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Olá, Amigos!
Que alegria escrever-lhes!

Conforme prometido, estou de volta para comentar as duas questões
de Raciocínio Crítico que lhes deixei no último artigo!

Sem mais delongas, vamos a elas:

1. A família Schultz mora no Rio Grande do Sul. A maioria dos gaúchos gosta
muito de mate e churrasco. Eles vivem na cidade de Porto Alegre, a capital do
estado. Como Christian Schultz é gaúcho, podemos deduzir que:

   a) Christian Schultz mora em Porto Alegre.

   b) Christian Schultz gosta de churrasco e mate.

   c) Christian Schultz pode gostar de mate, mas pode não gostar de churrasco.

   d) A família Schultz gosta de churrasco e mate.

   e) Christian é parente de Sebastian Schultz.



Sol.: Esta questão demonstra claramente o quanto é astuto o elaborador, e com que
destreza ele cria situações de engano para nós!

Senão, vejamos!

O que é dito no texto acerca de uma determinada família Schultz?

Duas coisas: Que ela mora no Rio Grande do Sul e que vive na cidade de Porto
Alegre, capital gaúcha.

E nada mais!

Ou seja, de acordo com o texto, não temos nenhum elemento para afirmar nada acerca
da “origem” desta família!

Pode até ser que ela seja gaúcha. Mas não necessariamente! Ok?

Vamos em frente!

O que é dito no texto acerca de um tal de Christian Schultz? Apenas uma informação:
que este sujeito é gaúcho.

Apenas isso!

Nada além disso!




                                                                                      1
Ou seja, meus amigos, não há elementos nesta leitura que nos assegure que o
Christian Schultz, apesar do sobrenome, faça parte daquela família Schultz do início
do texto!

“Mas o sobrenome é o mesmo, professor?”

E daí? A minha família é a família Carvalho. Somos eu, minha mulher e minhas duas
filhas.

E existem muitas e muitas pessoas com o sobrenome Carvalho que não são nem
sequer parentes distantes de mim.

Quer um exemplo mais contundente? Pense aí na família Silva.

Enfim! A mera coincidência de sobrenome não nos dá segurança nenhuma de que o
Christian Schultz, que é gaúcho, é membro daquela família Schultz do texto.

Vejam que o elaborador cria um texto cheio de pegadinhas!

Passemos às alternativas de resposta!

a) Crhistian Schultz mora em Porto Alegre.

Não sabemos! Só é dito sobre ele que é gaúcho. Não sabemos onde mora! Logo,
opção errada!



b) Christian Schultz gosta de churrasco e mate.

Não sabemos! O fato de ele ser gaúcho não o obriga a gostar de churrasco e mate.

O texto diz apenas que “a maioria” dos gaúchos gosta de churrasco e mate. Não diz
que são “todos” os gaúchos. Ok?

Logo, opção errada!

Pulemos a letra C. Depois voltaremos a ela!



d) A família Schultz gosta de churrasco e mate.

Não sabemos! A bem da verdade, nem sequer sabemos se esta família Schultz é
gaúcha... Eles podem muito bem ser cearenses, ou paulistas, ou mineiros, etc.

E ainda que fossem gaúchos, nem assim haveria garantia alguma de que gostam de
churrasco e mate, haja vista que não são todos os gaúchos que gostam disso: só a
maioria.

Portanto, alternativa errada!

e) Christian é parente de Sebastian Schultz.



                                                                                       2
Entre todas, esta é a opção mais absurda... Sebastian Schultz nem sequer aparece no
texto! Não sabemos nada sobre esta pessoa, absolutamente nada!

Agora, meus amigos, atentem para o que vou lhes dizer a seguir!

Há duas formas diferentes de marcar a resposta correta numa questão de Raciocínio
Crítico:

1a) Identificando-a!

2a) Identificando 4 alternativas erradas!

“Está de brincadeira, professor?”

De jeito nenhum! A observação é deveras pertinente!

Nem sempre a alternativa correta traz um texto muito claro e compreensível. Às
vezes, é dúbio e até meio controverso!

Assim, tendo convicção de que 4 outras opções estão visivelmente equivocadas, isso
nos dará tranquilidade para assinalar a que sobrou como sendo a correta!

No caso desta questão, marcaremos então a letra C, que é nossa resposta. Vejam:

c) Christian Schultz pode gostar de mate mas pode não gostar de churrasco.


Claro que sim!

Sabemos que Christian Schultz é gaúcho. Logo, ele não é obrigado a gostar de mate e
churrasco, mas pode até gostar.

Na verdade, são 4 resultados possíveis:

1) Ele pode gostar de mate e churrasco;

2) Ele pode gostar só de mate, e não de churrasco;

3) Ele pode gostar só de churrasco, mas não de mate;

4) Ele pode não gostar nem de mate, e nem de churrasco.

