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F. R. Alff
SCRUM
KANBAN E
SCRUMBAN
O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER
SCRUM, KANBAN E
SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
3
4
Este livro é resultado da iniciativa do portal
AnalisedeRequisitos.com.br
O livro "Scrum, Kanban e Scrumban: O
mínimo que você precisa saber" é fruto de uma
iniciativa singular do site
AnalisedeRequisitos.com.br, referência em conteúdo
de qualidade para profissionais da área de análise de
requisitos.
A idealização e viabilização da obra
demonstram o compromisso do site em contribuir
para a comunidade de gerenciamento de projetos,
fornecendo materiais relevantes e práticos que
atendam às demandas do mercado.
Reconhecendo a lacuna de materiais
abrangentes e práticos sobre a metodologia
Scrumban, o site Analisederequisitos.com.br se
dedicou à produção de um livro que fosse além da
teoria, oferecendo aos leitores uma visão
aprofundada e contextualizada da aplicação do
Scrumban em projetos reais.
5
Para garantir a excelência do conteúdo, a
equipe do site, composta por profissionais
experientes em análise de requisitos e
gerenciamento de projetos, cuidadosamente
selecionou o autor, Francilvio Roberto Alff (Chico
Alff), especialista com vasta experiência prática na
metodologia Scrumban.
Durante todo o processo de produção, desde
a pesquisa e escrita até a revisão e edição, a equipe
do site acompanhou de perto o trabalho do autor,
garantindo que o livro atendesse aos mais altos
padrões de qualidade e rigor técnico.
O resultado é um material completo e de fácil
acesso, com mais de 200 páginas, que oferece aos
leitores:
Uma introdução abrangente ao Scrumban: O
livro apresenta os fundamentos da metodologia,
seus princípios e valores, e as principais diferenças
entre Scrum e Kanban.
Um guia prático para implementação do
Scrumban: O autor fornece instruções passo a passo
6
para a implementação da metodologia em
diferentes contextos, desde a criação do backlog até
a realização de retrospectivas.
O autor oferece sugestões práticas para melhorar o
desempenho das equipes, como técnicas de
estimativa de esforço, ferramentas de visualização e
indicadores de desempenho.
O livro "Scrum, Kanban e Scrumban: O mínimo que
você precisa saber" se destaca como um recurso
valioso para profissionais que buscam:
● Aprimorar suas habilidades e conhecimentos
em gerenciamento de projetos ágeis.
● Implementar a metodologia Scrumban em
seus projetos de forma eficaz.
● Aumentar a produtividade e o desempenho
das equipes.
● Obter melhores resultados na entrega de
projetos.
7
Este livro é um exemplo de como o site se dedica a
fornecer materiais relevantes e práticos que
contribuem para o aprimoramento profissional e o
sucesso dos projetos.
8
9
SUMÁRIO
Metodologias Ágeis................................................................................16
Metodologias pesadas e ágeis....................................................................19
Manifesto Ágil de 2001.....................................................................................30
Princípios do manifesto ágil........................................................................36
Scrum................................................................................41
Mecânica e Processos..................................................................................... 44
Papéis do Scrum.................................................................................................49
Scrum Master................................................................................................ 51
Product Owner............................................................................................53
Scrum Team.................................................................................................. 55
Cerimônias do Scrum.......................................................................................57
Sprint Planning............................................................................................61
Daily Scrum Meeting..............................................................................64
Sprint Review............................................................................................... 67
Sprint Retrospective................................................................................69
Artefatos do Scrum.............................................................................................71
Product Backlog.........................................................................................74
Sprint Backlog............................................................................................. 77
Sprint Burndown.......................................................................................80
TaskBoard.......................................................................................................87
TaskBoard vs Kanban Board..............................................................92
Funcionamento do Scrum TaskBoard........................................95
Refinamento do backlog do produto...................................................98
Backlog grooming........................................................................................... 103
SCRUM: Monitorando o desempenho................................................106
10
Scrum Team Capacity............................................................................110
Quantidade de entregas.......................................................................111
Velocidade atual e média do time................................................ 112
Velocity Chart...............................................................................................115
Gestão do Débito Técnico..................................................................120
Entusiasmo da Equipe.......................................................................... 121
Melhoria no Processo Retrospectivo.......................................... 122
Sucesso nas metas dos sprint.........................................................124
Kanban......................................................................................................127
Princípios Fundamentais do Kanban..................................................132
Os Papéis do Kanban..................................................................................... 138
Mecânica e Processo...................................................................................... 146
Artefatos do Kanban........................................................................................152
Kanban Board............................................................................................154
Stream Value Map...................................................................................159
Velocidade de entrega......................................................................... 162
KANBAN: Monitorando desempenho.................................................169
Production Lead Time...........................................................................171
Takt time........................................................................................................173
Customer Lead Time............................................................................. 175
Throughput..................................................................................................178
Work in Progress (WIP)....................................................................... 180
Filas (pulls)....................................................................................................182
Bloqueios ou bloqueadores (blockers).....................................184
Cadência (cadence)................................................................................186
SCRUMBAN............................................................................................. 188
Mecânica e Processos...................................................................193
Scrumban Flow.......................................................................207
Planning e Daily Meetings.................................................................213
Comparativo Scrum-Kanban-Scrumban........................................ 226
11
Papéis do Scrumban......................................................................................230
Scrumban para times Scrum................................................................... 233
Quando adotar o Scrumban...........................................................242
Sobre o Autor................................................................. 246
12
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
​
Metodologias Ágeis
Não há bala de prata, nem receita de bolo
O desenvolvimento de software é um ramo de
estudo da engenharia de computação com o
objetivo de orientar todos os indivíduos envolvidos
em um projeto para práticas e métodos que
melhorem as probabilidades de sucesso do próprio
projeto.
Ao longo do tempo, vários modelos de
desenvolvimento de software foram propostos, com
resultados variáveis em relação ao tamanho do
projeto, à equipe de desenvolvimento, ao tempo e
aos recursos financeiros disponíveis. A tarefa do
modelo é gerenciar efetivamente o orçamento, o
tempo disponível, a comunicação e interação entre
os desenvolvedores, a compreensão completa dos
requisitos e todas as fases que compõem o processo
de desenvolvimento.
Em todos os setores, são conduzidos estudos
para analisar as disparidades entre uma empresa de
Chico Alff - 14
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
qualquer setor e as empresas de maior sucesso no
mercado de referência, a fim de compreender os
processos empresariais que conduzem a resultados
ótimos de maneira eficiente.
Infelizmente, ou felizmente, o
desenvolvimento de software
é um processo distinto em
relação à produção:
utilizando uma analogia com
o mundo culinário,
poderíamos afirmar que o
desenvolvimento de software se assemelha a um
chef de cozinha em um restaurante de culinária
experimental, que cria um prato, enquanto a
produção de um produto tradicional é por sua vez
similar ao de um chef em um restaurante que
oferece apenas pratos executivos, seguindo uma
receita da maneira mais precisa possível.
Essa simples analogia destaca como o
desenvolvimento de software está vinculado à
criatividade e à experiência, enquanto a produção é
um processo repetitivo e mecânico. Naturalmente,
aprimorar um processo produtivo é mais simples:
após analisar as diversas etapas e identificar os
Chico Alff - 15
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
pontos críticos, é possível estudar um sistema que
torne a produção mais eficiente, intervindo nessas
questões.
Chico Alff - 16
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Metodologias pesadas e ágeis
A tarefa de estudar e
compreender sistemas mais
eficientes para o
desenvolvimento de
software não é algo fácil, pois
a eficácia do método está
relacionada não apenas à
estrutura organizacional,
mas também à cultura empresarial e ao método
operacional adotado pela equipe de
desenvolvimento. Por esse motivo, existem
numerosos métodos ligados ao desenvolvimento de
software que compartilham objetivos semelhantes,
mas apresentam configurações completamente
distintas.
De maneira geral, o processo de
desenvolvimento de software é caracterizado pelas
seguintes fases ou etapas em seu ciclo de vida:
Chico Alff - 17
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
● Levantamento, análise, especificação e
gerenciamento de requisitos
● Definição de arquitetura e solução tecnológica
● Desenvolvimento ou codificação do sistema
● Análise e execução de testes e garantia de
qualidade
● Deployment ou implantação em ambiente de
produção
Cada modelo de desenvolvimento de software
é distintivo pelas especificações que oferece para
cada uma das fases do ciclo de vida mencionado
anteriormente.
Não há um modelo que seja mais eficaz que
os outros em todas as situações (no cenário de
desenvolvimento de software não há bala de prata
ou receita de bolo), a escolha da metodologia e do
método mais apropriados para o sistema em
questão torna-se, portanto, um fator decisivo para o
sucesso do produto final.
Chico Alff - 18
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Os métodos empregados no desenvolvimento
de software encontram inspiração em práticas
previamente utilizadas no contexto da produção de
bens físicos, como em sistemas de produção que
seguem métodos como o da linha de produção.
A transposição de princípios da produção para
o desenvolvimento possibilita a aplicação de
abordagens semelhantes, embora seja crucial
observar a necessidade de adaptação das práticas.
Isso ocorre devido à natureza universal dos
princípios, os quais mantêm sua validade em
diversas circunstâncias, enquanto as práticas
demandam ajustes para sua efetiva aplicação no
domínio específico do desenvolvimento de software
A consideração cuidadosa e a customização
das práticas derivadas da produção são essenciais
para assegurar uma integração bem-sucedida e
eficiente desses princípios no cenário particular do
desenvolvimento de software.
As principais metodologias de
desenvolvimento de software podem ser
categorizadas da seguinte maneira:
Chico Alff - 19
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
● Metodologias pesadas (por exemplo, modelo
em cascata)
● Metodologias iterativas (por exemplo, modelo
em espiral)
● Metodologias ágeis (por exemplo, Scrum, XP,
Kanban, ...)
Nos últimos anos, as metodologias ágeis
experimentaram uma ampla adoção. O estudo
"VersionOne State of Agile Development Survey
2013" relata que em 2013 muitas equipes de
desenvolvimento se beneficiaram do uso de uma
metodologia ágil:
● 88% dos entrevistados afirmam que sua
empresa utiliza uma metodologia ágil.
● 92% dos entrevistados observaram melhorias
ano após ano em todas as áreas identificadas
pelo questionário.
● Em particular, as categorias em que houve
melhorias incluem habilidade para lidar com
mudanças (92%), aumento de produtividade
Chico Alff - 20
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
(87%), maior visibilidade do projeto (86%),
maior motivação da equipe (86%) e melhor
qualidade do software (82%).
Os motivos desse sucesso podem ser
identificados nos princípios fundamentais da
metodologia ágil:
● Satisfazer o cliente entregando software de
valor imediatamente e de forma contínua é a
máxima prioridade da equipe.
● Os projetos são fundamentados em
indivíduos motivados, aos quais é fornecido o
ambiente e suporte necessários, confiando-se
em sua capacidade de concluir o trabalho.
● Aceitam-se mudanças nos requisitos, mesmo
em estágios avançados do desenvolvimento.
● Os processos ágeis são orientados para
explorar as mudanças em benefício da
vantagem competitiva do cliente.
● Entregas fracionadas focadas em
funcionalidades, com intervalos variando de
Chico Alff - 21
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
algumas semanas a alguns meses,
preferindo-se prazos curtos.
● Ao longo do projeto, é esperado e necessário
que clientes e desenvolvedores colaborem
diariamente.
● A comunicação eficiente e eficaz é realizada
por meio de conversas cara a cara, tanto com
a equipe quanto internamente.
● O progresso é medido principalmente pelo
software funcional.
● Os processos ágeis promovem um
desenvolvimento sustentável, onde
patrocinadores, desenvolvedores e usuários
devem ser capazes de manter um ritmo
constante indefinidamente.
● A atenção contínua à excelência técnica e ao
design sólido realça a agilidade, enquanto se
destaca a essencialidade da simplicidade - a
arte de maximizar o trabalho não realizado.
Esses fundamentos são contrapostos aos das
metodologias pesadas, que, por sua vez, favorecem
Chico Alff - 22
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
uma abordagem mais clássica do ponto de vista do
gerenciamento empresarial.
Uma metodologia ágil é composta por um
conjunto de práticas que produzem bons resultados
quando aplicadas de forma simultânea. O foco de
cada metodologia ágil reside na qualidade e na
comunicação, tanto com o cliente quanto entre os
membros da equipe de desenvolvimento.
O resultado desse enfoque é a entrega de um
serviço pelo qual, frequentemente, o cliente se
mostra mais satisfeito em comparação com um
serviço gerado seguindo uma metodologia pesada.
A necessidade de adaptar o software às
demandas do cliente e à constante evolução das
ferramentas e técnicas de desenvolvimento de
software constitui um estímulo adicional para as
empresas adotarem um método ágil.
É importante observar que entre os princípios
ágeis não há referência à organização interna ou à
estrutura hierárquica. A atenção está totalmente
voltada para a comunicação e colaboração. O
desenvolvimento de software, de fato, não é
concebido para reproduzir resultados repetíveis, mas
Chico Alff - 23
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
sim para fornecer soluções adequadas e
personalizadas para o cliente.
Uma iteração consiste em um incremento útil
do software, planejado, programado, testado,
integrado e liberado em um curto período de tempo.
O software será aprimorado com o decorrer
das iterações, mas já está funcional desde o primeiro
lançamento. As iterações permitem ter um feedback
contínuo com o cliente, enquanto nos métodos
pesados o feedback só ocorre no lançamento final.
As iterações desempenham um papel crucial
na comunicação não apenas com o cliente, mas
também entre os membros da equipe de
desenvolvimento.
Após a conclusão de uma funcionalidade, é
necessário integrá-la ao sistema para criar um
produto uniforme e funcional [3]. Além disso, as
interações permitem uma melhor gestão das
mudanças.
Ter prazos conhecidos para a entrega parcial
do software possibilita intercalar a implementação
com o planejamento, proporcionando momentos
Chico Alff - 24
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
para avaliar alterações em relação aos planos
estabelecidos anteriormente. Gerenciar a mudança
também implica em documentá-la. Um desafio
comum das metodologias pesadas é ter uma
documentação detalhada, mas excessivamente
extensa e difícil de gerenciar e modificar.
As metodologias ágeis favorecem uma
documentação mais concisa que contenha todas as
informações necessárias para fazer o projeto
funcionar, embora seja possível expandir os limites
da documentação conforme as necessidades da
equipe de desenvolvimento.
A ideia é implementar um conjunto coerente
de funcionalidades a cada iteração. Uma
funcionalidade é uma atividade que adiciona valor
ao software do ponto de vista do cliente, mas é
suficientemente pequena para permitir que a
equipe de desenvolvimento estime com precisão o
tempo de implementação.
Quando uma funcionalidade é muito
complexa para ser lançada em uma única iteração,
ela deve ser dividida em funcionalidades menores.
Chico Alff - 25
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
As constantes modificações no software para
introduzir novas funcionalidades, no entanto, correm
o risco de minar a estabilidade do produto. Por esse
motivo, equipes ágeis fazem amplo uso de testes.
Estes são úteis para comunicar de forma inequívoca
quais funcionalidades são esperadas e também
garantem que todas as partes do software
funcionem corretamente, assegurando que o
sistema atenda efetivamente às expectativas.
A prática de realizar todos os testes antes de
cada lançamento é conhecida como integração
contínua e é difundida em todos os métodos ágeis.
Além de garantir a qualidade do software, os testes
também constituem documentação sobre o design
do mesmo.
De fato, a documentação dos métodos
pesados frequentemente se mostra inútil, pois não
reflete o verdadeiro design do software; por vezes, a
documentação não é atualizada durante a
implementação, tornando-se obsoleta
imediatamente.
Em contrapartida, substituir parte da
documentação pelos testes evita esse problema,
Chico Alff - 26
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
uma vez que os testes, para serem úteis, precisam
ser sempre atualizados.
Chico Alff - 27
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Manifesto Ágil de 2001
A engenharia de software é uma atividade
com complexidade muitas vezes assustadora,
repleta de situações condicionantes em
imprevisíveis em seus processos, porém dinâmica e
criativa, repleta de desafios técnicos, organizacionais
e humanos.
Para enfrentar esses desafios, ao
longo dos anos, diversas
abordagens, metodologias e
práticas surgiram, todas voltadas
para orientar e simplificar o
processo de concepção, entrega e
manutenção de software de alta qualidade.
A agilidade no desenvolvimento de software
se fundamenta em valores e princípios que
enfatizam a colaboração, adaptação, satisfação do
cliente e entrega constante de software funcional.
Chico Alff - 28
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
A agilidade emergiu como resposta às
limitações e complexidades dos modelos
tradicionais de desenvolvimento, tidos como
burocráticos, inflexíveis e ineficazes.
O Manifesto Ágil, criado em 2001 por 17
profissionais que já praticavam métodos ágeis como
XP, Scrum, DSDM, FDD, entre outros, é um
documento que condensa os valores e princípios da
agilidade.
Ele representa não apenas uma declaração de
intenções, mas também uma proposta de
transformação na abordagem ao desenvolvimento
de software, fomentando uma cultura de
aprendizado, melhoria contínua e entrega de valor.
Este documento contém os valores
fundamentais e os princípios originais que delineiam
a abordagem ágil para o desenvolvimento de
software. Versão original do Manifesto para
Desenvolvimento Ágil de Software em inglês:
Manifesto for Agile Software Development
Chico Alff - 29
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
We are uncovering better ways of developing
software by doing it and helping others do it.
Through this work we have come to value:
● Individuals and interactions over processes
and tools
● Working software over comprehensive
documentation
● Customer collaboration over contract
negotiation
● Responding to change over following a
plan
That is, while there is value in the items on the
right, we value the items on the left more.
A seguir reproduzimos a tradução em língua
portuguesa do Manifesto para Desenvolvimento Ágil
de Software de 2001, conforme disponibilizado no
próprio site oficial. Esta tradução oferece uma
compreensão direta e fiel dos princípios
fundamentais delineados pelos criadores do
Manifesto.
Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software
Chico Alff - 30
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Estamos descobrindo maneiras melhores de
desenvolver software, fazendo-o nós mesmos e
ajudando outros a fazerem o mesmo. Através
deste trabalho, passamos a valorizar:
● Indivíduos e interações mais que
processos e ferramenta
● Software em funcionamento mais
que documentação abrangente
● Colaboração com o cliente mais
que negociação de contratos
● Responder a mudanças mais que
seguir um plano
Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita,
valorizamos mais os itens à esquerda.
Os responsáveis pela criação do manifesto
foram 17 profissionais da área de tecnologia,
especificamente do desenvolvimento de software,
que se reuniram para discutir as melhores práticas,
processos e compartilhar impeditivos frequentes
durante o ciclo de vida de um projeto, produto ou
software. Os signatários do Manifesto Ágil de 2001
são:
Chico Alff - 31
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
1. Kent Beck
2. Mike Beedle
3. Arie van Bennekum
4. Alistair Cockburn
5. Ward Cunningham
6. Martin Fowler
7. James Grenning
8. Jim Highsmith
9. Andrew Hunt
10. Ron Jeffries
11. Jon Kern
12. Brian Marick
13. Robert C. Martin
14. Steve Mellor
15. Ken Schwaber
16. Jeff Sutherland
17. Dave Thomas
Chico Alff - 32
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Esse grupo de 17 profissionais reconhecidos
notoriamente pela comunidade de desenvolvedores
ao redor do mundo, compartilhavam de uma
mesma visão: o desenvolvimento de software
deveria ser mais adaptável às mudanças, mais
focado nas necessidades dos clientes e mais
orientado a resultados. Por isso, eles elaboraram o
Manifesto Ágil, que contém quatro valores e doze
princípios que orientam a aplicação de métodos
ágeis como Scrum, Kanban, XP, entre outros.
Descubra todos os segredos para otimizar
seu fluxo de trabalho com Scrumban!
Explore exemplos práticos, um guia passo a
passo e aplicações do mundo real no artigo
exclusivo disponível no portal Análise de
Requisitos.
Acesse: https://analisederequisitos.com.br/scrumban
Chico Alff - 33
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Princípios do manifesto ágil
Os autores do documento declaram
adicionalmente em seu site oficial 12 princípios que
direcionam e fundamentam a abordagem por eles
proposta.
Esses princípios definem uma forma
inovadora e adaptável de atender às necessidades
do cliente, priorizando a entrega frequente e
antecipada de software que gere valor.
A flexibilidade é um aspecto essencial, pois
reconhece que as mudanças nos requisitos são
inevitáveis e podem ocorrer mesmo em fases
avançadas do desenvolvimento.
Princípios por trás do Manifesto Ágil
Nós seguimos estes princípios:
1. Nossa maior prioridade é satisfazer o
cliente através da entrega contínua e
Chico Alff - 34
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
adiantada de software com valor
agregado.
