SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 59
Mesa redonda: ‘O Futuro Energético e a Geração Nuclear’
Seminário “Desenvolvimento e Energia Nuclear”
Clube de Engenharia de Pernambuco
Recife, 8 de agosto de 2013

Leonam dos Santos Guimarães
SEGURANÇA ENERGÉTICA
continuidade e sustentabilidade de suprimento
EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA

{
{

comum a todas as formas de energia

 Disponibilidade dos energéticos
Não-renováveis (fósseis e urânio)
Renováveis
específico à energia elétrica onde o
consumo é simultâneo à produção

 Confiabilidade dos sistemas de
transmissão e distribuição
Interligações
Redundâncias
SEGURANÇA ENERGÉTICA
continuidade e sustentabilidade de suprimento
EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA

{
{

comum a todas as formas de energia

 Disponibilidade dos energéticos
Não-renováveis (fósseis e urânio)
Renováveis
específico à energia elétrica onde o
consumo é simultâneo à produção

 Confiabilidade dos sistemas de
transmissão e distribuição
Interligações
Redundâncias
Energéticos não-renováveis
RISCOS à SEGURANÇA
1. Descontinuidade dos fluxos materiais
Interrupção ou redução por razões físicas ou políticas

2. Volatilidade de preços
Interrupção ou redução por aumento de custos

3. Limitações no armazenamento
Tempo disponível para enfrentar descontinuidade nos fluxos

4. Emissões de GEE
Restrições de uso das fontes emissoras

5. Não-renovabilidade
Exaustão das reservas
Sustentabilidade (responsabilidade para com as gerações futuras)
1. Fluxos Materiais





Petróleo
Gás Natural
Carvão
Urânio
Pequenos volumes

Petróleo

Carvão

Gás Natural
Fonte: BP Energy Statistics 2012
1. Fluxos Materiais
2. Volatilidade
de preços




Petróleo

Petróleo
Gás Natural
Carvão
Menor volatilidade

 Urânio
Menor volatilidade
Pouca sensibilidade do
custo da energia gerada

Fonte: BP Energy Statistics 2012

Gás Natural
3. Limitações no
armazenamento
4. Geração de GEE
5. Exaustão de Reservas
Petróleo

Relação Reserva/Produção
R/P





Petróleo
Gás Natural
Carvão
Urânio: 100-150 anos
(sem reciclagem)

Carvão

Gás Natural
5. Exaustão de Reservas
Caso Brasileiro
Produção x Oferta de Energia

Alta renovabilidade da matriz energética
caso único no mundo
Fonte: Balanço Energético Nacional 2011
Caso Brasileiro
Baixa dependência de energéticos
não-renováveis externos

Fonte: Balanço Energético Nacional 2011
Caso Brasileiro
Baixa contribuição do setor energia e indústria
para as emissões totais de CO2
Caso Brasileiro
Sistema Elétrico único no mundo
MUNDO
RENOVÁVEL: 18%
FÓSSIL:
68%

CARVÃO

GAS

HIDRO

NUCLEAR

ÓLEO

OUTRAS

BRASIL

BIOMASSA
(cana)

RENOVÁVEL: 86%
FÓSSIL:
10%

CARVÃO
CARVÃO
FONTE: IEA e MME/BEN

GAS

HIDRO

NUCLEAR

ÓLEO

OUTRAS

BIOMASSA
(cana)
SEGURANÇA ENERGÉTICA
continuidade e sustentabilidade de suprimento
EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA

{
{

comum a todas as formas de energia

 Disponibilidade dos energéticos
Não-renováveis (fósseis e urânio)
Renováveis
específico à energia elétrica onde o
consumo é simultâneo à produção

 Confiabilidade dos sistemas de
transmissão e distribuição
Interligações
Redundâncias
Energéticos renováveis
RISCOS à SEGURANÇA
 Sazonalidades inerentes aos ciclos naturais
Hídrica, Biomassa (anual/plurianual)
Eólica, Solar (curto prazo)
Ondas (curto prazo) e Marés (anual/plurianual)
Geotermia (longo prazo)

 Mudanças climáticas
Incertezas quanto ao futuro dos ciclos naturais

 Limitações no uso do solo e do subsolo
Dispersão: uso intensivo do solo
Preservação de áreas de interesse
Emprego de materiais especiais

 Emissões de GEE (lifetime)
Restrições de uso fontes emissoras
Caso Brasileiro
Sazonalidade da oferta hídrica
Caso Brasileiro
Risco hídrico: a crise de 2001
Não disponibilidade de complementação térmica
180

100%

Operação do Sistema - SE/CO (parte hidráulica)

