Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em Campinas/SP
Apresentado no Seminario de contribuições ao plano diretor Campinas dias 12 e 13/5/17 na Unicamp
Renata Fragoso Potenza
Flávio Henrique Mendes
Publicação-Anais https://seminariopdcps.wixsite.com/evento/anais
Videos do evento:
Dia 12/5/17 https://www.youtube.com/watch?v=lxoXD3QRYUY
Dia 13/5/17 https://www.youtube.com/watch?v=1ZgqAYhZbZo
Quantificação da arborização urbana em campinasResgate Cambuí
O documento descreve uma pesquisa sobre a quantificação da arborização urbana viária na cidade de Campinas, SP. Ele apresenta os métodos de geoprocessamento e amostragem estratificada utilizados para mapear e contar as árvores nas ruas da cidade a partir de imagens de satélite de alta resolução. Os resultados encontram que a cidade possui aproximadamente 120.730 árvores em suas vias, com densidades variando muito entre os bairros.
O documento discute novas tecnologias para inventário florestal no Brasil, incluindo sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, GPS e software. Essas tecnologias permitem mapear florestas de forma mais precisa e a baixo custo para melhor planejamento e gestão de recursos florestais.
Este documento apresenta 20 espécies arbóreas nativas do Nordeste brasileiro indicadas para uso na arborização urbana da cidade do Recife. As espécies foram selecionadas a partir de um banco de dados com informações sobre 57 espécies nativas usando 13 descritores, incluindo características como porte, tipo de flor e fruto. As 20 espécies selecionadas destacam-se por sua beleza, potencial ornamental e condições adequadas para áreas urbanas.
A utilização da técnica iapi para identificação de corredores ecológicosFabio Coelho
O documento descreve a aplicação da técnica IAPI e SIG para identificar corredores ecológicos na rodovia MT-370 no Pantanal Mato-Grossense. Foram identificados 14 pontos potenciais ao longo da rodovia que foram avaliados usando o método IAPI. Os pontos com maior atratividade de recursos como água, vegetação e fauna foram selecionados como corredores ecológicos importantes para a conectividade entre habitats ao longo da rodovia.
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporalProjetoBr
O documento analisa os desmatamentos no bioma Cerrado no período de 2001 a 2005 usando imagens MODIS e três mapas-base diferentes. As áreas de mudança detectadas tendem a coincidir independente do mapa-base, variando de 58.889 km2 em 2001-2002 a 24.721 km2 em 2004-2005, o que representa uma redução de aproximadamente 50% na área desmatada.
1. O documento descreve um projeto de mapeamento da vegetação remanescente do Bioma Pampa no Rio Grande do Sul utilizando imagens de satélite Landsat.
2. O objetivo é produzir um mapa da cobertura vegetal do Bioma Pampa na escala 1:250.000 com base na legenda do IBGE.
3. As atividades incluem a mosaicagem de imagens Landsat, recorte em cartas na escala 1:250.000, interpretação das imagens e mapeamento das formações vegetais.
Este documento descreve um estudo que utilizou sistemas de informação geográfica e entrevistas com moradores para avaliar a situação das margens do Rio Itajaí-Açu em Gaspar, Santa Catarina entre 2003 e 2015. As análises revelaram expansão superior a 30% de vegetação e construções nas margens. A maioria dos entrevistados prefere continuar ocupando estas áreas apesar dos riscos. Com base nos dados, o estudo propõe a recuperação de uma área degradada nas margens do rio.
Quantificação da arborização urbana em campinasResgate Cambuí
O documento descreve uma pesquisa sobre a quantificação da arborização urbana viária na cidade de Campinas, SP. Ele apresenta os métodos de geoprocessamento e amostragem estratificada utilizados para mapear e contar as árvores nas ruas da cidade a partir de imagens de satélite de alta resolução. Os resultados encontram que a cidade possui aproximadamente 120.730 árvores em suas vias, com densidades variando muito entre os bairros.
O documento discute novas tecnologias para inventário florestal no Brasil, incluindo sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, GPS e software. Essas tecnologias permitem mapear florestas de forma mais precisa e a baixo custo para melhor planejamento e gestão de recursos florestais.
Este documento apresenta 20 espécies arbóreas nativas do Nordeste brasileiro indicadas para uso na arborização urbana da cidade do Recife. As espécies foram selecionadas a partir de um banco de dados com informações sobre 57 espécies nativas usando 13 descritores, incluindo características como porte, tipo de flor e fruto. As 20 espécies selecionadas destacam-se por sua beleza, potencial ornamental e condições adequadas para áreas urbanas.
A utilização da técnica iapi para identificação de corredores ecológicosFabio Coelho
O documento descreve a aplicação da técnica IAPI e SIG para identificar corredores ecológicos na rodovia MT-370 no Pantanal Mato-Grossense. Foram identificados 14 pontos potenciais ao longo da rodovia que foram avaliados usando o método IAPI. Os pontos com maior atratividade de recursos como água, vegetação e fauna foram selecionados como corredores ecológicos importantes para a conectividade entre habitats ao longo da rodovia.
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporalProjetoBr
O documento analisa os desmatamentos no bioma Cerrado no período de 2001 a 2005 usando imagens MODIS e três mapas-base diferentes. As áreas de mudança detectadas tendem a coincidir independente do mapa-base, variando de 58.889 km2 em 2001-2002 a 24.721 km2 em 2004-2005, o que representa uma redução de aproximadamente 50% na área desmatada.
1. O documento descreve um projeto de mapeamento da vegetação remanescente do Bioma Pampa no Rio Grande do Sul utilizando imagens de satélite Landsat.
2. O objetivo é produzir um mapa da cobertura vegetal do Bioma Pampa na escala 1:250.000 com base na legenda do IBGE.
3. As atividades incluem a mosaicagem de imagens Landsat, recorte em cartas na escala 1:250.000, interpretação das imagens e mapeamento das formações vegetais.
Este documento descreve um estudo que utilizou sistemas de informação geográfica e entrevistas com moradores para avaliar a situação das margens do Rio Itajaí-Açu em Gaspar, Santa Catarina entre 2003 e 2015. As análises revelaram expansão superior a 30% de vegetação e construções nas margens. A maioria dos entrevistados prefere continuar ocupando estas áreas apesar dos riscos. Com base nos dados, o estudo propõe a recuperação de uma área degradada nas margens do rio.
1. O documento descreve um estudo que utilizou classificação digital de imagens MODIS para mapear o uso da terra na bacia do Rio Teles Pires em Mato Grosso, Brasil.
2. A metodologia incluiu a delimitação da bacia, pré-processamento de imagens MODIS, amostragem de imagens de alta resolução para treinamento, e classificação supervisionada usando o algoritmo máxima verossimilhança.
3. Os resultados mostraram que a classificação teve uma exatidão geral de 85,92
Este documento apresenta um resumo de um trabalho sobre mapeamento de cenários realizado por Vitor Vieira Vasconcelos para a disciplina de Planejamento e Política Ambiental. Ele descreve os métodos utilizados para desenvolver cenários tendenciais e propositivos para o ano de 2063, incluindo desenhos da paisagem, mapas de uso do solo, e mudanças nos serviços ecossistêmicos. O documento também fornece exemplos de estudos de cenários anteriores utilizando diferentes abordagens como coremática, ecologia de
Cenário do mapeamento de áreas contaminadas nos Estados do Rio de Janeiro e S...Gabriella Ribeiro
Este documento analisa o cenário atual das áreas contaminadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, comparando suas legislações, classificações e números de áreas. São Paulo tem mais áreas classificadas e em processo de reabilitação, enquanto o Rio de Janeiro precisa ampliar seus estudos sobre passivos ambientais.