2. Mudanças nos requisitos são bem-vindas,
mesmo tardiamente no desenvolvimento.
Processos ágeis tiram vantagem das
mudanças visando vantagem competitiva
para o cliente.
3. Entregar frequentemente software
funcionando, de poucas semanas a poucos
meses, com preferência à menor escala de
tempo.
4. Pessoas de negócio e desenvolvedores
devem trabalhar diariamente em conjunto
por todo o projeto.
5. Construa projetos em torno de indivíduos
motivados. Dê a eles o ambiente e o
suporte necessário e confie neles para
fazer o trabalho.
6. O método mais eficiente e eficaz de
transmitir informações para e entre uma
equipe de desenvolvimento é através de
conversa face a face.
7. Software funcionando é a medida primária
de progresso.
Chico Alff - 35
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
8. Os processos ágeis promovem
desenvolvimento sustentável. Os
patrocinadores, desenvolvedores e
usuários devem ser capazes de manter um
ritmo constante indefinidamente.
9. Atenção contínua à excelência técnica e
bom design aumenta a agilidade.
10. Simplicidade (a arte de maximizar a
quantidade de trabalho não realizado) é
essencial.
11. As melhores arquiteturas, requisitos e
designs emergem de equipes
auto-organizáveis.
12. Em intervalos regulares, a equipe reflete
sobre como se tornar mais eficaz e então
refina e ajusta seu comportamento de
acordo.
Nos 12 princípios que endossam o Manifesto
Ágil, fica claro o direcionamento defendido pelo
grupo: processo centrado no cliente, valorizando a
entrega contínua e antecipada de software de
qualidade.
Chico Alff - 36
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
A preocupação com a colaboração e
comunicação face a face entre uma equipe
genuinamente motivada, a aceitação de mudanças
nos requisitos mesmo em estágios avançados e a
busca pela excelência técnica são elementos-chave
que promovem um desenvolvimento sustentável e
adaptável.
Descubra todos os segredos para otimizar
seu fluxo de trabalho com Scrumban!
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passo e aplicações do mundo real no artigo
exclusivo disponível no portal Análise de
Requisitos.
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Chico Alff - 37
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
​
Chico Alff - 38
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Scrum
​
O mínimo que você precisa saber
O framework Scrum foi concebido em 1995
por Jeff Sutherland e Ken Schwaber e é o método
ágil que tem obtido mais sucesso entre as empresas
nos últimos anos. Duas características fundamentais
que contribuíram para seu sucesso são a distinção
de papéis e a escalabilidade.
Jeff Sutherland é um dos pioneiros do
desenvolvimento ágil de software e um dos
criadores do Scrum. Ele é formado em medicina pela
Universidade do Colorado e tem um doutorado em
biofísica pela Universidade de Stanford. Começou
sua carreira como piloto de caça na Força Aérea dos
Estados Unidos, onde aprendeu sobre liderança,
trabalho em equipe e processos complexos.
Ken Schwaber é outro co-criador do Scrum e
um dos fundadores da Agile Alliance, uma
Chico Alff - 39
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
organização sem fins lucrativos dedicada a promover
os princípios e práticas do desenvolvimento ágil. Ele
é formado em matemática e ciência da computação
pela Universidade de Rhode Island e tem mais de 30
anos de experiência em desenvolvimento de
software. Ele é autor de vários livros sobre Scrum,
como Agile Software Development with Scrum,
Agile Project Management with Scrum e The
Enterprise and Scrum.
Em 2010 publicaram a primeira
versão do Guia do Scrum, um
documento que define os
conceitos, papéis, eventos e
artefatos do método Scrum. Eles
continuam a atualizar o Guia do
Scrum periodicamente,
incorporando as melhores práticas e lições
aprendidas da comunidade ágil mundial.
De fato, as especificações do Scrum definem
papéis precisos para os participantes, facilitando
assim a adaptação da estrutura hierárquica de uma
empresa ao método Scrum. Modelos ágeis
alternativos, como o Extreme Programming (XP), são
mais livres de restrições e, portanto, mais
Chico Alff - 40
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
desafiadores de integrar a uma típica estrutura
hierárquica empresarial.
Uma discussão que provoca uma ligeira
divisão entre opiniões da comunidade ágil é a
escalabilidade do framework, mesmo que seja
comum definir o Scrum como uma metodologia
recomendado a times de pequeno porte
(aproximadamente uma dezena de pessoas), é
possível, com alguns ajustes, aplicar o Scrum
também a grupos de trabalho maiores.
Chico Alff - 41
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Mecânica e Processos
Scrum é uma metodologia iterativa e
incremental baseada no controle empírico do
processo. Ele é incremental, pois o produto final
resulta de lançamentos contínuos, cada um dos
quais adiciona valor ao anterior.
É interativo, pois cada novo lançamento é
adaptado com base nas contingências do momento,
seus fundamentos incluem um processo de
desenvolvimento com fases bem caracterizadas,
uma definição precisa de papéis e uma série de
rituais.
O Scrum se caracteriza por uma fase inicial de
coleta de funcionalidades para o projeto, solicitadas
pelo cliente e apresentadas por meio de User Stories.
Uma User Story é uma breve descrição de como o
usuário pretende usar a funcionalidade desejada.
Chico Alff - 42
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
A decisão de quais User Stories aceitar é
exclusiva do Product Owner, que as insere no
Product Backlog.
Dentro do Product Backlog, as User Stories
podem ser subdivididas ainda mais pela equipe de
desenvolvimento para criar requisitos menores.
A intenção é tornar o esforço necessário para a
implementação de cada requisito adaptável aos
prazos das iterações.
Posteriormente, o Product Owner seleciona,
entre os requisitos identificados no Product Backlog,
aqueles que deseja desenvolver na próxima iteração
da fase de desenvolvimento.
Os requisitos relacionados a uma única
iteração são chamados de Sprint Backlog, e cada
iteração é definida como um Sprint: um período de
tempo geralmente entre duas e quatro semanas,
durante o qual os requisitos inseridos no Sprint
Backlog são desenvolvidos.
Cada Sprint inclui a implementação de novas
funcionalidades e seus respectivos testes. O Sprint é
a fase mais crítica para o desenvolvimento, portanto,
Chico Alff - 43
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
não são permitidas alterações no Sprint Backlog e no
Scrum Team até o seu término.
Ao final do Sprint, ocorre uma fase de revisão
chamada Sprint Review, onde os resultados obtidos
são analisados, incluindo o que deu errado durante a
fase de desenvolvimento.
O objetivo é melhorar o processo de
desenvolvimento para iterações futuras e garantir
que as expectativas do cliente tenham sido
atendidas. Além disso, compreender quanto valor foi
adicionado ao produto a cada iteração motiva os
Chico Alff - 44
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
membros da Scrum Team e aumenta o interesse no
projeto.
Nesta fase, a equipe verifica a qualidade da
versão por meio de testes, assegurando a
continuidade do funcionamento geral do software e
a correção do que foi produzido durante o Sprint.
Uma vez concluída a fase de Sprint Review,
retorna-se ao Product Backlog para selecionar os
requisitos a serem implementados no próximo
Sprint. Pode parecer que no Scrum há pouca
planejamento; no entanto, essa impressão é devida
ao fato de que o planejamento não é realizado de
forma completa antes de começar a implementar os
requisitos, mas é diluído ao longo do Sprint.
Um time típico do Scrum gasta 8 horas para
planejar a iteração e, em seguida, ajusta o
planejamento durante as Daily Meetings (15 minutos
por 30 dias).
Se considerarmos uma equipe de 5 pessoas,
descobrimos que o planejamento requer um esforço
de 40 horas-pessoa por iteração, além de outras 40
horas-pessoa de planejamento espalhadas nos
próximos 30 dias. O tempo dedicado ao
Chico Alff - 45
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
planejamento é significativamente maior em
comparação com outros métodos, considerando um
padrão hipotético de 30 dias de desenvolvimento
trabalhados pelo time.
Chico Alff - 46
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Papéis do Scrum
Um time Scrum é estruturado de forma
colaborativa, composto por diferentes papéis, cada
um desempenhando funções específicas que
contribuem para a entrega eficaz e contínua de valor
ao cliente.
Essa metodologia favorece uma abordagem
flexível e adaptativa, priorizando a comunicação
transparente e a colaboração entre os membros da
equipe.
● Scrum Master: Atua como facilitador e
guardião dos princípios ágeis, removendo
obstáculos e promovendo a cultura de
melhoria contínua.
● Product Owner: Representante dos interesses
do cliente, é responsável pela definição de
prioridades e pelo alinhamento do produto
com as necessidades do cliente.
Chico Alff - 47
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
● Scrum Team: Desenvolvedores
multifuncionais que colaboram para a entrega
eficaz das funcionalidades, contribuindo para
uma abordagem iterativa, transparente e
centrada no valor entregue ao cliente.
Cada membro desse conjunto colaborativo
contribui de maneira única para a dinâmica do
desenvolvimento ágil, promovendo uma cultura de
melhoria contínua e adaptação às mudanças
.
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Chico Alff - 48
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Scrum Master
O papel do Scrum Master em uma equipe
Scrum é crucial para garantir o bom andamento do
processo e a maximização do potencial da equipe.
Atuando como facilitador e guardião dos princípios
ágeis, o Scrum Master desempenha uma função
vital ao remover obstáculos que possam prejudicar o
progresso da equipe, indo além da gestão
tradicional.
Seu foco está na criação de um ambiente
propício à colaboração, promovendo uma cultura de
melhoria contínua que estimula a evolução
constante da equipe.
Ao contrário do Project Manager, o Scrum
Master é comparado a um "capitão do time" e não a
um técnico. Sua responsabilidade central é
assegurar que as engrenagens do processo
continuem funcionando adequadamente,
prevenindo ou solucionando problemas que possam
Chico Alff - 49
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
impactar a equipe e comprometer sua
produtividade e organização.
Além disso, o Scrum Master desempenha um
papel ativo no suporte ao Product Owner durante a
priorização e documentação das demandas,
promovendo a harmonia e fluidez no trabalho do
Scrum Team.
O Scrum Master também desempenha um
papel crucial na garantia da visibilidade das
informações sobre o desempenho da equipe e na
evolução do projeto.
Organizando e liderando as cerimônias do
Scrum, como a daily meeting, sprint planning e
sprint review, ele facilita a comunicação e a
colaboração dentro da equipe, contribuindo para um
ambiente transparente e eficiente que favorece o
sucesso do projeto.
Chico Alff - 50
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Product Owner
No Scrum, o Product Owner se destaca como
o representante direto dos interesses do cliente. Sua
atuação é essencial na definição das prioridades do
produto, garantindo uma sintonia precisa entre o
desenvolvimento e as necessidades do cliente.
Essa interação contínua entre o Product
Owner e a equipe revela-se crucial, complementada
pela notável flexibilidade do Scrum em se adaptar às
mudanças. Sendo uma dinâmica fundamental para
assegurar a entrega de um produto que atenda de
maneira eficaz e precisa às expectativas do cliente.
A compreensão profunda do projeto por parte
do Product Owner é um elemento-chave para o
sucesso do empreendimento.
Ao responder às dúvidas do Development
Team em substituição ao cliente, o Product Owner
desempenha um papel decisivo na tomada de
decisões durante o ciclo de desenvolvimento. Sua
habilidade de avaliar se as funcionalidades
Chico Alff - 51
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
escolhidas são realizáveis dentro dos prazos
estabelecidos reflete diretamente na qualidade e na
eficácia do produto final.
Cabe destacar que o Product Owner possui
uma autoridade significativa no Scrum, incluindo a
capacidade de interromper um Sprint caso
identifique falhas no planejamento ou ocorram
mudanças que demandem intervenção imediata.
Essa prerrogativa é considerada um gesto
drástico, um evento excepcional que deve ser
empregado com cautela, evitando minar a confiança
no projeto tanto para os desenvolvedores quanto
para os stakeholders.
Chico Alff - 52
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Scrum Team
O Scrum Team, também chamado
simplesmente por “time”, é normalmente composta
por profissionais multifuncionais, como
desenvolvedores, analistas e testadores, esse time
tem a responsabilidade de transformar os requisitos
do Product Backlog em incrementos de software
funcionais durante cada iteração, conhecida como
Sprint.
A importância do Scrum Team reside na
colaboração intensiva e na partilha de
responsabilidades, permitindo uma resposta ágil e
eficiente às mudanças nos requisitos do cliente.
A composição preferencial destaca-se pela
diversidade de habilidades e conhecimentos,
promovendo autonomia e agilidade.
Com desenvolvedores, analistas de negócios e
testadores trabalhando sinergicamente,
comprometidos com os princípios ágeis, o Scrum
Chico Alff - 53
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Team se adapta rapidamente às exigências do
cliente, resultando em entregas frequentes e de
valor ao longo do projeto.
Essa característica do framework promove
não apenas a entrega eficiente de funcionalidades
do software, mas também a criação de um ambiente
no qual os membros da equipe se sintam
capacitados a inovar e contribuir ativamente para o
sucesso do projeto.
Chico Alff - 54
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Cerimônias do Scrum
O Scrum adota uma abordagem dinâmica e
colaborativa por meio de suas cerimônias, encontros
estruturados que compõem a essência do
funcionamento da metodologia.
As cerimônias do Scrum,
também conhecidas como
"rituais", desempenham papéis
específicos, contribuindo para a
eficácia e a comunicação
dentro do Scrum Team. As
quatro cerimônias tradicionais
do framework Scrum são:
● Sprint Planning: Antes de cada iteração, o
Sprint Planning orienta o Development Team
na escolha dos requisitos a serem
implementados durante o Sprint. Este ritual é
crucial para alinhar as metas e garantir que a
Chico Alff - 55
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
equipe esteja ciente do caminho que o
projeto seguirá.
● Daily Scrum: Essa reunião diária, também
chamada de Stand-up Meeting, proporciona
uma oportunidade para que os membros da
equipe compartilhem atualizações rápidas
sobre o progresso, obstáculos e próximos
passos. Essa comunicação diária é essencial
para manter a agilidade e a eficiência.
● Sprint Review: Ao término de cada iteração, a
Sprint Review permite que o Scrum Team
demonstre o trabalho concluído ao Product
Owner e outros stakeholders. Essa cerimônia é
fundamental para garantir a transparência e a
conformidade com as expectativas do cliente.
● Sprint Retrospective: Após a conclusão de
cada Sprint, a Sprint Retrospective oferece
uma oportunidade para a equipe refletir sobre
o processo, identificar áreas de melhoria e
Chico Alff - 56
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
ajustar suas práticas. Essa cerimônia é
essencial para promover a aprendizagem
contínua e o aprimoramento do desempenho
do time.
A prática metódica e regular das cerimônias
do Scrum promove uma sinergia fundamental entre
os membros da equipe, resultando em um ciclo de
desenvolvimento iterativo e adaptativo.
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Chico Alff - 57
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Chico Alff - 58
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Sprint Planning
Sprint Planning é uma cerimônia essencial no
framework Scrum, desempenhando um papel
fundamental na preparação para cada iteração do
projeto.
Seu principal objetivo é
orientar o time de
desenvolvimento na seleção
dos requisitos ou tarefas a
serem implementados
durante o Sprint, garantindo
um alinhamento claro das
metas e uma compreensão compartilhada do
caminho a ser percorrido.
Durante essa reunião, a equipe tem a
oportunidade de colaborar na definição das
atividades que serão priorizadas, promovendo uma
abordagem coletiva na tomada de decisões.
Chico Alff - 59
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
A condução do Sprint Planning envolve
algumas indicações importantes. Em primeiro lugar,
é crucial que a equipe esteja totalmente presente e
engajada, promovendo a comunicação aberta e
eficaz.
O Product Owner desempenha um papel vital
ao compartilhar a visão do produto e esclarecer
dúvidas sobre os requisitos. Além disso, o Scrum
Master facilita o processo, garantindo que a reunião
seja focada e produtiva.
O tempo é uma variável crítica, e a equipe
deve manter um equilíbrio para evitar discussões
intermináveis, utilizando técnicas como o Planning
Poker para estimar o esforço necessário para cada
atividade.
Características distintivas da Sprint Planning
incluem a colaboração intensiva entre os membros
da equipe e a ênfase na entrega de valor ao cliente.
Durante a reunião, os requisitos são discutidos
detalhadamente, e a equipe trabalha para dividir as
tarefas de maneira eficiente, atribuindo
responsabilidades de acordo com as habilidades
individuais.
Chico Alff - 60
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
A organização dos itens do Product Backlog
em uma lista ordenada de prioridades facilita a
seleção durante o planejamento, contribuindo para
uma alocação eficaz dos recursos disponíveis.
Chico Alff - 61
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Daily Scrum Meeting
O Daily Scrum, uma das cerimônias
fundamentais no Scrum, consiste em uma breve
reunião de aproximadamente 15 minutos.
Durante esse encontro diário, cada membro
do Development Team compartilha suas atividades
Chico Alff - 62
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
do dia anterior, expõe as tarefas planejadas para o
dia em curso e relata eventuais impedimentos
encontrados durante o desenvolvimento.
É importante entender que o propósito
principal do Daily Scrum não é solucionar problemas
instantaneamente, mas sim identificá-los para,
posteriormente, discutir sua resolução em reuniões
específicas que envolvem apenas os
desenvolvedores interessados, evitando bloqueios
para o restante da equipe em relação a outros
requisitos.
Durante essa reunião cada membro do time
deverá responder 3 perguntas simples da forma
mais objetiva possível:
1. O que fiz desde a última reunião?
Cada membro compartilha as tarefas
realizadas desde o último encontro.
2. O que planejo fazer hoje?
Os membros explicam suas próximas tarefas.
3. Existem impedimentos?
Chico Alff - 63
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Se algum membro está enfrentando
obstáculos, este é o momento de
compartilhar para que a equipe possa ajudar
a resolver esses problemas.
A comunicação frequente promovida durante
o Daily Scrum mantém todos os integrantes
atualizados, facilitando a resolução imediata de
desafios e garantindo a coesão do time.
Chico Alff - 64
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Sprint Review
No encerramento de cada ciclo de Sprint, é
conduzida a reunião de Sprint Review, reunindo
todas as partes interessadas no projeto (em um
cenário ideal), com destaque para o Product Owner,
o Scrum Master, key users responsáveis por
aprovações, stakeholders e o Scrum Team que
participou ativamente da Sprint.
Esta cerimônia representa a terceira etapa das
quatro previstas no Scrum e deve ser realizada no
último dia do ciclo. Seu propósito central é avaliar o
desempenho da equipe, proporcionar feedbacks
construtivos e discutir possíveis problemas ou
desafios encontrados durante a interação.
A Sprint Review visa apresentar e validar o
resultado final das atividades e entregas
desenvolvidas ao longo da Sprint.
Durante essa cerimônia, tanto o Scrum Master
quanto o Product Owner desempenham papéis
cruciais ao focar na identificação de eventuais
Chico Alff - 65
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
desvios que possam ter ocorrido durante o ciclo. A
realização da revisão da Sprint tem ainda como
objetivo garantir a transparência no processo e a
qualidade nas entregas realizadas.
Essa reunião representa um momento vital
para o Scrum Master, que utiliza este espaço para
fornecer feedbacks globais à equipe como um todo.
Nesse contexto, é importante destacar que
observações específicas sobre membros do Scrum
Team não devem ser realizadas na Sprint Review,
sendo reservadas para outros momentos mais
apropriados.
O foco está na avaliação coletiva, promovendo
um ambiente colaborativo e incentivando melhorias
que beneficiem a equipe como um conjunto coeso.
Chico Alff - 66
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Sprint Retrospective
A última cerimônia do Scrum, a Sprint
Retrospective, desempenha um papel crucial no
processo de melhoria contínua.
Durante essa reunião, que
geralmente tem uma duração
média de 1 hora, a equipe
compartilha feedbacks e
experiências relacionadas às
dificuldades, problemas e
impedimentos enfrentados ao
longo da Sprint.
O objetivo central da Sprint Retrospective é
avaliar o desempenho do time de forma aberta e
construtiva, promovendo uma discussão franca
sobre os desafios enfrentados durante a interação.
Essa análise aprofundada permite a
identificação de gaps, riscos e deficiências no time,
no processo de trabalho ou no projeto como um
todo, fornecendo insights valiosos para o processo de
Chico Alff - 67
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
melhoria contínua ao longo do ciclo de vida do
Scrum.
A Sprint Retrospective se destaca por oferecer
um espaço dedicado à reflexão e ao diálogo,
proporcionando à equipe a oportunidade de discutir
ações que podem ser implementadas para otimizar
o desempenho nas próximas Sprints.
A cerimônia de retrospectiva não apenas
fomenta uma cultura de aprendizado contínuo, mas
também reforça a importância do
comprometimento coletivo com a busca constante
por aprimoramento e excelência no
desenvolvimento de software.
