1) A Estrada de Ferro Perus-Pirapora é a última ferrovia de bitola reduzida do Brasil e preserva 20 locomotivas a vapor e mais de 130 veículos ferroviários.
2) O IFPPC é uma associação sem fins lucrativos dedicada à preservação da ferrovia por meio de parcerias e trabalho voluntário.
3) Projetos incluem a restauração de trechos da ferrovia, veículos e implementação de um centro operacional para operações turísticas.
Boletim Informativo número 7, setembro de 2010. É uma publicação realizada pelo Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural para divulgar os trabalhos de restauração da Estrada de Ferro Perus-Pirapora e atividades preservacionistas ferroviárias em geral no Brasil e no mundo.
Este PowerPoint está disponível para cópia no link abaixo:
http://historiasylvio.blogspot.com.br/2012/03/trem-mineiro.html
Outras publicações com textos, imagens, vídeos, PowerPoints, infográficos animados e jogos sobre História, Minas Gerais, trens e algo mais estão disponíveis para consulta e download no blog HistóriaS:
http://historiasylvio.blogspot.com.br
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O trem é elemento constituinte da história cultural do povo mineiro, sendo fator comum no imaginário, na linguagem, na estética e na música.
Na era de realizações do progresso tecnológico no final do século XIX e início do XX, os trilhos costuraram redes de convivência entre cidades e pessoas, diminuindo distâncias e aumentando a comunicação. A chegada da ferrovia em uma cidade era garantia de desenvolvimento econômico e cultural. Trem era possibilidade, prosperidade.
O trem cruza por montanhas e vidas, desfila diante de olhares e realidades diversas. Há o trem que, com seus vagões, otimiza o transporte de cargas pelo país, gera empregos, agiliza entregas e move grandes empresas. Mas é o trem de passageiros, com seu ritmo lento que permite namorar as pessoas e paisagens, que carrega imagens e desejos, sendo o elo que por décadas uniu e formou amizades e famílias.
Não sair da linha é seguir nos trilhos! Mineiro se identifica com o jeito contido e forte das locomotivas, com o ritmo tranquilo e confiável de fazer seu trajeto, com a possibilidade de conforto e privacidade que os restaurantes e cabines oferecem. Na segurança e calma oferecidas pelo trem, o mineiro viaja sentindo-se dentro de casa.
É este trem que se tornou íntimo, espécie de amigo com quem se pode contar, que se sabe onde e quando procurar com a certeza de encontrar. É ele que carrega o mineiro que, escondido entre as montanhas, conheceu o mundo, abriu suas terras e seus olhos quando o trem cruzou seu caminho.
O “trem mineiro” é, antes de tudo, um estado de espírito.
Boletim Informativo número 7, setembro de 2010. É uma publicação realizada pelo Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural para divulgar os trabalhos de restauração da Estrada de Ferro Perus-Pirapora e atividades preservacionistas ferroviárias em geral no Brasil e no mundo.
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Outras publicações com textos, imagens, vídeos, PowerPoints, infográficos animados e jogos sobre História, Minas Gerais, trens e algo mais estão disponíveis para consulta e download no blog HistóriaS:
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O trem é elemento constituinte da história cultural do povo mineiro, sendo fator comum no imaginário, na linguagem, na estética e na música.
Na era de realizações do progresso tecnológico no final do século XIX e início do XX, os trilhos costuraram redes de convivência entre cidades e pessoas, diminuindo distâncias e aumentando a comunicação. A chegada da ferrovia em uma cidade era garantia de desenvolvimento econômico e cultural. Trem era possibilidade, prosperidade.
O trem cruza por montanhas e vidas, desfila diante de olhares e realidades diversas. Há o trem que, com seus vagões, otimiza o transporte de cargas pelo país, gera empregos, agiliza entregas e move grandes empresas. Mas é o trem de passageiros, com seu ritmo lento que permite namorar as pessoas e paisagens, que carrega imagens e desejos, sendo o elo que por décadas uniu e formou amizades e famílias.
Não sair da linha é seguir nos trilhos! Mineiro se identifica com o jeito contido e forte das locomotivas, com o ritmo tranquilo e confiável de fazer seu trajeto, com a possibilidade de conforto e privacidade que os restaurantes e cabines oferecem. Na segurança e calma oferecidas pelo trem, o mineiro viaja sentindo-se dentro de casa.
