O documento discute o uso de contraste em raios-X, explicando que substâncias de alto ou baixo número atômico podem atenuar mais ou menos os raios-X e fornecer maior diferenciação de tecidos. Também descreve os tipos de contraste usados, como iodados e baritados, e possíveis reações adversas. Regras de proteção radiológica para pacientes e técnicos também são detalhadas.

2. Conhecer não é demonstrar nem explicar: é aceder à visão.
(Saint-Exupéry)

3. É uma representação
bidimensional
de uma realidade tridimensional.
RX o que é?

4. São substâncias que ao serem
introduzidas no organismo, devido á sua composição
conter elementos
de números atómicos elevados ou
baixos, proporcionam maior ou
menor atenuação aos RX.
São utilizados como método de obtenção de imagem
do corpo de um animal para fins de diagnóstico.
RX com contraste

5. RX com contraste
(Cont.) Utilizar quando?
Quando, a diferença de
penetração do RX simples não
é suficiente para mostrar
algumas zonas do corpo,
sendo utilizados meios de
contraste, que irão dar maior
diferenciação de modo a

6. RX com contraste
(Cont.)
- Absorção de RX;
- Sulfato de bário;
- Iodo;
- Colecistiopacos;
- Iodados viscosos.
Contrastes positivos:
- Transmissão de Rx;
- Gases (ar, Co2).
Contrastes negativos:

7. Tipos de contraste
Iodados;
Baritados.
RX com contraste
(Cont.)

8. RX com contraste
(Cont.)RX Iodado
Artérias e veiasVias de administração
Hidrossolúveis e incolores;
Misturam-se com o soro do sangue.

9. RX com contraste
(Cont.)
RX Baritado
Vias de administração
Oral e rectal (cólon)

10. Náuseas ;
Vómitos ;
Urticárias;
RX com contraste
(Cont.)RX Iodado e Baritado
Todas estas reacções, são de rara incidência, no
entanto quando ocorrem, a sua incidência é mais elevada
em contrastes Iodados.
Choque anafilático;
Edema da glote;
Morte.
Reacções adversas

11. RX com contraste (Cont.)
A radiação reflectida:
Para o paciente
A radiação reflectida:
Para o médico,
técnicos,
acompanhantes
Insignificante
É prejudicial porque
permanece no
organismo durante
anos!!!

12. Regras básicas de protecção radiológica:
Não permitir a permanência a menores de 18 anos, nem a
grávidas;
Fazer alternar o pessoal que auxilia no exame;
Não permitir que nenhuma parte do corpo do radiologista
fica exposta directamente ao feixe primário;
Sempre que possível utilizar acessórios de contenção para
evitar a contenção manual;
Utilizar sempre dosímetros de radiação;
Limitar ao máximo o tempo de exposição.
RX com contraste (Cont.)

13. RX com contraste (Cont.)
Protecção Radiológica do técnico (órgãos e tecidos):
Tiróide;
Córnea;
Ovários;
Testículos;
Pele.

14. RX com contraste (Cont.)
Biombos;
Aventais;
Óculos;
Luvas de chumbo;
Protector de tiróide.
Material de protecção:

15. RX com contraste (Cont.)
Conhecimento da história clínica do paciente:
Medicações anteriores/ crónica;
Reacções anteriores a meios de contraste e/ou
medicação;
Diabetes e hipertensão;
Doença renal (hemodiálise);
Doença hepática;
Patologias relacionadas com a tiróide,
nomeadamente Hipertiróidismo.

16. RX com contraste (Cont.)
É simples
Preparação prévia:
Jejum
Outras preparações.

17. RX com contraste (Cont.)
Posicionamento do paciente
Vai depender da patologia!

18. RX com contraste (Cont.)
Excreção do contraste
Os contrastes proporcionam graus de toxicidade
baixos nos tecidos, no entanto devem ser evitados.
Doentes renais
Ocorre através dos rins.
Nestes casos o contraste irá demorar mais tempo a ser
excretado, ou então não será mesmo excretado, permanecendo
assim, mais tempo na corrente sanguínea, proporcionando
maior toxicidade para os tecidos.

19. Outras técnicas
RX com contraste (Cont.)
Sialografia
(Glândulas salivares)
Fistulografia
(Fístulas)
Artrografia
(Articulações)
Mielografia
(Espinal medula)
Colecistografia
(Vesícula biliar)
Pneumoperitoneografia
(Cavidade peritoneal, vísceras)
Celiografia
(Cavidade peritoneal, diafragma)

20. Dosagens

21. RX com contraste (Cont.)

22. RX com contraste
Concentração e volume do meio de contraste
.mielografia lombar com inclusão do conus medullaris
>8/12 ml de omnipaque 240
.mielogarfia lombar com passagem torácica
<8/12 ml de omipaque 240
.mielografia torácica e cervical
>8/12 ml de omnipaque 240
>8- no maximo 10ml de omnipaque -300 (a quantidade de
iodo que chega à zona subaracnóideia não deve
ultrapassar os 3g de iodo.

23. RX com contraste

25. Burk R L, Feeney D A, (2003). In Small Aninal Radiology and
Ultrasonography (3º edição) St. Louis Elsevier Scienc.;
Themudo D (2011). Sebenta da disciplina de Imagiologia . Escola
Superior Agrária de Viseu, Viseu;
Valverde A S (2008). Importância do exame radiográfico em
internamento de animais de companhia. Trabalho final do curso de
Enfermagem Veterinária. Escola Superior Agrária de Viseu, Viseu;
Hernández M M (1992). Radiologia Veterinaria: Pequeños Animales.
Madrid
pt.scribd.com;
www.education.vetmed.vt;
Bibliografi
a

26. Trabalho realizado por:
Adelaide Farias, nº 1634;
Joana Lourenço, nº 1558;
Marta Ribeiro, nº 1559;
Pedro Carvalho, nº 1637.

27. Fim