2. 1. LEIA O TEXTO ABAIXO:
O disfarce dos bichos
Você já tentou pegar um galhinho seco e
ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso
aconteceu é porque o graveto era um inseto
conhecido como “bicho-pau”. Ele é tão parecido
com o galhinho, que pode ser confundido com o
graveto.
Existem lagartas que se parecem com
raminhos de plantas. E há grilos que imitam
folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma
dos lugares em que estão. Eles fazem isso para
se defender dos inimigos ou capturar outros
bichos que servem de alimento. Esses truques
são chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem
descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na
selva amazônica estudando os animais.
MAVIAEL MONTEIRO, José. Bichos que usam
disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 NOV. 1993.
O bicho-pau se parece com:
(A) florzinha seca.
(B) folhinha verde.
(C) galinho seco.
(D) raminho de planta.
3. 02. LEIA O TEXTO ABAIXO:
Ao compararmos os dois convites notamos que
são diferentes porque:
(A)os dois pertencem ao mundo real.
(B)os dois pertencem ao mundo imaginário.
(C)apenas o primeiro convite pertence ao mundo
real.
(D)os dois têm as mesmas informações para os
convidados.
4. 03. LEIA O TEXTO ABAIXO
A Costureira das Fadas
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho
à casa da melhor costureira do reino. Era uma
aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos,
lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a
fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero
que faça para esta ilustre dama o vestido mais
bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em
sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da
fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito
espertas, principiou a tomar as medidas. Depois
teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-
rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda
que se possa imaginar. Teceu também peças de
fita e peças de renda e de entremeio — até
carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São
Paulo: Brasiliense, 1973.
O príncipe quer dar um vestido para
Narizinho porque:
(A) ela deseja ter um vestido de baile.
(B) o príncipe vai se casar com
Narizinho.
(C) ela deseja um vestido cor-de-rosa.
(D) o príncipe fará uma festa para
Narizinho.
5. 04. LEIA O TEXTO ABAIXO.
No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua
fala "AHHH!" indica que ele ficou:
(A) acanhado.
(B) aterrorizado.
(C) decepcionado.
(D) estressado.
6. 05. Leia o texto abaixo.
Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-
dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um
vigário a cavalo.
— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática, 1996,
v. 1 p. 76.
Há traço de humor no trecho:
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”. (ℓ. 1)
(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”. (ℓ. 3)
(C) “quando passou um vigário”. (ℓ. 4)
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. (ℓ. 7)
8. 07. LEIA O TEXTO ABAIXO.
A menina do texto:
(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.
9. 08. LEIA O TEXTO ABAIXO
O texto tem a finalidade de:
(A) dar uma informação.
(B) fazer uma propaganda.
(C) registrar um acontecimento.
(D) transmitir um ensinamento.
10. 09. Leia o texto abaixo.
Receita de espantar a tristeza
Faça uma careta
E mande a tristeza
Pra longe, pro outro lado
Do mar ou da lua
Vá para o meio da rua
E plante bananeira
Faça alguma besteira
Depois estique os braços
Apanhe a primeira estrela
E procure o melhor amigo
Para um longo e apertado abraço
Roseana Murray. Receitas de olhar. São Paulo: FTD,
1997.
Os versos do poema que expressam o
significado da expressão “espantar a tristeza”,
presente no título do texto, é
(A) “Vá para o meio da rua
E plante bananeira”
(B) “Depois estique os braços
Apanhe a primeira estrela”
(C) “E mande a tristeza
Pra longe, pro outro lado”
(D) “E procure o melhor amigo
Para um longo e apertado abraço”
11. 10. Leia o texto abaixo.
A raposa e as uvas
Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas.
Ficou logo com muita vontade de apanhar as uvas para comer.
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...
ROCHA, Ruth. Fábula de Esopo. São Paulo, FTD, 1992.
O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:
(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na parreira.
(D) as uvas eram poucas.
