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Profª Maria Teresa Iannaco Grego
@ BIO -2015
Entender e compreender o que é
radiação , sua importância e os seus
efeitos sobre o ambiente e identificar
os aspectos positivos e negativos da
utilização da radiação pelo homem.
A exposição de material nuclear ao meio libera substâncias
radioativas no ar e no solo. Essas substâncias contaminam
plantas,rios,os animais e as pessoas em volta.
Os dois elementos mais perigosos são o iodo radiotivo e o
Césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio.
Em Chernobyl, o Césio contaminou em cadeia : o solo, a
vegetação que extraia nutrientes deste solo, o gado que se
alimentava desta vegetação e, por fim, as pessoas que
tomaram o leite de vacas contaminadas.
"A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que crescer
ali acaba contaminado", explica o engenheiro agrônomo
Virgílio Franco, do centro de energia nuclear na agricultura
da USP.
Um dos grandes problemas da contaminação
nuclear, segundo o engenheiro agrônomo
Virgílio Franco, é que os níveis de
radioatividade podem permanecer altos por
décadas. Chama se decaimento radiativo o
processo pelo qual um isótopo radioativo,
instável, perde energia espontâneamente e
se transforma em átomos mais estável, não
radioativo.
Esse processo pode levar dias, como e o
caso do Iodo radiativo, ou décadas, no caso
do Césio radioativo . " Apesar de ser
eliminado em até 30 dias pelo corpo humano,
o Césio pode durar 60 anos no ambiente, até
desaparecer completamente", diz Franco.
No solo a radiação contamina a tudo que crescer nesse
solo estará contaminado; na água a radiação pode
depositar Césio nos lençóis freáticos e contaminar quem
entrar em contato com essa água.
Na ar grande parte do elementos radioativos não fica
suspenso no ar, mas alguns elementos como o Iodo
radioativo continuam na atmosfera por um tempo e pode
ser inspirado por animais e seres humanos, e
dependendo do nível de radiação, o contato pode causar
queimaduras na pele.
Quando exposto a esse tipo de radiação, o corpo humano é
afetado, sofrendo alterações até mesmo no DNA das
células.
"A radiação tem a capacidade de alterar a característica
físico-química das células. As mais afetadas são as células
com alta taxa de proliferação, como as reprodutivas e as da
medula, que são mais radiossensíveis".
Pesquisadores apontam que as alterações no DNA das
células podem se estender por gerações. Pesquisas
recentes com netos de sobreviventes do ataque nuclear a
Hiroshima (Japão), durante a Segunda Guerra Mundial,
apontaram alta taxa de infertilidade. A explicação estaria no
fato de que as células reprodutoras são muito sensíveis e
especialmente afetadas pela radiação.
No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de
Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o
reator 4.
A intenção inicial era observar o comportamento do reator
nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia.
Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis
pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série
de regras de segurança indispensáveis.
Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se
desenhou no Leste Europeu.
Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo
anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento
químico de grande poder radioativo.
Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma
quantidade letal de material radioativo que contaminou
uma quilométrica região atmosférica.
Em termos comparativos, o material radioativo
disseminado naquela ocasião era assustadoramente
quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no
bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim
da Segunda Guerra Mundial.
Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta
da cidade ucraniana de Pripyat.
Localizada a cerca de 250 km ao norte de Tóquio, a usina
nuclear Daiichi, em Fukushima, sofreu danos em três de
seus seis reatores, em 11 de março de 2011, depois de um
terremoto de 9 graus na escala Richter ter atingido o país.
Autoridades japonesas afirmaram que os níveis de
radiação liberada foram altos, quase preocupantes. O
desastre foi classificado com grau 5 na Escala Internacional
de Acidentes Nucleares (INES).
Após o ocorrido, cientistas japoneses pretendem realizar
uma mini-fusão nuclear, a fim de entender melhor o
acidente de 2011 e se preparar de forma adequada em
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  • 3.
  • 4. A exposição de material nuclear ao meio libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas substâncias contaminam plantas,rios,os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos mais perigosos são o iodo radiotivo e o Césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em Chernobyl, o Césio contaminou em cadeia : o solo, a vegetação que extraia nutrientes deste solo, o gado que se alimentava desta vegetação e, por fim, as pessoas que tomaram o leite de vacas contaminadas. "A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que crescer ali acaba contaminado", explica o engenheiro agrônomo Virgílio Franco, do centro de energia nuclear na agricultura da USP.
  • 5. Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo o engenheiro agrônomo Virgílio Franco, é que os níveis de radioatividade podem permanecer altos por décadas. Chama se decaimento radiativo o processo pelo qual um isótopo radioativo, instável, perde energia espontâneamente e se transforma em átomos mais estável, não radioativo. Esse processo pode levar dias, como e o caso do Iodo radiativo, ou décadas, no caso do Césio radioativo . " Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o Césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente", diz Franco.
  • 6. No solo a radiação contamina a tudo que crescer nesse solo estará contaminado; na água a radiação pode depositar Césio nos lençóis freáticos e contaminar quem entrar em contato com essa água. Na ar grande parte do elementos radioativos não fica suspenso no ar, mas alguns elementos como o Iodo radioativo continuam na atmosfera por um tempo e pode ser inspirado por animais e seres humanos, e dependendo do nível de radiação, o contato pode causar queimaduras na pele.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Quando exposto a esse tipo de radiação, o corpo humano é afetado, sofrendo alterações até mesmo no DNA das células. "A radiação tem a capacidade de alterar a característica físico-química das células. As mais afetadas são as células com alta taxa de proliferação, como as reprodutivas e as da medula, que são mais radiossensíveis". Pesquisadores apontam que as alterações no DNA das células podem se estender por gerações. Pesquisas recentes com netos de sobreviventes do ataque nuclear a Hiroshima (Japão), durante a Segunda Guerra Mundial, apontaram alta taxa de infertilidade. A explicação estaria no fato de que as células reprodutoras são muito sensíveis e especialmente afetadas pela radiação.
  • 10.
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  • 12.
  • 13. No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo.
  • 14. Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.
  • 15.
  • 16. Localizada a cerca de 250 km ao norte de Tóquio, a usina nuclear Daiichi, em Fukushima, sofreu danos em três de seus seis reatores, em 11 de março de 2011, depois de um terremoto de 9 graus na escala Richter ter atingido o país. Autoridades japonesas afirmaram que os níveis de radiação liberada foram altos, quase preocupantes. O desastre foi classificado com grau 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES). Após o ocorrido, cientistas japoneses pretendem realizar uma mini-fusão nuclear, a fim de entender melhor o acidente de 2011 e se preparar de forma adequada em caso de novas catástrofes.