1) O documento descreve um projeto hidroambiental na sub-bacia do Córrego Siqueiras no município de Sabará, MG incluindo diagnóstico ambiental, monitoramento da qualidade da água, recuperação de vegetação e capacitação de produtores rurais.
2) A equipe da Localmaq Engenharia apresentou detalhes do projeto que tem como objetivo realizar diagnóstico e implementar ações para melhorar a qualidade ambiental da sub-bacia.
3) O projeto inclui diversas atividades como diagn
APLICAÇÃO DO MÉTODO GOD PARA AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE DE AQUÍFERO LIVRE E...Gabriella Ribeiro
O documento aplica o método GOD para avaliar a vulnerabilidade do aquífero livre na bacia hidrográfica do córrego Guariroba em Campo Grande, MS. O método analisou 19 poços considerando o grau de confinamento, litologia e profundidade para gerar um índice de vulnerabilidade. Os resultados mostraram áreas de média e alta vulnerabilidade, indicando a necessidade de monitorar atividades antrópicas e preservar a cobertura vegetal para proteger a qualidade da água subterrânea.
RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...Gabriella Ribeiro
Este documento discute a técnica de Filtração em Margem (FM) para recarga de aquíferos e o papel da meiofauna no leito poroso. Resume os principais pontos do estudo de caso no rio Beberibe em Pernambuco, Brasil, incluindo: 1) A comunidade meiofáunica é composta principalmente por rotíferos e nematoides; 2) Mais organismos são encontrados na estação seca do que chuvosa; 3) A densidade de organismos é maior no ponto mais poluído.
Este estudo analisou a composição florística e estrutura do componente arbustivo-arbóreo de uma mata de restinga arenosa no Parque Estadual de Itapeva no Rio Grande do Sul. Foram identificadas 81 espécies pertencentes a 30 famílias, sendo Myrtaceae a família com maior riqueza. A densidade total foi de 4.240 indivíduos por hectare. Myrsine umbellata e Sorocea bonplandii apresentaram os maiores valores de importância. A regeneração natural foi dominada pelas dez primeiras
Este documento apresenta um estudo preliminar sobre o estado de preservação das unidades de conservação no bioma Pampa brasileiro. Ele destaca que o bioma já perdeu quase 54% da vegetação original e que apenas 1% da área está protegida em unidades de conservação. O objetivo do estudo é realizar um levantamento atualizado sobre a situação das unidades de conservação no bioma para contribuir com futuras ações de proteção. Ele apresenta dados sobre a distribuição e situação das 14 unidades de conservação no Rio Grande do Sul.
O documento analisa os benefícios da mudança do sistema de irrigação por gravidade para o sistema de irrigação localizado nas culturas do melão e da cebola no Projeto Mandacaru. Até o momento, não houve aumento significativo na área cultivada, produção ou produtividade dessas culturas com a nova irrigação, possivelmente devido à resistência dos produtores e ao foco no primeiro semestre do ano quando há melhores preços.
1) O documento descreve um projeto de pesquisa sobre a dinâmica de carbono e gases de efeito estufa em sistemas agropecuários e florestais brasileiros.
2) O objetivo geral é quantificar estoques de carbono e emissões de gases de efeito estufa em diferentes sistemas de uso da terra no Brasil para apoiar o desenvolvimento sustentável.
3) O projeto inclui estudos de estoques de carbono no solo, emissões de gases como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso
Este documento apresenta o relatório final do mapeamento da cobertura natural e dos antropismos no Maciço do Mendanha no Rio de Janeiro. O trabalho envolveu a análise de imagens de satélite, pesquisa de campo para validação e mapeamento digital das unidades de cobertura vegetal nativa, em regeneração e áreas modificadas. O relatório descreve a metodologia e os resultados obtidos no mapeamento da área.
No dia 16 de março de 2020, os pesquisadores Claudia Varnier, do Núcleo de Hidrogeologia do Instituto Geológico (IG/SIMA), e José Luiz Albuquerque Filho, do Centro de Tecnologias Geoambientais (CTGeo) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), apresentaram os resultados finais do Projeto de Pesquisa intitulado “Delimitação das Zonas Potenciais à Contaminação por Nitrato nas Águas Subterrâneas dos Sistemas Aquíferos Bauru e Guarani no Estado de São Paulo”, em reunião que ocorreu na sede do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe (CBH-AP), Marília (SP).
O documento discute Sistemas de Informação Geográfica (SIG), definindo-o como um sistema especializado em analisar e modificar informações geográficas. Descreve seus principais componentes e modelos de dados espaciais, destacando sua importância para facilitar o armazenamento e atualização rápida de dados geográficos. Apresenta exemplos de suas aplicações em diversas áreas como agricultura, geologia e planejamento urbano.
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...Gabriella Ribeiro
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE EXPLOTAÇÃO SUBTERRÂNEA. ENSAIO DE APLICAÇÃO: ÁREA URBANA DE SÃO CARLOS-SP
O documento discute a cafeicultura de precisão para monitoramento de pragas e doenças. Ele apresenta exemplos de aquisição de dados sobre o ambiente, plantas e organismos através de satélites, estações meteorológicas, análises de solo e folhas. Os dados são analisados espacialmente para identificar padrões e relações que permitem o controle variável da lavoura.
O documento discute a seleção de indicadores ambientais para áreas de preservação permanente (APP) em uma bacia hidrográfica no estado de São Paulo. O estudo analisou dados de uso e ocupação do solo para identificar oito indicadores capazes de caracterizar o estado das áreas avaliadas. Os resultados mostraram que apenas 44,6% da APP estão em conformidade com a legislação e que a pastagem e silvicultura são os principais usos do solo nessas áreas.
Uso de imagens de alta resolução para definição de corredores verdes na cidad...Resgate Cambuí
O estudo propôs a criação de corredores verdes interligando as subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros em São Paulo. As áreas foram escolhidas devido às diferenças na arborização, com Mooca e Sé tendo poucas árvores e Pinheiros sendo altamente arborizado. Análise de imagens de satélite entre 2002-2008 identificou áreas prioritárias para aumentar a arborização seguindo o conceito de corredores verdes.
Resgate Cambui/Planejamento da arborização urbana como fazer e ferramentas di...resgate cambui ong
1. O documento discute ferramentas para planejamento da arborização urbana, como inventários, bancos de dados, programas de computador, imagens de satélite, sensoriamento remoto.
2. Essas ferramentas podem ser usadas para mapear árvores, analisar diversidade de espécies, simular microclimas, avaliar serviços ambientais de árvores.
3. O documento apresenta exemplos dessas ferramentas aplicadas em Campinas, como inventário de árvores no bairro Cambuí e mapeamento no Quantum
Resgate Cambui/Diversidade florística das vias públicas do bairro cambuí camp...resgate cambui ong
O documento analisa a diversidade da vegetação urbana no bairro Cambuí em Campinas, SP. Foram identificados 2.676 indivíduos pertencentes a 137 espécies, 109 gêneros e 40 famílias. A espécie mais comum foi o ipê amarelo. As famílias Bignoniaceae e Fabaceae foram as mais abundantes, representando mais de 50% dos indivíduos. A maioria das árvores são nativas, porém a maioria das espécies são exóticas, destacando a necessidade de plantar novas espé
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias resgate cambui ong
Avaliação econômica das árvores viárias situadas no bairro Cambuí, Campinas (SP)
Apresentado no Seminario de contribuições ao plano diretor Campinas dias 12 e 13/5/17 na Unicamp
Renata Fragoso Potenza
Flávio Henrique Mendes
Publicação-Anais https://seminariopdcps.wixsite.com/evento/anais
Videos do evento:
Dia 12/5/17 https://www.youtube.com/watch?v=lxoXD3QRYUY
Dia 13/5/17 https://www.youtube.com/watch?v=1ZgqAYhZbZo
1. O documento descreve um estudo que utilizou classificação digital de imagens MODIS para mapear o uso da terra na bacia do Rio Teles Pires em Mato Grosso, Brasil.
