Este documento resume os principais pontos sobre os protocolos TCP/IP, incluindo uma breve história de sua criação, uma comparação com o modelo OSI, uma explicação sobre endereçamento IP e classes, e descrições dos principais protocolos como IP, TCP e UDP.
O documento descreve o Modelo OSI/ISO de Redes de Computadores, incluindo suas sete camadas, objetivos, características e protocolos. É explicado que o Modelo OSI padronizou as redes para permitir a interoperabilidade entre equipamentos de fabricantes diferentes, resolvendo problemas anteriores causados pela falta de padrões. Cada uma das sete camadas - Física, Enlace, Rede, Transporte, Sessão, Apresentação e Aplicação - é detalhada com suas funções e protocolos.
O documento descreve o modelo OSI de interconexão de sistemas, incluindo suas sete camadas, suas funções e a troca de dados entre elas. A camada física trata da transmissão física de bits através de um canal. A camada de enlace transforma um canal de bits em uma linha livre de erros. A camada de rede é responsável pelo roteamento e tráfego de dados na rede.
O documento descreve dois modelos de referência para comunicação em redes: (1) O modelo OSI, desenvolvido pela ISO, que define sete camadas para interconexão de sistemas, e (2) o modelo TCP/IP. O modelo OSI divide as camadas em três blocos: aplicação, transporte e rede.
O documento descreve o Modelo de Referência OSI, que é constituído por sete camadas para comunicação de dados entre computadores. Cada camada possui funções específicas e protocolos associados. O modelo foi desenvolvido pela ISO para padronizar a comunicação entre sistemas abertos e resolver problemas de incompatibilidade entre redes de fabricantes diferentes.
O documento resume o Modelo OSI, que foi criado pela ISO para padronizar a comunicação entre sistemas abertos. O modelo OSI possui sete camadas que controlam o fluxo de dados entre dispositivos de rede, desde a transmissão física dos bits até a transferência de arquivos entre aplicações. A camada mais baixa é a física, responsável por transmitir bits através do meio físico, enquanto a camada mais alta é a de aplicação, que fornece interfaces para usuários e serviços.
Redes arquitetura de redes rm osi e tcp_ipLuiz Ladeira
Segue um trabalho que desenvolvi no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de sistemas sobre o aprendizado da arquitetura de redes RM/OSI e TCP/IP
Este documento discute as vantagens de implantar uma rede estruturada em ambientes corporativos. Ele apresenta três hipóteses sobre como redes estruturadas podem minimizar custos, melhorar a disponibilidade de serviços e aumentar a produtividade dos usuários. O documento também analisa como a estruturação de redes pode reduzir problemas e tempos de resolução, melhorando a confiabilidade e eficiência dos recursos de rede.
Ccna exploration fundamentos de rede - 3 funcionalidade e protocolos da cam...veruzkavaz
O documento descreve a camada de aplicação do modelo OSI e como ela fornece a interface entre aplicações de usuário e a rede subjacente. Ele explica como aplicações, serviços e protocolos interagem nesta camada para permitir a comunicação entre hosts. Além disso, discute alguns protocolos comuns da camada de aplicação, como HTTP, SMTP e DNS, e como eles fornecem serviços de rede.
O documento descreve o Modelo OSI/ISO de Redes de Computadores, incluindo suas sete camadas, objetivos, características e protocolos. É explicado que o Modelo OSI padronizou as redes para permitir a interoperabilidade entre equipamentos de fabricantes diferentes, resolvendo problemas anteriores causados pela falta de padrões. Cada uma das sete camadas - Física, Enlace, Rede, Transporte, Sessão, Apresentação e Aplicação - é detalhada com suas funções e protocolos.
O documento descreve o modelo OSI de interconexão de sistemas, incluindo suas sete camadas, suas funções e a troca de dados entre elas. A camada física trata da transmissão física de bits através de um canal. A camada de enlace transforma um canal de bits em uma linha livre de erros. A camada de rede é responsável pelo roteamento e tráfego de dados na rede.
