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RELATÓRIO DE TREINAMENTO
APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação através da equipe de colaboradores do SENAI, que apresento
o relatório conclusivo do Curso da nova NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações
e Tanques Metálicos De Armazenamento para dar continuidade à busca da excelência
em resultados, diferenciação em serviços e competência tecnológica. Para que isto
aconteça, precisamos de você e de seu perfil de multiplicador de ideias, inerentes às
boas práticas de segurança no seu trabalho.
Este treinamento foi idealizado e realizado pela parceria entre o SENAI, ABAPA,
FAZENDA SANTO ANTÔNIO, representadas aqui pelo meu trabalho de docência, o qual
incluiu atividades de elaboração destes módulos específicos, guia prático, apropriado
para as Caldeiras: CALDEMONT – 4,0 ton/h - 10Kgf/cm². De acordo com a última
inspeção a PMTA será 8Kgf/cm²; Categoria B; Pressão nominal de Operação - 3,0
Kgf/cm2; Teste Hidrostático – 15 Kgf/cm2, Combustível sólido (Biomassa) e, que tem
como finalidade facilitar o processo de aprendizagem contextualizado, através da
construção dos materiais, e recursos didáticos andragógicos partilhados através de
mensagens no grupo formado pelo Whatsapp .As metodologias utilizadas foram
centradas na aprendizagem, que estimulam o desenvolvimento da iniciativa, análise e
avaliação das situações, para tomada de decisão e contextualização do conhecimento:
foram enfatizados métodos e técnicas socializadas, que propiciaram vivências e práticas
coletivas e processos participativos, favorecendo a relação dialógica da prática educativa
e estimulando fundamentalmente o raciocínio lógico, a reflexão e a criatividade, tais
como: aulas teóricas, relatos de experiências, estudo de casos, proposições de
problemas, atividades individuais e em equipe.
Os recursos didáticos foram compostos por: módulos didáticos; slides de apresentação
PPT; planos de aula; planejamento de atividades – procurando integrar os saberes
técnico-práticos dos operadores com as teorias que; desta forma, não podem ser
tomados como algo pronto e definitivo, mas sim, como um processo contínuo e
permanente de aprimoramento, caracterizado pela flexibilidade exigida pelo porte e
diversidade das unidades, representada aqui pelo SENAI - LUIZ EDUARDO
MAGALHÃES.
Contando, portanto, com a pré-disposição dos colaboradores para busca de resultados
inerente à na segurança na operação de caldeira , enfim, aprofundamos o conhecimento
técnico científico, capacitando todos os participantes para a função exercida na Cliente:
FAZENDA SANTO ANTÔNIO, através da GESTÃO E PROGRAMA SSMA, que investe
em temas de saúde e segurança, desenvolvendo ações que viabilizam o comportamento
seguro e a valorização da vida de seus colaboradores em toda a operação, visando o
bem-estar e proteção da sua integridade como parte importante das prioridades globais
da companhia.
Docente Técnico: Nilson Alves dos Santos Data: 21/10/2023
Coordenação: Adão da Mata Apoio Logístico – Marcílio Moreira de Souza
Cliente: GRUPO FRANCIOSI
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO
1. Noções de física aplicada.
1.1 Pressão. 1.2 Transferência de calor.
1.1.1 Pressão atmosférica 1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o
que é temperatura
1.1.2 Pressão manométrica e pressão absoluta 1.2.2 Modos de transferência de
calor
1.1.3 Pressão interna em caldeiras 1.2.3 Calor específico e calor
sensível
1.1.4 Unidades de pressão 1.2.4 Transferência de calor a
temperatura constante
1.2 Transferência de calor.
1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o
que é temperatura
1.3 Termodinâmica. 1.4 Mecânica dos Fluidos.
1.3.1 Conceitos 1.4.1 Conceitos Fundamentais
1.3.2 Vapor saturado e vapor superaquecido 1.4.2 Pressão em Escoamento
1.4.3 Escoamento de Gases
2. Noções de química aplicada.
2.1 Densidade 2.4 Caracterização de Ácido e Base
(Álcalis) - Definição de pH
2.2 Solubilidade
2.5 Fundamentos básicos sobre
corrosão
2.3 Difusão de gases e vapores
3. Tópicos de inspeção e manutenção de equipamentos e registros.
4. Caldeiras - considerações gerais.
4.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações
4.1.1 Caldeiras flamotubulares 4.1.4 Caldeiras a combustíveis sólidos
4.1.2 Caldeiras aquatubulares 4.1.5 Caldeiras a combustíveis líquidos
4.1.3 Caldeiras elétricas 4.1.6 Caldeiras a gás
4.2 Acessórios de caldeiras
4.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras
4.3.1 Dispositivo de alimentação 4.3.6 Dispositivos auxiliares
4.3.2 Visor de nível 4.3.7 Válvulas e tubulações
4.3.3 Sistema de controle de nível 4.3.8 Tiragem de fumaça
4.3.4 Indicadores de pressão 4.3.9 Sistema Instrumentado de Segurança
4.3.5 Dispositivos de segurança
5. Operação de caldeiras.
5.1 Partida e parada
5.2 Regulagem e controle
5.2.1 De temperatura 5.2.4 Do nível de água
5.2.2 De pressão 5.2.5 De poluentes
5.2.3 De fornecimento de energia 5.2.6 De combustão
5.3 Falhas de operação, causas e providências
5.4 Roteiro de vistoria diária
5.5 Operação de um sistema de várias caldeiras
5.6 Procedimentos em situações de emergência
6. Tratamento de água de caldeiras.
6.1 Impurezas da água e suas consequências
6.2 Tratamento de água de alimentação
6.3 Controle de água de caldeira
7. Prevenção contra explosões e outros riscos.
7.1 Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde
7.2 Riscos de explosão
7.3 Estudos de caso
8. Legislação e normalização.
8.1 Norma Regulamentadora 13 - NR-13
8.2 Categoria de Caldeiras
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRÁTICO
5.2 A Operação da caldeira modelo Gelsa Belk-Shire
5.3 Pré Partida e partida
5.3.1 O sistema de alimentação 5.3.5. Parada
5.3.2 Garrafa com visor de nível. Uso e
manutenção:
5.3.6. Regulagem e controle
5.3.3 Funcionamento da Câmara de
Combustão (fornalha)
5.3.7 Causas de defeitos em
caldeiras
5.3.4 Procedimentos Operacionais 5.3.8 Roteiro de vistoria diária
5.4 PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA
5.5. TESTE HIDROSTÁTICO
NR13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua
portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE CALDEIRAS A COMBUSTÍVEL SÓLIDO
O processo de preparação para combustão inicial, envolve operações como observação
de níveis e monitoramento, até o interrompimento da alimentação do combustível e
ajustes de acordo com a vaporização.
Tudo isso deve ser parte da Pré-partida, partida, procedimentos durante a produção de
vapor, procedimentos em caso de emergência e parada, de modo a garantir um
funcionamento seguro e preciso das caldeiras e vasos de pressão.
Antes de dar início à operação da caldeira, como garantia do operador contra os riscos
físicos a proteção do colaborador, pois, trata-se de exposições acima de 300 °C. torna-
se importante selecionar os EPI’S adequados como:
Capacete com jugular Bota de couro
Óculos com proteção contra raios UVA e UVB Protetor auricular Plug
Protetor facial incolor Perneiras
Luva cano longo (raspa de couro) Avental (raspa de couro)
Luva curta (vaqueta)
6.3.1 Para os fins de aplicação desta NR considera-se EPI o dispositivo ou produto de
uso individual utilizado pelo trabalhador, concebido e fabricado para oferecer proteção
contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho, conforme previsto no
Anexo I.
6.3.2 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele
utilizado pelo trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha
conjugado contra um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.
