- 78% dos empregos mundiais dependem dos recursos hídricos, incluindo agricultura, silvicultura, pesca, energia e indústria.
- Investimentos em infraestrutura hídrica, saneamento e abastecimento de água criam empregos e impulsionam o crescimento econômico.
- A escassez hídrica pode limitar oportunidades de emprego no futuro se não houver gestão sustentável dos recursos hídricos.
ONU 2015 água para um mundo sustentávelFrancisco Luz
1) O relatório discute a importância da água para o desenvolvimento sustentável e como sua gestão afeta as dimensões sociais, econômicas e ambientais.
2) A demanda global por água está aumentando rapidamente devido ao crescimento populacional e industrialização, colocando pressão nos recursos hídricos.
3) As mudanças climáticas provavelmente aumentarão a escassez de água ao alterar os padrões de precipitação e aumentar eventos extremos como secas e enchentes.
O documento discute o conceito de pegada ecológica e como mede o impacto humano no planeta. Aborda também o desenvolvimento sustentável e como as sociedades precisam mudar os padrões de produção e consumo para alcançar a sustentabilidade.
O documento discute os usos e problemas relacionados à água no mundo. A maior parte da água doce é utilizada na agricultura e na indústria, enquanto a população mundial depende de uma pequena fração de água doce disponível em rios e lagos. A escassez de água potável é um problema crescente devido ao crescimento populacional, urbanização, industrialização e contaminação da água. Conflitos também surgem em razão da disputa por recursos hídricos, especialmente em regiões áridas como o Ori
Devido à falta de chuva em grandes volumes, como esperado, para manter os reservatórios abastecidos, há uma crise hídrica em São Paulo, que independente dos investimentos feitos por empresas e principalmente pelo governo, não será tão rápida a solução desse problema. Para controlar o consumo da população foi estipulado metas de consumo, onde, quem atingir a meta, recebe descontos na conta de água que variam de 20% a 30%, como também a aplicação de multas para aqueles que ultrapassam as metas estipuladas. Isso mostra claramente os impactos ambientais, que o planeta vem sofrendo. Nesse contexto a solução encontrada por muitos foi fazer a captação de água de chuva para limpeza de quintais, pátios, lavagem de carros e uso em descargas de banheiros, assim, diminuindo o consumo de água potável e ganhando desconto na conta. Após uma pesquisa bibliográfica um estudo de caso, apresentou resultados eficientes e eficazes, pois tem implantação de baixo custo, considerável retorno ambiental e econômico, com isso, além de o investimento retornar em curto prazo, atende-se imediatamente as necessidades sustentáveis.
1) A escassez de água e a poluição estão criando uma nova forma de exclusão social chamada "exclusão hídrica", afetando bilhões de pessoas.
2) O acesso à água limpa é essencial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, como reduzir a pobreza e a mortalidade infantil.
3) No Brasil, as desigualdades regionais e de renda resultam em que milhões de pessoas, principalmente os mais pobres, carecem de acesso
1) Mudanças climáticas tornaram-se um debate urgente em 2014, com consenso crescente de que o planeta está em perigo e que medidas precisam ser tomadas imediatamente.
2) Relatórios da ONU mostraram evidências científicas contundentes de que as atividades humanas são as principais responsáveis pelo aquecimento global, fazendo com que até os Estados Unidos reconheçam a realidade das mudanças climáticas.
3) Cientistas alertam para os riscos das mudanças climáticas, como eventos extrem
ONU 2015 água para um mundo sustentávelFrancisco Luz
1) O relatório discute a importância da água para o desenvolvimento sustentável e como sua gestão afeta as dimensões sociais, econômicas e ambientais.
2) A demanda global por água está aumentando rapidamente devido ao crescimento populacional e industrialização, colocando pressão nos recursos hídricos.
3) As mudanças climáticas provavelmente aumentarão a escassez de água ao alterar os padrões de precipitação e aumentar eventos extremos como secas e enchentes.
O documento discute o conceito de pegada ecológica e como mede o impacto humano no planeta. Aborda também o desenvolvimento sustentável e como as sociedades precisam mudar os padrões de produção e consumo para alcançar a sustentabilidade.
O documento discute os usos e problemas relacionados à água no mundo. A maior parte da água doce é utilizada na agricultura e na indústria, enquanto a população mundial depende de uma pequena fração de água doce disponível em rios e lagos. A escassez de água potável é um problema crescente devido ao crescimento populacional, urbanização, industrialização e contaminação da água. Conflitos também surgem em razão da disputa por recursos hídricos, especialmente em regiões áridas como o Ori
Devido à falta de chuva em grandes volumes, como esperado, para manter os reservatórios abastecidos, há uma crise hídrica em São Paulo, que independente dos investimentos feitos por empresas e principalmente pelo governo, não será tão rápida a solução desse problema. Para controlar o consumo da população foi estipulado metas de consumo, onde, quem atingir a meta, recebe descontos na conta de água que variam de 20% a 30%, como também a aplicação de multas para aqueles que ultrapassam as metas estipuladas. Isso mostra claramente os impactos ambientais, que o planeta vem sofrendo. Nesse contexto a solução encontrada por muitos foi fazer a captação de água de chuva para limpeza de quintais, pátios, lavagem de carros e uso em descargas de banheiros, assim, diminuindo o consumo de água potável e ganhando desconto na conta. Após uma pesquisa bibliográfica um estudo de caso, apresentou resultados eficientes e eficazes, pois tem implantação de baixo custo, considerável retorno ambiental e econômico, com isso, além de o investimento retornar em curto prazo, atende-se imediatamente as necessidades sustentáveis.
