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Semeando Liberdade
Como (e onde) o software livre inclui as pessoas
Flávio Gomes da Silva Lisboa
?
flavio.lisboa@fgsl.eti.br
Flávio Gomes da Silva
Lisboa
● Bacharel em Ciência da Computação;
● Especialista em Programação Orientada a Objetos e Tecnologia Java (UTFPR);
● Mestrando em Tecnologia e Sociedade (UTFPR);
● Zend Certified PHP Engineer;
● Zend Framework Certified Engineer;
● Zend Framework 2 Certified Architect;
● Analista do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO);
● Professor de Programação Orientada a Objetos e Testes Unitários na UNICESUMAR;
● Autor dos livros Zend Framework: Desenvolvendo em PHP 5 Orientado a Objetos com
MVC, Zend Framework: Componentes Poderosos para PHP (2 ed), Criando
Aplicações PHP com Zend e Dojo (2 ed), Orquestrando Aplicações PHP com Symfony
e Rom : Biografia Não Autorizada (6 vol);
● Mantenedor do blog Rom, o Cavaleiro do Espaço.
www.fgsl.eti.br
Agenda
● O que é Software Livre
● O que é Tecnologia Social
● O que é Inclusão Digital
● Uso da Tecnologia da Informação para Fins
Sociais
Software Livre
Por “software livre” devemos entender aquele software que respeita a liberdade e senso
de comunidade dos usuários. Grosso modo, isso significa que os usuários possuem a
liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Assim
sendo, “software livre” é uma questão de liberdade, não de preço.
Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais:
● A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito
(liberdade 0).
● A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades
(liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
● A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo
(liberdade 2).
● A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3).
Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas
mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
http://www.gnu.org/philosophy/free-
sw.html
https://es.wikibooks.org/wiki/Software_Libre_para_gente_peque%C3%B1a
Tecnologia Social
Segundo Dagnino (2004, p. 193), tecnologia social é (ou
deveria ser) a denominação para uma tecnologia:
● Adaptada a pequeno tamanho físico e financeiro;
● Não-discriminatória (patrão-empregado);
● Orientada para o mercado interno de massa;
● Liberadora do potencial e da criatividade do potencial e da
criatividade do produtor direto;
● Capaz de viabilizar economicamente os empreendimentos
autogestionários e as pequenas empresas.
DAGNINO, Renato. A tecnologia social e seus desafios. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento.
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Tecnologia Social
https://www.slideshare.net/programandoofuturo/tecnologia-social
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Inclusão Digital
Segundo Mori (2011, p. 40), “as compreensões
de ‘inclusão digital’ podem ser aglutinadas em
três vertentes:
a)‘inclusão digital’ como acesso;
b)‘inclusão digital’ como “alfabetização digital”;
e
c)’inclusão digital’ como apropriação de
tecnologias.”
MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em
iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) –
Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
Inclusão Digital como
Acesso
Segundo Mori (2011, p. 40), “tem como foco a
garantia do acesso à infraestrutura de TICs. Uma
característica desta abordagem é utilizar como
indicador principal de ‘inclusão digital’ a
disseminação de bens e serviços relacionados
à informática e às telecomunicações.”.
MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em
iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) –
Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
Inclusão Digital como
Alfabetização Digital
Segundo Mori (2011, p. 40), “a característica
principal desta segunda abordagem compreende
a infraestrutura tecnológica como algo similar
ao lápis e ao papel para quem não é
alfabetizado”
MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em
iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) –
Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
Inclusão Digital como
Apropriação de Tecnologias
Segundo Mori (2011, p. 41), “a terceira vertente
considera como efetivo objetivo da ‘inclusão digital’
a apropriação das TICs, e não apenas a capacidade
de uso básico que a ‘alfabetização digital’
proporciona. Defende que exista não apenas
acesso à infraestrutura e ‘alfabetização digital’, mas
processos mediante os quais as pessoas sejam
capazes de compreender o significado dos
meios técnicos e digitais, reinventar seus usos e
não se constituir como meros consumidores”.
MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em
iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) –
Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
Inclusão Digital
As três vertentes como verbos:
● Ter
● Usar
● Apropriar-se (dominar, controlar)
https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/38357-os-9-maiores-polos-tecnologicos-do-mundo-
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Uso da Tecnologia da Informação
para Fins Sociais
Acesso à infraestrutura de TICs
Uso da Tecnologia da Informação
para Fins Sociais
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Acesso à infraestrutura de TICs
Inclusão Digital X Inclusão
Social
Inclusão social é oferecer oportunidades iguais
de acesso a bens e serviços a todos.
Uma das vertentes da inclusão digital é a
garantia do acesso à infraestrutura de TICs.
Inclusão digital pode ser um instrumento para
inclusão social.
A questão
Como (e onde) o software livre inclui as pessoas?
Digitalmente?
Socialmente?
Em qualquer um dos casos, isso é suficiente?
Software Livre
“Nós fazemos campanha por essas liberdades
porque todo mundo merece. Com essas liberdades,
os usuários (tanto individualmente quanto
coletivamente) controlam o programa e o que ele
faz por eles. Quando os usuários não controlam o
programa, o programa controla os usuários. O
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http://www.gnu.org/philosophy/free-
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Soberania Tecnológica
“¿O es que un estado que tenga sus finanzas,
salud, educación, … en manos de corporaciones
tecnológicas puede decir que es independiente?
¿o que sus datos están seguros? ¿o que controla
su tecnología?”.
