O documento discute o papel dos museus como espaços de diálogo intercultural. Apresenta diferentes perspectivas sobre como os museus podem promover a compreensão mútua entre culturas diferentes e expandir o acesso à arte e cultura. Também discute os desafios de criar sociedades mais inclusivas e coabitações entre grupos diversos.
3. “Este parece ser o
momento na nossa
democracia em que as
pessoas têm que agir e
tomar decisões
desconfortáveis para
manter a sua moral.”
Stephanie Wilkinson
4. “Nada é mais fundamental para as
relações humanas do que decidir quem
tem um lugar à mesa - e nada é mais
essencial à nossa ideia de humanismo
do que expandir essa mesa,
simbolicamente e literalmente,
adicionando cadeiras extra e lugares e
configurações como podemos.
(...) o princípio da reciprocidade é
fundamental e gere a prática da
civilidade: o teu lugar à minha mesa
implica o meu lugar na tua. (…)
(...) A melhor maneira de receber
civilidade à noite é não a atacar o dia
todo. É a simples sabedoria da mesa.”
Adam Gopnik
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14. Os guardiões da cultura
• Snobs culturais
• Neo-mandarins
• Neo-cosmopolitas
John Holden
16. Neo-mandarins
“Queremos que o
espectador seja mais
lúcido, exigente e crítico
quando se confronta com a
obra de arte e que [a visita]
não sirva unicamente para
depois dizer que esteve lá.”
João Fernandes, Museo Reina Sofia
17. Neo-cosmopolitas
“Estou a pensar activamente no que poderá existir lá fora e
que possa apoiar rendas acessíveis, espaços para os
artistas viverem e trabalharem, e contribuir para uma
comunidade vibrante. Penso que, normalmente, isto não é
algo em que os directores de museus se envolvam
activamente ou pensem...”
Anne Pasternak, Brooklyn Museum
18. “Isto é a génese do nosso país… Do teu país… Do teu… Do teu…
Do meu. Por aqui passaram D. João VI, D. Pedro I. D. Pedro II; a
princesa Isabel nasceu aqui…”
Alexandre Kellner
Director do Museu Nacional, Rio de Janeiro
19. “Quanto mais tempo existirmos
num meio uniforme, apenas na
companhia de iguais, sem nos
expormos às tensões, não nos
esforçando por traduzir outras
formas de estar, maior será a
dificuldade em alcançar
modelos de coabitação, seja
entre países, cidades ou
bairros.”
Vítor Belanciano