É este trem que se tornou íntimo, espécie de amigo com quem se pode contar, que se sabe onde e quando procurar com a certeza de encontrar. É ele que carrega o mineiro que, escondido entre as montanhas, conheceu o mundo, abriu suas terras e seus olhos quando o trem cruzou seu caminho.
O “trem mineiro” é, antes de tudo, um estado de espírito.
Projeto Integrador 2011 - Metropolitano de São PauloNathal1aGh1lard1
O Projeto Integrador foi um dos primeiros trabalhos importantes realizados no início da faculdade.
O tema escolhido pelo meu grupo foi o Metrô de São Paulo e o intuito do projeto era mostrar um pouco sobre sua história, esclarecendo vertentes do Sindicato dos Metroviários e, basicamente, mostrar como funcionava a comunicação oficial e não-oficial do Metropolitano de São Paulo.
Projeto Integrador 2011 - Metropolitano de São PauloNathal1aGh1lard1
O Projeto Integrador foi um dos primeiros trabalhos importantes realizados no início da faculdade.
O tema escolhido pelo meu grupo foi o Metrô de São Paulo e o intuito do projeto era mostrar um pouco sobre sua história, esclarecendo vertentes do Sindicato dos Metroviários e, basicamente, mostrar como funcionava a comunicação oficial e não-oficial do Metropolitano de São Paulo.
1. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
QUEM SOMOS
A Estrada de Ferro Perus-Pirapora é a primeira ferrovia integralmente tombada como patrimônio
histórico e cultural no Brasil. Localiza-se nos municípios de São Paulo e Cajamar, e é a última
ferrovia de bitola reduzida do pais, de apenas 60 cm. Preserva todo o seu parque de material
rodante, com 20 locomotivas a vapor e mais de 130 carros e vagões, assim como a sua linha-
tronco, em meio a uma paisagem natural surpreendente.
O Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural – IFPPC – é uma associação sem fins
lucrativos, dedicada à preservação e revitalização da E. F. Perus-Pirapora, que atua com base no
trabalho voluntário dos seus associados e por meio de parcerias com empresas e instituições
conscientes e comprometidas com a sua responsabilidade social.
COMO TRABALHAMOS
O IFPPC é comodatário da E. F. Perus-Pirapora, incluindo 15 km de linhas férreas e todos os
veículos ferroviários. Elaborou um amplo Plano Diretor, composto de projetos específicos, para a
restauração do seu extraordinário acervo histórico-tecnológico e reativação da ferrovia para fins
educacionais e turísticos, e elabora projetos de resgate ambiental da região e de promoção social.
Atualmente buscamos novos parceiros, para projetos inéditos de alta significância e visibilidade.
AS PRINCIPAIS CONQUISTAS ATÉ AGORA
• Implantação de um núcleo operacional num ponto estratégico da ferrovia
• Reabilitação de 7 quilômetros da linha-tronco
• Recuperação de 2 locomotivas a vapor e 1 diesel, 3 carros de passageiros, 6 vagões e 1 trole
• Aquisição de uma locomotiva diesel de apoio
• Operação regular de um trem turístico aberto à população
• Resgate e transporte de 56 veículos ferroviários históricos para o centro operacional
• Construção de oficina e depósito (em andamento)
O QUE OFERECEMOS
• Parcerias: restauração de veículos ferroviários (veja as sugestões anexas), construção de
estações, museus e outras instalações (fale conosco sobre os projetos), projeto “Trem da
Natureza”, para trabalhar na despoluição do rio Juqueri e apoiar famílias carentes, resgate de
áreas degradadas junto à ferrovia, e vários outros, além dos que você quiser propor.
• Retorno aos parceiros: promoção da imagem institucional, patrocínios beneficiados por leis de
apoio à cultura e de responsabilidade social, e principalmente: honestidade e transparência.
PRINCIPAIS PARCEIROS
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, Natura Cosméticos, Metalplan
Equipamentos, CJ Mineração, Mineradora Pedrix, Construtora Anastácio, Prefeituras de São Paulo
e Cajamar , e outros.
2. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
UM POUCO DA HISTÓRA DA PERUS-PIRAPORA
A Estrada de Ferro Perus-Pirapora foi inaugurada em 1914, destinada ao transporte de cal. A partir
de 1926 passou a integrar o complexo minerador e industrial estabelecido pela Companhia
Brasileira de Cimento Portland Perus, fornecendo calcário à primeira fábrica de cimento do Brasil.
Construída na bitola de 60 centímetros, segundo a antiga engenharia para ferrovias leves, tinha
pouco mais de vinte quilômetros de extensão, ligando a estação Perus da antiga São Paulo
Railway (atual CPTM) e as minas de calcário de Cajamar. Nunca alcançou a cidade de Pirapora.
Durante os setenta anos em que trabalhou ininterruptamente, foi um elemento chave da
industrialização e urbanização do pais, possibilitando o aparecimento da engenharia moderna, o
incrível crescimento de São Paulo e a construção de Brasília, por exemplo. Mas neste período a
bitola de 60 cm. caiu em desuso, encerrando-se a fabricação de material rodante para ela.
Tornando-se a última ferrovia no país a operar naquela bitola, a Perus-Pirapora comprou material
usado das similares que se extinguiram, reunindo a mais variada coleção de locomotivas a vapor
de pequeno porte de todo o mundo. Este acervo, cujas datas de fabricação variam de 1891 a
1945, é uma extraordinária amostragem da evolução tecnológica ferroviária dos séculos 19 e 20.
Hoje ela preserva a memória das dez ferrovias paulistas onde se abasteceu de material usado, e
possui verdadeiros ícones culturais e históricos, como a primeira locomotiva 100% projetada e
construída no Brasil, 3 locomotivas do famoso “Trem das Onze” e duas máquinas em que Alberto
Santos-Dumont aprendeu mecânica, entre muitos outros. Muitos dos exemplares nela existentes
são únicos no mundo, sendo frequentemente visitados por estudiosos de vários paises.
Além da importância histórica, desde que foi desativada e imediatamente tombada pelo
CONDEPHAAT em 1983 ela garantiu a preservação de uma gigantesca área de vegetação,
localizada na mata ciliar do vale do Rio Juqueri e vizinha à reserva florestal do Parque
Anhanguera, que lhe dá a oportunidade de se tornar um grande centro de difusão cultural e lazer.
3. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
A PRIMEIRA PARCERIA
A Natura Cosméticos viabilizou em 2004 a restauração da locomotiva a vapor no. 8. Fabricada
em 1912 e original da ferrovia, estava parada há quase 40 anos, porém a robustez típica das
máquinas a vapor permitiu a restauração em uma oficina especializada, tornando-se a primeira
locomotiva devolvida ao tráfego na nova Perus-Pirapora.
Satisfeita com o êxito do empreendimento conjunto com o IFPPC, em 2008 a Natura Cosméticos
financiou a restauração de 1 quilômetro da via permanente, num trecho vizinho à sua fábrica.
Novos projetos estão sendo desenvolvidos, para prosseguir nesta cooperação entre bons parceiros.
A locomotiva no. 8 exposta como lembrança de velhos tempos em 1978, e tracionando um trem
de passageiros em 2001 após o restauro patrocinado pela Natura Cosméticos
Um aspecto do trecho restaurado, integrado à paisagem natural e ao paisagismo da fábrica
Natura em Cajamar.
4. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
VÁRIOS PARCEIROS E MAIS UM SUCESSO
Em 2009 os associados do IFPPC restauraram e recolocaram em operação a única locomotiva
diesel da E. F. Perus-Pirapora. Uma empresa de São Paulo (que prefere permanecer no anonimato)
efetuou a doação de um novo motor, a CJ Mineração cedeu a sua oficina mecânica, e a CPTM
forneceu os serviços de pintura. Hoje a locomotiva DIEMA, fabricada em 1939, é a mais antiga
locomotiva diesel operacional do Brasil.
Em 2009, abandonada há mais de 30 anos, e desmontada na oficina da CJ Mineração, sendo
restaurada pelos associados do IFPPC em 2010.
