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UNICAMP




Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel




               Eixo Temático para o Desenvolvimento 4
  Estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada




                                                       Carlos António Brandão




                                   Relatório Final das Atividades Realizadas
                                             (março de 2009 a julho de 2010)




                            Agosto de 2010
Sumário




Apresentação



O Patrono da Cátedra Ignácio Rangel



Atividades Realizadas no Período


Curriculares
Extra-curriculares




Considerações Finais



Anexos
"A descoberta de elos débeis na economia brasileira,
qualquer que seja sua origem, implica a descoberta
de oportunidades de inversão" (Rangel, 1957b: 113).


"Era preciso descobrir recursos ociosos e descobrir
os meios de pô-los em evidência" (Rangel, 1980: 6).


"Os setores que permanecem sobre o comando do
capital privado nacional, tem uma característica
importante. Neles, sistematicamente, a fração do
excedente geral da economia de que se apropriam
supera as possibilidades de transformação em novo
capital no setor" (Lessa, 1985: 214).


"O livro que não existe (...) deve sair em busca de
uma teoria social global, na qual se entronquem (...)
a teoria das decisões intertemporais, a teoria da
estratificação social e a teoria do poder" Celso
Furtado (l976: 11).


"Na sociedade atual não é fácil discriminar, fazer
escolhas, que é toda a tarefa do planejamento. O que
escolher? O que hierarquizar?" (Oliveira, 2008: 18).
Desenvolvimento e Planejamento: como identificar e acionar recursos ociosos e
latentes e mobilizá-los para a estruturação de novas frentes e oportunidades de
inversão e para a construção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e
regionalmente coesa e articulada?.

                                                                                   Carlos António Brandão1


Apresentação

Esta Cátedra IPEA para o Desenvolvimento, sob a inspiração da liberdade,
independência intelectual e da originalidade e criatividade de Ignácio Rangel
(1914/1994) buscou resgatar as principais ideias deste grande cientista social,
funcionário público exemplar e cidadão comprometido com as problemáticas sociais,
políticas     e económicas brasileiras para pensar os desafios estratégicos do
desenvolvimento do Brasil na atualidade e suas perspectivas futuras.

          Promoveu-se um conjunto de atividades centradas na reflexão que procurasse
contribuir com o debate do desenvolvimento brasileiro promovido pelo IPEA, com
destaque para a questão-chave 4 de seu plano de trabalho, qual seja, o desafio de
construir uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada no
Brasil.

          Esta "Cátedra IPEA para o Desenvolvimento" implementou, durante mais de um
ano (abril de 2009 a julho de 2010), diversas atividades e iniciativas que procuraram
não apenas resgatar e valorizar o pensamento crítico sobre o desenvolvimento brasileiro,
com ênfase nas contribuições instigantes do original autor que foi Ignácio Rangel, mas,
sobretudo engendrar espaços e arenas de reflexão e debates múltiplos e variados que
possam contribuir para a discussão de orientações de políticas públicas comprometidas
com o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais brasileiras e a valorização
de sua diversidade.

          O ponto chave do sistema teórico-analítico rangeliano eleito foi a existência na
economia brasileira de recursos ociosos. Neste sentido, buscou-se promover e articular
diversas atividades e iniciativas que pudessem abrir espaço para uma reflexão acerca
das possibilidades de identificar, mobilizar e acionar recursos, ativos e capacitações
ociosos e latentes e mobilizá-los para a estruturação de novas frentes e oportunidades de
inversão, procurando sugerir opções estratégicas para o desenvolvimento brasileiro.

 Professor Titular do Instituto de Economia da UN1CAMP. E-mail: carlosantoniobrandao@gmail.com
O Patrono da Cátedra Ignácio Rangel


       Ignácio Rangel (1914/1994), advogado, estudioso de economia e história,
servidor público exemplar e comprometido com as causas nacionais e a busca concreta
da formulação e implementação de estratégias criativas de desenvolvimento para o país,
teve sua obra e suas ideias, infelizmente, pouco divulgadas e debatidas no Brasil até o
momento.

       Não teve o merecido reconhecimento e difusão de seu pensamento, talvez pelas
interpretações inovadoras, a extrema originalidade, imaginação,            independência,
ecletismo, pluralismo de um pensquisador totalmente autónomo, solitário e livre, dotado
de enorme perspicácia e ousadia para realizar inusitadas articulações e buscar renovadas
hierarquização de determinações e mediações teóricas e históricas, tendo por base,
dentre outros Marx, Keynes e Schumpeter. Embora tenha participado de diversas
instituições, corno Iseb e Cepal, nunca submeteu sua rebeldia intelectual a qualquer
filiação ou orientação de organismos públicos ou, muito menos, privados.

       Procurou sempre entender o funcionamento dinâmico do capitalismo em seu
processo histórico e contraditório e estudou profundamente as especifícidades do
capitalismo periférico, buscando vislumbrar as particularidades deste no Brasil.

       A agenda de inquietações e pesquisas de Rangel contém todos os elementos-
chave para se pensar o Brasil, buscando investigar: a natureza do pacto de dominação
interna; as alianças e os interesses divergentes das diferentes frações de classes; o papel
das estruturas de propriedade, com destaque para a fundiária; a lógica intersetorial e
interdepartamental da economia, em seu movimento dinâmico; o papel central do
investimento; os condicionantes das estruturas de mercado oligopólicas; a questão da
distribuição de renda; a problemática do padrão de consumo; o papel constitutivo e
decisivo do Estado; a necessidade das ações de coordenação e planejamento públicos
etc.

       Das diversas contribuições teórico-analíticas de seu amplo aparato científico-
metodológico, que procurou examinar meticulosamente nossas heterogeneidades
estruturais e nossas especifícidades e mazelas, destacaremos aqui, inspirados na
liberdade intelectual que este Patrono do pensamento crítico sobre o processo de
desenvolvimento brasileiro nos ensina e instiga, a questão das formas criativas de se
buscar descortinar novos horizontes de aplicação de capitais e de promover ações
sistémicas e articuladas que possam enfrentar nossas múltiplas desigualdades sociais e
regionais.

       O objetivo primordial da Cátedra foi o de demonstrar a atualidade do
pensamento de Rangel para armar estratégias de desenvolvimento para o Brasil. As
diversas atividades realizadas, com destaque para o livro em elaboração, poderão
contribuir para a missão do IPEA de contribuir para disseminar conhecimento e para
aperfeiçoar as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional.
ATIVIDADES REALIZADAS:



CURRICULARES:


Na gradução do Curso de Economia do lE/Unicamp:


1) 1° Semestre de 2010: Foi ministrada, de março a junho, a disciplina na graduação
"Monografia" em que se procurou, dentre outras atividades, incentivar pesquisas e
trabalhos de final de curso sobre aspectos e temáticas da vasta obra de Ignácio Rangel.
Algumas monografias sobre Rangel deverão ser defendidas ao final de 2010.


2) 2° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina de graduação "Teorias do
Desenvolvimento", totalmente voltada à Cátedra IPEA, em que foi realizada a
divulgação da obra e os possíveis diálogos de Ignácio Rangel, seja com os grandes
intérpretes do capitalismo (Smith, Marx, Keynes, Schumpeter e Kalecki, este último
que, infelizmente, ele não teve contato, embora seja autor totalmente integrável ao
sistema teórico rangeliano), seja com outros grandes intérpretes do Brasil (Celso
Furtado, Caio Prado, Florestan Fernandes, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de
Holanda). Foi realizada uma reflexão sobre os possíveis diálogos entre a obra de Ignácio
Rangel e o pensamento crítico latino-americano, as possíveis articulações com a
chamada "Escola de Campinas" e as perspectivas interpretativas do autor para se
examinar questões atuais do desenvolvimento brasileiro frente à crise atual. (Programa
da Disciplina no Anexo).


3) 1° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na graduação "Economia Regional
e Urbana", apresentando a visão rangeliana de "complexo rural", divisão inter-regional
do trabalho e de integração nacional, além de debater as estratégias de desenvolvimento
e as propostas de políticas públicas e ideias defendidas na Cátedra, além dos temas do
"Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA". Ou seja, procurou-se refletir sobre as
possibilidades de construir no Brasil uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e
regionalmente articulada. (Programa da Disciplina no Anexo).
No Programa de Pós-Gradução em Desenvolvimento Económico do lE/Unicamp:


1) 1° Semestre de 2010:        Foi ministrada, de março a junho, a disciplina na pós-
graduação "Política Económica e Desenvolvimento Urbano", que analisa a experiência
brasileira de urbanização, partindo do "Complexo Rural" e o papel da unidade
mercantil, até a integração da economia nacional, segundo Ignácio Rangel, até a
atualidade urbano-regional do Brasil, contribuindo para o debate do "Eixo 4 do Plano de
Trabalho do IPEA". (Programa da Disciplina no Anexo).



2) 2° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na pós-graduação "Experiências e
Políticas   Urbanas     Recentes",   buscando   identificar   e   examinar   experiências
internacionais de estratégias de desenvolvimento urbano que promovam ações propostas
nesta Cátedra, refletindo sobre possíveis lições para a estruturação de políticas públicas
no Brasil que tenham tal perspectiva. (Programa da Disciplina no Anexo).


3) 1° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na pós-graduação "Experiências e
Políticas   Regionais    Recentes", buscando identificar      e examinar     experiências
internacionais de estratégias de desenvolvimento regional que possam se constituir em
possíveis lições para o Brasil que tenham a perspectiva proposta no "Eixo 4 do Plano de
Trabalho do IPEA". (Programa da Disciplina no Anexo).




ATIVIDADES REALIZADAS:


EXTRA-CURRICULARES:


1) Organização do site wwvv.interpretesdobrasil.org, de divulgação de trabalhos
de/sobre os seguintes 13 principais intérpretes do Brasil, dentre outros:

Ignácio Rangel
Caio Prado Júnior
Celso Furtado
Florestan Fernandes
Gilberto Freyre
Sérgio Buarque de Holanda
Darcy Ribeiro
Josué de Castro
Manoel Correia de Andrade
Milton Santos
Oliveira Vianna
Raimundo Faoro
Ruy Mauro Marini

O site será um espaço privilegiado e permanente de divulgação dos trabalhos
dos/sobre os autores (teses, dissertações, monografias, artigos etc) e Textos para
Discussão de propostas de estratégias de desenvolvimento inspiradas pela
criatividade, ousadia e originalidade desses pensadores.



2) Foi organizado o livro "Ignácio Rangel: intérprete do Brasil" no prelo.
  Editora E-papers, da cidade do Rio de Janeiro, ISBN


Sumário:


APRESENTAÇÃO
Carlos António Brandão


IGNÁCIO RANGEL: DADOS BIBLIOGRÁFICOS
Leonardo Dias Nunes


AS INSTIGANTES CONTRIBUIÇÕES DE IGNACIO RANGEL PARA SE PENSAR
CRITICAMENTE O BRASIL
Carlos António Brandão


A DINÂMICA DAS ÓRBITAS MOBILIÁRIO/IMOBILIÁRIO DE VALORIZAÇÃO
DOS CAPITAIS: INSIGHTS DE IGNACIO RANGEL PARA PENSAR O BRASIL
CONTEMPORÂNEO
Carlos António Brandão e Roberto Alexandre Zanchetta Borghi

A   DUALIDADE   BÁSICA              DA      ECONOMIA        BRASILEIRA:      UMA
INTERPRETAÇÃO DO BRASIL
Leonardo Dias Nunes
A  DIALETICA          INTERNO-EXTERNO             EM     ALGUNS        INTÉRPRETES
BRASILEIROS
Carlos António Brandão e João Paulo de Toledo Camargo Hadler


IGNACIO RANGEL E SUA VISÃO DA QUESTÃO AGRÁRIA NA REVOLUÇÃO
BURGUESA NO BRASIL
Fabiana de Cássia Rodrigues


DIVISÃO SETORIAL E REGIONAL DO TRABALHO NO BRASIL:
TRANSFORMAÇÕES URBANO-REGIONAIS RECENTES SOB A ÓTICA
ANALÍTICA DE IGNACIO RANGEL
Hipólita Siqueira


CONSIDERAÇÕES FINAIS: A PERENIDADE E A ATUALIDADE DE IGNACIO
RANGEL
Carlos António Brandão



3) Foram organizados, segundo os objetivos da Cátedra IPEA, 4 seminários e
debates sobre as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento brasileiro, em
que se discutiram:


A - Interpretações e impactos sobre a crise atual - 16/09 - 14 horas
Morfologia e dinâmica do capitalismo financeiro contemporâneo: agentes e processos.
Relações entre acumulação financeira e produtiva. Liberalização financeira e hierarquia:
bancos x mercados de capitais. Financeirização e governança corporativa. A crise
subprime nos EUA e sua propagação. Propostas pós-crise de regulação do sistema
financeiro e os caminhos de superação da crise.


B - Perspectivas do Brasil frente à crise: mudanças no padrão de desenvolvimento
produtivo - 21/10 -14 horas
Relações entre acumulação financeira e produtiva. A dupla via de inserção periférica:
produtivista x financeirizada. As forças dinâmicas: export led X domestic led. Os
agentes dinâmicos: setor privado x setor público. Os setores dinâmicos: intensivos em
tecnologia x recursos naturais. Mudanças nas estratégias globais de segurança alimentar
e energética: riscos e oportunidades para a inserção brasileira (posicionamento
competitivo no agronegócio e pré-sal). Impactos das mudanças na estrutura de renda e
consumo sobre os setores e empresas industriais. Impacto do câmbio sobre a
competitividade industrial.
( - Perspectivas Regionais, Urbanas e Ambientais do Brasil: Desenvolvimento,
desequilíbrios espaciais, infraestrutura e meio ambiente - 04/11 -14 horas.
A expansão da fronteira agromineral, desconcentração regional, mudanças na
urbanização e nos indicadores regionais; estrutura do emprego atual e passado;
reestruturação agroindustrial paulista; efeitos (económicos e sociais) do comércio
externo brasileiro sobre as diferentes regiões. Política Regional de Desenvolvimento.
Agenda ambiental e desenvolvimento sustentado: riscos e oportunidades para o Brasil.
Evolução da capacidade produtiva e competitiva da infra-estrutura brasileira
(telecomunicações, energia elétrica, saneamento, rodovias, ferrovias, construção civil,
obras de urbanização). Impactos sobre a indústria. Aparato institucional, normativo e de
regulação.


D - Heterogeneidade social e políticas sociais no Brasil - 18/11 - 14 horas
Heterogeneidade estrutural x excedente de mão de obra x superpopulação relativa.
Estrutura ocupacional e dinâmica do emprego: mudanças quantitativas e qualitativas.
Estrutura ocupacional e remunerações: a distribuição da renda. Políticas de emprego:
liberalização x regulação. Políticas de distribuição de renda: o salário mínimo. Políticas
sociais: focalização x universalização. Mudanças qualitativas e quantitativas no padrão
de renda e consumo. Impactos sobre a indústria e o comércio.



4) Participação em eventos e atividades em que têm sido divulgadas a obra e as
inspirações do sistema analítico de Ignácio Rangel e contribuído para o debate do
"Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA".

Importante destacar que os eventos organizados, as palestras proferidas e os
minicursos ministrados sempre descaram a importância do resgate do pensamento
de Ignácio Rangel e a oportunidade de reflexão sobre os rumos do
desenvolvimento brasileiro proporcionada pela "Cátedra IPEA para do
Desenvolvimento".



Conferências da Cátedra IPEA


BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Qual desenvolvimento regional?". Crise
Mundial e Desenvolvimento Regional: desafios e oportunidades para o Brasil.
IPEA/BNDES/Ministério da Integração Nacional, Rio de Janeiro, Auditório do
BNDES, de 1° a 3 de setembro de 2009.

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Atualidade do desenvolvimento
regional". 50 anos da SUDENE. Seminário Internacional Desenvolvimento Regional do
Nordeste. Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.
Recife, Centro de Convenções da UFPE, de 13 a 16 de outubro de 2009.
Artigos em Periódicos


BRANDÃO, Carlos António. Desenvolvimento nacional, políticas regionais e o poder
de decisão segundo Celso Furtado. Cadernos do Desenvolvimento , v.7, p.56 - 72, 2009.

BRANDÃO, Carlos António. O compromisso com a (n)ação em Celso Furtado: notas
sobre seu sistema teórico-analítico, 01/2008, Economia- Ensaios, Uberlândia, UFU,
Vol. 22, n.2, pp.29-49.

BRANDÃO, Carlos António. Pactos em Territórios: escalas de abordagem e ações pelo
desenvolvimento, 01/2008, Revista Organizações e Sociedade, Salvador,Vol. 15,
pp.145-157.


Capítulos de Livros Publicados


BRANDÃO, Carlos António. Acumulação primitiva permanente e desenvolvimento
capitalista no Brasil contemporâneo. In: ACSERALD, Henri. Capitalismo globalizado e
recursos territoriais - fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo. Rio de
Janeiro, Relume Dumará/Fundação Ford, Vol. l, pp. 15-41.

BRANDÃO, Carlos António. Desenvolvimento, territórios e escalas espaciais: levar na
devida conta as contribuições da economia política e da geografia crítica para construir
a abordagem interdisciplinar. In: RIBEIRO, Maria Teresa Franco e MILANI, Carlos R.
S. (orgs.) Compreendendo a complexidade socioespacial contemporânea: o território
como categoria de diálogo interdisciplinar. Salvador, Editora da UFBA, Vol. l, pp. 150-
185.
BRANDÃO, Carlos António. Producción Social dei Ambiente Construído y sus Escalas
Espaciales: notas para una teoria acerca de Ias acciones y decisiones de sujetos
concretos. In: FERNÁNDEZ, Víctor Ramiro y BRANDÃO, Carlos António (orgs).
Escalas y políticas dei desarrollo regional. Madrid, Mino y Dávila, 2009.

BRANDÃO, Carlos António e GUIMARÃES NETO, Leonardo. A Formação
Económica do Brasil e a questão regional, "50 anos da Formação Económica do Brasil".
São Paulo, Atlas/ Ordem dos Economistas do Brasil, pp. 30, pp. 89-118.



Organizador de Livros Publicados


FERNÁNDEZ, Víctor Ramiro y BRANDÃO, Carlos António (orgs). Escalas y políticas
dei desarrollo regional. Madrid, Mino y Dávila, 2009.
Prefácios de Livros


BRANDÃO, Carlos António; Prefácio ao livro organizado por MATTEI, Lauro e LINS,
Hoyêdo Nunes, "A Socioeconomia Catarinense: cenários e perspectivas no início do
Século XXI". Florianópolis, Editora da UFSC, 2009.

BRANDÃO, Carlos António; Prefácio ao livro GUIMARÃES, Eduardo Nunes,
"Formação Social e Económica do Triângulo Mineiro". Uberlândia, Editora da UFU,
2009.


Trabalhos Publicados em Anais de Congressos


BRANDÃO, Carlos. António. Territórios e escalas espaciais: reflexões em momento de
crise estrutural. XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação em
Planejamento Urbano - ANPUR, Florianópolis, SC, BRASIL, 25 a 29 maio de 2009.

BRANDÃO, Carlos António. O necessário diálogo entre a economia política do
desenvolvimento e a geografia económica crítica em momento de crise estrutural do
capitalismo. XIV Encontro Nacional de Economia Política, SEP, São Paulo, 09 a
12/06/2009.