1) A escassez de água e a poluição estão criando uma nova forma de exclusão social chamada "exclusão hídrica", afetando bilhões de pessoas.
2) O acesso à água limpa é essencial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, como reduzir a pobreza e a mortalidade infantil.
3) No Brasil, as desigualdades regionais e de renda resultam em que milhões de pessoas, principalmente os mais pobres, carecem de acesso
1) Mudanças climáticas tornaram-se um debate urgente em 2014, com consenso crescente de que o planeta está em perigo e que medidas precisam ser tomadas imediatamente.
2) Relatórios da ONU mostraram evidências científicas contundentes de que as atividades humanas são as principais responsáveis pelo aquecimento global, fazendo com que até os Estados Unidos reconheçam a realidade das mudanças climáticas.
3) Cientistas alertam para os riscos das mudanças climáticas, como eventos extrem
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
1) O desenvolvimento e o meio ambiente são conceitos interligados e a preservação ambiental é essencial para um desenvolvimento sustentável.
2) A degradação ambiental ameaça os recursos naturais e o bem-estar das populações, comprometendo o desenvolvimento a longo prazo.
3) Políticas que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, a participação das comunidades e a cooperação internacional são necessárias para conciliar desenvolvimento e preservação ambiental.
1) O documento fornece dicas para a prova de Ciências Humanas e Sociais do ENEM, com foco na disciplina de Geografia;
2) Recomenda-se estar atualizado com fatos recentes e ter conhecimento interdisciplinar;
3) É importante ler todo o enunciado com atenção, pois ele pode conter pistas para responder às questões.
Estará a grande metrópole paulista preparada para assegurar água em quantidade e qualidade adequadas à sua população? Aprenderam-se as lições da crise hídrica de dois anos atrás? Além de mais investimentos, quais inovações devem ser adotadas para evitar que o cenário venha a se repetir no futuro?
MONICA PORTO
Secretária Adjunta de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e Presidente do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP). Chefiou o Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da USP, onde é professora titular, e presidiu a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH). Em 2016, foi escolhida como Eminente Engenheira do Ano pelo Instituto de Engenharia.
O documento discute a importância do capital natural e dos serviços dos ecossistemas para o desenvolvimento sustentável. Apresenta o sistema ecológico-econômico e destaca a dependência da economia em relação aos recursos e serviços providos pelos ecossistemas, mas que não são adequadamente valorizados. Também aborda os riscos crescentes decorrentes da degradação ambiental e perda de biodiversidade.
O relatório destaca a interdependência entre água e energia e a necessidade de melhor coordenação entre esses setores. A falta de acesso à energia limita o acesso à água e vice-versa. Alerta também que o crescimento populacional aumentará a demanda por esses recursos nas próximas décadas.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, agosto de 2019.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/NrFDYIm6jvo
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...CIDAADS
O documento discute os desafios da sustentabilidade energética devido à crescente demanda por água e energia. Milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável ou eletricidade. A produção de energia é intensiva em água e a disponibilidade hídrica pode limitar o desenvolvimento sustentável. As mudanças climáticas também ameaçam os recursos hídricos.
Ciencia hoje desenvolvimento e meio ambiente uma falsa incompatibilidadecarcara7
O documento discute a falsa incompatibilidade entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Estudos mostram que não há relação estatística entre desmatamento e crescimento econômico e que a industrialização no Brasil não trouxe benefícios sustentados para a população. O desmatamento não é necessário para gerar empregos ou melhorar condições de vida e políticas ambientais não impedem o crescimento.
Este documento discute vários conceitos de sustentabilidade, incluindo:
1) A curva de Kuznets ambiental sugere que o impacto ambiental aumenta com o crescimento econômico inicial, mas depois diminui;
2) A sustentabilidade fraca permite substituições limitadas de recursos naturais por capital produzido;
3) A sustentabilidade forte vê a biosfera como um limite absoluto para a economia.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, agosto de 2019
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/nLPQPiYgdz0
O documento discute a importância da água para a vida e a sociedade humana, mas alerta que continuamos poluindo rios e destruindo nascentes, esquecendo quão essencial a água é. Apresenta estatísticas sobre a escassez mundial de água doce e a necessidade de preservação dos recursos hídricos no Brasil e no mundo.
As três frases essenciais do documento são:
1) O documento discute os limites do crescimento econômico contínuo propostos por Herman Daly e as políticas macroeconômicas necessárias para uma transição para a sustentabilidade.
2) Daly defende limites como o limite econômico, o limite de futilidade e o limite da catástrofe ecológica para orientar as políticas e mudar o foco da maximização do crescimento para o bem-estar das pessoas e dos ecossistemas.