NR 13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua
portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
A pré-partida das caldeiras de combustíveis sólidos prevê as seguintes etapas:
A seguir proceda de acordo com os seguintes passos:
1o providenciar o abastecimento do combustível sólidos, com madeira cortada, num
tamanho padrão, como prevenção de riscos ergonômicos;
2o disponibilizar (Óleo Diesel) combustível, isqueiro e as mechas (algodão ou estopa)
como tochas para o processo de ignição (Chama piloto);
3 o verificar o sistema de abastecimento de água, observando o nível de água no tanque
principal;
4o observar o nível de água da caldeira;
5o testar o funcionamento normal da bomba centrífuga alimentação;
6o testar o funcionamento do exaustor;
7o alinhar as válvulas de alimentação da caldeira;
8o alinhar a válvula extração de ar do interior da caldeira;
9o alinhar as válvulas de extração (purga) de condensado;
10o alinhar a válvula de descarga de fundo;
11o fazer a purga do condensador na linha de vapor, como prevenção de golpes de
aríete.
Operações de partida. Na sequência, cabe os seguintes procedimentos:
1 o Abrir a boca de visita da fornalha se posicionado, como hábito seguro sempre de
lado. Colocar combustível (madeira seca), inicialmente de menor espessura, depois
as cascas e um pouco de combustível líquido para facilitar a combustão inicial;
2 o Acendimento do fogo, colocando uma mecha, de algodão ou estopa, embebida de
óleo diesel;
3 o Acender a massa combustível com o auxílio do isqueiro;
4 o Alimentar a fornalha de maneira a garantir aquecimento gradual dos refratários e
grelhas da caldeira;
5 o Fechamento do respiro do tubulão após garantir eliminação total do ar.
6 o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor para evitar golpe de aríete, quando a
pressão de trabalho da caldeira é atingida e há liberação do vapor para consumo;
7 o Ligar o exaustor e aguardar a estabilização da chama.
Observação.
Após a estabilidade da chama piloto, dar continuidade a operação, alimentando a
câmara de combustão até a capacidade máxima.
Em virtude do fenômeno de dilatação da água, torna-se necessário a correção do nível
através da abertura lenta da válvula de fundo com o cuidado de não deixar abaixo do
nível normal;
8 o Efetuar a extração do ar quente para evitar leitura falsa de pressão.
9 o Aguardar a estabilização da PMTA em 3kgf/cm².
10 o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor.
Procedimentos operacionais durante o funcionamento.
O operador, conforme a orientação da NR-13, nunca deve se ausentar da área da
cadeira, tendo como atribuições:
1 o alimentar a combustão colocando lenha na fornalha para garantir a estabilidade da
pressão em torno de 4Kgf/cm2.
2 o verificar nível, através do visor de nível da garrafa de nível;
3 o verificar a temperatura e pressão de vapor, que não pode ultrapassar a PMTA.
4 o executar as descargas periódicas controladas, para eliminação dos depósitos
alcalinos;
5o verificar a existência de vazamentos, ruídos estranho na bomba de alimentação e
exaustor;
6 o testar semanalmente as válvulas de segurança, acionando a alavanca de modo
suave, com a pressão em torno 4kgf/cm2;
7 o testar semanalmente o injetor, com a pressão em entre 3 e 4kgf/cm2;
8 o a limpeza e arrumação da área de trabalho, evitando a presença de objetos e
pessoas estranhas.
9 o preencher o diário, anotando sempre as condições operacionais anormais.
Procedimentos de parada
Durante a parada da caldeira, seguir seguintes passos:
1 o interromper o abastecimento de lenha na câmara de combustão, conforme a
necessidade do processo de secagem;
2 o Desligar o exaustor;
3 o elevar o nível da água acima do parâmetro normal;
4 o Aguardar a queima total do combustível e nunca jogar água na fornalha, devido ao
risco de queimaduras graves pelo vapor gerado, e danos (tranças) nos tubos coletores
devido ao choque térmico.
5o liberar o vapor residual no interior da linha de vapor, despressurizando através da
válvula de dreno do condensador;
6 o Aguardar a pressão baixar para fechar a válvula de saída de vapor.
7 o Fechar a válvula de descarga da bomba de alimentação para evitar o retorno da
agua ao tubulão pela gravidade
Em paradas por tempo prolongado deixar sempre caldeira cheia de água. O
preenchimento caldeira deve ser feito em água ainda quente para evitar a corrosão por
oxirredução, mantendo a as válvulas bem fechadas.
ORIENTAÇÕES SOBRE OS DEVERES DO OPERADOR
NR13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle
de operador de caldeira. A vida útil da caldeira, seu bom funcionamento, performance e
segurança, dependem em grande parte do operador. Abaixo, são enumerados alguns
deveres básicos do operador da caldeira.
1. Para sua segurança e a do equipamento, observar as seguintes recomendações:
• não se afastar da área de controle da caldeira sob sua responsabilidade, quando em
funcionamento;
• não ultrapassar a pressão máxima de trabalho admissível;
• observar com frequência o nível de água, os manômetros (vapor, atomização, ar, óleo
e/ou gás), os termômetros (óleo e chaminé) e demais instrumentação, a fim de detectar
eventual anormalidade;
• evitar variação brusca de pressão ou de carga na caldeira;
• verificar sempre o funcionamento da coluna de nível;
• verificar o funcionamento da(s) válvula(s) de segurança, pelo menos 1 (uma) vez por
semana;
• efetuar as descargas de fundo, conforme orientação do responsável pelo tratamento
da água da caldeira, para controlar a concentração de sólidos e outros produtos
indesejáveis;
• ao observar qualquer anormalidade, tomar imediatamente as medidas cabíveis;
• atualizar o “Diário da Caldeira”, onde devem ser anotadas quaisquer anomalias
observadas, tais como paradas de emergência, reparos, reformas, acidentes,
substituições de equipamentos, indicando causas, providências tomadas e outros
detalhes de importância.
2. Durante o funcionamento da caldeira, efetuar tarefas básicas de manutenção,
observando principalmente:
• funcionamento correto de válvulas, purgadores, instrumentos e equipamentos
auxiliares, procurando detectar eventuais ruídos estranhos, vibrações, aquecimento
anormal de mancais, etc;
• funcionamento dos controles manuais e automáticos, acompanhando a sequência de
partida e parada do combustor;
• vazamentos diversos de vapor, água, combustíveis e quaisquer outros que não sejam
normais;
• aspecto da chama na fornalha através dos visores, existência de fumaça na chaminé e
temperatura da saída dos gases, corrigindo a regulagem da combustão, se necessário;
• limpeza e arrumação da Casa de Caldeira, eliminando materiais inflamáveis em
excesso ao permitido, detritos e qualquer outro material ou equipamento que não seja
estritamente necessário;
3. Cuidar, quando aplicável, do abastecimento da água, combustível principal,
combustível do piloto, produtos químicos para tratamento da água, materiais e peças de
reserva:
• verificar se os reservatórios de água e de combustível estão suficientemente
abastecidos;
• providenciar as amostragens da água para análise e as dosagens periódicas dos
produtos químicos, de acordo com a orientação do responsável pelo tratamento da água.
Nota: Por razões de segurança, o operador não deverá tentar executar qualquer serviço
na caldeira , para o qual não recebeu treinamento específico.
NR13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua
portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:.
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
Planejamento da Operação de caldeiras a combustível sólido
O processo de preparação para combustão inicial, envolve operações como observação
de níveis e monitoramento, até o interrompimento da alimentação do combustível e
ajustes de acordo com a vaporização. Tudo isso deve ser parte da Pré partida, partida,
procedimentos durante a produção de vapor, procedimentos em caso de emergência e
parada, de modo a garantir um funcionamento seguro e preciso das caldeiras e vasos
de pressão.
Antes de dar início à operação da caldeira, como garantia do operador contra os riscos
físicos a proteção do colaborador, pois, trata-se de exposições acima de 300 °C. torna-
se importante selecionar os EPI’S adequados como:
Capacete com jugular Luva cano longo (raspa de couro)
Óculos com proteção raios UVA e UVB Luva curta(raspa de couro)
Protetor auricular Bota de couro
Protetor facial incolor Perneiras (raspa de couro)
Avental (raspa de couro)
6.3.1 Para os fins de aplicação desta NR considera-se EPI o dispositivo ou produto de
uso individual utilizado pelo trabalhador, concebido e fabricado para oferecer proteção
contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho, conforme previsto no
Anexo I.
6.3.2 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele
utilizado pelo trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha
conjugado contra um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.