Organizador de Eventos e/ou Coordenador de Sessão


Além dos 4 eventos organizados no lE/Unicamp (conforme já citados, em 16/09, 21/10,
04 e 18/11) para discutir a crise atual e seus prováveis impactos e perspectivas do Brasil
nos aspectos produtivo, urbano-regional e social, foi organizado a seguinte Sessão Livre
na ANPUR, de 25 a 29 de maio de 2009:


BRANDÃO, Carlos António (Coordenador de Sessão); Transformações recentes nas
Economias Regionais e Urbanas Brasileiras (1980-2008). XIII Encontro Nacional da
Associação Nacional de Pós-Graduação em Planejamento Urbano - ANPUR,
Florianópolis, SC, de 25 a 29 de maio de 2009.



Minicursos


BRANDÃO, Carlos António (Professor Convidado). "Estado, Sociedade e Territórios".
Disciplina de 20 horas ministrada no "Curso de Especialização em Planejamento do
Desenvolvimento e Integração Regional". Belém, PA, UFPA, maio de 2009.




                                                                                         i
BRANDÃO, Carlos António (Professor Convidado). "Política Urbana Brasileira".
Disciplina de 20 horas ministrada no "Curso de Pós-Graduação da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte". Natal, RN, UFRN, julho de 2009.


Conferências


BRANDÃO, Carlos António (Conferencista); "Reflexões sobre a crise capitalista atual,
suas repercussões no Brasil, e as possibilidades do campo crítico do planejamento
regional e urbano". XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação
em Planejamento Urbano - ANPUR, Florianópolis, SC, maio de 2009.


BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Experiências Nacionais e Internacionais
de Regionalização do Desenvolvimento". XII Encontro Anual de Avaliação e
Planejamento dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande
do Sul. Lajeado, RS, Univates, de 16 a 17 de abril de 2009.


BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Urbanização e Política Urbana no
Brasil". I Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Urbano Latino-Amerincano.
Natal, RN, 11,12 e 13 de maio de 2009.


BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Plano Nacional de Ordenamento
Territorial e Dinâmicas Regionais". Seminário "Amazónia e Desenvolvimento
Territorial no Século XXI", Belém, PA, 18 e 19 de junho de 2009.


BRANDÃO, Carlos António (Conferencista de Abertura). "Impasses no Processo de
Desenvolvimento no Brasil". XXIV Semana do Economista da UEM - A Economia
Brasileira e a Crise Internacional. Maringá, PR, de 22 a 25 de setembro de 2009.


Conferências

BRANDÃO, Carlos António (Conferencista - Aula Inaugural). "Desafios para a
construção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada
no Brasil". Canoinhas, SC, 4 de fevereiro de 2010.



5) Artigos sobre as temáticas desta cátedra, individuais e com outros parceiros,
serão submetidos a periódicos nacionais e internacionais.

6) Reunião Final das Cátedras IPEA para Desenvolvimento - Agosto de 2010
Discussão dos resultados finais, intercâmbio de experiências e avaliação crítica das
Cátedras IPEA

                                                                                   12
Considerações Finais

Esta "Cátedra IPEA para o Desenvolvimento" desenvolveu, durante mais de um ano,
diversas atividades e iniciativas que procuraram não apenas resgatar e valorizar o
pensamento crítico sobre o desenvolvimento brasileiro, com ênfase nas contribuições
instigantes do original e independente autor que foi Ignácio Rangel, mas, sobretudo
buscou construir espaços e arenas de reflexão e debates múltiplos e variados que
pudessem      contribuir para a discussão      de orientações      de políticas públicas
comprometidas com o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais brasileiras.

       Buscou-se investigar, sistematizar e disseminar conhecimentos, implantar
disciplinas, promover diversas atividades curriculares e extracurriculares, desenvolver e
divulgar     trabalhos   académicos,   organizar   eventos,    fortalecer   a   articulação
interinstitucional em rede das universidades públicas brasileiras, sobretudo na
construção coletiva de uma visão estratégica para o desenvolvimento brasileiro.

       Esta proposta buscou, tendo por base o "Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA",
contribuir para a discussão da necessidade de enfrentamento de uma das principais
dimensões dessas heterogeneidades estruturais brasileiras: as suas persistentes
desigualdades regionais. Procurou-se refletir sobre a formulação de uma visão
estratégica que possa estruturar políticas públicas que logrem constituir mecanismos de
promoção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada
no Brasil.

       As atividades desenvolvidas tiveram impactos sobre centenas de pessoas: alunos
de graduação e pós-graduação; pesquisadores e professores na Unicamp e em diversas
outras audiências e participantes em várias regiões brasileiras.

       Mesmo com o término formal da Cátedra em 2010, suas atividades abriram um
espaço permanente, na universidade e na sociedade, de diálogo sobre a obra de Ignácio
Rangel e sobre a proposição e o debate de orientações de possíveis políticas públicas,
orientadas por sua ousadia e originalidade.




                                                                                         i;
ANEXO




        l !
UIMICAMP


Universidade Estadual de Campinas
Instituto de Economia
Curso de Graduação em Economia
Disciplina: CE 523 - Teorias do Desenvolvimento
(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)
Segundo Semestre de 2009
Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com)



Ementa:
Formação e evolução do pensamento crítico latinoamericano. A chamada Escola de
Campinas. O diálogo de Ignácio Rangel com os principais intérpretes do capitalismo e
do Brasil. As leituras da realidade e as complementaridades entre os principais
intérpretes do capitalismo (Smith, Marx, Keynes, Schumpeter e Kalecki) e os grandes
intérpretes do Brasil (Celso Furtado, Caio Prado, Florestan Fernandes, Gilberto Freyre e
Sérgio Buarque de Holanda). A originalidade do pensamento de Ignácio Rangel. Os
desafios da agenda crítica de pesquisas frente à crise internacional.


l - O pensamento crítico latinoamericano: análise histórica das estruturas.


BIELSCHOWSKY, Ricardo (1988). Pensamento económico brasileiro: o ciclo
   ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro, Contraponto, 2004.
BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de
   Janeiro, Record.
PINTO, Aníbal (1976). Heterogeneidade estrutural e modelo de desenvolvimento
   recente. In: SERRA, José (coord.) (1976). América Latina: ensaios de interpretação
   económica. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
PINTO, Aníbal (1982). Estilos de desenvolvimento e realidade latino-americana Revista
   de Economia Política (2)1, N.5, jan./mar. (http://www.rep.org.br/pdf/05-2.pdf)
PRADO JR., Caio (1960). Esboço dos fundamentos da teoria económica. São Paulo,
   Brasiliense.
PRADO JR., Caio (1968). História e desenvolvimento. São Paulo, Brasiliense.
PREBISCH, Raul (1949). O desenvolvimento da América Latina e alguns de seus
   problemas principais. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de
   pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, Record, v.l.
RODRÍGUEZ, Octavio (1981). Teoria do subdesenvolvimento da CEPAL. Rio de
   Janeiro, Forense Universitária.
RODRÍGUEZ, Octavio (2009). O estruturalismo latino-americano. Rio de Janeiro,
   Civilização Brasileira/CEP AL.
SUNKEL, Octavio e PAZ, Pedro (1974). Os conceitos e desenvolvimento e
   subdesenvolvimento. São Paulo, Difel.


2 - Origens e Fundamentos do Pensamento da Escola de Campinas


BELLUZZO, Luis G. (2002). O compromisso entre teoria económica e política
   económica. Economia Aplicada, 6(2): 429-440.
FURTADO, Celso (1969). Desenvolvimento e estagnação na América Latina: um
   enfoque estruturalista. In: BIANCHI, Andres et ai. (1969). America Latina:
   ensayos de interpretacion económica. Santiago de Chile: Editora Universitária.
SERRA, José (1976). América Latina: ensaios de interpretação económica.         Rio de
   Janeiro, Paz e Terra.
TAVARES, Maria da Conceição (1975). Distribuição de renda, acumulação e padrões
   de industrialização: um ensaio preliminar. In: TOLIPAN, Ricardo e TINELLI,
   Arthur C. (orgs.). (1975). A controvérsia sobre distribuição de renda e
   desenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar.
TAVARES, Maria da Conceição (1981). Problemas de industrializacion avanzada en
   capitalismos tardios y periféricos. Economia da América Latina n. 10, CIDE,
   México.
TAVARES, Maria da Conceição e SERRA, José (1971). Além da estagnação. In:
   TAVARES, Maria da Conceição (1972). Da substituição de importações ao
   capitalismo financeiro. Rio de Janeiro, Zahar. Também disponível em
   BIELSCHOWSKY (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de
   Janeiro, Record, v. l.


3 - Intérpretes do Capitalismo


KALECKI, Michal (1933/71). Crescimento e ciclo das economias capitalistas. São
   Paulo, Hucitec, 1977.
KALECKI, Michal (1954). Teoria da dinâmica económica: ensaio sobre as mudanças
   cíclicas e a longo prazo da economia capitalista. São Paulo, Abril Cultural, 1983.
KEYNES, John M. (1936). Teoria geral do emprego, do juro e do dinheiro. São Paulo,
   Abril Cultural, 1983.
MARX, Karl (1857-8). Grundrisse. Buenos Aires, Siglo Vientiuno, 1973.
MARX, Karl (1859). Contribuição à crítica da economia política. São Paulo, Abril
  Cultural, 1982.
MARX, Karl (1867). O capital: crítica da economia política - o processo de produção
  do capital. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. 1968.
SCHUMPETER, Joseph A. (1912). Teoria do desenvolvimento económico: uma
   introdução sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo económico. São Paulo, Abril
   Cultural, 1982.


                                                                                      h
SCHUMPETER, Joseph A. (1943). Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de
   Janeiro, Zahar Editores.


4 - Os Intérpretes do Capitalismo e sua influência na obra de Ignácio Rangel

Influência de Smith sobre Ignácio Rangel: o aprimoramento das forças produtivas
através da divisão social do trabalho
SMITH, Adam (1776). A riqueza das nações. São Paulo, Abril Cultural, 1982, cap. l, 2
   e 3.

Influência de Marx, Keynes, Schumpeter e Kondratiev no pensamento de Ignácio
Rangel: contradição, instabilidade e ciclo no capitalismo



5 - A influência dos intérpretes do Brasil


BIELSCHOWSKY, Ricardo (1988). Pensamento económico brasileiro: o ciclo
   ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro, Contraponto, 2004.
BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEP AL. Rio de
   Janeiro, Record.
BRANDÃO, Carlos (2008). A impossibilidade de uma teoria geral e abstrata do
   desenvolvimento, (disponível em meio magnético).
BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto e
   compromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p.53 - 68, 2007.
BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto e
   compromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p. 53-68.
BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio (1936). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, José
   Olympio, 23a edição, 1991.
BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio (1959). Visão do paraíso: os motivos edênicos do
   descobrimento e da colonização do Brasil. São Paulo, Brasiliense, Publifolha, 2000.
FERNANDES, Florestan (1968). Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio de
   Janeiro, Zahar.
FERNANDES, Florestan (1974). A revolução burguesa no Brasil: ensaio de
   interpretação sociológica. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.
FERNANDES, Florestan (1975). Comunidade e sociedade no Brasil: leituras básicas de
   introdução macro-sociológico do Brasil. São Paulo, Editora Nacional.
FERNANDES, Florestan (1976). A sociedade escravista no Brasil. In: Circuito
   Fechado. São Paulo, Hucitec.
FREIRE, Gilberto (1933). Casa grande e senzala. Rio de Janeiro, José Olympio, 25a
   edição, 1987.
FREIRE, Gilberto (1937). Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a
   paisagem do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio, 5a edição, 1985.
FURTADO, Celso (1967). Pequena introdução ao desenvolvimento. São Paulo,
   Nacional.
FURTADO, Celso (1967). Teoria e política do desenvolvimento económico. São Paulo,
   Abril Cultural, 1983.
FURTADO, Celso (1974). O mito do desenvolvimento económico. São Paulo, Paz e
   Terra.
FURTADO, Celso (1975). Análise do "modelo" brasileiro. Rio de Janeiro, Civilização
   Brasileira
FURTADO, Celso (1976). Prefácio a nova economia política. Rio de Janeiro: Paz e
   Terra.
FURTADO, Celso (1992a). Brasil: a construção interrompida. São Paulo, Paz e Terra.
FURTADO, Celso (1999). O longo amanhecer: reflexões sobre a formação do Brasil.
   São Paulo, Paz e Terra.
FURTADO, Celso (2002). Em busca de novo modelo: reflexões sobre a crise
   contemporânea. São Paulo, Paz e Terra.
HIRSCHMAN, Albert O. (1958). Estratégia do desenvolvimento económico. Rio de
   Janeiro, Fundo de Cultura, 1961.
HIRSCHMAN, Albert O. (1977). Desenvolvimento por efeitos em cadeia uma
   abordagem generalizada. In: CARDOSO, Fernando H.; FONT, Maurício e SORJ,
   Bernardo (orgs.). (1985). Economia e movimentos sociais na América Latina. São
   Paulo, Brasiliense.
MYRDAL, Gunnar (1957). Teoria económica e regiões subdesenvolvidas. Rio de
  Janeiro, Saga.
OLIVEIRA VIANNA, Francisco José de. (1923). Evolução do povo brasileiro.
   Companhia Editora Nacional, 1938.
OLIVEIRA VIANNA, Francisco José de. (1935). Ensaios Inéditos. Campinas, Editora
   daUnicamp, 1991.
PRADO Jr, Caio (1942). Formação do Brasil contemporâneo - colónia. São Paulo,
   Brasiliense, 20a Edição, 1987.
PRADO Jr, Caio (1960). A questão agrária no Brasil. São Paulo, Brasiliense.
SAMPAIO Jr., Plínio Arruda (1999). Entre a nação e a barbárie. Petrópolis, Vozes.
TAVARES, Maria da Conceição (1975). Distribuição de renda, acumulação e padrões
   de industrialização: um ensaio preliminar. In: TOLIPAN, Ricardo e TINELLI,
   Arthur Carlos (1975). A controvérsia sobre distribuição de renda e
   desenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar Editores.
TAVARES, Maria da Conceição (1981). Problemas de industrialización avanzada en
   capitalismos tardios y periféricos. Economia de America Latina, n° 6, México,
   CIDE,pp.21-42.



                                                                                     18
TAVARES, Maria da Conceição (1999). "Império, território e dinheiro". In: FIORI,
   José Luis (1999). Estado e Moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis,
   Vozes.
TAVARES, Maria da Conceição (1999). Império, território e dinheiro. In: FIORI, José
   Luiz (org.) (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis,
   Vozes.
TAVARES, Maria da Conceição (2000). Subdesenvolvimento, dominação e luta de
   classes. In: TAVARES, Maria da Conceição (org.) (2000). Celso Furtado e o
   Brasil. São Paulo, Perseu Abramo.
TAVARES, Maria da Conceição (2006). Notas de aula sobre o desenvolvimento
   económico brasileiro. Centro Celso Furtado, (www.centrocelsofurtado.org.br).
TAVARES, Maria da Conceição e BELLUZZO, Luiz Gonzaga de M. (2002).
   Desenvolvimento no Brasil: relembrando um velho debate. In: BIELSCHOWSKY,
   Ricardo e MUSSI, Carlos (Orgs.) (2002). Políticas para a retomada do crescimento:
   reflexões de economistas brasileiros. Brasília, IPEA/CEPAL.
TAVARES, Maria da Conceição e SERRA, José (1972). Além da estagnação. In:
   TAVARES, Maria da Conceição (1972). Da substituição de importações ao
   capitalismo financeiro. Rio de Janeiro, Zahar Editores.


6 - O sistema teórico de Ignácio Rangel: originalidade e independência intelectual


BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos e REGO, José Márcio (1993). Um mestre da
   economia brasileira: Ignácio Rangel, Revista de Economia Política, vol. 13, n. 2
   (50), abr./jun.
MAMIGONIAN, Armem; REGO, Márcio (Orgs.). (1998). O pensamento de Ignácio
  Rangel. São Paulo, Editora 34.
MAMIGONIAN, Armen (1987). Introdução ao pensamento de Ignácio Rangel. Revista
  Geosul, Florianópolis, v. 2, n. 3, p. 63-71, jan./.jun..
MAMIGONIAN, Armen (1995). Notas sobre as raízes e originalidades do pensamento
  de Ignácio Rangel. Archétypon. Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do
  Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp.13-
  24.
MAMIGONIAN, Armen (1999). Kondratieff, ciclos médios e organização do espaço.
  Revista Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p.152-157, jul./dez..
MAMIGONIAN, Armen (Org.). (1997).            O pensamento     de Ignácio Rangel.
  Florianópolis, PPGG/UFSC.
MAMIGONIAN, Armen. Introdução ao pensamento de Ignácio Rangel. Revista
  Geosul, Florianópolis, v. 2, n. 3, p. 63-71, jan./.jun. 1987.
MAMIGONIAN, Armen. Kondratieff, ciclos médios e organização do espaço. Revista
  Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p.152-157, jul./dez. 1999.
MONTEIRO, Maria José Cyhlar (1995). Nota sobre Ignácio Rangel e a questão agrária.
  Archétypon. Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro,
  Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp. 51-57.
                                                                                  19
RANGEL, Ignácio (1956). Desenvolvimento e projeto. Revista da Faculdade de
   Ciências Económicas da Universidade Federal de Minas Gerais, n. 9, jan./jun.
RANGEL, Ignácio (1957a). Dualidade básica da economia brasileira. Rio de Janeiro,
   Textos Brasileiros de Economia.
RANGEL, Ignácio (1957a). Introdução ao estudo do desenvolvimento económico
   brasileiro. Salvador, Livraria Progresso Editora.
RANGEL, Ignácio (1962). A questão agrária brasileira. Recife, CDEP.
RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economias
   regionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez.
RANGEL. Ignácio (1980). Recursos ociosos e política económica. São Paulo,
   HUCITEC.
RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a questão nacional. Encontros com a Civilização
   Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANO da SILVA,
   José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: Ignácio Rangel. Porto
   Alegre, Editora da Universidade UFRGS.
RANGEL, Ignácio (1981). A inflação brasileira. São Paulo, Brasiliense.
RANGEL, Ignácio (1981). História da dualidade brasileira. Revista de Economia
   Política, São Paulo, v. l, n. 4, p. 05-34.
RANGEL, Ignácio (1982). Ciclo, tecnologia e crescimento. Rio de Janeiro, Civilização
   Brasileira.
RANGEL, Ignácio (1983). O ciclo médio e o ciclo longo no Brasil. Revista Ensaios
   FEE, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p. 31-42.
RANGEL, Ignácio (1985). Intermediação financeira e crise. Ensaios FEE, Porto Alegre,
   p. 57-64.
RANGEL, Ignácio (1986). Economia: milagre e anti-milagre. Rio de Janeiro, Jorge
   Zahar Editor.
RANGEL, Ignácio (1987). Economia brasileira contemporânea. Campinas, Bienal.
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   Angela (Org.). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Júnior. São Paulo,
   UNESP/Brasiliense/Secretária da Cultura, p. 210-226.
RANGEL, Ignácio (1989b). Recursos ociosos e ciclo económico: alternativas para a
   crise brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 9, n. l, p. 21-30.
RANGEL, Ignácio (1990). Introdução ao desenvolvimento económico brasileiro.
   Campinas, Bienal.
RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de
   Janeiro, Contraponto, 2 v.
RIBEIRO, Sylvio Wanick (1995). Ignácio de Mourão Rangel em São Luís. Archétypon.
   Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, Universidade
   Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp. 59-72.
RODRIGUES, Fabiana de Cássia (2005). O papel da questão agrária no
   desenvolvimento do capitalismo nacional, entre 1950 e 1964, em Caio Prado Jr.,


                                                                                     21
Celso Furtado, Ignácio Rangel e autores pecebistas. Campinas, lE/Unicamp.
    (dissertação de mestrado).
SILVEIRA, Márcio Rogério (2003). A importância geoeconômica das estradas de ferro
   no Brasil. Tese (Doutorado em Geografia). Presidente Prudente, UNESP.
SILVEIRA, Márcio Rogério. A importância geoeconômica das estradas de ferro no
   Brasil. Tese (Doutorado em Geografia). Presidente Prudente: UNESP, 2003.
SOARES, Paulo Tarso P. L. (1995). A grande obra de Ignácio Rangel. Archétypon.
   Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, Universidade
   Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp.1-11.


