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NFC NA ECONOMIA DE RESÍDUOS DE CARTÕES FÍSICOS
NFC IN ECONOMY ISSUANCE OF PHYSYCAL CARDS.
Luís Enrique de Oliveira, Faculdade de Tecnologia de Americana Ministro Ralph Biasi,
luis.oliveira110@fatec.sp.gov.br
Carlos Eduardo de Brito Dias, Faculdade de Tecnologia de Americana Ministro Ralph Biasi,
carlos.dias22@fatec.sp.gov.br
João Emmanuel D Alkmin Neves, Faculdade de Tecnologia de Americana Ministro Ralph Biasi,
joao.neves11@fatec.sp.gov.br
Resumo
A tecnologia NFC (Near Fields Communication) é uma ferramenta que envolve a comunicação
entre dispositivos ativos e passivos, com uma aproximação de até 4 cm. A tecnologia NFC tem
suas funções para realizar pagamentos, transferência de dados, controle de acesso, etiquetas
inteligentes, contudo, para esse estudo em específico, a tecnologia NFC como um meio de
pagamento terá uma atenção quase que exclusiva. Esse estudo tem como objetivo investigar e
avaliar a implementação da tecnologia NFC, comparando-a com cartões físicos e seu impacto no
meio ambiente. Para a elaboração deste artigo científico foi realizada pesquisa exploratória
quantitativa, baseada principalmente em estudos pré-existentes e pesquisas de outros
pesquisadores. No final, depois de apresentado todas as informações previstas nos objetivos desse
artigo, deverá ser possível confirmar (ou não) a nossa hipótese.
Palavras-chaves: Tecnologia NFC, Cartões de crédito, Cartões de débito, Sustentabilidade.
ABSTRACT
NFC (Near Fields Communication) technology is a method which involves communication
between active and passive devices, with a proximity of up to 4 cm (about 1.57 in). NFC
technology can be used to make payments, data transfer, access control, smart tags, however, for
this specific study, NFC technology as a means of payment will receive almost exclusive attention.
This study aims to investigate and evaluate the implementation of NFC technology, comparing it
with physical cards and its impact on the environment. To prepare this scientific article,
quantitative exploratory research was carried out, based on pre-existing studies and research
made by other researchers. In the end, after presenting all the information provided for in the
objectives of this article, it should be possible to confirm (or not) our conjecture.
Keywords: NFC Tecnology. Credit card. Debit card. Sustainability.
1. INTRODUÇÃO
A humanidade já experienciou vários momentos em sua história em que se viram
necessário de um meio de pagamento. No período Neolítico o escambo foi muito popular. Durante
o império romano, o sal foi muito usado, inclusive sendo pago como salário. Com o passar dos
séculos, os meios de transações foram evoluindo com a criação do dinheiro em espécie, o qual se
tornou um padrão em todo mundo, com cada país definindo sua própria moeda. No Brasil, os
cartões físicos só começaram a se popularizar na década de 70.
Os cartões físicos (débito e crédito) sendo considerados um meio eletrônico de pagamento,
foram criados com o intuito de reduzir a circulação do dinheiro em papel.
A tecnologia NFC (Near Fields Communication), a qual é considerada sem contato algum
(Contactless) envolve o uso de dois dispositivos, os quais em sua grande maioria, se trata de um
dispositivo ativo e um dispositivo passivo, sendo necessário uma aproximação de, pelo menos, 4
cm, para que seja possível uma comunicação entre esses dispositivos. As suas aplicações são
diversas, sendo extremamente utilizada para a realização de pagamentos. Contudo, também pode
ser utilizada para a transferência de dados, controle de acesso, assim como para etiquetas
inteligentes. Para esse trabalho, quanto a tecnologia NFC em si, terá um direcionamento a como
uma ferramenta de pagamento, a qual uma análise será feita em como pode ser melhor e mais
econômico do que um cartão físico, sendo débito ou crédito, comumente usados pela maioria das
pessoas.
Uma vez apresentado toda e qualquer informação que seja relacionada a tecnologia NFC
e cartões físicos, sendo ainda pertinente ao objetivo desse trabalho, poderá ser concluído que a
tecnologia NFC é superior?
Os cartões ainda continuam sendo amplamente aceitos pela maioria das pessoas,
justamente pela sua facilidade do uso, quase agindo como um substituto ao próprio dinheiro em
cédula. Quanto a tecnologia NFC, do mesmo modo, também possui essa vantagem. Contudo, não
são todos os dispositivos que têm implantados a si a tecnologia NFC.
Portanto, o objetivo desse trabalho consiste em investigar, analisar e avaliar como a
implementação da tecnologia NFC, considerando como uma alternativa melhor ou pior, em
comparação com cartões físicos. Além disso, também se observa como a fabricação e o descarte
desses cartões afetam diretamente o meio ambiente. Em vista do objetivo geral, segue alguns
objetivos mais específicos:
 Investigar quais problemas ambientais as emissões dos cartões físicos geram a natureza;
 Fazer um estudo sobre a tecnologia NFC com o intuito de aprender suas principais
funcionalidades;
 Analisar se a tecnologia NFC é superior ou inferior aos cartões físicos, no quesito
ambiental;
 Fazer uma breve inspeção na funcionalidade dos cartões físicos;
 Avaliar se tecnologia NFC poderá agir como uma alternativa mais sustentável, em
comparação aos cartões físicos;
Quanto a justificativa sobre esse trabalho, é de extrema importância que seja analisado
todas as possibilidades, tendo em vista qual delas atenderia uma real necessidade de adesão,
levando em conta os possíveis danos que podem causar ao meio ambiente, devendo ser definidos
resultados positivos ou negativos quanto as tecnologias inspecionadas ao longo desse trabalho.
2.1 CARTÃO FÍSICO: UMA PESQUISA
Antes da implementação de chips como fator de autenticação em cartões físicos de
plástico, era de uso comum a utilização da tarja magnética. De acordo com o site howstuffworks
(2023), “a tarja magnética (Faixa preta no verso do cartão) é composta por 3 micro faixas, onde a
primeira faixa é utilizada pelo emissor do cartão, contendo: número da conta principal, código do
país, nome e data de validade do cartão, entre outras informações, a segunda é utilizada pelo
banco, que também contém: número da conta, validade e código do país e a terceira é para leitura
e gravação, onde contém: código do país, unidade monetária e valor autorizado.” No entanto, a
terceira faixa, por não ser padronizada entre os bancos, não é comumente usada.