Chico Alff - 68
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Artefatos do Scrum
Os artefatos no Scrum são documentos ou
ferramentas visuais que ajudam a organizar, priorizar
e acompanhar o progresso do trabalho durante o
desenvolvimento ágil de software.
Eles desempenham um papel fundamental
na transparência e na comunicação eficaz dentro da
equipe e com as partes interessadas. Alguns dos
principais artefatos incluem:
● Product Backlog: Uma lista dinâmica de
funcionalidades, melhorias e correções
desejadas para o produto, priorizadas com
base no valor que agregam ao cliente.
● Sprint Backlog: Uma lista de tarefas
específicas selecionadas para uma Sprint,
derivada do Product Backlog e que
Chico Alff - 69
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
representa o foco da interação.
● Sprint Burndown Chart: Uma ferramenta
visual que exibe o progresso da equipe
durante a interação, mostrando a quantidade
de trabalho restante ao longo do tempo.
● Scrum Task Board: Uma ferramenta visual
que organiza o fluxo de trabalho diário da
equipe, dividindo as tarefas em colunas como
"A Fazer," "Em Andamento" e "Concluído."
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Chico Alff - 70
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Os artefatos e ferramentas do Scrum
proporcionam uma compreensão clara das metas do
projeto, mantendo a equipe alinhada e permitindo
adaptações contínuas.
Eles contribuem para a agilidade da
metodologia, garantindo que todos os envolvidos
tenham uma visão compartilhada do trabalho a ser
realizado e promovendo a colaboração eficaz para
alcançar os objetivos estabelecidos para cada
iteração.
Chico Alff - 71
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Product Backlog
O Product Backlog é um componente
essencial que abrange todas as User Stories
relacionadas ao produto em desenvolvimento.
A seleção de quais requisitos
podem ser incluídos no backlog e
com qual prioridade é uma
decisão exclusiva do Product
Owner, que atua como o membro
mais próximo do cliente e suas
necessidades dentro do Scrum Team.
Esse componente serve como uma lista
dinâmica que evolui continuamente, refletindo as
demandas e prioridades do cliente ao longo do
tempo.
A organização e funcionamento do Product
Backlog estão intrinsecamente ligados ao Sprint
Backlog.
Chico Alff - 72
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Ao iniciar cada Sprint, o Product Owner
seleciona algumas User Stories do Product Backlog
e determina quais requisitos têm prioridade máxima
para serem concluídos durante a iteração.
Embora a palavra final esteja nas mãos do
Product Owner, suas decisões são influenciadas pelo
entendimento do carregamento de trabalho que o
Development Team e o Scrum Master consideram
apropriado para a Sprint.
Nesse sentido, o Development Team
é auto-organizado, sendo capaz de
determinar o esforço que pode
sustentar durante a Sprint e como
distribuir as tarefas de
desenvolvimento sem influências
externas.
Esse artefato atua como uma reserva
dinâmica de requisitos do produto, enquanto o
Sprint Backlog é derivado do primeiro,
representando uma seleção de User Stories para
uma Sprint específica, com base nas prioridades
definidas pelo Product Owner.
Chico Alff - 73
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Essa abordagem proporciona flexibilidade e
adaptabilidade ao Scrum, permitindo ajustes
contínuos às necessidades do cliente e às
capacidades do Development Team ao longo do
desenvolvimento do produto.
Chico Alff - 74
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Sprint Backlog
O Sprint Backlog é o segundo item em nossa
lista de artefatos do Scrum.
Esse componente pode ser conceituado como
uma lista específica de tarefas criteriosamente
escolhidas para compor uma determinada Sprint.
Esta lista é derivada dos itens, requisitos e
tarefas existentes no backlog do produto, sendo um
pacote que agrupa os itens priorizados para a
iteração em questão, concentrando-se no que é
essencial para a entrega das funcionalidades
acordadas previamente entre o time do projeto,
patrocinadores e stakeholders.
É possível destacar elementos que
determinam seu mecanismo de uso e
funcionamento, sendo suas principais características:
Chico Alff - 75
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
● Dinamismo e adaptabilidade: O Sprint
Backlog destaca-se pela sua capacidade de se
adaptar dinamicamente durante o Sprint,
permitindo ajustes à medida que novas
informações emergem ou as circunstâncias se
modificam.
● Flexibilidade crucial: A flexibilidade é um
elemento fundamental do Sprint Backlog,
assegurando que a equipe possa se ajustar
rapidamente a mudanças e responder de
maneira eficaz a novos insights ou requisitos
do cliente.
● Ajustes contínuos: Ao longo do Sprint, a
equipe tem a liberdade de realizar ajustes no
backlog para otimizar o direcionamento das
tarefas, garantindo que o foco permaneça
alinhado aos objetivos estabelecidos.
● Ferramenta de orientação: O Sprint Backlog
transcende sua função como uma simples
lista de tarefas, tornando-se uma ferramenta
Chico Alff - 76
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
dinâmica que orienta a equipe ao longo da
Sprint. Sua estrutura permite uma entrega
incremental de valor ao cliente, enfatizando a
importância da colaboração e da entrega
focada.
O Sprint Backlog é como um norte
direcionador para a equipe de desenvolvimento
durante a interação, fornecendo uma visão clara das
tarefas que precisam ser concluídas e dos requisitos
que deverão ser desenvolvidos para garantir a
entrega das funcionalidades ou recursos esperados.
Chico Alff - 77
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Sprint Burndown
O gráfico de burndown da Sprint é uma
ferramenta de análise visual essencial para a eficácia
de um time Scrum, proporcionando uma
representação clara do progresso da equipe ao longo
da interação, além de servir como um indicador
importante para o entendimento da capacidade de
entrega da equipe durante o ciclo em questão.
Ao analisar a inclinação da linha no gráfico, os
membros da equipe podem antecipar o ritmo do
trabalho restante e tomar decisões informadas sobre
a necessidade de ajustes na abordagem ou na
distribuição de tarefas.
Essa previsibilidade é crucial para o Product
Owner, Scrum Master e demais stakeholders,
permitindo uma gestão eficiente das expectativas e
a identificação proativa de possíveis obstáculos que
possam impactar o sucesso da Sprint.
Chico Alff - 78
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
A construção do gráfico pode ser realizado de
maneira automatizada por meio de softwares e
ferramentas específicas ou ainda manualmente,
utilizando um quadro ou flipchart.
É mandatório que uma versão física seja
disponibilizada no ambiente de trabalho do time,
garantindo que todos os membros tenham acesso à
ele, isso reflete e ressalta a importância do
envolvimento, comprometimento e engajamento
contínuo por parte da equipe toda.
Chico Alff - 79
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
1. Eixos do burndown:
a. Abscissas (eixo horizontal): Este eixo
representa os dias designados à Sprint,
fornecendo uma linha do tempo clara.
b. Ordenadas (eixo vertical): Responsável
por medir o número de requisitos não
concluídos, oferecendo uma
representação visual da carga de
trabalho remanescente.
2. Movimento da linha:
a. A linha inicializa no número inicial de
requisitos e, ao longo do tempo,
desloca-se diagonalmente para baixo,
refletindo o progresso em direção à
conclusão da Sprint.
b. A busca é por uma trajetória que
alcance a entrega de todo o esforço
estimado ao término da Sprint,
Chico Alff - 80
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
indicando que todo o escopo planejado
foi executado.
3. Análise Sistemática da Inclinação:
a. A inclinação da linha é observada de
perto, sendo uma inclinação constante
e suave indicativa de um progresso
consistente.
b. Variações notáveis na inclinação podem
indicar mudanças no ritmo de trabalho,
sugerindo adaptações necessárias.
4. Consideração da Tendência ao Longo do
Tempo:
a. A avaliação da tendência geral da linha
ao longo dos dias oferece insights sobre
a previsibilidade do desenvolvimento.
b. Desvios repentinos na tendência
podem indicar eventos inesperados ou
ajustes necessários na abordagem.
Chico Alff - 81
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
5. Atenção a Marcadores Relevantes:
a. A adição de marcadores específicos
para eventos significativos, como
reuniões cruciais ou marcos no
desenvolvimento, permite uma
contextualização mais rica da narrativa
do gráfico.
A correta leitura e interpretação do gráfico
burndown de uma interação tem um papel
determinante para o aprimoramento da capacidade
de antecipação de cenários, tomar decisões
informadas e manter um controle preciso do
progresso durante a Sprint.
Essa prática fortalece a gestão interna da
equipe, e também contribui para a manutenção de
uma comunicação transparente com os
stakeholders e demais envolvidos.
A seguir, apresentaremos um gráfico
burndown hipotético, que servirá como exemplo
Chico Alff - 82
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
para explicar como interpretar e compreender cada
uma de suas informações e seus respectivos usos
para otimizar o desempenho do time.
O burndown proposto acima possui índices
ou indicadores adicionais que permitem uma
interpretação mais profunda do progresso de um
sprint.
Chico Alff - 83
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
● Eixo X representa os o total de dias úteis do
sprint, no exemplo 14.
● Eixo Y corresponde ao total de horas, stories,
ou pontos estimados para o sprint, no
exemplo 28.
● Barras laranja: representam o total de horas,
stories ou pontos ainda pendentes de
conclusão.
● Barras azuis: indicam a quantidade de esforço
concluídos em cada dia.
● Linha verde: representa a cadência de
entregas esperado, ou seja, o burndown ideal.
● Linha vermelha: indica a velocidade percebida
de entregas, ou seja, o burndown atual do
sprint.
● Linha azul: representa a quantidade de
entregas realizadas diariamente, seguida pela
tendência estimada (linha pontilhada azul) do
período restante considerando o período
anterior.
Chico Alff - 84
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
TaskBoard
A estrutura do Scrum Task Board é
convencionalmente composta por quatro colunas
padronizadas, que representam o status ou situação
atual de uma tarefa dentro do fluxo de execução,
sendo elas: estoque de user stories, to-do (a fazer),
in-progress (fazendo), waiting (aguardando definição
ou retorno externo) e done (concluído).
No exemplo representamos uma
configuração clássica de um Scrum Task Board,
composta por 5 colunas que representam situações
específicas de atribuição às tarefas.
Chico Alff - 85
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
“Estoque de user stories” (marcação A), coluna
onde ficam as demandas dos usuários, que são
escritas em forma de histórias de usuário,
descrevendo o que eles querem e por quê, utilizando
a visão de negócio e processo, não devem ser
descritas soluções tecnológicas.
Essas histórias são priorizadas pelo product
owner, e sua grandeza e complexidade estimadas
com a equipe durante o Sprint Planning.
Chico Alff - 86
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
“To-do” ou “a fazer” (marcação B), contém
todas as user stories que foram selecionadas para o
sprint atual, ou seja, o ciclo de trabalho que dura de
duas a quatro semanas. Essas histórias são divididas
em tarefas menores e mais específicas, que devem
ser realizadas pela equipe de desenvolvimento.
“Doing”, “In-progress” ou fazendo” (marcação
C), agrupa as tasks que estão sendo executadas pela
equipe, servindo como um importante indicador do
desempenho do time e do progresso do sprint.
Chico Alff - 87
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Cada tarefa é atribuída a um membro da
equipe, que deve atualizar o status da mesma
conforme avança no trabalho.
“Done” ou “concluído” (marcação D): última
coluna do board clássico. Nela são inseridas as
tarefas finalizadas pela equipe, cumprindo os
critérios de aceitação definidos pelo product owner.
Essas tarefas devem ser validadas pelo stakeholder
aprovador, para garantir que atendem às suas
expectativas e necessidades.
A configuração de colunas desse quadro é
customizável para atender às necessidades
específicas de cada projeto, permitindo a inclusão de
colunas adicionais que atendam outros status que
possam existir no fluxo de trabalho de cada projeto,
contemplando assim suas particularidades
específicas.
Essa flexibilidade permite que o quadro seja
ajustado de acordo com os requisitos e
características particulares da equipe e do projeto
em questão.
Essas colunas extras podem abranger etapas
como Revisão, Testes ou Qualidade, proporcionando
Chico Alff - 88
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
uma representação visual com os processos reais
existentes no projeto ou adotados pela equipe.
Chico Alff - 89
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
TaskBoard vs Kanban Board
É comum haver confusão entre o Scrum Task
Board e o Kanban, essa confusão é justificada
principalmente pela similaridade visual e aplicação
na gestão ágil de projetos. Scrum Task Board e
quadro Kanban não são a mesma coisa: elas
possuem diferenças e aspectos únicos que são
fundamentais para garantir o respeito da natureza
conceitual e dos objetivos de cada uma das
metodologias.
Scrum Task Board
● Estrutura Padronizada: O Scrum Task Board
segue uma estrutura mais padronizada, com
colunas tradicionalmente predefinidas, como
To-Do, Doing e Done.
Chico Alff - 90
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
● Foco na Sprint: É especialmente projetado
para atender às necessidades da Sprint no
Scrum, refletindo o andamento das User
Stories e requisitos específicos escolhidos para
a iteração.
● Planejamento e Controle de Sprint: Seu
principal propósito é fornecer uma visão clara
e visual do progresso durante a Sprint,
auxiliando na organização e no planejamento
da equipe Scrum.
Quadro Kanban
● Flexibilidade na Estrutura: O Kanban é mais
flexível em termos de estrutura, permitindo a
customização das colunas de acordo com o
fluxo de trabalho específico da equipe.
● Visualização Contínua: Enquanto o Scrum
Task Board está mais relacionado à Sprint, o
Kanban é mais amplamente aplicável,
Chico Alff - 91
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
oferecendo uma visão contínua e fluida do
fluxo de trabalho sem limitações temporais.
● Ênfase no Fluxo de Trabalho: O Kanban
destaca-se por seu foco contínuo na eficiência
do fluxo de trabalho, otimizando a entrega de
valor sem a necessidade de iterações
temporais fixas.
Analisando as características de cada um dos
quadros, podemos assumir que, o Scrum Task Board
possui aplicação direcionada à gestão de tarefas de
um único ciclo ou interação, projetado para atender
às necessidades de planejamento e execução de
uma Sprint, enquanto o Kanban é mais flexível e
aberto, adequando-se a uma variedade de cenários e
enfatizando características de trabalho ou de
desenvolvimento adaptativo e evolutivo em um
único fluxo de trabalho contínuo.
Chico Alff - 92
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Funcionamento do Scrum TaskBoard
O fluxo das tarefas e histórias de usuários em
um Scrum Task Board é estruturado de maneira a
refletir o ciclo de vida durante uma Sprint.
Inicialmente, user stories e tarefas são
visualmente representadas em post-its e dispostas
na coluna to-do, indicando que estão prontas para
serem abordadas durante a interação. Adjacente a
cada história, são elencados os requisitos específicos
relacionados, todos previamente escolhidos para
inclusão na Sprint.
Durante a realização da reunião diária (Daily
Scrum), cada integrante do time determina quais
histórias de usuário ou tarefas serão alocadas para a
execução no dia, movendo-os da coluna To-Do para
In-Progress.
Essa transição não apenas sinaliza o início da
implementação, mas também envolve a atribuição
dos responsáveis pelas respectivas tarefas.
Chico Alff - 93
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Essa prática visa não apenas monitorar o
progresso, mas também promover a
responsabilidade individual e a colaboração eficaz
dentro da equipe Scrum.
A movimentação de uma tarefa
posteriormente ao seu início é influenciada pela
existência de colunas adicionais, fruto de
particularidades de cada projeto.
À medida que as tarefas transitam por essas
colunas específicas, a equipe pode concentrar
esforços em atividades como a revisão de uma
implementação, garantia de qualidade ou interações
com os stakeholders para validação.
A inclusão de colunas personalizadas amplia a
visibilidade sobre o estado atual das tarefas, e
oferece maior flexibilidade para ajustar o processo
conforme as demandas do projeto evoluem.
Ao concluir a implementação de um requisito,
user story ou tarefa, os desenvolvedores transferem
os itens correspondentes para a coluna Done.
A inclusão de um item nessa coluna serve
como indicação visual instantânea do progresso da
Chico Alff - 94
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
equipe em confronto com o planejado e uma visão
generalista do trabalho que ainda precisa ser
realizado.
É uma prática comum nos times Scrum, focar
em uma tarefa ou história de usuário por vez,
objetivando requisitos essenciais para as entregas e
a otimização da eficiência durante a execução das
tarefas, fortalecendo o comprometimento da equipe
com a entrega bem-sucedida de valor ao cliente no
contexto da Sprint.
Chico Alff - 95
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Refinamento do backlog do produto
O refinamento de backlog é um processo
contínuo em que o product owner e a equipe de
desenvolvimento revisam, discutem e ajustam os
itens do backlog do produto.
O objetivo é garantir que os requisitos estejam
claros, completos e prontos para serem incluídos nas
próximas iterações. Essa atividade consiste em
preparar os itens que serão realizados, ou seja, é o
ato de detalhar, compreender com mais
profundidade, estimar, reordenar, priorizar e
gerenciar o backlog do produto.
O refinamento é realizado apenas para os
itens relevantes para os próximos sprints e evita o
emprego de tempo com detalhamentos de itens de
menor prioridade e sujeitos à mudanças.
Podemos definir o refinamento do backlog
como o processo de aprimorar e detalhar os itens
presentes no backlog do produto, de forma a
Chico Alff - 96
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
torná-los mais compreensíveis e prontos para serem
desenvolvidos. Entre os benefícios dessa prática,
destacam-se o aumento da eficiência no
desenvolvimento, a redução de retrabalho e a
melhoria da comunicação entre os membros do
time de desenvolvimento.
É necessário determinar uma frequência
apropriada para a realização da atividade de
refinamento, considerando a capacidade da equipe
e a dinâmica do projeto.
Para assegurar a eficácia do processo de
refinamento, é preciso definir a alocação de recursos
necessários, além da definição de limites de tempo
para sua realização.
Durante o refinamento, as histórias de
usuários são discutidas, esclarecidas e enriquecidas
com critérios de aceitação, que são condições
específicas que devem ser atendidas para que a
história seja considerada concluída.
É necessário adaptar o backlog conforme
novas informações, histórias de usuário, ou mesmo
ainda requisitos funcionais e não funcionais são
Chico Alff - 97
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
identificados, garantindo que o backlog continue a
ser relevante e atenda às necessidades do projeto.
A última edição do Glossário da Agile Alliance
recomenda que o product owner realize
constantemente uma review das histórias de usuário
do backlog, realizando a: remoção de histórias
obsoletas e a abertura imediata de histórias
documentando novas necessidades, features e
solicitações.
Muitas vezes, os itens do backlog podem ser
grandes e complexos, dificultando sua estimativa e
implementação em uma única iteração. A técnica de
splitting envolve a divisão de histórias maiores em
partes menores e mais gerenciáveis, que podem ser
trabalhadas em iterações menores.
A equipe pode identificar partes
independentes ou critérios de divisão para cada
história, criando histórias menores e mais granulares.
Isso permite um planejamento mais preciso e um
progresso mais visível do desenvolvimento.
Remover histórias de usuários que não
parecem mais relevantes é importante para manter
o backlog atualizado e garantir que o produto esteja
Chico Alff - 98
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
alinhado com as necessidades do cliente. Para isso, o
product owner deve avaliar constantemente as
histórias que compõem o backlog e remover aquelas
que não são mais relevantes ou que não agregam
mais valor ao produto.
A criação de histórias de usuário em resposta
às necessidades recém-descobertas é importante
para garantir que o produto atenda às necessidades
do cliente.
É preciso avaliar constantemente as
necessidades do cliente e criar histórias de usuário
que atendam a essas necessidades. Essas histórias
devem ser adicionadas ao backlog e priorizadas de
acordo com sua importância para o cliente.
Critérios de aceitação devem ser adicionados
às histórias de usuário para garantir que elas sejam
claras e testáveis. Eles são usados para definir as
condições que devem ser atendidas para que uma
história de usuário seja considerada concluída.
Os critérios de aceitação devem ser
específicos e mensuráveis. Eles devem descrever o
que é esperado da história do usuário e como ela
será testada. Eles também devem ser escritos em
Chico Alff - 99
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
linguagem simples e clara para que todos os
membros da equipe possam entendê-los.
É importante revisar regularmente os critérios
de aceitação durante o refinamento do backlog para
garantir que eles ainda sejam relevantes e atendam
às necessidades do cliente. Isso ajuda a garantir que
o produto final atenda às expectativas do cliente e
seja de alta qualidade.
O uso de diagramas e mockups é uma técnica
visual poderosa para refinar o backlog. Eles
permitem que a equipe visualize as funcionalidades
e interações do sistema de forma mais concreta.
Diagramas UML e fluxogramas como, diagramas de
classe ou diagramas de sequência, ajudam a ilustrar
o funcionamento do sistema. Diagramas podem ser
usados para representar fluxos de trabalho,
processos e arquitetura do sistema.