GW mês

140
120

% Armazenado

80%

Apagão

70%
60%

100

Armazenado

80

Produzido

60

20%

20

jan/99

40%
30%

40

0

50%

10%

Afluência
jan/00

jan/01

0%
jan/02

jan/03

Um “Porto de Destino” para o Sistema Elétrico Brasileiro, http://ecen.com

jan/04

jan/05

jan/06

% Armazenado

90%

160
Evolução Histórica dos Reservatórios
( Sudeste e Centro-Oeste)
Centro-Oeste

100

90

80

70

60

% 50
40

28,86

30

20

FONTE: ONS

10
1997

1999

2000

2001

2003

2005

2007

2009

2011

2012

0
Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Caso Brasileiro
Gestão Segura de um
Sistema hidrotérmico com alta renovabilidade

Tomada de decisão baseada em modelos de previsão hídrica baseados em séries
temporais longas, que inexistem para as demais renováveis, tornando o processo
mais complexo na medida que essas novas renováveis crescem na matriz elétrica
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL EM
Óleo
Biomassa
Carvão 2012
1,72%
1,08%
1,49%
Gás
6,08%
Nuclear
3,11%

Eólica
0,62%

Geração total
do SIN 2012
516.526,097GWh
Fonte : ONS

∆ 2012/2011 = 4,61%

Hidráulica
85,90%
Complementação Térmica no SIN (MWmédios)
% termo/hidro 2012 = 15,74%

% termo/hidro 2000 = 6,26%
Complementação Térmica no SIN (MWmédios)
Cresimento da Potência Hídrica Instalada sem crescimento
proporcional na Capacidade de Armazenamento

risco
crescente de
crise de
suprimento

Fonte: Lista da ONS dos Principais Reservatórios / 2010
Plano Decenal de Expansão PDE-2021
Expansão da oferta hídrica
Plano Decenal de Expansão PDE-2021
Evolução do armazenamento hídrico
Caso Brasileiro

Perda da capacidade de armazenamento
Contínua perda de auto-regulação requerendo
aumento nas parcelas térmicas de base e de complementação
Plano Decenal de Expansão PDE-2021

Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa
Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa
Não possuem auto-regulação: + REGULAÇÃO TÉRMICA
Complementação numa dinâmica mais rápida que a hídrica
Carência de séries temporais longas para previsão
Plano Decenal de Expansão PDE-2021

Expansão da oferta nuclear

ANGRA 3
1.405 MW

2018
Plano Nacional de Energia PNE-2030
Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
Plano Nacional de Energia PNE-2030
Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
Plano Nacional de Energia PNE-2030
Significativa expansão das fontes PCH, eólica e biomassa
Plano Nacional de Energia PNE-2030
Necessária expansão das fontes térmicas
Plano ent o ao Cr escim ent o da DemPNE-2030
Nacional de Energia anda
At endim
Crescim

no Médio Pr azo: Plano Nacional de Ener gia 2030
Expansão da oferta nuclear
Ex pansão da Of er t a no Per íodo 2015 - 2030
( Valores em MW)

PNE 2030: Cust o Médio Com par ado
( PNE 2030: Fig.8.24 / Pág.226)

Intervalo de variação do custo
das fontes Não-Hidráulicas
Cust o de Geração
Hidr elét ri ca em f un ção
do pot encial a apr oveit ar .

1) Nordeste

2.000 MW

2) Sudeste
Font e: PNE 2030 / EPE- MME, Nov- 2007 / Tabelas 8.27 ( Pág.234) e 8.31 ( Pág.23 9)

2.000
MW

ENTRADA EM OPERAÇÃO:
2022 - 2030
FUTURO próximo (2022 – 2030)
Expansão da oferta nuclear

RIGOROSOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO BASEADOS
EM MODERNAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO

ATLAS DO POTENCIAL NUCLEAR

NORDESTE

SUDESTE
FUTURO (2030 – 2060)
POTENCIAL HIDRELÉTRICO:
Parcela técnica, ambiental e economicamente viável ​
a ser desenvolvida: 150/180 GW do total de 260 GW

Hidro
FUTURO (2030 – 2060)

Esgotamento do potencial hídrico
•

A expansão terá que ser baseada no mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de
Pré-Sal), Carvão (dependendo da viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear.