De acordo com Nubank (2023), “a utilização da tarja magnética é desencorajada por
inúmeras razões, tendo como principal motivo o fato de que o cartão com tarja magnética não
pede senha para concluir a transação. Para finalizar a compra, basta passar a tarja na maquininha
e assinar o recibo - o que pode facilitar a ação de criminosos que falsificam assinaturas.” Sendo
considerado uma tecnologia inferior aos chips que, por suas vezes, são capazes de armazenar
dados de uma forma mais segura, usando de criptografia muito difícil de ser interpretada.
Segundo Stripe (2023), “a introdução de chips em cartões de crédito representou uma
revolução significativa na indústria financeira. Ao substituir as tradicionais tarjas magnéticas, os
chips proporcionaram maior segurança nas transações, reduzindo significativamente fraudes.”
Além disso, a tecnologia agilizou os processos de pagamento, oferecendo conveniência aos
consumidores e estabelecendo um novo padrão de eficiência no cenário financeiro global. Essa
revolução se dá ao fato de que a tecnologia EMV presente nos chips, desenvolvida em meados da
década de 90 pelas empresas Europay, Mastercard e Visa, que hoje fazem parte do grupo EMVCo
(composto também pelas bandeiras American Express, Discover, JCB e Union Pay) em conjunto
com a tecnologia dos leitores de cartões, permite um processo de validação e pagamento
extremamente seguro de forma que os cartões com chip EMV não transmitam o número do cartão
nas transações, em vez disso, para cada compra ele gera um código diferente ao leitor de cartões,
esses códigos não podem ser replicados e são muito difíceis de ser falsificados. Para fazer o
pagamento, basta inserir o cartão no leitor, com o chip para cima, o chip faz a transmissão de um
código criptografado contendo informações do cartão, após o cliente fornece o seu PIN, para obter
a autorização após esse processo o leitor transmite os dados ao PDV da empresa, que envia ao
processador de pagamento, que entra em contato com o emissor do cartão e então o emissor retorna
com a aprovação ou rejeição.
2.2 PROBLEMAS AMBIENTAIS REFERENTES A EMISSÃO DE CARTÕES FÍSICOS
Segundo a Science News Explores (2022) jornal que divulga artigos e estudos científicos
com temas diversos, “atualmente a maioria dos cartões de crédito e débito são fabricados a partir
de plásticos PVC não recicláveis, que são equipados com chips e tarjas magnéticas, cuja
composição inclui pedaços de metais.” Esse dado mostra que a composição dos cartões é em si
prejudicial para a atmosfera terrestre.
O principal problema com relação a esses materiais é a emissão exacerbada de poluentes
que seu processo de fabricação exige. De acordo com a Payments Dive (2021), “o processo de
fabricação contribui para a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para a poluição do
planeta. Os cartões, por serem fabricados com plásticos não recicláveis, dificultam o processo
adequado de descarte, eles acabam sendo descartados em aterros, contribuindo para a acumulação
de resíduos.”
De acordo também com a Master Ambiental (2012), “todos os componentes usados para
a fabricação do PVC (material usado para a produção de cartões) são altamente tóxicos, sendo o
cloreto de vinila, um dos piores.” É liberada uma grande quantidade de poluição tóxica, inclusive
dioxina, que circulam em grandes distancias e acabam acumulando-se na cadeia alimentar,
causando danos no sistema imunológicos e reprodutivos. Por ser um produto quebradiço e de
utilização limitada, ele necessita de outros elementos que o torna flexível, como produtos
químicos sintéticos, metais pesados, mercúrio e o chumbo, que podem causar em doenças e
infecções.
2.3 NFC: UMA PESQUISA
Como assim descreve Al-Ofeishat e Rababah (2012), “a tecnologia NFC se trata de uma
combinação de identidade e conectividade através de tecnologias de proximidade sem contato, o
que por sua vez permite a troca de informação entre, principalmente, dispositivos pequenos, os
quais são estimulados por indução magnética quando os dispositivos se tocam, ou são
aproximados a centímetros um do outro, permitindo assim que uma comunicação seja
estabelecida.” O intuito dessa comunicação é direcionado para a troca de informação, sendo ainda
mais pertinente a esse estudo, para a realização de pagamentos.
A tecnologia NFC, segundo Rahul, et al. (2015), “trabalha com dois dispositivos
posicionados a, pelo menos, 4 cm ou menos, sendo esses dispositivos obrigatoriamente
compatíveis com essa tecnologia”. Para que haja uma comunicação, visando uma troca de
informação, é necessário que um dispositivo inicie essa comunicação, a qual é chamado de
dispositivo iniciador. O segundo dispositivo é comumente descrito como o alvo, o qual deve
responder a requisição do dispositivo iniciador, pois somente assim a comunicação poderá ser
efetuada. É muito importante que os papéis desempenhados pelos dispositivos sejam esclarecidos
e muito bem definidos, pela maneira como a informação vai ser transmitida. Como dito por
Haselsteiner e Breitful (2006), “se o dispositivo estiver desempenhando a função ativa, a
informação será transmitida por modulação por chaveamento de amplitude (ASK), o que significa
que a base de sinal RF (13,56 MHz) será modulada com a informação de acordo com um sistema
de codificação, podendo ser usado o código Miller se o baud rate for 106 kBaud. Por outro lado,
se o baud rate for maior do que 106 kBaud, o código de Manchester será aplicado.” Em ambos os
esquemas um único bit de informação é enviado num determinado intervalo de tempo, que por
sua vez é divido em duas metades chamadas de meios bits. No código de Miller um zero é
codificado com uma pausa no primeiro meio bit e nenhuma pausa no segundo meio bit. O número
um é codificado sem nenhuma pausa no primeiro bit, mas uma pausa no segundo meio bit
(Haselsteiner; Breitful, 2006). O esquema de Manchester funciona de forma bem parecido, mas
ao invés do primeiro ou segundo meio bit ter uma pausa ou não, o meio bit inteiro é, ou uma pausa,
ou é codificado. Quando o baud rate é 106 kBaud, 100% de modulação é usada, o que significa
que nenhum sinal RF é transmitido numa pausa. Se o baud rate for maior do que 106 kBaud, o
sinal RF transmitido numa pausa é 82% do nível de um sinal em funcionamento.