7 - O pensamento de Ignácio Rangel: desafios para examinar a crise atual


AKB (2008). Dossiê da crise. Associação Keynesiana Brasileira. Porto Alegre, UFRGS.
   (www.ppge.ufrgs.br/akb).
BARBOSA FILHO, Nelson e BIELSCHOWSKY, Ricardo (2008). Por uma estratégia
   nacional de desenvolvimento: macroeconomia pró-crecimento e dinâmica de
   consumo de massa e da inovação. Brasília, (mimeo).
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos (1989). De volta ao capital mercantil. In: Maria
   Angela Dincao (1989). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Jr. São Paulo,
   Brasiliense.
LESSA, Carlos & DAIN, Sulamis (1980). Capitalismo associado: algumas referências
   para o tema Estado e desenvolvimento. In: BELLUZZO, Luiz G. & COUTINHO,
   Renata (1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. São
   Paulo, Brasiliense.
LESSA, Carlos (1981). A crise urbana e o circuito imobiliário. Salvador, (entrevista
   mimeo.).
LESSA, Carlos (1985). Acumulação oligárquica e formação das metrópoles.
   Pensamiento Iberoamericano - Revista de Economia Política n. 7. Madrid, p. 214-
   216, enero/junio.
LESSA, Carlos e DAIN, Sulamis (1980). "Capitalismo associado: algumas referências
   para o tema Estado e desenvolvimento". In: BELLUZZO, L.G. & COUTINHO, R.
   (1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. São Paulo,
   Brasiliense.
MIRANDA, José Carlos e TAVARES, Maria da Conceição (1999). "Brasil: estratégias
   de conglomeração". In: FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas no
   desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes.
SEP (2008). Sociedade Brasileira de Economia Política. Primeiro dossiê de textos
   marxistas sobre a crise mundial. Grupo de Pesquisa Políticas para o
   Desenvolvimento Humano do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia
   Política. São Paulo, (www.sep.org.br).
TAVARES, Maria da Conceição (1999). Império, território e dinheiro. In: FIORI, José
   Luiz (org.) (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis,
   Vozes.

                                                                                  21
TAVARES, Maria da Conceição (2001). O subdesenvolvimento da periferia latino-
   americana: o caso do Brasil no começo do século XXI. Rio de Janeiro. (Texto
   preparado para o Seminário em Homenagem ao Centenário de Raul Prebisch).
TAVARES, Maria da Conceição (2006). Notas de aula sobre o desenvolvimento
   económico brasileiro. Centro Celso Furtado, (www.centrocelsofurtado.org.br).
TAVARES, Maria da Conceição e BELLUZZO, Luiz Gonzaga de M. (2002).
   Desenvolvimento no Brasil: relembrando um velho debate. In: BIELSCHOWSKY,
   Ricardo e MUSSI, Carlos (Orgs.) (2002). Políticas para a retomada do crescimento:
   reflexões de economistas brasileiros. Brasília, IPEA/CEPAL.




                                                                                  22
Universidade Estadual de Campinas
Instituto de Economia
Curso de Graduação em Economia
Disciplina: CE 653 - ECONOMIA REGIONAL E URBANA
(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)
Primeiro Semestre de 2009
Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com)


                                         PROGRAMA
I - OBJETIVO:
Discutir a questão regional e o desenvolvimento urbano no Brasil, em uma perspectiva
histórica, desde a colónia até os dias de hoje. Serão apresentadas, também, as políticas
regionais e urbanas no país, com particular destaque para o que vêm sendo atualmente
discutidas e/ou implementadas.

1. INTRODUÇÃO: CONCEITOS BÁSICOS DA ECONOMIA ESPACIAL
    1. l Origem da discussão espacial e conceitos básicos
    1.2 O debate no pós-II Guerra
    1.3 Marcos teóricos do debate regional e urbano
Bibligrafia:
BENKO, Georges (1999). A ciência regional. Oeiras (Portugal), Celta.
HARVEY, David (1992). A condição pós-moderna. São Paulo, Loyola. Capítulo 17.

2. A GÉNESE DA URBANIZAÇÃO E DA DINÂMICA                                ECONÓMICA
   REGIONAL DO BRASIL: DA COLÓNIA À CRISE DE 1929
    2. l Economia colonial e ocupação do território
    2.2 Vilas e cidades no Brasil colonial
    2.3 As economias regionais exportadoras no Brasil colonial
    2.4 "Complexo rural" e a unidade mercantil
    2.5 As economias regionais escravistas e o complexo cafeeiro paulista
Bibliografia:
CANO, Wilson (1985). Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil:
   1930-1970, São Paulo: Ed. Global/Unicamp.
CANO, Wilson (2002). Ensaios sobre a formação regional brasileira. Campinas:
   IE/UNICAMP.
FURTADO, Celso (1959). Formação Económica do Brasil. São Paulo, C.E.N.


                                                                                      23
PAIM, Gilberto (1957). Industrialização e economia natural. Rio de Janeiro,
   ISEB/MEC.
RANGEL, Ignácio (1957). Industrialização e economia natural. Republicado em
   GRAZIANO da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise
   urbana: Ignácio Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS.
RANGEL, Ignácio (1954). O desenvolvimento económico no Brasil. Reproduzido em
   RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de
   Janeiro, Contraponto, v.l.


3. UNIFICAÇÃO DO MERCADO NACIONAL                          PÓS-1930:     DINÂMICA
   ECONÓMICA E QUESTÃO REGIONAL
   3.1 A integração do mercado nacional na fase de industrialização restringida e
       dinâmica regional
   3.2 Industrialização pesada e integração produtiva das economias regionais
   3.3 As políticas de desenvolvimento regional
Bibliografia:
RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economias
   regionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez.
RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a "questão nacional". Encontros com a
   Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANO
   da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: Ignácio
   Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS.
CANO, Wilson (1985). Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil:
  1930-1970, São Paulo: Ed. Global/Unicamp.
GTDN - Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do Nordeste (1959). Uma Política
  de Desenvolvimento Económico para o Nordeste, 2a edição, Recife, SUDENE,
  1967.
4. EVOLUÇÃO ECONÓMICA, URBANIZAÇÃO E REDE URBANA                                NO
   BRASIL
   4.1 Industrialização e urbanização no Brasil
   4.2 Integração do mercado e rede urbana brasileira
   4.3 Migrações e urbanização no Brasil


Bibliografia;
CANO, Wilson (1988). Questão Regional e Urbanização no Desenvolvimento
    Económico pós 1930, in Anais do VI Encontro Nacional da ABEP, Olinda, 1988,
    vol. 2, pp. 67 a 99.
FARIA, Vilmar (1978). O processo de urbanização no Brasil: algumas notas para seu
    estudo e interpretação. Anais do I Encontro da Abep, pp. 89-110.
FARIA, Vilmar (1988). O processo de urbanização no Brasil e seu estudo: evolução no
    último meio século. Anais do VI Encontro Anual da ABEP.

                                                                                 24
FARIA, Vilmar (1991). Cinquenta anos de urbanização no Brasil: tendências e
   perspectivas. In Novos Estudos Cebrap, 29:98-119.



5. O DEBATE ATUAL SOBRE A QUESTÃO REGIONAL BRASILEIRA
   5.1 O processo de desconcentração económica e as estruturas produtivas regionais
   5.2 Inserção externa e dinâmica regional recente: fragmentação ou especialização
       regressiva das estruturas regionais?


Bibliografia:


BRANDÃO, Carlos (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o
  local e global. Campinas, Editora da Unicamp.
CANO, Wilson (1998). Desequilíbrios Regionais e Concentração industrial (1930-95).
  Campinas, Editora Unicamp. IE.
CANO, Wilson (2006) A desconcentração espacial da indústria paulista. Boletim
  regional - Informativo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, Brasília,
  n. l, p. 18-22,2006.
DINIZ, Clélio Campolina (1993). Desenvolvimento Poligonal no Brasil: Nem
   Desconcentração nem contínua Polarização. Nova Economia, 3(1). Belo Horizonte.
GUIMARÃES NETO, Leonardo (1992). Ciclos Económicos e Desigualdades Regionais
  no Brasil. XXIV Encontro Nacional da ANPEC, pp. 480-498.


6. TENDÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA NO INICIO                                 DO
   SÉCULO XXI
   6.1 Crise de planejamento, neoliberalismo e empresariamento urbano
   6.2 Estatuto da cidade
   6.3 Cidades médias e urbanização


Bibliografia:
HARVEY, David (1996). Do gerenciamento ao empresariamento: transformação da
  administração urbana no capitalismo tardio. Espaço e Sociedade, n. 39, 1996, pp. 48
  a 64.


7. POLÍTICA REGIONAL E URBANA BRASILEIRA RECENTE
   7. l A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano
   7.2 A Política Nacional Desenvolvimento Regional
   7.3 Impactos do PAC sobre as economias regionais e urbanas no Brasil
   7.4 Os Fundos Constitucionais de Finaciamento

                                                                                      25
Bibliografia:
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (2005). Política Nacional de
   Desenvolvimento Regional. Vários textos disponíveis em www.integração.gov.br.
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (2006). Boletim Regional
   Informativo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Disponível em
   www.integracao.gov.br.
MINISTÉRIO         DAS     CIDADES.      Publicações    diversas    disponíveis    em
   www.cidades.gov.br.
Vainer, Carlos B. (2003). Utopias urbanas e desafio democrático. Revista Paranaense de
   Desenvolvimento, Curitiba, (105): 25-31, jul./dez.
Textos dos sites: www.estatutodacidade.org.br

8. TRANSFORMAÇÕES RECENTES NA ECONOMIA DE SÃO PAULO
Bibligrafia:
CANO, W., BRANDÃO, Carlos, MACEDO, Fernando Cézar de, MACIEL, Cláudio S.
(coord.) (2007). Economia paulista: dinâmica socioeconômica entre 1980 e 2005.
Campinas: Alínea, 2007
MACEDO, Fernando Cézar de; BRANDÃO, Carlos; MACIEL, Cláudio S (2006).
Economia, urbanização e novas territorialidades no desenvolvimento de São Paulo.
TRAVESSIA - Revista do Migrante, n° 54, jan-abr, 2006, p. 39-44.




                                                                                    26
LJNICAMP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE ECONOMIA
PROGRAMA       DE   PÓS-GRADUAÇÃO      EM    DESENVOLVIMENTO
ECONÓMICO
HO-031 - EXPERIÊNCIAS E POLÍTICAS REGIONAIS RECENTES
(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)
Prof. Carlos Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com)
l "Semestre de 2009


1. APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA: A reemergência dos estudos regionais.

2. MUNDIALIZACAO DO CAPITAL: Geopolítica mundial e o Desenvolvimento
Regional Desigual


Varieties of Capitalisms; uniqueness and distinctiveness
Globalização X Fronteiras Territoriais: blocos, regionalismos, localismos,...
A Persistência do Papel do Estado-Nação. O movimento contínuo de competição e
expansão dos Estados e economias nacionais.

Políticas de Desenvolvimento Regional em uma Economia Globalizada.
ARRIGHI, Giovanni (2008). Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século
   XXI. São Paulo, Boitempo.
CHESNAIS, François (org.) (2006). A finança mundializada: raízes sociais e políticas,
   configuração, consequências. São Paulo, Boitempo.
CHESNAIS, François (org.) (2004). A mundialização financeira: génese, custos e
   riscos. São Paulo, Xamã.
CHESNAIS, François, DUMÉNIL, G. LÉVY, D. e WALLERSTEIN, I. (2003). Uma
   nova fase do capitalismo?. São Paulo, Editora Xamã.
CHESNAIS, François (1996) A mundialização do capital. São Paulo, Xamã.
FIORI, José Luís (2007). O poder global e a nova geopolítica das nações. São Paulo,
   Boitempo.
FIORI, José Luis (2001). Sistema mundial: império e pauperização para retomar o
   pensamento crítico latinoamericano. In: FIORI, José Luis (2001). Polarização
   mundial e crescimento. Petrópolis, Vozes.
FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis,
   Vozes.
FURTADO, Celso (1992). Brasil: a construção interrompida. Rio de Janeiro, Paz e
   Terra.


                                                                                   -
FURTADO, Celso (1998). O capitalismo global. São Paulo, Paz e Terra. Especialmente
   Capítulo 3.
HARVEY, David (2008). O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo, Loyola.
HARVEY, David (1992). A condição pós-moderna. São Paulo, Loyola. Especialmente
   Capítulo 17.
HOBSBAWM, Eric J. (1990). Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e
   realidade. Rio de Janeiro, Paz e Terra. Especialmente Capítulo I e VI.
LIST, Georg Friedrich (1841). O sistema nacional de economia política. São Paulo,
    Abril Cultural, 1983. Especialmente Capítulos XIV e XV.
MAS SE Y, Doreen (1985). New directions in space. In: GREGORY, Derek and URRY,
  John (1985). Social relations and spatial structures. London, Macmillan.
MASSEY, Doreen (1978). In what sense a regional problem? MASSEY, Doreen
  (1994). Space, place and gender. Mineapolis. University of Minessota Press.
MASSEY, Doreen (2008). Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de
  Janeiro, Bertrand Brasil.
OHMAE, Kenichi. (1996). O fim do Estado-Nação: a ascensão das economias
  regionais. Rio de Janeiro, Campus. Especialmente Capítulo 5 e 7.
PECK, Jamie and THEODORE, Nik (2007). Variegated capitalism. Progress in Human
   Geography 31(6) (2007) pp. 731-772.
RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de
   Janeiro, Contraponto, 2 v.
SCOTT Allen J. (2000). Economic geography: the great half-century. Cambridge
   Journal of Economics, 24(4): 483-504, jun.
TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luis (Orgs.). (1997). Poder e dinheiro:
   uma economia política da globalização. Petrópolis, Vozes.


Dossiês sobre a crise atual:
textos marxistas sobre a crise   www.pucsp.br/pos/ecopol/downloads/dossie crise.pdf
textos keynesianos sobre a crise textos marxistas sobre a crise
http://www.ppge.ufrgs.br/akb/dossie-crise.pdf


3. INSUFICIÊNCIAS TEÓRICAS E NOVOS DESAFIOS


BENKO, Georges (1999). A ciência regional. Oeiras, Celta Editora.
BRANDÃO, Carlos (2008). A impossibilidade de uma teoria geral e abstrata do
   desenvolvimento, (mimeo).
BRANDÃO, Carlos A. (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre
   o local e o global. Campinas, Editora da Unicamp. Capítulo 2.
BRENNER, Neil (2004). New state spaces. Oxford, Oxford University Press.

                                                                                      28
FURIO, E. Evolución y cambio en Ia economia regional. Ariel, Barcelona.
   1996.
HARVEY, David (1982). Limits to capital. Disponível também em espanhol.
HARVEY, David (2001). Spaces of capital: towards a criticai geography. New York,
   Routledge.
HIRSCHMAN, Albert O. (1958). Estratégia do desenvolvimento económico. Rio de
   Janeiro, Fundo de Cultura, 1961.
HUDSON, Ray (2005). Economic geographies: circuits, flows and spaces. London,
   Sage.
KUKLINSKY, A (1988). Desarrollo polarisado y políticas regionales: em homenaje a
  Jacques Boudeville. México, Fondo de Cultura Económica.
MENDEZ, Ricardo (1997). Geografia económica: Ia lógica espacial dei capitalismo
  global. Barcelona, Ariel Geografia.
MYRDAL, Gunnar (1958) - Teoria económica e regiões subdesenvolvidas. São Paulo,
  Zahar, 1972.
PERROUX, François (1961). A economia do século XX. Lisboa.
RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economias
   regionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez.
RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a "questão nacional". Encontros com a
   Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANO
   da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: Ignácio
   Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS.
SMITH, Neil (1988). Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.
STÕHR, Walter B. (1972). El desarrollo regional em América Latina: experiências e
   perspectivas. Ediciones SIAP.
TROTSKY, Leon (1930). História da Revolução Russa. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
   1978. Vol. l,Cap.l


4. A NOVA DIVISÃO TERRITORIAL DO TRABALHO


CASTELLS, Manuel (1999). A sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra.
MASSEY, Doreen (1984). Spatial divisions of labor: social structures and the
   geography of production. New York, Routledge, 1995, 2nd edition.
CANO, W. (1990). "Reestruturación internacional y repercuciones inter-regionales en
   los países subdesarollados: reflexiones sobre el caso brasileno" in: MATTOS, C. A.
   et alii. Revolución tecnológica y reestruturación productiva. Buenos Aires,
   ILPES/IEV-PUC/G.E.L.
STORPER, Michael (1994). "Desenvolvimento territorial na economia global do
   aprendizado: o desafio dos países em desenvolvimento". In: RIBEIRO, Luiz César
   & Santos Jr., Orlando A. (Orgs.) Globalização, fragmentação e reforma urbana: o
   futuro das cidades brasileiras na crise. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
STORPER, Michel (1990), "A industrialização e a questão regional no terceiro mundo".
   In: VALLADARES, Licia & PRETECEILLE, Edmond (coord.), Reestruturação
   urbana: tendência e desafios, NOBEL/IUPERJ, Rio de Janeiro, pp. 120-147.



5. OS NOVOS ESPAÇOS INDUSTRIAIS


BENKO, Georges (1995). Economia, espaço e globalização. São Paulo, Hucitec.
BENKO, Georges et LIPIETZ, Alain (org.) (1992). As regiões ganhadoras - distritos e
   redes: os novos paradigmas da geografia económica. Oeiras, Celta Editora, 1994.
CASTELLS, Manuel y Hall, Peter (1994). Tecnópolis dei mundo: Ia formación de los
   complejos industriales dei siglo XXI. Madrid, Alianza Editorial.
COCCO, Giuseppe et alii. (1999). Empresários e empregos nos novos territórios
   produtivos: o caso da Terceira Itália. Rio de Janeiro, DP&A.
FERNÁNDEZ, Victor Ramiro; AMIN, Ash y VIGIL, José Ignacio. (2008) Repensando
   el desarrollo regional: contribuiciones globales para una estratégia latinoamericana.
   Buenos Aires, Mino y Dávilla Editores/UNL .
MARKUSEN, A (1995). "Áreas de atração de investimentos em um espaço económico
   cambiante: uma tipologia de distritos industriais". Nova Economia, Belo
   Horizonte, 5(2): 9-44. (www.cedeplar.ufmg.br).
RALLET, Alain et TORRE, André (dir.) (1995). Économie industrielle et économie
   spatiale. Paris, Económica. [338.6042 Ec74 - IG]
RALLET, Alain (2002). Economia da proximidade: em direção a um balanço. Cadernos
   IPPUR, Rio de Janeiro, Ano XVI, (2): 59-80.
STORPER, Michael and SALAIS, Robert (1998). Worlds of production: the action
   frameworks of the economy. [ IE].
STORPER, Michael (1997). The regional world: territorial development in a global
   economy. New York: The Guilford. [ 337St74rIE]
STORPER, Michael (1999). "Lãs economias regionales como activos relacionales".
   Cadernos IPPUR, Rio de Janeiro, Ano XIII, (2): 29-68, ago./dez.
STORPER, Michael and SCOTT, Allen. (Edits) (1992). Pathways to industrialization
   and regional development. London, Routledge. [338.9 P273 - IE].
STORPER, Michael and WALKER, Richard (1989). The capitalist imperative:
   territory, technology and industrial growth. New York, Basil Blackell.
VELTZ, Pierre (1999). Mundialización, ciudades y territórios. Barcelona, Ariel.