3) O
O documento discute problemas enfrentados pelo município de Bertioga no contexto metropolitano em três áreas: 1) Crescimento populacional rápido levando a ocupação desigual e pressão sobre áreas ambientais; 2) Degradação ambiental causada por desenvolvimento econômico, incluindo desmatamento e construções irregulares; 3) Mobilidade limitada devido à falta de integração no transporte público municipal e entre cidades. Soluções propostas incluem políticas para áreas degradadas, diversificação econômica, e
1) O documento discute os resultados da conferência Rio+20 sobre sustentabilidade realizada em 2012.
2) A autora argumenta que, embora existam esforços pontuais para a sustentabilidade, as ações são muitas vezes ineficazes e os interesses entre nações não são convergentes, dificultando um consenso.
3) A autora também analisa conferências anteriores desde 1972 e afirma que, embora tenham estabelecido princípios, os objetivos de sustentabilidade ainda não foram totalmente atendidos.
O documento discute a crise hídrica no Brasil, destacando como as políticas higienistas e a expansão da agropecuária afetam o acesso à moradia de pessoas em situação de rua, violando seus direitos constitucionais. A proposta é que o governo crie mais abrigos para garantir o direito à moradia.
A economia verde surgiu da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico de forma sustentável, reduzindo as emissões de carbono e melhorando a eficiência no uso de recursos naturais para erradicar a pobreza e melhorar a qualidade de vida das pessoas de forma igualitária e com menor impacto ambiental.
Apresentar o estado de Itanhaém (um breve resumo) e focar nas áreas de saúde, ambiental voltado ao saneamento e o lixo e prestações de serviços (governo), onde vamos relatar sobre os problemas gerados nessa cidade e possíveis soluções.
O relatório discute a crescente demanda por águas residuais tratadas e a importância de tratá-las e reutilizá-las de forma segura. Em todos os países, exceto os mais desenvolvidos, a maioria absoluta das águas residuais é lançada diretamente no meio ambiente sem tratamento adequado, causando danos à saúde e ao meio ambiente. O relatório enfatiza a necessidade de tratar as águas residuais para apoiar a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O documento discute possíveis temas para abordar a crise hídrica no Brasil do século 21, apresentando 4 teses: 1) mau gerenciamento dos recursos hídricos; 2) uso não consciente da população; 3) crescimento urbano versus capacidade dos reservatórios; 4) poluição da água. Apresenta também repertório sociocultural e textos motivadores relacionados ao tema.
1) O documento discute as principais causas da "crise da água" no século 21, incluindo intensa urbanização, escassez de água, infraestrutura deficiente e mudanças climáticas.
2) É proposto que a gestão da água seja descentralizada e baseada em bacias hidrográficas, com participação dos usuários e do público.
3) Cooperação internacional é necessária para gestão compartilhada de bacias transfronteiriças.
O documento discute o tema do Dia Mundial da Água de 2017, que é a coleta, tratamento e reuso de águas residuais. Apenas 20% das águas residuais no mundo recebem tratamento adequado, enquanto o resto polui a natureza. Isso destaca a importância de melhorar os sistemas de tratamento e aumentar o reaproveitamento dessas águas.
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
1) O desenvolvimento e o meio ambiente são conceitos interligados e a preservação ambiental é essencial para um desenvolvimento sustentável.
2) A degradação ambiental ameaça os recursos naturais e o bem-estar das populações, comprometendo o desenvolvimento a longo prazo.
3) Políticas que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, a participação das comunidades e a cooperação internacional são necessárias para conciliar desenvolvimento e preservação ambiental.
1) O documento fornece dicas para a prova de Ciências Humanas e Sociais do ENEM, com foco na disciplina de Geografia;
2) Recomenda-se estar atualizado com fatos recentes e ter conhecimento interdisciplinar;
3) É importante ler todo o enunciado com atenção, pois ele pode conter pistas para responder às questões.
Estará a grande metrópole paulista preparada para assegurar água em quantidade e qualidade adequadas à sua população? Aprenderam-se as lições da crise hídrica de dois anos atrás? Além de mais investimentos, quais inovações devem ser adotadas para evitar que o cenário venha a se repetir no futuro?
MONICA PORTO
Secretária Adjunta de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e Presidente do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP). Chefiou o Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da USP, onde é professora titular, e presidiu a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH). Em 2016, foi escolhida como Eminente Engenheira do Ano pelo Instituto de Engenharia.
O documento discute a importância do capital natural e dos serviços dos ecossistemas para o desenvolvimento sustentável. Apresenta o sistema ecológico-econômico e destaca a dependência da economia em relação aos recursos e serviços providos pelos ecossistemas, mas que não são adequadamente valorizados. Também aborda os riscos crescentes decorrentes da degradação ambiental e perda de biodiversidade.
O relatório destaca a interdependência entre água e energia e a necessidade de melhor coordenação entre esses setores. A falta de acesso à energia limita o acesso à água e vice-versa. Alerta também que o crescimento populacional aumentará a demanda por esses recursos nas próximas décadas.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, agosto de 2019.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/NrFDYIm6jvo
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...CIDAADS
O documento discute os desafios da sustentabilidade energética devido à crescente demanda por água e energia. Milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável ou eletricidade. A produção de energia é intensiva em água e a disponibilidade hídrica pode limitar o desenvolvimento sustentável. As mudanças climáticas também ameaçam os recursos hídricos.