Como descrito por Anusha Rahul, et al. (2015), “a comunicação depende exclusivamente
da própria tecnologia NFC, porém, para que qualquer informação seja transmitida, também é
necessário tecnologias adicionais, como Wi-Fi ou/e Bluetooth.” Os dois mecanismos de
transferência especificados pelo Fórum NFC são transferência negociada e transferência estática
(RAHUL, et al., 2015). Levando em conta o primeiro caso, o dispositivo iniciador requer um
pedido de transferência do dispositivo alvo, o qual faz o contato. O dispositivo iniciador tem o
dever de escolher o canal que será feito essa comunicação, tendo que levar em conta a
possibilidade de compatibilidade que os dispositivos têm. Quanto ao método de transmissão
estática, segundo Rahul, et al. (2015), “o dispositivo alvo, por não ser capaz de compreender um
dispositivo de Fórum NFC, tem acoplado a si uma etiqueta, a qual tem espaço para poder ser lida
ou escrita sobre.”
Seguindo os padrões de tecnologia NFC, três modos de operações são definidos. Veja a
figura 1.
 Reader/Writer
 Emulação de cartão
 Peer to peer
Figura 1: Modos de operação NFC
O modo de operação Read/Write se baseia numa comunicação iniciada pelo dispositivo
que, ao longo desse processo desempenhará a função Reader, sendo comumente um dispositivo
smartphone, enquanto o objeto identificado, podendo ser uma etiqueta, deverá ser um dispositivo
Writer.
Sendo o mais pertinente a esse estudo, a emulação de cartão permite que um dispositivo
móvel faça o papel de um cartão físico, sendo de débito ou crédito. Importante mencionar que
esse é um método considerado altamente seguro.
Quanto ao modo Peer to Peer acontece quando dois dispositivos equipados com a
tecnologia NFC estabelecem uma comunicação, tornando possível que troquem informação.
2.3.1 NFC: Padrões e normas
Tabela 1: Tipos e propriedades de tags NFC
“Os padrões de NFC foram desenvolvidos pelo NFC fórum, o qual foi criado a partir de
uma parceria entre a Nokia, Sony e Phillips em 2004, com o intuito de espalhar o conhecimento
sobre NFC entre as pessoas”, como bem fraseado por Jain e Dahiya (2015).
“Os padrões da tecnologia NFC são definidos por ISO/IEC (Organização Internacional de
Padronizações/ Comissão Internacional de Eletrotécnica), ETSI (Instituição Europeu das
Normalizações de Telecomunicação) e ECMA (Associação Europeia de Fornecedores de
Computadores)”, como dito por Coskun, Ok e Ozdenizci (2011).
2.3.2 NFC: Adoção como um meio de pagamento
Quando uma pessoa comum quer realizar um pagamento, deverá utilizar o que se pode
chamar de seu dispositivo seguro. Essa denotação determina que a tecnologia NFC trabalhará em
conjunto com o próprio cartão do dispositivo usado, sendo um aparelho móvel ou um cartão físico
inteligente. Nesse processo, o usuário apresentaria o seu dispositivo próprio a um outro dispositivo
que que fará uma leitura das informações contidas para que o processo seja concluído, podendo
ter uma resposta positiva ou negativa (Haselsteiner; Breitfu, 2006).
Figura 2: Pagamento por Celular aderente a tecnologia NFC
De acordo com NFC FORUM (2023) “Muitas empresas usam cartões de identificação para
controlar o acesso a suas instalações e redes. A tecnologia NFC pode reduzir o custo de emissão
e gerenciamento de cartões. Dispositivos que permitem a utilização da tecnologia NFC também
podem simplificar o acesso as redes empresariais.” Ou seja, nesse caso, a utilização da tecnologia
NFC não só seria uma alternativa superior, pensando na redução do descarte de plástico, mas
como também na facilidade de uso. Além de eliminar a necessidade de geração de novos cartões,
uma vez que a utilização de dispositivos, como o próprio smartphone, é permitida.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O tipo de pesquisa feito para elaboração desse artigo científico, foi a exploratória
quantitativa. Os dados foram coletados e analisados de forma numérica, e foram tirados,
principalmente, de estudos e pesquisas já, previamente, realizados por outros pesquisadores e de
sites de instituições bancárias. Eles foram coletados de estudos e artigos publicados entre os anos
de 2006 a 2023, garantindo a qualidade e atualidade das informações.
Tabela 2: Base de dados
No momento da pesquisa, a coleta de dados envolveu no seu total assunto relacionados a
NFC e cartões físicos tradicionais. Os pontos mais importantes que foram levados em
consideração na hora da pesquisa sobre NFCs, foram sua usabilidade, segurança, padrões, etc.
Sobre os cartões físicos de crédito e débito, algumas informações foram tiradas de blogs e sites de
instituições bancárias. Quanto ao assunto pertinente a emissão de poluentes causado pelo descarte
indevido desses cartões, estudos mais relacionados ao perigo que o plástico causa a natureza,
assim como ao próprio ser humano, foram considerados. A partir de todo o estudo foi feito uma
análise de todos os dados, pontuando as principais informações sobre os cartões e NFC e definindo
se a tecnologia NFC é superior ou não aos cartões de crédito e débito, referente aos problemas
ambientais.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a análise de diversos artigos e fontes pertinentes ao assunto desse estudo, alguns
pontos precisam ser retomados, de forma a fornecer uma análise mais aprofundada em relação aos
dados previamente coletados, ainda para que os objetivos mais específicos possam ser
respondidos.
Sendo um dos objetivos a análise da tecnologia NFC, de forma a aprender as suas
principais funcionalidades, como dito por Rahul, Krishman, Krishman e Rao (2015), “A
tecnologia NFC é uma tecnologia de comunicação sem fio e de curto alcance, que permite que
haja uma comunicação segura entre dispositivos habilitados para NFC.” Essa tecnologia permite
que os cartões de plásticos tradicionais sejam substituídos pelos smartphones, podendo ser
utilizados para a emissão de bilhetes, para a realização de pagamentos, compartilhamento de
dados, entre outros serviços. Além disso, a tecnologia NFC é baseada na tecnologia RFID, com
protocolos e padrões muito bem estabelecidos pela NFC fórum, que garantem segurança e
compatibilidade com diversas aplicações.