NR 13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua
portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
Pré-Partida - A pré-partida das caldeiras de combustíveis sólidos prevê as seguintes
etapas:
1o providencie o abastecimento do combustível sólidos, com madeira cortada, num
tamanho padrão, como prevenção de riscos ergonômicos;
2o disponibilize (Óleo Diesel) combustível, isqueiro e as mechas (algodão ou estopa)
como tochas para o processo de ignição (Chama piloto);
3o verifique o sistema de abastecimento de água, observando o nível de água no tanque
de armazenamento;
4o observe o nível de água da caldeira;
5o verifique as condições de funcionamento do painel elétrico;
6o teste o funcionamento normal da bomba centrífuga alimentação;
7o testar o funcionamento do exaustor;
8o alinhe as válvulas de alimentação da caldeira para alimentação do injetor;
9o alinhe a válvula extração de ar do interior da caldeira;
10o fazer a purga do condensador e da linha de vapor, como prevenção de golpes de
aríete.
11o alinhe a válvula de descarga de fundo.
Operações de partida. Na sequência, cabe os seguintes procedimentos:
1o abrir a válvula do injetor (válvula de bloqueio e burrinho)
2o desligar as botoeiras da bomba de alimentação.
3o Abrir a boca de visita da fornalha se posicionado, como hábito seguro sempre de
lado.
4o Colocar combustível (madeira seca), inicialmente de menor espessura, depois as
cascas e um pouco de combustível líquido, para facilitar a combustão inicial (chama
piloto);
5o Acendimento da chama, com o auxílio do isqueiro, colocando uma mecha, de algodão
ou estopa embebida de óleo diesel;
6o Ligar o exaustor após a estabilização da chama.
7o Alimentar a fornalha de maneira a garantir aquecimento gradual dos refratários e
grelhas da caldeira;
8o Fechamento do respiro do tubulão após garantir eliminação total do ar.
9o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor para evitar golpe de aríete, quando a
pressão de trabalho da caldeira é atingida e liberação do vapor para consumo;
Observação.
Após a estabilidade da chama piloto, dar continuidade a operação, alimentando a
câmara de combustão até a capacidade máxima. Em virtude do fenômeno de
dilatação da água, torna-se necessário a correção do nível através da abertura
lenta da válvula de fundo com o cuidado de não deixar abaixo do nível normal;
8o Efetuar a extração do ar quente para evitar leitura falsa de pressão.
9o Aguardar a estabilização da PMTA em 3kgf/cm².
10o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor.
Procedimentos operacionais durante o funcionamento.
O operador, conforme a orientação da NR-13, nunca deve se ausentar da área da
cadeira, tendo como atribuições:
1o alimentar a combustão colocando lenha na fornalha para garantir a estabilidade da
pressão em torno de 4Kgf/cm2.
2o verificar nível, através do visor de nível da garrafa de nível;
3o verificar a temperatura e pressão de vapor, que não pode ultrapassar a PMTA.
4o executar as descargas periódicas controladas, para eliminação dos depósitos
alcalinos;
5o verificar a existência de vazamentos, ruídos na bomba de alimentação e exaustor;
6o testar semanalmente as válvulas de segurança, acionando a alavanca de modo suave,
com a pressão em torno 4kgf/cm2;
7o testar semanalmente o injetor, com a pressão em entre 3 e 4kgf/cm2;
8o a limpeza e arrumação da área de trabalho, evitando a presença de objetos e pessoas
estranhas.
9o preencher o diário, anotando sempre as condições operacionais anormais.
Procedimentos de parada - Durante a parada da caldeira, seguir seguintes passos:
1o interromper o abastecimento de lenha na câmara de combustão, conforme a
necessidade do processo de secagem;
2o Desligar o exaustor;
3o elevar o nível da água acima do parâmetro normal;
4o Aguardar a queima total do combustível e nunca jogar água na fornalha, devido ao
risco de queimaduras graves pelo vapor gerado, e danos (tranças) nos tubos coletores
devido ao choque térmico.
5o liberar o vapor residual no interior da linha de vapor, despressurizando através da
vávula de dreno o condensador;
6o Aguardar a pressão baixar para fechar a válvula de saída de vapor.
7o Desligar a bomba de alimentação fechar a válvula de sucção pra evita a inundação
do tubulão de vapor por efeito da gravidade.
8o Aguardar a pressão baixar para fechar a válvula de saída de vapor.
Em paradas por tempo prolongado deixar sempre caldeira cheia de água. O
preenchimento caldeira deve ser feito em água ainda quente para evitar a corrosão
por oxirredução, mantendo a as válvulas bem fechadas.
ORIENTAÇÕES SOBRE OS DEVERES DO OPERADOR
NR13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle
de operador de caldeira. A vida útil da caldeira, seu bom funcionamento, performance e
segurança, dependem em grande parte do operador. Abaixo, são enumerados alguns
deveres básicos do operador da caldeira.
1. Para sua segurança e a do equipamento, observar as seguintes recomendações:
• não se afastar da área de controle da caldeira sob sua responsabilidade, quando em
funcionamento;
• não ultrapassar a pressão máxima de trabalho admissível;
• observar com frequência o nível de água, os manômetros (vapor, atomização, ar, óleo
e/ou gás), os termômetros (óleo e chaminé) e demais instrumentação, a fim de detectar
eventual anormalidade;
• evitar variação brusca de pressão ou de carga na caldeira;
• verificar sempre o funcionamento da coluna de nível;
• verificar o funcionamento da(s) válvula(s) de segurança, pelo menos 1 (uma) vez por
semana;
• efetuar as descargas de fundo, conforme orientação do responsável pelo tratamento
da água da caldeira, para controlar a concentração de sólidos e outros produtos
indesejáveis;
• ao observar qualquer anormalidade, tomar imediatamente as medidas cabíveis;
• atualizar o “Diário da Caldeira”, onde devem ser anotadas quaisquer anomalias
observadas, tais como paradas de emergência, reparos, reformas, acidentes,
substituições de equipamentos, indicando causas, providências tomadas e outros
detalhes de importância.
2. Durante o funcionamento da caldeira, efetuar tarefas básicas de manutenção,
observando principalmente:
• funcionamento correto de válvulas, purgadores, instrumentos e equipamentos
auxiliares, procurando detectar eventuais ruídos estranhos, vibrações, aquecimento
anormal de mancais, etc;
• funcionamento dos controles manuais e automáticos, acompanhando a sequência de
partida e parada do combustor;
• vazamentos diversos de vapor, água, combustíveis e quaisquer outros que não sejam
normais;
• aspecto da chama na fornalha através dos visores, existência de fumaça na chaminé e
temperatura da saída dos gases, corrigindo a regulagem da combustão, se necessário;
• limpeza e arrumação da Casa de Caldeira, eliminando materiais inflamáveis em
excesso ao permitido, detritos e qualquer outro material ou equipamento que não seja
estritamente necessário;
3. Cuidar, quando aplicável, do abastecimento da água, combustível principal,
combustível do piloto, produtos químicos para tratamento da água, materiais e peças de
reserva:
• verificar se os reservatórios de água e de combustível estão suficientemente
abastecidos;
• providenciar as amostragens da água para análise e as dosagens periódicas dos
produtos químicos, de acordo com a orientação do responsável pelo tratamento da água.
Nota: Por razões de segurança, o operador não deverá tentar executar qualquer
serviço na caldeira , para o qual não recebeu treinamento específico
Orientações sobre os passos do 8 S da qualidade para organização, e limpeza da
casa da caldeira.