Ciencia hoje desenvolvimento e meio ambiente uma falsa incompatibilidadecarcara7
O documento discute a falsa incompatibilidade entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Estudos mostram que não há relação estatística entre desmatamento e crescimento econômico e que a industrialização no Brasil não trouxe benefícios sustentados para a população. O desmatamento não é necessário para gerar empregos ou melhorar condições de vida e políticas ambientais não impedem o crescimento.
Este documento discute vários conceitos de sustentabilidade, incluindo:
1) A curva de Kuznets ambiental sugere que o impacto ambiental aumenta com o crescimento econômico inicial, mas depois diminui;
2) A sustentabilidade fraca permite substituições limitadas de recursos naturais por capital produzido;
3) A sustentabilidade forte vê a biosfera como um limite absoluto para a economia.
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo - SP, agosto de 2019
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/nLPQPiYgdz0
O documento discute a importância da água para a vida e a sociedade humana, mas alerta que continuamos poluindo rios e destruindo nascentes, esquecendo quão essencial a água é. Apresenta estatísticas sobre a escassez mundial de água doce e a necessidade de preservação dos recursos hídricos no Brasil e no mundo.
As três frases essenciais do documento são:
1) O documento discute os limites do crescimento econômico contínuo propostos por Herman Daly e as políticas macroeconômicas necessárias para uma transição para a sustentabilidade.
2) Daly defende limites como o limite econômico, o limite de futilidade e o limite da catástrofe ecológica para orientar as políticas e mudar o foco da maximização do crescimento para o bem-estar das pessoas e dos ecossistemas.
3) O
O documento discute problemas enfrentados pelo município de Bertioga no contexto metropolitano em três áreas: 1) Crescimento populacional rápido levando a ocupação desigual e pressão sobre áreas ambientais; 2) Degradação ambiental causada por desenvolvimento econômico, incluindo desmatamento e construções irregulares; 3) Mobilidade limitada devido à falta de integração no transporte público municipal e entre cidades. Soluções propostas incluem políticas para áreas degradadas, diversificação econômica, e
1) O documento discute os resultados da conferência Rio+20 sobre sustentabilidade realizada em 2012.
2) A autora argumenta que, embora existam esforços pontuais para a sustentabilidade, as ações são muitas vezes ineficazes e os interesses entre nações não são convergentes, dificultando um consenso.
3) A autora também analisa conferências anteriores desde 1972 e afirma que, embora tenham estabelecido princípios, os objetivos de sustentabilidade ainda não foram totalmente atendidos.
O documento discute a crise hídrica no Brasil, destacando como as políticas higienistas e a expansão da agropecuária afetam o acesso à moradia de pessoas em situação de rua, violando seus direitos constitucionais. A proposta é que o governo crie mais abrigos para garantir o direito à moradia.
A economia verde surgiu da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico de forma sustentável, reduzindo as emissões de carbono e melhorando a eficiência no uso de recursos naturais para erradicar a pobreza e melhorar a qualidade de vida das pessoas de forma igualitária e com menor impacto ambiental.
Apresentar o estado de Itanhaém (um breve resumo) e focar nas áreas de saúde, ambiental voltado ao saneamento e o lixo e prestações de serviços (governo), onde vamos relatar sobre os problemas gerados nessa cidade e possíveis soluções.
O relatório discute a crescente demanda por águas residuais tratadas e a importância de tratá-las e reutilizá-las de forma segura. Em todos os países, exceto os mais desenvolvidos, a maioria absoluta das águas residuais é lançada diretamente no meio ambiente sem tratamento adequado, causando danos à saúde e ao meio ambiente. O relatório enfatiza a necessidade de tratar as águas residuais para apoiar a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O documento discute possíveis temas para abordar a crise hídrica no Brasil do século 21, apresentando 4 teses: 1) mau gerenciamento dos recursos hídricos; 2) uso não consciente da população; 3) crescimento urbano versus capacidade dos reservatórios; 4) poluição da água. Apresenta também repertório sociocultural e textos motivadores relacionados ao tema.
1) O documento discute as principais causas da "crise da água" no século 21, incluindo intensa urbanização, escassez de água, infraestrutura deficiente e mudanças climáticas.
2) É proposto que a gestão da água seja descentralizada e baseada em bacias hidrográficas, com participação dos usuários e do público.
3) Cooperação internacional é necessária para gestão compartilhada de bacias transfronteiriças.
O documento discute o tema do Dia Mundial da Água de 2017, que é a coleta, tratamento e reuso de águas residuais. Apenas 20% das águas residuais no mundo recebem tratamento adequado, enquanto o resto polui a natureza. Isso destaca a importância de melhorar os sistemas de tratamento e aumentar o reaproveitamento dessas águas.
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
O documento discute a crise hídrica e energética no Brasil, como o país tem recursos hídricos abundantes mas há desperdício e falta de tratamento da água como bem estratégico. A crise afeta setores como elétrico, agricultura e economia, e questiona porque o Brasil volta a enfrentar risco de apagões apesar de duas décadas desde a última crise energética.