Cobrindo a rápida inspeção sobre a funcionalidade dos cartões físicos tradicionais, de
acordo com Stripe (2023), “EMV é uma tecnologia de pagamento que utiliza de um chip
incorporado em cartões de crédito e débito para aumentar a segurança, os quais são
supervisionados pela EMVCo, o qual é usado pela maior parte das empresas do ramo.” Os chips
EMV oferecem segurança nas transações, gerando códigos exclusivos para cada compra, ao
contrário das tarjas magnéticas dos cartões, que transmitem o número do cartão durante cada
transação. Ou seja, pode-se considerar que os cartões físicos são tão seguros quanto a própria
tecnologia NFC.
Contudo, por mais que oferece alguma segurança, segundo Payment Dives (2021), “A
indústria de cartões de crédito/débito é um contribuinte significativo para as alterações climáticas,
tendo contribuído para a poluição do meio-ambiente através do descarte inadequado de cartões de
plástico, de suas embalagens e da energia utilizada para processar transações electrónicas.” Esses
resíduos plásticos, muitas vezes, são jogados em aterros sanitários e oceanos, liberando gases de
efeito estufa e ameaçando as condições de vida no planeta, sendo o descarte adequado desses
resíduos crucial para mitigar possíveis impactos negativos.
Ou seja, numa primeira análise, poderá ser observado que a tecnologia NFC, num quesito
ambiental, é superior aos cartões de plástico. Pois com essa tecnologia em um dispositivo móvel,
eliminaria a necessidade de cartões físicos, diminuindo a produção de resíduos plásticos usados
para a fabricação de cartões, que tem impacto direto na saúde ambiental e contribui para a emissão
de gases causadores do efeito estufa.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo teve como por finalidade apresentar informações sobre os cartões de crédito e
débito, assim como a tecnologia NFC, exemplificando os seus altos e baixos. Também teve como
objetivo analisar se a tecnologia NFC, pensando num âmbito sustentável, poderia ser uma melhor
alternativa, se comparada aos cartões de plástico tradicionais.
Não há dúvida de que os cartões físicos são seguros, e o fato de que são amplamente usados
pela maioria das pessoas. Pensando na emissão e descarte desses cartões físicos, em como o
plástico pode ser prejudicial ao meio ambiente, a tecnologia NFC, em comparação, não apresenta
dano algum a natureza. Contudo, é imprescindível que para que seja colocada em prática, é
necessário um dispositivo habilitado com essa tecnologia, o qual muito comumente poderá ser
celular que, definitivamente, não é sustentável.
Por outro lado, atualmente, a utilização de um aparelho móvel como o celular é de grande
escala e, possivelmente, essa sua usabilidade ainda vai se pendurar por muitos anos. Ou seja, se
aplicada a utilização da tecnologia NFC como um meio de pagamento, seria apenas mais uma de
suas muitas funcionalidades. Além disso, caso esse meio acabe por substituir os cartões físicos,
significaria que se obteve uma diminuição na poluição de resíduos plásticos.
Em suma, a tecnologia NFC acaba por ser uma melhor opção, se comparada aos cartões
plásticos, mesmo que não seja infalível.
6. Referências
AL-OFEISHAT, Hussein Ahmad; AL RABABAH, Mohammad AA. Near field communication
(NFC). International Journal of Computer Science and Network Security (IJCSNS), v. 12,
n. 2, p. 93, 2012. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/316543104_Near_Field_Communication_NFC.
Acesso em 24 de nov. 2023.
COSKUN, Vedat; OK, Kerem; OZDENIZCI, Busra. Near field communication (NFC): From
theory to practice. 2011. Disponível em:
https://acikerisim.isikun.edu.tr/xmlui/handle/11729/1937. Acesso em 11 de nov. 2023.
HASELSTEINER, Ernst; BREITFU, Klemens. Security in near field communication (NFC). In:
Workshop on RFID security. sn, 2006. p. 517. Disponível em:
https://www.cic.ipn.mx/~pescamilla/MS/papers_2014/. Acesso em: 25 de nov. 2023.
HOW STUFF WORKS. How does a magnetic stripe on the back of a credit card work? 2008.
Disponível em:https://money.howstuffworks.com/personal-finance/debt-
management/magneticstripecreditcard.htmsrch_tag=bk4gils6txh3lcow33vlguinogrfgibw. Acesso
em 3 de nov. 2023
JAIN, Garima; DAHIYA, Sanjeet. NFC: Advantages, Limits and Future Scope. vol, v. 4, p. 1-12,
2015. Disponível em:
https://www.academia.edu/50623723/NFC_Advantages_Limits_and_Future_Scope. Acesso em
11 de nov. 2023.
LUNA, Iviane Ramos de et al. Aceitação da tecnologia NFC para pagamentos móveis: Uma
perspectiva brasileira. Revista brasileira de gestão de negócios, v. 19, p. 82-103, 2017.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgn/a/kpB4Q8F44GYQxSkBGfRBcLQ/. Acesso em 7
de dez. 2023.
NFC FORUM. Frequently Asked Questions. 2024. Disponível em: https://nfc-forum.org/. Acesso
em 05 de dez. 2023.
MASTER AMBIENTAL. PVC, um mal desnecessário. 2012. Disponível em:
https://www.masterambiental.com.br/noticias/residuos-da-construcao-civil/pvc-um-mal-
desnecessario/#:~:text=O%20processo%20de%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de,nos%20sist
emas%20imunol%C3%B3gico%20e%20reprodutivo. Acessado em 07 de dez. 2023.
NUNBANK. Cartão com tarja magnética: como funciona essa tecnologia. 2021. Diponível em:
https://blog.nubank.com.br/cartao-com-tarja-magnetica-como-funciona-a-tecnologia/. Acesso em
24 de nov. 2023.
PAYMENTS DIVE. 2021. Disponível em: https://www.paymentsdive.com/news/payments-
companies-look-towards-greener-future-roadblocks-lie-ahead/602847/. Acesso em 06 de dez.
2023.
RAHUL, Anusha et al. Near field communication (NFC) technology: a survey. International
Journal on Cybernetics & Informatics (IJCI), v. 4, n. 2, p. 133, 2015. Disponível em:
https://ijcionline.com/abstract/4215ijci13. Acesso em 24 de nov. 2023.
SCIENCE NEWS EXPLORES. How we choose to pay has hidden costs for the planet. Disponível
em: https://www.snexplores.org/article/money-currency-plastic-paper-cash-credit-
environmental-cost. Acesso em 06 de dez. 2023.