2. A metodologia incluiu a delimitação da bacia, pré-processamento de imagens MODIS, amostragem de imagens de alta resolução para treinamento, e classificação supervisionada usando o algoritmo máxima verossimilhança.
3. Os resultados mostraram que a classificação teve uma exatidão geral de 85,92
Este documento apresenta um resumo de um trabalho sobre mapeamento de cenários realizado por Vitor Vieira Vasconcelos para a disciplina de Planejamento e Política Ambiental. Ele descreve os métodos utilizados para desenvolver cenários tendenciais e propositivos para o ano de 2063, incluindo desenhos da paisagem, mapas de uso do solo, e mudanças nos serviços ecossistêmicos. O documento também fornece exemplos de estudos de cenários anteriores utilizando diferentes abordagens como coremática, ecologia de
Cenário do mapeamento de áreas contaminadas nos Estados do Rio de Janeiro e S...Gabriella Ribeiro
Este documento analisa o cenário atual das áreas contaminadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, comparando suas legislações, classificações e números de áreas. São Paulo tem mais áreas classificadas e em processo de reabilitação, enquanto o Rio de Janeiro precisa ampliar seus estudos sobre passivos ambientais.
1) O documento descreve um projeto hidroambiental na sub-bacia do Córrego Siqueiras no município de Sabará, MG incluindo diagnóstico ambiental, monitoramento da qualidade da água, recuperação de vegetação e capacitação de produtores rurais.
2) A equipe da Localmaq Engenharia apresentou detalhes do projeto que tem como objetivo realizar diagnóstico e implementar ações para melhorar a qualidade ambiental da sub-bacia.
3) O projeto inclui diversas atividades como diagn
APLICAÇÃO DO MÉTODO GOD PARA AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE DE AQUÍFERO LIVRE E...Gabriella Ribeiro
O documento aplica o método GOD para avaliar a vulnerabilidade do aquífero livre na bacia hidrográfica do córrego Guariroba em Campo Grande, MS. O método analisou 19 poços considerando o grau de confinamento, litologia e profundidade para gerar um índice de vulnerabilidade. Os resultados mostraram áreas de média e alta vulnerabilidade, indicando a necessidade de monitorar atividades antrópicas e preservar a cobertura vegetal para proteger a qualidade da água subterrânea.
RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...Gabriella Ribeiro
Este documento discute a técnica de Filtração em Margem (FM) para recarga de aquíferos e o papel da meiofauna no leito poroso. Resume os principais pontos do estudo de caso no rio Beberibe em Pernambuco, Brasil, incluindo: 1) A comunidade meiofáunica é composta principalmente por rotíferos e nematoides; 2) Mais organismos são encontrados na estação seca do que chuvosa; 3) A densidade de organismos é maior no ponto mais poluído.
Este estudo analisou a composição florística e estrutura do componente arbustivo-arbóreo de uma mata de restinga arenosa no Parque Estadual de Itapeva no Rio Grande do Sul. Foram identificadas 81 espécies pertencentes a 30 famílias, sendo Myrtaceae a família com maior riqueza. A densidade total foi de 4.240 indivíduos por hectare. Myrsine umbellata e Sorocea bonplandii apresentaram os maiores valores de importância. A regeneração natural foi dominada pelas dez primeiras
Este documento apresenta um estudo preliminar sobre o estado de preservação das unidades de conservação no bioma Pampa brasileiro. Ele destaca que o bioma já perdeu quase 54% da vegetação original e que apenas 1% da área está protegida em unidades de conservação. O objetivo do estudo é realizar um levantamento atualizado sobre a situação das unidades de conservação no bioma para contribuir com futuras ações de proteção. Ele apresenta dados sobre a distribuição e situação das 14 unidades de conservação no Rio Grande do Sul.
O documento analisa os benefícios da mudança do sistema de irrigação por gravidade para o sistema de irrigação localizado nas culturas do melão e da cebola no Projeto Mandacaru. Até o momento, não houve aumento significativo na área cultivada, produção ou produtividade dessas culturas com a nova irrigação, possivelmente devido à resistência dos produtores e ao foco no primeiro semestre do ano quando há melhores preços.
1) O documento descreve um projeto de pesquisa sobre a dinâmica de carbono e gases de efeito estufa em sistemas agropecuários e florestais brasileiros.
2) O objetivo geral é quantificar estoques de carbono e emissões de gases de efeito estufa em diferentes sistemas de uso da terra no Brasil para apoiar o desenvolvimento sustentável.
3) O projeto inclui estudos de estoques de carbono no solo, emissões de gases como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso
Este documento apresenta o relatório final do mapeamento da cobertura natural e dos antropismos no Maciço do Mendanha no Rio de Janeiro. O trabalho envolveu a análise de imagens de satélite, pesquisa de campo para validação e mapeamento digital das unidades de cobertura vegetal nativa, em regeneração e áreas modificadas. O relatório descreve a metodologia e os resultados obtidos no mapeamento da área.
No dia 16 de março de 2020, os pesquisadores Claudia Varnier, do Núcleo de Hidrogeologia do Instituto Geológico (IG/SIMA), e José Luiz Albuquerque Filho, do Centro de Tecnologias Geoambientais (CTGeo) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), apresentaram os resultados finais do Projeto de Pesquisa intitulado “Delimitação das Zonas Potenciais à Contaminação por Nitrato nas Águas Subterrâneas dos Sistemas Aquíferos Bauru e Guarani no Estado de São Paulo”, em reunião que ocorreu na sede do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe (CBH-AP), Marília (SP).
O documento discute Sistemas de Informação Geográfica (SIG), definindo-o como um sistema especializado em analisar e modificar informações geográficas. Descreve seus principais componentes e modelos de dados espaciais, destacando sua importância para facilitar o armazenamento e atualização rápida de dados geográficos. Apresenta exemplos de suas aplicações em diversas áreas como agricultura, geologia e planejamento urbano.
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...Gabriella Ribeiro
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE EXPLOTAÇÃO SUBTERRÂNEA. ENSAIO DE APLICAÇÃO: ÁREA URBANA DE SÃO CARLOS-SP
O documento discute a cafeicultura de precisão para monitoramento de pragas e doenças. Ele apresenta exemplos de aquisição de dados sobre o ambiente, plantas e organismos através de satélites, estações meteorológicas, análises de solo e folhas. Os dados são analisados espacialmente para identificar padrões e relações que permitem o controle variável da lavoura.
O documento discute a seleção de indicadores ambientais para áreas de preservação permanente (APP) em uma bacia hidrográfica no estado de São Paulo. O estudo analisou dados de uso e ocupação do solo para identificar oito indicadores capazes de caracterizar o estado das áreas avaliadas. Os resultados mostraram que apenas 44,6% da APP estão em conformidade com a legislação e que a pastagem e silvicultura são os principais usos do solo nessas áreas.
Uso de imagens de alta resolução para definição de corredores verdes na cidad...Resgate Cambuí
O estudo propôs a criação de corredores verdes interligando as subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros em São Paulo. As áreas foram escolhidas devido às diferenças na arborização, com Mooca e Sé tendo poucas árvores e Pinheiros sendo altamente arborizado. Análise de imagens de satélite entre 2002-2008 identificou áreas prioritárias para aumentar a arborização seguindo o conceito de corredores verdes.
Resgate Cambui/Planejamento da arborização urbana como fazer e ferramentas di...resgate cambui ong
1. O documento discute ferramentas para planejamento da arborização urbana, como inventários, bancos de dados, programas de computador, imagens de satélite, sensoriamento remoto.
2. Essas ferramentas podem ser usadas para mapear árvores, analisar diversidade de espécies, simular microclimas, avaliar serviços ambientais de árvores.
