer vital
e engajado com o presente ”.
24.
25.
26. “Nous et les Autres – Des préjugés
au racisme”, Musée de l`Homme
27.
28.
29. “Do Tarzan ao Tonto: Os estereótipos
como obstáculos ao progresso para uma
união perfeita”, Smithsonian
“A imigração é natural. As
borboletas-monarca migram
todos os anos entre o México e
os EUA.”, Cleveland Museum
of Natural History