O documento descreve dois modelos de referência para comunicação em redes: (1) O modelo OSI, desenvolvido pela ISO, que define sete camadas para interconexão de sistemas, e (2) o modelo TCP/IP. O modelo OSI divide as camadas em três blocos: aplicação, transporte e rede.
O documento descreve o Modelo de Referência OSI, que é constituído por sete camadas para comunicação de dados entre computadores. Cada camada possui funções específicas e protocolos associados. O modelo foi desenvolvido pela ISO para padronizar a comunicação entre sistemas abertos e resolver problemas de incompatibilidade entre redes de fabricantes diferentes.
O documento resume o Modelo OSI, que foi criado pela ISO para padronizar a comunicação entre sistemas abertos. O modelo OSI possui sete camadas que controlam o fluxo de dados entre dispositivos de rede, desde a transmissão física dos bits até a transferência de arquivos entre aplicações. A camada mais baixa é a física, responsável por transmitir bits através do meio físico, enquanto a camada mais alta é a de aplicação, que fornece interfaces para usuários e serviços.
Redes arquitetura de redes rm osi e tcp_ipLuiz Ladeira
Segue um trabalho que desenvolvi no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de sistemas sobre o aprendizado da arquitetura de redes RM/OSI e TCP/IP
Este documento discute as vantagens de implantar uma rede estruturada em ambientes corporativos. Ele apresenta três hipóteses sobre como redes estruturadas podem minimizar custos, melhorar a disponibilidade de serviços e aumentar a produtividade dos usuários. O documento também analisa como a estruturação de redes pode reduzir problemas e tempos de resolução, melhorando a confiabilidade e eficiência dos recursos de rede.
Ccna exploration fundamentos de rede - 3 funcionalidade e protocolos da cam...veruzkavaz
O documento descreve a camada de aplicação do modelo OSI e como ela fornece a interface entre aplicações de usuário e a rede subjacente. Ele explica como aplicações, serviços e protocolos interagem nesta camada para permitir a comunicação entre hosts. Além disso, discute alguns protocolos comuns da camada de aplicação, como HTTP, SMTP e DNS, e como eles fornecem serviços de rede.
O documento descreve o modelo OSI de interconexão de sistemas abertos, que divide o processo de comunicação de dados entre computadores em sete camadas. Cada camada tem uma função específica, como a camada física que trata da transmissão de bits e a camada de aplicação que fornece os recursos para aplicativos como e-mail. O modelo OSI tornou possível a conectividade e interoperabilidade entre dispositivos de rede através da definição de padrões abertos.
Ficha de Leitura
SILVA, César F. G. Configurando Switches e Rpteadores CISCO. Guia para Certificação CCENT/CCNA. Rio de Janeiro:Brasport, p. 06-10, 2013.
Este documento fornece um resumo do livro "Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top-Down", escrito por James F. Kurose e Keith W. Ross. O livro apresenta os principais conceitos de redes de computadores e da Internet de forma estruturada, começando pelos fundamentos e evoluindo até tópicos mais avançados. É dividido em vários capítulos focados em cada camada da arquitetura TCP/IP.
Apostila do treinamento profibus 2 configuraçãoconfidencial
O documento introduz os conceitos básicos de protocolos de comunicação de rede de campo, incluindo o modelo OSI, padrões como IEC 61158 e IEC 61784, e fornece uma visão geral da tecnologia PROFIBUS, cobrindo sua estrutura, aplicações típicas e especificações técnicas.
Aula 4 - Redes de Computadores A - Camadas Modelos TCP/IP e OSI. Camada Física.Filipo Mór
Aula 4 - Redes de Computadores A - Camadas Modelos TCP/IP e OSI. Camada Física.
Bacharelado em Sistemas de Informação.
Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre.
Prof. Filipo Mór
www.filipomor.com
O documento discute a administração de projetos de redes, incluindo etapas para planejamento de redes, processos de projeto, documentação necessária e considerações para seleção de wiring closets.