Qualquer dessas poderia ser a nossa resposta, pois todas estão “respaldadas” pelo
verbo “poder”! (Ele pode...)!

Ok? Todo mundo acertou?

Vamos à próxima!




                                                                                      3
2. Funcionário de uma grande agência de publicidade, Helder agendou uma
reunião com um cliente muito importante e, caso não compareça, pode perder a
conta. O caminho de Helder até a agência passa, necessariamente, pela rua Pinho
Arruda sendo que, na manhã da reunião, ele descobriu que estaria interditada
por dois dias. Diante destes fatos podemos concluir que:

   a) Helder perderá o cliente.

   b) Helder não conseguirá chegar à agência nesse dia.

   c) Helder provavelmente não comparecerá à reunião.

   d) Helder não conseguirá reagendar a reunião.

   e) As alternativas (a) e (c) estão corretas.



Sol.: Esta também é uma questão enganadora!

O texto facilmente induzirá a erro quem não estiver atento aos detalhes!

Senão, vejamos!

O que é dito sobre o Helder?

Que ele trabalha numa agência de publicidade; que ele agendou reunião com um
cliente importante; que, caso perca a reunião, ele “pode” vir a perder o cliente; e,
finalmente, que para chegar à agência, Helder necessariamente tem que passar por
uma determinada via, a rua Pinho Arruda.

Vejam que esta palavra “necessariamente” deixa tudo muito amarrado!

Não há como ele, o Helder, chegar à agência onde trabalha, sem passar por ela!

Isso precisa ficar bem claro na nossa mente!

Se a tal rua estiver interditada, como logo após afirma o texto, o Hélder fica
simplesmente impossibilitado de chegar à agência!

Em sala de aula, houve aluno dizendo assim:

“Mas ele pode ir a pé, professor. E andar pela beiradinha da calçada e, com isso,
chegar à agência, mesmo com a rua interditada”.

Outro disse:

“Ele pode ter ido de helicóptero! Pode ou não, professor?”

Claro! Ele pode ter ido até de asa-delta!

Só que estas são conclusões que extrapolam o texto!




                                                                                       4
Quando o aluno solta a imaginação e encontra “soluções” que vão além dos limites do
texto, estes seguramente serão caminhos equivocados!

O que devemos ter em mente é que a análise de uma questão de raciocínio crítico se
restringe aos elementos que o texto nos confere!

O que passar disso é o que eu chamo de “especulação imaginativa”! Em uma palavra:
é viagem da imaginação!

Isso deve ser evitado a todo o custo!

Passemos às opções de resposta:

a) Helder perderá o cliente.

Não sabemos! O texto é claro em afirmar que se Helder perder a reunião, ele “pode”
vir a perder o cliente! Não diz que ele “irá” perder o cliente.

Perceberam?

E tem mais: o texto não diz que Helder perderá a reunião!

“Diz sim, professor!”

Onde?

Eu peço que vocês releiam o texto, de cima a baixo, e me digam se há alguma
passagem que indique para onde foi marcada a reunião.

Façam isso!

(...)

E aí? Viram? Nada foi dito sobre o local previsto para a tal reunião!

Nada!

Pode ter sido marcada para um restaurante.

Pode ter sido marcada para a sede da empresa do cliente.

Pode ter sido marcada para absolutamente qualquer lugar!

Até para a agência de publicidade onde o Helder trabalha!

Mas não necessariamente.

Assim, nada no texto nos confere a certeza de que Helder perderá o cliente.

Alternativa errada!

b) Helder não conseguirá chegar à agência nesse dia.




                                                                                      5
Sim, meus amigos! Certíssimo!

Esta é a única certeza que temos!

Se o caminho dele para a agência passa, NECESSARIAMENTE, por uma rua que
sabemos estar interditada, então é conclusão necessária que nesse dia ele não
conseguirá chegar à agência onde trabalha!


c) Helder provavelmente não comparecerá à reunião.

Não sabemos! Já falamos sobre isso: a reunião pode ter sido marcada para qualquer
lugar.


d) Helder não conseguirá reagendar a reunião.

Esta é a alternativa da “viagem”...

Nós nem sequer sabermos se o Helder vai perder a reunião...

Alternativa errada!


e) As alternativas (a) e (c) estão corretas.

Errada também, pois as letras A e C estão incorretas!



É isso, meus amigos!

Eu volto em breve com mais dicas para vocês!

Quem quiser acompanhar um curso bem bacana de Raciocínio Crítico, comigo, em
vídeo aulas, irá encontrá-lo no Olá Amigos!

Um curso de exercícios com 50 questões minuciosamente resolvidas! Ok?

Estamos juntos!