3. O documento apresenta exemplos dessas ferramentas aplicadas em Campinas, como inventário de árvores no bairro Cambuí e mapeamento no Quantum
Resgate Cambui/Diversidade florística das vias públicas do bairro cambuí camp...resgate cambui ong
O documento analisa a diversidade da vegetação urbana no bairro Cambuí em Campinas, SP. Foram identificados 2.676 indivíduos pertencentes a 137 espécies, 109 gêneros e 40 famílias. A espécie mais comum foi o ipê amarelo. As famílias Bignoniaceae e Fabaceae foram as mais abundantes, representando mais de 50% dos indivíduos. A maioria das árvores são nativas, porém a maioria das espécies são exóticas, destacando a necessidade de plantar novas espé
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias resgate cambui ong
Avaliação econômica das árvores viárias situadas no bairro Cambuí, Campinas (SP)
Apresentado no Seminario de contribuições ao plano diretor Campinas dias 12 e 13/5/17 na Unicamp
Renata Fragoso Potenza
Flávio Henrique Mendes
Publicação-Anais https://seminariopdcps.wixsite.com/evento/anais
Videos do evento:
Dia 12/5/17 https://www.youtube.com/watch?v=lxoXD3QRYUY
Dia 13/5/17 https://www.youtube.com/watch?v=1ZgqAYhZbZo
Apresentação em formato PowerPoint do trabalho “Identificação de Antropossolos em Picinguaba (Ubatuba, SP) para o estudo do Tecnógeno.” Evento: X Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário – ABEQUA. Guarapari, ES, 2005. 6 p. Autores: DAGNINO, Ricardo; FREITAS, Marcos; VALERIANO, Márcio; LADEIRA, Francisco; CARPI JUNIOR, Salvador.
Disponível em: www.abequa2005.geologia.ufrj.br/nukleo/pdfs/0064_x_abequa_dagninoetal.pdf.
BANCO DE DADOS RELACIONAL PARA CADASTRO, AVALIAÇÃO E MANEJO DA ARBORIZAÇÃO EM...Resgate Cambuí
Este documento descreve o desenvolvimento de um banco de dados relacional para registrar, avaliar e gerenciar a arborização em vias públicas na cidade de Jaboticabal, Brasil. O banco de dados permite cadastrar árvores individualmente com atributos como espécie, localização e condição, e fornece relatórios e análises para auxiliar no planejamento e manutenção da arborização urbana.
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...Gabriella Ribeiro
Este documento descreve o uso da geoestatística para modelar as oscilações do nível freático e medir o volume de água subterrânea explorável. Os autores interpolaram os níveis freáticos em diferentes datas para estimar o volume armazenado e avaliar o uso de áreas de preservação como estoques de curto prazo para abastecimento público. Os resultados mostraram que a geoestatística permite monitorar os aquíferos e fornecer dados para gestão dos recursos hídricos subterrâneos.
O documento discute os sistemas de informação geográfica (SIG) usados na gestão ambiental, incluindo conceitos básicos de SIG, imagens de satélite, georreferenciamento e suas aplicações na gestão ambiental, com foco no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Referência: CARPI JUNIOR, S.; DAGNINO, Ricardo de Sampaio. Mapeamento Ambiental Participativo (MAP): Relatos de experiências. Apresentação de Trabalho no Workshop Mapeamento Participativo e Cartografia Social 2021. Rio de Janeiro, Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável - IVIDES.org. Apresentação disponível em: https://youtu.be/T4U4G3DKlXc
Este documento descreve um projeto de arborização da Suburbana em Salvador, Bahia. O projeto tem como objetivo plantar árvores em espaços vazios ao longo da avenida para melhorar a qualidade de vida dos moradores através da redução de temperatura, poluição sonora e aumento da umidade do ar. O projeto será implementado em 4 fases: avaliação da comunidade, atividades de conscientização, certificação de participantes e plantio das árvores.
O documento discute o uso de geotecnologias e sistemas de informações geográficas (SIG) em diversos contextos, como gestão ambiental e de recursos naturais, análise espacial de dados, planejamento territorial e tomada de decisão. Apresenta casos de estudos sobre mapeamento de riscos, análise de vulnerabilidade, localização de empreendimentos e portais web de dados espaciais.
Este documento descreve o uso de uma ferramenta de investigação de alta resolução chamada MiHpt para aprimorar o modelo conceitual de uma área contaminada. A ferramenta forneceu dados sobre a condutividade elétrica do solo, o perfil hidráulico vertical e a distribuição vertical de contaminantes. Os resultados permitiram: 1) refinar o modelo geológico local, 2) levantar dados hidrogeológicos adicionais e 3) delimitar verticalmente os contaminantes, melhorando o entendimento da área e reduzindo
Silvicultura Urbana - O Desenho Florestal da Cidade -Prof. Demóstenes Ferrei...Resgate Cambuí
O documento discute a silvicultura urbana e como as árvores nas cidades trazem benefícios como sombra, melhoria da qualidade do ar e redução da poluição sonora. Ele também lista aspectos positivos das árvores nas cidades que podem ser medidas e usadas no planejamento, como estabilização climática, redução da poluição e benefícios à saúde e sociedade. Finalmente, discute técnicas como sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica para inventário e manejo de áreas verdes urbanas.
O documento discute o uso de técnicas de geoprocessamento em estudos ambientais. Ele explica como a análise ambiental integrada por técnicas de geoprocessamento utiliza dados geográficos e modelagem espacial para descrever, simular ou prever problemas do mundo real. Também descreve a evolução histórica do mapeamento, geoprocessamento e sistemas de informações geográficas, e como esses métodos permitem analisar e combinar informações espaciais e atributos para entender e gerenciar as complexas interações entre
Slides, referentes ao trabalho de dissertação em Geografia defendido no Instituto de Estudos Socioambientais - IESA, da Universidade Federal de Goiás - UFG.
Maiores detalhes sobre o trabalho, acesso o link abaixo:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8074
A utilização de resíduos de construção e demolição como alternativa tecnológi...Petiano Camilo Bin
Este documento discute a utilização de resíduos de construção e demolição (RCD) como alternativa tecnológica para infraestrutura urbana. Primeiro, apresenta os problemas relacionados ao descarte inadequado de RCD e a necessidade de reciclagem. Em seguida, caracteriza os RCD e classifica-os de acordo com a resolução 307 do CONAMA. Finalmente, discute a composição dos RCD e como eles podem ser reutilizados na construção civil.
Análise silvicultural do angico e da aroeira na arborização da cidade de bras...paulosarruda
Este estudo analisou o desenvolvimento de 21 árvores de angico e 12 árvores de aroeira plantadas em Brasília entre 1981-1985. Foram medidas características como diâmetro, altura e copa das árvores em 2000 e 2007. Os resultados mostraram bom crescimento para ambas as espécies, indicando que elas podem ser usadas em programas de arborização urbana em Brasília devido aos seus benefícios ambientais e estéticos.
Pretende-se, no desenvolvimento desta dissertação, inserir-se no contexto de um Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE – para a bacia hidrográfica de Entre Ribeiros (Noroeste de Minas Gerais), desenvolvendo uma metodologia passível de aplicação em outras bacias hidrográficas. Com isso, procura-se contribuir para o aprimoramento das técnicas de Zoneamento Ambiental, assim como fornecer subsídios para uma melhor organização do espaço na bacia hidrográfica em estudo. Além disso, insere-se no campo de desenvolvimento científico das orientações da Agenda 21 (BRASIL, 2000; 2004) relacionadas à utilização de Indicadores Ambientais e Zoneamentos Ecológico-Econômicos, possibilitando o acompanhamento efetivo dos ambientes através de contínuos temporais e espaciais. Desenvolve-se, como principal produto desta dissertação, uma análise comparada que torne possível, de maneira consistente, apresentar as possibilidades de zoneamento dos impactos ambientais sobre solos, recursos hídricos e biológicos, lançando mão do sensoriamento remoto e hidrologia, de maneira direcionada às atividades econômicas em seus diferenciados passivos ambientais. A partir de uma prospecção das atividades produtivas locais da Bacia Hidrográfica de Entre-Ribeiros, e dos dados geográficos disponíveis, formaliza-se um corpo lógico de procedimentos para o zoneamento da dinâmica espaço-temporal das atividades agro-silvo-pastoris e seus impactos econômicos e ambientais.