Este documento discute as vantagens de implantar uma rede estruturada em ambientes corporativos. Ele apresenta três hipóteses: 1) que redes estruturadas minimizam problemas e custos e otimizam resultados; 2) que elas minimizam o tempo gasto resolvendo problemas; e 3) que elas aumentam a confiabilidade e eficiência. O documento argumenta que redes estruturadas são mais estáveis, gerenciáveis e confiáveis do que redes não estruturadas.
O modelo OSI (Sistema de Interconexão Aberto - Open Systems Interconnection) foi criado em 1977 pela ISO com o objetivo de criar padrões de conectividade para interligar sistemas de computadores locais e remotos. É o modelo fundamental para comunicações em rede.
O documento discute a evolução das redes de computadores desde as primeiras redes nos anos 1960 até os modelos TCP/IP e OSI. Ele explica como as primeiras redes usavam cartões perfurados para armazenamento de dados e como a ARPANET foi desenvolvida para conectar bases militares e departamentos do governo americano. Também descreve a implementação dos modelos TCP/IP e OSI, incluindo suas camadas, características e funções.
Apostila do treinamento profibus configuraçãoconfidencial
O documento fornece uma introdução sobre protocolos de comunicação de campo, incluindo o modelo OSI, padrões como PROFIBUS e IEC 61158, e tecnologias de transmissão como RS485. Ele também descreve a estrutura modular do sistema PROFIBUS e suas aplicações típicas como PROFIBUS DP e PA.
O documento descreve a arquitetura OSI, que divide as redes de computadores em 7 camadas hierárquicas para facilitar a interoperabilidade entre sistemas de diferentes fabricantes. Cada camada implementa funções específicas e interage com as camadas adjacentes para transmitir dados.
[1] O documento descreve o Modelo OSI de 7 camadas, desde a Camada Física até a Camada de Aplicação, detalhando as funções de cada camada e suas respectivas PDUs (Protocol Data Unit). [2] É explicado que a ordem das camadas é decrescente, começando pela conversão de sinais em bits na Camada Física até os protocolos de aplicação na Camada de Aplicação. [3] O objetivo do Modelo OSI é padronizar a comunicação em redes através da divisão dos processos em camadas.
O documento descreve a arquitetura em camadas dos protocolos de rede, conhecida como pilha de protocolos. Os protocolos são organizados em camadas empilhadas que se comunicam umas com as outras, com cada camada fornecendo serviços à camada acima. O modelo TCP/IP, que sustenta a Internet, possui quatro camadas principais. Organizações como IETF, IEEE e ISO estabelecem padrões para protocolos de rede.
O documento descreve as sete camadas do modelo OSI, começando pela camada física que recebe e transmite sinais elétricos e luz. A camada de enlace converte os bits em quadros com endereços MAC. A camada de rede usa endereços lógicos como IP para encaminhar pacotes através de roteadores.
A pesquisa pioneira de Leonard Kleinrock, Paul Baran e outros sobre comutação de pacotes nos anos 1960 formou a base para a criação da ARPANET e da internet. A adoção do TCP/IP e do DNS nos anos 1980 facilitou a conexão entre redes. A invenção da World Wide Web por Tim Berners-Lee levou a internet para as massas na década de 1990.
1. Protocolos de comunicação estabelecem formalidades para comunicação entre nós de rede, avaliando-se conjuntos de formalidades em diversas camadas. Protocolos lógicos tratam da rede lógica e protocolos físicos do meio físico.
2. Protocolos nas camadas físicas podem ser insuficientes, necessitando camadas de software auxiliares que estabelecem protocolos lógicos para garantir envio e recebimento de informação.
3. Protocolos tratam do envio e recebimento de informação nas v
Esse documento apresenta conceitos sobre redes de computadores, incluindo estruturas físicas e lógicas, tipos de redes, topologias, meios de transmissão, dispositivos de rede e novas tecnologias como redes sem fio. Informações de contato de cinco autores são fornecidas no início.