O documento discute os desafios globais relacionados à escassez de água doce e como isso afeta a segurança alimentar e meios de subsistência. Ele destaca a importância da água para a agricultura e como a má gestão dos recursos hídricos e as mudanças climáticas estão exacerbando a escassez de água em muitas regiões. Também enfatiza a necessidade de soluções inovadoras e cooperação entre setores para assegurar o acesso equitativo à água e sua gestão sustentável no futuro.
O documento discute a relação entre as mudanças climáticas e a disponibilidade de água. As mudanças climáticas estão afetando a disponibilidade de água em todo o mundo, com evidências de redução de neve nas montanhas e aumento de secas na América Latina. O documento pede mais apoio aos setores rurais e fornecedores comunitários de água na América Latina, que são importantes guardiões da água, para combater os efeitos das mudanças climáticas no abastecimento de água.
1. O documento discute a política de recursos hídricos no Brasil, apresentando conceitos de gestão de recursos hídricos e a experiência brasileira antes e depois da Lei 9.433/97. 2. A lei estabeleceu uma política nacional de recursos hídricos com princípios modernos de gestão como planejamento por bacia hidrográfica e participação dos usuários. 3. Com a lei, espera-se que os municípios tenham condições mais claras para conceder serviços de saneamento ao
Aqui estão algumas sugestões de mudanças que você pode propor como engenheiro ambiental de um órgão público para promover o uso sustentável da água:
- Implantar programa de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da economia e preservação da água.
- Incentivar a adoção de sistemas de captação e reuso de água da chuva em residências e prédios.
- Promover a substituição de redes de distribuição antigas para reduzir perdas por vazamentos.
- Ampliar a
1. O documento discute a importância da água e os desafios atuais de abastecimento no Brasil e na Região Metropolitana de São Paulo. 2. A Sabesp desenvolveu o Programa de Uso Racional da Água (PURA) para promover o uso consciente da água e reduzir o desperdício, principalmente nas bacias em situação crítica como Alto Tietê. 3. Governos federal e estadual também implementaram programas e decretos para incentivar a redução do consumo de água.
1) 40% da população mundial sofre com escassez de água e isso tem graves implicações econômicas e de saúde;
2) O consumo de água no Brasil aumentou 25% desde os anos 90, acima do crescimento do PIB, e países em desenvolvimento sofrem com falta de acesso;
3) A poluição, uso inadequado da água e desigualdade na distribuição de recursos hídricos agravam a escassez global, ameaçando o crescimento econômico.
O documento discute conceitos básicos sobre água e recursos hídricos, incluindo que a água é essencial para a vida e se renova através do ciclo hidrológico, mas frequentemente se torna escassa devido ao uso excessivo da capacidade hídrica pelas atividades humanas. Além disso, eventos extremos como secas e inundações causam desequilíbrios e problemas socioeconômicos e ambientais.
O documento discute as oportunidades e desafios da indústria no desenvolvimento rural. A indústria pode gerar empregos e fixar populações rurais, mas também pode poluir o meio ambiente e causar desequilíbrios econômicos se não for bem planejada. Fatores como recursos naturais, infraestrutura e incentivos governamentais influenciam o sucesso da indústria nas áreas rurais.
Onu aponta desafio no uso da água na agriculturaAna Zani
O documento discute os desafios do uso da água na agricultura devido ao crescimento populacional e demanda por alimentos. A produção agrícola consome cerca de 70% da água doce disponível e essa demanda pode aumentar 55% até 2050. Além disso, a produção de carne e biocombustíveis também colocam pressão no uso da água. A ONU defende aumentar a eficiência hídrica na agricultura em 20% e investir na proteção de ecossistemas para manter o ciclo da água.
O documento discute conceitos fundamentais sobre recursos hídricos no Brasil, incluindo: a água como recurso essencial para a vida que sofre com escassez e poluição; a importância da hidrologia para entender a ocorrência e circulação da água; e a definição de bacia hidrográfica e suas características principais.
1) O documento discute a evolução da gestão dos recursos hídricos no Brasil, desde o pioneiro Código de Águas de 1934 até a criação da Agência Nacional de Águas em 1997. 2) A gestão foi marcada inicialmente por centralização no governo federal e foco no setor hidrelétrico, resultando em fragmentação. 3) A Constituição de 1988 e novas leis em 1997-2000 trouxeram mudanças como descentralização e bacia hidrográfica como unidade de gestão.
O documento discute os desafios do sistema hídrico urbano no Brasil, incluindo a competição por recursos hídricos, a degradação da qualidade da água e os impactos na saúde pública. Argumenta-se que é essencial integrar a gestão de recursos hídricos e o planejamento urbano para promover o desenvolvimento sustentável e garantir o acesso à água para todos.
O documento discute os conceitos básicos de recursos hídricos no Brasil, incluindo a definição de água e recursos hídricos, o ciclo hidrológico, bacias hidrográficas, aquíferos subterrâneos e o desenvolvimento institucional de recursos hídricos no estado de São Paulo.
