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INTRODUÇÃO
 História: a idéia conceitual de Trabalho sempre apresentou-se
ligada a um estigma de sofrimento e penosidade;
 Segundo relatos bíblicos, as atividades desempenhadas pelo ser
humano eram vistas como sentenças impostas por deuses ou por
Deus;
 Adão, Sísifo ou Hércules do mundo Antigo, todos foram
condenados a trabalhos penosos que deveriam ser realizados
mediante suas mãos custando-lhes o “suor do teu rosto” (Gênesis
3:19).
 No decorrer do processo evolutivo o homem
deixou de ser coletor/caçador para tornar-se
agricultor ou donos de terras;
 Surgem as grandes sociedades;
 Modos de produção;
 Industrialização.
Industrialização
 Processo histórico longo;
 Moldou o trabalho dentro de um quadro de
controle total e exploração;
 Revolução Industrial;
 O capital financeiro passou a ditar as regras da
produção e do trabalho.
 Longas jornadas de trabalho nas indústrias (14 à 18
horas);
 Operários eram mutilados pelas máquinas;
 Adoeciam e morriam no interior dos complexos
fabris;
 Mulheres e crianças também trabalhavam.
Reflexo deste contexto caótico
 Começaram a surgir organizações internacionais de
trabalho;
 Leis regulamentadoras;
 Reduziu-se a jornada de trabalho;
 Criou-se uma legislação que protegia a saúde e
integridade física dos trabalhadores.
Séculos se passaram e...
 Ainda observamos um continuum na exploração dos
trabalhadores;
 Os portões de entrada       das fábricas inda são
comparados pelos trabalhadores aos portões dantescos:
 “Lasciate ogni speranza, voi ch´entrate” – Italiano:

Abandone toda a esperança aquele que aqui entrar.
Divina Comédia de Dante Alighieri (1265-1321).
A INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA NO BRASIL:
CONSTRUINDO UM CAMINHO

 A partir da Revolução Agrícola, a relação do
homem     com     o   alimento    sofreu    diversas
transformações;
 Surgimento das Indústrias Alimentícias;
 Selecionavam, preparavam e comercializavam os
produtos extraídos da Natureza.
 A Indústria de Alimentos Brasileira representa um dos
ícones neste segmento incorporativo mundial;
 No Brasil, existem grandes empresas multinacionais e
nacionais.
 A Indústria de Alimentos no país representa
um    segmento        importante      da    produção
industrial   brasileira,   com      faturamento    de
praticamente     R$    184,6   bilhões      de   reais
anual,   cerca   de     9,7%   do     PIB   nacional
(Informativo ABIA, 2005).
Fonte: ABIA, 2007 - Disponível em: <http://www.abia.org.br>
 Com       a      nova       política      de
produtividade,        competitividade        e
diversidade, os trabalhadores do ramo da
alimentação acabaram sofrendo os impactos
destas novas regras e processos produtivos em
suas atividades e ambientes ocupacionais;
 Tais mudanças podem implicar em grandes
exigências em termos de esforços e desgaste da
saúde;
 Máquinas perigosas, processos de trabalho
penosos,     barulho    e   produtos     químicos
configuram     as      situações    de    trabalho
encontradas    nas     fábricas    do    ramo   da
alimentação (LACAZ E SATO, 2000).
 Trabalhadores do ramo da alimentação chegam inclusive a
denominar as instalações produtivas como “linha” ou “gaiola”;
 Ritmo desenfreado de produção;
 Trabalhadores tentam liquidar o mais rápido possível
aquilo que parece infindável;