STRIPE. What are EMV chip cards? How EMV works and why it’s so secure. 2023. Disponível
em: https://stripe.com/br/resources/more/what-are-emv-chip-cards. Acesso em 26 de nov. 2023.

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Revisado - Luis e Carlos - Trabalho Científico.docx

  • 1. NFC NA ECONOMIA DE RESÍDUOS DE CARTÕES FÍSICOS NFC IN ECONOMY ISSUANCE OF PHYSYCAL CARDS. Luís Enrique de Oliveira, Faculdade de Tecnologia de Americana Ministro Ralph Biasi, luis.oliveira110@fatec.sp.gov.br Carlos Eduardo de Brito Dias, Faculdade de Tecnologia de Americana Ministro Ralph Biasi, carlos.dias22@fatec.sp.gov.br João Emmanuel D Alkmin Neves, Faculdade de Tecnologia de Americana Ministro Ralph Biasi, joao.neves11@fatec.sp.gov.br Resumo A tecnologia NFC (Near Fields Communication) é uma ferramenta que envolve a comunicação entre dispositivos ativos e passivos, com uma aproximação de até 4 cm. A tecnologia NFC tem suas funções para realizar pagamentos, transferência de dados, controle de acesso, etiquetas inteligentes, contudo, para esse estudo em específico, a tecnologia NFC como um meio de pagamento terá uma atenção quase que exclusiva. Esse estudo tem como objetivo investigar e avaliar a implementação da tecnologia NFC, comparando-a com cartões físicos e seu impacto no meio ambiente. Para a elaboração deste artigo científico foi realizada pesquisa exploratória quantitativa, baseada principalmente em estudos pré-existentes e pesquisas de outros pesquisadores. No final, depois de apresentado todas as informações previstas nos objetivos desse artigo, deverá ser possível confirmar (ou não) a nossa hipótese. Palavras-chaves: Tecnologia NFC, Cartões de crédito, Cartões de débito, Sustentabilidade. ABSTRACT NFC (Near Fields Communication) technology is a method which involves communication between active and passive devices, with a proximity of up to 4 cm (about 1.57 in). NFC technology can be used to make payments, data transfer, access control, smart tags, however, for this specific study, NFC technology as a means of payment will receive almost exclusive attention. This study aims to investigate and evaluate the implementation of NFC technology, comparing it with physical cards and its impact on the environment. To prepare this scientific article, quantitative exploratory research was carried out, based on pre-existing studies and research made by other researchers. In the end, after presenting all the information provided for in the objectives of this article, it should be possible to confirm (or not) our conjecture. Keywords: NFC Tecnology. Credit card. Debit card. Sustainability. 1. INTRODUÇÃO
  • 2. A humanidade já experienciou vários momentos em sua história em que se viram necessário de um meio de pagamento. No período Neolítico o escambo foi muito popular. Durante o império romano, o sal foi muito usado, inclusive sendo pago como salário. Com o passar dos séculos, os meios de transações foram evoluindo com a criação do dinheiro em espécie, o qual se tornou um padrão em todo mundo, com cada país definindo sua própria moeda. No Brasil, os cartões físicos só começaram a se popularizar na década de 70. Os cartões físicos (débito e crédito) sendo considerados um meio eletrônico de pagamento, foram criados com o intuito de reduzir a circulação do dinheiro em papel. A tecnologia NFC (Near Fields Communication), a qual é considerada sem contato algum (Contactless) envolve o uso de dois dispositivos, os quais em sua grande maioria, se trata de um dispositivo ativo e um dispositivo passivo, sendo necessário uma aproximação de, pelo menos, 4 cm, para que seja possível uma comunicação entre esses dispositivos. As suas aplicações são diversas, sendo extremamente utilizada para a realização de pagamentos. Contudo, também pode ser utilizada para a transferência de dados, controle de acesso, assim como para etiquetas inteligentes. Para esse trabalho, quanto a tecnologia NFC em si, terá um direcionamento a como uma ferramenta de pagamento, a qual uma análise será feita em como pode ser melhor e mais econômico do que um cartão físico, sendo débito ou crédito, comumente usados pela maioria das pessoas. Uma vez apresentado toda e qualquer informação que seja relacionada a tecnologia NFC e cartões físicos, sendo ainda pertinente ao objetivo desse trabalho, poderá ser concluído que a tecnologia NFC é superior? Os cartões ainda continuam sendo amplamente aceitos pela maioria das pessoas, justamente pela sua facilidade do uso, quase agindo como um substituto ao próprio dinheiro em cédula. Quanto a tecnologia NFC, do mesmo modo, também possui essa vantagem. Contudo, não são todos os dispositivos que têm implantados a si a tecnologia NFC. Portanto, o objetivo desse trabalho consiste em investigar, analisar e avaliar como a implementação da tecnologia NFC, considerando como uma alternativa melhor ou pior, em comparação com cartões físicos. Além disso, também se observa como a fabricação e o descarte desses cartões afetam diretamente o meio ambiente. Em vista do objetivo geral, segue alguns objetivos mais específicos:  Investigar quais problemas ambientais as emissões dos cartões físicos geram a natureza;
  • 3.  Fazer um estudo sobre a tecnologia NFC com o intuito de aprender suas principais funcionalidades;  Analisar se a tecnologia NFC é superior ou inferior aos cartões físicos, no quesito ambiental;  Fazer uma breve inspeção na funcionalidade dos cartões físicos;  Avaliar se tecnologia NFC poderá agir como uma alternativa mais sustentável, em comparação aos cartões físicos; Quanto a justificativa sobre esse trabalho, é de extrema importância que seja analisado todas as possibilidades, tendo em vista qual delas atenderia uma real necessidade de adesão, levando em conta os possíveis danos que podem causar ao meio ambiente, devendo ser definidos resultados positivos ou negativos quanto as tecnologias inspecionadas ao longo desse trabalho. 2.1 CARTÃO FÍSICO: UMA PESQUISA Antes da implementação de chips como fator de autenticação em cartões físicos de plástico, era de uso comum a utilização da tarja magnética. De acordo com o site howstuffworks (2023), “a tarja magnética (Faixa preta no verso do cartão) é composta por 3 micro faixas, onde a primeira faixa é utilizada pelo emissor do cartão, contendo: número da conta principal, código do país, nome e data de validade do cartão, entre outras informações, a segunda é utilizada pelo banco, que também contém: número da conta, validade e código do país e a terceira é para leitura e gravação, onde contém: código do país, unidade monetária e valor autorizado.” No entanto, a terceira faixa, por não ser padronizada entre os bancos, não é comumente usada. De acordo com Nubank (2023), “a utilização da tarja magnética é desencorajada por inúmeras razões, tendo como principal motivo o fato de que o cartão com tarja magnética não pede senha para concluir a transação. Para finalizar a compra, basta passar a tarja na maquininha e assinar o recibo - o que pode facilitar a ação de criminosos que falsificam assinaturas.” Sendo considerado uma tecnologia inferior aos chips que, por suas vezes, são capazes de armazenar dados de uma forma mais segura, usando de criptografia muito difícil de ser interpretada. Segundo Stripe (2023), “a introdução de chips em cartões de crédito representou uma revolução significativa na indústria financeira. Ao substituir as tradicionais tarjas magnéticas, os chips proporcionaram maior segurança nas transações, reduzindo significativamente fraudes.” Além disso, a tecnologia agilizou os processos de pagamento, oferecendo conveniência aos