•

Fontes renováveis (biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência
​
energética (aumento dos custos marginais de expansão) serão um complemento importante
•

permitindo economizar a água dos reservatórios, o que amplia a capacidade das
hidrelétricas de fazerem regulação da demanda.
Energéticos renováveis
RISCOS à SEGURANÇA
Mudanças climáticas

Mapas de mudança climática mostram, nos
cenários pessimista (A2) e otimista (B1), o
surgimento de novos climas nas regiões tropicais
e subtropicais e o desaparecimento de outros em
montanhas tropicais e nas áreas próximas aos
pólos. Quanto mais vermelho, mais intenso o
efeito descrito.
Fonte: Jack Williams/ Universidade de Wisconsin
Uso do solo
Para 1.000 MW
Uso do solo
Expansão da oferta hídrica

90% do potencial está na Amazônia
maior parte de médio e pequeno porte

RESTRIÇÕES:
• distância
• topografia
• uso do solo

• reservatórios
• transmissão

Mapa ilustrativo
Fonte: MMA (fev/05)
Uso do subsolo
Materiais especiais em tecnologias de “energia limpa”

Fonte: US DOE – Critical Materials Strategy
Caso brasileiro
Emissões de GEE
gramas de CO2 equivalente por Kw.hora elétrico gerado

Comparação da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Geração Nuclear de Eletricidade no
Brasil com as de outras fontes, Carlos Feu Alvim, Omar Campos Ferreira, Olga Mafra
Guidicini, Frida Eidelman, Paulo Achtschin Ferreira, Marco Aurélio Santos Bernardes, in
Economia & Energia Ano XV No 79 Outubro/Dezembro de 2010 ISSN 1518-2932 http://ecen.com/
SEGURANÇA ENERGÉTICA
continuidade e sustentabilidade de suprimento
EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA

{
{

 Disponibilidade dos energéticos (oferta)
Não-renováveis (fósseis e urânio)
Renováveis
específico à energia elétrica onde o consumo
é simultâneo à produção

 Confiabilidade dos sistemas de
transmissão e distribuição (demanda)
Interligações
Redundâncias
SEGURANÇA ENERGÉTICA
Confiabilidade dos sistemas de transmissão e distribuição
Eletricidade é produzida e consumida simultaneamente
Sistemas elétricos operam em equilíbrio instável
Ajustes permanentes em tempo real
Caso Brasileiro:
Um sistema elétrico de dimensões continentais

Fortaleza
Manaus
Recife

Brasília
Belo
Horizonte

Itaipu

Salvador

4.000
km

Rio de Janeiro
São Paulo
Porto Alegre

Angra
Caso Brasileiro:
Um sistema elétrico de dimensões continentais

• Fontes de geração
concentradas (grandes
hidros) distantes dos
centros de consumo
• Alto grau de
interligação com
grandes intercâmbios
de energia entre regiões
Caso Brasileiro:
Um sistema elétrico de dimensões continentais
•

Longas linhas de transmissão
de alta capacidade
– Confiabilidade das LTs e
SUBs é crítica
(REDUNDÂNCIAS)

•

Limitada capacidade de
segregação e reconfiguração

+ Confiabilidade:
+ DIVERSIDADE
+ geração próxima às cargas
Caso Brasileiro:
Aumento da participação das “novas renováveis”:
Eólica, Solar, Biomassa, PCHs
Confiabilidade e Estabilidade impõe limites à expansão
• Pequenas unidades de geração
• Longe dos centros de consumo
– Exceções em biomassa e PCHs

• Sazonalidade (curto, médio e longo prazo)
+ geração varia em tempo real
– à exceção de biomassa e PCHs

}
}

•“capilarização” da
transmissão
•aumento de
intercâmbios
Complementação
hidrotérmica
em tempo real
para garantir
estabilidade
Caso Brasileiro:
Uma matriz elétrica em transição hidrotérmica
Caso Brasileiro:
Uma matriz elétrica em transição hidrotérmica
• A evolução do sistema elétrico
canadense nos últimos 50 anos
guarda muitas similaridades com
a situação do sistema elétrico
brasileiro nos últimos 15 anos.
• A partir de uma contribuição de
mais de 90% em 1960, a
participação da hidroeletricidade
no Canadá declinou de forma
constante até 1990, quando se
estabilizou em torno de 60%.
Caso Brasileiro:
Uma matriz elétrica em transição hidrotérmica
• No Canadá, o crescimento da
geração térmica, operando na base
permitiu que a geração hídrica
passasse a fazer a regulação de
demanda e da sazonalidade das
novas renováveis, que em 2010
representavam cerca de 3% da
geração total.

• SERIA ESSE UM MODELO
PARA O BRASIL DO FUTURO?
Gestão Segura de um
Sistema com alta renovabilidade
Seguimento
hidro

base
hidro
base
termo

complementação
termo
Base hidro: mínima ENA
Base termo: nuclear
Evolução das Fontes de Energia
Desenvolvimento econômico e tecnológico está ligado a mudanças em fontes de energia
•A tendência tem sido a adoção de fontes com crescente densidade de energia
Evolução das Fontes de Energia
Desenvolvimento econômico e tecnológico está ligado a mudanças em fontes de energia
•Uma nova tecnologia não substitui as anteriores, mas as complementa
Consumo mundial de energia
(em milhões de toneladas equivalentes de petróleo)