Sites


Arranjos Produtivos Locais http://www.redesist.ie.ufrj.br/
Cidades Globais   http://www.lboro.ac.uk/gawc/


                                                                                      í>
6. A CHAMADA "ECONOMIA DOS SERVIÇOS" E A QUESTÃO REGIONAL
CONTEMPORÂNEA


BLOCK, Fred (1990). Postindustrial possibilities: a critique of economic discourse.
   Berkeley, University of Califórnia Press. [330.01 IE].
BRYSON, John, DANIELS, Peter W. and WARF, Barney (2004). Service worlds:
   people, organisations, technologies. [338.4 B848s IE].
CASTELLS. Manuel (1995). La ciudad informacional: tecnologias de Ia información,
   reestructuracion económica y el proceso urbano-industrial. Madrid, Alianza
   Editorial.
COHEN, Stephen S. & ZYSMAN, John (1987). Manufacturing matters. New York,
   Basic Books Publishers. [338.47670973].
CHESNAIS, François (1996) "Serviços, ' nova fronteira' da mundialização do capital".
   In: A Mundialização do Capital. São Paulo, Xamã.
KON, Anita (2004). Economia de serviços: teoria e evolução no Brasil. Rio de Janeiro,
   Campus. [338.4 K836eIE]
MARSHALL, J. Neill & WOOD, Peter A. (1995). Services and space: key aspects of
  urban and regional development. London, Longman.
MEIRELLES, Dimária (2003). O papel dos serviços na economia capitalista. Rio de
   Janeiro, IE-UFRJ. (tese de doutoramento), (disponível em meio magnético).
WALKER, Richard A. (1985). "Is there a service economy?: me changing capitalist
  division of labor" Science & Society.


7. QUÃO ENDÓGENO PODE SER O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO?

BRANDÃO, Carlos A. (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre
   o local e o global. Campinas, Editora da Unicamp.
CORAGGIO, José Luís. Textos sobre "Economia Solidária e Popular". Disponíveis no
   site: http://www.coraggioeconomia.org/
DOWBOR, Ladislau. Textos sobre Ação Local, http://dowbor.org/
FISHER, Tânia. (Orgs.) (1996). Gestão contemporânea: cidades estratégicas e
    organizações locais.
PUTNAM, Robert (1996). Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna.
   Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas.
TÒNIES, Ferdinand (1887). Comunidad y asociación. Barcelona, Ediciones Península,
   1979. [301 T616c].IE
VÁZQUEZ BARQUERO, António (1993). Política económica local: Ia respuesta de Ias
   ciudades a los desafios dei ajuste productivo. [338.946 V479p] IE
VÁZQUEZ BARQUERO, António (1999). Desarrollo, redes e innovación: lecciones
   sobre desarrollo endógeno. Madrid, Ediciones Pirâmide. [338.9 V479d] IE
                                                                                   31
Siíes


PNUD           http://dlis.undp.org.br/
Portal Gestão Social http://www.gestaosocial.org.br/
A REDE - o poder local              http://www.in-loco.pt/inloco/Public/red edl2.htm
http://www.urbared.ungs.edu.ar/index.php
Rede de Bancos de Dados em Gestão                     http://www.web-brazil.com/gestaolocal/


8. A POLÍTICA REGIONAL DA COMUNIDADE EUROPEIA


ALVA, Alfonso Rodríguez Sánchez (2000). "Guia para entender a Política Regional da
   União Europeia". Planejamento e Políticas Públicas, n.                21, jun.
   (http://www.ipea.gov.br/pub/ppp/ppp21/Parte2.pdf).
AMIN, Ash and THRIFT, Nigel (1999). Globalization, Institutions, and Regional
   Development in Europe. Oxford, Oxford University Press. [338.94 G51].
DUNFORD, Mick & KAFKALAS, Grigoris (1992). Cities and Regions in the new
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EUROSTAT. Regions. Statistical Yeardbook. Luxembourg.
GALVÃO, António C. F. (2004). Política de desenvolvimento regional e inovação:
   lições da experiência europeia. Rio de Janeiro, Garamond. (disponível em meio
   magnético).
GONZÁLEZ, Román R. (1999) "Políticas de Desarrolo Regional.Europeia". REN -
   Revista Económica do Nordeste, Fortaleza, v. 30, n. 2, pp. 192-211, abr-jun.
JACCOUD, Luciana (2001). "Experiências internacionais em política regional: o caso
   da     França".    Texto    para     Discussão   n.  815. Brasília,      IPEA.
   (http://wwv.ipea.gov.br/pub/td/td 2001/td 815.pdf).
JEFFERY, Charlie (1997). The Regional Dimension of the European Union
Ministério da Integração Nacional - Navegue e explore os Relatórios da Pesquisa
    Diretrizes para formulação de políticas de desenvolvimento regional e de ordenação
    do território brasileiro -- Projeto MI/FUNDEP/CEDEPLAR/UFMG - Veja os
    Estudos Elaborados Módulo Temático 2                  Experiências Internacionais
    Comparadas, especialmente os relatórios 2.2             Experiência Francesa de
    Planejamento Regional e o 2.9 - Experiência Europeia de Planejamento Regional
SOUZA E SILVA, Carla M. (2000). "Política de Desenvolvimento Regional na União
   Europeia: o que podemos aprender?". Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 7, n.
   14, p. 125-144, dez. (http://www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/revl405.pdf).
União Europeia       Navegue e explore o site da Poítica Regional Europeia
    http://europa.eu/pol/reg/indexjpt.htm , começando pela Ficha de Síntese da
    Legislação, procure entender os fundos, os mecanismos e os instrumentos da
        política regional. http://wvw.mi.gov.br/publicacoes/desenvolvimentoregional/publicacao/index.html
9. O DEBATE ATUAL SOBRE A QUESTÃO REGIONAL BRASILEIRA


ARAÚJO, Tânia B. (2000). Ensaios sobre o desenvolvimento regional brasileiro:
   heranças e urgências. Rio de Janeiro, Revan.
ARAÚJO, Tânia B. (1999). Por uma política nacional de desenvolvimento regional.
   Revista Económica do Nordeste, Fortaleza, v. 30, n. 2, p. 144-161, abr.-jun.
BRANDÃO, Carlos A. (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre
   o local e o global. Campinas, Editora da Unicamp.
CAIADO, Aurílio S. C. (2002). Desconcentração industrial regional no Brasil (1985 -
   1998): pausa ou retrocesso. Campinas, lE-Unicamp. (tese de doutoramento).
CANO, Wilson (1998). Desequilíbrios regionais e concentração industrial (1930-95).
   Campinas, Editora Unicamp.IE.
CANO, Wilson (2008). Desconcentração produtiva no Brasil. São Paulo, Editora da
   Unesp.
DINIZ, Clélio Campolina (1991). Dinâmica regional da indústria no brasil: início de
   desconcentração, risco de reconcentração. Tese de Titular. Belo Horizonte, UFMG.
DINIZ, Clélio Campolina (1993). Desenvolvimento poligonal no Brasil: nem
   desconcentração nem contínua polarização. Belo Horizonte, Nova Economia, 3(1):
   35-64, set.
DINIZ, Clélio Campolina e CROCCO, Marco A. (1996). Reestrutura económica e
   impacto regional: o novo mapa da indústria brasileira. Belo Horizonte, Nova
   Economia, 6(1): julho.
DINIZ, Clélio Campolina (2005). Território e nação. IPEA (2005). O estado de uma
   nação. Brasília, (disponível no site do IPEA).
DINIZ, Clélio Campolina (2006). A busca de um projeto de nação: o papel do território
   e das políticas regional e urbana. Revista EconomiA Anpec, Selecta, Brasília (DF),
   v.7,n.4,p.l-18, dez.
GONÇALVES, Maria Flora, BRANDÃO, Carlos A. e GALVÃO, António C. (2003).
   Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo,
   Editora da Unesp.
GUIMARÃES NETO, Leonardo (1996). "Ciclos económicos e desigualdades regionais
   no Brasil". XXIV Encontro Nacional da ANPEC, pp.480-498.
GUIMARÃES NETO, Leonardo e BRANDÃO, Carlos A. (2008). Celso Furtado e a
   questão regional brasileira. São Paulo, Ordem dos Economistas do Brasil.
KON, Anita (2002). Unidade e fragmentação. São Paulo, Pioneira. [IE]
MONTEIRO NETO, Aristides (2005). Desenvolvimento regional em crise: políticas
  económicas liberais e restrições à intervenção estatal no Brasil dos anos 1990.
  Campinas, lE-Unicamp. (tese de doutoramento), (disponível em www.unicamp.br
  teses).


                                                                                   -
PACHECO, Carlos A (1998). A fragmentação da nação. Campinas, Editora
   Unicamp.IE.
RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de
   Janeiro, Contraponto, 2 v.


10. IMPASSES ATUAIS


BENJAMIN, César et ai. (1998). A opção brasileira. Rio de Janeiro, Contraponto.
BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto e
   compromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p.53 - 68, 2007.
CARDOSO DE MELLO, João Manuel (1984). "Prefácio" a BELLUZZO, Luis G.
   (1984). O Senhor e o unicórnio. São Paulo, Brasiliense.
CARDOSO DE MELLO, João Manuel (1997). "A contra-revolução liberal-
   conservadora e a tradição crítica latino-americana". In: TAVARES, M.C. & FIORI,
   J.L. (1997). Poder e dinheiro. Petrópolis, Vozes.
CARDOSO DE MELLO, João Manuel e NOVAIS, Fernando (1998). Capitalismo
   tardio e sociabilidade moderna. In: SCHWARCS, Lilia M. (1998). História da vida
   privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. Volume 4. São Paulo,
   Companhia das Letras.
FIORI, José Luis (1995). Em busca do dissenso perdido. Rio de Janeiro, Insight.
FIORI, José Luis e MEDEIROS, Carlos (orgs.) (2001). Polarização mundial e
   crescimento. Petrópolis, Vozes.
FURTADO, Celso (1992). Brasil: a construção interrompida. São Paulo, Paz e Terra.
LESSA, Carlos (1998). Sem auto-estima e identidade não sairemos da crise. In:
   MINEIRO, Adhemar S. et ai. (Orgs.). (1998). Visões da crise. Rio de Janeiro,
   Contraponto.[330.981 V826]
LESSA, Carlos (2002). Autoestima e desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro,
   Garamond. [981 L566a]
LESSA, Carlos e DAIN, Sulamis (1980). Capitalismo associado: algumas referências
   para o tema Estado e desenvolvimento. In: BELLUZZO, L.G. & COUTINHO, R.
   (1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. São Paulo,
   Brasiliense.
MIRANDA, José Carlos e TAVARES, Maria da Conceição (1999). "Brasil: estratégias
   de conglomeração". In: FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas no
   desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes.
RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de
   Janeiro, Contraponto, 2 volumes.
SAMPAIO Jr., Plínio Arruda (1999). Entre a nação e a barbárie. Petrópolis, Vozes.
TAVARES, Maria da Conceição (1999). Império, território e dinheiro. In: FIORI, José
   Luis (1999). Estado e Moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes.



                                                                                    ;.i
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE ECONOMIA
PROGRAMA       DE   PÓS-GRADUAÇÃO      EM    DESENVOLVIMENTO
ECONÓMICO
HO032 - EXPERIÊNCIAS E POLÍTICAS URBANAS RECENTES
(Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel)
2° Semestre de 2009
Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com) -

I - Da estrutura sem sujeito aos sujeitos sem estrutura
l. principais marcos teóricos


l. l. O paradigma da Escola de Chicago a partir da década de 1920
l .2. A Teoria dos Lugares Centrais a partir da década de 1930


1.3. As abordagens marxistas sobre a cidade a partir da década de 1970:
 1.3.1. Manuel Castells e a noção de consumo coletivo: reprodução da força de trabalho,
justiça social e movimentos urbanos, "aparelhos ideológicos de estado";
1.3.2. Jean Lojkine: os custos sociais da acumulação, as condições gerais da produção
da cidade capitalista, o papel do Estado na urbanização capitalista;
1.3.3. Lefèbvre e o direito à cidade
David Harvey: a busca de um materialismo histórico e geográfico e a geografia da
acumulação: diferenciais nas taxas lucro, mobilidade do capital e do trabalho; locação x
inovação tecnológica; a compressão do espaço pelo tempo; estruturas espaciais no
processo de acumulação; desenvolvimento desigual.
A Economia das cidades em Jane Jacobs (1969).
A máquina urbana de crescimento de Molotch (1976)
Topalov: os promotores imobiliários, relações capital x propriedade fundiária, a
indústria da construção civil
Auge e crise dos esforços marxistas de construção de uma "teoria urbana geral"


bibliografia


Gottdiener (1997), Molotch (1976), Jacobs (1969), Harvey (1973), Castells (1972),
Lipietz (1977), Lojkine (1977), Lefèbvre (1970), Massey (1984), Topalov (1974),
Harvey (l989).
II. Da coincidência Cidade = Cidadania à identidade Cidade = Mercado


1. Transformações capitalistas após o final dos anos 1970 e as novas tendências
teóricas: do fordismo à acumulação flexível; economia urbana "pós-industrial";
"desindustrialização" X espaço urbano; mudanças nas escalas (local x global):
geografias corporativas e a ressurreição da localidade; a importância do capital
fmanceiro-imobiliário e a "cidade global" ou "cidade-região"; a agenda "pós-moderna";
flexibilização e inovação; novos espaços produtivos; reposicionamento dos circuitos
imobiliários; revitalização de áreas centrais; marketing urbano; grandes projetos
urbanos; capital financeiro-imobiliário; "sociedade informacional" e o urbano; crise
económica e fiscal na cidade e atração de investimentos: parcerias público-privadas;
competição no mercado de cidades; marginalização e segregação sócio-espacial.



bibliografia
Borja & Castells (1998), Malecki (1997), Dunford (1994), Swyndgedown (1989),
Benko (1994), Benko e Dunford (1991), Amin (1992), Castells (1989), Dunford e
Fernandes (1993), Scott e Storper (1988), Veltz (1996), Scott (1998), Arrighi ( 1994).


III. Em busca de uma agenda alternativa


O estudo da dimensão territorial do processo de desenvolvimento capitalista
Espaço Urbano e Frações do Capital e conflitos de facções de classe em torno do
ambiente construído: Capital Mercantil e o Urbano; Capital industrial, Aparelho
Produtivo e o Urbano; Capital Financeiro/Capital Imobiliário/ "Capital Fictício" e o
Urbano.
O papel do capital mercantil no Brasil e as massas redundantes de capital (uma reflexão
a partir da obra de Ignácio Rangel
Acumulação ilícita e a questão urbana
A questão espacial é uma questão privilegiadamente da órbita da circulação?
Como articular o inter-regional, o inter-setorial e o inter-urbano?
Redes e Rede Urbana
Terra e o uso do Solo (rural e urbano)
Encadeamentos Intersetoriais, efeitos multiplicadores e o papel do Meio Urbano
Infra-estrutura e Espaço urbano
Grandes Projetos Urbanos
Metrópoles
Insurgência e novos Espaços da Esperança,             Movimentos      Sociais Urbanos e
conflitualidade territorial


                                                                                     x
IV. Variedades de Padrões de Urbanização


Urbanização Europeia


Urbanização Latinoamericana (México, Brasil e Argentina)


Urbanização Norteamericana


Urbanização Asiática



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                                                                                    l
Universidade Estadual de Campinas
Instituto de Economia
Mestrado em Desenvolvimento Económico, Espaço e Meio Ambiente
Disciplina: HO030 - Política Económica e Desenvolvimento Urbano
Primeiro Semestre de 2010
Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com)

1. Introdução à questão urbana.
    * apresentação
    * O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas
      sociedades capitalistas e no Brasil: uma revisão teórica

Bibliografia
Vainer (2003); Park (1916); Gottdiener (1997), cap. 2 e 3; Faria (1978); Jacobs (1969);
Castells (1972); Harvey (1973).

2. A emergência da questão urbana no Brasil. O desafio da periodização.
    * Economia natural e "complexo rural"
    * Os primórdios da urbanização brasileira
    * Evolução da rede de cidades e consolidação da economia capitalista
    * Industrialização restringida e o processo de urbanização             (1933-1961):
      urbanização, mercado de trabalho e migrações

Bibliografia
Cano (1989), Faria (1991), Geiger (1963), Freyre (1935), Rangel (1957 e 1954); Paim
(1957); Buarque de Holanda (1983), Singer (1968 e 1979), Santos (1996), Santos
(1999).

3. A urbanização pós-60
    * Padrões regionais de urbanização na industrialização pesada (1962-1985)
       •    Intensificação da urbanização
       •    Diversificação do setor terciário
        •   A intervenção pública no espaço urbano e a consolidação dos capitais
            imobiliários
     * Urbanização concentrada e metropolização a experiência brasileira nos anos 70
       •    as iniciativas estaduais, a intervenção federal e a criação das 9 regiões
            metropolitanas



                                                                                       1
Bibliografia
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(1982), Bolafi (1979), Maricato (1987), Valladares (1980), Reis Filho (1968), Ribeiro
(1995), Schmidt (1983).

4. A fase de transição do desenvolvimentismo à crise do estado brasileiro
    4 a Constituição federal de 1988 e alteração do pacto federativo: novas atribuições
      de estados e municípios
    * a nova realidade das metrópoles pós-80
    * o modelo de gestão e a estrutura federativa: adequação e desempenho
    * o processo de interiorização do desenvolvimento
    * desconcentração regional: as metrópoles e centros urbanos na periferia nacional


Bibliografia
Becker e Egler (1992), Cano (1992), Fiori (1994), Azevedo e Andrade (1982), Martine
(1995), Martine (1990), Negri, Gonçalves e Cano (1988), Valladares e Preteceille
(1990).

5. O estágio atual: efeitos da crise do estado sobre as metrópoles e demais
   municípios
    4 a crise do estado, o colapso do modelo centralizado de planejamento e
      financiamento do desenvolvimento urbano: impasses político-institucionais e
      financeiros
       •    a crise da política habitacional
    * reestruturação industrial e a nova configuração dos espaços urbanos
       •    tendência à "dissolução" da metrópole
        •   estrutura ocupacional       e novas     funções urbanas     dos centros não
            metropolitanos
        •      efeitos da "guerra fiscal" ou novos padrões regionais de urbanização
        •      novos padrões de incorporação imobiliária

Bibliografia
Azevedo (1996), Ribeiro (1996), Maricato (2001).

6. Tendências da urbanização brasileira no inicio do século XXI
    * globalização, reforma do estado e funcionamento dos mercados de terra
    * renda, pobreza e precarização do trabalho urbano: "o urbano no Brasil hoje
      (ainda) são as classes médias"?
    * a metrópole mundial

                                                                                        13
4 as novas territorialidades
    * consórcios, agências, fóruns
    4 Estatuto das Cidades
    * fragmentação, globalização, exclusão: os desafios da reforma urbana
    4 "via local", meio-ambiente, infra-estrutura, a agenda da sustentabilidade,
      participação e "economia popular urbana"


Bibliografia
Arantes (2000), Ribeiro e Santos Júnior (1997), Gonçalves (1995), NESUR (1999),
Valença (1992), Compans (1999), Sanchez (1999).