  • 4. consumidores e estabelecendo um novo padrão de eficiência no cenário financeiro global. Essa revolução se dá ao fato de que a tecnologia EMV presente nos chips, desenvolvida em meados da década de 90 pelas empresas Europay, Mastercard e Visa, que hoje fazem parte do grupo EMVCo (composto também pelas bandeiras American Express, Discover, JCB e Union Pay) em conjunto com a tecnologia dos leitores de cartões, permite um processo de validação e pagamento extremamente seguro de forma que os cartões com chip EMV não transmitam o número do cartão nas transações, em vez disso, para cada compra ele gera um código diferente ao leitor de cartões, esses códigos não podem ser replicados e são muito difíceis de ser falsificados. Para fazer o pagamento, basta inserir o cartão no leitor, com o chip para cima, o chip faz a transmissão de um código criptografado contendo informações do cartão, após o cliente fornece o seu PIN, para obter a autorização após esse processo o leitor transmite os dados ao PDV da empresa, que envia ao processador de pagamento, que entra em contato com o emissor do cartão e então o emissor retorna com a aprovação ou rejeição. 2.2 PROBLEMAS AMBIENTAIS REFERENTES A EMISSÃO DE CARTÕES FÍSICOS Segundo a Science News Explores (2022) jornal que divulga artigos e estudos científicos com temas diversos, “atualmente a maioria dos cartões de crédito e débito são fabricados a partir de plásticos PVC não recicláveis, que são equipados com chips e tarjas magnéticas, cuja composição inclui pedaços de metais.” Esse dado mostra que a composição dos cartões é em si prejudicial para a atmosfera terrestre. O principal problema com relação a esses materiais é a emissão exacerbada de poluentes que seu processo de fabricação exige. De acordo com a Payments Dive (2021), “o processo de fabricação contribui para a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para a poluição do planeta. Os cartões, por serem fabricados com plásticos não recicláveis, dificultam o processo adequado de descarte, eles acabam sendo descartados em aterros, contribuindo para a acumulação de resíduos.” De acordo também com a Master Ambiental (2012), “todos os componentes usados para a fabricação do PVC (material usado para a produção de cartões) são altamente tóxicos, sendo o cloreto de vinila, um dos piores.” É liberada uma grande quantidade de poluição tóxica, inclusive dioxina, que circulam em grandes distancias e acabam acumulando-se na cadeia alimentar, causando danos no sistema imunológicos e reprodutivos. Por ser um produto quebradiço e de
  • 5. utilização limitada, ele necessita de outros elementos que o torna flexível, como produtos químicos sintéticos, metais pesados, mercúrio e o chumbo, que podem causar em doenças e infecções. 2.3 NFC: UMA PESQUISA Como assim descreve Al-Ofeishat e Rababah (2012), “a tecnologia NFC se trata de uma combinação de identidade e conectividade através de tecnologias de proximidade sem contato, o que por sua vez permite a troca de informação entre, principalmente, dispositivos pequenos, os quais são estimulados por indução magnética quando os dispositivos se tocam, ou são aproximados a centímetros um do outro, permitindo assim que uma comunicação seja estabelecida.” O intuito dessa comunicação é direcionado para a troca de informação, sendo ainda mais pertinente a esse estudo, para a realização de pagamentos. A tecnologia NFC, segundo Rahul, et al. (2015), “trabalha com dois dispositivos posicionados a, pelo menos, 4 cm ou menos, sendo esses dispositivos obrigatoriamente compatíveis com essa tecnologia”. Para que haja uma comunicação, visando uma troca de informação, é necessário que um dispositivo inicie essa comunicação, a qual é chamado de dispositivo iniciador. O segundo dispositivo é comumente descrito como o alvo, o qual deve responder a requisição do dispositivo iniciador, pois somente assim a comunicação poderá ser efetuada. É muito importante que os papéis desempenhados pelos dispositivos sejam esclarecidos e muito bem definidos, pela maneira como a informação vai ser transmitida. Como dito por Haselsteiner e Breitful (2006), “se o dispositivo estiver desempenhando a função ativa, a informação será transmitida por modulação por chaveamento de amplitude (ASK), o que significa que a base de sinal RF (13,56 MHz) será modulada com a informação de acordo com um sistema de codificação, podendo ser usado o código Miller se o baud rate for 106 kBaud. Por outro lado, se o baud rate for maior do que 106 kBaud, o código de Manchester será aplicado.” Em ambos os esquemas um único bit de informação é enviado num determinado intervalo de tempo, que por sua vez é divido em duas metades chamadas de meios bits. No código de Miller um zero é codificado com uma pausa no primeiro meio bit e nenhuma pausa no segundo meio bit. O número um é codificado sem nenhuma pausa no primeiro bit, mas uma pausa no segundo meio bit (Haselsteiner; Breitful, 2006). O esquema de Manchester funciona de forma bem parecido, mas ao invés do primeiro ou segundo meio bit ter uma pausa ou não, o meio bit inteiro é, ou uma pausa, ou é codificado. Quando o baud rate é 106 kBaud, 100% de modulação é usada, o que significa
  • 6. que nenhum sinal RF é transmitido numa pausa. Se o baud rate for maior do que 106 kBaud, o sinal RF transmitido numa pausa é 82% do nível de um sinal em funcionamento. Como descrito por Anusha Rahul, et al. (2015), “a comunicação depende exclusivamente da própria tecnologia NFC, porém, para que qualquer informação seja transmitida, também é necessário tecnologias adicionais, como Wi-Fi ou/e Bluetooth.” Os dois mecanismos de transferência especificados pelo Fórum NFC são transferência negociada e transferência estática (RAHUL, et al., 2015). Levando em conta o primeiro caso, o dispositivo iniciador requer um pedido de transferência do dispositivo alvo, o qual faz o contato. O dispositivo iniciador tem o dever de escolher o canal que será feito essa comunicação, tendo que levar em conta a possibilidade de compatibilidade que os dispositivos têm. Quanto ao método de transmissão estática, segundo Rahul, et al. (2015), “o dispositivo alvo, por não ser capaz de compreender um dispositivo de Fórum NFC, tem acoplado a si uma etiqueta, a qual tem espaço para poder ser lida ou escrita sobre.” Seguindo os padrões de tecnologia NFC, três modos de operações são definidos. Veja a figura 1.  Reader/Writer  Emulação de cartão  Peer to peer Figura 1: Modos de operação NFC