Já os mockups são usados para representar a
interface do usuário e o design do produto.
Chico Alff - 100
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Backlog grooming
Backlog grooming é um processo de revisão e
manutenção do backlog do produto ou projeto.
Trata-se de uma atividade regular e periódica,
na qual a equipe revisa as tarefas, tasks e histórias de
usuário no backlog, clarifica detalhes, estima o
tempo necessário e prioriza sua relevância e
importância para o projeto.
De forma simples, direta e sem
delongas, podemos dizer que o
objetivo do Grooming é manter o
backlog do produto ou projeto
atualizado, organizado e alinhado
com as metas, e entregas
acordadas com os patrocinadores
e stakeholders, garantindo assim a qualidade das
entregas e o sucesso do projeto (ou pelo menos
contribuindo para isso).
Chico Alff - 101
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
A atividade pontual de reorganização e
priorização das atividades ajuda a equipe a se
concentrar nas tarefas mais importantes, evitando
atrasos e garantindo a entrega de valor ao cliente.
É possível identificar uma série de benefícios
ou vantagens para um projeto, diretamente
relacionados ao uso do backlog grooming,
selecionamos 6 desses benefícios, utilizando como
critério o impacto no desempenho de um time de
desenvolvimento rodando Scrum em um projeto de
novo produto:
1. Backlog atualizado: Garantir que o backlog
esteja sempre atualizado e organizado,
refletindo as últimas mudanças no projeto.
2. Tarefas priorizadas: Discutir e priorizar as
tarefas no backlog, levando em consideração
sua relevância e importância para o projeto.
3. Alinhamento com os objetivos: Verificar se o
backlog está alinhado com as metas do
Chico Alff - 102
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
projeto, garantindo que a equipe esteja
trabalhando nas tarefas corretas.
4. Requisitos claros e entendidos: Discutir e
clarificar detalhes das tarefas no backlog,
garantindo que todos tenham a mesma
compreensão do que precisa ser feito.
5. Maior assertividade das estimativas: Discutir e
estimar o tempo necessário para completar
cada tarefa, melhorando a precisão da
previsão de tempo do projeto.
6. Foco no que é importante: Ajudar a equipe a
se concentrar nas tarefas mais importantes,
evitando atrasos e garantindo a entrega de
valor ao cliente.
Como dito anteriormente, existem dezenas de
vantagens e benefícios que a realização do
grooming pode trazer podem ou não aplicar-se a
realidade de seu projeto.
Chico Alff - 103
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
SCRUM: Monitorando o desempenho
A conclusão de cada Sprint no Scrum marca o
início de um percurso constante em direção ao
aprimoramento contínuo do processo de
desenvolvimento. O propósito é elevar a qualidade
do software, atendendo, assim, aos requisitos
essenciais demandados pelos clientes.
Para avaliar o nível de qualidade atingido e
identificar áreas críticas no processo de
desenvolvimento, torna-se imperativo coletar dados
que retratem tanto os objetivos alcançados quanto
aqueles que não foram.
A principal ferramenta utilizada para
mensurar o esforço investido na conclusão de User
Stories e atividades ao longo do Sprint é o burndow
chart.
A forma gráfica desse instrumento,
previamente explicada, destaca agora sua função
em evidenciar a discrepância entre as expectativas
Chico Alff - 104
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
iniciais e a real capacidade da equipe em finalizar as
tarefas planejadas.
Se uma equipe não consegue concluir as
tarefas planejadas para a interação, pode ser
resultado da subestimação de algumas atividades
ou da introdução excessiva de tarefas durante a
Sprint.
Essa última situação muitas vezes ocorre
quando o Product Owner sobrecarrega a equipe, e o
Scrum Master não consegue mitigar o excesso de
estresse. A otimização da comunicação entre essas
duas funções se apresenta como uma estratégia
eficaz para evitar recorrências dessas situações.
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Chico Alff - 105
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Por outro lado, a Release Burndown Chart
atua como uma ferramenta para mensurar a
velocidade com que a equipe libera atividades do
Product Backlog, ao mesmo tempo em que
monitora a quantidade de trabalho restante para a
conclusão do produto, representando o número de
Sprints no eixo horizontal e o esforço total necessário
para as atividades do Product Backlog no eixo
vertical, essa medida de esforço pode adotar
diversas formas, como a atribuição de pontuações
(chamado frequentemente de “peso”) às user stories,
dimensionamento de atividades ou ainda a
contagem de horas de trabalho, de acordo com a
realidade do projeto e das preferências da equipe.
Chico Alff - 106
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Essa ferramenta é eficaz para rastrear o
andamento do projeto e manter um histórico do
número de funcionalidades introduzidas entre um
Sprint e outro ao longo do tempo, além de registrar
quantas foram concluídas.
Para assegurar a utilidade da Release
Burndown Chart, é essencial especificar o número
de releases a serem acompanhadas, incluindo as
datas de início e término de cada uma. Além disso, é
necessário definir as atividades no Product Backlog
e atribuí-las a cada Sprint, realizando uma estimativa
inicial da carga de trabalho para a release.
Ao término de cada Sprint, é crucial remover
as atividades que foram concluídas, garantindo
assim a precisão e a eficácia dessa ferramenta ao
longo do desenvolvimento do projeto.
Chico Alff - 107
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Scrum Team Capacity
O Scrum Team Capacity, em tradução literal
‘Capacidade da Equipe Scrum’ diz respeito a
quantidade (capacidade) de trabalho ou esforço que
uma equipe é capaz de executar durante um único
sprint. Para calcular essa capacidade, multiplica-se o
número de membros da equipe pelo número de
dias úteis do ciclo.
Conhecer a capacidade de entrega real de um
time Scrum é fundamental para o planejamento das
tarefas da equipe, garantindo entregar o máximo
possível de valor ao cliente.
O objetivo é otimizar a entrega de valor em
um curto intervalo de tempo, possibilitando que a
equipe responda de maneira ágil às mudanças nas
necessidades do cliente e do mercado.
Chico Alff - 108
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Quantidade de entregas
Ter sempre a visão clara da quantidade de
entregas realizadas por um time Scrum durante ao
longo da execução dos sprints possibilita entender e
gerenciar melhor as expectativas de stakeholders e
patrocinadores.
Saber o quanto de valor está sendo entregue
em cada sprint permite a identificação de incidentes
e ocorrências anômalas que provocaram as inflexões
no número total de entregas realizadas.
Chico Alff - 109
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Velocidade atual e média do time
O cálculo da velocidade atual do time Scrum,
é respectivamente a quantidade de stories ou tarefas
entregues no sprint mais recente.
No caso do exemplo apresentado, no 5º sprint,
um total de 20 stories foram entregues, sendo assim,
a velocidade de entrega atual da equipe é de 20
stories (ou pontos, caso a equipe tenha adotado esse
termo/critério).
A velocidade média do time no intervalo das 5
sprints propostas no exemplo é calculada somando
todas as stories ou pontos entregues em todos os
sprints que serão considerados na análise, dividindo
então o resultado da soma pelo total de sprints do
período.
Chico Alff - 110
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
‘
Aplicando a fórmula padrão para o
cálculo da velocidade média do time (apresentada
anteriormente) teremos o seguinte cenário:
● Passo 1 - Identificar a quantidade de stories ou
pontos entregues em cada um dos 5 sprints
do período da amostragem, sendo
respectivamente 14, 17, 20, 18 e 20.
● Passo 2 - Somar a quantidade de stories
entregues em todos os sprints do período
Chico Alff - 111
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
analisado:
14 + 17 + 20 + 18 + 20 = 89
● Passo 3 - O último passo consiste na divisão
do total de pontos entregues no período pelo
total de sprints do período:
○ Entregas totais do período: 89
○ Total de sprints do período: 5
○ Velocidade média: 89/5 = 17,8
No exemplo que analisamos, a velocidade
média do time Scrum aferida no período dos 5 ciclos
considerados é de 17,8 stories (ou pontos) por sprint.
Isso significa que a capacidade média de entrega do
time por sprint é de 17,8 stories.
Chico Alff - 112
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Velocity Chart
O Velocity Report e o Velocity Chart são outras
ferramentas úteis para o acompanhamento do
desempenho de um time Scrum.
Esse gráfico, assemelhando-se à Release
Burndown Chart, tem a distinção de registrar não o
número total de atividades no Product Backlog, mas
o esforço das tarefas concluídas a cada lançamento.
Esse artefato oferece a capacidade de estimar
uma média do esforço que a equipe pode sustentar
a cada Sprint, desde que os integrantes do time e a
duração das Sprints permaneçam constantes.
O gráfico proporciona uma visão imediata do
desempenho da equipe, tornando evidente
eventuais mudanças significativas que sugerem a
necessidade de uma revisão no processo de
desenvolvimento.
Chico Alff - 113
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
No exemplo fornecido, o gráfico apresenta
cinco sprints, indicadas no eixo horizontal (eixo x), e a
quantidade de story points ou tarefas planejadas e
concluídas, dispostas no eixo vertical (eixo y) que vai
de 0 a 22.
Os elementos que compõem o gráfico
incluem barras azuis e vermelhas. As barras azuis
representam os story points planejados para cada
sprint, enquanto as vermelhas indicam os pontos
efetivamente entregues.
Chico Alff - 114
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
É evidente uma variação discrepante na
quantidade de trabalho planejado e concluído em
cada sprint.
A ferramenta fornece uma visão panorâmica
do desempenho da equipe nas entregas ao longo
dos ciclos de desenvolvimento. Realizando a leitura
do gráfico fornecido como exemplo, podemos
identificar e compreender sem dificuldades os
valores nele representados:
● Sprint 1: Planejado - 16, Entregue - 14
● Sprint 2: Planejado - 18, Entregue - 17
● Sprint 3: Planejado - 22, Entregue - 20
● Sprint 4: Planejado - 18, Entregue - 18
● Sprint 5: Planejado - 20, Entregue - 20
Acima identificamos as duas informações
necessárias para a análise da velocidade da equipe: a
quantidade de tarefas ou pontos de história
planejados e o total entregue em cada um dos
Chico Alff - 115
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
sprints no intervalo de tempo analisado. No exemplo
esse período corresponde a 5 sprints..
Uma vez que possuímos as informações de
pontos estimados e entregues, podemos calcular
“delivered value time”, um indicador relevante ao
aferir a velocidade da equipe, a análise do DVT é
aplicada não apenas no framework Scrum, sendo
comum também em outras metodologias ágeis de
desenvolvimento de software.
Ele se refere ao tempo que a equipe leva para
entregar valor ao cliente ou solicitante, ou seja, para
entregar um produto ou funcionalidade que atenda
às necessidades do cliente e gere valor para o
negócio.
O delivered value time permite maximizar o
valor entregue ao cliente em um curto espaço de
tempo com ações reativas e proativas, já que facilita
a identificação de mudanças na quantidade de valor
entregue de forma visual.
O delivered value time só pode ser
considerado confiável e verossímil se o conceito de
valor para o cliente estiver claramente definido,
entendido e aceito pelo time todo.
Chico Alff - 116
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Ao evidenciar inflexões no gráfico, o Velocity
Report serve como um indicador claro das oscilações
no desempenho do time, indicando momentos
cruciais em que uma revisão aprofundada do
processo de desenvolvimento se faz essencial.
Chico Alff - 117
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Gestão do Débito Técnico
A análise do débito técnico compreende
questões conhecidas e falhas incorporadas na
entrega ao término da Sprint. Tipicamente, essa
métrica quantifica não apenas o número de falhas,
mas também contempla outras informações, como
documentação e os meios empregados para a
entrega. As Histórias do Usuário categorizadas nesse
contexto podem ser consideradas como concluídas
em relação às expectativas do cliente, embora
tenham sido implementadas de maneira não ideal
para atender aos prazos de entrega.
Chico Alff - 118
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Entusiasmo da Equipe
Monitorar o nível de entusiasmo da equipe
em relação ao projeto é crucial, pois sem esse
componente, nenhuma metodologia ou processo
seria capaz de salvaguardar a situação.
Essa métrica pode ser obtida observando os
resultados ao longo das Sprints ou consultando
diretamente os desenvolvedores quanto à satisfação
com o projeto e o nível de motivação.
A taxa de rotatividade da equipe também é
um parâmetro relevante, já que um índice elevado
pode indicar baixa motivação entre os membros.
Chico Alff - 119
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Melhoria no Processo Retrospectivo
A capacidade de uma equipe Scrum em
revisar seu processo de desenvolvimento para
torná-lo mais eficaz na próxima Sprint é medida
através da métrica de Melhoria no Processo
Retrospectivo.
Essa análise conta quantas
atividades foram revisadas,
quantas a equipe se
comprometeu a resolver e
quantas foram efetivamente
solucionadas até o final da
Sprint.
Através da análise do processo retrospectivo
permite ao time aprimorar seu método de trabalho
para torná-lo mais eficiente no próximo ciclo de
interação.
Devem ser consideradas na interpretação
dessa informação a quantidade de processos e
execuções revisadas durante o período, a quantidade
Chico Alff - 120
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
de ocorrências ou incidentes que a equipe se
comprometeu a resolver e, por fim, quantas dessas
questões foram efetivamente solucionadas.
Chico Alff - 121
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Sucesso nas metas dos sprint
Mensura o nível de êxito alcançado pela
equipe a cada Sprint. Para atingir uma taxa
satisfatória, não se exige a conclusão de todas as
atividades listadas no Sprint Backlog.
É necessário que uma quantidade predefinida
delas seja efetivamente considerada como completa,
incluindo testes, documentação e integração com
outras funcionalidades.
Suponhamos que uma equipe Scrum esteja
trabalhando em um projeto de desenvolvimento de
software para criar um aplicativo de gerenciamento
de tarefas:
● User Story 1: Cadastro de Tarefas: Esta história
de usuário inclui a implementação do
formulário de cadastro de novas tarefas no
sistema.
Chico Alff - 122
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
● User Story 2: Integração com Calendário: Essa
user story envolve a integração das tarefas
cadastradas com um calendário, permitindo a
visualização e organização por data.
● User Story 3: Testes e Documentação: Além
das funcionalidades, uma parte do Sprint
Backlog é dedicada à realização de testes
completos das novas implementações e à
documentação necessária.
Ao final do ciclo, analisando as entregas,
iremos considerar que a equipe tenha concluído a
implementação do cadastro de tarefas (User Story 1)
e a integração com o calendário (User Story 2), mas,
devido a algumas complexidades, os testes e
documentação (User Story 3) ainda estão em
andamento.
Neste cenário, o sucesso nas metas do Sprint
seria avaliado com base na conclusão satisfatória das
funcionalidades críticas (Cadastro de Tarefas e
Integração com Calendário), mesmo que parte do
escopo planejado (Testes e Documentação) ainda
Chico Alff - 123
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
esteja pendente. O importante é que as entregas
realizadas estejam em um estado funcional e pronto
para serem incorporadas ao produto, demonstrando
progresso tangível ao longo do Sprint.
Chico Alff - 124
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
​
Kanban
Antes de explorarmos mais a fundo os
princípios e características do Kanban, é
fundamental compreender que essa metodologia
ágil representa uma abordagem dinâmica e flexível
para o desenvolvimento de software.
Introduzida por David Anderson e originada
do contexto da produção, o Kanban focaliza-se na
melhoria contínua do processo, diferenciando-se de
outras metodologias, como o Scrum.
Ao invés de impor uma estrutura rígida, o
Kanban adapta-se à realidade de equipes e projetos,
promovendo a otimização incremental e
proporcionando uma visão holística para alcançar
eficiência e coerência no ciclo de desenvolvimento.
Nas palavras de David Anderson, o Kanban
não constitui uma metodologia autônoma para o
desenvolvimento de software nem uma abordagem
de gestão independente.
Chico Alff - 125
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Ele pressupõe a existência de um processo
prévio, permitindo sua aplicação incremental para a
melhoria progressiva do processo subjacente. Essa
abordagem favorece a eficiência, possibilitando
ajustes graduais baseados nas necessidades e no
contexto específico da equipe.
Mais do que uma metodologia, o Kanban é
uma mentalidade. Apesar de possuir valores e
princípios, ele não estabelece práticas específicas.
Inspirado nos princípios Lean, o Kanban se destaca
por sete princípios fundamentais derivados do Lean,
visando à redução de desperdícios de recursos e
tempo no desenvolvimento de software.
Esses princípios incluem a eliminação de
desperdícios, a ampliação do aprendizado, a tomada
de decisões no último momento possível,
lançamentos frequentes, empoderamento da equipe
de desenvolvimento, construção de software
coerente e manutenção da visão geral do projeto.
Assim, o Kanban surge como uma abordagem
ágil que, ao incorporar os princípios Lean, busca
aprimorar continuamente o processo de
Chico Alff - 126
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
desenvolvimento, adaptando-se de forma flexível às
necessidades específicas da equipe e do projeto.
Além de requerer um sistema preexistente, o
Kanban oferece ferramentas valiosas para aprimorar
o processo de desenvolvimento da equipe. Um time
que adota o Kanban deve possuir uma compreensão
clara dos passos envolvidos na construção do
software, compreendendo como cada operação
impacta outros setores da empresa.
Devemos identificar onde
ocorrem desperdícios, quando e
como a ineficiência se
manifesta, e, sobretudo, como
aprimorar o processo
removendo suas causas. O
Kanban exemplifica como os
princípios ágeis podem ser aplicados para otimizar
um processo, tornando-o mais linear e simplificado
para a equipe.
O sucesso dessa metodologia reside na sua
capacidade de oferecer visibilidade e transparência
ao processo de desenvolvimento. Através da
identificação e remoção de ineficiências, as equipes
Chico Alff - 127
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
conseguem aprimorar continuamente seus
métodos, criando uma abordagem mais eficiente e
eficaz.
Ao proporcionar uma compreensão holística
das operações, o Kanban não apenas enfoca a
otimização do fluxo de trabalho, mas também
promove uma cultura de aprendizado constante,
onde as equipes podem se adaptar e evoluir de
acordo com as demandas do ambiente empresarial
dinâmico.
Ao adotar princípios ágeis para melhorar a
eficiência, destaca a importância de uma
abordagem centrada na colaboração e na resolução
proativa de problemas. Além de proporcionar uma
visão mais clara e transparente do processo de
desenvolvimento, o Kanban incentiva a
responsabilidade coletiva pela identificação e
eliminação de obstáculos.
Dessa forma, promove-se não apenas uma
melhoria contínua no processo, mas também uma
cultura de engajamento e cooperação, fundamentais
para enfrentar os desafios dinâmicos inerentes ao
desenvolvimento de software.
Chico Alff - 128
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Chico Alff - 129
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Princípios Fundamentais do Kanban
Os princípios fundamentais do Kanban
orientam sua abordagem única no desenvolvimento
de software, proporcionando uma estrutura flexível e
adaptativa para otimizar processos.
Inicialmente, destaca-se a importância de
começar com o processo já existente, reconhecendo
e respeitando a realidade atual da equipe e do
projeto.
Em seguida, o Kanban enfatiza a colaboração
e o consenso de todos os membros da equipe para
embarcar em um caminho de melhoria incremental.
Esses conceitos refletem a natureza
pragmática e centrada nas pessoas do Kanban,
destacando-se por sua aplicação prática e orientada
à evolução constante.
Chico Alff - 130
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Os 3 princípios fundamentais do Kanban:
● Começar pelo processo já em andamento.
● Consenso entre todos os membros da equipe
para empreender melhorias incrementais.
● Respeitar os papéis e responsabilidades
existentes, especialmente na fase inicial.
Estes princípios constituem a espinha dorsal
do Kanban, moldando a metodologia para se
adequar a situações diversas. Ao começar com o
processo atual, o Kanban reconhece a realidade da
equipe, incentivando uma evolução orgânica.
O consenso da equipe impulsiona a
colaboração e a responsabilidade coletiva, enquanto
o respeito aos papéis existentes proporciona uma
transição suave para a abordagem Kanban.
Em síntese, o Kanban busca aprimorar
continuamente o processo de desenvolvimento,
promovendo uma evolução natural e adaptativa,
com foco na colaboração e eficiência.
Chico Alff - 131
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
Na prática, quando uma equipe adota a
abordagem do Kanban, sua meta é trilhar um
caminho de aprimoramento passo a passo,
buscando identificar problemas recorrentes,
encontrar padrões comuns e desenvolver soluções
contínuas.
A etapa de identificação de problemas
destaca como uma equipe pode se acostumar a
lidar com situações que ocorrem frequentemente,
passando a encará-las não mais como erros, mas
como resultados inevitáveis.
O Kanban inicia seu processo exatamente
nesse ponto: compreendendo como o trabalho é
realizado para subdividir o processo em fases que
ocorrem repetidamente, mas que podem ser
adaptadas, denominadas "Policies" no contexto do
Kanban.