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GONÇALVES, Maria Flora (org.) (1995). O novo Brasil urbano: impasses, dilemas,
  perspectivas. Porto Alegre, Mercado Aberto.
GONÇALVES, Maria Flora, BRANDÃO, Carlos A., GALVÃO, António C. (orgs.).
  (2003). Regiões e cidades, cidades nas regiões. São Paulo, Editora da Unesp.
GONÇALVES, Maria Flora. (1998). As engrenagens da locomotiva: ensaios sobre a
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                                                                                       6
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Descobrindo recursos ociosos para o desenvolvimento

  • 1. UNICAMP Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel Eixo Temático para o Desenvolvimento 4 Estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada Carlos António Brandão Relatório Final das Atividades Realizadas (março de 2009 a julho de 2010) Agosto de 2010
  • 2. Sumário Apresentação O Patrono da Cátedra Ignácio Rangel Atividades Realizadas no Período Curriculares Extra-curriculares Considerações Finais Anexos
  • 3. "A descoberta de elos débeis na economia brasileira, qualquer que seja sua origem, implica a descoberta de oportunidades de inversão" (Rangel, 1957b: 113). "Era preciso descobrir recursos ociosos e descobrir os meios de pô-los em evidência" (Rangel, 1980: 6). "Os setores que permanecem sobre o comando do capital privado nacional, tem uma característica importante. Neles, sistematicamente, a fração do excedente geral da economia de que se apropriam supera as possibilidades de transformação em novo capital no setor" (Lessa, 1985: 214). "O livro que não existe (...) deve sair em busca de uma teoria social global, na qual se entronquem (...) a teoria das decisões intertemporais, a teoria da estratificação social e a teoria do poder" Celso Furtado (l976: 11). "Na sociedade atual não é fácil discriminar, fazer escolhas, que é toda a tarefa do planejamento. O que escolher? O que hierarquizar?" (Oliveira, 2008: 18).
  • 4. Desenvolvimento e Planejamento: como identificar e acionar recursos ociosos e latentes e mobilizá-los para a estruturação de novas frentes e oportunidades de inversão e para a construção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente coesa e articulada?. Carlos António Brandão1 Apresentação Esta Cátedra IPEA para o Desenvolvimento, sob a inspiração da liberdade, independência intelectual e da originalidade e criatividade de Ignácio Rangel (1914/1994) buscou resgatar as principais ideias deste grande cientista social, funcionário público exemplar e cidadão comprometido com as problemáticas sociais, políticas e económicas brasileiras para pensar os desafios estratégicos do desenvolvimento do Brasil na atualidade e suas perspectivas futuras. Promoveu-se um conjunto de atividades centradas na reflexão que procurasse contribuir com o debate do desenvolvimento brasileiro promovido pelo IPEA, com destaque para a questão-chave 4 de seu plano de trabalho, qual seja, o desafio de construir uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada no Brasil. Esta "Cátedra IPEA para o Desenvolvimento" implementou, durante mais de um ano (abril de 2009 a julho de 2010), diversas atividades e iniciativas que procuraram não apenas resgatar e valorizar o pensamento crítico sobre o desenvolvimento brasileiro, com ênfase nas contribuições instigantes do original autor que foi Ignácio Rangel, mas, sobretudo engendrar espaços e arenas de reflexão e debates múltiplos e variados que possam contribuir para a discussão de orientações de políticas públicas comprometidas com o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais brasileiras e a valorização de sua diversidade. O ponto chave do sistema teórico-analítico rangeliano eleito foi a existência na economia brasileira de recursos ociosos. Neste sentido, buscou-se promover e articular diversas atividades e iniciativas que pudessem abrir espaço para uma reflexão acerca das possibilidades de identificar, mobilizar e acionar recursos, ativos e capacitações ociosos e latentes e mobilizá-los para a estruturação de novas frentes e oportunidades de inversão, procurando sugerir opções estratégicas para o desenvolvimento brasileiro. Professor Titular do Instituto de Economia da UN1CAMP. E-mail: carlosantoniobrandao@gmail.com
  • 5. O Patrono da Cátedra Ignácio Rangel Ignácio Rangel (1914/1994), advogado, estudioso de economia e história, servidor público exemplar e comprometido com as causas nacionais e a busca concreta da formulação e implementação de estratégias criativas de desenvolvimento para o país, teve sua obra e suas ideias, infelizmente, pouco divulgadas e debatidas no Brasil até o momento. Não teve o merecido reconhecimento e difusão de seu pensamento, talvez pelas interpretações inovadoras, a extrema originalidade, imaginação, independência, ecletismo, pluralismo de um pensquisador totalmente autónomo, solitário e livre, dotado de enorme perspicácia e ousadia para realizar inusitadas articulações e buscar renovadas hierarquização de determinações e mediações teóricas e históricas, tendo por base, dentre outros Marx, Keynes e Schumpeter. Embora tenha participado de diversas instituições, corno Iseb e Cepal, nunca submeteu sua rebeldia intelectual a qualquer filiação ou orientação de organismos públicos ou, muito menos, privados. Procurou sempre entender o funcionamento dinâmico do capitalismo em seu processo histórico e contraditório e estudou profundamente as especifícidades do capitalismo periférico, buscando vislumbrar as particularidades deste no Brasil. A agenda de inquietações e pesquisas de Rangel contém todos os elementos- chave para se pensar o Brasil, buscando investigar: a natureza do pacto de dominação interna; as alianças e os interesses divergentes das diferentes frações de classes; o papel das estruturas de propriedade, com destaque para a fundiária; a lógica intersetorial e interdepartamental da economia, em seu movimento dinâmico; o papel central do investimento; os condicionantes das estruturas de mercado oligopólicas; a questão da distribuição de renda; a problemática do padrão de consumo; o papel constitutivo e decisivo do Estado; a necessidade das ações de coordenação e planejamento públicos etc. Das diversas contribuições teórico-analíticas de seu amplo aparato científico- metodológico, que procurou examinar meticulosamente nossas heterogeneidades estruturais e nossas especifícidades e mazelas, destacaremos aqui, inspirados na liberdade intelectual que este Patrono do pensamento crítico sobre o processo de
  • 6. desenvolvimento brasileiro nos ensina e instiga, a questão das formas criativas de se buscar descortinar novos horizontes de aplicação de capitais e de promover ações sistémicas e articuladas que possam enfrentar nossas múltiplas desigualdades sociais e regionais. O objetivo primordial da Cátedra foi o de demonstrar a atualidade do pensamento de Rangel para armar estratégias de desenvolvimento para o Brasil. As diversas atividades realizadas, com destaque para o livro em elaboração, poderão contribuir para a missão do IPEA de contribuir para disseminar conhecimento e para aperfeiçoar as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional.
  • 7. ATIVIDADES REALIZADAS: CURRICULARES: Na gradução do Curso de Economia do lE/Unicamp: 1) 1° Semestre de 2010: Foi ministrada, de março a junho, a disciplina na graduação "Monografia" em que se procurou, dentre outras atividades, incentivar pesquisas e trabalhos de final de curso sobre aspectos e temáticas da vasta obra de Ignácio Rangel. Algumas monografias sobre Rangel deverão ser defendidas ao final de 2010. 2) 2° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina de graduação "Teorias do Desenvolvimento", totalmente voltada à Cátedra IPEA, em que foi realizada a divulgação da obra e os possíveis diálogos de Ignácio Rangel, seja com os grandes intérpretes do capitalismo (Smith, Marx, Keynes, Schumpeter e Kalecki, este último que, infelizmente, ele não teve contato, embora seja autor totalmente integrável ao sistema teórico rangeliano), seja com outros grandes intérpretes do Brasil (Celso Furtado, Caio Prado, Florestan Fernandes, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda). Foi realizada uma reflexão sobre os possíveis diálogos entre a obra de Ignácio Rangel e o pensamento crítico latino-americano, as possíveis articulações com a chamada "Escola de Campinas" e as perspectivas interpretativas do autor para se examinar questões atuais do desenvolvimento brasileiro frente à crise atual. (Programa da Disciplina no Anexo). 3) 1° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na graduação "Economia Regional e Urbana", apresentando a visão rangeliana de "complexo rural", divisão inter-regional do trabalho e de integração nacional, além de debater as estratégias de desenvolvimento e as propostas de políticas públicas e ideias defendidas na Cátedra, além dos temas do "Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA". Ou seja, procurou-se refletir sobre as possibilidades de construir no Brasil uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada. (Programa da Disciplina no Anexo).
  • 8. No Programa de Pós-Gradução em Desenvolvimento Económico do lE/Unicamp: 1) 1° Semestre de 2010: Foi ministrada, de março a junho, a disciplina na pós- graduação "Política Económica e Desenvolvimento Urbano", que analisa a experiência brasileira de urbanização, partindo do "Complexo Rural" e o papel da unidade mercantil, até a integração da economia nacional, segundo Ignácio Rangel, até a atualidade urbano-regional do Brasil, contribuindo para o debate do "Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA". (Programa da Disciplina no Anexo). 2) 2° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na pós-graduação "Experiências e Políticas Urbanas Recentes", buscando identificar e examinar experiências internacionais de estratégias de desenvolvimento urbano que promovam ações propostas nesta Cátedra, refletindo sobre possíveis lições para a estruturação de políticas públicas no Brasil que tenham tal perspectiva. (Programa da Disciplina no Anexo). 3) 1° Semestre de 2009: Foi ministrada a disciplina na pós-graduação "Experiências e Políticas Regionais Recentes", buscando identificar e examinar experiências internacionais de estratégias de desenvolvimento regional que possam se constituir em possíveis lições para o Brasil que tenham a perspectiva proposta no "Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA". (Programa da Disciplina no Anexo). ATIVIDADES REALIZADAS: EXTRA-CURRICULARES: 1) Organização do site wwvv.interpretesdobrasil.org, de divulgação de trabalhos de/sobre os seguintes 13 principais intérpretes do Brasil, dentre outros: Ignácio Rangel Caio Prado Júnior Celso Furtado Florestan Fernandes Gilberto Freyre
  • 9. Sérgio Buarque de Holanda Darcy Ribeiro Josué de Castro Manoel Correia de Andrade Milton Santos Oliveira Vianna Raimundo Faoro Ruy Mauro Marini O site será um espaço privilegiado e permanente de divulgação dos trabalhos dos/sobre os autores (teses, dissertações, monografias, artigos etc) e Textos para Discussão de propostas de estratégias de desenvolvimento inspiradas pela criatividade, ousadia e originalidade desses pensadores. 2) Foi organizado o livro "Ignácio Rangel: intérprete do Brasil" no prelo. Editora E-papers, da cidade do Rio de Janeiro, ISBN Sumário: APRESENTAÇÃO Carlos António Brandão IGNÁCIO RANGEL: DADOS BIBLIOGRÁFICOS Leonardo Dias Nunes AS INSTIGANTES CONTRIBUIÇÕES DE IGNACIO RANGEL PARA SE PENSAR CRITICAMENTE O BRASIL Carlos António Brandão A DINÂMICA DAS ÓRBITAS MOBILIÁRIO/IMOBILIÁRIO DE VALORIZAÇÃO DOS CAPITAIS: INSIGHTS DE IGNACIO RANGEL PARA PENSAR O BRASIL CONTEMPORÂNEO Carlos António Brandão e Roberto Alexandre Zanchetta Borghi A DUALIDADE BÁSICA DA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA INTERPRETAÇÃO DO BRASIL Leonardo Dias Nunes
  • 10. A DIALETICA INTERNO-EXTERNO EM ALGUNS INTÉRPRETES BRASILEIROS Carlos António Brandão e João Paulo de Toledo Camargo Hadler IGNACIO RANGEL E SUA VISÃO DA QUESTÃO AGRÁRIA NA REVOLUÇÃO BURGUESA NO BRASIL Fabiana de Cássia Rodrigues DIVISÃO SETORIAL E REGIONAL DO TRABALHO NO BRASIL: TRANSFORMAÇÕES URBANO-REGIONAIS RECENTES SOB A ÓTICA ANALÍTICA DE IGNACIO RANGEL Hipólita Siqueira CONSIDERAÇÕES FINAIS: A PERENIDADE E A ATUALIDADE DE IGNACIO RANGEL Carlos António Brandão 3) Foram organizados, segundo os objetivos da Cátedra IPEA, 4 seminários e debates sobre as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento brasileiro, em que se discutiram: A - Interpretações e impactos sobre a crise atual - 16/09 - 14 horas Morfologia e dinâmica do capitalismo financeiro contemporâneo: agentes e processos. Relações entre acumulação financeira e produtiva. Liberalização financeira e hierarquia: bancos x mercados de capitais. Financeirização e governança corporativa. A crise subprime nos EUA e sua propagação. Propostas pós-crise de regulação do sistema financeiro e os caminhos de superação da crise. B - Perspectivas do Brasil frente à crise: mudanças no padrão de desenvolvimento produtivo - 21/10 -14 horas Relações entre acumulação financeira e produtiva. A dupla via de inserção periférica: produtivista x financeirizada. As forças dinâmicas: export led X domestic led. Os agentes dinâmicos: setor privado x setor público. Os setores dinâmicos: intensivos em tecnologia x recursos naturais. Mudanças nas estratégias globais de segurança alimentar e energética: riscos e oportunidades para a inserção brasileira (posicionamento competitivo no agronegócio e pré-sal). Impactos das mudanças na estrutura de renda e consumo sobre os setores e empresas industriais. Impacto do câmbio sobre a competitividade industrial.
  • 11. ( - Perspectivas Regionais, Urbanas e Ambientais do Brasil: Desenvolvimento, desequilíbrios espaciais, infraestrutura e meio ambiente - 04/11 -14 horas. A expansão da fronteira agromineral, desconcentração regional, mudanças na urbanização e nos indicadores regionais; estrutura do emprego atual e passado; reestruturação agroindustrial paulista; efeitos (económicos e sociais) do comércio externo brasileiro sobre as diferentes regiões. Política Regional de Desenvolvimento. Agenda ambiental e desenvolvimento sustentado: riscos e oportunidades para o Brasil. Evolução da capacidade produtiva e competitiva da infra-estrutura brasileira (telecomunicações, energia elétrica, saneamento, rodovias, ferrovias, construção civil, obras de urbanização). Impactos sobre a indústria. Aparato institucional, normativo e de regulação. D - Heterogeneidade social e políticas sociais no Brasil - 18/11 - 14 horas Heterogeneidade estrutural x excedente de mão de obra x superpopulação relativa. Estrutura ocupacional e dinâmica do emprego: mudanças quantitativas e qualitativas. Estrutura ocupacional e remunerações: a distribuição da renda. Políticas de emprego: liberalização x regulação. Políticas de distribuição de renda: o salário mínimo. Políticas sociais: focalização x universalização. Mudanças qualitativas e quantitativas no padrão de renda e consumo. Impactos sobre a indústria e o comércio. 4) Participação em eventos e atividades em que têm sido divulgadas a obra e as inspirações do sistema analítico de Ignácio Rangel e contribuído para o debate do "Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA". Importante destacar que os eventos organizados, as palestras proferidas e os minicursos ministrados sempre descaram a importância do resgate do pensamento de Ignácio Rangel e a oportunidade de reflexão sobre os rumos do desenvolvimento brasileiro proporcionada pela "Cátedra IPEA para do Desenvolvimento". Conferências da Cátedra IPEA BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Qual desenvolvimento regional?". Crise Mundial e Desenvolvimento Regional: desafios e oportunidades para o Brasil. IPEA/BNDES/Ministério da Integração Nacional, Rio de Janeiro, Auditório do BNDES, de 1° a 3 de setembro de 2009. BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Atualidade do desenvolvimento regional". 50 anos da SUDENE. Seminário Internacional Desenvolvimento Regional do Nordeste. Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento. Recife, Centro de Convenções da UFPE, de 13 a 16 de outubro de 2009.
  • 12. Artigos em Periódicos BRANDÃO, Carlos António. Desenvolvimento nacional, políticas regionais e o poder de decisão segundo Celso Furtado. Cadernos do Desenvolvimento , v.7, p.56 - 72, 2009. BRANDÃO, Carlos António. O compromisso com a (n)ação em Celso Furtado: notas sobre seu sistema teórico-analítico, 01/2008, Economia- Ensaios, Uberlândia, UFU, Vol. 22, n.2, pp.29-49. BRANDÃO, Carlos António. Pactos em Territórios: escalas de abordagem e ações pelo desenvolvimento, 01/2008, Revista Organizações e Sociedade, Salvador,Vol. 15, pp.145-157. Capítulos de Livros Publicados BRANDÃO, Carlos António. Acumulação primitiva permanente e desenvolvimento capitalista no Brasil contemporâneo. In: ACSERALD, Henri. Capitalismo globalizado e recursos territoriais - fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro, Relume Dumará/Fundação Ford, Vol. l, pp. 15-41. BRANDÃO, Carlos António. Desenvolvimento, territórios e escalas espaciais: levar na devida conta as contribuições da economia política e da geografia crítica para construir a abordagem interdisciplinar. In: RIBEIRO, Maria Teresa Franco e MILANI, Carlos R. S. (orgs.) Compreendendo a complexidade socioespacial contemporânea: o território como categoria de diálogo interdisciplinar. Salvador, Editora da UFBA, Vol. l, pp. 150- 185. BRANDÃO, Carlos António. Producción Social dei Ambiente Construído y sus Escalas Espaciales: notas para una teoria acerca de Ias acciones y decisiones de sujetos concretos. In: FERNÁNDEZ, Víctor Ramiro y BRANDÃO, Carlos António (orgs). Escalas y políticas dei desarrollo regional. Madrid, Mino y Dávila, 2009. BRANDÃO, Carlos António e GUIMARÃES NETO, Leonardo. A Formação Económica do Brasil e a questão regional, "50 anos da Formação Económica do Brasil". São Paulo, Atlas/ Ordem dos Economistas do Brasil, pp. 30, pp. 89-118. Organizador de Livros Publicados FERNÁNDEZ, Víctor Ramiro y BRANDÃO, Carlos António (orgs). Escalas y políticas dei desarrollo regional. Madrid, Mino y Dávila, 2009.
  • 13. Prefácios de Livros BRANDÃO, Carlos António; Prefácio ao livro organizado por MATTEI, Lauro e LINS, Hoyêdo Nunes, "A Socioeconomia Catarinense: cenários e perspectivas no início do Século XXI". Florianópolis, Editora da UFSC, 2009. BRANDÃO, Carlos António; Prefácio ao livro GUIMARÃES, Eduardo Nunes, "Formação Social e Económica do Triângulo Mineiro". Uberlândia, Editora da UFU, 2009. Trabalhos Publicados em Anais de Congressos BRANDÃO, Carlos. António. Territórios e escalas espaciais: reflexões em momento de crise estrutural. XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação em Planejamento Urbano - ANPUR, Florianópolis, SC, BRASIL, 25 a 29 maio de 2009. BRANDÃO, Carlos António. O necessário diálogo entre a economia política do desenvolvimento e a geografia económica crítica em momento de crise estrutural do capitalismo. XIV Encontro Nacional de Economia Política, SEP, São Paulo, 09 a 12/06/2009. Organizador de Eventos e/ou Coordenador de Sessão Além dos 4 eventos organizados no lE/Unicamp (conforme já citados, em 16/09, 21/10, 04 e 18/11) para discutir a crise atual e seus prováveis impactos e perspectivas do Brasil nos aspectos produtivo, urbano-regional e social, foi organizado a seguinte Sessão Livre na ANPUR, de 25 a 29 de maio de 2009: BRANDÃO, Carlos António (Coordenador de Sessão); Transformações recentes nas Economias Regionais e Urbanas Brasileiras (1980-2008). XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação em Planejamento Urbano - ANPUR, Florianópolis, SC, de 25 a 29 de maio de 2009. Minicursos BRANDÃO, Carlos António (Professor Convidado). "Estado, Sociedade e Territórios". Disciplina de 20 horas ministrada no "Curso de Especialização em Planejamento do Desenvolvimento e Integração Regional". Belém, PA, UFPA, maio de 2009. i