12. Leia o texto abaixo:
QUEM INVENTOU A BÚSSOLA?
Foram os chineses, há mais de mil anos. No começo, ela tinha o formato
de uma colher e apontava sempre para o sul, por isso era chamada de a
colher-que-aponta-o-sul. Hoje, esse instrumento possui uma agulha que
aponta sempre para o norte.
Revista Recreio, Ed. Abril, ano 2. 7 jun. 2001.
11- De acordo com o texto, as primeiras bússolas apontavam sempre
para o
A) Sul.
B) Leste.
C) Norte.
D) Oeste
13. • Leia o texto abaixo:
Um cardápio variado
Os besouros estão em toda parte do planeta. Para eles, a natureza é uma fonte
inesgotável de alimentos. Veja só: O serra pau tem esse nome porque se alimenta de
madeira. Uma espécie é chamada de rola-bosta, por sua preferência por excrementos,
enquanto outra tem hábitos mais “refinados”, pois só come pétalas de flores.
O bicudo e a broca são terríveis para a lavoura do algodão; o bicudo come a flor antes
dela abrir-se, enquanto a broca ataca a raiz, enfraquecendo a planta.
A joaninha, que também é um besouro, ajuda a combater as pragas das plantações.
Ela chega a comer cerca de 20 pulgões por dia.
Há também besouros que adoram uma biblioteca, mas ali não vão para uma boa
leitura, e sim para devorar os livros. Nesse caso, são as suas larvas que perfuram as
capas dos livros, causando o maior estrago.
12- O besouro que prejudica a agricultura é o:
A) Serra pau.
B) Bicudo.
C) Joaninha.
D) Rola-bosta
14. Leia o Texto
PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA
Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros,
quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e
viveu o resto da vida num castelo malassombrado, com
fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita,
mas é bem difícil de se saber se é verdade.
SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD, p. 16.
Fragmento.
13- A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela
(A)é muito bonita.
(B)Vive num castelo.
(C)é pálida, de olhos claros.
(D)tem cabelos quase brancos.
15. Leia o Texto
14. No trecho “Se a gente
bobear, ela volta.”,
a palavra ela substitui a
palavra:
(A)dengue.
(B)gente.
(C)briga.
(D)hora.
16. Leia o texto
FEIJOADA
Nasceu nas senzalas que
abrigavam os escravos no Rio
de Janeiro no final do século
XIX. Quando os nobres
matavam um porco, os restos
indesejados – pés, orelhas,
rabo e tripas – eram dados aos
escravos. Eles misturavam
tudo isso ao feijão durante o
cozimento e colocavam farinha
assada por cima antes de
15. A finalidade desse texto
é:
(A)informar sobre a origem
da feijoada.
(B)Ensinar a fazer uma
feijoada.
(C)Convidar para uma
feijoada.
(D)Divulgar uma feijoada
17. O Leão e o Rato
Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto quando um leão que passava
por perto, comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o ratinho
agradeceu:
— Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e nãoprecisaria se
incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de lhe
retribuir este favor.
O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:
— Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?
No dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede estendida para
aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.
— Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem sem
dó nem piedade.
Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela situação,
prontificou-se no mesmo instante:
— É já que vou retribuir o favor que você me fez. E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos
caçadores.
16- O que fez com essa história acontecesse?
A) O leão cair numa armadilha.
B) O leão ter salvado o rato.
C) O rato livrar o leão da armadilha.
D) Os caçadores pegarem o leão.
18. Leia o texto abaixo.
O asno e a carga de sal
Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo
dentro da água. O sal então derreteu e o asno se levantou mais leve.
Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando carregado de esponja às
margens do mesmo rio, pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e
caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas ficaram
encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.
Moral: Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas.
17- No desfecho dessa narrativa, o asno
A) atravessou um rio.
B) caiu dentro da água.
C) ficou todo feliz.
D) morreu afogado.