1. Seiri = organização; implica eliminar o supérfluo.
2. Seiton = arrumação; implica identificar e colocar tudo em ordem.
3. Seiso = limpeza; implica limpar sempre e não sujar.
4. Seiketsu = padronização; implica manter a arrumação, limpeza e ordem em tudo.
5. Shitsuke = disciplina; implica a autodisciplina para fazer tudo espontaneamente.
6. Shido = treinar; implica a busca constante de capacitação pessoal.
7. Seison = eliminar as perdas.
8. Shikari yaro = realizar com determinação e união.
Eliminar as seis grandes perdas:
1. Perdas por quebra.
2. Perdas por operação em vazio (espera).
3. Perdas por redução da velocidade em relação ao padrão normal.
4. Perdas por defeitos de produção.
5. Perdas por queda de rendimento.
Aplicar as cinco medidas para obtenção da “quebra zero”:
1. Estruturação das condições básicas.
2. Obediência às condições de uso.
3. Regeneração do envelhecimento.
4. Sanar as falhas do projeto (terotecnologia).
5. Incrementar a capacitação técnica.
ASPECTOS DE MELHORIA EM CONFORMIDADE COM SMS
13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua
portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
NR13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de
qualquer item previsto nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao
trabalho, com lesão grave à integridade física do trabalhador, especialmente:
a) operação de equipamentos abrangidos por esta NR sem dispositivos de segurança
ajustados com pressão de abertura igual ou inferior a pressão máxima de trabalho
admissível - PMTA, instalado diretamente no vaso ou no sistema que o inclui,
considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e
tolerâncias de calibração;
b) atraso na inspeção de segurança periódica de caldeiras;
c) bloqueio inadvertido de dispositivos de segurança de caldeiras e vasos de pressão,
ou seu bloqueio intencional sem a devida justificativa técnica baseada em códigos,
normas ou procedimentos formais de operação do equipamento;
d) ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira;
e) operação de equipamento enquadrado nesta NR com deterioração atestada por meio
de recomendação de sua retirada de operação constante de parecer conclusivo em
relatório de inspeção de segurança, de acordo com seu respectivo código de projeto ou
de adequação ao uso;
f) operação de caldeira por trabalhador que não atenda aos requisitos estabelecidos no
Anexo I desta NR, ou que não esteja sob supervisão, acompanhamento ou assistência
específica de operador qualificado.
13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:
a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a
PMTA, considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas
e tolerâncias de calibração;
b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que evite o
superaquecimento por alimentação deficiente, acima das temperaturas de projeto, de
caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com queima em suspensão;
d) sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de recuperação de
álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo operador;
e) sistema automático de controle do nível de água com intertravamento que evite o
superaquecimento por alimentação deficiente.
NR 13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e
externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:
a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;
b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;
c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze)
meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança.
Outros aspectos a considerar é que:
1. Os pontos (válvulas para descarga de fundo -
uma, duas ou três, dependendo do tamanho da
caldeira - e válvula para descarga da coluna de
nível) deverão ser interligados entre si e a água
coletada nestes pontos deverá ser conduzida até
uma caixa de drenagem apropriada ou um tanque de
descarga. A foto ao lado, ilustra a situação atual da
descarga de fundo. Nessa situação o trânsito de
pessoas ou animais pode causar sérios danos por
queimadura.
A pressão e temperatura elevadas em
que se encontra a água drenada
poderá destruir um sistema de esgoto
normal. Por isso recomenda-se
instalar um tanque de descarga entre
a caldeira e o esgoto, onde o impacto
e a temperatura elevada da água
serão eliminados.
Atenção: É importante a
ancoragem da rede sob pressão,
para evitar sérios acidentes.
2. durante a operação de descarga de fundo (blow
down), o visor de nível está em sentido invertido à
posição da válvula de descarga, o que dificulta o
controle de nível preciso;
3. Ausência do isolamento térmico da linha de vapor, e
uma cobertura ampla na casa da caldeira, o que
acarreta significativas perdas de calor, principalmente, à
noite e durante o período de inverno.
4, Ausência boia de visor para controle de nível do
tanque de armazenamento de água.
5. Ausência de sistema de elevação para transporte da massa de carvão e cinzas
incandescentes, principalmente em dias quentes favorece o stress calórico, que pode
causar câimbras ou favorecer um mal súbito.
NR 13.4.4.14 O relatório de inspeção, mencionado no item 13.4.1.6, alínea “e”, deve ser
elaborado em páginas numeradas contendo no mínimo:
a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;
b) categoria da caldeira;
c) tipo da caldeira;
d) tipo de inspeção executada;
e) data de início e término da inspeção;
f) descrição das inspeções, exames e testes executados;
g) registros fotográficos do exame interno da caldeira;
h) resultado das inspeções e providências;
i) relação dos itens desta NR que não estão sendo atendidos;
j) recomendações e providências necessárias;
k) parecer conclusivo quanto à integridade da caldeira até a próxima inspeção;
l) data prevista para a nova inspeção de segurança da caldeira;
m) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH e nome
legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
3. fabricação de carrinho movimentado em trilho perfil “V” para transporte da madeira de
modo mais rápido, quando ocorre uma maior demanda de vapor.
4. providenciar uma bancada com gaveta para guardar e facilitar o preenchimento do
prontuário e diário da caldeira.
5. Conforme NR 33.2.2 Considera-se espaço confinado
qualquer área ou ambiente que atenda, simultaneamente,
aos seguintes requisitos:
a) não ser projetado para ocupação humana contínua;
b) possuir meios limitados de entrada e saída; e
c) em que exista ou possa existir atmosfera perigosa.
Sendo assim, torna-se necessário executar o trabalho na
fornalha do subsolo da caldeira em questão, devido ao espaço
reduzido, em dias muito quente, o stress calórico de corrente
das condições citadas, poderão contribuir para um mal súbito do
operador e inviabilizar sua saída subindo uma escada de
marinheiro. Sendo assim, de modo a garantir a o predispôs pelo
SMS, o trabalho com um auxiliar treinado para realizar um
resgate em situação de emergência.
CONCLUSÃO
Meus agradecimentos a todos que colaboraram, direta e indiretamente, para a
realização do programa de treinamento teórico e prático, tendo o período do estágio
transcorrido de acordo com as condições de trabalho da equipe de operadores que
tiveram um desempenho satisfatório na avaliação cognitiva, como também atitudinal,
comportamental, pontualidade e assiduidade.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO (FAZENDA SANTO ANTÔNIO)
Nome Completo do Participante 1610/23 17/10/23 18/10/23 19/10/23 20/10/23
Gustavo Lopes De Oliveira o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
Jeferson Balbino Da Silva o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
José Walisson Da Silva Farias o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
Warlley De Oliveira Santos o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
Wesley Gonçalves Da Silva o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
Wesley Pinto De Oliveira o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
ATIVIDADE PRÁTICA PLANEJADA E REALIZADA (FAZENDA SANTO ANTÔNIO)
Data Manhã Tarde
16/10/23
Visita a área da caldeira
CALDEMONT Em DDS -Análise
preliminar dos riscos Elaboração do
Planejamento dos Procedimentos de
Partida da caldeira
Aguardando o abastecimento da
lenha para dar partida na caldeira
Elaboração e digitalização dos
procedimentos operacionais
17/10/23
Visita a área da caldeira para
verificar as condições do
abastecimento da lenha;
Planejamento do cronograma das
atividades.
Elaboração dos procedimentos de
partida, operação e parada da
caldeira.
Análise da falha do injetor
inoperante devido a
dimensionamento na tubulação de
sucção.