Olá Amigos (www.olaamigos.com.br) e Se Joga!

Parceria e amizade com vocês!

Um forte abraço a todos!

E fiquem com Deus!

Sérgio

olaamigos@gmail.com




                                                                                    6

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Como analisar questões de raciocínio crítico

  • 1. Olá, Amigos! Que alegria escrever-lhes! Conforme prometido, estou de volta para comentar as duas questões de Raciocínio Crítico que lhes deixei no último artigo! Sem mais delongas, vamos a elas: 1. A família Schultz mora no Rio Grande do Sul. A maioria dos gaúchos gosta muito de mate e churrasco. Eles vivem na cidade de Porto Alegre, a capital do estado. Como Christian Schultz é gaúcho, podemos deduzir que: a) Christian Schultz mora em Porto Alegre. b) Christian Schultz gosta de churrasco e mate. c) Christian Schultz pode gostar de mate, mas pode não gostar de churrasco. d) A família Schultz gosta de churrasco e mate. e) Christian é parente de Sebastian Schultz. Sol.: Esta questão demonstra claramente o quanto é astuto o elaborador, e com que destreza ele cria situações de engano para nós! Senão, vejamos! O que é dito no texto acerca de uma determinada família Schultz? Duas coisas: Que ela mora no Rio Grande do Sul e que vive na cidade de Porto Alegre, capital gaúcha. E nada mais! Ou seja, de acordo com o texto, não temos nenhum elemento para afirmar nada acerca da “origem” desta família! Pode até ser que ela seja gaúcha. Mas não necessariamente! Ok? Vamos em frente! O que é dito no texto acerca de um tal de Christian Schultz? Apenas uma informação: que este sujeito é gaúcho. Apenas isso! Nada além disso! 1
  • 2. Ou seja, meus amigos, não há elementos nesta leitura que nos assegure que o Christian Schultz, apesar do sobrenome, faça parte daquela família Schultz do início do texto! “Mas o sobrenome é o mesmo, professor?” E daí? A minha família é a família Carvalho. Somos eu, minha mulher e minhas duas filhas. E existem muitas e muitas pessoas com o sobrenome Carvalho que não são nem sequer parentes distantes de mim. Quer um exemplo mais contundente? Pense aí na família Silva. Enfim! A mera coincidência de sobrenome não nos dá segurança nenhuma de que o Christian Schultz, que é gaúcho, é membro daquela família Schultz do texto. Vejam que o elaborador cria um texto cheio de pegadinhas! Passemos às alternativas de resposta! a) Crhistian Schultz mora em Porto Alegre. Não sabemos! Só é dito sobre ele que é gaúcho. Não sabemos onde mora! Logo, opção errada! b) Christian Schultz gosta de churrasco e mate. Não sabemos! O fato de ele ser gaúcho não o obriga a gostar de churrasco e mate. O texto diz apenas que “a maioria” dos gaúchos gosta de churrasco e mate. Não diz que são “todos” os gaúchos. Ok? Logo, opção errada! Pulemos a letra C. Depois voltaremos a ela! d) A família Schultz gosta de churrasco e mate. Não sabemos! A bem da verdade, nem sequer sabemos se esta família Schultz é gaúcha... Eles podem muito bem ser cearenses, ou paulistas, ou mineiros, etc. E ainda que fossem gaúchos, nem assim haveria garantia alguma de que gostam de churrasco e mate, haja vista que não são todos os gaúchos que gostam disso: só a maioria. Portanto, alternativa errada! e) Christian é parente de Sebastian Schultz. 2
  • 3. Entre todas, esta é a opção mais absurda... Sebastian Schultz nem sequer aparece no texto! Não sabemos nada sobre esta pessoa, absolutamente nada! Agora, meus amigos, atentem para o que vou lhes dizer a seguir! Há duas formas diferentes de marcar a resposta correta numa questão de Raciocínio Crítico: 1a) Identificando-a! 2a) Identificando 4 alternativas erradas! “Está de brincadeira, professor?” De jeito nenhum! A observação é deveras pertinente! Nem sempre a alternativa correta traz um texto muito claro e compreensível. Às vezes, é dúbio e até meio controverso! Assim, tendo convicção de que 4 outras opções estão visivelmente equivocadas, isso nos dará tranquilidade para assinalar a que sobrou como sendo a correta! No caso desta questão, marcaremos então a letra C, que é nossa resposta. Vejam: c) Christian Schultz pode gostar de mate mas pode não gostar de churrasco. Claro que sim! Sabemos que Christian Schultz é gaúcho. Logo, ele não é obrigado a gostar de mate e churrasco, mas pode até gostar. Na verdade, são 4 resultados possíveis: 1) Ele pode gostar de mate e churrasco; 2) Ele pode gostar só de mate, e não de churrasco; 3) Ele pode gostar só de churrasco, mas não de mate; 4) Ele pode não gostar nem de mate, e nem de churrasco. Qualquer dessas poderia ser a nossa resposta, pois todas estão “respaldadas” pelo verbo “poder”! (Ele pode...)! Ok? Todo mundo acertou? Vamos à próxima! 3