Protocolo: 2014/10/34789
Interessado: SVDS
Assunto: Plano de Manejo da APA de Campinas
Produto 2 - Diagnóstico
Trata o presente de manifestação técnica sobre o produto referente ao diagnóstico do plano de manejo da APA de Campinas, entregue pela empresa Walm em 31 de março de 2017.
Semelhante a Resgate Cambui/Inventário e diagnóstico da arborização urbana (20)
Campinas-SP
Ref.: Reclamação conduta do Secretário de Serviços Públicos, Sr. Ernesto Dimas Paulela, em matéria publicada no Correio Popular.
Dentre outros pontos, na entrevista concedida pelo Sr. Ernesto Paulela ao Sr. Edmarcio A. Monteiro, do Correio Popular do dia 05/02/2023 , consta como resposta do Sr. Secretário às perguntas do jornalista:
O corte dos eucaliptos trará algum impacto ambiental?
Essa é outra análise. Vamos pegar o Comdema (Conselho Municipal de Meio Ambiente), que merecia um estudo de doutorado. Qual que era o grande discurso dos membros do conselho? Diziam que as árvores não podiam ser podadas. Faziam denúncias ao Ministério Público, querendo proibir a Prefeitura de podar árvore, que é manejo de arborização. Agora, depois do que ocorreu, eles estão dizendo que o problema "é porque vocês não podam árvores". Mudou o discurso, isso é oportunismo. Por isso que eu digo que é preciso colocar luz nesse tema. É preciso enxergar isso à luz da ciência, do conhecimento. Não se pode ter chute, ideologia política. Tem muita gente que quer se aproveitar do momento para aparecer. Só que isso não contribui em nada para a sociedade. Fica esse jogo, essa coisa ruim. A Prefeitura tem a obrigação de cuidar da arborização. Então, se ela poda, porque o manejo exige, a crítica é porque poda. Se não poda, está assim porque não poda. Esse não é o melhor caminho. O melhor é estudar o manejo, que é científico. Hoje nós temos centenas de teses de doutorado sobre arborização urbana. (negritos nossos na resposta)
[...]
Solicitação pela lei de acesso à informação.
Corpo técnico prefeitura-DPJ- 4 técnicos e mais 3 da licitada MB engenharia.
Perguntas:
-como apenas 7 técnicos dão conta de uma cidade do tamanho de Campinas?
-Como apenas 7 técnicos conseguem laudar podas e extrações para fornecer 45 toneladas/dia de material para compostagem?
Fizemos um pedido pela lei de acesso à informação da tomografia realizada nas árvores no Taquaral e recebemos a resposta para irmos atrás de quem fez o documento...que absurdo...A prefeitura tem a obrigação de atender o cidadão.
Providências serão tomadas.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O novo dispositivo também possui um preço mais acessível em comparação aos modelos anteriores para atrair mais consumidores. O lançamento do novo smartphone está programado para o próximo mês.
O documento trata de uma reserva de araucárias, com o número de protocolo 2012-10-51232. Parece ser um relatório sobre uma área de preservação de araucárias, contendo informações sobre a localização e características da reserva.
O documento discute a Área de Proteção Ambiental (APA) do Campo Grande em São Paulo. A APA foi criada em 2011 para proteger a biodiversidade, disciplinar o uso do solo e assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais. O Conselho Gestor da APA supervisiona sua gestão e busca equilibrar a conservação com o desenvolvimento de atividades sustentáveis. Desafios incluem parcelamentos irregulares, queimadas e desmatamento, que vêm sendo combatidos com ações como embargos e multas.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
O documento discute a Área de Proteção Ambiental (APA) do Campo Grande em São Paulo. A APA foi criada em 2011 para proteger a biodiversidade, disciplinar o uso do solo e assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais. O Conselho Gestor da APA supervisiona sua gestão e busca equilibrar a conservação com o desenvolvimento de atividades sustentáveis. Desafios incluem parcelamentos irregulares, queimadas e desmatamento, que vêm sendo combatidos com ações como embargos e multas.
Condepacc Campinas-SP
Pedido LAI 1411/2021 solicita informação do protocolo 2009/10/19848 sobre divergência de manifestação quanto à aprovação do empreendimento Loteamento Ville Saint Helene II-que depois se transformou no St Anne.
Conforme documentação temos um indeferimento por decisão do egrégio colegiado em sessão ordinária de 18/6/09 que consta da ata nº374.
E depois, em 11/12/2009, em parecer únicamente da coordenadora do CSPC sem manifestação do egrégio colegiado,é manifestao que o Condepacc não tem nada a opor.
Em resposta à LAI, o sr Moacir J.M. Martins informa que não foi localizado no referido processo documento que comprove a mudança de posicionamento do conselho.
PPP iluminação pública Campinas.
Apendice 4-diretrizes mínimas ambientais
Concorrência 9/2021
Concorrência nº 09/2021- Processo Administrativo:PMC.2020.00013715-10 -Interessado: Secretaria Municipal de Serviços Públicos -Objeto: Parceria Público-Privada (PPP) na modalidade concessão administrativa para a prestação dos serviços de iluminação pública no município de Campinas, incluídas, em especial, a implantação, a expansão, a operação e a manutenção da Rede de Iluminação Pública. -
Movimento Resgate Cambuí ajuizou ação para poder documentar através de filmagens, as reuniões do conselho CMDU,após seu presidente tentar proibir
A sentença foi favorável às filmagens .
Ganha o cidadão e a transparência pois um conselho municipal é público e seus conselheiros representam a sociedade.
O documento descreve os requisitos para municípios obterem certificação verde-azul no estado de São Paulo, incluindo a necessidade de um plano de gestão ambiental aprovado pelo conselho ambiental municipal e a apresentação de documentos comprobatórios. Também menciona prêmios concedidos a municípios melhor classificados e a criação de um grupo de inteligência sustentável responsável pelo programa, substituindo regras anteriores que davam mais protagonismo ao conselho ambiental local.
O documento descreve um laudo de infração e multa aplicado à Companhia Paulista de Força e Luz por danificar árvores em Campinas. O laudo foi publicado no Diário Oficial do Município e a empresa tem 15 dias para recorrer junto à Coordenadoria de Arborização do Departamento de Parques e Jardins. A multa aplicada foi no valor de R$73.309,41.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O novo dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial sugerido a partir de $799.
Parklet no bairro Cambuí em Campinas tem 15 dias para ser retirado daquele local.
Vamos lembrar que ele é irregular desde que foi implantado.