18/10/23
Elaboração do check list
Visita com o técnico de segurança no
trabalho à casa da caldeira para
orientação e fotografias dos
aspectos de melhoria
Reelaboração do check list
19/10/23
Visita com o técnico de segurança no
trabalho à casa da caldeira para
orientação e fotografias dos
aspectos de melhoria
Reunião com os técnicos e
admiradores do setor Conclusão do
relatório
RESULTADO DAS AVALIAÇÕES
Nome dos Participantes Avaliações teóricas Média Avaliação Prática
Gustavo Lopes de Oliveira 7,0 8,0 8,0 9,0 8,0 9,4
Jeferson Balbino da Silva 9,0 9,0 10 10 9,5 8,9
José Walisson da Silva Farias 7,0 7,0 8,0 8,0 7,5 8,8
Warlley de Oliveira Santos 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,9
Wesley Gonçalves da Silva 7,0 7,0 8,0 8,0 7,5 9,2
Wesley Pinto de Oliveira 7,0 8,0 7,0 8,0 7,5 8,9
Supervisão e Coordenação Técnica – Adriano Valdeci Lodi Morais
Marcelo Cavalcante Português,
Técnicos em Segurança do Trabalho - Matias Vieira Santos e Vilson
Lopes dos Santos
Operador de Caldeira – GUSTAVO LOPES DE OLIVEIRA
Auxiliares de Operação de Caldeira – Wesley Gonçalves da Silva
Fotografias - Vilson Lopes dos Santos de Gustavo Lopes de Oliveira
Apoio Administrativo – Marcílio Moreira de Souza
Docente Técnico – Nilson Alves dos Santos
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  • 2. APRESENTAÇÃO É com grande satisfação através da equipe de colaboradores do SENAI, que apresento o relatório conclusivo do Curso da nova NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos De Armazenamento para dar continuidade à busca da excelência em resultados, diferenciação em serviços e competência tecnológica. Para que isto aconteça, precisamos de você e de seu perfil de multiplicador de ideias, inerentes às boas práticas de segurança no seu trabalho. Este treinamento foi idealizado e realizado pela parceria entre o SENAI, ABAPA, FAZENDA SANTO ANTÔNIO, representadas aqui pelo meu trabalho de docência, o qual incluiu atividades de elaboração destes módulos específicos, guia prático, apropriado para as Caldeiras: CALDEMONT – 4,0 ton/h - 10Kgf/cm². De acordo com a última inspeção a PMTA será 8Kgf/cm²; Categoria B; Pressão nominal de Operação - 3,0 Kgf/cm2; Teste Hidrostático – 15 Kgf/cm2, Combustível sólido (Biomassa) e, que tem como finalidade facilitar o processo de aprendizagem contextualizado, através da construção dos materiais, e recursos didáticos andragógicos partilhados através de mensagens no grupo formado pelo Whatsapp .As metodologias utilizadas foram centradas na aprendizagem, que estimulam o desenvolvimento da iniciativa, análise e avaliação das situações, para tomada de decisão e contextualização do conhecimento: foram enfatizados métodos e técnicas socializadas, que propiciaram vivências e práticas coletivas e processos participativos, favorecendo a relação dialógica da prática educativa e estimulando fundamentalmente o raciocínio lógico, a reflexão e a criatividade, tais como: aulas teóricas, relatos de experiências, estudo de casos, proposições de problemas, atividades individuais e em equipe. Os recursos didáticos foram compostos por: módulos didáticos; slides de apresentação PPT; planos de aula; planejamento de atividades – procurando integrar os saberes técnico-práticos dos operadores com as teorias que; desta forma, não podem ser tomados como algo pronto e definitivo, mas sim, como um processo contínuo e permanente de aprimoramento, caracterizado pela flexibilidade exigida pelo porte e diversidade das unidades, representada aqui pelo SENAI - LUIZ EDUARDO MAGALHÃES. Contando, portanto, com a pré-disposição dos colaboradores para busca de resultados inerente à na segurança na operação de caldeira , enfim, aprofundamos o conhecimento técnico científico, capacitando todos os participantes para a função exercida na Cliente: FAZENDA SANTO ANTÔNIO, através da GESTÃO E PROGRAMA SSMA, que investe em temas de saúde e segurança, desenvolvendo ações que viabilizam o comportamento seguro e a valorização da vida de seus colaboradores em toda a operação, visando o bem-estar e proteção da sua integridade como parte importante das prioridades globais da companhia. Docente Técnico: Nilson Alves dos Santos Data: 21/10/2023 Coordenação: Adão da Mata Apoio Logístico – Marcílio Moreira de Souza Cliente: GRUPO FRANCIOSI
  • 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO 1. Noções de física aplicada. 1.1 Pressão. 1.2 Transferência de calor. 1.1.1 Pressão atmosférica 1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura 1.1.2 Pressão manométrica e pressão absoluta 1.2.2 Modos de transferência de calor 1.1.3 Pressão interna em caldeiras 1.2.3 Calor específico e calor sensível 1.1.4 Unidades de pressão 1.2.4 Transferência de calor a temperatura constante 1.2 Transferência de calor. 1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura 1.3 Termodinâmica. 1.4 Mecânica dos Fluidos. 1.3.1 Conceitos 1.4.1 Conceitos Fundamentais 1.3.2 Vapor saturado e vapor superaquecido 1.4.2 Pressão em Escoamento 1.4.3 Escoamento de Gases 2. Noções de química aplicada. 2.1 Densidade 2.4 Caracterização de Ácido e Base (Álcalis) - Definição de pH 2.2 Solubilidade 2.5 Fundamentos básicos sobre corrosão 2.3 Difusão de gases e vapores 3. Tópicos de inspeção e manutenção de equipamentos e registros. 4. Caldeiras - considerações gerais. 4.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações 4.1.1 Caldeiras flamotubulares 4.1.4 Caldeiras a combustíveis sólidos 4.1.2 Caldeiras aquatubulares 4.1.5 Caldeiras a combustíveis líquidos 4.1.3 Caldeiras elétricas 4.1.6 Caldeiras a gás 4.2 Acessórios de caldeiras 4.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras 4.3.1 Dispositivo de alimentação 4.3.6 Dispositivos auxiliares 4.3.2 Visor de nível 4.3.7 Válvulas e tubulações 4.3.3 Sistema de controle de nível 4.3.8 Tiragem de fumaça 4.3.4 Indicadores de pressão 4.3.9 Sistema Instrumentado de Segurança 4.3.5 Dispositivos de segurança
  • 4. 5. Operação de caldeiras. 5.1 Partida e parada 5.2 Regulagem e controle 5.2.1 De temperatura 5.2.4 Do nível de água 5.2.2 De pressão 5.2.5 De poluentes 5.2.3 De fornecimento de energia 5.2.6 De combustão 5.3 Falhas de operação, causas e providências 5.4 Roteiro de vistoria diária 5.5 Operação de um sistema de várias caldeiras 5.6 Procedimentos em situações de emergência 6. Tratamento de água de caldeiras. 6.1 Impurezas da água e suas consequências 6.2 Tratamento de água de alimentação 6.3 Controle de água de caldeira 7. Prevenção contra explosões e outros riscos. 7.1 Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde 7.2 Riscos de explosão 7.3 Estudos de caso 8. Legislação e normalização. 8.1 Norma Regulamentadora 13 - NR-13 8.2 Categoria de Caldeiras CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRÁTICO 5.2 A Operação da caldeira modelo Gelsa Belk-Shire 5.3 Pré Partida e partida 5.3.1 O sistema de alimentação 5.3.5. Parada 5.3.2 Garrafa com visor de nível. Uso e manutenção: 5.3.6. Regulagem e controle 5.3.3 Funcionamento da Câmara de Combustão (fornalha) 5.3.7 Causas de defeitos em caldeiras 5.3.4 Procedimentos Operacionais 5.3.8 Roteiro de vistoria diária 5.4 PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA 5.5. TESTE HIDROSTÁTICO
  • 5. NR13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas e paradas; b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; c) procedimentos para situações de emergência; d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE CALDEIRAS A COMBUSTÍVEL SÓLIDO O processo de preparação para combustão inicial, envolve operações como observação de níveis e monitoramento, até o interrompimento da alimentação do combustível e ajustes de acordo com a vaporização. Tudo isso deve ser parte da Pré-partida, partida, procedimentos durante a produção de vapor, procedimentos em caso de emergência e parada, de modo a garantir um funcionamento seguro e preciso das caldeiras e vasos de pressão. Antes de dar início à operação da caldeira, como garantia do operador contra os riscos físicos a proteção do colaborador, pois, trata-se de exposições acima de 300 °C. torna- se importante selecionar os EPI’S adequados como: Capacete com jugular Bota de couro Óculos com proteção contra raios UVA e UVB Protetor auricular Plug Protetor facial incolor Perneiras Luva cano longo (raspa de couro) Avental (raspa de couro) Luva curta (vaqueta) 6.3.1 Para os fins de aplicação desta NR considera-se EPI o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, concebido e fabricado para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho, conforme previsto no Anexo I. 6.3.2 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele utilizado pelo trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha conjugado contra um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho. NR 13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas e paradas; b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; c) procedimentos para situações de emergência; d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