O documento discute os conceitos básicos de recursos hídricos no Brasil, incluindo a definição de água e recursos hídricos, o ciclo hidrológico, bacias hidrográficas, aquíferos subterrâneos e o desenvolvimento institucional de recursos hídricos no estado de São Paulo.
Semelhante a Relatorio mundial ONU desenvolvimento recursos hidricos 2016 (20)
Proposta de diretrizes curriculares nacionais para a educacao ambientalAlessandra Chacon
1. O documento propõe diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental nos níveis e modalidades de ensino brasileiros.
2. A proposta destaca a importância da educação ambiental para a formação do cidadão e a necessidade de incorporar os princípios e objetivos da política nacional de educação ambiental nas diretrizes curriculares.
3. Faz um breve histórico da educação ambiental no Brasil e no mundo, citando documentos e conferências internacionais que influenciaram o desenvolvimento da educação ambiental no
O documento apresenta a versão piloto do Painel Nacional de Indicadores Ambientais (PNIA) do Brasil, incluindo seu referencial teórico, composição e sínteses dos indicadores. Descreve os antecedentes, bases teóricas e estrutura do PNIA, composto por 34 indicadores ambientais em 8 áreas temáticas relacionadas a atmosfera, biodiversidade, governança, produção e consumo sustentáveis, qualidade ambiental, recursos hídricos e terra. Apresenta cada indicador por meio de fichas com sua defini
1. Os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial são uma ferramenta para auxiliar empresas a incorporarem conceitos de desenvolvimento sustentável em sua gestão.
2. Uma revisão da ferramenta foi necessária para ampliar seus parâmetros de aplicabilidade, comparabilidade e incluir participação de mais stakeholders.
3. A nova versão dos indicadores manteve o conteúdo anterior e está disponível online para preenchimento e compartilhamento voluntário de informações entre empresas e sua cadeia de valor.
1) O documento discute a energia hidrelétrica no Brasil, explicando seu funcionamento básico e importância como fonte renovável de energia elétrica no país.
2) Apesar de ser abundante, a água tem participação decrescente na matriz energética global devido a fatores como distribuição geográfica e esgotamento de potenciais no mundo desenvolvido.
3) No Brasil, as usinas de Jirau e Santo Antônio no rio Madeira são importantes para a expansão da oferta de energia elétrica,
1) O documento discute o conceito de responsabilidade social empresarial e sua importância para as empresas.
2) Ele apresenta os ganhos e perdas potenciais para as empresas que adotam práticas de responsabilidade social ou que negligenciam questões sociais.
3) O documento está dividido em quatro capítulos que abordam o significado de responsabilidade social, stakeholders, ganhos empresariais de práticas sociais e perdas devido à falta delas.
Este documento discute a responsabilidade social empresarial e fornece três pontos principais:
1) Explora os significados e implicações da responsabilidade social, como um conceito em evolução que considera os impactos das empresas na sociedade.
2) Destaca a importância das partes interessadas (stakeholders) e suas relações com a responsabilidade social das empresas.
3) Apresenta tanto os ganhos quanto as perdas potenciais para empresas que adotam ou não práticas de responsabilidade social.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece novas diretrizes para a gestão de resíduos no Brasil, com foco na responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população. A lei exige a erradicação de lixões, implantação de aterros sanitários e coleta seletiva, além de dar protagonismo aos catadores em cooperativas e estabelecer a logística reversa para produtos e embalagens.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece novas diretrizes para a gestão de resíduos no Brasil, incluindo a erradicação de lixões, a implementação de coleta seletiva e compostagem orgânica pelos municípios, e a responsabilização de empresas na logística reversa e produção de embalagens recicláveis. A lei também reconhece o papel dos catadores de materiais recicláveis organizados em cooperativas.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
Relatorio mundial ONU desenvolvimento recursos hidricos 2016
1. ÁGUA E EMPREGO
Resumo executivo
Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2016
Relatório
2. 2
de trabalho, em conjunto com a higiene adequada, são
essenciais para se manter uma força de trabalho saudável,
treinada e produtiva.
Diversos trabalhos auxiliares também permitem o emprego
em setores dependentes da água. Estes incluem empregos
em instituições reguladoras nos setores de administração
pública, financiamento de infraestrutura, imobiliário,
comércio de atacado e varejo, além de construção.
Juntos, os empregos ligados aos recursos hídricos e os
trabalhos auxiliares fornecem o ambiente propício e o
apoio necessário para atividades ou operações de várias
organizações, instituições, indústrias e sistemas, além
dos empregos que são gerados por estes. Ao estimar o
potencial de geração empregos apoiado por investimentos
em conservação, tratamento e fornecimento de água, os
governos podem determinar políticas de investimento e
emprego que irão aumentar e melhorar os trabalhos em
toda a economia.
Os empregos no setor de recursos hídricos se inserem em
uma das três categorias funcionais: i) gestão de recursos
hídricos, incluindo a gestão integrada de recursos hídricos
(integrated water resources management – IWRM), bem
como a restauração e a remediação de ecossistemas; ii)
construção, operação e manutenção da infraestrutura
hídrica; e iii) fornecimento de serviços ligados à água,
incluindo abastecimento de água, saneamento e gestão de
águas residuais.