Fonte: BP 2011
Leonam Guimarães

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...
Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...
Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...Liliana Domingues
 
Energiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasilEnergiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasillucimurilo
 
II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019
II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019
II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019Agnaldo Santos
 
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaO posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaamvidigal
 
Matriz energética 7 de abril
Matriz energética   7 de abrilMatriz energética   7 de abril
Matriz energética 7 de abrilLuisjoaquim
 
Microdistillery Feasibility Study Brazil
Microdistillery Feasibility Study BrazilMicrodistillery Feasibility Study Brazil
Microdistillery Feasibility Study Brazilguest5b121
 
Matriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraMatriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraEdivan Costa
 
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaicoPré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaicoEli Brito
 
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...Anelise Morgan
 
Transição hidrotérmica: Canadá x Brasil
Transição hidrotérmica: Canadá x BrasilTransição hidrotérmica: Canadá x Brasil
Transição hidrotérmica: Canadá x BrasilLeonam Guimarães
 

Mais procurados (15)

Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...
Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...
Análise do impacto das exigências energéticas decorrentes do modo de vida na ...
 
A05v30n1
A05v30n1A05v30n1
A05v30n1
 
Aproveitamento
AproveitamentoAproveitamento
Aproveitamento
 
Energiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasilEnergiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasil
 
Energia (Resumão)
Energia (Resumão)Energia (Resumão)
Energia (Resumão)
 
II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019
II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019
II Jornada Acadêmica do Campus do Sertão - 23/05/2019
 
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaO posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
 
SEP
SEPSEP
SEP
 
Matriz energética 7 de abril
Matriz energética   7 de abrilMatriz energética   7 de abril
Matriz energética 7 de abril
 
Fontes de energia 2011
Fontes de energia 2011Fontes de energia 2011
Fontes de energia 2011
 
Microdistillery Feasibility Study Brazil
Microdistillery Feasibility Study BrazilMicrodistillery Feasibility Study Brazil
Microdistillery Feasibility Study Brazil
 
Matriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraMatriz energética brasileira
Matriz energética brasileira
 
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaicoPré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
Pré dimensionamento de sistema solar fotovoltaico
 
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...
ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (HIS) VISANDO ...
 
Transição hidrotérmica: Canadá x Brasil
Transição hidrotérmica: Canadá x BrasilTransição hidrotérmica: Canadá x Brasil
Transição hidrotérmica: Canadá x Brasil
 

Destaque

ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...Leonam Guimarães
 
Brasil: desafios e oportunidades
Brasil: desafios e oportunidadesBrasil: desafios e oportunidades
Brasil: desafios e oportunidadesLeonam Guimarães
 
SÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARES
SÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARESSÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARES
SÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARESLeonam Guimarães
 
O Desafio da Segurança de Tecnologias
O Desafio da Segurança de TecnologiasO Desafio da Segurança de Tecnologias
O Desafio da Segurança de TecnologiasLeonam Guimarães
 
BRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICS
BRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICSBRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICS
BRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICSLeonam Guimarães
 
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...Leonam Guimarães
 
NAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIME
NAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIMENAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIME
NAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIMELeonam Guimarães
 
Apresentação de lançamento 38 slides
Apresentação de lançamento   38 slidesApresentação de lançamento   38 slides
Apresentação de lançamento 38 slidesmmndigital
 
Membrana celular pp
Membrana celular ppMembrana celular pp
Membrana celular ppFernando Rcc
 
Campnha Agasalho 2013 Action
Campnha Agasalho 2013 ActionCampnha Agasalho 2013 Action
Campnha Agasalho 2013 ActionActionline
 
Ntic´s Grupo ANAI
Ntic´s Grupo ANAINtic´s Grupo ANAI
Ntic´s Grupo ANAIMilSoft
 
Abro mao toque no altar
Abro mao toque no altarAbro mao toque no altar
Abro mao toque no altarEmilly Moraes
 
O Retorno de Giges à Caverna Nuclear
O Retorno de Giges à Caverna NuclearO Retorno de Giges à Caverna Nuclear
O Retorno de Giges à Caverna NuclearLeonam Guimarães
 

Destaque (20)

ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E EFEITOS DE ARRASTE DOS GRANDES PROGRAMAS DE DE...
 
