O documento discute como os fariseus se consideravam espiritualmente superiores por causa de suas rigorosas observâncias da lei, mas Jesus ensinou que o amor a Deus e ao próximo é mais importante. Também alerta sobre os riscos de se julgar os outros ou se considerar melhor do que eles, em vez de mostrar compaixão, e sugere que a genuinidade e facilidade em lidar com as pessoas são sinais de verdadeira espiritualidade.
2. Os fariseus haviam se nomeado a si mesmos,
expertos em assuntos de leis dietéticas, códigos de
vestimentas, etc. Pelo grau de aderência a essas práticas,
eles decidiam quem estavam “dentro” e quem estava
“fora”. E o que é pior, os que estavam dentro se permitiam
julgar e criticar aqueles que não estavam. Dallas Willard
comenta:
“Quantos sentem repudio por cristãos insensíveis,
duros, distantes, mal humorados, sombrios e insatisfeitos?
Desgraçadamente, esse tipo de cristão é abundante nas
igrejas”
3. Quando nossa vida não reflete um gozo e uma
devoção genuína a Cristo, buscamos formas superficiais de
distinguir á aqueles que consideramos “carnais”.
Jesus não fez isso! Quando lhe perguntaram o
significado da lei, simplesmente respondeu: ” Ame a Deus
e ame ao próximo” ( Marcos 12:29-31). Paulo Escreveu:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e
não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o
sino que tine.( 1 Corintios 13:1)
4. É possível acreditar que estás sendo mais espiritual,
quando na realidade estás se convertendo naquilo que Maek
Twain denominou ” Um homem bom, no pior sentido da
palavra”. Winston Churchill tinha um oponente politico
chamado Cripps, um homem arrogante e desprezível por muitos
por sua presunção e suposta superioridade moral. Se conta que
um dia Cripps passou perto de Churchill e comentou: ” Aí Vai
Deus, pela graça de Deus”. Uma das grandes referência aos
apóstolos foi que “os reconheciam que haviam estado com
Jesus” ( Atos 4:13). O argumento mais convincente para o
cristianismo são os cristãos que vivem a vida de Cristo. O
argumento mais convincente contra o cristianismo, são os
cristãos presunçosos, farisaicos e satisfeitos de si mesmos. E
você? Que tipo de cristão é?
” Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”
( João 10:10)
5. Vejamos algumas perguntas que você sempre deverá fazer
para si mesmo:
1) Sou uma pessoa fácil de lidar?
Ao referir-se aos fariseus Jesus disse: ” E amam os
primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens;
Rabi, Rabi.( Mateus 23:6-7). Nos tempos de Jesus alguns rabinos
pensavam que a verdadeira espiritualidade consistia em se afastar
das pessoas. Curiosamente, o único Rabi, a quem os marginais
podiam se refugiar resultou ser o mesmo Deus. Jesus foi a pessoa
mais próxima de todos que já existiu !
6. 2) Sou humano e compassivo?
Escreveu John Ortberg: “Quando começamos a exercitar
a virtude nos perguntamos porque os outros não são tão bons
como nós. Isso nos faz lembrar a resposta que o vizinho de
Homer Simpson lhe deu quando este lhe perguntou onde
haviam ido : ” Fomos a um acampamento cristão onde
aprendemos a ser mais moralistas”. Há uma voz dentro de você
que classifica as pessoas: ” Esse é muito carente e dependente –
afaste-se . Esse é muito inteligente , e tem muito a oferecer –
seja amigo ?!
Como é que passamos a vida etiquetando as pessoas,
como se estivéssemos em uma estranha competição?
7. 3) Sou Genuíno?
Havia um menino na escola dominical que intuía a
resposta que se esperava dele, assim que quando seu
professor perguntou : O que é marrom, com pelos, tem
um rabo comprido e armazena frutos secos? e o menino
respondeu: ” Já sei que a resposta correta é Jesus, mas pra
mim parece mais um esquilo” As vezes tratamos de dizer
coisas que soam espirituais para impressionar a outros,
ainda que esses não têm nem ideia do que estão falando.
Por tanto, sejamos genuínos com nós mesmo e com os
demais.
9. ” Vive em minha companhia e aprenderás a viver”
( Mateus 11:30 parafraseado)
Jesus disse a respeito dos fariseus: ” Pois atam
fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos
ombros dos homens…” (Mateus 23:4)
Eles colocavam regras difíceis de cumprir, e quando
raramente se cumpria, não retribuía aos seguidores
nenhum tipo de felicidade. Stephen Mosley escreveu:
10. Lamentavelmente a bondade religiosa convencional é
as vezes intimidadora e asfixiante. Intimidadora porque
compreende centenas de regras de falsa espiritualidade.
Asfixiante porque pode nos esgotar tratando de observar
essas regras, sem chegar a experimentar o verdadeiro gozo
que oferece Jesus. É por isso que muitos na igreja se
queimam. Amoldar-se a esse tipo de religião, não é uma
experiencia que preencha o vazio de nossos corações”.
Chorar nos cantos de santuários, interromper torpemente
todo prazer, cochichar desculpas nas festas, e não evoluir
com o tempo ficando para trás. Nossos contemporâneos
consideram como tolice esse seguimento de moralidade…
11. Você tem se esgotado procurando crescimento
espiritual? Não será que talvez você esteja buscando algo
equivocado ou que não o fez de maneira adequada?
Se esse for seu caso, considere essas palavras de Jesus:
Estás cansado? Vem a mim, aparte-se comigo e recuperará sua
vida; te ensinarei o que significa o verdadeiro descanso.
Caminhe comigo e trabalhe comigo ; e te mostrarei como eu
faço. Aprende o ritmo natural da graça. Não vou colocar cargas
pesadas demais pra você. Segue em minha companhia e
aprenderás a viver de maneira mais fácil e livre. ( Mateus 11:28)