  • 14. BRANDÃO, Carlos António (Professor Convidado). "Política Urbana Brasileira". Disciplina de 20 horas ministrada no "Curso de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte". Natal, RN, UFRN, julho de 2009. Conferências BRANDÃO, Carlos António (Conferencista); "Reflexões sobre a crise capitalista atual, suas repercussões no Brasil, e as possibilidades do campo crítico do planejamento regional e urbano". XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação em Planejamento Urbano - ANPUR, Florianópolis, SC, maio de 2009. BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Experiências Nacionais e Internacionais de Regionalização do Desenvolvimento". XII Encontro Anual de Avaliação e Planejamento dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul. Lajeado, RS, Univates, de 16 a 17 de abril de 2009. BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Urbanização e Política Urbana no Brasil". I Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Urbano Latino-Amerincano. Natal, RN, 11,12 e 13 de maio de 2009. BRANDÃO, Carlos António (Conferencista). "Plano Nacional de Ordenamento Territorial e Dinâmicas Regionais". Seminário "Amazónia e Desenvolvimento Territorial no Século XXI", Belém, PA, 18 e 19 de junho de 2009. BRANDÃO, Carlos António (Conferencista de Abertura). "Impasses no Processo de Desenvolvimento no Brasil". XXIV Semana do Economista da UEM - A Economia Brasileira e a Crise Internacional. Maringá, PR, de 22 a 25 de setembro de 2009. Conferências BRANDÃO, Carlos António (Conferencista - Aula Inaugural). "Desafios para a construção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada no Brasil". Canoinhas, SC, 4 de fevereiro de 2010. 5) Artigos sobre as temáticas desta cátedra, individuais e com outros parceiros, serão submetidos a periódicos nacionais e internacionais. 6) Reunião Final das Cátedras IPEA para Desenvolvimento - Agosto de 2010 Discussão dos resultados finais, intercâmbio de experiências e avaliação crítica das Cátedras IPEA 12
  • 15. Considerações Finais Esta "Cátedra IPEA para o Desenvolvimento" desenvolveu, durante mais de um ano, diversas atividades e iniciativas que procuraram não apenas resgatar e valorizar o pensamento crítico sobre o desenvolvimento brasileiro, com ênfase nas contribuições instigantes do original e independente autor que foi Ignácio Rangel, mas, sobretudo buscou construir espaços e arenas de reflexão e debates múltiplos e variados que pudessem contribuir para a discussão de orientações de políticas públicas comprometidas com o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais brasileiras. Buscou-se investigar, sistematizar e disseminar conhecimentos, implantar disciplinas, promover diversas atividades curriculares e extracurriculares, desenvolver e divulgar trabalhos académicos, organizar eventos, fortalecer a articulação interinstitucional em rede das universidades públicas brasileiras, sobretudo na construção coletiva de uma visão estratégica para o desenvolvimento brasileiro. Esta proposta buscou, tendo por base o "Eixo 4 do Plano de Trabalho do IPEA", contribuir para a discussão da necessidade de enfrentamento de uma das principais dimensões dessas heterogeneidades estruturais brasileiras: as suas persistentes desigualdades regionais. Procurou-se refletir sobre a formulação de uma visão estratégica que possa estruturar políticas públicas que logrem constituir mecanismos de promoção de uma estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada no Brasil. As atividades desenvolvidas tiveram impactos sobre centenas de pessoas: alunos de graduação e pós-graduação; pesquisadores e professores na Unicamp e em diversas outras audiências e participantes em várias regiões brasileiras. Mesmo com o término formal da Cátedra em 2010, suas atividades abriram um espaço permanente, na universidade e na sociedade, de diálogo sobre a obra de Ignácio Rangel e sobre a proposição e o debate de orientações de possíveis políticas públicas, orientadas por sua ousadia e originalidade. i;
  • 16. ANEXO l !
  • 17. UIMICAMP Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia Curso de Graduação em Economia Disciplina: CE 523 - Teorias do Desenvolvimento (Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel) Segundo Semestre de 2009 Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com) Ementa: Formação e evolução do pensamento crítico latinoamericano. A chamada Escola de Campinas. O diálogo de Ignácio Rangel com os principais intérpretes do capitalismo e do Brasil. As leituras da realidade e as complementaridades entre os principais intérpretes do capitalismo (Smith, Marx, Keynes, Schumpeter e Kalecki) e os grandes intérpretes do Brasil (Celso Furtado, Caio Prado, Florestan Fernandes, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda). A originalidade do pensamento de Ignácio Rangel. Os desafios da agenda crítica de pesquisas frente à crise internacional. l - O pensamento crítico latinoamericano: análise histórica das estruturas. BIELSCHOWSKY, Ricardo (1988). Pensamento económico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro, Contraponto, 2004. BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, Record. PINTO, Aníbal (1976). Heterogeneidade estrutural e modelo de desenvolvimento recente. In: SERRA, José (coord.) (1976). América Latina: ensaios de interpretação económica. Rio de Janeiro: Paz e Terra. PINTO, Aníbal (1982). Estilos de desenvolvimento e realidade latino-americana Revista de Economia Política (2)1, N.5, jan./mar. (http://www.rep.org.br/pdf/05-2.pdf) PRADO JR., Caio (1960). Esboço dos fundamentos da teoria económica. São Paulo, Brasiliense. PRADO JR., Caio (1968). História e desenvolvimento. São Paulo, Brasiliense. PREBISCH, Raul (1949). O desenvolvimento da América Latina e alguns de seus problemas principais. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, Record, v.l. RODRÍGUEZ, Octavio (1981). Teoria do subdesenvolvimento da CEPAL. Rio de Janeiro, Forense Universitária. RODRÍGUEZ, Octavio (2009). O estruturalismo latino-americano. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira/CEP AL.
  • 18. SUNKEL, Octavio e PAZ, Pedro (1974). Os conceitos e desenvolvimento e subdesenvolvimento. São Paulo, Difel. 2 - Origens e Fundamentos do Pensamento da Escola de Campinas BELLUZZO, Luis G. (2002). O compromisso entre teoria económica e política económica. Economia Aplicada, 6(2): 429-440. FURTADO, Celso (1969). Desenvolvimento e estagnação na América Latina: um enfoque estruturalista. In: BIANCHI, Andres et ai. (1969). America Latina: ensayos de interpretacion económica. Santiago de Chile: Editora Universitária. SERRA, José (1976). América Latina: ensaios de interpretação económica. Rio de Janeiro, Paz e Terra. TAVARES, Maria da Conceição (1975). Distribuição de renda, acumulação e padrões de industrialização: um ensaio preliminar. In: TOLIPAN, Ricardo e TINELLI, Arthur C. (orgs.). (1975). A controvérsia sobre distribuição de renda e desenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar. TAVARES, Maria da Conceição (1981). Problemas de industrializacion avanzada en capitalismos tardios y periféricos. Economia da América Latina n. 10, CIDE, México. TAVARES, Maria da Conceição e SERRA, José (1971). Além da estagnação. In: TAVARES, Maria da Conceição (1972). Da substituição de importações ao capitalismo financeiro. Rio de Janeiro, Zahar. Também disponível em BIELSCHOWSKY (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, Record, v. l. 3 - Intérpretes do Capitalismo KALECKI, Michal (1933/71). Crescimento e ciclo das economias capitalistas. São Paulo, Hucitec, 1977. KALECKI, Michal (1954). Teoria da dinâmica económica: ensaio sobre as mudanças cíclicas e a longo prazo da economia capitalista. São Paulo, Abril Cultural, 1983. KEYNES, John M. (1936). Teoria geral do emprego, do juro e do dinheiro. São Paulo, Abril Cultural, 1983. MARX, Karl (1857-8). Grundrisse. Buenos Aires, Siglo Vientiuno, 1973. MARX, Karl (1859). Contribuição à crítica da economia política. São Paulo, Abril Cultural, 1982. MARX, Karl (1867). O capital: crítica da economia política - o processo de produção do capital. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. 1968. SCHUMPETER, Joseph A. (1912). Teoria do desenvolvimento económico: uma introdução sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo económico. São Paulo, Abril Cultural, 1982. h
  • 19. SCHUMPETER, Joseph A. (1943). Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro, Zahar Editores. 4 - Os Intérpretes do Capitalismo e sua influência na obra de Ignácio Rangel Influência de Smith sobre Ignácio Rangel: o aprimoramento das forças produtivas através da divisão social do trabalho SMITH, Adam (1776). A riqueza das nações. São Paulo, Abril Cultural, 1982, cap. l, 2 e 3. Influência de Marx, Keynes, Schumpeter e Kondratiev no pensamento de Ignácio Rangel: contradição, instabilidade e ciclo no capitalismo 5 - A influência dos intérpretes do Brasil BIELSCHOWSKY, Ricardo (1988). Pensamento económico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro, Contraponto, 2004. BIELSCHOWSKY, Ricardo (2000). Cinquenta anos de pensamento na CEP AL. Rio de Janeiro, Record. BRANDÃO, Carlos (2008). A impossibilidade de uma teoria geral e abstrata do desenvolvimento, (disponível em meio magnético). BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto e compromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p.53 - 68, 2007. BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto e compromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p. 53-68. BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio (1936). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio, 23a edição, 1991. BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio (1959). Visão do paraíso: os motivos edênicos do descobrimento e da colonização do Brasil. São Paulo, Brasiliense, Publifolha, 2000. FERNANDES, Florestan (1968). Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar. FERNANDES, Florestan (1974). A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987. FERNANDES, Florestan (1975). Comunidade e sociedade no Brasil: leituras básicas de introdução macro-sociológico do Brasil. São Paulo, Editora Nacional. FERNANDES, Florestan (1976). A sociedade escravista no Brasil. In: Circuito Fechado. São Paulo, Hucitec. FREIRE, Gilberto (1933). Casa grande e senzala. Rio de Janeiro, José Olympio, 25a edição, 1987.
  • 20. FREIRE, Gilberto (1937). Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio, 5a edição, 1985. FURTADO, Celso (1967). Pequena introdução ao desenvolvimento. São Paulo, Nacional. FURTADO, Celso (1967). Teoria e política do desenvolvimento económico. São Paulo, Abril Cultural, 1983. FURTADO, Celso (1974). O mito do desenvolvimento económico. São Paulo, Paz e Terra. FURTADO, Celso (1975). Análise do "modelo" brasileiro. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira FURTADO, Celso (1976). Prefácio a nova economia política. Rio de Janeiro: Paz e Terra. FURTADO, Celso (1992a). Brasil: a construção interrompida. São Paulo, Paz e Terra. FURTADO, Celso (1999). O longo amanhecer: reflexões sobre a formação do Brasil. São Paulo, Paz e Terra. FURTADO, Celso (2002). Em busca de novo modelo: reflexões sobre a crise contemporânea. São Paulo, Paz e Terra. HIRSCHMAN, Albert O. (1958). Estratégia do desenvolvimento económico. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1961. HIRSCHMAN, Albert O. (1977). Desenvolvimento por efeitos em cadeia uma abordagem generalizada. In: CARDOSO, Fernando H.; FONT, Maurício e SORJ, Bernardo (orgs.). (1985). Economia e movimentos sociais na América Latina. São Paulo, Brasiliense. MYRDAL, Gunnar (1957). Teoria económica e regiões subdesenvolvidas. Rio de Janeiro, Saga. OLIVEIRA VIANNA, Francisco José de. (1923). Evolução do povo brasileiro. Companhia Editora Nacional, 1938. OLIVEIRA VIANNA, Francisco José de. (1935). Ensaios Inéditos. Campinas, Editora daUnicamp, 1991. PRADO Jr, Caio (1942). Formação do Brasil contemporâneo - colónia. São Paulo, Brasiliense, 20a Edição, 1987. PRADO Jr, Caio (1960). A questão agrária no Brasil. São Paulo, Brasiliense. SAMPAIO Jr., Plínio Arruda (1999). Entre a nação e a barbárie. Petrópolis, Vozes. TAVARES, Maria da Conceição (1975). Distribuição de renda, acumulação e padrões de industrialização: um ensaio preliminar. In: TOLIPAN, Ricardo e TINELLI, Arthur Carlos (1975). A controvérsia sobre distribuição de renda e desenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar Editores. TAVARES, Maria da Conceição (1981). Problemas de industrialización avanzada en capitalismos tardios y periféricos. Economia de America Latina, n° 6, México, CIDE,pp.21-42. 18
  • 21. TAVARES, Maria da Conceição (1999). "Império, território e dinheiro". In: FIORI, José Luis (1999). Estado e Moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes. TAVARES, Maria da Conceição (1999). Império, território e dinheiro. In: FIORI, José Luiz (org.) (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis, Vozes. TAVARES, Maria da Conceição (2000). Subdesenvolvimento, dominação e luta de classes. In: TAVARES, Maria da Conceição (org.) (2000). Celso Furtado e o Brasil. São Paulo, Perseu Abramo. TAVARES, Maria da Conceição (2006). Notas de aula sobre o desenvolvimento económico brasileiro. Centro Celso Furtado, (www.centrocelsofurtado.org.br). TAVARES, Maria da Conceição e BELLUZZO, Luiz Gonzaga de M. (2002). Desenvolvimento no Brasil: relembrando um velho debate. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo e MUSSI, Carlos (Orgs.) (2002). Políticas para a retomada do crescimento: reflexões de economistas brasileiros. Brasília, IPEA/CEPAL. TAVARES, Maria da Conceição e SERRA, José (1972). Além da estagnação. In: TAVARES, Maria da Conceição (1972). Da substituição de importações ao capitalismo financeiro. Rio de Janeiro, Zahar Editores. 6 - O sistema teórico de Ignácio Rangel: originalidade e independência intelectual BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos e REGO, José Márcio (1993). Um mestre da economia brasileira: Ignácio Rangel, Revista de Economia Política, vol. 13, n. 2 (50), abr./jun. MAMIGONIAN, Armem; REGO, Márcio (Orgs.). (1998). O pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo, Editora 34. MAMIGONIAN, Armen (1987). Introdução ao pensamento de Ignácio Rangel. Revista Geosul, Florianópolis, v. 2, n. 3, p. 63-71, jan./.jun.. MAMIGONIAN, Armen (1995). Notas sobre as raízes e originalidades do pensamento de Ignácio Rangel. Archétypon. Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp.13- 24. MAMIGONIAN, Armen (1999). Kondratieff, ciclos médios e organização do espaço. Revista Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p.152-157, jul./dez.. MAMIGONIAN, Armen (Org.). (1997). O pensamento de Ignácio Rangel. Florianópolis, PPGG/UFSC. MAMIGONIAN, Armen. Introdução ao pensamento de Ignácio Rangel. Revista Geosul, Florianópolis, v. 2, n. 3, p. 63-71, jan./.jun. 1987. MAMIGONIAN, Armen. Kondratieff, ciclos médios e organização do espaço. Revista Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p.152-157, jul./dez. 1999. MONTEIRO, Maria José Cyhlar (1995). Nota sobre Ignácio Rangel e a questão agrária. Archétypon. Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp. 51-57. 19
  • 22. RANGEL, Ignácio (1956). Desenvolvimento e projeto. Revista da Faculdade de Ciências Económicas da Universidade Federal de Minas Gerais, n. 9, jan./jun. RANGEL, Ignácio (1957a). Dualidade básica da economia brasileira. Rio de Janeiro, Textos Brasileiros de Economia. RANGEL, Ignácio (1957a). Introdução ao estudo do desenvolvimento económico brasileiro. Salvador, Livraria Progresso Editora. RANGEL, Ignácio (1962). A questão agrária brasileira. Recife, CDEP. RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economias regionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez. RANGEL. Ignácio (1980). Recursos ociosos e política económica. São Paulo, HUCITEC. RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a questão nacional. Encontros com a Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANO da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: Ignácio Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS. RANGEL, Ignácio (1981). A inflação brasileira. São Paulo, Brasiliense. RANGEL, Ignácio (1981). História da dualidade brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo, v. l, n. 4, p. 05-34. RANGEL, Ignácio (1982). Ciclo, tecnologia e crescimento. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. RANGEL, Ignácio (1983). O ciclo médio e o ciclo longo no Brasil. Revista Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p. 31-42. RANGEL, Ignácio (1985). Intermediação financeira e crise. Ensaios FEE, Porto Alegre, p. 57-64. RANGEL, Ignácio (1986). Economia: milagre e anti-milagre. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor. RANGEL, Ignácio (1987). Economia brasileira contemporânea. Campinas, Bienal. RANGEL, Ignácio (1989a). Feudalismo e propriedade fundiária. In. DTNCAO, Maria Angela (Org.). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Júnior. São Paulo, UNESP/Brasiliense/Secretária da Cultura, p. 210-226. RANGEL, Ignácio (1989b). Recursos ociosos e ciclo económico: alternativas para a crise brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 9, n. l, p. 21-30. RANGEL, Ignácio (1990). Introdução ao desenvolvimento económico brasileiro. Campinas, Bienal. RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de Janeiro, Contraponto, 2 v. RIBEIRO, Sylvio Wanick (1995). Ignácio de Mourão Rangel em São Luís. Archétypon. Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp. 59-72. RODRIGUES, Fabiana de Cássia (2005). O papel da questão agrária no desenvolvimento do capitalismo nacional, entre 1950 e 1964, em Caio Prado Jr., 21