Tracionando um trem de lastro na Perus-Pirapora com animados voluntários em 2011
CONHEÇA NAS PÁGINAS A SEGUIR ALGUMAS PARCERIAS OFERECIDAS PELO IFPPC
ENTRE EM CONTATO: (11) 9169-2939/8126-0607 OU peruspirapora@yahoo.com.br
5. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
RESTAURAÇÃO DA LOCOMOTIVA NO. 1
Ferrovia de origem: Tramay da Cantareira, com o no. 6
Fabricação: Baldwin Locomotive Works, Philadelphia, 1896
Aquisição pela E. F. Perus-Pirapora: 1925 – renumeração para no. 1
Desativação: dezembro de 1983
Estimativa de custo para restauração completa: R$450.000,00 (a confirmar)
Prazo estimado: 12 meses
Na antiga estação inicial do Tramay da Cantareira, de onde partia o famoso “Trem das Onze”,
por volta de 1910, e na E. F. Perus-Pirapora em 1952
Resgate pelos voluntários do IFPPC em 2011
6. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
RESTAURAÇÃO DA LOCOMOTIVA NO. 10
Ferrovia de origem: Cia. Paulista de Estradas de Ferro - ramal de Santa Rita, sob o no. 911
Fabricação: Baldwin Locomotive Works, Philadelphia, 1914.
Aquisição pela E. F. Perus-Pirapora: 1961 – renumeração para no. 10
Desativação: dezembro de 1983
Orçamento de restauração completa: R$350.000,00
Prazo: 6 meses
Em atividade no ramal Sta. Rita da Cia Paulista e na E. F. Perus-Pirapora
Resgate pelos voluntários do IFPPC em 2011
7. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
RESTAURAÇÃO DA LOCOMOTIVA NO. 16
Ferrovia de origem: E. F. do Dourado, sob o no. 5 e Tramway da Cantareira, sob o no. 4
Fabricação: Baldwin Locomotive Works, Philadelphia, 1908
Aquisição pela E. F. Perus-Pirapora: 1961 – renumeração para no. 16
Desativação: dezembro de 1983
Estimativa de custo para restauração completa: R$450.000,00 (a confirmar)
Prazo estimado: 9 meses
Em atividade no Tramay da Cantareira, onde tracionou muitas vezes o famoso “Trem das Onze”,
e na E. F. Perus-Pirapora, onde era a melhor e mais elegante locomotiva
Aguardando resgate, em situação de risco em Perus, 2011
8. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
RESTAURAÇÃO DA LOCOMOTIVA NO. 17
Ferrovia de origem: Tramway da Cantareira com o no. 2
Fabricação: Baldwin Locomotive Works, Philadelphia, 1911
Aquisição pela E. F. Perus-Pirapora: 1961 – renumeração para no. 16
Desativação: dezembro de 1983
Estimativa de custo para restauração completa: R$450.000,00 (a confirmar)
Prazo estimado: 12 meses
Em atividade na E. F. Perus-Pirapora, 1978
Resgatada após 27 anos de abandono e aguardando restauração no centro operacional do IFPPC,
2011
9. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
RESTAURAÇÃO DA LOCOMOTIVA NO. 18
Ferrovia de origem: Usina Monte Alegre, com o no. 1
Fabricação: Oficinas da Usina Monte Alegre, 1933
Aquisição pela E. F. Perus-Pirapora: 1961 – renumeração para no. 16
Desativação: dezembro de 1983
Estimativa de custo para restauração completa: R$500.000,00 (a confirmar)
Prazo estimado: 6 meses
A primeira locomotiva com projeto e construção 100% brasileiros, recém-construída na Usina
Monte Alegre, Piracicaba, e em serviço na E. F. Perus-Pirapora
Aguardando resgate, em situação de risco em Cajamar, 2011
10. Estrada de Ferro Perus-Pirapora
Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural
RESTAURAÇÃO DO CARRO DE PASSAGEIROS NO. 2
Ferrovia de origem: Ramal Dumont
Fabricação: Usines de Braine-Lecomte, Bélgica, c. 1892
Aquisição pela E. F. Perus-Pirapora: c. 1948
Desativação: dezembro de 1983
Estimativa de custo para restauração completa: R$ 150.000,00 (a confirmar)
Prazo estimado: 6 meses
Na Fazenda Dumont, Ribeirão Preto, década de 1900 ( 3o. ou 4o. da composição)
Ativo na Perus-Pirapora em 1978, e aguardando restauro no centro operacional do IFPPC, após
resgate em 2011.