O documento discute o movimento artístico surrealismo e o pintor belga René Magritte, um dos principais expoentes desse estilo. O surrealismo surgiu em Paris na década de 1920 e buscava expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos através da arte. As obras de Magritte, como "A traição das imagens" e "The Son of Man", questionavam a relação entre a imagem e o objeto representado de forma enigmática.
3. O Surrealismo …
…foi um movimento artístico e literário nascido em Paris em
1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o
modernismo no período entre as duas Grandes Guerras
Mundiais.
4. As características deste estilo:
uma combinação do representativo, do abstracto, do irreal e do inconsciente.
Segundo os surrealistas, a arte deve libertar-se das exigências da lógica e da
razão e ir além da consciência cotidiana, procurando expressar o mundo do
inconsciente e dos sonhos.
5. René Magritte (1898-1967) tinha apenas 13 anos quando a sua
mãe cometeu um acto terrível. Depois de várias tentativas de suicídio, ela
atirou-se de uma ponte, afogando-se no Rio Sambre.
Diz-se que este acontecimento viria a marcar para o resto da vida o pintor
belga. Apesar da tragédia, a verdade é que Magritte se tornou um dos
pintores mais famosos do século XX e um marco incontornável da arte
surrealista.
6. Ao ser classificado de surrealista, reagiu e disse fazer uso da
pintura com o objectivo de tornar visíveis os seus pensamentos.
Os quadros de Magritte não podem ser simplesmente vistos.
Precisam ser pensados. Todo o surrealismo tem um trago de
loucura que revela genialidade.
E Magritte foi genial.
7. "A traição das imagens“
1928
Por baixo do cachimbo, podemos ler as palavras "Ceci n'est pas une pipe", uma
aparente contradição. Contudo, se reflectirmos acerca do assunto, trata-se da
imagem de um cachimbo que não satisfaz a necessidade do objecto real.
8. O mote estava lançado: não importa o quão fiel
possamos representar uma imagem, é sempre
impossível capturar a sua essência.
9. “The Son of Man”
1926
Magritte pintou-o como um auto-
retrato e é provavelmente um dos
seus quadros mais famosos.
Ele define-o desta forma: "Tudo o
que vemos esconde outra coisa, e
nós queremos sempre ver o que
está escondido pelo que vemos.”