  • 23. Celso Furtado, Ignácio Rangel e autores pecebistas. Campinas, lE/Unicamp. (dissertação de mestrado). SILVEIRA, Márcio Rogério (2003). A importância geoeconômica das estradas de ferro no Brasil. Tese (Doutorado em Geografia). Presidente Prudente, UNESP. SILVEIRA, Márcio Rogério. A importância geoeconômica das estradas de ferro no Brasil. Tese (Doutorado em Geografia). Presidente Prudente: UNESP, 2003. SOARES, Paulo Tarso P. L. (1995). A grande obra de Ignácio Rangel. Archétypon. Faculdade de Ciências Políticas e Económicas do Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, ano 3, n.9, pp.1-11. 7 - O pensamento de Ignácio Rangel: desafios para examinar a crise atual AKB (2008). Dossiê da crise. Associação Keynesiana Brasileira. Porto Alegre, UFRGS. (www.ppge.ufrgs.br/akb). BARBOSA FILHO, Nelson e BIELSCHOWSKY, Ricardo (2008). Por uma estratégia nacional de desenvolvimento: macroeconomia pró-crecimento e dinâmica de consumo de massa e da inovação. Brasília, (mimeo). BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos (1989). De volta ao capital mercantil. In: Maria Angela Dincao (1989). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Jr. São Paulo, Brasiliense. LESSA, Carlos & DAIN, Sulamis (1980). Capitalismo associado: algumas referências para o tema Estado e desenvolvimento. In: BELLUZZO, Luiz G. & COUTINHO, Renata (1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. São Paulo, Brasiliense. LESSA, Carlos (1981). A crise urbana e o circuito imobiliário. Salvador, (entrevista mimeo.). LESSA, Carlos (1985). Acumulação oligárquica e formação das metrópoles. Pensamiento Iberoamericano - Revista de Economia Política n. 7. Madrid, p. 214- 216, enero/junio. LESSA, Carlos e DAIN, Sulamis (1980). "Capitalismo associado: algumas referências para o tema Estado e desenvolvimento". In: BELLUZZO, L.G. & COUTINHO, R. (1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. São Paulo, Brasiliense. MIRANDA, José Carlos e TAVARES, Maria da Conceição (1999). "Brasil: estratégias de conglomeração". In: FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes. SEP (2008). Sociedade Brasileira de Economia Política. Primeiro dossiê de textos marxistas sobre a crise mundial. Grupo de Pesquisa Políticas para o Desenvolvimento Humano do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política. São Paulo, (www.sep.org.br). TAVARES, Maria da Conceição (1999). Império, território e dinheiro. In: FIORI, José Luiz (org.) (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis, Vozes. 21
  • 24. TAVARES, Maria da Conceição (2001). O subdesenvolvimento da periferia latino- americana: o caso do Brasil no começo do século XXI. Rio de Janeiro. (Texto preparado para o Seminário em Homenagem ao Centenário de Raul Prebisch). TAVARES, Maria da Conceição (2006). Notas de aula sobre o desenvolvimento económico brasileiro. Centro Celso Furtado, (www.centrocelsofurtado.org.br). TAVARES, Maria da Conceição e BELLUZZO, Luiz Gonzaga de M. (2002). Desenvolvimento no Brasil: relembrando um velho debate. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo e MUSSI, Carlos (Orgs.) (2002). Políticas para a retomada do crescimento: reflexões de economistas brasileiros. Brasília, IPEA/CEPAL. 22
  • 25. Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia Curso de Graduação em Economia Disciplina: CE 653 - ECONOMIA REGIONAL E URBANA (Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel) Primeiro Semestre de 2009 Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com) PROGRAMA I - OBJETIVO: Discutir a questão regional e o desenvolvimento urbano no Brasil, em uma perspectiva histórica, desde a colónia até os dias de hoje. Serão apresentadas, também, as políticas regionais e urbanas no país, com particular destaque para o que vêm sendo atualmente discutidas e/ou implementadas. 1. INTRODUÇÃO: CONCEITOS BÁSICOS DA ECONOMIA ESPACIAL 1. l Origem da discussão espacial e conceitos básicos 1.2 O debate no pós-II Guerra 1.3 Marcos teóricos do debate regional e urbano Bibligrafia: BENKO, Georges (1999). A ciência regional. Oeiras (Portugal), Celta. HARVEY, David (1992). A condição pós-moderna. São Paulo, Loyola. Capítulo 17. 2. A GÉNESE DA URBANIZAÇÃO E DA DINÂMICA ECONÓMICA REGIONAL DO BRASIL: DA COLÓNIA À CRISE DE 1929 2. l Economia colonial e ocupação do território 2.2 Vilas e cidades no Brasil colonial 2.3 As economias regionais exportadoras no Brasil colonial 2.4 "Complexo rural" e a unidade mercantil 2.5 As economias regionais escravistas e o complexo cafeeiro paulista Bibliografia: CANO, Wilson (1985). Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil: 1930-1970, São Paulo: Ed. Global/Unicamp. CANO, Wilson (2002). Ensaios sobre a formação regional brasileira. Campinas: IE/UNICAMP. FURTADO, Celso (1959). Formação Económica do Brasil. São Paulo, C.E.N. 23
  • 26. PAIM, Gilberto (1957). Industrialização e economia natural. Rio de Janeiro, ISEB/MEC. RANGEL, Ignácio (1957). Industrialização e economia natural. Republicado em GRAZIANO da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: Ignácio Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS. RANGEL, Ignácio (1954). O desenvolvimento económico no Brasil. Reproduzido em RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de Janeiro, Contraponto, v.l. 3. UNIFICAÇÃO DO MERCADO NACIONAL PÓS-1930: DINÂMICA ECONÓMICA E QUESTÃO REGIONAL 3.1 A integração do mercado nacional na fase de industrialização restringida e dinâmica regional 3.2 Industrialização pesada e integração produtiva das economias regionais 3.3 As políticas de desenvolvimento regional Bibliografia: RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economias regionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez. RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a "questão nacional". Encontros com a Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANO da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: Ignácio Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS. CANO, Wilson (1985). Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil: 1930-1970, São Paulo: Ed. Global/Unicamp. GTDN - Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do Nordeste (1959). Uma Política de Desenvolvimento Económico para o Nordeste, 2a edição, Recife, SUDENE, 1967. 4. EVOLUÇÃO ECONÓMICA, URBANIZAÇÃO E REDE URBANA NO BRASIL 4.1 Industrialização e urbanização no Brasil 4.2 Integração do mercado e rede urbana brasileira 4.3 Migrações e urbanização no Brasil Bibliografia; CANO, Wilson (1988). Questão Regional e Urbanização no Desenvolvimento Económico pós 1930, in Anais do VI Encontro Nacional da ABEP, Olinda, 1988, vol. 2, pp. 67 a 99. FARIA, Vilmar (1978). O processo de urbanização no Brasil: algumas notas para seu estudo e interpretação. Anais do I Encontro da Abep, pp. 89-110. FARIA, Vilmar (1988). O processo de urbanização no Brasil e seu estudo: evolução no último meio século. Anais do VI Encontro Anual da ABEP. 24
  • 27. FARIA, Vilmar (1991). Cinquenta anos de urbanização no Brasil: tendências e perspectivas. In Novos Estudos Cebrap, 29:98-119. 5. O DEBATE ATUAL SOBRE A QUESTÃO REGIONAL BRASILEIRA 5.1 O processo de desconcentração económica e as estruturas produtivas regionais 5.2 Inserção externa e dinâmica regional recente: fragmentação ou especialização regressiva das estruturas regionais? Bibliografia: BRANDÃO, Carlos (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e global. Campinas, Editora da Unicamp. CANO, Wilson (1998). Desequilíbrios Regionais e Concentração industrial (1930-95). Campinas, Editora Unicamp. IE. CANO, Wilson (2006) A desconcentração espacial da indústria paulista. Boletim regional - Informativo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, Brasília, n. l, p. 18-22,2006. DINIZ, Clélio Campolina (1993). Desenvolvimento Poligonal no Brasil: Nem Desconcentração nem contínua Polarização. Nova Economia, 3(1). Belo Horizonte. GUIMARÃES NETO, Leonardo (1992). Ciclos Económicos e Desigualdades Regionais no Brasil. XXIV Encontro Nacional da ANPEC, pp. 480-498. 6. TENDÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA NO INICIO DO SÉCULO XXI 6.1 Crise de planejamento, neoliberalismo e empresariamento urbano 6.2 Estatuto da cidade 6.3 Cidades médias e urbanização Bibliografia: HARVEY, David (1996). Do gerenciamento ao empresariamento: transformação da administração urbana no capitalismo tardio. Espaço e Sociedade, n. 39, 1996, pp. 48 a 64. 7. POLÍTICA REGIONAL E URBANA BRASILEIRA RECENTE 7. l A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano 7.2 A Política Nacional Desenvolvimento Regional 7.3 Impactos do PAC sobre as economias regionais e urbanas no Brasil 7.4 Os Fundos Constitucionais de Finaciamento 25
  • 28. Bibliografia: MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (2005). Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Vários textos disponíveis em www.integração.gov.br. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (2006). Boletim Regional Informativo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Disponível em www.integracao.gov.br. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Publicações diversas disponíveis em www.cidades.gov.br. Vainer, Carlos B. (2003). Utopias urbanas e desafio democrático. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, (105): 25-31, jul./dez. Textos dos sites: www.estatutodacidade.org.br 8. TRANSFORMAÇÕES RECENTES NA ECONOMIA DE SÃO PAULO Bibligrafia: CANO, W., BRANDÃO, Carlos, MACEDO, Fernando Cézar de, MACIEL, Cláudio S. (coord.) (2007). Economia paulista: dinâmica socioeconômica entre 1980 e 2005. Campinas: Alínea, 2007 MACEDO, Fernando Cézar de; BRANDÃO, Carlos; MACIEL, Cláudio S (2006). Economia, urbanização e novas territorialidades no desenvolvimento de São Paulo. TRAVESSIA - Revista do Migrante, n° 54, jan-abr, 2006, p. 39-44. 26
  • 29. LJNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO HO-031 - EXPERIÊNCIAS E POLÍTICAS REGIONAIS RECENTES (Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel) Prof. Carlos Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com) l "Semestre de 2009 1. APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA: A reemergência dos estudos regionais. 2. MUNDIALIZACAO DO CAPITAL: Geopolítica mundial e o Desenvolvimento Regional Desigual Varieties of Capitalisms; uniqueness and distinctiveness Globalização X Fronteiras Territoriais: blocos, regionalismos, localismos,... A Persistência do Papel do Estado-Nação. O movimento contínuo de competição e expansão dos Estados e economias nacionais. Políticas de Desenvolvimento Regional em uma Economia Globalizada. ARRIGHI, Giovanni (2008). Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São Paulo, Boitempo. CHESNAIS, François (org.) (2006). A finança mundializada: raízes sociais e políticas, configuração, consequências. São Paulo, Boitempo. CHESNAIS, François (org.) (2004). A mundialização financeira: génese, custos e riscos. São Paulo, Xamã. CHESNAIS, François, DUMÉNIL, G. LÉVY, D. e WALLERSTEIN, I. (2003). Uma nova fase do capitalismo?. São Paulo, Editora Xamã. CHESNAIS, François (1996) A mundialização do capital. São Paulo, Xamã. FIORI, José Luís (2007). O poder global e a nova geopolítica das nações. São Paulo, Boitempo. FIORI, José Luis (2001). Sistema mundial: império e pauperização para retomar o pensamento crítico latinoamericano. In: FIORI, José Luis (2001). Polarização mundial e crescimento. Petrópolis, Vozes. FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes. FURTADO, Celso (1992). Brasil: a construção interrompida. Rio de Janeiro, Paz e Terra. -
  • 30. FURTADO, Celso (1998). O capitalismo global. São Paulo, Paz e Terra. Especialmente Capítulo 3. HARVEY, David (2008). O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo, Loyola. HARVEY, David (1992). A condição pós-moderna. São Paulo, Loyola. Especialmente Capítulo 17. HOBSBAWM, Eric J. (1990). Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro, Paz e Terra. Especialmente Capítulo I e VI. LIST, Georg Friedrich (1841). O sistema nacional de economia política. São Paulo, Abril Cultural, 1983. Especialmente Capítulos XIV e XV. MAS SE Y, Doreen (1985). New directions in space. In: GREGORY, Derek and URRY, John (1985). Social relations and spatial structures. London, Macmillan. MASSEY, Doreen (1978). In what sense a regional problem? MASSEY, Doreen (1994). Space, place and gender. Mineapolis. University of Minessota Press. MASSEY, Doreen (2008). Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil. OHMAE, Kenichi. (1996). O fim do Estado-Nação: a ascensão das economias regionais. Rio de Janeiro, Campus. Especialmente Capítulo 5 e 7. PECK, Jamie and THEODORE, Nik (2007). Variegated capitalism. Progress in Human Geography 31(6) (2007) pp. 731-772. RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de Janeiro, Contraponto, 2 v. SCOTT Allen J. (2000). Economic geography: the great half-century. Cambridge Journal of Economics, 24(4): 483-504, jun. TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luis (Orgs.). (1997). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. Petrópolis, Vozes. Dossiês sobre a crise atual: textos marxistas sobre a crise www.pucsp.br/pos/ecopol/downloads/dossie crise.pdf textos keynesianos sobre a crise textos marxistas sobre a crise http://www.ppge.ufrgs.br/akb/dossie-crise.pdf 3. INSUFICIÊNCIAS TEÓRICAS E NOVOS DESAFIOS BENKO, Georges (1999). A ciência regional. Oeiras, Celta Editora. BRANDÃO, Carlos (2008). A impossibilidade de uma teoria geral e abstrata do desenvolvimento, (mimeo). BRANDÃO, Carlos A. (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas, Editora da Unicamp. Capítulo 2. BRENNER, Neil (2004). New state spaces. Oxford, Oxford University Press. 28
  • 31. FURIO, E. Evolución y cambio en Ia economia regional. Ariel, Barcelona. 1996. HARVEY, David (1982). Limits to capital. Disponível também em espanhol. HARVEY, David (2001). Spaces of capital: towards a criticai geography. New York, Routledge. HIRSCHMAN, Albert O. (1958). Estratégia do desenvolvimento económico. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1961. HUDSON, Ray (2005). Economic geographies: circuits, flows and spaces. London, Sage. KUKLINSKY, A (1988). Desarrollo polarisado y políticas regionales: em homenaje a Jacques Boudeville. México, Fondo de Cultura Económica. MENDEZ, Ricardo (1997). Geografia económica: Ia lógica espacial dei capitalismo global. Barcelona, Ariel Geografia. MYRDAL, Gunnar (1958) - Teoria económica e regiões subdesenvolvidas. São Paulo, Zahar, 1972. PERROUX, François (1961). A economia do século XX. Lisboa. RANGEL, Ignácio (1968). Características e perspectivas da integração das economias regionais. Revista do BNDE, Rio de Janeiro, 5(2): 43-71, jul/dez. RANGEL, Ignácio (1980). Revisitando a "questão nacional". Encontros com a Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, 47-58. Republicado em GRAZIANO da SILVA, José (2000). Questão agrária, industrialização e crise urbana: Ignácio Rangel. Porto Alegre, Editora da Universidade UFRGS. SMITH, Neil (1988). Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil. STÕHR, Walter B. (1972). El desarrollo regional em América Latina: experiências e perspectivas. Ediciones SIAP. TROTSKY, Leon (1930). História da Revolução Russa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. Vol. l,Cap.l 4. A NOVA DIVISÃO TERRITORIAL DO TRABALHO CASTELLS, Manuel (1999). A sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra. MASSEY, Doreen (1984). Spatial divisions of labor: social structures and the geography of production. New York, Routledge, 1995, 2nd edition. CANO, W. (1990). "Reestruturación internacional y repercuciones inter-regionales en los países subdesarollados: reflexiones sobre el caso brasileno" in: MATTOS, C. A. et alii. Revolución tecnológica y reestruturación productiva. Buenos Aires, ILPES/IEV-PUC/G.E.L. STORPER, Michael (1994). "Desenvolvimento territorial na economia global do aprendizado: o desafio dos países em desenvolvimento". In: RIBEIRO, Luiz César & Santos Jr., Orlando A. (Orgs.) Globalização, fragmentação e reforma urbana: o futuro das cidades brasileiras na crise. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
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  • 33. 6. A CHAMADA "ECONOMIA DOS SERVIÇOS" E A QUESTÃO REGIONAL CONTEMPORÂNEA BLOCK, Fred (1990). Postindustrial possibilities: a critique of economic discourse. Berkeley, University of Califórnia Press. [330.01 IE]. BRYSON, John, DANIELS, Peter W. and WARF, Barney (2004). Service worlds: people, organisations, technologies. [338.4 B848s IE]. CASTELLS. Manuel (1995). La ciudad informacional: tecnologias de Ia información, reestructuracion económica y el proceso urbano-industrial. Madrid, Alianza Editorial. COHEN, Stephen S. & ZYSMAN, John (1987). Manufacturing matters. New York, Basic Books Publishers. [338.47670973]. CHESNAIS, François (1996) "Serviços, ' nova fronteira' da mundialização do capital". In: A Mundialização do Capital. São Paulo, Xamã. KON, Anita (2004). Economia de serviços: teoria e evolução no Brasil. Rio de Janeiro, Campus. [338.4 K836eIE] MARSHALL, J. Neill & WOOD, Peter A. (1995). Services and space: key aspects of urban and regional development. London, Longman. MEIRELLES, Dimária (2003). O papel dos serviços na economia capitalista. Rio de Janeiro, IE-UFRJ. (tese de doutoramento), (disponível em meio magnético). WALKER, Richard A. (1985). "Is there a service economy?: me changing capitalist division of labor" Science & Society. 7. QUÃO ENDÓGENO PODE SER O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO? BRANDÃO, Carlos A. (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas, Editora da Unicamp. CORAGGIO, José Luís. Textos sobre "Economia Solidária e Popular". Disponíveis no site: http://www.coraggioeconomia.org/ DOWBOR, Ladislau. Textos sobre Ação Local, http://dowbor.org/ FISHER, Tânia. (Orgs.) (1996). Gestão contemporânea: cidades estratégicas e organizações locais. PUTNAM, Robert (1996). Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas. TÒNIES, Ferdinand (1887). Comunidad y asociación. Barcelona, Ediciones Península, 1979. [301 T616c].IE VÁZQUEZ BARQUERO, António (1993). Política económica local: Ia respuesta de Ias ciudades a los desafios dei ajuste productivo. [338.946 V479p] IE VÁZQUEZ BARQUERO, António (1999). Desarrollo, redes e innovación: lecciones sobre desarrollo endógeno. Madrid, Ediciones Pirâmide. [338.9 V479d] IE 31
  • 34. Siíes PNUD http://dlis.undp.org.br/ Portal Gestão Social http://www.gestaosocial.org.br/ A REDE - o poder local http://www.in-loco.pt/inloco/Public/red edl2.htm http://www.urbared.ungs.edu.ar/index.php Rede de Bancos de Dados em Gestão http://www.web-brazil.com/gestaolocal/ 8. A POLÍTICA REGIONAL DA COMUNIDADE EUROPEIA ALVA, Alfonso Rodríguez Sánchez (2000). "Guia para entender a Política Regional da União Europeia". Planejamento e Políticas Públicas, n. 21, jun. (http://www.ipea.gov.br/pub/ppp/ppp21/Parte2.pdf). AMIN, Ash and THRIFT, Nigel (1999). Globalization, Institutions, and Regional Development in Europe. Oxford, Oxford University Press. [338.94 G51]. DUNFORD, Mick & KAFKALAS, Grigoris (1992). Cities and Regions in the new europe. EUROSTAT. Regions. Statistical Yeardbook. Luxembourg. GALVÃO, António C. F. (2004). Política de desenvolvimento regional e inovação: lições da experiência europeia. Rio de Janeiro, Garamond. (disponível em meio magnético). GONZÁLEZ, Román R. (1999) "Políticas de Desarrolo Regional.Europeia". REN - Revista Económica do Nordeste, Fortaleza, v. 30, n. 2, pp. 192-211, abr-jun. JACCOUD, Luciana (2001). "Experiências internacionais em política regional: o caso da França". Texto para Discussão n. 815. Brasília, IPEA. (http://wwv.ipea.gov.br/pub/td/td 2001/td 815.pdf). JEFFERY, Charlie (1997). The Regional Dimension of the European Union Ministério da Integração Nacional - Navegue e explore os Relatórios da Pesquisa Diretrizes para formulação de políticas de desenvolvimento regional e de ordenação do território brasileiro -- Projeto MI/FUNDEP/CEDEPLAR/UFMG - Veja os Estudos Elaborados Módulo Temático 2 Experiências Internacionais Comparadas, especialmente os relatórios 2.2 Experiência Francesa de Planejamento Regional e o 2.9 - Experiência Europeia de Planejamento Regional SOUZA E SILVA, Carla M. (2000). "Política de Desenvolvimento Regional na União Europeia: o que podemos aprender?". Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 125-144, dez. (http://www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/revl405.pdf). União Europeia Navegue e explore o site da Poítica Regional Europeia http://europa.eu/pol/reg/indexjpt.htm , começando pela Ficha de Síntese da Legislação, procure entender os fundos, os mecanismos e os instrumentos da política regional. http://wvw.mi.gov.br/publicacoes/desenvolvimentoregional/publicacao/index.html