  • 4. 2. Funcionário de uma grande agência de publicidade, Helder agendou uma reunião com um cliente muito importante e, caso não compareça, pode perder a conta. O caminho de Helder até a agência passa, necessariamente, pela rua Pinho Arruda sendo que, na manhã da reunião, ele descobriu que estaria interditada por dois dias. Diante destes fatos podemos concluir que: a) Helder perderá o cliente. b) Helder não conseguirá chegar à agência nesse dia. c) Helder provavelmente não comparecerá à reunião. d) Helder não conseguirá reagendar a reunião. e) As alternativas (a) e (c) estão corretas. Sol.: Esta também é uma questão enganadora! O texto facilmente induzirá a erro quem não estiver atento aos detalhes! Senão, vejamos! O que é dito sobre o Helder? Que ele trabalha numa agência de publicidade; que ele agendou reunião com um cliente importante; que, caso perca a reunião, ele “pode” vir a perder o cliente; e, finalmente, que para chegar à agência, Helder necessariamente tem que passar por uma determinada via, a rua Pinho Arruda. Vejam que esta palavra “necessariamente” deixa tudo muito amarrado! Não há como ele, o Helder, chegar à agência onde trabalha, sem passar por ela! Isso precisa ficar bem claro na nossa mente! Se a tal rua estiver interditada, como logo após afirma o texto, o Hélder fica simplesmente impossibilitado de chegar à agência! Em sala de aula, houve aluno dizendo assim: “Mas ele pode ir a pé, professor. E andar pela beiradinha da calçada e, com isso, chegar à agência, mesmo com a rua interditada”. Outro disse: “Ele pode ter ido de helicóptero! Pode ou não, professor?” Claro! Ele pode ter ido até de asa-delta! Só que estas são conclusões que extrapolam o texto! 4
  • 5. Quando o aluno solta a imaginação e encontra “soluções” que vão além dos limites do texto, estes seguramente serão caminhos equivocados! O que devemos ter em mente é que a análise de uma questão de raciocínio crítico se restringe aos elementos que o texto nos confere! O que passar disso é o que eu chamo de “especulação imaginativa”! Em uma palavra: é viagem da imaginação! Isso deve ser evitado a todo o custo! Passemos às opções de resposta: a) Helder perderá o cliente. Não sabemos! O texto é claro em afirmar que se Helder perder a reunião, ele “pode” vir a perder o cliente! Não diz que ele “irá” perder o cliente. Perceberam? E tem mais: o texto não diz que Helder perderá a reunião! “Diz sim, professor!” Onde? Eu peço que vocês releiam o texto, de cima a baixo, e me digam se há alguma passagem que indique para onde foi marcada a reunião. Façam isso! (...) E aí? Viram? Nada foi dito sobre o local previsto para a tal reunião! Nada! Pode ter sido marcada para um restaurante. Pode ter sido marcada para a sede da empresa do cliente. Pode ter sido marcada para absolutamente qualquer lugar! Até para a agência de publicidade onde o Helder trabalha! Mas não necessariamente. Assim, nada no texto nos confere a certeza de que Helder perderá o cliente. Alternativa errada! b) Helder não conseguirá chegar à agência nesse dia. 5
  • 6. Sim, meus amigos! Certíssimo! Esta é a única certeza que temos! Se o caminho dele para a agência passa, NECESSARIAMENTE, por uma rua que sabemos estar interditada, então é conclusão necessária que nesse dia ele não conseguirá chegar à agência onde trabalha! c) Helder provavelmente não comparecerá à reunião. Não sabemos! Já falamos sobre isso: a reunião pode ter sido marcada para qualquer lugar. d) Helder não conseguirá reagendar a reunião. Esta é a alternativa da “viagem”... Nós nem sequer sabermos se o Helder vai perder a reunião... Alternativa errada! e) As alternativas (a) e (c) estão corretas. Errada também, pois as letras A e C estão incorretas! É isso, meus amigos! Eu volto em breve com mais dicas para vocês! Quem quiser acompanhar um curso bem bacana de Raciocínio Crítico, comigo, em vídeo aulas, irá encontrá-lo no Olá Amigos! Um curso de exercícios com 50 questões minuciosamente resolvidas! Ok? Estamos juntos! Olá Amigos (www.olaamigos.com.br) e Se Joga! Parceria e amizade com vocês! Um forte abraço a todos! E fiquem com Deus! Sérgio olaamigos@gmail.com 6