Aula01 - conceitos iniciais de infraestrura de redesCarlos Veiga
O documento apresenta conceitos iniciais sobre infraestrutura de redes, incluindo expectativas dos alunos e professores para o novo semestre, o sistema de avaliação, recursos disponíveis para os alunos como site do professor e onde enviar trabalhos, além de abordar conceitos como LAN, MAN, WAN, Internet, Intranet, representações de redes, topologias, padrões e modelos OSI e TCP/IP.
Este documento describe la configuración de los protocolos TCP/IP en Linux. Explica que TCP/IP se compone de dos protocolos: TCP y IP. TCP asegura la transmisión correcta de datos, mientras que IP permite la comunicación entre dispositivos con diferentes hardware y sistemas operativos. Luego detalla los pasos para configurar una dirección IP estática o dinámica para la tarjeta de red a través de comandos o archivos de configuración.
El documento describe varios protocolos de red comúnmente usados como SMTP, FTP y HTTP. Explica que SMTP se usa para enviar correo electrónico entre servidores de correo y que FTP permite la transferencia de archivos entre sistemas de forma remota mediante una conexión cliente-servidor. También describe los modos activo y pasivo de conexión de un cliente FTP y algunos detalles técnicos sobre cómo funcionan estos protocolos.
La capa de sesión establece, administra y termina sesiones entre aplicaciones, coordinando su interacción a través de redes conmutadas por paquetes. Puede implementar comunicación simultánea bidireccional o alternada mediante el uso de un token de datos. También controla el inicio, finalización y sincronización ordenada de la comunicación entre hosts a través de mecanismos como copias de seguridad y registro de puntos finales.
Este documento describe varios protocolos de la capa de sesión del modelo OSI, incluyendo ASP, NFS, RPC, X Window System, SCP, SQL y ZIP. Explica brevemente el propósito y funcionamiento de cada protocolo, como permitir el acceso y compartición de archivos de red (NFS), ejecutar código remoto (RPC), acceder recursos de servidores X (X Window System), cifrar datos durante la transferencia (SCP), consultar bases de datos (SQL) y asignar nombres a redes (ZIP).
O documento descreve o modelo OSI de interconexão de sistemas abertos, que divide o processo de comunicação de dados entre computadores em sete camadas. Cada camada tem uma função específica, como a camada física que trata da transmissão de bits e a camada de aplicação que fornece os recursos para aplicativos como e-mail. O modelo OSI tornou possível a conectividade e interoperabilidade entre dispositivos de rede através da definição de padrões abertos.
Ficha de Leitura
SILVA, César F. G. Configurando Switches e Rpteadores CISCO. Guia para Certificação CCENT/CCNA. Rio de Janeiro:Brasport, p. 06-10, 2013.
Este documento fornece um resumo do livro "Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top-Down", escrito por James F. Kurose e Keith W. Ross. O livro apresenta os principais conceitos de redes de computadores e da Internet de forma estruturada, começando pelos fundamentos e evoluindo até tópicos mais avançados. É dividido em vários capítulos focados em cada camada da arquitetura TCP/IP.
Apostila do treinamento profibus 2 configuraçãoconfidencial
O documento introduz os conceitos básicos de protocolos de comunicação de rede de campo, incluindo o modelo OSI, padrões como IEC 61158 e IEC 61784, e fornece uma visão geral da tecnologia PROFIBUS, cobrindo sua estrutura, aplicações típicas e especificações técnicas.
Aula 4 - Redes de Computadores A - Camadas Modelos TCP/IP e OSI. Camada Física.Filipo Mór
Aula 4 - Redes de Computadores A - Camadas Modelos TCP/IP e OSI. Camada Física.
Bacharelado em Sistemas de Informação.
Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre.
Prof. Filipo Mór
www.filipomor.com
O documento discute a administração de projetos de redes, incluindo etapas para planejamento de redes, processos de projeto, documentação necessária e considerações para seleção de wiring closets.