Brasil: desafios e oportunidades
Brasil: desafios e oportunidadesBrasil: desafios e oportunidades
Brasil: desafios e oportunidades
 
SÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARES
SÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARESSÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARES
SÍNTESE DE DOUTRINA DE SEGURANÇA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE SUBMARINOS NUCLEARES
 
O Desafio da Segurança de Tecnologias
O Desafio da Segurança de TecnologiasO Desafio da Segurança de Tecnologias
O Desafio da Segurança de Tecnologias
 
BRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICS
BRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICSBRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICS
BRASIL NOS BRICS: capítulo 5 - ENERGIA NUCLEAR NOS BRICS
 
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
 
NAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIME
NAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIMENAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIME
NAVAL NUCLEAR PROPULSION AND THE INTERNATIONAL NONPROLIFERATION REGIME
 
E21 ll01
E21 ll01E21 ll01
E21 ll01
 
Apresentação de lançamento 38 slides
Apresentação de lançamento   38 slidesApresentação de lançamento   38 slides
Apresentação de lançamento 38 slides
 
10 pedidos de_um_cao
10 pedidos de_um_cao10 pedidos de_um_cao
10 pedidos de_um_cao
 
Membrana celular pp
Membrana celular ppMembrana celular pp
Membrana celular pp
 
Instrumento bt 2015
Instrumento bt 2015Instrumento bt 2015
Instrumento bt 2015
 
Aprende saludable (familias) (3)
Aprende saludable (familias) (3)Aprende saludable (familias) (3)
Aprende saludable (familias) (3)
 
Campnha Agasalho 2013 Action
Campnha Agasalho 2013 ActionCampnha Agasalho 2013 Action
Campnha Agasalho 2013 Action
 
Aquaniveau
AquaniveauAquaniveau
Aquaniveau
 
Beatos Mártires Eudistas:
Beatos Mártires Eudistas:Beatos Mártires Eudistas:
Beatos Mártires Eudistas:
 
Ntic´s Grupo ANAI
Ntic´s Grupo ANAINtic´s Grupo ANAI
Ntic´s Grupo ANAI
 
Proyecto final
Proyecto finalProyecto final
Proyecto final
 
Abro mao toque no altar
Abro mao toque no altarAbro mao toque no altar
Abro mao toque no altar
 
O Retorno de Giges à Caverna Nuclear
O Retorno de Giges à Caverna NuclearO Retorno de Giges à Caverna Nuclear
O Retorno de Giges à Caverna Nuclear
 

Semelhante a SEGURANÇA ENERGÉTICA e GERAÇÃO NUCLEAR

Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1UFV2004
 
Energia e meio ambiente apresentação no curso de planejamento ambiental
Energia e meio ambiente   apresentação no curso de planejamento ambientalEnergia e meio ambiente   apresentação no curso de planejamento ambiental
Energia e meio ambiente apresentação no curso de planejamento ambientalUniversidade Federal Fluminense
 
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...Fundação Fernando Henrique Cardoso
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)ciceroweyne
 
3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptx
3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptx3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptx
3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptxssuserdd7b12
 
Apresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena PaivaApresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena Paivacideias
 
Fontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaFontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaGabriela Santos
 
Energias Renováveis
Energias Renováveis Energias Renováveis
Energias Renováveis Italo Magno
 
Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles
Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles
Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles Ambiente Energia
 
O FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdf
O FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdfO FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdf
O FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdfFaga1939
 
Trabalho_QIO_2006_He2.pdf
Trabalho_QIO_2006_He2.pdfTrabalho_QIO_2006_He2.pdf
Trabalho_QIO_2006_He2.pdfHe2
 

Semelhante a SEGURANÇA ENERGÉTICA e GERAÇÃO NUCLEAR (20)

Energia das Ondas
Energia das OndasEnergia das Ondas
Energia das Ondas
 
Energia eólica (1)
Energia eólica (1)Energia eólica (1)
Energia eólica (1)
 
Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1
 
Energia e meio ambiente apresentação no curso de planejamento ambiental
Energia e meio ambiente   apresentação no curso de planejamento ambientalEnergia e meio ambiente   apresentação no curso de planejamento ambiental
Energia e meio ambiente apresentação no curso de planejamento ambiental
 
Energia e meio ambiente
Energia e meio ambienteEnergia e meio ambiente
Energia e meio ambiente
 
Energia e meio ambiente
Energia e meio ambienteEnergia e meio ambiente
Energia e meio ambiente
 
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Flávio Antôn...
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)
 
3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptx
3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptx3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptx
3º_ciclo_-_energias_renováveis (1).pptx
 
Parte VI - Impactos das mudanças de clima no processo de alocação de água... ...
Parte VI - Impactos das mudanças de clima no processo de alocação de água... ...Parte VI - Impactos das mudanças de clima no processo de alocação de água... ...
Parte VI - Impactos das mudanças de clima no processo de alocação de água... ...
 
Apresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena PaivaApresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena Paiva
 
Fontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaFontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de Energia
 
Energias Renováveis
Energias Renováveis Energias Renováveis
Energias Renováveis
 
Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles
Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles
Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles
 
O FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdf
O FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdfO FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdf
O FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O MUNDO.pdf
 
Apres UNESP SEMEAR
Apres UNESP SEMEARApres UNESP SEMEAR
Apres UNESP SEMEAR
 
Trabalho_QIO_2006_He2.pdf
Trabalho_QIO_2006_He2.pdfTrabalho_QIO_2006_He2.pdf
Trabalho_QIO_2006_He2.pdf
 
Energia 6ano
Energia 6anoEnergia 6ano
Energia 6ano
 

SEGURANÇA ENERGÉTICA e GERAÇÃO NUCLEAR

  • 1. Mesa redonda: ‘O Futuro Energético e a Geração Nuclear’ Seminário “Desenvolvimento e Energia Nuclear” Clube de Engenharia de Pernambuco Recife, 8 de agosto de 2013 Leonam dos Santos Guimarães
  • 2. SEGURANÇA ENERGÉTICA continuidade e sustentabilidade de suprimento EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA { { comum a todas as formas de energia  Disponibilidade dos energéticos Não-renováveis (fósseis e urânio) Renováveis específico à energia elétrica onde o consumo é simultâneo à produção  Confiabilidade dos sistemas de transmissão e distribuição Interligações Redundâncias
  • 3. SEGURANÇA ENERGÉTICA continuidade e sustentabilidade de suprimento EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA { { comum a todas as formas de energia  Disponibilidade dos energéticos Não-renováveis (fósseis e urânio) Renováveis específico à energia elétrica onde o consumo é simultâneo à produção  Confiabilidade dos sistemas de transmissão e distribuição Interligações Redundâncias
  • 4. Energéticos não-renováveis RISCOS à SEGURANÇA 1. Descontinuidade dos fluxos materiais Interrupção ou redução por razões físicas ou políticas 2. Volatilidade de preços Interrupção ou redução por aumento de custos 3. Limitações no armazenamento Tempo disponível para enfrentar descontinuidade nos fluxos 4. Emissões de GEE Restrições de uso das fontes emissoras 5. Não-renovabilidade Exaustão das reservas Sustentabilidade (responsabilidade para com as gerações futuras)
  • 5. 1. Fluxos Materiais     Petróleo Gás Natural Carvão Urânio Pequenos volumes Petróleo Carvão Gás Natural Fonte: BP Energy Statistics 2012
  • 7. 2. Volatilidade de preços    Petróleo Petróleo Gás Natural Carvão Menor volatilidade  Urânio Menor volatilidade Pouca sensibilidade do custo da energia gerada Fonte: BP Energy Statistics 2012 Gás Natural
  • 10. 5. Exaustão de Reservas Petróleo Relação Reserva/Produção R/P     Petróleo Gás Natural Carvão Urânio: 100-150 anos (sem reciclagem) Carvão Gás Natural
  • 11.
  • 12.
  • 13. 5. Exaustão de Reservas
  • 14. Caso Brasileiro Produção x Oferta de Energia Alta renovabilidade da matriz energética caso único no mundo Fonte: Balanço Energético Nacional 2011
  • 15. Caso Brasileiro Baixa dependência de energéticos não-renováveis externos Fonte: Balanço Energético Nacional 2011
  • 16. Caso Brasileiro Baixa contribuição do setor energia e indústria para as emissões totais de CO2
  • 17. Caso Brasileiro Sistema Elétrico único no mundo MUNDO RENOVÁVEL: 18% FÓSSIL: 68% CARVÃO GAS HIDRO NUCLEAR ÓLEO OUTRAS BRASIL BIOMASSA (cana) RENOVÁVEL: 86% FÓSSIL: 10% CARVÃO CARVÃO FONTE: IEA e MME/BEN GAS HIDRO NUCLEAR ÓLEO OUTRAS BIOMASSA (cana)
  • 18. SEGURANÇA ENERGÉTICA continuidade e sustentabilidade de suprimento EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA { { comum a todas as formas de energia  Disponibilidade dos energéticos Não-renováveis (fósseis e urânio) Renováveis específico à energia elétrica onde o consumo é simultâneo à produção  Confiabilidade dos sistemas de transmissão e distribuição Interligações Redundâncias
  • 19. Energéticos renováveis RISCOS à SEGURANÇA  Sazonalidades inerentes aos ciclos naturais Hídrica, Biomassa (anual/plurianual) Eólica, Solar (curto prazo) Ondas (curto prazo) e Marés (anual/plurianual) Geotermia (longo prazo)  Mudanças climáticas Incertezas quanto ao futuro dos ciclos naturais  Limitações no uso do solo e do subsolo Dispersão: uso intensivo do solo Preservação de áreas de interesse Emprego de materiais especiais  Emissões de GEE (lifetime) Restrições de uso fontes emissoras