Essas "Policies" representam as diferentes
etapas do processo de desenvolvimento ou as regras
que a equipe segue. O primeiro passo envolve o
reconhecimento das práticas existentes, a
identificação das fases que se repetem na
Chico Alff - 132
SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN
O mínimo que você precisa saber
construção de software e a documentação dessas
práticas.
Cada equipe possui um sistema, que pode ser
mais formal e compreendido por todos, como em
metodologias como o Scrum, ou mais informal,
baseado no conhecimento compartilhado pela
equipe.
O Kanban facilita melhorias graduais,
promovendo uma abordagem passo a passo. A
avaliação dos resultados, crucial para determinar a
eficácia das mudanças realizadas, é facilitada por
ferramentas fornecidas pela metodologia,
contribuindo assim para o constante aprimoramento
do processo de desenvolvimento de software.
Existe uma distinção fundamental entre o
Kanban e os métodos tradicionais de
aprimoramento do processo produtivo.
Nos modelos tradicionais, as decisões são
tomadas pelo gerente e comunicadas aos
subordinados, percorrendo a hierarquia
organizacional.
Chico Alff - 133
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  • 1. F. R. Alff SCRUM KANBAN E SCRUMBAN O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER
  • 2.
  • 3. SCRUM, KANBAN E SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber 3
  • 4. 4
  • 5. Este livro é resultado da iniciativa do portal AnalisedeRequisitos.com.br O livro "Scrum, Kanban e Scrumban: O mínimo que você precisa saber" é fruto de uma iniciativa singular do site AnalisedeRequisitos.com.br, referência em conteúdo de qualidade para profissionais da área de análise de requisitos. A idealização e viabilização da obra demonstram o compromisso do site em contribuir para a comunidade de gerenciamento de projetos, fornecendo materiais relevantes e práticos que atendam às demandas do mercado. Reconhecendo a lacuna de materiais abrangentes e práticos sobre a metodologia Scrumban, o site Analisederequisitos.com.br se dedicou à produção de um livro que fosse além da teoria, oferecendo aos leitores uma visão aprofundada e contextualizada da aplicação do Scrumban em projetos reais. 5
  • 6. Para garantir a excelência do conteúdo, a equipe do site, composta por profissionais experientes em análise de requisitos e gerenciamento de projetos, cuidadosamente selecionou o autor, Francilvio Roberto Alff (Chico Alff), especialista com vasta experiência prática na metodologia Scrumban. Durante todo o processo de produção, desde a pesquisa e escrita até a revisão e edição, a equipe do site acompanhou de perto o trabalho do autor, garantindo que o livro atendesse aos mais altos padrões de qualidade e rigor técnico. O resultado é um material completo e de fácil acesso, com mais de 200 páginas, que oferece aos leitores: Uma introdução abrangente ao Scrumban: O livro apresenta os fundamentos da metodologia, seus princípios e valores, e as principais diferenças entre Scrum e Kanban. Um guia prático para implementação do Scrumban: O autor fornece instruções passo a passo 6
  • 7. para a implementação da metodologia em diferentes contextos, desde a criação do backlog até a realização de retrospectivas. O autor oferece sugestões práticas para melhorar o desempenho das equipes, como técnicas de estimativa de esforço, ferramentas de visualização e indicadores de desempenho. O livro "Scrum, Kanban e Scrumban: O mínimo que você precisa saber" se destaca como um recurso valioso para profissionais que buscam: ● Aprimorar suas habilidades e conhecimentos em gerenciamento de projetos ágeis. ● Implementar a metodologia Scrumban em seus projetos de forma eficaz. ● Aumentar a produtividade e o desempenho das equipes. ● Obter melhores resultados na entrega de projetos. 7
  • 8. Este livro é um exemplo de como o site se dedica a fornecer materiais relevantes e práticos que contribuem para o aprimoramento profissional e o sucesso dos projetos. 8
  • 9. 9
  • 10. SUMÁRIO Metodologias Ágeis................................................................................16 Metodologias pesadas e ágeis....................................................................19 Manifesto Ágil de 2001.....................................................................................30 Princípios do manifesto ágil........................................................................36 Scrum................................................................................41 Mecânica e Processos..................................................................................... 44 Papéis do Scrum.................................................................................................49 Scrum Master................................................................................................ 51 Product Owner............................................................................................53 Scrum Team.................................................................................................. 55 Cerimônias do Scrum.......................................................................................57 Sprint Planning............................................................................................61 Daily Scrum Meeting..............................................................................64 Sprint Review............................................................................................... 67 Sprint Retrospective................................................................................69 Artefatos do Scrum.............................................................................................71 Product Backlog.........................................................................................74 Sprint Backlog............................................................................................. 77 Sprint Burndown.......................................................................................80 TaskBoard.......................................................................................................87 TaskBoard vs Kanban Board..............................................................92 Funcionamento do Scrum TaskBoard........................................95 Refinamento do backlog do produto...................................................98 Backlog grooming........................................................................................... 103 SCRUM: Monitorando o desempenho................................................106 10
  • 11. Scrum Team Capacity............................................................................110 Quantidade de entregas.......................................................................111 Velocidade atual e média do time................................................ 112 Velocity Chart...............................................................................................115 Gestão do Débito Técnico..................................................................120 Entusiasmo da Equipe.......................................................................... 121 Melhoria no Processo Retrospectivo.......................................... 122 Sucesso nas metas dos sprint.........................................................124 Kanban......................................................................................................127 Princípios Fundamentais do Kanban..................................................132 Os Papéis do Kanban..................................................................................... 138 Mecânica e Processo...................................................................................... 146 Artefatos do Kanban........................................................................................152 Kanban Board............................................................................................154 Stream Value Map...................................................................................159 Velocidade de entrega......................................................................... 162 KANBAN: Monitorando desempenho.................................................169 Production Lead Time...........................................................................171 Takt time........................................................................................................173 Customer Lead Time............................................................................. 175 Throughput..................................................................................................178 Work in Progress (WIP)....................................................................... 180 Filas (pulls)....................................................................................................182 Bloqueios ou bloqueadores (blockers).....................................184 Cadência (cadence)................................................................................186 SCRUMBAN............................................................................................. 188 Mecânica e Processos...................................................................193 Scrumban Flow.......................................................................207 Planning e Daily Meetings.................................................................213 Comparativo Scrum-Kanban-Scrumban........................................ 226 11
  • 12. Papéis do Scrumban......................................................................................230 Scrumban para times Scrum................................................................... 233 Quando adotar o Scrumban...........................................................242 Sobre o Autor................................................................. 246 12
  • 13.
  • 14. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ​ Metodologias Ágeis Não há bala de prata, nem receita de bolo O desenvolvimento de software é um ramo de estudo da engenharia de computação com o objetivo de orientar todos os indivíduos envolvidos em um projeto para práticas e métodos que melhorem as probabilidades de sucesso do próprio projeto. Ao longo do tempo, vários modelos de desenvolvimento de software foram propostos, com resultados variáveis em relação ao tamanho do projeto, à equipe de desenvolvimento, ao tempo e aos recursos financeiros disponíveis. A tarefa do modelo é gerenciar efetivamente o orçamento, o tempo disponível, a comunicação e interação entre os desenvolvedores, a compreensão completa dos requisitos e todas as fases que compõem o processo de desenvolvimento. Em todos os setores, são conduzidos estudos para analisar as disparidades entre uma empresa de Chico Alff - 14
  • 15. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber qualquer setor e as empresas de maior sucesso no mercado de referência, a fim de compreender os processos empresariais que conduzem a resultados ótimos de maneira eficiente. Infelizmente, ou felizmente, o desenvolvimento de software é um processo distinto em relação à produção: utilizando uma analogia com o mundo culinário, poderíamos afirmar que o desenvolvimento de software se assemelha a um chef de cozinha em um restaurante de culinária experimental, que cria um prato, enquanto a produção de um produto tradicional é por sua vez similar ao de um chef em um restaurante que oferece apenas pratos executivos, seguindo uma receita da maneira mais precisa possível. Essa simples analogia destaca como o desenvolvimento de software está vinculado à criatividade e à experiência, enquanto a produção é um processo repetitivo e mecânico. Naturalmente, aprimorar um processo produtivo é mais simples: após analisar as diversas etapas e identificar os Chico Alff - 15
  • 16. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber pontos críticos, é possível estudar um sistema que torne a produção mais eficiente, intervindo nessas questões. Chico Alff - 16
  • 17. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Metodologias pesadas e ágeis A tarefa de estudar e compreender sistemas mais eficientes para o desenvolvimento de software não é algo fácil, pois a eficácia do método está relacionada não apenas à estrutura organizacional, mas também à cultura empresarial e ao método operacional adotado pela equipe de desenvolvimento. Por esse motivo, existem numerosos métodos ligados ao desenvolvimento de software que compartilham objetivos semelhantes, mas apresentam configurações completamente distintas. De maneira geral, o processo de desenvolvimento de software é caracterizado pelas seguintes fases ou etapas em seu ciclo de vida: Chico Alff - 17
  • 18. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ● Levantamento, análise, especificação e gerenciamento de requisitos ● Definição de arquitetura e solução tecnológica ● Desenvolvimento ou codificação do sistema ● Análise e execução de testes e garantia de qualidade ● Deployment ou implantação em ambiente de produção Cada modelo de desenvolvimento de software é distintivo pelas especificações que oferece para cada uma das fases do ciclo de vida mencionado anteriormente. Não há um modelo que seja mais eficaz que os outros em todas as situações (no cenário de desenvolvimento de software não há bala de prata ou receita de bolo), a escolha da metodologia e do método mais apropriados para o sistema em questão torna-se, portanto, um fator decisivo para o sucesso do produto final. Chico Alff - 18
  • 19. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Os métodos empregados no desenvolvimento de software encontram inspiração em práticas previamente utilizadas no contexto da produção de bens físicos, como em sistemas de produção que seguem métodos como o da linha de produção. A transposição de princípios da produção para o desenvolvimento possibilita a aplicação de abordagens semelhantes, embora seja crucial observar a necessidade de adaptação das práticas. Isso ocorre devido à natureza universal dos princípios, os quais mantêm sua validade em diversas circunstâncias, enquanto as práticas demandam ajustes para sua efetiva aplicação no domínio específico do desenvolvimento de software A consideração cuidadosa e a customização das práticas derivadas da produção são essenciais para assegurar uma integração bem-sucedida e eficiente desses princípios no cenário particular do desenvolvimento de software. As principais metodologias de desenvolvimento de software podem ser categorizadas da seguinte maneira: Chico Alff - 19
  • 20. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ● Metodologias pesadas (por exemplo, modelo em cascata) ● Metodologias iterativas (por exemplo, modelo em espiral) ● Metodologias ágeis (por exemplo, Scrum, XP, Kanban, ...) Nos últimos anos, as metodologias ágeis experimentaram uma ampla adoção. O estudo "VersionOne State of Agile Development Survey 2013" relata que em 2013 muitas equipes de desenvolvimento se beneficiaram do uso de uma metodologia ágil: ● 88% dos entrevistados afirmam que sua empresa utiliza uma metodologia ágil. ● 92% dos entrevistados observaram melhorias ano após ano em todas as áreas identificadas pelo questionário. ● Em particular, as categorias em que houve melhorias incluem habilidade para lidar com mudanças (92%), aumento de produtividade Chico Alff - 20
  • 21. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber (87%), maior visibilidade do projeto (86%), maior motivação da equipe (86%) e melhor qualidade do software (82%). Os motivos desse sucesso podem ser identificados nos princípios fundamentais da metodologia ágil: ● Satisfazer o cliente entregando software de valor imediatamente e de forma contínua é a máxima prioridade da equipe. ● Os projetos são fundamentados em indivíduos motivados, aos quais é fornecido o ambiente e suporte necessários, confiando-se em sua capacidade de concluir o trabalho. ● Aceitam-se mudanças nos requisitos, mesmo em estágios avançados do desenvolvimento. ● Os processos ágeis são orientados para explorar as mudanças em benefício da vantagem competitiva do cliente. ● Entregas fracionadas focadas em funcionalidades, com intervalos variando de Chico Alff - 21
  • 22. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber algumas semanas a alguns meses, preferindo-se prazos curtos. ● Ao longo do projeto, é esperado e necessário que clientes e desenvolvedores colaborem diariamente. ● A comunicação eficiente e eficaz é realizada por meio de conversas cara a cara, tanto com a equipe quanto internamente. ● O progresso é medido principalmente pelo software funcional. ● Os processos ágeis promovem um desenvolvimento sustentável, onde patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente. ● A atenção contínua à excelência técnica e ao design sólido realça a agilidade, enquanto se destaca a essencialidade da simplicidade - a arte de maximizar o trabalho não realizado. Esses fundamentos são contrapostos aos das metodologias pesadas, que, por sua vez, favorecem Chico Alff - 22
  • 23. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber uma abordagem mais clássica do ponto de vista do gerenciamento empresarial. Uma metodologia ágil é composta por um conjunto de práticas que produzem bons resultados quando aplicadas de forma simultânea. O foco de cada metodologia ágil reside na qualidade e na comunicação, tanto com o cliente quanto entre os membros da equipe de desenvolvimento. O resultado desse enfoque é a entrega de um serviço pelo qual, frequentemente, o cliente se mostra mais satisfeito em comparação com um serviço gerado seguindo uma metodologia pesada. A necessidade de adaptar o software às demandas do cliente e à constante evolução das ferramentas e técnicas de desenvolvimento de software constitui um estímulo adicional para as empresas adotarem um método ágil. É importante observar que entre os princípios ágeis não há referência à organização interna ou à estrutura hierárquica. A atenção está totalmente voltada para a comunicação e colaboração. O desenvolvimento de software, de fato, não é concebido para reproduzir resultados repetíveis, mas Chico Alff - 23
  • 24. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber sim para fornecer soluções adequadas e personalizadas para o cliente. Uma iteração consiste em um incremento útil do software, planejado, programado, testado, integrado e liberado em um curto período de tempo. O software será aprimorado com o decorrer das iterações, mas já está funcional desde o primeiro lançamento. As iterações permitem ter um feedback contínuo com o cliente, enquanto nos métodos pesados o feedback só ocorre no lançamento final. As iterações desempenham um papel crucial na comunicação não apenas com o cliente, mas também entre os membros da equipe de desenvolvimento. Após a conclusão de uma funcionalidade, é necessário integrá-la ao sistema para criar um produto uniforme e funcional [3]. Além disso, as interações permitem uma melhor gestão das mudanças. Ter prazos conhecidos para a entrega parcial do software possibilita intercalar a implementação com o planejamento, proporcionando momentos Chico Alff - 24
  • 25. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber para avaliar alterações em relação aos planos estabelecidos anteriormente. Gerenciar a mudança também implica em documentá-la. Um desafio comum das metodologias pesadas é ter uma documentação detalhada, mas excessivamente extensa e difícil de gerenciar e modificar. As metodologias ágeis favorecem uma documentação mais concisa que contenha todas as informações necessárias para fazer o projeto funcionar, embora seja possível expandir os limites da documentação conforme as necessidades da equipe de desenvolvimento. A ideia é implementar um conjunto coerente de funcionalidades a cada iteração. Uma funcionalidade é uma atividade que adiciona valor ao software do ponto de vista do cliente, mas é suficientemente pequena para permitir que a equipe de desenvolvimento estime com precisão o tempo de implementação. Quando uma funcionalidade é muito complexa para ser lançada em uma única iteração, ela deve ser dividida em funcionalidades menores. Chico Alff - 25
  • 26. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber As constantes modificações no software para introduzir novas funcionalidades, no entanto, correm o risco de minar a estabilidade do produto. Por esse motivo, equipes ágeis fazem amplo uso de testes. Estes são úteis para comunicar de forma inequívoca quais funcionalidades são esperadas e também garantem que todas as partes do software funcionem corretamente, assegurando que o sistema atenda efetivamente às expectativas. A prática de realizar todos os testes antes de cada lançamento é conhecida como integração contínua e é difundida em todos os métodos ágeis. Além de garantir a qualidade do software, os testes também constituem documentação sobre o design do mesmo. De fato, a documentação dos métodos pesados frequentemente se mostra inútil, pois não reflete o verdadeiro design do software; por vezes, a documentação não é atualizada durante a implementação, tornando-se obsoleta imediatamente. Em contrapartida, substituir parte da documentação pelos testes evita esse problema, Chico Alff - 26
  • 27. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber uma vez que os testes, para serem úteis, precisam ser sempre atualizados. Chico Alff - 27
  • 28. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Manifesto Ágil de 2001 A engenharia de software é uma atividade com complexidade muitas vezes assustadora, repleta de situações condicionantes em imprevisíveis em seus processos, porém dinâmica e criativa, repleta de desafios técnicos, organizacionais e humanos. Para enfrentar esses desafios, ao longo dos anos, diversas abordagens, metodologias e práticas surgiram, todas voltadas para orientar e simplificar o processo de concepção, entrega e manutenção de software de alta qualidade. A agilidade no desenvolvimento de software se fundamenta em valores e princípios que enfatizam a colaboração, adaptação, satisfação do cliente e entrega constante de software funcional. Chico Alff - 28
  • 29. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber A agilidade emergiu como resposta às limitações e complexidades dos modelos tradicionais de desenvolvimento, tidos como burocráticos, inflexíveis e ineficazes. O Manifesto Ágil, criado em 2001 por 17 profissionais que já praticavam métodos ágeis como XP, Scrum, DSDM, FDD, entre outros, é um documento que condensa os valores e princípios da agilidade. Ele representa não apenas uma declaração de intenções, mas também uma proposta de transformação na abordagem ao desenvolvimento de software, fomentando uma cultura de aprendizado, melhoria contínua e entrega de valor. Este documento contém os valores fundamentais e os princípios originais que delineiam a abordagem ágil para o desenvolvimento de software. Versão original do Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software em inglês: Manifesto for Agile Software Development Chico Alff - 29
  • 30. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber We are uncovering better ways of developing software by doing it and helping others do it. Through this work we have come to value: ● Individuals and interactions over processes and tools ● Working software over comprehensive documentation ● Customer collaboration over contract negotiation ● Responding to change over following a plan That is, while there is value in the items on the right, we value the items on the left more. A seguir reproduzimos a tradução em língua portuguesa do Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software de 2001, conforme disponibilizado no próprio site oficial. Esta tradução oferece uma compreensão direta e fiel dos princípios fundamentais delineados pelos criadores do Manifesto. Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software Chico Alff - 30