19. Leia o texto abaixo.
Potyra
A linda e meiga Potyra amava o jovem e valente chefe da tribo, o guerreiro Itajibá, o braço
de pedra. Ambos encontravam-se frequentemente nas areias brancas do rio, onde
permaneciam durante horas [...]
Certo dia veio a guerra. A tribo foi atacada por inimigos, partindo Itajibá para a luta.
Ansiosa, Potyra esperava sua volta, caminhando às margens do rio.
Muito tempo depois, os guerreiros regressaram, informando à jovem que o chefe guerreiro
havia morrido. Inconsolável, Potyra voltava todos os dias à praia a chorar sua grande
perda. Sensibilizado com sua dor, Tupã, o deus do bem, transformou suas lágrimas em
diamantes. Desta maneira, as águas levavam as preciosas pedrinhas até a sepultura do
guerreiro, como prova de seu amor.
O que acontece no desfecho dessa história?
A) A tribo é atacada por inimigos e Itajibá vai para a luta.
B) Potyra espera ansiosamente a volta de seu amado Itajibá.
C) Potyra e Itajibá encontram-se nas areias brancas do rio.
D) Tupã transforma as lágrimas de Potyra em diamantes.
20. A cigarra que queria trabalhar
Ela cresceu ouvindo dizer que sua mãe era preguiçosa porque passava os dias cantando, sem se
preocupar com o futuro. Ao chegar à adolescência resolveu que sua vida seria diferente, pois, tal como
a formiga, iria trabalhar.
Foi até o formigueiro falar com a rainha das formigas para pedir orientação. Lá chegando foi muito bem
recebida pela rainha que lhe perguntou por que tanta preocupação. Ela então explicou à rainha que
queria arranjar um bom trabalho que lhe garantisse um futuro confortável.
A rainha então lhe perguntou:
— Mas você não sabe cantar?
— Sei sim, respondeu-lhe a cigarra, dizem até que minha voz é muito linda. Mas tenho medo de, no
futuro, não ter alimentos e um bom abrigo para as noites de frio.
Disse-lhe então a rainha:
— Antes de morrer, sua mãe alegrava nossas tardes de verão cantando sem parar. Como sabe,
estamos sempre trabalhando. As canções de sua mãe eram tão lindas que conseguiam aliviar nosso
cansaço [...]
19- O que fez com que essa história acontecesse foi o fato de
A) a cigarra possuir uma linda voz.
B) a cigarra resolver que iria trabalhar.
C) a rainha das formigas elogiar as canções da cigarra.
D) as formigas arranjarem um trabalho para a cigarra.
21. Leia o texto abaixo.
Herança
Era uma vez dois irmãos. O pai deles morreu e eles herdaram duas vacas. Depois do enterro
foram dividir a herança:
— Zé, como vamos fazer para saber qual e a tua vaca e qual é a minha?
— Tunico, tive uma ideia. Eu corto a orelha da minha vaca. A vaca com a orelha e tua, e a sem
orelha e minha.
E assim fizeram. Mas eles tinham um vizinho que adorava trapaça os outros e de noite ele foi lá
e cortou a orelha da outra vaca. De manhã os irmãos entraram em pânico:
— E agora Zé? O que a gente faz?
Vamos cortar os chifres. A vaca com chifre e tua e a sem chifre e minha.
Novamente o vizinho foi lá e cortou o chifre da outra vaca. Na manhã seguinte, novo pânico.
— Dessa vez, Zé?
— O rabo, Tunico.
Cortaram o rabo de uma das vacas, mas o vizinho malvado foi lá e cortou o rabo da outra vaca.
Os dois irmãos se desesperaram:
— O que fazer? [...]
20- O fato que deu início a essa narrativa foi:
A) o vizinho cortar a orelha da outra vaca.
B) o vizinho malvado cortar o rabo da outra vaca.
C) os dois irmãos cortarem os chifres da vaca.
D) os dois irmãos herdarem duas vacas.