Esses empregos servem como os blocos de construção
para uma ampla gama de oportunidades de empregos
que dependem dos recursos hídricos, em setores como
agricultura (incluindo pesca e aquicultura), energia
e indústria. Especificamente, os investimentos em
saneamento e em água potável têm demonstrado que
estes fomentam o crescimento econômico, com altos
índices de retorno. O acesso ao fornecimento de serviços
seguros e confiáveis de saneamento e de abastecimento
de água potável de qualidade, nas casas e nos locais
EMPREGOS LIGADOS AOS RECURSOS HÍDRICOS
A água é um componente essencial das economias nacionais e locais, e é necessária para criar e manter empregos em todos
os setores da economia. Metade da força de trabalho mundial está empregada em oito setores dependentes de recursos
hídricos e naturais: agricultura, silvicultura, pesca, energia, manufatura com uso intensivo de recursos, reciclagem, construção
e transporte.
A gestão sustentável dos recursos hídricos, a infraestrutura hídrica, e o acesso ao abastecimento seguro, confiável e regular
de água, bem como serviços adequados de saneamento, melhoram os padrões de vida, expandem as economias locais e
levam à criação de empregos mais dignos e à maior inclusão social. A gestão sustentável dos recursos hídricos também é
uma força motriz essencial para o crescimento verde e o desenvolvimento sustentável.
Por outro lado, ao se negligenciar as questões da água, corre-se o risco de causar sérios impactos negativos nas economias,
nos meios de subsistência e nas populações, com resultados potencialmente catastróficos e extremamente dispendiosos.
A gestão insustentável dos recursos hídricos e de outros recursos naturais pode causar graves danos às economias e à
sociedade, invertendo significativamente os beneficios conquistados duramente na redução da pobreza, na criação de
empregos e no desenvolvimento.
Tratar da relação entre água e emprego, sobretudo por meio de políticas e investimentos coordenados, é, portanto, um pré-
requisito para o desenvolvimento sustentável, tanto de países desenvolvidos quanto dos que estão em desenvolvimento.
A gestão insustentável dos recursos hídricos e outros
recursos naturais pode causar graves danos às economias
e à sociedade, invertendo significativamente os beneficios
conquistados duramente na redução da pobreza, na criação de
empregos e no desenvolvimento
8. Na África, a demanda por empregos será uma grande
questão política em todo o continente, que já enfrenta
altos índices de desemprego e subemprego, provocando
migrações internas e externas. Para que a África seja
capaz de manter impressionantes taxas de crescimento
dos últimos 10 anos, a infraestrutura básica do setor
hídrico e eletricidade são um pré-requisito. Sem estes, as
economias africanas poderão perder impulso, resultando
na perda de empregos ligados diretamente a água e de
empregos em setores dependentes dela.
Nos Estados Árabes, as tendências de desemprego
têm piorado nos últimos anos, já que a renda rural
se reduziu devido à baixa produtividade agrícola, à
seca, à degradação da terra e ao esgotamento das
águas subterrâneas. Essas tendências têm ocasionado
a migração das áreas rurais para as urbanas, além da
expansão de assentamentos informais e de conflitos
sociais. Como a escassez de água prevalece nos Estados
Árabes, em muitos setores, o emprego é sensível a
disponibilidade dos recursos hídricos. Os investimentos
em eficiência e conservação no uso da água apresentam
caminhos politicamente viáveis para os governos,
que devem pesar as compensações (trade-offs) entre
sustentabilidade da água e metas de geração de
emprego.
Na Ásia e no Pacífico, a maioria das indústrias que lideram
o crescimento econômico dependem do fornecimento
regular de água para grande parte de seus processos
produtivos. Economias em expansão precisarão de
suprimentos crescentes de energia, que, por sua vez,
requerem acesso a mais recursos hídricos. Há um enorme
potencial de criar oportunidades de emprego na região
aumentando o acesso à água no setor agrícola. Esse
potencial também existe nos setores de indústria e
PERSPECTIVAS REGIONAIS
serviços para criar e apoiar empregos que dependem dos
recursos hídricos, especialmente por meio de melhorias
na eficiência, no controle da poluição e na utilização de
águas residuais.
Na Europa e na América do Norte, os acontecimentos
que têm influenciado de forma marcante os empregos
na gestão e nos serviços de recursos hídricos, bem
como as qualificações exigidas, são os seguintes: na
União Europeia e na América do Norte, o aumento
da automação, bem como o uso de sensoriamento
remoto e de padronização; no Leste Pan-europeu, o
investimento em infraestrutura e em recursos limitam,
assim como as reformas das administrações nacionais.
Oportunidades emergentes de emprego encontram-se no
potencial ainda não desenvolvido da energia hidroelétrica
(em partes da região) e outras fontes renováveis. A
necessidade de reparar, modernizar e construir diferentes
tipos de infraestrutura hídrica também pode criar diversas
oportunidades de emprego.