Este documento discute as vantagens de implantar uma rede estruturada em ambientes corporativos. Ele apresenta três hipóteses: 1) que redes estruturadas minimizam problemas e custos e otimizam resultados; 2) que elas minimizam o tempo gasto resolvendo problemas; e 3) que elas aumentam a confiabilidade e eficiência. O documento argumenta que redes estruturadas são mais estáveis, gerenciáveis e confiáveis do que redes não estruturadas.
O modelo OSI (Sistema de Interconexão Aberto - Open Systems Interconnection) foi criado em 1977 pela ISO com o objetivo de criar padrões de conectividade para interligar sistemas de computadores locais e remotos. É o modelo fundamental para comunicações em rede.
O documento discute a evolução das redes de computadores desde as primeiras redes nos anos 1960 até os modelos TCP/IP e OSI. Ele explica como as primeiras redes usavam cartões perfurados para armazenamento de dados e como a ARPANET foi desenvolvida para conectar bases militares e departamentos do governo americano. Também descreve a implementação dos modelos TCP/IP e OSI, incluindo suas camadas, características e funções.
Apostila do treinamento profibus configuraçãoconfidencial
O documento fornece uma introdução sobre protocolos de comunicação de campo, incluindo o modelo OSI, padrões como PROFIBUS e IEC 61158, e tecnologias de transmissão como RS485. Ele também descreve a estrutura modular do sistema PROFIBUS e suas aplicações típicas como PROFIBUS DP e PA.
O documento descreve a arquitetura OSI, que divide as redes de computadores em 7 camadas hierárquicas para facilitar a interoperabilidade entre sistemas de diferentes fabricantes. Cada camada implementa funções específicas e interage com as camadas adjacentes para transmitir dados.
[1] O documento descreve o Modelo OSI de 7 camadas, desde a Camada Física até a Camada de Aplicação, detalhando as funções de cada camada e suas respectivas PDUs (Protocol Data Unit). [2] É explicado que a ordem das camadas é decrescente, começando pela conversão de sinais em bits na Camada Física até os protocolos de aplicação na Camada de Aplicação. [3] O objetivo do Modelo OSI é padronizar a comunicação em redes através da divisão dos processos em camadas.
O documento descreve a arquitetura em camadas dos protocolos de rede, conhecida como pilha de protocolos. Os protocolos são organizados em camadas empilhadas que se comunicam umas com as outras, com cada camada fornecendo serviços à camada acima. O modelo TCP/IP, que sustenta a Internet, possui quatro camadas principais. Organizações como IETF, IEEE e ISO estabelecem padrões para protocolos de rede.
O documento descreve as sete camadas do modelo OSI, começando pela camada física que recebe e transmite sinais elétricos e luz. A camada de enlace converte os bits em quadros com endereços MAC. A camada de rede usa endereços lógicos como IP para encaminhar pacotes através de roteadores.
A pesquisa pioneira de Leonard Kleinrock, Paul Baran e outros sobre comutação de pacotes nos anos 1960 formou a base para a criação da ARPANET e da internet. A adoção do TCP/IP e do DNS nos anos 1980 facilitou a conexão entre redes. A invenção da World Wide Web por Tim Berners-Lee levou a internet para as massas na década de 1990.
1. Protocolos de comunicação estabelecem formalidades para comunicação entre nós de rede, avaliando-se conjuntos de formalidades em diversas camadas. Protocolos lógicos tratam da rede lógica e protocolos físicos do meio físico.
2. Protocolos nas camadas físicas podem ser insuficientes, necessitando camadas de software auxiliares que estabelecem protocolos lógicos para garantir envio e recebimento de informação.
3. Protocolos tratam do envio e recebimento de informação nas v
Esse documento apresenta conceitos sobre redes de computadores, incluindo estruturas físicas e lógicas, tipos de redes, topologias, meios de transmissão, dispositivos de rede e novas tecnologias como redes sem fio. Informações de contato de cinco autores são fornecidas no início.
Aula01 - conceitos iniciais de infraestrura de redesCarlos Veiga
O documento apresenta conceitos iniciais sobre infraestrutura de redes, incluindo expectativas dos alunos e professores para o novo semestre, o sistema de avaliação, recursos disponíveis para os alunos como site do professor e onde enviar trabalhos, além de abordar conceitos como LAN, MAN, WAN, Internet, Intranet, representações de redes, topologias, padrões e modelos OSI e TCP/IP.