  • 6. A pré-partida das caldeiras de combustíveis sólidos prevê as seguintes etapas: A seguir proceda de acordo com os seguintes passos: 1o providenciar o abastecimento do combustível sólidos, com madeira cortada, num tamanho padrão, como prevenção de riscos ergonômicos; 2o disponibilizar (Óleo Diesel) combustível, isqueiro e as mechas (algodão ou estopa) como tochas para o processo de ignição (Chama piloto); 3 o verificar o sistema de abastecimento de água, observando o nível de água no tanque principal; 4o observar o nível de água da caldeira; 5o testar o funcionamento normal da bomba centrífuga alimentação; 6o testar o funcionamento do exaustor; 7o alinhar as válvulas de alimentação da caldeira; 8o alinhar a válvula extração de ar do interior da caldeira; 9o alinhar as válvulas de extração (purga) de condensado; 10o alinhar a válvula de descarga de fundo; 11o fazer a purga do condensador na linha de vapor, como prevenção de golpes de aríete. Operações de partida. Na sequência, cabe os seguintes procedimentos: 1 o Abrir a boca de visita da fornalha se posicionado, como hábito seguro sempre de lado. Colocar combustível (madeira seca), inicialmente de menor espessura, depois as cascas e um pouco de combustível líquido para facilitar a combustão inicial; 2 o Acendimento do fogo, colocando uma mecha, de algodão ou estopa, embebida de óleo diesel; 3 o Acender a massa combustível com o auxílio do isqueiro; 4 o Alimentar a fornalha de maneira a garantir aquecimento gradual dos refratários e grelhas da caldeira; 5 o Fechamento do respiro do tubulão após garantir eliminação total do ar. 6 o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor para evitar golpe de aríete, quando a pressão de trabalho da caldeira é atingida e há liberação do vapor para consumo; 7 o Ligar o exaustor e aguardar a estabilização da chama. Observação. Após a estabilidade da chama piloto, dar continuidade a operação, alimentando a câmara de combustão até a capacidade máxima. Em virtude do fenômeno de dilatação da água, torna-se necessário a correção do nível através da abertura lenta da válvula de fundo com o cuidado de não deixar abaixo do nível normal;
  • 7. 8 o Efetuar a extração do ar quente para evitar leitura falsa de pressão. 9 o Aguardar a estabilização da PMTA em 3kgf/cm². 10 o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor. Procedimentos operacionais durante o funcionamento. O operador, conforme a orientação da NR-13, nunca deve se ausentar da área da cadeira, tendo como atribuições: 1 o alimentar a combustão colocando lenha na fornalha para garantir a estabilidade da pressão em torno de 4Kgf/cm2. 2 o verificar nível, através do visor de nível da garrafa de nível; 3 o verificar a temperatura e pressão de vapor, que não pode ultrapassar a PMTA. 4 o executar as descargas periódicas controladas, para eliminação dos depósitos alcalinos; 5o verificar a existência de vazamentos, ruídos estranho na bomba de alimentação e exaustor; 6 o testar semanalmente as válvulas de segurança, acionando a alavanca de modo suave, com a pressão em torno 4kgf/cm2; 7 o testar semanalmente o injetor, com a pressão em entre 3 e 4kgf/cm2; 8 o a limpeza e arrumação da área de trabalho, evitando a presença de objetos e pessoas estranhas. 9 o preencher o diário, anotando sempre as condições operacionais anormais. Procedimentos de parada Durante a parada da caldeira, seguir seguintes passos: 1 o interromper o abastecimento de lenha na câmara de combustão, conforme a necessidade do processo de secagem; 2 o Desligar o exaustor; 3 o elevar o nível da água acima do parâmetro normal; 4 o Aguardar a queima total do combustível e nunca jogar água na fornalha, devido ao risco de queimaduras graves pelo vapor gerado, e danos (tranças) nos tubos coletores devido ao choque térmico. 5o liberar o vapor residual no interior da linha de vapor, despressurizando através da válvula de dreno do condensador; 6 o Aguardar a pressão baixar para fechar a válvula de saída de vapor. 7 o Fechar a válvula de descarga da bomba de alimentação para evitar o retorno da agua ao tubulão pela gravidade Em paradas por tempo prolongado deixar sempre caldeira cheia de água. O preenchimento caldeira deve ser feito em água ainda quente para evitar a corrosão por oxirredução, mantendo a as válvulas bem fechadas.
  • 8. ORIENTAÇÕES SOBRE OS DEVERES DO OPERADOR NR13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de caldeira. A vida útil da caldeira, seu bom funcionamento, performance e segurança, dependem em grande parte do operador. Abaixo, são enumerados alguns deveres básicos do operador da caldeira. 1. Para sua segurança e a do equipamento, observar as seguintes recomendações: • não se afastar da área de controle da caldeira sob sua responsabilidade, quando em funcionamento; • não ultrapassar a pressão máxima de trabalho admissível; • observar com frequência o nível de água, os manômetros (vapor, atomização, ar, óleo e/ou gás), os termômetros (óleo e chaminé) e demais instrumentação, a fim de detectar eventual anormalidade; • evitar variação brusca de pressão ou de carga na caldeira; • verificar sempre o funcionamento da coluna de nível; • verificar o funcionamento da(s) válvula(s) de segurança, pelo menos 1 (uma) vez por semana; • efetuar as descargas de fundo, conforme orientação do responsável pelo tratamento da água da caldeira, para controlar a concentração de sólidos e outros produtos indesejáveis; • ao observar qualquer anormalidade, tomar imediatamente as medidas cabíveis; • atualizar o “Diário da Caldeira”, onde devem ser anotadas quaisquer anomalias observadas, tais como paradas de emergência, reparos, reformas, acidentes, substituições de equipamentos, indicando causas, providências tomadas e outros detalhes de importância. 2. Durante o funcionamento da caldeira, efetuar tarefas básicas de manutenção, observando principalmente: • funcionamento correto de válvulas, purgadores, instrumentos e equipamentos auxiliares, procurando detectar eventuais ruídos estranhos, vibrações, aquecimento anormal de mancais, etc; • funcionamento dos controles manuais e automáticos, acompanhando a sequência de partida e parada do combustor; • vazamentos diversos de vapor, água, combustíveis e quaisquer outros que não sejam normais; • aspecto da chama na fornalha através dos visores, existência de fumaça na chaminé e temperatura da saída dos gases, corrigindo a regulagem da combustão, se necessário; • limpeza e arrumação da Casa de Caldeira, eliminando materiais inflamáveis em excesso ao permitido, detritos e qualquer outro material ou equipamento que não seja estritamente necessário;
  • 9. 3. Cuidar, quando aplicável, do abastecimento da água, combustível principal, combustível do piloto, produtos químicos para tratamento da água, materiais e peças de reserva: • verificar se os reservatórios de água e de combustível estão suficientemente abastecidos; • providenciar as amostragens da água para análise e as dosagens periódicas dos produtos químicos, de acordo com a orientação do responsável pelo tratamento da água. Nota: Por razões de segurança, o operador não deverá tentar executar qualquer serviço na caldeira , para o qual não recebeu treinamento específico. NR13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:. a) procedimentos de partidas e paradas; b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; c) procedimentos para situações de emergência; d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. Planejamento da Operação de caldeiras a combustível sólido O processo de preparação para combustão inicial, envolve operações como observação de níveis e monitoramento, até o interrompimento da alimentação do combustível e ajustes de acordo com a vaporização. Tudo isso deve ser parte da Pré partida, partida, procedimentos durante a produção de vapor, procedimentos em caso de emergência e parada, de modo a garantir um funcionamento seguro e preciso das caldeiras e vasos de pressão. Antes de dar início à operação da caldeira, como garantia do operador contra os riscos físicos a proteção do colaborador, pois, trata-se de exposições acima de 300 °C. torna- se importante selecionar os EPI’S adequados como: Capacete com jugular Luva cano longo (raspa de couro) Óculos com proteção raios UVA e UVB Luva curta(raspa de couro) Protetor auricular Bota de couro Protetor facial incolor Perneiras (raspa de couro) Avental (raspa de couro) 6.3.1 Para os fins de aplicação desta NR considera-se EPI o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, concebido e fabricado para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho, conforme previsto no Anexo I. 6.3.2 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele utilizado pelo trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha conjugado contra um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.