Ramón Ramón
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Obrigado

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Semeando Liberdade: Como (e onde) o software livre inclui as pessoas

  • 1. Semeando Liberdade Como (e onde) o software livre inclui as pessoas Flávio Gomes da Silva Lisboa ? flavio.lisboa@fgsl.eti.br
  • 2. Flávio Gomes da Silva Lisboa ● Bacharel em Ciência da Computação; ● Especialista em Programação Orientada a Objetos e Tecnologia Java (UTFPR); ● Mestrando em Tecnologia e Sociedade (UTFPR); ● Zend Certified PHP Engineer; ● Zend Framework Certified Engineer; ● Zend Framework 2 Certified Architect; ● Analista do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO); ● Professor de Programação Orientada a Objetos e Testes Unitários na UNICESUMAR; ● Autor dos livros Zend Framework: Desenvolvendo em PHP 5 Orientado a Objetos com MVC, Zend Framework: Componentes Poderosos para PHP (2 ed), Criando Aplicações PHP com Zend e Dojo (2 ed), Orquestrando Aplicações PHP com Symfony e Rom : Biografia Não Autorizada (6 vol); ● Mantenedor do blog Rom, o Cavaleiro do Espaço. www.fgsl.eti.br
  • 3. Agenda ● O que é Software Livre ● O que é Tecnologia Social ● O que é Inclusão Digital ● Uso da Tecnologia da Informação para Fins Sociais
  • 4. Software Livre Por “software livre” devemos entender aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Grosso modo, isso significa que os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Assim sendo, “software livre” é uma questão de liberdade, não de preço. Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais: ● A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0). ● A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito. ● A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo (liberdade 2). ● A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito. http://www.gnu.org/philosophy/free- sw.html
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Tecnologia Social Segundo Dagnino (2004, p. 193), tecnologia social é (ou deveria ser) a denominação para uma tecnologia: ● Adaptada a pequeno tamanho físico e financeiro; ● Não-discriminatória (patrão-empregado); ● Orientada para o mercado interno de massa; ● Liberadora do potencial e da criatividade do potencial e da criatividade do produtor direto; ● Capaz de viabilizar economicamente os empreendimentos autogestionários e as pequenas empresas. DAGNINO, Renato. A tecnologia social e seus desafios. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Fundação Banco do Brasil. Rio de Janeiro : 2004
  • 20. Inclusão Digital Segundo Mori (2011, p. 40), “as compreensões de ‘inclusão digital’ podem ser aglutinadas em três vertentes: a)‘inclusão digital’ como acesso; b)‘inclusão digital’ como “alfabetização digital”; e c)’inclusão digital’ como apropriação de tecnologias.” MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) – Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
  • 21. Inclusão Digital como Acesso Segundo Mori (2011, p. 40), “tem como foco a garantia do acesso à infraestrutura de TICs. Uma característica desta abordagem é utilizar como indicador principal de ‘inclusão digital’ a disseminação de bens e serviços relacionados à informática e às telecomunicações.”. MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) – Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
  • 22. Inclusão Digital como Alfabetização Digital Segundo Mori (2011, p. 40), “a característica principal desta segunda abordagem compreende a infraestrutura tecnológica como algo similar ao lápis e ao papel para quem não é alfabetizado” MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) – Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
  • 23. Inclusão Digital como Apropriação de Tecnologias Segundo Mori (2011, p. 41), “a terceira vertente considera como efetivo objetivo da ‘inclusão digital’ a apropriação das TICs, e não apenas a capacidade de uso básico que a ‘alfabetização digital’ proporciona. Defende que exista não apenas acesso à infraestrutura e ‘alfabetização digital’, mas processos mediante os quais as pessoas sejam capazes de compreender o significado dos meios técnicos e digitais, reinventar seus usos e não se constituir como meros consumidores”. MORI, Cristina Kiomi. Políticas públicas para inclusão digital no Brasil: aspectos institucionais e efetividade em iniciativas federais de disseminação de telecentros no período 2000-2010. Tese (Doutorado em Política Social) – Instituto de Ciências Humanas. Universidade de Brasília, 2011.
  • 24. Inclusão Digital As três vertentes como verbos: ● Ter ● Usar ● Apropriar-se (dominar, controlar)
  • 27. Uso da Tecnologia da Informação para Fins Sociais Acesso à infraestrutura de TICs
  • 28. Uso da Tecnologia da Informação para Fins Sociais Acesso à infraestrutura de TICs
  • 29. Uso da Tecnologia da Informação para Fins Sociais Acesso à infraestrutura de TICs
  • 30. Inclusão Digital X Inclusão Social Inclusão social é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. Uma das vertentes da inclusão digital é a garantia do acesso à infraestrutura de TICs. Inclusão digital pode ser um instrumento para inclusão social.
  • 31. A questão Como (e onde) o software livre inclui as pessoas? Digitalmente? Socialmente? Em qualquer um dos casos, isso é suficiente?
  • 32. Software Livre “Nós fazemos campanha por essas liberdades porque todo mundo merece. Com essas liberdades, os usuários (tanto individualmente quanto coletivamente) controlam o programa e o que ele faz por eles. Quando os usuários não controlam o programa, o programa controla os usuários. O desenvolvedor controla o programa e, por meio dele, controla os usuários. Esse programa não livre é “proprietário” e, portanto, um instrumento de poder injusto”. http://www.gnu.org/philosophy/free- sw.html
  • 33. Soberania Tecnológica “¿O es que un estado que tenga sus finanzas, salud, educación, … en manos de corporaciones tecnológicas puede decir que es independiente? ¿o que sus datos están seguros? ¿o que controla su tecnología?”. Ramón Ramón
  • 34. Soberania Tecnológica “¿O es que un estado que tenga sus finanzas, salud, educación, … en manos de corporaciones tecnológicas puede decir que es independiente? ¿o que sus datos están seguros? ¿o que controla su tecnología?”. Ramón Ramón