As economias da América Latina e do Caribe dependem
fortemente da exploração dos recursos naturais,
incluindo a água, principalmente para mineração,
agricultura, incluindo biocombustíveis, silvicultura,
pesca e turismo. Isso exige atenção constante dos
tomadores de decisões políticas, a fim de maximizar a
contribuição da água para o desenvolvimento e a criação
de empregos, iniciando com negociações institucionais
sólidas, transparentes e eficazes para a gestão
hídrica integrada e a prestação de serviços de água e
saneamento. Essas ações protegem o interesse público,
promovem a eficiência econômica, além de fornecerem
a estabilidade e a flexibilidade necessárias para atrair
investimentos para o desenvolvimento de recursos
hídricos e de serviços de utilidade pública relacionados.
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Foto: pixabay.com
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A falta de investimento na gestão de
recursos hídricos representa a perda
de oportunidades, além de poder
impedir o crescimento econômico e
a criação de empregos
A inovação contribui para a melhoria contínua da gestão
dos recursos hídricos, com benefícios relacionados ao
desenvolvimento econômico e a empregos decentes.
Além de seus potenciais de eficiência, eficácia e melhorias
de desempenho, as inovações podem ter implicações
importantes nas oportunidades de emprego no setor
hídrico e nos setores dependentes desse recurso, em
termos quantitativos e qualitativos. A inovação resultante
da transição para uma economia mais verde está
mudando a gama de tarefas associadas a vários postos
de trabalho, bem como as condições de trabalho, devido
a novas tecnologias, novas práticas e novos processos.
A inovação irá alterar o número e a natureza dos postos
de trabalho, assim como as habilidades e competências
necessárias. Os mecanismos políticos devem estar
implementados para considerar as pesquisas relevantes,
de modo a aproveitar as oportunidades de criação de
empregos no campo da inovação em recursos hídricos,
e também assegurar a capacidade necessária para a
geração e a difusão de inovações relacionadas à água.
INOVAÇÃO
Tanto a eficiência no uso e a produtividade dos
recursos hídricos podem contribuir para a melhoria do
desenvolvimento socioeconômico e para a criação de
oportunidades de emprego, além de trabalho decente nos
setores dependentes dos recursos hídricos, especialmente
sob condições de escassez de água (onde o fornecimento
de água pode impedir o desenvolvimento). Novas
tecnologias para aumentar a eficiência dos recursos,
assim como competitividade e inovação avançadas estão
produzindo mudanças nos empregos e na mão de obra em
todo o mundo.
Os governos podem criar marcos de ação política
para possibilitar, apoiar e reconhecer as melhorias na
eficiência e na produtividade dos recursos, incentivando a
competitividade, a resiliência e a segurança, além de novas
fontes de trabalho e crescimento. Ao fazerem isso, eles
também podem facilitar a significativa redução de custos
para os diversos agentes, da melhoria da eficiência e da
produtividade, à comercialização de inovações e à melhor
gestão dos recursos hídricos durante todo o ciclo de vida do
produto. No entanto, é essencial compreender e considerar
as compensações (trade-offs) e as sinergias entre água,
energia, alimentos, ecossistemas e outras questões na
escala adequada, para se obter uma gestão sensata e para
cumprir as metas mundiais de sustentabilidade.
MELHORIA DA EFICIÊNCIA E DA
PRODUTIVIDADE EM RECURSOS HÍDRICOS
O aumento da demanda por recursos hídricos em locais onde estes são escassos ou onde existe uma alta competição, cria a
necessidade de se usar as chamadas “fontes não convencionais” de água, como os poços e as nascentes de baixo rendimento,
águas pluviais, escoamento urbano e reciclagem de águas residuais. Esse uso criará novos empregos, não apenas pelo
desenvolvimento de novas tecnologias, mas também porque permitirá novas formas de usos intensivos de água em pequena
escala, como o cultivo de plantações altamente rentáveis em pequenas parcelas, e também a operação e a manutenção de
estações de tratamento para recuperar a água.
Desde que os riscos para a saúde sejam gerenciados de forma adequada, as águas residuais (tratadas para níveis “adequados
à sua finalidade”) oferecem oportunidades de diversificação das fontes hídricas, especialmente em áreas de escassez. Estima-
se que entre quatro e 20 milhões de hectares de terra são irrigados com águas residuais não tratadas. Não apenas a prática
fornece meios de subsistência para as famílias de agricultores e para as pessoas envolvidas na comercialização dos produtos,
mas também se espera, que com a sua formalização e a expanção dessas práticas, uma substancial criação de empregos seja
observada nesse setor.
Inicialmente, a diversificação das fontes de água irá gerar empregos no nível de pesquisa, levando a novos empregos que
serão criados para a operacionalização, a supervisão, a manutenção e o aperfeiçoamento de sistemas inteligentes. Além dos
novos empregos que a área de reutilização de recursos hídricos irá criar no setor hídrico, agrícola e de saúde pública, também
é provável que gere empregos nas áreas de pesquisa e extensão agrícola, e que promova o desenvolvimento do mercado e do
cultivo de grãos não alimentares. Essas transformações irão exigir um conjunto diferente de habilidades dos trabalhadores o que,
consequentemente, irá enfatizar a importância do desenvolvimento de capacidades e do desenvolvimento profissional contínuo.
OPORTUNIDADES PARA A DIVERSIFICAÇÃO DAS FONTES DE RECURSOS HÍDRICOS