  • 10. NR 13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas e paradas; b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; c) procedimentos para situações de emergência; d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. Pré-Partida - A pré-partida das caldeiras de combustíveis sólidos prevê as seguintes etapas: 1o providencie o abastecimento do combustível sólidos, com madeira cortada, num tamanho padrão, como prevenção de riscos ergonômicos; 2o disponibilize (Óleo Diesel) combustível, isqueiro e as mechas (algodão ou estopa) como tochas para o processo de ignição (Chama piloto); 3o verifique o sistema de abastecimento de água, observando o nível de água no tanque de armazenamento; 4o observe o nível de água da caldeira; 5o verifique as condições de funcionamento do painel elétrico; 6o teste o funcionamento normal da bomba centrífuga alimentação; 7o testar o funcionamento do exaustor; 8o alinhe as válvulas de alimentação da caldeira para alimentação do injetor; 9o alinhe a válvula extração de ar do interior da caldeira; 10o fazer a purga do condensador e da linha de vapor, como prevenção de golpes de aríete. 11o alinhe a válvula de descarga de fundo. Operações de partida. Na sequência, cabe os seguintes procedimentos: 1o abrir a válvula do injetor (válvula de bloqueio e burrinho) 2o desligar as botoeiras da bomba de alimentação. 3o Abrir a boca de visita da fornalha se posicionado, como hábito seguro sempre de lado. 4o Colocar combustível (madeira seca), inicialmente de menor espessura, depois as cascas e um pouco de combustível líquido, para facilitar a combustão inicial (chama piloto); 5o Acendimento da chama, com o auxílio do isqueiro, colocando uma mecha, de algodão ou estopa embebida de óleo diesel; 6o Ligar o exaustor após a estabilização da chama. 7o Alimentar a fornalha de maneira a garantir aquecimento gradual dos refratários e grelhas da caldeira; 8o Fechamento do respiro do tubulão após garantir eliminação total do ar. 9o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor para evitar golpe de aríete, quando a pressão de trabalho da caldeira é atingida e liberação do vapor para consumo;
  • 11. Observação. Após a estabilidade da chama piloto, dar continuidade a operação, alimentando a câmara de combustão até a capacidade máxima. Em virtude do fenômeno de dilatação da água, torna-se necessário a correção do nível através da abertura lenta da válvula de fundo com o cuidado de não deixar abaixo do nível normal; 8o Efetuar a extração do ar quente para evitar leitura falsa de pressão. 9o Aguardar a estabilização da PMTA em 3kgf/cm². 10o Abrir lentamente a válvula de saída de vapor. Procedimentos operacionais durante o funcionamento. O operador, conforme a orientação da NR-13, nunca deve se ausentar da área da cadeira, tendo como atribuições: 1o alimentar a combustão colocando lenha na fornalha para garantir a estabilidade da pressão em torno de 4Kgf/cm2. 2o verificar nível, através do visor de nível da garrafa de nível; 3o verificar a temperatura e pressão de vapor, que não pode ultrapassar a PMTA. 4o executar as descargas periódicas controladas, para eliminação dos depósitos alcalinos; 5o verificar a existência de vazamentos, ruídos na bomba de alimentação e exaustor; 6o testar semanalmente as válvulas de segurança, acionando a alavanca de modo suave, com a pressão em torno 4kgf/cm2; 7o testar semanalmente o injetor, com a pressão em entre 3 e 4kgf/cm2; 8o a limpeza e arrumação da área de trabalho, evitando a presença de objetos e pessoas estranhas. 9o preencher o diário, anotando sempre as condições operacionais anormais. Procedimentos de parada - Durante a parada da caldeira, seguir seguintes passos: 1o interromper o abastecimento de lenha na câmara de combustão, conforme a necessidade do processo de secagem; 2o Desligar o exaustor; 3o elevar o nível da água acima do parâmetro normal; 4o Aguardar a queima total do combustível e nunca jogar água na fornalha, devido ao risco de queimaduras graves pelo vapor gerado, e danos (tranças) nos tubos coletores devido ao choque térmico. 5o liberar o vapor residual no interior da linha de vapor, despressurizando através da vávula de dreno o condensador; 6o Aguardar a pressão baixar para fechar a válvula de saída de vapor. 7o Desligar a bomba de alimentação fechar a válvula de sucção pra evita a inundação do tubulão de vapor por efeito da gravidade. 8o Aguardar a pressão baixar para fechar a válvula de saída de vapor. Em paradas por tempo prolongado deixar sempre caldeira cheia de água. O preenchimento caldeira deve ser feito em água ainda quente para evitar a corrosão por oxirredução, mantendo a as válvulas bem fechadas.
  • 12. ORIENTAÇÕES SOBRE OS DEVERES DO OPERADOR NR13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de caldeira. A vida útil da caldeira, seu bom funcionamento, performance e segurança, dependem em grande parte do operador. Abaixo, são enumerados alguns deveres básicos do operador da caldeira. 1. Para sua segurança e a do equipamento, observar as seguintes recomendações: • não se afastar da área de controle da caldeira sob sua responsabilidade, quando em funcionamento; • não ultrapassar a pressão máxima de trabalho admissível; • observar com frequência o nível de água, os manômetros (vapor, atomização, ar, óleo e/ou gás), os termômetros (óleo e chaminé) e demais instrumentação, a fim de detectar eventual anormalidade; • evitar variação brusca de pressão ou de carga na caldeira; • verificar sempre o funcionamento da coluna de nível; • verificar o funcionamento da(s) válvula(s) de segurança, pelo menos 1 (uma) vez por semana; • efetuar as descargas de fundo, conforme orientação do responsável pelo tratamento da água da caldeira, para controlar a concentração de sólidos e outros produtos indesejáveis; • ao observar qualquer anormalidade, tomar imediatamente as medidas cabíveis; • atualizar o “Diário da Caldeira”, onde devem ser anotadas quaisquer anomalias observadas, tais como paradas de emergência, reparos, reformas, acidentes, substituições de equipamentos, indicando causas, providências tomadas e outros detalhes de importância. 2. Durante o funcionamento da caldeira, efetuar tarefas básicas de manutenção, observando principalmente: • funcionamento correto de válvulas, purgadores, instrumentos e equipamentos auxiliares, procurando detectar eventuais ruídos estranhos, vibrações, aquecimento anormal de mancais, etc; • funcionamento dos controles manuais e automáticos, acompanhando a sequência de partida e parada do combustor; • vazamentos diversos de vapor, água, combustíveis e quaisquer outros que não sejam normais; • aspecto da chama na fornalha através dos visores, existência de fumaça na chaminé e temperatura da saída dos gases, corrigindo a regulagem da combustão, se necessário; • limpeza e arrumação da Casa de Caldeira, eliminando materiais inflamáveis em excesso ao permitido, detritos e qualquer outro material ou equipamento que não seja estritamente necessário; 3. Cuidar, quando aplicável, do abastecimento da água, combustível principal, combustível do piloto, produtos químicos para tratamento da água, materiais e peças de reserva: • verificar se os reservatórios de água e de combustível estão suficientemente abastecidos;
  • 13. • providenciar as amostragens da água para análise e as dosagens periódicas dos produtos químicos, de acordo com a orientação do responsável pelo tratamento da água. Nota: Por razões de segurança, o operador não deverá tentar executar qualquer serviço na caldeira , para o qual não recebeu treinamento específico Orientações sobre os passos do 8 S da qualidade para organização, e limpeza da casa da caldeira. 1. Seiri = organização; implica eliminar o supérfluo. 2. Seiton = arrumação; implica identificar e colocar tudo em ordem. 3. Seiso = limpeza; implica limpar sempre e não sujar. 4. Seiketsu = padronização; implica manter a arrumação, limpeza e ordem em tudo. 5. Shitsuke = disciplina; implica a autodisciplina para fazer tudo espontaneamente. 6. Shido = treinar; implica a busca constante de capacitação pessoal. 7. Seison = eliminar as perdas. 8. Shikari yaro = realizar com determinação e união. Eliminar as seis grandes perdas: 1. Perdas por quebra. 2. Perdas por operação em vazio (espera). 3. Perdas por redução da velocidade em relação ao padrão normal. 4. Perdas por defeitos de produção. 5. Perdas por queda de rendimento. Aplicar as cinco medidas para obtenção da “quebra zero”: 1. Estruturação das condições básicas. 2. Obediência às condições de uso. 3. Regeneração do envelhecimento. 4. Sanar as falhas do projeto (terotecnologia). 5. Incrementar a capacitação técnica. ASPECTOS DE MELHORIA EM CONFORMIDADE COM SMS 13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas e paradas; b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina; c) procedimentos para situações de emergência; d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