  • 31. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver software, fazendo-o nós mesmos e ajudando outros a fazerem o mesmo. Através deste trabalho, passamos a valorizar: ● Indivíduos e interações mais que processos e ferramenta ● Software em funcionamento mais que documentação abrangente ● Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos ● Responder a mudanças mais que seguir um plano Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita, valorizamos mais os itens à esquerda. Os responsáveis pela criação do manifesto foram 17 profissionais da área de tecnologia, especificamente do desenvolvimento de software, que se reuniram para discutir as melhores práticas, processos e compartilhar impeditivos frequentes durante o ciclo de vida de um projeto, produto ou software. Os signatários do Manifesto Ágil de 2001 são: Chico Alff - 31
  • 32. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber 1. Kent Beck 2. Mike Beedle 3. Arie van Bennekum 4. Alistair Cockburn 5. Ward Cunningham 6. Martin Fowler 7. James Grenning 8. Jim Highsmith 9. Andrew Hunt 10. Ron Jeffries 11. Jon Kern 12. Brian Marick 13. Robert C. Martin 14. Steve Mellor 15. Ken Schwaber 16. Jeff Sutherland 17. Dave Thomas Chico Alff - 32
  • 33. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Esse grupo de 17 profissionais reconhecidos notoriamente pela comunidade de desenvolvedores ao redor do mundo, compartilhavam de uma mesma visão: o desenvolvimento de software deveria ser mais adaptável às mudanças, mais focado nas necessidades dos clientes e mais orientado a resultados. Por isso, eles elaboraram o Manifesto Ágil, que contém quatro valores e doze princípios que orientam a aplicação de métodos ágeis como Scrum, Kanban, XP, entre outros. Descubra todos os segredos para otimizar seu fluxo de trabalho com Scrumban! Explore exemplos práticos, um guia passo a passo e aplicações do mundo real no artigo exclusivo disponível no portal Análise de Requisitos. Acesse: https://analisederequisitos.com.br/scrumban Chico Alff - 33
  • 34. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Princípios do manifesto ágil Os autores do documento declaram adicionalmente em seu site oficial 12 princípios que direcionam e fundamentam a abordagem por eles proposta. Esses princípios definem uma forma inovadora e adaptável de atender às necessidades do cliente, priorizando a entrega frequente e antecipada de software que gere valor. A flexibilidade é um aspecto essencial, pois reconhece que as mudanças nos requisitos são inevitáveis e podem ocorrer mesmo em fases avançadas do desenvolvimento. Princípios por trás do Manifesto Ágil Nós seguimos estes princípios: 1. Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e Chico Alff - 34
  • 35. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber adiantada de software com valor agregado. 2. Mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo tardiamente no desenvolvimento. Processos ágeis tiram vantagem das mudanças visando vantagem competitiva para o cliente. 3. Entregar frequentemente software funcionando, de poucas semanas a poucos meses, com preferência à menor escala de tempo. 4. Pessoas de negócio e desenvolvedores devem trabalhar diariamente em conjunto por todo o projeto. 5. Construa projetos em torno de indivíduos motivados. Dê a eles o ambiente e o suporte necessário e confie neles para fazer o trabalho. 6. O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para e entre uma equipe de desenvolvimento é através de conversa face a face. 7. Software funcionando é a medida primária de progresso. Chico Alff - 35
  • 36. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber 8. Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente. 9. Atenção contínua à excelência técnica e bom design aumenta a agilidade. 10. Simplicidade (a arte de maximizar a quantidade de trabalho não realizado) é essencial. 11. As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de equipes auto-organizáveis. 12. Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e então refina e ajusta seu comportamento de acordo. Nos 12 princípios que endossam o Manifesto Ágil, fica claro o direcionamento defendido pelo grupo: processo centrado no cliente, valorizando a entrega contínua e antecipada de software de qualidade. Chico Alff - 36
  • 37. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber A preocupação com a colaboração e comunicação face a face entre uma equipe genuinamente motivada, a aceitação de mudanças nos requisitos mesmo em estágios avançados e a busca pela excelência técnica são elementos-chave que promovem um desenvolvimento sustentável e adaptável. Descubra todos os segredos para otimizar seu fluxo de trabalho com Scrumban! Explore exemplos práticos, um guia passo a passo e aplicações do mundo real no artigo exclusivo disponível no portal Análise de Requisitos. Acesse: https://analisederequisitos.com.br/scrumban Chico Alff - 37
  • 38. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ​ Chico Alff - 38
  • 39. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Scrum ​ O mínimo que você precisa saber O framework Scrum foi concebido em 1995 por Jeff Sutherland e Ken Schwaber e é o método ágil que tem obtido mais sucesso entre as empresas nos últimos anos. Duas características fundamentais que contribuíram para seu sucesso são a distinção de papéis e a escalabilidade. Jeff Sutherland é um dos pioneiros do desenvolvimento ágil de software e um dos criadores do Scrum. Ele é formado em medicina pela Universidade do Colorado e tem um doutorado em biofísica pela Universidade de Stanford. Começou sua carreira como piloto de caça na Força Aérea dos Estados Unidos, onde aprendeu sobre liderança, trabalho em equipe e processos complexos. Ken Schwaber é outro co-criador do Scrum e um dos fundadores da Agile Alliance, uma Chico Alff - 39
  • 40. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber organização sem fins lucrativos dedicada a promover os princípios e práticas do desenvolvimento ágil. Ele é formado em matemática e ciência da computação pela Universidade de Rhode Island e tem mais de 30 anos de experiência em desenvolvimento de software. Ele é autor de vários livros sobre Scrum, como Agile Software Development with Scrum, Agile Project Management with Scrum e The Enterprise and Scrum. Em 2010 publicaram a primeira versão do Guia do Scrum, um documento que define os conceitos, papéis, eventos e artefatos do método Scrum. Eles continuam a atualizar o Guia do Scrum periodicamente, incorporando as melhores práticas e lições aprendidas da comunidade ágil mundial. De fato, as especificações do Scrum definem papéis precisos para os participantes, facilitando assim a adaptação da estrutura hierárquica de uma empresa ao método Scrum. Modelos ágeis alternativos, como o Extreme Programming (XP), são mais livres de restrições e, portanto, mais Chico Alff - 40
  • 41. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber desafiadores de integrar a uma típica estrutura hierárquica empresarial. Uma discussão que provoca uma ligeira divisão entre opiniões da comunidade ágil é a escalabilidade do framework, mesmo que seja comum definir o Scrum como uma metodologia recomendado a times de pequeno porte (aproximadamente uma dezena de pessoas), é possível, com alguns ajustes, aplicar o Scrum também a grupos de trabalho maiores. Chico Alff - 41
  • 42. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Mecânica e Processos Scrum é uma metodologia iterativa e incremental baseada no controle empírico do processo. Ele é incremental, pois o produto final resulta de lançamentos contínuos, cada um dos quais adiciona valor ao anterior. É interativo, pois cada novo lançamento é adaptado com base nas contingências do momento, seus fundamentos incluem um processo de desenvolvimento com fases bem caracterizadas, uma definição precisa de papéis e uma série de rituais. O Scrum se caracteriza por uma fase inicial de coleta de funcionalidades para o projeto, solicitadas pelo cliente e apresentadas por meio de User Stories. Uma User Story é uma breve descrição de como o usuário pretende usar a funcionalidade desejada. Chico Alff - 42
  • 43. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber A decisão de quais User Stories aceitar é exclusiva do Product Owner, que as insere no Product Backlog. Dentro do Product Backlog, as User Stories podem ser subdivididas ainda mais pela equipe de desenvolvimento para criar requisitos menores. A intenção é tornar o esforço necessário para a implementação de cada requisito adaptável aos prazos das iterações. Posteriormente, o Product Owner seleciona, entre os requisitos identificados no Product Backlog, aqueles que deseja desenvolver na próxima iteração da fase de desenvolvimento. Os requisitos relacionados a uma única iteração são chamados de Sprint Backlog, e cada iteração é definida como um Sprint: um período de tempo geralmente entre duas e quatro semanas, durante o qual os requisitos inseridos no Sprint Backlog são desenvolvidos. Cada Sprint inclui a implementação de novas funcionalidades e seus respectivos testes. O Sprint é a fase mais crítica para o desenvolvimento, portanto, Chico Alff - 43
  • 44. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber não são permitidas alterações no Sprint Backlog e no Scrum Team até o seu término. Ao final do Sprint, ocorre uma fase de revisão chamada Sprint Review, onde os resultados obtidos são analisados, incluindo o que deu errado durante a fase de desenvolvimento. O objetivo é melhorar o processo de desenvolvimento para iterações futuras e garantir que as expectativas do cliente tenham sido atendidas. Além disso, compreender quanto valor foi adicionado ao produto a cada iteração motiva os Chico Alff - 44
  • 45. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber membros da Scrum Team e aumenta o interesse no projeto. Nesta fase, a equipe verifica a qualidade da versão por meio de testes, assegurando a continuidade do funcionamento geral do software e a correção do que foi produzido durante o Sprint. Uma vez concluída a fase de Sprint Review, retorna-se ao Product Backlog para selecionar os requisitos a serem implementados no próximo Sprint. Pode parecer que no Scrum há pouca planejamento; no entanto, essa impressão é devida ao fato de que o planejamento não é realizado de forma completa antes de começar a implementar os requisitos, mas é diluído ao longo do Sprint. Um time típico do Scrum gasta 8 horas para planejar a iteração e, em seguida, ajusta o planejamento durante as Daily Meetings (15 minutos por 30 dias). Se considerarmos uma equipe de 5 pessoas, descobrimos que o planejamento requer um esforço de 40 horas-pessoa por iteração, além de outras 40 horas-pessoa de planejamento espalhadas nos próximos 30 dias. O tempo dedicado ao Chico Alff - 45
  • 46. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber planejamento é significativamente maior em comparação com outros métodos, considerando um padrão hipotético de 30 dias de desenvolvimento trabalhados pelo time. Chico Alff - 46
  • 47. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Papéis do Scrum Um time Scrum é estruturado de forma colaborativa, composto por diferentes papéis, cada um desempenhando funções específicas que contribuem para a entrega eficaz e contínua de valor ao cliente. Essa metodologia favorece uma abordagem flexível e adaptativa, priorizando a comunicação transparente e a colaboração entre os membros da equipe. ● Scrum Master: Atua como facilitador e guardião dos princípios ágeis, removendo obstáculos e promovendo a cultura de melhoria contínua. ● Product Owner: Representante dos interesses do cliente, é responsável pela definição de prioridades e pelo alinhamento do produto com as necessidades do cliente. Chico Alff - 47
  • 48. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ● Scrum Team: Desenvolvedores multifuncionais que colaboram para a entrega eficaz das funcionalidades, contribuindo para uma abordagem iterativa, transparente e centrada no valor entregue ao cliente. Cada membro desse conjunto colaborativo contribui de maneira única para a dinâmica do desenvolvimento ágil, promovendo uma cultura de melhoria contínua e adaptação às mudanças . Descubra todos os segredos para otimizar seu fluxo de trabalho com Scrumban! Explore exemplos práticos, um guia passo a passo e aplicações do mundo real no artigo exclusivo disponível no portal Análise de Requisitos. Acesse: https://analisederequisitos.com.br/scrumban Chico Alff - 48
  • 49. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Scrum Master O papel do Scrum Master em uma equipe Scrum é crucial para garantir o bom andamento do processo e a maximização do potencial da equipe. Atuando como facilitador e guardião dos princípios ágeis, o Scrum Master desempenha uma função vital ao remover obstáculos que possam prejudicar o progresso da equipe, indo além da gestão tradicional. Seu foco está na criação de um ambiente propício à colaboração, promovendo uma cultura de melhoria contínua que estimula a evolução constante da equipe. Ao contrário do Project Manager, o Scrum Master é comparado a um "capitão do time" e não a um técnico. Sua responsabilidade central é assegurar que as engrenagens do processo continuem funcionando adequadamente, prevenindo ou solucionando problemas que possam Chico Alff - 49
  • 50. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber impactar a equipe e comprometer sua produtividade e organização. Além disso, o Scrum Master desempenha um papel ativo no suporte ao Product Owner durante a priorização e documentação das demandas, promovendo a harmonia e fluidez no trabalho do Scrum Team. O Scrum Master também desempenha um papel crucial na garantia da visibilidade das informações sobre o desempenho da equipe e na evolução do projeto. Organizando e liderando as cerimônias do Scrum, como a daily meeting, sprint planning e sprint review, ele facilita a comunicação e a colaboração dentro da equipe, contribuindo para um ambiente transparente e eficiente que favorece o sucesso do projeto. Chico Alff - 50
  • 51. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Product Owner No Scrum, o Product Owner se destaca como o representante direto dos interesses do cliente. Sua atuação é essencial na definição das prioridades do produto, garantindo uma sintonia precisa entre o desenvolvimento e as necessidades do cliente. Essa interação contínua entre o Product Owner e a equipe revela-se crucial, complementada pela notável flexibilidade do Scrum em se adaptar às mudanças. Sendo uma dinâmica fundamental para assegurar a entrega de um produto que atenda de maneira eficaz e precisa às expectativas do cliente. A compreensão profunda do projeto por parte do Product Owner é um elemento-chave para o sucesso do empreendimento. Ao responder às dúvidas do Development Team em substituição ao cliente, o Product Owner desempenha um papel decisivo na tomada de decisões durante o ciclo de desenvolvimento. Sua habilidade de avaliar se as funcionalidades Chico Alff - 51
  • 52. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber escolhidas são realizáveis dentro dos prazos estabelecidos reflete diretamente na qualidade e na eficácia do produto final. Cabe destacar que o Product Owner possui uma autoridade significativa no Scrum, incluindo a capacidade de interromper um Sprint caso identifique falhas no planejamento ou ocorram mudanças que demandem intervenção imediata. Essa prerrogativa é considerada um gesto drástico, um evento excepcional que deve ser empregado com cautela, evitando minar a confiança no projeto tanto para os desenvolvedores quanto para os stakeholders. Chico Alff - 52
  • 53. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Scrum Team O Scrum Team, também chamado simplesmente por “time”, é normalmente composta por profissionais multifuncionais, como desenvolvedores, analistas e testadores, esse time tem a responsabilidade de transformar os requisitos do Product Backlog em incrementos de software funcionais durante cada iteração, conhecida como Sprint. A importância do Scrum Team reside na colaboração intensiva e na partilha de responsabilidades, permitindo uma resposta ágil e eficiente às mudanças nos requisitos do cliente. A composição preferencial destaca-se pela diversidade de habilidades e conhecimentos, promovendo autonomia e agilidade. Com desenvolvedores, analistas de negócios e testadores trabalhando sinergicamente, comprometidos com os princípios ágeis, o Scrum Chico Alff - 53
  • 54. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Team se adapta rapidamente às exigências do cliente, resultando em entregas frequentes e de valor ao longo do projeto. Essa característica do framework promove não apenas a entrega eficiente de funcionalidades do software, mas também a criação de um ambiente no qual os membros da equipe se sintam capacitados a inovar e contribuir ativamente para o sucesso do projeto. Chico Alff - 54
  • 55. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Cerimônias do Scrum O Scrum adota uma abordagem dinâmica e colaborativa por meio de suas cerimônias, encontros estruturados que compõem a essência do funcionamento da metodologia. As cerimônias do Scrum, também conhecidas como "rituais", desempenham papéis específicos, contribuindo para a eficácia e a comunicação dentro do Scrum Team. As quatro cerimônias tradicionais do framework Scrum são: ● Sprint Planning: Antes de cada iteração, o Sprint Planning orienta o Development Team na escolha dos requisitos a serem implementados durante o Sprint. Este ritual é crucial para alinhar as metas e garantir que a Chico Alff - 55
  • 56. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber equipe esteja ciente do caminho que o projeto seguirá. ● Daily Scrum: Essa reunião diária, também chamada de Stand-up Meeting, proporciona uma oportunidade para que os membros da equipe compartilhem atualizações rápidas sobre o progresso, obstáculos e próximos passos. Essa comunicação diária é essencial para manter a agilidade e a eficiência. ● Sprint Review: Ao término de cada iteração, a Sprint Review permite que o Scrum Team demonstre o trabalho concluído ao Product Owner e outros stakeholders. Essa cerimônia é fundamental para garantir a transparência e a conformidade com as expectativas do cliente. ● Sprint Retrospective: Após a conclusão de cada Sprint, a Sprint Retrospective oferece uma oportunidade para a equipe refletir sobre o processo, identificar áreas de melhoria e Chico Alff - 56
  • 57. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ajustar suas práticas. Essa cerimônia é essencial para promover a aprendizagem contínua e o aprimoramento do desempenho do time. A prática metódica e regular das cerimônias do Scrum promove uma sinergia fundamental entre os membros da equipe, resultando em um ciclo de desenvolvimento iterativo e adaptativo. Descubra todos os segredos para otimizar seu fluxo de trabalho com Scrumban! Explore exemplos práticos, um guia passo a passo e aplicações do mundo real no artigo exclusivo disponível no portal Análise de Requisitos. Acesse: https://analisederequisitos.com.br/scrumban Chico Alff - 57
  • 58. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Chico Alff - 58
  • 59. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Sprint Planning Sprint Planning é uma cerimônia essencial no framework Scrum, desempenhando um papel fundamental na preparação para cada iteração do projeto. Seu principal objetivo é orientar o time de desenvolvimento na seleção dos requisitos ou tarefas a serem implementados durante o Sprint, garantindo um alinhamento claro das metas e uma compreensão compartilhada do caminho a ser percorrido. Durante essa reunião, a equipe tem a oportunidade de colaborar na definição das atividades que serão priorizadas, promovendo uma abordagem coletiva na tomada de decisões. Chico Alff - 59
  • 60. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber A condução do Sprint Planning envolve algumas indicações importantes. Em primeiro lugar, é crucial que a equipe esteja totalmente presente e engajada, promovendo a comunicação aberta e eficaz. O Product Owner desempenha um papel vital ao compartilhar a visão do produto e esclarecer dúvidas sobre os requisitos. Além disso, o Scrum Master facilita o processo, garantindo que a reunião seja focada e produtiva. O tempo é uma variável crítica, e a equipe deve manter um equilíbrio para evitar discussões intermináveis, utilizando técnicas como o Planning Poker para estimar o esforço necessário para cada atividade. Características distintivas da Sprint Planning incluem a colaboração intensiva entre os membros da equipe e a ênfase na entrega de valor ao cliente. Durante a reunião, os requisitos são discutidos detalhadamente, e a equipe trabalha para dividir as tarefas de maneira eficiente, atribuindo responsabilidades de acordo com as habilidades individuais. Chico Alff - 60
  • 61. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber A organização dos itens do Product Backlog em uma lista ordenada de prioridades facilita a seleção durante o planejamento, contribuindo para uma alocação eficaz dos recursos disponíveis. Chico Alff - 61
  • 62. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Daily Scrum Meeting O Daily Scrum, uma das cerimônias fundamentais no Scrum, consiste em uma breve reunião de aproximadamente 15 minutos. Durante esse encontro diário, cada membro do Development Team compartilha suas atividades Chico Alff - 62
  • 63. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber do dia anterior, expõe as tarefas planejadas para o dia em curso e relata eventuais impedimentos encontrados durante o desenvolvimento. É importante entender que o propósito principal do Daily Scrum não é solucionar problemas instantaneamente, mas sim identificá-los para, posteriormente, discutir sua resolução em reuniões específicas que envolvem apenas os desenvolvedores interessados, evitando bloqueios para o restante da equipe em relação a outros requisitos. Durante essa reunião cada membro do time deverá responder 3 perguntas simples da forma mais objetiva possível: 1. O que fiz desde a última reunião? Cada membro compartilha as tarefas realizadas desde o último encontro. 2. O que planejo fazer hoje? Os membros explicam suas próximas tarefas. 3. Existem impedimentos? Chico Alff - 63
  • 64. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Se algum membro está enfrentando obstáculos, este é o momento de compartilhar para que a equipe possa ajudar a resolver esses problemas. A comunicação frequente promovida durante o Daily Scrum mantém todos os integrantes atualizados, facilitando a resolução imediata de desafios e garantindo a coesão do time. Chico Alff - 64
  • 65. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Sprint Review No encerramento de cada ciclo de Sprint, é conduzida a reunião de Sprint Review, reunindo todas as partes interessadas no projeto (em um cenário ideal), com destaque para o Product Owner, o Scrum Master, key users responsáveis por aprovações, stakeholders e o Scrum Team que participou ativamente da Sprint. Esta cerimônia representa a terceira etapa das quatro previstas no Scrum e deve ser realizada no último dia do ciclo. Seu propósito central é avaliar o desempenho da equipe, proporcionar feedbacks construtivos e discutir possíveis problemas ou desafios encontrados durante a interação. A Sprint Review visa apresentar e validar o resultado final das atividades e entregas desenvolvidas ao longo da Sprint. Durante essa cerimônia, tanto o Scrum Master quanto o Product Owner desempenham papéis cruciais ao focar na identificação de eventuais Chico Alff - 65
  • 66. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber desvios que possam ter ocorrido durante o ciclo. A realização da revisão da Sprint tem ainda como objetivo garantir a transparência no processo e a qualidade nas entregas realizadas. Essa reunião representa um momento vital para o Scrum Master, que utiliza este espaço para fornecer feedbacks globais à equipe como um todo. Nesse contexto, é importante destacar que observações específicas sobre membros do Scrum Team não devem ser realizadas na Sprint Review, sendo reservadas para outros momentos mais apropriados. O foco está na avaliação coletiva, promovendo um ambiente colaborativo e incentivando melhorias que beneficiem a equipe como um conjunto coeso. Chico Alff - 66