  • 21. Caso Brasileiro Risco hídrico: a crise de 2001 Não disponibilidade de complementação térmica 180 100% Operação do Sistema - SE/CO (parte hidráulica) GW mês 140 120 % Armazenado 80% Apagão 70% 60% 100 Armazenado 80 Produzido 60 20% 20 jan/99 40% 30% 40 0 50% 10% Afluência jan/00 jan/01 0% jan/02 jan/03 Um “Porto de Destino” para o Sistema Elétrico Brasileiro, http://ecen.com jan/04 jan/05 jan/06 % Armazenado 90% 160
  • 22. Evolução Histórica dos Reservatórios ( Sudeste e Centro-Oeste) Centro-Oeste 100 90 80 70 60 % 50 40 28,86 30 20 FONTE: ONS 10 1997 1999 2000 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2012 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
  • 23. Caso Brasileiro Gestão Segura de um Sistema hidrotérmico com alta renovabilidade Tomada de decisão baseada em modelos de previsão hídrica baseados em séries temporais longas, que inexistem para as demais renováveis, tornando o processo mais complexo na medida que essas novas renováveis crescem na matriz elétrica
  • 24. ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL EM Óleo Biomassa Carvão 2012 1,72% 1,08% 1,49% Gás 6,08% Nuclear 3,11% Eólica 0,62% Geração total do SIN 2012 516.526,097GWh Fonte : ONS ∆ 2012/2011 = 4,61% Hidráulica 85,90%
  • 25. Complementação Térmica no SIN (MWmédios) % termo/hidro 2012 = 15,74% % termo/hidro 2000 = 6,26%
  • 26. Complementação Térmica no SIN (MWmédios) Cresimento da Potência Hídrica Instalada sem crescimento proporcional na Capacidade de Armazenamento risco crescente de crise de suprimento Fonte: Lista da ONS dos Principais Reservatórios / 2010
  • 27. Plano Decenal de Expansão PDE-2021 Expansão da oferta hídrica
  • 28. Plano Decenal de Expansão PDE-2021 Evolução do armazenamento hídrico
  • 29. Caso Brasileiro Perda da capacidade de armazenamento Contínua perda de auto-regulação requerendo aumento nas parcelas térmicas de base e de complementação
  • 30. Plano Decenal de Expansão PDE-2021 Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa
  • 31. Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa Não possuem auto-regulação: + REGULAÇÃO TÉRMICA Complementação numa dinâmica mais rápida que a hídrica Carência de séries temporais longas para previsão
  • 32. Plano Decenal de Expansão PDE-2021 Expansão da oferta nuclear ANGRA 3 1.405 MW 2018
  • 33. Plano Nacional de Energia PNE-2030 Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
  • 34. Plano Nacional de Energia PNE-2030 Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
  • 35. Plano Nacional de Energia PNE-2030 Significativa expansão das fontes PCH, eólica e biomassa
  • 36. Plano Nacional de Energia PNE-2030 Necessária expansão das fontes térmicas
  • 37. Plano ent o ao Cr escim ent o da DemPNE-2030 Nacional de Energia anda At endim Crescim no Médio Pr azo: Plano Nacional de Ener gia 2030 Expansão da oferta nuclear Ex pansão da Of er t a no Per íodo 2015 - 2030 ( Valores em MW) PNE 2030: Cust o Médio Com par ado ( PNE 2030: Fig.8.24 / Pág.226) Intervalo de variação do custo das fontes Não-Hidráulicas Cust o de Geração Hidr elét ri ca em f un ção do pot encial a apr oveit ar . 1) Nordeste 2.000 MW 2) Sudeste Font e: PNE 2030 / EPE- MME, Nov- 2007 / Tabelas 8.27 ( Pág.234) e 8.31 ( Pág.23 9) 2.000 MW ENTRADA EM OPERAÇÃO: 2022 - 2030
  • 38. FUTURO próximo (2022 – 2030) Expansão da oferta nuclear RIGOROSOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO BASEADOS EM MODERNAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ATLAS DO POTENCIAL NUCLEAR NORDESTE SUDESTE
  • 39. FUTURO (2030 – 2060) POTENCIAL HIDRELÉTRICO: Parcela técnica, ambiental e economicamente viável ​ a ser desenvolvida: 150/180 GW do total de 260 GW Hidro
  • 40. FUTURO (2030 – 2060) Esgotamento do potencial hídrico • A expansão terá que ser baseada no mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de Pré-Sal), Carvão (dependendo da viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear. • Fontes renováveis (biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência ​ energética (aumento dos custos marginais de expansão) serão um complemento importante • permitindo economizar a água dos reservatórios, o que amplia a capacidade das hidrelétricas de fazerem regulação da demanda.