  • 7. O modo de operação Read/Write se baseia numa comunicação iniciada pelo dispositivo que, ao longo desse processo desempenhará a função Reader, sendo comumente um dispositivo smartphone, enquanto o objeto identificado, podendo ser uma etiqueta, deverá ser um dispositivo Writer. Sendo o mais pertinente a esse estudo, a emulação de cartão permite que um dispositivo móvel faça o papel de um cartão físico, sendo de débito ou crédito. Importante mencionar que esse é um método considerado altamente seguro. Quanto ao modo Peer to Peer acontece quando dois dispositivos equipados com a tecnologia NFC estabelecem uma comunicação, tornando possível que troquem informação. 2.3.1 NFC: Padrões e normas Tabela 1: Tipos e propriedades de tags NFC “Os padrões de NFC foram desenvolvidos pelo NFC fórum, o qual foi criado a partir de uma parceria entre a Nokia, Sony e Phillips em 2004, com o intuito de espalhar o conhecimento sobre NFC entre as pessoas”, como bem fraseado por Jain e Dahiya (2015). “Os padrões da tecnologia NFC são definidos por ISO/IEC (Organização Internacional de Padronizações/ Comissão Internacional de Eletrotécnica), ETSI (Instituição Europeu das Normalizações de Telecomunicação) e ECMA (Associação Europeia de Fornecedores de Computadores)”, como dito por Coskun, Ok e Ozdenizci (2011). 2.3.2 NFC: Adoção como um meio de pagamento
  • 8. Quando uma pessoa comum quer realizar um pagamento, deverá utilizar o que se pode chamar de seu dispositivo seguro. Essa denotação determina que a tecnologia NFC trabalhará em conjunto com o próprio cartão do dispositivo usado, sendo um aparelho móvel ou um cartão físico inteligente. Nesse processo, o usuário apresentaria o seu dispositivo próprio a um outro dispositivo que que fará uma leitura das informações contidas para que o processo seja concluído, podendo ter uma resposta positiva ou negativa (Haselsteiner; Breitfu, 2006). Figura 2: Pagamento por Celular aderente a tecnologia NFC De acordo com NFC FORUM (2023) “Muitas empresas usam cartões de identificação para controlar o acesso a suas instalações e redes. A tecnologia NFC pode reduzir o custo de emissão e gerenciamento de cartões. Dispositivos que permitem a utilização da tecnologia NFC também podem simplificar o acesso as redes empresariais.” Ou seja, nesse caso, a utilização da tecnologia NFC não só seria uma alternativa superior, pensando na redução do descarte de plástico, mas como também na facilidade de uso. Além de eliminar a necessidade de geração de novos cartões, uma vez que a utilização de dispositivos, como o próprio smartphone, é permitida. 3. MATERIAIS E MÉTODOS O tipo de pesquisa feito para elaboração desse artigo científico, foi a exploratória quantitativa. Os dados foram coletados e analisados de forma numérica, e foram tirados,
  • 9. principalmente, de estudos e pesquisas já, previamente, realizados por outros pesquisadores e de sites de instituições bancárias. Eles foram coletados de estudos e artigos publicados entre os anos de 2006 a 2023, garantindo a qualidade e atualidade das informações. Tabela 2: Base de dados No momento da pesquisa, a coleta de dados envolveu no seu total assunto relacionados a NFC e cartões físicos tradicionais. Os pontos mais importantes que foram levados em consideração na hora da pesquisa sobre NFCs, foram sua usabilidade, segurança, padrões, etc. Sobre os cartões físicos de crédito e débito, algumas informações foram tiradas de blogs e sites de instituições bancárias. Quanto ao assunto pertinente a emissão de poluentes causado pelo descarte indevido desses cartões, estudos mais relacionados ao perigo que o plástico causa a natureza, assim como ao próprio ser humano, foram considerados. A partir de todo o estudo foi feito uma análise de todos os dados, pontuando as principais informações sobre os cartões e NFC e definindo se a tecnologia NFC é superior ou não aos cartões de crédito e débito, referente aos problemas ambientais. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após a análise de diversos artigos e fontes pertinentes ao assunto desse estudo, alguns pontos precisam ser retomados, de forma a fornecer uma análise mais aprofundada em relação aos dados previamente coletados, ainda para que os objetivos mais específicos possam ser respondidos. Sendo um dos objetivos a análise da tecnologia NFC, de forma a aprender as suas principais funcionalidades, como dito por Rahul, Krishman, Krishman e Rao (2015), “A tecnologia NFC é uma tecnologia de comunicação sem fio e de curto alcance, que permite que haja uma comunicação segura entre dispositivos habilitados para NFC.” Essa tecnologia permite que os cartões de plásticos tradicionais sejam substituídos pelos smartphones, podendo ser
  • 10. utilizados para a emissão de bilhetes, para a realização de pagamentos, compartilhamento de dados, entre outros serviços. Além disso, a tecnologia NFC é baseada na tecnologia RFID, com protocolos e padrões muito bem estabelecidos pela NFC fórum, que garantem segurança e compatibilidade com diversas aplicações. Cobrindo a rápida inspeção sobre a funcionalidade dos cartões físicos tradicionais, de acordo com Stripe (2023), “EMV é uma tecnologia de pagamento que utiliza de um chip incorporado em cartões de crédito e débito para aumentar a segurança, os quais são supervisionados pela EMVCo, o qual é usado pela maior parte das empresas do ramo.” Os chips EMV oferecem segurança nas transações, gerando códigos exclusivos para cada compra, ao contrário das tarjas magnéticas dos cartões, que transmitem o número do cartão durante cada transação. Ou seja, pode-se considerar que os cartões físicos são tão seguros quanto a própria tecnologia NFC. Contudo, por mais que oferece alguma segurança, segundo Payment Dives (2021), “A indústria de cartões de crédito/débito é um contribuinte significativo para as alterações climáticas, tendo contribuído para a poluição do meio-ambiente através do descarte inadequado de cartões de plástico, de suas embalagens e da energia utilizada para processar transações electrónicas.” Esses resíduos plásticos, muitas vezes, são jogados em aterros sanitários e oceanos, liberando gases de efeito estufa e ameaçando as condições de vida no planeta, sendo o descarte adequado desses resíduos crucial para mitigar possíveis impactos negativos. Ou seja, numa primeira análise, poderá ser observado que a tecnologia NFC, num quesito ambiental, é superior aos cartões de plástico. Pois com essa tecnologia em um dispositivo móvel, eliminaria a necessidade de cartões físicos, diminuindo a produção de resíduos plásticos usados para a fabricação de cartões, que tem impacto direto na saúde ambiental e contribui para a emissão de gases causadores do efeito estufa. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo teve como por finalidade apresentar informações sobre os cartões de crédito e débito, assim como a tecnologia NFC, exemplificando os seus altos e baixos. Também teve como objetivo analisar se a tecnologia NFC, pensando num âmbito sustentável, poderia ser uma melhor alternativa, se comparada aos cartões de plástico tradicionais.