Sentença
Diante do exposto e de tudo o mais que dos autosconsta,JULGO PROCEDENTE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA (processo n.º1039316-88.2019.8.26.0114) movida porASSOCIAÇÃO MOVIMENTO RESGATECAMBUÍ, MINHA CAMPINAS, SOCIEDADE CIVIL DOS AMIGOS DO BAIRROCAMBUÍ contraRUI MAROT, MOACIR DA CUNHA PENTEADO, SERVIÇOSTÉCNICOS GERAIS (SETEC) e EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO DECAMPINAS (EMDEC) determinando a retirada da instalação denominada “Parklet” do endereço Rua Cel. Quirino, altura do número 1682. Tendo em vista que eventual recursoterá efeito meramente devolutivo, determino o cumprimento da obrigação no prazo de 15 dias da publicação desta sentença. O não cumprimento dessa obrigação no prazoestabelecido obriga os requeridosSERVIÇOS TÉCNICOS GERAIS (SETEC) e EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO DE CAMPINAS (EMDEC) a promoverem a retirada forçada, eis que a instalação se encontra em bem de uso comum do povo. Julgoimprocedente a ação promovida porMOACIR DA CUNHA PENTEADO contraSETEC SERVIÇOS TÉCNICOS GERAIS em tramitação perante o Juizado Especial da Fazenda Pública (Proc n.º 1023195-82.2019.8.26.0114), revogada a liminar deste Juízoconcedida no processo de Juizado Especial.Julgo extinto o processo sem julgamento do mérito em relação ao requerido Bar de Terra de Campinas Ltda.Sem custas e sem honorários, tanto na Ação CivilPública quanto na demanda promovida em conexão pelo Juizado Especial da FazendaPública.P.R.I.Campinas, 28 de junho de 2021
Informações desse assunto:
https://blog.individuoacao.org.br/2017/08/parklet-para-convivencia.html
https://blog.individuoacao.org.br/2019/01/parklet-cambui.html
Campinas-SP
CPFL faz afirmações que não cumpre(Câmara 15/3/2017)
CPFL na Câmara de Campinas faz afirmações que não são a verdade até hoje.
Confira no minuto 27::
..um acordo com a prefeitura, a secretaria de serviços públicos juntamente com o DPJ em que a CPFL não vai lá para podar uma árvore mesmo que esteja tocando na rede sem o apoio do DPJ... (transcrito da fala)
Vídeo copiado do link https://www.youtube.com/watch?v=r5nJ1K15A9E da reunião ordinária de 15/3/17
Tudo conversa que não é a verdade.Veja nesse documento que o DPJ desmente a CPFL em 9/11/17.
Resgate Cambui/Inventário e diagnóstico da arborização urbana
1. 12 e 13 de maio de 2017
SEMINÁRIO Interação Universidade e Sociedade:
Contribuições para o Plano Diretor de Campinas
Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
Flávio Henrique Mendes
ONG Movimento Resgate o Cambuí (MRC)
friquemendes@usp.br
Renata Fragoso Potenza
ONG Movimento Resgate o Cambuí (MRC)
renata.potenza@usp.br
José Hamilton de Aguirre Junior
ONG Movimento Resgate o Cambuí (MRC)
jhaguirr@gmail.com
Jefferson Lordello Polizel
ESALQ/USP
jlpolize@usp.br
Tereza Penteado
ONG Movimento Resgate o Cambuí (MRC)
info@resgatecambui.org.br
Demóstenes Ferreira da Silva Filho
ESALQ/USP
dfilho@usp.br
Resumo: O planejamento adequado da arborização urbana requer um inventário contínuo das árvores.
Realizou-se, em 2017, o inventário das árvores viárias do bairro Cambuí, região central de Campinas/SP,
encontrando 2.676 indivíduos, entre árvores, arbustos e palmeiras, sendo que, desses, 1.028 (38,4%)
corresponderam a plantios entre 2012 e 2017. Houve, nesse período, 316 remoções ou quedas. A
diversidade mostrou adequada, com índice de Shannon-Weaver de 3,65, com 138 espécies e destaque
para os ipês amarelo (9,3%), rosa (9,2%) e branco (8,7%). Nos plantios, os ipês também foram os mais
plantados: branco (18,7%), amarelo (18,6%) e rosa (14,1%). A quantidade de árvores por km de calçada
foi de 32,3 árv./km, inferior a 100 árv./km, preconizado pela Lei de Arborização Municipal 11.571/03 e
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana - SBAU. A presença de passeios públicos estreitos em parte
do bairro dificulta essa ação, exigindo inovações na legislação e desenho urbano, para alocação de
árvores na rua. Um problema encontrado foi a necessidade de adequação de canteiros (27,5%), em
virtude do deslocamento de solo, raiz exposta ou presença de anel de concreto, que prejudica o
desenvolvimento radicular. Para elaboração de mapas, o programa computacional Quantum GIS
demonstrou ser ótima ferramenta de análise espacial de dados.
1
2. MENDES, F.H. et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
Palavras-chave: Arborização viária; diversidade de espécies, floresta urbana, planejamento urbano.
Tema: 4. Espaços Livres públicos, Áreas verdes. Fragilidade ambiental
I. Introdução e justificativa
A floresta urbana desempenha importante função no ambiente: melhoria do microclima e estética da
paisagem, agregação de valores aos lugares adjacentes, melhoria da saúde mental das pessoas,
interceptação da radiação e da chuva, aumento da vida útil do pavimento e absorção de poluentes
(BURDEN, 2006). Entretanto, devido ao acelerado ritmo de crescimento das cidades, o planejamento da
arborização urbana é esquecido (SILVA FILHO; BORTOLETO, 2005).
É por meio do inventário que se conhecem as características das árvores, o estado fitossanitário e as
recomendações para o manejo (PIVETTA; SILVA FILHO, 2002). Imagens de satélite de alta resolução
com a banda do infravermelho, responsável por ressaltar a vegetação na imagem, também auxiliam no
planejamento (MENDES; SILVA FILHO; LOPES, 2015).
Em virtude da grande quantidade de informações obtidas no inventário, é fundamental a organização num
sistema computadorizado (TAKAHASHI, 1992). Para isso, Silva Filho et al. (2002) elaboraram um banco
de dados relacional da cadastro de árvores de rua, contendo informações a respeito da
localização/identificação, dimensões, biologia, entorno/interferências e definições de ações.
Algumas cidades do Brasil têm resultados sobre inventários, como Maringá/PR (SAMPAIO; DE ANGELIS,
2008), considerada cidade modelo de arborização, Rio Branco/AC (PAIVA et al., 2010), Jaú/SP (SOUZA;
NACHTERGAELE; CARBONI, 2010) e Curitiba/PR (CARVALHO; NUCCI; VALASKI, 2010).
O objetivo foi obter um diagnóstico atualizado em 2017 da arborização viária do bairro Cambuí, região
central de Campinas/SP, que se iniciou numa série pioneira histórica realizada nos anos de 2007 e 2012.
II. Materiais e métodos:
II.I Área de estudo:
O inventário foi realizado no bairro Cambuí, região central de Campinas/SP, coordenadas geográficas
22°31’ S e 47°2’ W, altitude de 680 m e clima do tipo Cwa (classificação de Köppen), subtropical úmido
com estiagem no inverno e precipitação anual de 1.372 mm, segundo o Centro de Pesquisas
Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade de Campinas (CEPAGRI /
UNICAMP).
2
3. MENDES, F.H. et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
A população de Campinas é estimada em 1.173.370 pessoas, numa área de 796 km² (IBGE, 2016). A
formação florestal compreende a floresta estacional e suas variações, o cerrado e a mata atlântica, sendo
que apenas 2,6% sobraram devido ao desmatamento (SANTIN, 1999).
Destaca-se que somente o Cambuí, altamente verticalizado, possui 47.000 habitantes, 10.172 imóveis
residenciais e 497 edifícios, 9 hotéis para 2.000 hóspedes e 26 prédios comerciais, com 109 ruas que
somam 42.700 m de extensão e 82.880 m de calçadas. Tem esse nome em virtude da grande presença
do arbusto Myrciaria tenella (DC.) O. Berg., à época da colonização pelos bandeirantes, no século XVIII,
cujo significado, traduzido do tupi guarani, é folha que cai (GUIA RAIOX DO CAMBUÍ, 2007).