  • 67. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Sprint Retrospective A última cerimônia do Scrum, a Sprint Retrospective, desempenha um papel crucial no processo de melhoria contínua. Durante essa reunião, que geralmente tem uma duração média de 1 hora, a equipe compartilha feedbacks e experiências relacionadas às dificuldades, problemas e impedimentos enfrentados ao longo da Sprint. O objetivo central da Sprint Retrospective é avaliar o desempenho do time de forma aberta e construtiva, promovendo uma discussão franca sobre os desafios enfrentados durante a interação. Essa análise aprofundada permite a identificação de gaps, riscos e deficiências no time, no processo de trabalho ou no projeto como um todo, fornecendo insights valiosos para o processo de Chico Alff - 67
  • 68. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber melhoria contínua ao longo do ciclo de vida do Scrum. A Sprint Retrospective se destaca por oferecer um espaço dedicado à reflexão e ao diálogo, proporcionando à equipe a oportunidade de discutir ações que podem ser implementadas para otimizar o desempenho nas próximas Sprints. A cerimônia de retrospectiva não apenas fomenta uma cultura de aprendizado contínuo, mas também reforça a importância do comprometimento coletivo com a busca constante por aprimoramento e excelência no desenvolvimento de software. Chico Alff - 68
  • 69. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Artefatos do Scrum Os artefatos no Scrum são documentos ou ferramentas visuais que ajudam a organizar, priorizar e acompanhar o progresso do trabalho durante o desenvolvimento ágil de software. Eles desempenham um papel fundamental na transparência e na comunicação eficaz dentro da equipe e com as partes interessadas. Alguns dos principais artefatos incluem: ● Product Backlog: Uma lista dinâmica de funcionalidades, melhorias e correções desejadas para o produto, priorizadas com base no valor que agregam ao cliente. ● Sprint Backlog: Uma lista de tarefas específicas selecionadas para uma Sprint, derivada do Product Backlog e que Chico Alff - 69
  • 70. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber representa o foco da interação. ● Sprint Burndown Chart: Uma ferramenta visual que exibe o progresso da equipe durante a interação, mostrando a quantidade de trabalho restante ao longo do tempo. ● Scrum Task Board: Uma ferramenta visual que organiza o fluxo de trabalho diário da equipe, dividindo as tarefas em colunas como "A Fazer," "Em Andamento" e "Concluído." Descubra todos os segredos para otimizar seu fluxo de trabalho com Scrumban! Explore exemplos práticos, um guia passo a passo e aplicações do mundo real no artigo exclusivo disponível no portal Análise de Requisitos. Acesse: https://analisederequisitos.com.br/scrumban Chico Alff - 70
  • 71. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Os artefatos e ferramentas do Scrum proporcionam uma compreensão clara das metas do projeto, mantendo a equipe alinhada e permitindo adaptações contínuas. Eles contribuem para a agilidade da metodologia, garantindo que todos os envolvidos tenham uma visão compartilhada do trabalho a ser realizado e promovendo a colaboração eficaz para alcançar os objetivos estabelecidos para cada iteração. Chico Alff - 71
  • 72. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Product Backlog O Product Backlog é um componente essencial que abrange todas as User Stories relacionadas ao produto em desenvolvimento. A seleção de quais requisitos podem ser incluídos no backlog e com qual prioridade é uma decisão exclusiva do Product Owner, que atua como o membro mais próximo do cliente e suas necessidades dentro do Scrum Team. Esse componente serve como uma lista dinâmica que evolui continuamente, refletindo as demandas e prioridades do cliente ao longo do tempo. A organização e funcionamento do Product Backlog estão intrinsecamente ligados ao Sprint Backlog. Chico Alff - 72
  • 73. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Ao iniciar cada Sprint, o Product Owner seleciona algumas User Stories do Product Backlog e determina quais requisitos têm prioridade máxima para serem concluídos durante a iteração. Embora a palavra final esteja nas mãos do Product Owner, suas decisões são influenciadas pelo entendimento do carregamento de trabalho que o Development Team e o Scrum Master consideram apropriado para a Sprint. Nesse sentido, o Development Team é auto-organizado, sendo capaz de determinar o esforço que pode sustentar durante a Sprint e como distribuir as tarefas de desenvolvimento sem influências externas. Esse artefato atua como uma reserva dinâmica de requisitos do produto, enquanto o Sprint Backlog é derivado do primeiro, representando uma seleção de User Stories para uma Sprint específica, com base nas prioridades definidas pelo Product Owner. Chico Alff - 73
  • 74. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Essa abordagem proporciona flexibilidade e adaptabilidade ao Scrum, permitindo ajustes contínuos às necessidades do cliente e às capacidades do Development Team ao longo do desenvolvimento do produto. Chico Alff - 74
  • 75. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Sprint Backlog O Sprint Backlog é o segundo item em nossa lista de artefatos do Scrum. Esse componente pode ser conceituado como uma lista específica de tarefas criteriosamente escolhidas para compor uma determinada Sprint. Esta lista é derivada dos itens, requisitos e tarefas existentes no backlog do produto, sendo um pacote que agrupa os itens priorizados para a iteração em questão, concentrando-se no que é essencial para a entrega das funcionalidades acordadas previamente entre o time do projeto, patrocinadores e stakeholders. É possível destacar elementos que determinam seu mecanismo de uso e funcionamento, sendo suas principais características: Chico Alff - 75
  • 76. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ● Dinamismo e adaptabilidade: O Sprint Backlog destaca-se pela sua capacidade de se adaptar dinamicamente durante o Sprint, permitindo ajustes à medida que novas informações emergem ou as circunstâncias se modificam. ● Flexibilidade crucial: A flexibilidade é um elemento fundamental do Sprint Backlog, assegurando que a equipe possa se ajustar rapidamente a mudanças e responder de maneira eficaz a novos insights ou requisitos do cliente. ● Ajustes contínuos: Ao longo do Sprint, a equipe tem a liberdade de realizar ajustes no backlog para otimizar o direcionamento das tarefas, garantindo que o foco permaneça alinhado aos objetivos estabelecidos. ● Ferramenta de orientação: O Sprint Backlog transcende sua função como uma simples lista de tarefas, tornando-se uma ferramenta Chico Alff - 76
  • 77. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber dinâmica que orienta a equipe ao longo da Sprint. Sua estrutura permite uma entrega incremental de valor ao cliente, enfatizando a importância da colaboração e da entrega focada. O Sprint Backlog é como um norte direcionador para a equipe de desenvolvimento durante a interação, fornecendo uma visão clara das tarefas que precisam ser concluídas e dos requisitos que deverão ser desenvolvidos para garantir a entrega das funcionalidades ou recursos esperados. Chico Alff - 77
  • 78. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Sprint Burndown O gráfico de burndown da Sprint é uma ferramenta de análise visual essencial para a eficácia de um time Scrum, proporcionando uma representação clara do progresso da equipe ao longo da interação, além de servir como um indicador importante para o entendimento da capacidade de entrega da equipe durante o ciclo em questão. Ao analisar a inclinação da linha no gráfico, os membros da equipe podem antecipar o ritmo do trabalho restante e tomar decisões informadas sobre a necessidade de ajustes na abordagem ou na distribuição de tarefas. Essa previsibilidade é crucial para o Product Owner, Scrum Master e demais stakeholders, permitindo uma gestão eficiente das expectativas e a identificação proativa de possíveis obstáculos que possam impactar o sucesso da Sprint. Chico Alff - 78
  • 79. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber A construção do gráfico pode ser realizado de maneira automatizada por meio de softwares e ferramentas específicas ou ainda manualmente, utilizando um quadro ou flipchart. É mandatório que uma versão física seja disponibilizada no ambiente de trabalho do time, garantindo que todos os membros tenham acesso à ele, isso reflete e ressalta a importância do envolvimento, comprometimento e engajamento contínuo por parte da equipe toda. Chico Alff - 79
  • 80. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber 1. Eixos do burndown: a. Abscissas (eixo horizontal): Este eixo representa os dias designados à Sprint, fornecendo uma linha do tempo clara. b. Ordenadas (eixo vertical): Responsável por medir o número de requisitos não concluídos, oferecendo uma representação visual da carga de trabalho remanescente. 2. Movimento da linha: a. A linha inicializa no número inicial de requisitos e, ao longo do tempo, desloca-se diagonalmente para baixo, refletindo o progresso em direção à conclusão da Sprint. b. A busca é por uma trajetória que alcance a entrega de todo o esforço estimado ao término da Sprint, Chico Alff - 80
  • 81. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber indicando que todo o escopo planejado foi executado. 3. Análise Sistemática da Inclinação: a. A inclinação da linha é observada de perto, sendo uma inclinação constante e suave indicativa de um progresso consistente. b. Variações notáveis na inclinação podem indicar mudanças no ritmo de trabalho, sugerindo adaptações necessárias. 4. Consideração da Tendência ao Longo do Tempo: a. A avaliação da tendência geral da linha ao longo dos dias oferece insights sobre a previsibilidade do desenvolvimento. b. Desvios repentinos na tendência podem indicar eventos inesperados ou ajustes necessários na abordagem. Chico Alff - 81
  • 82. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber 5. Atenção a Marcadores Relevantes: a. A adição de marcadores específicos para eventos significativos, como reuniões cruciais ou marcos no desenvolvimento, permite uma contextualização mais rica da narrativa do gráfico. A correta leitura e interpretação do gráfico burndown de uma interação tem um papel determinante para o aprimoramento da capacidade de antecipação de cenários, tomar decisões informadas e manter um controle preciso do progresso durante a Sprint. Essa prática fortalece a gestão interna da equipe, e também contribui para a manutenção de uma comunicação transparente com os stakeholders e demais envolvidos. A seguir, apresentaremos um gráfico burndown hipotético, que servirá como exemplo Chico Alff - 82
  • 83. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber para explicar como interpretar e compreender cada uma de suas informações e seus respectivos usos para otimizar o desempenho do time. O burndown proposto acima possui índices ou indicadores adicionais que permitem uma interpretação mais profunda do progresso de um sprint. Chico Alff - 83
  • 84. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ● Eixo X representa os o total de dias úteis do sprint, no exemplo 14. ● Eixo Y corresponde ao total de horas, stories, ou pontos estimados para o sprint, no exemplo 28. ● Barras laranja: representam o total de horas, stories ou pontos ainda pendentes de conclusão. ● Barras azuis: indicam a quantidade de esforço concluídos em cada dia. ● Linha verde: representa a cadência de entregas esperado, ou seja, o burndown ideal. ● Linha vermelha: indica a velocidade percebida de entregas, ou seja, o burndown atual do sprint. ● Linha azul: representa a quantidade de entregas realizadas diariamente, seguida pela tendência estimada (linha pontilhada azul) do período restante considerando o período anterior. Chico Alff - 84
  • 85. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber TaskBoard A estrutura do Scrum Task Board é convencionalmente composta por quatro colunas padronizadas, que representam o status ou situação atual de uma tarefa dentro do fluxo de execução, sendo elas: estoque de user stories, to-do (a fazer), in-progress (fazendo), waiting (aguardando definição ou retorno externo) e done (concluído). No exemplo representamos uma configuração clássica de um Scrum Task Board, composta por 5 colunas que representam situações específicas de atribuição às tarefas. Chico Alff - 85
  • 86. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber “Estoque de user stories” (marcação A), coluna onde ficam as demandas dos usuários, que são escritas em forma de histórias de usuário, descrevendo o que eles querem e por quê, utilizando a visão de negócio e processo, não devem ser descritas soluções tecnológicas. Essas histórias são priorizadas pelo product owner, e sua grandeza e complexidade estimadas com a equipe durante o Sprint Planning. Chico Alff - 86
  • 87. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber “To-do” ou “a fazer” (marcação B), contém todas as user stories que foram selecionadas para o sprint atual, ou seja, o ciclo de trabalho que dura de duas a quatro semanas. Essas histórias são divididas em tarefas menores e mais específicas, que devem ser realizadas pela equipe de desenvolvimento. “Doing”, “In-progress” ou fazendo” (marcação C), agrupa as tasks que estão sendo executadas pela equipe, servindo como um importante indicador do desempenho do time e do progresso do sprint. Chico Alff - 87
  • 88. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Cada tarefa é atribuída a um membro da equipe, que deve atualizar o status da mesma conforme avança no trabalho. “Done” ou “concluído” (marcação D): última coluna do board clássico. Nela são inseridas as tarefas finalizadas pela equipe, cumprindo os critérios de aceitação definidos pelo product owner. Essas tarefas devem ser validadas pelo stakeholder aprovador, para garantir que atendem às suas expectativas e necessidades. A configuração de colunas desse quadro é customizável para atender às necessidades específicas de cada projeto, permitindo a inclusão de colunas adicionais que atendam outros status que possam existir no fluxo de trabalho de cada projeto, contemplando assim suas particularidades específicas. Essa flexibilidade permite que o quadro seja ajustado de acordo com os requisitos e características particulares da equipe e do projeto em questão. Essas colunas extras podem abranger etapas como Revisão, Testes ou Qualidade, proporcionando Chico Alff - 88
  • 89. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber uma representação visual com os processos reais existentes no projeto ou adotados pela equipe. Chico Alff - 89
  • 90. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber TaskBoard vs Kanban Board É comum haver confusão entre o Scrum Task Board e o Kanban, essa confusão é justificada principalmente pela similaridade visual e aplicação na gestão ágil de projetos. Scrum Task Board e quadro Kanban não são a mesma coisa: elas possuem diferenças e aspectos únicos que são fundamentais para garantir o respeito da natureza conceitual e dos objetivos de cada uma das metodologias. Scrum Task Board ● Estrutura Padronizada: O Scrum Task Board segue uma estrutura mais padronizada, com colunas tradicionalmente predefinidas, como To-Do, Doing e Done. Chico Alff - 90
  • 91. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ● Foco na Sprint: É especialmente projetado para atender às necessidades da Sprint no Scrum, refletindo o andamento das User Stories e requisitos específicos escolhidos para a iteração. ● Planejamento e Controle de Sprint: Seu principal propósito é fornecer uma visão clara e visual do progresso durante a Sprint, auxiliando na organização e no planejamento da equipe Scrum. Quadro Kanban ● Flexibilidade na Estrutura: O Kanban é mais flexível em termos de estrutura, permitindo a customização das colunas de acordo com o fluxo de trabalho específico da equipe. ● Visualização Contínua: Enquanto o Scrum Task Board está mais relacionado à Sprint, o Kanban é mais amplamente aplicável, Chico Alff - 91
  • 92. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber oferecendo uma visão contínua e fluida do fluxo de trabalho sem limitações temporais. ● Ênfase no Fluxo de Trabalho: O Kanban destaca-se por seu foco contínuo na eficiência do fluxo de trabalho, otimizando a entrega de valor sem a necessidade de iterações temporais fixas. Analisando as características de cada um dos quadros, podemos assumir que, o Scrum Task Board possui aplicação direcionada à gestão de tarefas de um único ciclo ou interação, projetado para atender às necessidades de planejamento e execução de uma Sprint, enquanto o Kanban é mais flexível e aberto, adequando-se a uma variedade de cenários e enfatizando características de trabalho ou de desenvolvimento adaptativo e evolutivo em um único fluxo de trabalho contínuo. Chico Alff - 92
  • 93. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Funcionamento do Scrum TaskBoard O fluxo das tarefas e histórias de usuários em um Scrum Task Board é estruturado de maneira a refletir o ciclo de vida durante uma Sprint. Inicialmente, user stories e tarefas são visualmente representadas em post-its e dispostas na coluna to-do, indicando que estão prontas para serem abordadas durante a interação. Adjacente a cada história, são elencados os requisitos específicos relacionados, todos previamente escolhidos para inclusão na Sprint. Durante a realização da reunião diária (Daily Scrum), cada integrante do time determina quais histórias de usuário ou tarefas serão alocadas para a execução no dia, movendo-os da coluna To-Do para In-Progress. Essa transição não apenas sinaliza o início da implementação, mas também envolve a atribuição dos responsáveis pelas respectivas tarefas. Chico Alff - 93
  • 94. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Essa prática visa não apenas monitorar o progresso, mas também promover a responsabilidade individual e a colaboração eficaz dentro da equipe Scrum. A movimentação de uma tarefa posteriormente ao seu início é influenciada pela existência de colunas adicionais, fruto de particularidades de cada projeto. À medida que as tarefas transitam por essas colunas específicas, a equipe pode concentrar esforços em atividades como a revisão de uma implementação, garantia de qualidade ou interações com os stakeholders para validação. A inclusão de colunas personalizadas amplia a visibilidade sobre o estado atual das tarefas, e oferece maior flexibilidade para ajustar o processo conforme as demandas do projeto evoluem. Ao concluir a implementação de um requisito, user story ou tarefa, os desenvolvedores transferem os itens correspondentes para a coluna Done. A inclusão de um item nessa coluna serve como indicação visual instantânea do progresso da Chico Alff - 94
  • 95. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber equipe em confronto com o planejado e uma visão generalista do trabalho que ainda precisa ser realizado. É uma prática comum nos times Scrum, focar em uma tarefa ou história de usuário por vez, objetivando requisitos essenciais para as entregas e a otimização da eficiência durante a execução das tarefas, fortalecendo o comprometimento da equipe com a entrega bem-sucedida de valor ao cliente no contexto da Sprint. Chico Alff - 95
  • 96. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Refinamento do backlog do produto O refinamento de backlog é um processo contínuo em que o product owner e a equipe de desenvolvimento revisam, discutem e ajustam os itens do backlog do produto. O objetivo é garantir que os requisitos estejam claros, completos e prontos para serem incluídos nas próximas iterações. Essa atividade consiste em preparar os itens que serão realizados, ou seja, é o ato de detalhar, compreender com mais profundidade, estimar, reordenar, priorizar e gerenciar o backlog do produto. O refinamento é realizado apenas para os itens relevantes para os próximos sprints e evita o emprego de tempo com detalhamentos de itens de menor prioridade e sujeitos à mudanças. Podemos definir o refinamento do backlog como o processo de aprimorar e detalhar os itens presentes no backlog do produto, de forma a Chico Alff - 96
  • 97. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber torná-los mais compreensíveis e prontos para serem desenvolvidos. Entre os benefícios dessa prática, destacam-se o aumento da eficiência no desenvolvimento, a redução de retrabalho e a melhoria da comunicação entre os membros do time de desenvolvimento. É necessário determinar uma frequência apropriada para a realização da atividade de refinamento, considerando a capacidade da equipe e a dinâmica do projeto. Para assegurar a eficácia do processo de refinamento, é preciso definir a alocação de recursos necessários, além da definição de limites de tempo para sua realização. Durante o refinamento, as histórias de usuários são discutidas, esclarecidas e enriquecidas com critérios de aceitação, que são condições específicas que devem ser atendidas para que a história seja considerada concluída. É necessário adaptar o backlog conforme novas informações, histórias de usuário, ou mesmo ainda requisitos funcionais e não funcionais são Chico Alff - 97
  • 98. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber identificados, garantindo que o backlog continue a ser relevante e atenda às necessidades do projeto. A última edição do Glossário da Agile Alliance recomenda que o product owner realize constantemente uma review das histórias de usuário do backlog, realizando a: remoção de histórias obsoletas e a abertura imediata de histórias documentando novas necessidades, features e solicitações. Muitas vezes, os itens do backlog podem ser grandes e complexos, dificultando sua estimativa e implementação em uma única iteração. A técnica de splitting envolve a divisão de histórias maiores em partes menores e mais gerenciáveis, que podem ser trabalhadas em iterações menores. A equipe pode identificar partes independentes ou critérios de divisão para cada história, criando histórias menores e mais granulares. Isso permite um planejamento mais preciso e um progresso mais visível do desenvolvimento. Remover histórias de usuários que não parecem mais relevantes é importante para manter o backlog atualizado e garantir que o produto esteja Chico Alff - 98
  • 99. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber alinhado com as necessidades do cliente. Para isso, o product owner deve avaliar constantemente as histórias que compõem o backlog e remover aquelas que não são mais relevantes ou que não agregam mais valor ao produto. A criação de histórias de usuário em resposta às necessidades recém-descobertas é importante para garantir que o produto atenda às necessidades do cliente. É preciso avaliar constantemente as necessidades do cliente e criar histórias de usuário que atendam a essas necessidades. Essas histórias devem ser adicionadas ao backlog e priorizadas de acordo com sua importância para o cliente. Critérios de aceitação devem ser adicionados às histórias de usuário para garantir que elas sejam claras e testáveis. Eles são usados para definir as condições que devem ser atendidas para que uma história de usuário seja considerada concluída. Os critérios de aceitação devem ser específicos e mensuráveis. Eles devem descrever o que é esperado da história do usuário e como ela será testada. Eles também devem ser escritos em Chico Alff - 99
  • 100. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber linguagem simples e clara para que todos os membros da equipe possam entendê-los. É importante revisar regularmente os critérios de aceitação durante o refinamento do backlog para garantir que eles ainda sejam relevantes e atendam às necessidades do cliente. Isso ajuda a garantir que o produto final atenda às expectativas do cliente e seja de alta qualidade. O uso de diagramas e mockups é uma técnica visual poderosa para refinar o backlog. Eles permitem que a equipe visualize as funcionalidades e interações do sistema de forma mais concreta. Diagramas UML e fluxogramas como, diagramas de classe ou diagramas de sequência, ajudam a ilustrar o funcionamento do sistema. Diagramas podem ser usados para representar fluxos de trabalho, processos e arquitetura do sistema. Já os mockups são usados para representar a interface do usuário e o design do produto. Chico Alff - 100