  • 14. NR13.3.1 Constitui condição de risco grave e iminente - RGI o não cumprimento de qualquer item previsto nesta NR que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade física do trabalhador, especialmente: a) operação de equipamentos abrangidos por esta NR sem dispositivos de segurança ajustados com pressão de abertura igual ou inferior a pressão máxima de trabalho admissível - PMTA, instalado diretamente no vaso ou no sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração; b) atraso na inspeção de segurança periódica de caldeiras; c) bloqueio inadvertido de dispositivos de segurança de caldeiras e vasos de pressão, ou seu bloqueio intencional sem a devida justificativa técnica baseada em códigos, normas ou procedimentos formais de operação do equipamento; d) ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira; e) operação de equipamento enquadrado nesta NR com deterioração atestada por meio de recomendação de sua retirada de operação constante de parecer conclusivo em relatório de inspeção de segurança, de acordo com seu respectivo código de projeto ou de adequação ao uso; f) operação de caldeira por trabalhador que não atenda aos requisitos estabelecidos no Anexo I desta NR, ou que não esteja sob supervisão, acompanhamento ou assistência específica de operador qualificado. 13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens: a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA, considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração; b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do principal que evite o superaquecimento por alimentação deficiente, acima das temperaturas de projeto, de caldeiras de combustível sólido não atomizado ou com queima em suspensão; d) sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de recuperação de álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo operador; e) sistema automático de controle do nível de água com intertravamento que evite o superaquecimento por alimentação deficiente. NR 13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos: a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C; b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança. Outros aspectos a considerar é que:
  • 15. 1. Os pontos (válvulas para descarga de fundo - uma, duas ou três, dependendo do tamanho da caldeira - e válvula para descarga da coluna de nível) deverão ser interligados entre si e a água coletada nestes pontos deverá ser conduzida até uma caixa de drenagem apropriada ou um tanque de descarga. A foto ao lado, ilustra a situação atual da descarga de fundo. Nessa situação o trânsito de pessoas ou animais pode causar sérios danos por queimadura. A pressão e temperatura elevadas em que se encontra a água drenada poderá destruir um sistema de esgoto normal. Por isso recomenda-se instalar um tanque de descarga entre a caldeira e o esgoto, onde o impacto e a temperatura elevada da água serão eliminados. Atenção: É importante a ancoragem da rede sob pressão, para evitar sérios acidentes. 2. durante a operação de descarga de fundo (blow down), o visor de nível está em sentido invertido à posição da válvula de descarga, o que dificulta o controle de nível preciso; 3. Ausência do isolamento térmico da linha de vapor, e uma cobertura ampla na casa da caldeira, o que acarreta significativas perdas de calor, principalmente, à noite e durante o período de inverno. 4, Ausência boia de visor para controle de nível do tanque de armazenamento de água. 5. Ausência de sistema de elevação para transporte da massa de carvão e cinzas incandescentes, principalmente em dias quentes favorece o stress calórico, que pode causar câimbras ou favorecer um mal súbito.
  • 16. NR 13.4.4.14 O relatório de inspeção, mencionado no item 13.4.1.6, alínea “e”, deve ser elaborado em páginas numeradas contendo no mínimo: a) dados constantes na placa de identificação da caldeira; b) categoria da caldeira; c) tipo da caldeira; d) tipo de inspeção executada; e) data de início e término da inspeção; f) descrição das inspeções, exames e testes executados; g) registros fotográficos do exame interno da caldeira; h) resultado das inspeções e providências; i) relação dos itens desta NR que não estão sendo atendidos; j) recomendações e providências necessárias; k) parecer conclusivo quanto à integridade da caldeira até a próxima inspeção; l) data prevista para a nova inspeção de segurança da caldeira; m) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção. 3. fabricação de carrinho movimentado em trilho perfil “V” para transporte da madeira de modo mais rápido, quando ocorre uma maior demanda de vapor. 4. providenciar uma bancada com gaveta para guardar e facilitar o preenchimento do prontuário e diário da caldeira. 5. Conforme NR 33.2.2 Considera-se espaço confinado qualquer área ou ambiente que atenda, simultaneamente, aos seguintes requisitos: a) não ser projetado para ocupação humana contínua; b) possuir meios limitados de entrada e saída; e c) em que exista ou possa existir atmosfera perigosa. Sendo assim, torna-se necessário executar o trabalho na fornalha do subsolo da caldeira em questão, devido ao espaço reduzido, em dias muito quente, o stress calórico de corrente das condições citadas, poderão contribuir para um mal súbito do operador e inviabilizar sua saída subindo uma escada de marinheiro. Sendo assim, de modo a garantir a o predispôs pelo SMS, o trabalho com um auxiliar treinado para realizar um resgate em situação de emergência.
  • 17. CONCLUSÃO Meus agradecimentos a todos que colaboraram, direta e indiretamente, para a realização do programa de treinamento teórico e prático, tendo o período do estágio transcorrido de acordo com as condições de trabalho da equipe de operadores que tiveram um desempenho satisfatório na avaliação cognitiva, como também atitudinal, comportamental, pontualidade e assiduidade. ESTÁGIO SUPERVISIONADO (FAZENDA SANTO ANTÔNIO) Nome Completo do Participante 1610/23 17/10/23 18/10/23 19/10/23 20/10/23 Gustavo Lopes De Oliveira o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Jeferson Balbino Da Silva o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o José Walisson Da Silva Farias o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Warlley De Oliveira Santos o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Wesley Gonçalves Da Silva o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Wesley Pinto De Oliveira o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o ATIVIDADE PRÁTICA PLANEJADA E REALIZADA (FAZENDA SANTO ANTÔNIO) Data Manhã Tarde 16/10/23 Visita a área da caldeira CALDEMONT Em DDS -Análise preliminar dos riscos Elaboração do Planejamento dos Procedimentos de Partida da caldeira Aguardando o abastecimento da lenha para dar partida na caldeira Elaboração e digitalização dos procedimentos operacionais 17/10/23 Visita a área da caldeira para verificar as condições do abastecimento da lenha; Planejamento do cronograma das atividades. Elaboração dos procedimentos de partida, operação e parada da caldeira. Análise da falha do injetor inoperante devido a dimensionamento na tubulação de sucção. 18/10/23 Elaboração do check list Visita com o técnico de segurança no trabalho à casa da caldeira para orientação e fotografias dos aspectos de melhoria Reelaboração do check list 19/10/23 Visita com o técnico de segurança no trabalho à casa da caldeira para orientação e fotografias dos aspectos de melhoria Reunião com os técnicos e admiradores do setor Conclusão do relatório
  • 18. RESULTADO DAS AVALIAÇÕES Nome dos Participantes Avaliações teóricas Média Avaliação Prática Gustavo Lopes de Oliveira 7,0 8,0 8,0 9,0 8,0 9,4 Jeferson Balbino da Silva 9,0 9,0 10 10 9,5 8,9 José Walisson da Silva Farias 7,0 7,0 8,0 8,0 7,5 8,8 Warlley de Oliveira Santos 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,9 Wesley Gonçalves da Silva 7,0 7,0 8,0 8,0 7,5 9,2 Wesley Pinto de Oliveira 7,0 8,0 7,0 8,0 7,5 8,9 Supervisão e Coordenação Técnica – Adriano Valdeci Lodi Morais Marcelo Cavalcante Português, Técnicos em Segurança do Trabalho - Matias Vieira Santos e Vilson Lopes dos Santos Operador de Caldeira – GUSTAVO LOPES DE OLIVEIRA Auxiliares de Operação de Caldeira – Wesley Gonçalves da Silva Fotografias - Vilson Lopes dos Santos de Gustavo Lopes de Oliveira Apoio Administrativo – Marcílio Moreira de Souza Docente Técnico – Nilson Alves dos Santos