II.II Materiais utilizados:
Os materiais utilizados foram: (i) Smartphone Asus Zenfone 2, 4GB RAM e 2,3 GHz, contendo banco de
dados; (ii) fita métrica; (iii) mapa das ruas do bairro, extraído do Guia RaioX Cambuí
(http://www.raioxcambui.com.br/mapas-e-ruas.php); (iv) aplicativo Measure Height para estimativa da
altura; (v) banco de dados relacional adaptado de Silva Filho et al. (2002) e (vi) programa Quantum GIS.
II.III Metodologia aplicada:
De modo a tornar prática a parte de campo, optou-se pela utilização do smartphone, com banco de dados
adaptado de Silva Filho et al. (2002), desenvolvido no aplicativo MobiDB para Android, de maneira oposta
ao método de fichas de campo, com prancheta e preenchimento à caneta.
Uma vez de posse do mapa das ruas, todo exemplar (árvore, arbusto e palmeira) encontrado no
calçamento foi cadastrado. Este inventário contemplou: (i) localização e identificação das espécies; (ii)
avaliação dendrométrica; (iii) avaliação fitossanitária e (iv) recomendações individuais sugeridas. Quanto
à altura, essa foi estimada pareando-a com postes de iluminação (9 m de altura) e fiação secundária (6 m
de altura) ou, se necessário, usufruindo do aplicativo Measure Height versão 1.4, oferecido por Deskis
OÜ, desenvolvido para Android.
Ao final, o inventário foi exportado do MobiDB do smartphone (extensão .pdmd) e convertido para MS
Excel (.xlsx), no Windows 10. Depois, as informações foram atualizadas num banco de dados já existente
do local, em MS Access (.mdb), que continha 2.087 indivíduos em 2007 (AGUIRRE JUNIOR, 2008) e, em
2012, 1.964 indivíduos, a fim de atualizar o inventário do bairro Cambuí. Por fim, com o programa
Quantum GIS, foram elaborados mapas de distribuição espacial dos indivíduos cadastrados.
III. Resultados e discussão:
O inventário do bairro mostrou haver 2.676 indivíduos nos calçamentos (Figura 1), o que representou um
aumento de 36,3% em relação ao último cadastro (2012), com 1.964 e de 22,8% (2007). Salienta-se que
as árvores situadas em praças e canteiros centrais não foram contabilizadas.
3
4. MENDES, F.H. et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
Figura 1 – Mapa da distribuição espacial das plantas existentes e plantios, elaborado no programa computacional
Quantum GIS, sendo este ótima ferramenta para distribuição espacial de dados. Escala 1:15.000. Fonte: os autores.
Nos últimos 5 anos houve 1.028 plantios (aumento de 38,4%), além de 316 remoções ou quedas. As
espécies mais plantadas foram: Handroanthus roseo-alba - ipê branco (192 exemplares), Handroanthus
chrysotricha - ipê amarelo (191 exemplares), e Handroanthus pentaphylla - ipê rosa (145 exemplares),
dos quais em 89 plantios foi recomendado o tutoramento, para garantir crescimento adequado de fuste.
Foram encontradas 138 espécies, com destaque para o ipê amarelo (248 indivíduos), ipê rosa (247), ipê
branco (232), sibipiruna - Poincianella pluviosa (229) e resedá - Lagerstroemia indica (137).
Em comparação ao primeiro inventário, em 2007 (AGUIRRE JUNIOR, 2008), alterou-se o padrão de
predominância de grande porte, o que é bastante preocupante, pois, a arborização viária é responsável
direta pelos serviços ambientais (sombra, umidificação e filtragem do ar), os quais serão minimizados.
Em paisagens urbanas, não deve haver mais que 10% da mesma espécie, para garantir diversidade e,
consequentemente, maior proteção contra pragas e doenças (SANTAMOUR JUNIOR, 1990), evitando
repetir o caso dos olmos (Ulmus americana) do leste dos EUA (Nova Iorque, Chicago e Washington DC),
onde a introdução acidental da doença do olmo holandês devastou milhões de árvores da arborização
urbana, na metade do século XX. No bairro Cambuí, a mais frequente foi o ipê amarelo, com 9,3%.
O Índice de Shannon-Weaver - H’ (1949), recomendado para diversidade em florestas tropicais, tem
valores entre 3,83 e 5,85 considerados como altos (KNIGHT, 1975), enquanto que, para Paiva (2009),
acima de 3. Para o Cambuí, o índice foi de 3,65, acima do valor 3,18 encontrado por Sucomine e Sales
4
5. MENDES, F.H. et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
(2010) no centro de São Carlos/SP, porém, abaixo do índice considerado como alto na primeira
referência.
A Sociedade Brasileira de Arborização Urbana reconhece como ideal 1 árvore a cada 10 m de calçada,
ou seja, 100 árvores por km (PAIVA, 2009), valor preconizado pela Lei Municipal de Arborização de
Campinas, 11.571/03. Tendo o bairro 82.880 m, deveriam existir 8.288 árvores, resultando num déficit de
5.612 árvores, ou seja, possui 32,3 plantas./km, superior às 25,2 plantas./km, encontradas em 2007
(AGUIRRE JUNIOR, 2008). Entretanto, há calçadas estreitas, que inviabilizam novos plantios e precisam
de novas alternativas de desenho urbano e leis, como a alocação de árvores em ruas, delimitadoras de
vagas de estacionamento, comum em Lisboa (Figura 2). A Tabela 1 mostra as estatísticas do inventário.
Figura 2 – Sugestão de alocação de novos plantios como delimitadores de vagas para carros, em ruas estreitas.
Fonte: Flávio H. Mendes (2013).
Tabela 1 – Estatísticas do inventário atualizado de 2017, para 2.676 plantas em ruas. Fonte: os autores.
Variável Valor
Total de indivíduos 2676
Altura geral (média) 7,7 m
Altura 1ª ramificação (média) 2,0 m
Diâmetro de copa (média) 7,2 m
DAP – 1,3 m (média) 0,27 m
DAS – solo (média) 0,36 m
Estado geral ótimo ou bom 61,5%
Estado geral Regular 24,8%
Estado geral péssimo ou morto 13,7%
Conflito com fiação elétrica 33,0%
Conflito com poste 9,7%
Conflito com iluminação 3,5%
Conflito com sinalização 2,3%
Conflito com construção 6,2%
Poda U/V ou lateral 12,5%
Broto ladrão 4,4%
Casca inclusa 2,5%
Codominância 0,1%
Exsudação de seiva 1,3%
Fenda 4,4%
Injúria mecânica 5,9%
Oco pesado 3,2%
Oco leve 4,7%
Erva de passarinho 1,7%
Figueira mata pau 4,7%
Vegetação interferente 1,8%
Poda de limpeza 20,8%
Poda de levantamento de copa 9,0%
Poda de condução em plantios 5,4%
Poda de restauro 5,8%
Controle fitossanitário 7,8%
Tutoramento em plantios 8,9%
Adequação de canteiro 27,5%
Tomografia 6,9%
Substituição total 21,4%
5
6. MENDES, F.H. et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
Substituição com alto risco de queda 12,1%
Na questão de adequação de canteiro, foram considerados casos com tamanho reduzido, deslocamento
de solo, raiz exposta ou presença de anel de concreto, que prejudica o desenvolvimento radicular. Para
obtenção da altura média da 1ª ramificação, foram desconsideradas as palmeiras sem ramificação.
Uma solução viável quanto ao conflito com fiação elétrica (33,0%, sendo que 12,5% sofreram poda U/V
ou lateral) seria a fiação subterrânea, com alto custo inicial, mas vantajoso por interromper a necessidade
de podas constantes de livramento da rede, além de garantir a segurança do sistema elétrico (VELASCO,
2003). O bairro, embora tenha a rede aérea quase toda multiplexada (redes primárias protegidas e redes
secundárias isoladas), tem o manejo de poda igual à da rede convencional. Aguirre Junior (2008) destaca
a necessidade da locação da rede elétrica subterrânea, de maneira compartilhada com outros serviços
públicos, de maneira centralizada nos leitos carroçáveis, de maneira a preservar as raízes das árvores. A
Figura 3 apresenta bons exemplos encontrados no bairro, enquanto que a Figura 4, o contrário.