 Ou seja, é o trabalho de Sísifo relatado na mitologia grega.
 Trabalham com muito esforço, procurando suplantar
o limite que cada um aguenta;
 Assim, temos o nascimento da chama LER / DORT;
 LER – Lesão por esforço repetitivo;
 DORT – Distúrbios osteomusculares relacionados ao
trabalho.
Fonte: LACAZ E SATO, 2000.
“No caso do ramo da alimentação, a LER tem atingido
principalmente as trabalhadoras e os trabalhadores que
realizam atividades de preparação e montagem de
embalagens,        envasamento,        embalagem      e
empacotamento, [...], mas há ainda aquelas atividades
que são específicas de determinados processos da
fabricação de alimentos, como são os presentes na
indústria de corte de aves, por exemplo. [...]. Em geral
não há pausas com qualidade satisfatória e quantidade
suficiente.” (LACAZ; SATO, 2000, p. 15).
 Dentre os acidentes de trabalho que merecem análise
especial na Indústria Alimentícia, podemos citar os
provocados por máquinas e equipamentos;
 Durante a década de 70 o Brasil ocupou o título de
campeão mundial em acidentes de trabalho;
 Segundo dados da Organização Internacional do
Trabalho, ainda está entre os 10 piores do plano mundial;
Principais Riscos
 Ruídos;


 Frio e calor intensos;


 Produtos químicos;
 Uniforme (Jalecos, toucas e aventais), de cor clara;
 Protetores auditivos (Plug ou Concha);
 Máscaras respiratórias específicas para cada atividade;
 Luvas;
 Botas de Segurança;
 Capacete e Óculos de Segurança;
Recomendações gerais
 Manter     os     cabelos     totalmente      cobertos   e
protegidos, através de rede própria, touca, gorro ou
similar, não utilizando grampos para fixação destes.
 Anéis, brincos, colares, pulseiras, amuletos e outras jóias
não são permitidas durante o trabalho, devido a dificuldade
de desinfecção além do perigo de se soltarem e caírem no
produto.
Considerações finais
 O artigo procurou descrever os principais riscos e perigos
nas indústrias de alimentos brasileiras;
 O ser humano passou a ser escravo e apêndice de um
mercado capitalista de consumo;
 O patronato exige cada vez mais trabalho qualitativo em
menor tempo: time is money!;
 Sob estas perspectivas, não distante estamos das condições
de trabalho da outrora Revolução Industrial
Considerações finais
 O trabalho tornou-se em um dos componente para o
adoecimento e morte de seres humanos, um paradoxo
histórico – evolutivo, no qual o trabalho deixa de ser
intrinsecamente o propulsor da sobrevivência para
tornar-se o da morte.
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uniorka