  • 35. 9. O DEBATE ATUAL SOBRE A QUESTÃO REGIONAL BRASILEIRA ARAÚJO, Tânia B. (2000). Ensaios sobre o desenvolvimento regional brasileiro: heranças e urgências. Rio de Janeiro, Revan. ARAÚJO, Tânia B. (1999). Por uma política nacional de desenvolvimento regional. Revista Económica do Nordeste, Fortaleza, v. 30, n. 2, p. 144-161, abr.-jun. BRANDÃO, Carlos A. (2007). Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas, Editora da Unicamp. CAIADO, Aurílio S. C. (2002). Desconcentração industrial regional no Brasil (1985 - 1998): pausa ou retrocesso. Campinas, lE-Unicamp. (tese de doutoramento). CANO, Wilson (1998). Desequilíbrios regionais e concentração industrial (1930-95). Campinas, Editora Unicamp.IE. CANO, Wilson (2008). Desconcentração produtiva no Brasil. São Paulo, Editora da Unesp. DINIZ, Clélio Campolina (1991). Dinâmica regional da indústria no brasil: início de desconcentração, risco de reconcentração. Tese de Titular. Belo Horizonte, UFMG. DINIZ, Clélio Campolina (1993). Desenvolvimento poligonal no Brasil: nem desconcentração nem contínua polarização. Belo Horizonte, Nova Economia, 3(1): 35-64, set. DINIZ, Clélio Campolina e CROCCO, Marco A. (1996). Reestrutura económica e impacto regional: o novo mapa da indústria brasileira. Belo Horizonte, Nova Economia, 6(1): julho. DINIZ, Clélio Campolina (2005). Território e nação. IPEA (2005). O estado de uma nação. Brasília, (disponível no site do IPEA). DINIZ, Clélio Campolina (2006). A busca de um projeto de nação: o papel do território e das políticas regional e urbana. Revista EconomiA Anpec, Selecta, Brasília (DF), v.7,n.4,p.l-18, dez. GONÇALVES, Maria Flora, BRANDÃO, Carlos A. e GALVÃO, António C. (2003). Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo, Editora da Unesp. GUIMARÃES NETO, Leonardo (1996). "Ciclos económicos e desigualdades regionais no Brasil". XXIV Encontro Nacional da ANPEC, pp.480-498. GUIMARÃES NETO, Leonardo e BRANDÃO, Carlos A. (2008). Celso Furtado e a questão regional brasileira. São Paulo, Ordem dos Economistas do Brasil. KON, Anita (2002). Unidade e fragmentação. São Paulo, Pioneira. [IE] MONTEIRO NETO, Aristides (2005). Desenvolvimento regional em crise: políticas económicas liberais e restrições à intervenção estatal no Brasil dos anos 1990. Campinas, lE-Unicamp. (tese de doutoramento), (disponível em www.unicamp.br teses). -
  • 36. PACHECO, Carlos A (1998). A fragmentação da nação. Campinas, Editora Unicamp.IE. RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de Janeiro, Contraponto, 2 v. 10. IMPASSES ATUAIS BENJAMIN, César et ai. (1998). A opção brasileira. Rio de Janeiro, Contraponto. BRANDÃO, Carlos A. (2007). Celso Furtado: sistema teórico-analítico aberto e compromisso com a (n)ação. Economia Ensaios, v.20, p.53 - 68, 2007. CARDOSO DE MELLO, João Manuel (1984). "Prefácio" a BELLUZZO, Luis G. (1984). O Senhor e o unicórnio. São Paulo, Brasiliense. CARDOSO DE MELLO, João Manuel (1997). "A contra-revolução liberal- conservadora e a tradição crítica latino-americana". In: TAVARES, M.C. & FIORI, J.L. (1997). Poder e dinheiro. Petrópolis, Vozes. CARDOSO DE MELLO, João Manuel e NOVAIS, Fernando (1998). Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. In: SCHWARCS, Lilia M. (1998). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. Volume 4. São Paulo, Companhia das Letras. FIORI, José Luis (1995). Em busca do dissenso perdido. Rio de Janeiro, Insight. FIORI, José Luis e MEDEIROS, Carlos (orgs.) (2001). Polarização mundial e crescimento. Petrópolis, Vozes. FURTADO, Celso (1992). Brasil: a construção interrompida. São Paulo, Paz e Terra. LESSA, Carlos (1998). Sem auto-estima e identidade não sairemos da crise. In: MINEIRO, Adhemar S. et ai. (Orgs.). (1998). Visões da crise. Rio de Janeiro, Contraponto.[330.981 V826] LESSA, Carlos (2002). Autoestima e desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro, Garamond. [981 L566a] LESSA, Carlos e DAIN, Sulamis (1980). Capitalismo associado: algumas referências para o tema Estado e desenvolvimento. In: BELLUZZO, L.G. & COUTINHO, R. (1982). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise. São Paulo, Brasiliense. MIRANDA, José Carlos e TAVARES, Maria da Conceição (1999). "Brasil: estratégias de conglomeração". In: FIORI, José Luis (1999). Estado e moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes. RANGEL, Ignácio (2005). Obras reunidas. Organização César Benjamin. Rio de Janeiro, Contraponto, 2 volumes. SAMPAIO Jr., Plínio Arruda (1999). Entre a nação e a barbárie. Petrópolis, Vozes. TAVARES, Maria da Conceição (1999). Império, território e dinheiro. In: FIORI, José Luis (1999). Estado e Moedas no desenvolvimento das nações, Petrópolis, Vozes. ;.i
  • 37. U I C AM P N UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO HO032 - EXPERIÊNCIAS E POLÍTICAS URBANAS RECENTES (Cátedra IPEA para o Desenvolvimento - Patrono Ignácio Rangel) 2° Semestre de 2009 Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com) - I - Da estrutura sem sujeito aos sujeitos sem estrutura l. principais marcos teóricos l. l. O paradigma da Escola de Chicago a partir da década de 1920 l .2. A Teoria dos Lugares Centrais a partir da década de 1930 1.3. As abordagens marxistas sobre a cidade a partir da década de 1970: 1.3.1. Manuel Castells e a noção de consumo coletivo: reprodução da força de trabalho, justiça social e movimentos urbanos, "aparelhos ideológicos de estado"; 1.3.2. Jean Lojkine: os custos sociais da acumulação, as condições gerais da produção da cidade capitalista, o papel do Estado na urbanização capitalista; 1.3.3. Lefèbvre e o direito à cidade David Harvey: a busca de um materialismo histórico e geográfico e a geografia da acumulação: diferenciais nas taxas lucro, mobilidade do capital e do trabalho; locação x inovação tecnológica; a compressão do espaço pelo tempo; estruturas espaciais no processo de acumulação; desenvolvimento desigual. A Economia das cidades em Jane Jacobs (1969). A máquina urbana de crescimento de Molotch (1976) Topalov: os promotores imobiliários, relações capital x propriedade fundiária, a indústria da construção civil Auge e crise dos esforços marxistas de construção de uma "teoria urbana geral" bibliografia Gottdiener (1997), Molotch (1976), Jacobs (1969), Harvey (1973), Castells (1972), Lipietz (1977), Lojkine (1977), Lefèbvre (1970), Massey (1984), Topalov (1974), Harvey (l989).
  • 38. II. Da coincidência Cidade = Cidadania à identidade Cidade = Mercado 1. Transformações capitalistas após o final dos anos 1970 e as novas tendências teóricas: do fordismo à acumulação flexível; economia urbana "pós-industrial"; "desindustrialização" X espaço urbano; mudanças nas escalas (local x global): geografias corporativas e a ressurreição da localidade; a importância do capital fmanceiro-imobiliário e a "cidade global" ou "cidade-região"; a agenda "pós-moderna"; flexibilização e inovação; novos espaços produtivos; reposicionamento dos circuitos imobiliários; revitalização de áreas centrais; marketing urbano; grandes projetos urbanos; capital financeiro-imobiliário; "sociedade informacional" e o urbano; crise económica e fiscal na cidade e atração de investimentos: parcerias público-privadas; competição no mercado de cidades; marginalização e segregação sócio-espacial. bibliografia Borja & Castells (1998), Malecki (1997), Dunford (1994), Swyndgedown (1989), Benko (1994), Benko e Dunford (1991), Amin (1992), Castells (1989), Dunford e Fernandes (1993), Scott e Storper (1988), Veltz (1996), Scott (1998), Arrighi ( 1994). III. Em busca de uma agenda alternativa O estudo da dimensão territorial do processo de desenvolvimento capitalista Espaço Urbano e Frações do Capital e conflitos de facções de classe em torno do ambiente construído: Capital Mercantil e o Urbano; Capital industrial, Aparelho Produtivo e o Urbano; Capital Financeiro/Capital Imobiliário/ "Capital Fictício" e o Urbano. O papel do capital mercantil no Brasil e as massas redundantes de capital (uma reflexão a partir da obra de Ignácio Rangel Acumulação ilícita e a questão urbana A questão espacial é uma questão privilegiadamente da órbita da circulação? Como articular o inter-regional, o inter-setorial e o inter-urbano? Redes e Rede Urbana Terra e o uso do Solo (rural e urbano) Encadeamentos Intersetoriais, efeitos multiplicadores e o papel do Meio Urbano Infra-estrutura e Espaço urbano Grandes Projetos Urbanos Metrópoles Insurgência e novos Espaços da Esperança, Movimentos Sociais Urbanos e conflitualidade territorial x
  • 39. IV. Variedades de Padrões de Urbanização Urbanização Europeia Urbanização Latinoamericana (México, Brasil e Argentina) Urbanização Norteamericana Urbanização Asiática Referências Bibliográficas ASCHER, François (2008). Lês nouveaux compromis urbains. Paris: L'Aube. BALBO, Marcello; JORDÁN, Ricardo e SIMIONI, Daniela (Compiladores) (2003). La ciudad inclusiva. Santiago de Chile: Cuadernos de La Cepal 88. [307.76091724 C498 IE]. BENKO, Georges (1999). Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo, Hucitec. BENKO, Georges e LIPIETZ, A. (org.) (1994). As regiões ganhadoras - distritos e redes : os novos paradigmas da geografia económica. Celta Editora, Oeiras. BRENNER, Neil and KEIL, Roger (2006). The global cities reader. New York and London: Routledge. BRENNER, R. (2004). New state spaces: urban governance and the rescaling of statehood. Oxford and New York: Oxford University Press. [IE 320.1 B751n]. BORJA, Jordi & CASTELLS, Manuel (1998). Local y global. Ed. Taurus. [IE] BUBER, Martin (1987). Sobre a comunidade. São Paulo, Perspectiva. [307 B85s FE] CASTELLS, Manuel (1989). The informational city: information technology, economic restructuring and the urban-regional process. Oxford: Blackwell, 1989. Disponível em espanhol na biblioteca do IE). CASTELLS, Manuel. (1988). High technology and urban dinamics in the United States. In: DONAM, M. & KASARDA, J.D. (1988). The metropolis era. Califórnia: Sage, p. 85-110. COMPANS, Rose (2005). Empreendedorismo urbano. São Paulo, Editora da Unesp. CORRÊA, Roberto Lobato (1997). Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil. CORRÊA, Roberto Lobato (1998). Rede urbana. São Paulo, Ática. CORRÊA, Roberto Lobato (2001). Escalas Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.
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  • 44. Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia Mestrado em Desenvolvimento Económico, Espaço e Meio Ambiente Disciplina: HO030 - Política Económica e Desenvolvimento Urbano Primeiro Semestre de 2010 Prof. Carlos António Brandão (carlosantoniobrandao@gmail.com) 1. Introdução à questão urbana. * apresentação * O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades capitalistas e no Brasil: uma revisão teórica Bibliografia Vainer (2003); Park (1916); Gottdiener (1997), cap. 2 e 3; Faria (1978); Jacobs (1969); Castells (1972); Harvey (1973). 2. A emergência da questão urbana no Brasil. O desafio da periodização. * Economia natural e "complexo rural" * Os primórdios da urbanização brasileira * Evolução da rede de cidades e consolidação da economia capitalista * Industrialização restringida e o processo de urbanização (1933-1961): urbanização, mercado de trabalho e migrações Bibliografia Cano (1989), Faria (1991), Geiger (1963), Freyre (1935), Rangel (1957 e 1954); Paim (1957); Buarque de Holanda (1983), Singer (1968 e 1979), Santos (1996), Santos (1999). 3. A urbanização pós-60 * Padrões regionais de urbanização na industrialização pesada (1962-1985) • Intensificação da urbanização • Diversificação do setor terciário • A intervenção pública no espaço urbano e a consolidação dos capitais imobiliários * Urbanização concentrada e metropolização a experiência brasileira nos anos 70 • as iniciativas estaduais, a intervenção federal e a criação das 9 regiões metropolitanas 1
  • 45. Bibliografia Kowarick (1981), IBGE (1988), Oliveira (1982), Azevedo (1981), Azevedo e Andrade (1982), Bolafi (1979), Maricato (1987), Valladares (1980), Reis Filho (1968), Ribeiro (1995), Schmidt (1983). 4. A fase de transição do desenvolvimentismo à crise do estado brasileiro 4 a Constituição federal de 1988 e alteração do pacto federativo: novas atribuições de estados e municípios * a nova realidade das metrópoles pós-80 * o modelo de gestão e a estrutura federativa: adequação e desempenho * o processo de interiorização do desenvolvimento * desconcentração regional: as metrópoles e centros urbanos na periferia nacional Bibliografia Becker e Egler (1992), Cano (1992), Fiori (1994), Azevedo e Andrade (1982), Martine (1995), Martine (1990), Negri, Gonçalves e Cano (1988), Valladares e Preteceille (1990). 5. O estágio atual: efeitos da crise do estado sobre as metrópoles e demais municípios 4 a crise do estado, o colapso do modelo centralizado de planejamento e financiamento do desenvolvimento urbano: impasses político-institucionais e financeiros • a crise da política habitacional * reestruturação industrial e a nova configuração dos espaços urbanos • tendência à "dissolução" da metrópole • estrutura ocupacional e novas funções urbanas dos centros não metropolitanos • efeitos da "guerra fiscal" ou novos padrões regionais de urbanização • novos padrões de incorporação imobiliária Bibliografia Azevedo (1996), Ribeiro (1996), Maricato (2001). 6. Tendências da urbanização brasileira no inicio do século XXI * globalização, reforma do estado e funcionamento dos mercados de terra * renda, pobreza e precarização do trabalho urbano: "o urbano no Brasil hoje (ainda) são as classes médias"? * a metrópole mundial 13
  • 46. 4 as novas territorialidades * consórcios, agências, fóruns 4 Estatuto das Cidades * fragmentação, globalização, exclusão: os desafios da reforma urbana 4 "via local", meio-ambiente, infra-estrutura, a agenda da sustentabilidade, participação e "economia popular urbana" Bibliografia Arantes (2000), Ribeiro e Santos Júnior (1997), Gonçalves (1995), NESUR (1999), Valença (1992), Compans (1999), Sanchez (1999). Bibliografia Geral ACSERALD, Henri (org.) (2001). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro, DP&A. ARANTES, Otília F. (2000). Uma estratégia fatal. A cultura nas novas gestões urbanas. In Arantes, Vainer e Maricato, A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, Vozes, pp.11-74. ARRETCHE, Marta (1994). Federalismo e a política habitacional. São Paulo, FUNDAP/IESP, Projeto Balanço e Perspectivas do Federalismo no Brasil, vol.6. AZEVEDO, Aroldo de (1956). Vilas e cidades do Brasil colonial: ensaio de geografia urbana retrospectiva. São Paulo, FFCL/TJSP (Boletim de Geografia). AZEVEDO, Sérgio e ANASTÁSIA, Fátima (2002). Governança, accountability e responsividade. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 22, 1(85): 79-97, jan./mar. AZEVEDO, Sérgio. (1981). Política de habitação popular e subdesenvolvimento. In Diniz, E (org.) Políticas públicas para áreas urbanas. Dilemas e alternativas. São Paulo, Zahar,pp. 67-114. AZEVEDO, Sérgio. (1996). A crise da política habitacional: dilemas e perspectivas para o final dos anos 90. In Ribeiro e Azevedo (orgs.) A crise da moradia nas grandes cidades. Rio de Janeiro, Editora UERJ, pp. 73-101. AZEVEDO, Sérgio, e Andrade, Luiz. (1982). Habitação e poder: da Fundação da Casa Popular ao Banco Nacional da Habitação. Rio de Janeiro, Zahar. BAENFNGER, Rosana (1995). O processo de urbanização no Brasil: características e tendências. BECKER, Bertha e EGLER, Cláudio (1992). Brasil. Uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil. BOLAFFI, Gabriel (1979). Habitação e urbanismo: o problema e o falso problema. In Maricato, E (org.) A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo, Ed. Alfa Omega, pp. 37-70. 11
  • 47. BORJA, Jordi e CASTELLS, Manuel (1999). Global y Local. Barcelona, Taurus. BRANDÃO, Carlos A. (2003). A Dimensão Espacial do Subdesenvolvimento: uma agenda para os estudos regionais e urbanos. Campinas, lE/Unicamp. (tese de livre docência). BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio (1936). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora. CANO, Wilson (1985). Dinâmica da economia urbana de São Paulo: uma proposta de investigação. In Revista de Administração de Empresas, jan/mar: 15-25. CANO, Wilson (1989). Urbanização: sua crise e revisão de seu planejamento. In Revista de Economia Política, n. l: 1-3. CANO, Wilson e BRANDÃO, Carlos A. (2002). A Região Metropolitana de Campinas: urbanização, economia, finanças e meio ambiente. Campinas, Editora da Unicamp. CANO, Wilson et ai. (1992). O processo de urbanização paulista no período 1970-89. In Cano, Wilson (coord.) São Paulo no limiar do século XXI, Fundação SEADE, vol. 5. CARDOSO, Fernando H. (1969). Participação e marginalidade: notas para uma discussão teórica. Reproduzido em CARDOSO, Fernando H. (1977). O modelo político brasileiro. Rio de Janeiro, Difel. CARDOSO, Fernando H. (1970). Comentários sobre os conceitos de superpopulação relativa e marginalidade. Reproduzido em CARDOSO, Fernando H. (1977). O modelo político brasileiro. Rio de Janeiro, Difel. CARDOSO, Fernando H. (1971). Sobre populación relativa y marginalidad. Revista Latinoamericana de Ciências Sociales, n2 1-2, Santiago, jun./dez. CARDOSO, Fernando H. (1975). A cidade e a política: do compromisso ao inconformismo. In: Autoritarismo e democratização. São Paulo, Paz e Terra. CASTELLS, Manuel (1971). Problemas de investigación em sociologia urbana. [301.36 C276p-IFCH]. CASTELLS, Manuel (1972). A questão urbana. São Paulo, Paz e Terra, 1983. CASTELLS, Manuel (1989). The informational city. Oxford e Cambridge, Blackwell. CEP AM - Fundação Prefeito Faria Lima (2001). Pensando a gestão compartilhada: agenda 21 local. São Paulo, Cepam. [352 P387 IE] COMPANS, Rose (1999). O paradigma das global cities nas estratégias de desenvolvimento local. In Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais 1: 91- 114. COMPANS, Rose (2005). Empreendedorismo urbano. São Paulo, Editora da Unesp. CORRÊA, Roberto Lobato (199). Rede urbana. São Paulo, Ática. CORRÊA, Roberto Lobato (1995). O espaço urbano. São Paulo, Ática, 3a edição. CORRÊA, Roberto Lobato (1997). Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil. DAVANZO, Áurea et ai. (2002). Livro Verde: desafios para a gestão metropolitana da Região Metropolitana de Campinas. Campinas, Editora do lE.Unicamp/Nesur.
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