Figura 3 – Bons exemplos de arborização, baseado na potencialidade do local, sendo, respectivamente, três
sibipirunas e um plantio de ipê branco. Fonte: os autores.
Figura 4 – Exemplos de casos que merecem mais atenção: raiz enovelando devido ao anel de concreto, poda em
U/V e poda lateral, respectivamente, fatores prejudicais ao bom desenvolvimento das plantas. Fonte: os autores.
IV. Conclusões:
6
7. MENDES, F.H. et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
O inventário de 2017 revelou aumento da quantidade de plantas em relação ao último realizado em 2012,
em 36,3%, sendo 316 remoções ou quedas e 1.028 plantios, e de 22,8%, com relação ao de 2007.
A diversidade é satisfatória, entretanto, o planejamento das espécies em função de cada local deve ser
aperfeiçoado, de maneira a se priorizarem os benefícios do uso do maior porte da arborização, em função
das condições técnicas e potencial dos locais, ao contrário de hoje, onde o pequeno é priorizado.
A instalação da fiação subterrânea no centro do leito carroçável surge como solução aos conflitos das
árvores com a fiação elétrica (33,0%) (AGUIRRE JUNIOR, 2008), visto que, mesmo o bairro tendo fiação
multiplexada em quase sua totalidade, ainda assim houve “podas de fiação” (U/V ou lateral), em 12,5%.
O programa Quantum GIS (Sistema de Informação Geográfica), mostrou ser importante ferramenta para
o planejamento urbano, à medida que identificou a distribuição espacial das plantas e elaborou mapas
temáticos. Aqui destacaram-se as 2.676 plantas, mas também é possível fazer filtros para as variáveis.
Em complemento a esse tema, são interessantes modificações na legislação e de desenho urbano
visando à introdução de árvores em calçamentos estreitos. Como sugestão, tem-se a alocação no
arruamento, como balizamento de estacionamentos viários, como foi discutido.
Faz-se necessário o envolvimento direto do poder público de Campinas com as entidades civis que
colaboram com a melhoria e preservação da arborização urbana e viária municipal, como a ONG
Movimento Resgate o Cambuí (MRC), que fomentou e colaborou, nos últimos 10 anos, com: estudos
pioneiros da arborização local, atividades de conscientização, educação ambiental e plantio comunitário
de árvores nas calçadas, de maneira a envolver moradores sobre os cuidados com as plantas. No
entanto, continuam identificados diversos problemas por falta de planejamento e desconhecimento
técnico, como colos pavimentados, podas com tocos e plantios de espécies inadequadas, pelo porte
pequeno em relação ao potencial local, plantios realizados de maneira diferente da boa técnica e do que
a ONG pratica.
V. Referências Bibliográficas:
AGUIRRE JUNIOR, José Hamilton de (2008). Arborização viária como patrimônio municipal de Campinas/SP:
histórico, situação atual e potencialidades no Bairro Cambuí. (Dissertação de mestrado). Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz”, USP, Piracicaba.
BURDEN, Dan. Urban Street Trees: 22 Benefits Specific Applications. Orlando: Glatting Jackson and Walkable
Communities Inc., 2006.
CARVALHO, José Adenilson de; NUCCI, João Carlos; VALASKI, Simone. Inventário das árvores presentes na
arborização de calçadas da porção central do bairro Santa Felicidade - Curitiba/PR in REVSBAU, v. 5, n. 1, pp. 126-
143, 2010.
GUIA RAIOX DO CAMBUÍ. Todos os endereços do Cambuí por ruas e numeral, segmentos, endereços eletrônicos,
telefones públicos, caixas eletrônicos. O mais completo mapa do Cambuí. Campinas: Lince Gráfica e Editora, 2007.
KNIGHT, Dennis H. A phytosociological analysis of species-rich tropical forest on Barro Colorado Island, Panama in
Ecological Monographs, v. 45, pp. 259-284, 1975.
7
8. MENDES, F.H. et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana do bairro Cambuí, em
Campinas/SP
IBGE Cidades@. Campinas. Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=350950. Acesso em:
08/04/17.
MENDES, Flávio Henrique; SILVA FILHO, Demóstenes Ferreira da; LOPES, António Manuel Saraiva. Proposta de
metodologia para a quantificação da cobertura arbórea na cidade de Lisboa a partir de imagem de alta resolução in
Enciclopédia Biosfera, v. 11, n. 21, pp. 3254-3265, 2015.
PAIVA, Ary Vieira de. Aspectos da arborização urbana do Centro de Cosmópolis – SP in REVSBAU, v. 4, n. 4, pp.
17-31, 2009.
PAIVA, Ary Viera de; et al. Inventário e diagnóstico da arborização urbana viária de Rio Branco, AC in REVSBAU, v.
5, n. 1, pp. 144-159, 2010.
PIVETTA, Kathia Fernandes Lopes; SILVA FILHO, Demóstenes Ferreira da. Arborização urbana. In Boletim
Acadêmico. Serie Arborização Urbana, UNESP/FCAV /FUNEP. 2002.
SAMPAIO, André Cesar Furlaneto; DE ANGELIS, Bruno Luiz Domingos. Inventário e análise da arborização de vias
públicas de Maringá-PR in REVSBAU, v. 3, n. 1, pp. 37-57, 2008.
SANTAMOUR JUNIOR, Frank S. Trees for urban planting: diversity uniformity, and common sense. In VII Metria
Conference Lisle, pp. 57-66, 1990.
SANTIN, Dionete Aparecida (1999). A vegetação remanescente do município de Campinas (SP): mapeamento,
caracterização fisionômica e florística visando à conservação. (Tese de doutorado). Instituto de Biologia, UNICAMP,
Campinas.
SHANNON, Claude Elwood.; WEAVER, Warren. The mathematical theory of communication. Urbana: University of
Illinois Press, 1949.
SILVA FILHO, Demóstenes Ferreira da; PIZETTA, Patrícia Unger César; ALMEIDA, João Batista Salmito Alves;
PIVETTA, Kathia Fernandes Lopes; FERRAUDO, Antônio Sérgio. Banco de dados relacional para cadastro,
avaliação e manejo da arborização em vias públicas in Revista Árvore, v. 26, n. 5, pp. 629-642, 2002.
SILVA FILHO, Demóstenes Ferreira da; BORTOLETO, Silvana. Uso de indicadores de diversidade na definição de
plano de manejo da arborização viária de Águas de São Pedro - SP in Revista Árvore, v. 29, n. 6, pp. 973-982,
2005.
SOUZA, Amilcar Marcel.; NACHTERGAELE, Marcos Fróes; CARBONI, Marina. Relatório Final do Inventário da
Arborização Urbana do Município de Jaú/SP. Jaú: Instituto Pró-Terra. 2010.
SUCOMINE, Nivia Maria; SALES, Almir. Caracterização e análise do patrimônio arbóreo da malha viária urbana
centro do município de São Carlos-SP in REVSBAU, v. 5, n. 4, pp. 128-140, 2010.
TAKAHASHI, L.Y. Monitoramento e informatização da administração e manejo da arborização urbana. In I
Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana, pp. 119-124, 1992.
VELASCO, Giuliana del Nero (2003). Arborização viária x sistemas de distribuição de energia elétrica: avaliação dos
custos, estudo das podas e levantamento de problemas fitotécnicos. (Dissertação de mestrado). Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz”, USP, Piracicaba.
8