  • 42. Mudanças climáticas Mapas de mudança climática mostram, nos cenários pessimista (A2) e otimista (B1), o surgimento de novos climas nas regiões tropicais e subtropicais e o desaparecimento de outros em montanhas tropicais e nas áreas próximas aos pólos. Quanto mais vermelho, mais intenso o efeito descrito. Fonte: Jack Williams/ Universidade de Wisconsin
  • 43. Uso do solo Para 1.000 MW
  • 44. Uso do solo Expansão da oferta hídrica 90% do potencial está na Amazônia maior parte de médio e pequeno porte RESTRIÇÕES: • distância • topografia • uso do solo • reservatórios • transmissão Mapa ilustrativo Fonte: MMA (fev/05)
  • 45. Uso do subsolo Materiais especiais em tecnologias de “energia limpa” Fonte: US DOE – Critical Materials Strategy
  • 46. Caso brasileiro Emissões de GEE gramas de CO2 equivalente por Kw.hora elétrico gerado Comparação da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Geração Nuclear de Eletricidade no Brasil com as de outras fontes, Carlos Feu Alvim, Omar Campos Ferreira, Olga Mafra Guidicini, Frida Eidelman, Paulo Achtschin Ferreira, Marco Aurélio Santos Bernardes, in Economia & Energia Ano XV No 79 Outubro/Dezembro de 2010 ISSN 1518-2932 http://ecen.com/
  • 47. SEGURANÇA ENERGÉTICA continuidade e sustentabilidade de suprimento EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA { {  Disponibilidade dos energéticos (oferta) Não-renováveis (fósseis e urânio) Renováveis específico à energia elétrica onde o consumo é simultâneo à produção  Confiabilidade dos sistemas de transmissão e distribuição (demanda) Interligações Redundâncias
  • 48. SEGURANÇA ENERGÉTICA Confiabilidade dos sistemas de transmissão e distribuição Eletricidade é produzida e consumida simultaneamente Sistemas elétricos operam em equilíbrio instável Ajustes permanentes em tempo real
  • 49. Caso Brasileiro: Um sistema elétrico de dimensões continentais Fortaleza Manaus Recife Brasília Belo Horizonte Itaipu Salvador 4.000 km Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Angra
  • 50. Caso Brasileiro: Um sistema elétrico de dimensões continentais • Fontes de geração concentradas (grandes hidros) distantes dos centros de consumo • Alto grau de interligação com grandes intercâmbios de energia entre regiões
  • 51. Caso Brasileiro: Um sistema elétrico de dimensões continentais • Longas linhas de transmissão de alta capacidade – Confiabilidade das LTs e SUBs é crítica (REDUNDÂNCIAS) • Limitada capacidade de segregação e reconfiguração + Confiabilidade: + DIVERSIDADE + geração próxima às cargas
  • 52. Caso Brasileiro: Aumento da participação das “novas renováveis”: Eólica, Solar, Biomassa, PCHs Confiabilidade e Estabilidade impõe limites à expansão • Pequenas unidades de geração • Longe dos centros de consumo – Exceções em biomassa e PCHs • Sazonalidade (curto, médio e longo prazo) + geração varia em tempo real – à exceção de biomassa e PCHs } } •“capilarização” da transmissão •aumento de intercâmbios Complementação hidrotérmica em tempo real para garantir estabilidade
  • 53. Caso Brasileiro: Uma matriz elétrica em transição hidrotérmica
  • 54. Caso Brasileiro: Uma matriz elétrica em transição hidrotérmica • A evolução do sistema elétrico canadense nos últimos 50 anos guarda muitas similaridades com a situação do sistema elétrico brasileiro nos últimos 15 anos. • A partir de uma contribuição de mais de 90% em 1960, a participação da hidroeletricidade no Canadá declinou de forma constante até 1990, quando se estabilizou em torno de 60%.
  • 55. Caso Brasileiro: Uma matriz elétrica em transição hidrotérmica • No Canadá, o crescimento da geração térmica, operando na base permitiu que a geração hídrica passasse a fazer a regulação de demanda e da sazonalidade das novas renováveis, que em 2010 representavam cerca de 3% da geração total. • SERIA ESSE UM MODELO PARA O BRASIL DO FUTURO?
  • 56. Gestão Segura de um Sistema com alta renovabilidade Seguimento hidro base hidro base termo complementação termo Base hidro: mínima ENA Base termo: nuclear
  • 57. Evolução das Fontes de Energia Desenvolvimento econômico e tecnológico está ligado a mudanças em fontes de energia •A tendência tem sido a adoção de fontes com crescente densidade de energia
  • 58. Evolução das Fontes de Energia Desenvolvimento econômico e tecnológico está ligado a mudanças em fontes de energia •Uma nova tecnologia não substitui as anteriores, mas as complementa Consumo mundial de energia (em milhões de toneladas equivalentes de petróleo) Fonte: BP 2011