  • 11. Não há dúvida de que os cartões físicos são seguros, e o fato de que são amplamente usados pela maioria das pessoas. Pensando na emissão e descarte desses cartões físicos, em como o plástico pode ser prejudicial ao meio ambiente, a tecnologia NFC, em comparação, não apresenta dano algum a natureza. Contudo, é imprescindível que para que seja colocada em prática, é necessário um dispositivo habilitado com essa tecnologia, o qual muito comumente poderá ser celular que, definitivamente, não é sustentável. Por outro lado, atualmente, a utilização de um aparelho móvel como o celular é de grande escala e, possivelmente, essa sua usabilidade ainda vai se pendurar por muitos anos. Ou seja, se aplicada a utilização da tecnologia NFC como um meio de pagamento, seria apenas mais uma de suas muitas funcionalidades. Além disso, caso esse meio acabe por substituir os cartões físicos, significaria que se obteve uma diminuição na poluição de resíduos plásticos. Em suma, a tecnologia NFC acaba por ser uma melhor opção, se comparada aos cartões plásticos, mesmo que não seja infalível. 6. Referências AL-OFEISHAT, Hussein Ahmad; AL RABABAH, Mohammad AA. Near field communication (NFC). International Journal of Computer Science and Network Security (IJCSNS), v. 12, n. 2, p. 93, 2012. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/316543104_Near_Field_Communication_NFC. Acesso em 24 de nov. 2023. COSKUN, Vedat; OK, Kerem; OZDENIZCI, Busra. Near field communication (NFC): From theory to practice. 2011. Disponível em: https://acikerisim.isikun.edu.tr/xmlui/handle/11729/1937. Acesso em 11 de nov. 2023. HASELSTEINER, Ernst; BREITFU, Klemens. Security in near field communication (NFC). In: Workshop on RFID security. sn, 2006. p. 517. Disponível em: https://www.cic.ipn.mx/~pescamilla/MS/papers_2014/. Acesso em: 25 de nov. 2023. HOW STUFF WORKS. How does a magnetic stripe on the back of a credit card work? 2008. Disponível em:https://money.howstuffworks.com/personal-finance/debt- management/magneticstripecreditcard.htmsrch_tag=bk4gils6txh3lcow33vlguinogrfgibw. Acesso em 3 de nov. 2023 JAIN, Garima; DAHIYA, Sanjeet. NFC: Advantages, Limits and Future Scope. vol, v. 4, p. 1-12, 2015. Disponível em: https://www.academia.edu/50623723/NFC_Advantages_Limits_and_Future_Scope. Acesso em 11 de nov. 2023.
  • 12. LUNA, Iviane Ramos de et al. Aceitação da tecnologia NFC para pagamentos móveis: Uma perspectiva brasileira. Revista brasileira de gestão de negócios, v. 19, p. 82-103, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgn/a/kpB4Q8F44GYQxSkBGfRBcLQ/. Acesso em 7 de dez. 2023. NFC FORUM. Frequently Asked Questions. 2024. Disponível em: https://nfc-forum.org/. Acesso em 05 de dez. 2023. MASTER AMBIENTAL. PVC, um mal desnecessário. 2012. Disponível em: https://www.masterambiental.com.br/noticias/residuos-da-construcao-civil/pvc-um-mal- desnecessario/#:~:text=O%20processo%20de%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de,nos%20sist emas%20imunol%C3%B3gico%20e%20reprodutivo. Acessado em 07 de dez. 2023. NUNBANK. Cartão com tarja magnética: como funciona essa tecnologia. 2021. Diponível em: https://blog.nubank.com.br/cartao-com-tarja-magnetica-como-funciona-a-tecnologia/. Acesso em 24 de nov. 2023. PAYMENTS DIVE. 2021. Disponível em: https://www.paymentsdive.com/news/payments- companies-look-towards-greener-future-roadblocks-lie-ahead/602847/. Acesso em 06 de dez. 2023. RAHUL, Anusha et al. Near field communication (NFC) technology: a survey. International Journal on Cybernetics & Informatics (IJCI), v. 4, n. 2, p. 133, 2015. Disponível em: https://ijcionline.com/abstract/4215ijci13. Acesso em 24 de nov. 2023. SCIENCE NEWS EXPLORES. How we choose to pay has hidden costs for the planet. Disponível em: https://www.snexplores.org/article/money-currency-plastic-paper-cash-credit- environmental-cost. Acesso em 06 de dez. 2023. STRIPE. What are EMV chip cards? How EMV works and why it’s so secure. 2023. Disponível em: https://stripe.com/br/resources/more/what-are-emv-chip-cards. Acesso em 26 de nov. 2023.