  • 101. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Backlog grooming Backlog grooming é um processo de revisão e manutenção do backlog do produto ou projeto. Trata-se de uma atividade regular e periódica, na qual a equipe revisa as tarefas, tasks e histórias de usuário no backlog, clarifica detalhes, estima o tempo necessário e prioriza sua relevância e importância para o projeto. De forma simples, direta e sem delongas, podemos dizer que o objetivo do Grooming é manter o backlog do produto ou projeto atualizado, organizado e alinhado com as metas, e entregas acordadas com os patrocinadores e stakeholders, garantindo assim a qualidade das entregas e o sucesso do projeto (ou pelo menos contribuindo para isso). Chico Alff - 101
  • 102. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber A atividade pontual de reorganização e priorização das atividades ajuda a equipe a se concentrar nas tarefas mais importantes, evitando atrasos e garantindo a entrega de valor ao cliente. É possível identificar uma série de benefícios ou vantagens para um projeto, diretamente relacionados ao uso do backlog grooming, selecionamos 6 desses benefícios, utilizando como critério o impacto no desempenho de um time de desenvolvimento rodando Scrum em um projeto de novo produto: 1. Backlog atualizado: Garantir que o backlog esteja sempre atualizado e organizado, refletindo as últimas mudanças no projeto. 2. Tarefas priorizadas: Discutir e priorizar as tarefas no backlog, levando em consideração sua relevância e importância para o projeto. 3. Alinhamento com os objetivos: Verificar se o backlog está alinhado com as metas do Chico Alff - 102
  • 103. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber projeto, garantindo que a equipe esteja trabalhando nas tarefas corretas. 4. Requisitos claros e entendidos: Discutir e clarificar detalhes das tarefas no backlog, garantindo que todos tenham a mesma compreensão do que precisa ser feito. 5. Maior assertividade das estimativas: Discutir e estimar o tempo necessário para completar cada tarefa, melhorando a precisão da previsão de tempo do projeto. 6. Foco no que é importante: Ajudar a equipe a se concentrar nas tarefas mais importantes, evitando atrasos e garantindo a entrega de valor ao cliente. Como dito anteriormente, existem dezenas de vantagens e benefícios que a realização do grooming pode trazer podem ou não aplicar-se a realidade de seu projeto. Chico Alff - 103
  • 104. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber SCRUM: Monitorando o desempenho A conclusão de cada Sprint no Scrum marca o início de um percurso constante em direção ao aprimoramento contínuo do processo de desenvolvimento. O propósito é elevar a qualidade do software, atendendo, assim, aos requisitos essenciais demandados pelos clientes. Para avaliar o nível de qualidade atingido e identificar áreas críticas no processo de desenvolvimento, torna-se imperativo coletar dados que retratem tanto os objetivos alcançados quanto aqueles que não foram. A principal ferramenta utilizada para mensurar o esforço investido na conclusão de User Stories e atividades ao longo do Sprint é o burndow chart. A forma gráfica desse instrumento, previamente explicada, destaca agora sua função em evidenciar a discrepância entre as expectativas Chico Alff - 104
  • 105. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber iniciais e a real capacidade da equipe em finalizar as tarefas planejadas. Se uma equipe não consegue concluir as tarefas planejadas para a interação, pode ser resultado da subestimação de algumas atividades ou da introdução excessiva de tarefas durante a Sprint. Essa última situação muitas vezes ocorre quando o Product Owner sobrecarrega a equipe, e o Scrum Master não consegue mitigar o excesso de estresse. A otimização da comunicação entre essas duas funções se apresenta como uma estratégia eficaz para evitar recorrências dessas situações. Descubra todos os segredos para otimizar seu fluxo de trabalho com Scrumban! Explore exemplos práticos, um guia passo a passo e aplicações do mundo real no artigo exclusivo disponível no portal Análise de Requisitos. Acesse: https://analisederequisitos.com.br/scrumban Chico Alff - 105
  • 106. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Por outro lado, a Release Burndown Chart atua como uma ferramenta para mensurar a velocidade com que a equipe libera atividades do Product Backlog, ao mesmo tempo em que monitora a quantidade de trabalho restante para a conclusão do produto, representando o número de Sprints no eixo horizontal e o esforço total necessário para as atividades do Product Backlog no eixo vertical, essa medida de esforço pode adotar diversas formas, como a atribuição de pontuações (chamado frequentemente de “peso”) às user stories, dimensionamento de atividades ou ainda a contagem de horas de trabalho, de acordo com a realidade do projeto e das preferências da equipe. Chico Alff - 106
  • 107. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Essa ferramenta é eficaz para rastrear o andamento do projeto e manter um histórico do número de funcionalidades introduzidas entre um Sprint e outro ao longo do tempo, além de registrar quantas foram concluídas. Para assegurar a utilidade da Release Burndown Chart, é essencial especificar o número de releases a serem acompanhadas, incluindo as datas de início e término de cada uma. Além disso, é necessário definir as atividades no Product Backlog e atribuí-las a cada Sprint, realizando uma estimativa inicial da carga de trabalho para a release. Ao término de cada Sprint, é crucial remover as atividades que foram concluídas, garantindo assim a precisão e a eficácia dessa ferramenta ao longo do desenvolvimento do projeto. Chico Alff - 107
  • 108. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Scrum Team Capacity O Scrum Team Capacity, em tradução literal ‘Capacidade da Equipe Scrum’ diz respeito a quantidade (capacidade) de trabalho ou esforço que uma equipe é capaz de executar durante um único sprint. Para calcular essa capacidade, multiplica-se o número de membros da equipe pelo número de dias úteis do ciclo. Conhecer a capacidade de entrega real de um time Scrum é fundamental para o planejamento das tarefas da equipe, garantindo entregar o máximo possível de valor ao cliente. O objetivo é otimizar a entrega de valor em um curto intervalo de tempo, possibilitando que a equipe responda de maneira ágil às mudanças nas necessidades do cliente e do mercado. Chico Alff - 108
  • 109. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Quantidade de entregas Ter sempre a visão clara da quantidade de entregas realizadas por um time Scrum durante ao longo da execução dos sprints possibilita entender e gerenciar melhor as expectativas de stakeholders e patrocinadores. Saber o quanto de valor está sendo entregue em cada sprint permite a identificação de incidentes e ocorrências anômalas que provocaram as inflexões no número total de entregas realizadas. Chico Alff - 109
  • 110. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Velocidade atual e média do time O cálculo da velocidade atual do time Scrum, é respectivamente a quantidade de stories ou tarefas entregues no sprint mais recente. No caso do exemplo apresentado, no 5º sprint, um total de 20 stories foram entregues, sendo assim, a velocidade de entrega atual da equipe é de 20 stories (ou pontos, caso a equipe tenha adotado esse termo/critério). A velocidade média do time no intervalo das 5 sprints propostas no exemplo é calculada somando todas as stories ou pontos entregues em todos os sprints que serão considerados na análise, dividindo então o resultado da soma pelo total de sprints do período. Chico Alff - 110
  • 111. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ‘ Aplicando a fórmula padrão para o cálculo da velocidade média do time (apresentada anteriormente) teremos o seguinte cenário: ● Passo 1 - Identificar a quantidade de stories ou pontos entregues em cada um dos 5 sprints do período da amostragem, sendo respectivamente 14, 17, 20, 18 e 20. ● Passo 2 - Somar a quantidade de stories entregues em todos os sprints do período Chico Alff - 111
  • 112. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber analisado: 14 + 17 + 20 + 18 + 20 = 89 ● Passo 3 - O último passo consiste na divisão do total de pontos entregues no período pelo total de sprints do período: ○ Entregas totais do período: 89 ○ Total de sprints do período: 5 ○ Velocidade média: 89/5 = 17,8 No exemplo que analisamos, a velocidade média do time Scrum aferida no período dos 5 ciclos considerados é de 17,8 stories (ou pontos) por sprint. Isso significa que a capacidade média de entrega do time por sprint é de 17,8 stories. Chico Alff - 112
  • 113. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Velocity Chart O Velocity Report e o Velocity Chart são outras ferramentas úteis para o acompanhamento do desempenho de um time Scrum. Esse gráfico, assemelhando-se à Release Burndown Chart, tem a distinção de registrar não o número total de atividades no Product Backlog, mas o esforço das tarefas concluídas a cada lançamento. Esse artefato oferece a capacidade de estimar uma média do esforço que a equipe pode sustentar a cada Sprint, desde que os integrantes do time e a duração das Sprints permaneçam constantes. O gráfico proporciona uma visão imediata do desempenho da equipe, tornando evidente eventuais mudanças significativas que sugerem a necessidade de uma revisão no processo de desenvolvimento. Chico Alff - 113
  • 114. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber No exemplo fornecido, o gráfico apresenta cinco sprints, indicadas no eixo horizontal (eixo x), e a quantidade de story points ou tarefas planejadas e concluídas, dispostas no eixo vertical (eixo y) que vai de 0 a 22. Os elementos que compõem o gráfico incluem barras azuis e vermelhas. As barras azuis representam os story points planejados para cada sprint, enquanto as vermelhas indicam os pontos efetivamente entregues. Chico Alff - 114
  • 115. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber É evidente uma variação discrepante na quantidade de trabalho planejado e concluído em cada sprint. A ferramenta fornece uma visão panorâmica do desempenho da equipe nas entregas ao longo dos ciclos de desenvolvimento. Realizando a leitura do gráfico fornecido como exemplo, podemos identificar e compreender sem dificuldades os valores nele representados: ● Sprint 1: Planejado - 16, Entregue - 14 ● Sprint 2: Planejado - 18, Entregue - 17 ● Sprint 3: Planejado - 22, Entregue - 20 ● Sprint 4: Planejado - 18, Entregue - 18 ● Sprint 5: Planejado - 20, Entregue - 20 Acima identificamos as duas informações necessárias para a análise da velocidade da equipe: a quantidade de tarefas ou pontos de história planejados e o total entregue em cada um dos Chico Alff - 115
  • 116. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber sprints no intervalo de tempo analisado. No exemplo esse período corresponde a 5 sprints.. Uma vez que possuímos as informações de pontos estimados e entregues, podemos calcular “delivered value time”, um indicador relevante ao aferir a velocidade da equipe, a análise do DVT é aplicada não apenas no framework Scrum, sendo comum também em outras metodologias ágeis de desenvolvimento de software. Ele se refere ao tempo que a equipe leva para entregar valor ao cliente ou solicitante, ou seja, para entregar um produto ou funcionalidade que atenda às necessidades do cliente e gere valor para o negócio. O delivered value time permite maximizar o valor entregue ao cliente em um curto espaço de tempo com ações reativas e proativas, já que facilita a identificação de mudanças na quantidade de valor entregue de forma visual. O delivered value time só pode ser considerado confiável e verossímil se o conceito de valor para o cliente estiver claramente definido, entendido e aceito pelo time todo. Chico Alff - 116
  • 117. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Ao evidenciar inflexões no gráfico, o Velocity Report serve como um indicador claro das oscilações no desempenho do time, indicando momentos cruciais em que uma revisão aprofundada do processo de desenvolvimento se faz essencial. Chico Alff - 117
  • 118. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Gestão do Débito Técnico A análise do débito técnico compreende questões conhecidas e falhas incorporadas na entrega ao término da Sprint. Tipicamente, essa métrica quantifica não apenas o número de falhas, mas também contempla outras informações, como documentação e os meios empregados para a entrega. As Histórias do Usuário categorizadas nesse contexto podem ser consideradas como concluídas em relação às expectativas do cliente, embora tenham sido implementadas de maneira não ideal para atender aos prazos de entrega. Chico Alff - 118
  • 119. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Entusiasmo da Equipe Monitorar o nível de entusiasmo da equipe em relação ao projeto é crucial, pois sem esse componente, nenhuma metodologia ou processo seria capaz de salvaguardar a situação. Essa métrica pode ser obtida observando os resultados ao longo das Sprints ou consultando diretamente os desenvolvedores quanto à satisfação com o projeto e o nível de motivação. A taxa de rotatividade da equipe também é um parâmetro relevante, já que um índice elevado pode indicar baixa motivação entre os membros. Chico Alff - 119
  • 120. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Melhoria no Processo Retrospectivo A capacidade de uma equipe Scrum em revisar seu processo de desenvolvimento para torná-lo mais eficaz na próxima Sprint é medida através da métrica de Melhoria no Processo Retrospectivo. Essa análise conta quantas atividades foram revisadas, quantas a equipe se comprometeu a resolver e quantas foram efetivamente solucionadas até o final da Sprint. Através da análise do processo retrospectivo permite ao time aprimorar seu método de trabalho para torná-lo mais eficiente no próximo ciclo de interação. Devem ser consideradas na interpretação dessa informação a quantidade de processos e execuções revisadas durante o período, a quantidade Chico Alff - 120
  • 121. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber de ocorrências ou incidentes que a equipe se comprometeu a resolver e, por fim, quantas dessas questões foram efetivamente solucionadas. Chico Alff - 121
  • 122. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Sucesso nas metas dos sprint Mensura o nível de êxito alcançado pela equipe a cada Sprint. Para atingir uma taxa satisfatória, não se exige a conclusão de todas as atividades listadas no Sprint Backlog. É necessário que uma quantidade predefinida delas seja efetivamente considerada como completa, incluindo testes, documentação e integração com outras funcionalidades. Suponhamos que uma equipe Scrum esteja trabalhando em um projeto de desenvolvimento de software para criar um aplicativo de gerenciamento de tarefas: ● User Story 1: Cadastro de Tarefas: Esta história de usuário inclui a implementação do formulário de cadastro de novas tarefas no sistema. Chico Alff - 122
  • 123. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ● User Story 2: Integração com Calendário: Essa user story envolve a integração das tarefas cadastradas com um calendário, permitindo a visualização e organização por data. ● User Story 3: Testes e Documentação: Além das funcionalidades, uma parte do Sprint Backlog é dedicada à realização de testes completos das novas implementações e à documentação necessária. Ao final do ciclo, analisando as entregas, iremos considerar que a equipe tenha concluído a implementação do cadastro de tarefas (User Story 1) e a integração com o calendário (User Story 2), mas, devido a algumas complexidades, os testes e documentação (User Story 3) ainda estão em andamento. Neste cenário, o sucesso nas metas do Sprint seria avaliado com base na conclusão satisfatória das funcionalidades críticas (Cadastro de Tarefas e Integração com Calendário), mesmo que parte do escopo planejado (Testes e Documentação) ainda Chico Alff - 123
  • 124. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber esteja pendente. O importante é que as entregas realizadas estejam em um estado funcional e pronto para serem incorporadas ao produto, demonstrando progresso tangível ao longo do Sprint. Chico Alff - 124
  • 125. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber ​ Kanban Antes de explorarmos mais a fundo os princípios e características do Kanban, é fundamental compreender que essa metodologia ágil representa uma abordagem dinâmica e flexível para o desenvolvimento de software. Introduzida por David Anderson e originada do contexto da produção, o Kanban focaliza-se na melhoria contínua do processo, diferenciando-se de outras metodologias, como o Scrum. Ao invés de impor uma estrutura rígida, o Kanban adapta-se à realidade de equipes e projetos, promovendo a otimização incremental e proporcionando uma visão holística para alcançar eficiência e coerência no ciclo de desenvolvimento. Nas palavras de David Anderson, o Kanban não constitui uma metodologia autônoma para o desenvolvimento de software nem uma abordagem de gestão independente. Chico Alff - 125
  • 126. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Ele pressupõe a existência de um processo prévio, permitindo sua aplicação incremental para a melhoria progressiva do processo subjacente. Essa abordagem favorece a eficiência, possibilitando ajustes graduais baseados nas necessidades e no contexto específico da equipe. Mais do que uma metodologia, o Kanban é uma mentalidade. Apesar de possuir valores e princípios, ele não estabelece práticas específicas. Inspirado nos princípios Lean, o Kanban se destaca por sete princípios fundamentais derivados do Lean, visando à redução de desperdícios de recursos e tempo no desenvolvimento de software. Esses princípios incluem a eliminação de desperdícios, a ampliação do aprendizado, a tomada de decisões no último momento possível, lançamentos frequentes, empoderamento da equipe de desenvolvimento, construção de software coerente e manutenção da visão geral do projeto. Assim, o Kanban surge como uma abordagem ágil que, ao incorporar os princípios Lean, busca aprimorar continuamente o processo de Chico Alff - 126
  • 127. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber desenvolvimento, adaptando-se de forma flexível às necessidades específicas da equipe e do projeto. Além de requerer um sistema preexistente, o Kanban oferece ferramentas valiosas para aprimorar o processo de desenvolvimento da equipe. Um time que adota o Kanban deve possuir uma compreensão clara dos passos envolvidos na construção do software, compreendendo como cada operação impacta outros setores da empresa. Devemos identificar onde ocorrem desperdícios, quando e como a ineficiência se manifesta, e, sobretudo, como aprimorar o processo removendo suas causas. O Kanban exemplifica como os princípios ágeis podem ser aplicados para otimizar um processo, tornando-o mais linear e simplificado para a equipe. O sucesso dessa metodologia reside na sua capacidade de oferecer visibilidade e transparência ao processo de desenvolvimento. Através da identificação e remoção de ineficiências, as equipes Chico Alff - 127
  • 128. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber conseguem aprimorar continuamente seus métodos, criando uma abordagem mais eficiente e eficaz. Ao proporcionar uma compreensão holística das operações, o Kanban não apenas enfoca a otimização do fluxo de trabalho, mas também promove uma cultura de aprendizado constante, onde as equipes podem se adaptar e evoluir de acordo com as demandas do ambiente empresarial dinâmico. Ao adotar princípios ágeis para melhorar a eficiência, destaca a importância de uma abordagem centrada na colaboração e na resolução proativa de problemas. Além de proporcionar uma visão mais clara e transparente do processo de desenvolvimento, o Kanban incentiva a responsabilidade coletiva pela identificação e eliminação de obstáculos. Dessa forma, promove-se não apenas uma melhoria contínua no processo, mas também uma cultura de engajamento e cooperação, fundamentais para enfrentar os desafios dinâmicos inerentes ao desenvolvimento de software. Chico Alff - 128
  • 129. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Chico Alff - 129
  • 130. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Princípios Fundamentais do Kanban Os princípios fundamentais do Kanban orientam sua abordagem única no desenvolvimento de software, proporcionando uma estrutura flexível e adaptativa para otimizar processos. Inicialmente, destaca-se a importância de começar com o processo já existente, reconhecendo e respeitando a realidade atual da equipe e do projeto. Em seguida, o Kanban enfatiza a colaboração e o consenso de todos os membros da equipe para embarcar em um caminho de melhoria incremental. Esses conceitos refletem a natureza pragmática e centrada nas pessoas do Kanban, destacando-se por sua aplicação prática e orientada à evolução constante. Chico Alff - 130
  • 131. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Os 3 princípios fundamentais do Kanban: ● Começar pelo processo já em andamento. ● Consenso entre todos os membros da equipe para empreender melhorias incrementais. ● Respeitar os papéis e responsabilidades existentes, especialmente na fase inicial. Estes princípios constituem a espinha dorsal do Kanban, moldando a metodologia para se adequar a situações diversas. Ao começar com o processo atual, o Kanban reconhece a realidade da equipe, incentivando uma evolução orgânica. O consenso da equipe impulsiona a colaboração e a responsabilidade coletiva, enquanto o respeito aos papéis existentes proporciona uma transição suave para a abordagem Kanban. Em síntese, o Kanban busca aprimorar continuamente o processo de desenvolvimento, promovendo uma evolução natural e adaptativa, com foco na colaboração e eficiência. Chico Alff - 131
  • 132. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber Na prática, quando uma equipe adota a abordagem do Kanban, sua meta é trilhar um caminho de aprimoramento passo a passo, buscando identificar problemas recorrentes, encontrar padrões comuns e desenvolver soluções contínuas. A etapa de identificação de problemas destaca como uma equipe pode se acostumar a lidar com situações que ocorrem frequentemente, passando a encará-las não mais como erros, mas como resultados inevitáveis. O Kanban inicia seu processo exatamente nesse ponto: compreendendo como o trabalho é realizado para subdividir o processo em fases que ocorrem repetidamente, mas que podem ser adaptadas, denominadas "Policies" no contexto do Kanban. Essas "Policies" representam as diferentes etapas do processo de desenvolvimento ou as regras que a equipe segue. O primeiro passo envolve o reconhecimento das práticas existentes, a identificação das fases que se repetem na Chico Alff - 132
  • 133. SCRUM, KANBAN e SCRUMBAN O mínimo que você precisa saber construção de software e a documentação dessas práticas. Cada equipe possui um sistema, que pode ser mais formal e compreendido por todos, como em metodologias como o Scrum, ou mais informal, baseado no conhecimento compartilhado pela equipe. O Kanban facilita melhorias graduais, promovendo uma abordagem passo a passo. A avaliação dos resultados, crucial para determinar a eficácia das mudanças realizadas, é facilitada por ferramentas fornecidas pela metodologia, contribuindo assim para o constante aprimoramento do processo de desenvolvimento de software. Existe uma distinção fundamental entre o Kanban e os métodos tradicionais de aprimoramento do processo produtivo. Nos modelos tradicionais, as decisões são tomadas pelo gerente e comunicadas aos subordinados, percorrendo a hierarquia organizacional. Chico Alff - 133