  • 1.
  • 2. INTRODUÇÃO  História: a idéia conceitual de Trabalho sempre apresentou-se ligada a um estigma de sofrimento e penosidade;  Segundo relatos bíblicos, as atividades desempenhadas pelo ser humano eram vistas como sentenças impostas por deuses ou por Deus;  Adão, Sísifo ou Hércules do mundo Antigo, todos foram condenados a trabalhos penosos que deveriam ser realizados mediante suas mãos custando-lhes o “suor do teu rosto” (Gênesis 3:19).
  • 3.  No decorrer do processo evolutivo o homem deixou de ser coletor/caçador para tornar-se agricultor ou donos de terras;  Surgem as grandes sociedades;  Modos de produção;  Industrialização.
  • 4. Industrialização  Processo histórico longo;  Moldou o trabalho dentro de um quadro de controle total e exploração;  Revolução Industrial;  O capital financeiro passou a ditar as regras da produção e do trabalho.
  • 5.  Longas jornadas de trabalho nas indústrias (14 à 18 horas);  Operários eram mutilados pelas máquinas;  Adoeciam e morriam no interior dos complexos fabris;  Mulheres e crianças também trabalhavam.
  • 6. Reflexo deste contexto caótico  Começaram a surgir organizações internacionais de trabalho;  Leis regulamentadoras;  Reduziu-se a jornada de trabalho;  Criou-se uma legislação que protegia a saúde e integridade física dos trabalhadores.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Séculos se passaram e...  Ainda observamos um continuum na exploração dos trabalhadores;  Os portões de entrada das fábricas inda são comparados pelos trabalhadores aos portões dantescos:  “Lasciate ogni speranza, voi ch´entrate” – Italiano: Abandone toda a esperança aquele que aqui entrar. Divina Comédia de Dante Alighieri (1265-1321).
  • 12. A INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA NO BRASIL: CONSTRUINDO UM CAMINHO  A partir da Revolução Agrícola, a relação do homem com o alimento sofreu diversas transformações;  Surgimento das Indústrias Alimentícias;  Selecionavam, preparavam e comercializavam os produtos extraídos da Natureza.
  • 13.  A Indústria de Alimentos Brasileira representa um dos ícones neste segmento incorporativo mundial;  No Brasil, existem grandes empresas multinacionais e nacionais.
  • 14.  A Indústria de Alimentos no país representa um segmento importante da produção industrial brasileira, com faturamento de praticamente R$ 184,6 bilhões de reais anual, cerca de 9,7% do PIB nacional (Informativo ABIA, 2005).
  • 15. Fonte: ABIA, 2007 - Disponível em: <http://www.abia.org.br>
  • 16.
  • 17.  Com a nova política de produtividade, competitividade e diversidade, os trabalhadores do ramo da alimentação acabaram sofrendo os impactos destas novas regras e processos produtivos em suas atividades e ambientes ocupacionais;
  • 18.  Tais mudanças podem implicar em grandes exigências em termos de esforços e desgaste da saúde;  Máquinas perigosas, processos de trabalho penosos, barulho e produtos químicos configuram as situações de trabalho encontradas nas fábricas do ramo da alimentação (LACAZ E SATO, 2000).
  • 19.  Trabalhadores do ramo da alimentação chegam inclusive a denominar as instalações produtivas como “linha” ou “gaiola”;
  • 20.  Ritmo desenfreado de produção;  Trabalhadores tentam liquidar o mais rápido possível aquilo que parece infindável;  Ou seja, é o trabalho de Sísifo relatado na mitologia grega.
  • 21.  Trabalham com muito esforço, procurando suplantar o limite que cada um aguenta;  Assim, temos o nascimento da chama LER / DORT;  LER – Lesão por esforço repetitivo;  DORT – Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.
  • 22. Fonte: LACAZ E SATO, 2000.
  • 23. “No caso do ramo da alimentação, a LER tem atingido principalmente as trabalhadoras e os trabalhadores que realizam atividades de preparação e montagem de embalagens, envasamento, embalagem e empacotamento, [...], mas há ainda aquelas atividades que são específicas de determinados processos da fabricação de alimentos, como são os presentes na indústria de corte de aves, por exemplo. [...]. Em geral não há pausas com qualidade satisfatória e quantidade suficiente.” (LACAZ; SATO, 2000, p. 15).
  • 24.
  • 25.  Dentre os acidentes de trabalho que merecem análise especial na Indústria Alimentícia, podemos citar os provocados por máquinas e equipamentos;  Durante a década de 70 o Brasil ocupou o título de campeão mundial em acidentes de trabalho;  Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, ainda está entre os 10 piores do plano mundial;
  • 26. Principais Riscos  Ruídos;  Frio e calor intensos;  Produtos químicos;
  • 27.
  • 28.
  • 29.  Uniforme (Jalecos, toucas e aventais), de cor clara;  Protetores auditivos (Plug ou Concha);  Máscaras respiratórias específicas para cada atividade;  Luvas;  Botas de Segurança;  Capacete e Óculos de Segurança;
  • 30. Recomendações gerais  Manter os cabelos totalmente cobertos e protegidos, através de rede própria, touca, gorro ou similar, não utilizando grampos para fixação destes.  Anéis, brincos, colares, pulseiras, amuletos e outras jóias não são permitidas durante o trabalho, devido a dificuldade de desinfecção além do perigo de se soltarem e caírem no produto.
  • 31.
  • 32. Considerações finais  O artigo procurou descrever os principais riscos e perigos nas indústrias de alimentos brasileiras;  O ser humano passou a ser escravo e apêndice de um mercado capitalista de consumo;  O patronato exige cada vez mais trabalho qualitativo em menor tempo: time is money!;  Sob estas perspectivas, não distante estamos das condições de trabalho da outrora Revolução Industrial
  • 33. Considerações finais  O trabalho tornou-se em um dos componente para o adoecimento e morte de seres humanos, um paradoxo histórico – evolutivo, no qual o trabalho deixa de ser intrinsecamente o propulsor da sobrevivência para tornar-se o da morte.