Este documento describe la configuración de los protocolos TCP/IP en Linux. Explica que TCP/IP se compone de dos protocolos: TCP y IP. TCP asegura la transmisión correcta de datos, mientras que IP permite la comunicación entre dispositivos con diferentes hardware y sistemas operativos. Luego detalla los pasos para configurar una dirección IP estática o dinámica para la tarjeta de red a través de comandos o archivos de configuración.
El documento describe varios protocolos de red comúnmente usados como SMTP, FTP y HTTP. Explica que SMTP se usa para enviar correo electrónico entre servidores de correo y que FTP permite la transferencia de archivos entre sistemas de forma remota mediante una conexión cliente-servidor. También describe los modos activo y pasivo de conexión de un cliente FTP y algunos detalles técnicos sobre cómo funcionan estos protocolos.
La capa de sesión establece, administra y termina sesiones entre aplicaciones, coordinando su interacción a través de redes conmutadas por paquetes. Puede implementar comunicación simultánea bidireccional o alternada mediante el uso de un token de datos. También controla el inicio, finalización y sincronización ordenada de la comunicación entre hosts a través de mecanismos como copias de seguridad y registro de puntos finales.
Este documento describe varios protocolos de la capa de sesión del modelo OSI, incluyendo ASP, NFS, RPC, X Window System, SCP, SQL y ZIP. Explica brevemente el propósito y funcionamiento de cada protocolo, como permitir el acceso y compartición de archivos de red (NFS), ejecutar código remoto (RPC), acceder recursos de servidores X (X Window System), cifrar datos durante la transferencia (SCP), consultar bases de datos (SQL) y asignar nombres a redes (ZIP).
La capa de sesión establece, administra y termina las sesiones de comunicación entre dispositivos, permitiendo el intercambio ordenado de datos entre usuarios a través de puntos de sincronización, unidades de diálogo y la notificación de excepciones. Proporciona servicios a la capa de presentación como el establecimiento y liberación de sesiones de transporte para el intercambio de datos.
NetWare es un sistema operativo de red que proporciona servicios de directorio, nombres, seguridad, encaminamiento, mensajería y publicación web. Los Servicios de Directorios de Novell (NDS) organizan todos los recursos de red como usuarios, grupos, impresoras y servidores, y proporcionan acceso seguro a la red. NetWare ofrece excelente administración de redes a gran escala, independencia del hardware, soporte de aplicaciones y protección de datos.
El documento describe los diferentes protocolos de las 7 capas del modelo OSI, incluyendo protocolos de aplicación como TELNET, FTP, SMTP y POP3, protocolos de presentación como ASCII y EBCDIC, protocolos de transporte como TCP/IP, protocolos de enlace como IEEE 802.3 y FDDI, e IP como protocolo de red.
Capas del modelo OSI y Protocolos que intervienen en cada capaaeross
El documento describe el modelo OSI de 7 capas para la comunicación de datos a través de redes. El modelo fue desarrollado por la ISO en 1980 y define 7 capas: física, enlace de datos, red, transporte, sesión, presentación y aplicación. Cada capa utiliza protocolos específicos y tiene funciones definidas como el direccionamiento, control de errores, establecimiento de sesiones y representación de datos.
Protocolos de las capas sesion,presentacion y aplicacionEduardo J Onofre
Este documento describe varios protocolos de las capas de sesión, presentación y aplicación del modelo OSI. Brevemente describe los protocolos RPC, SCP, ASP, ASN.1, MIME, FTP y DNS, destacando sus funciones como establecer sesiones, transmitir datos de forma comprensible entre sistemas y localizar recursos en redes.
El documento describe varios protocolos y estándares de comunicaciones de red. Entre ellos se encuentran IEEE 1394 para la transmisión de datos a alta velocidad, RDSI que permite la integración de servicios a través de conexiones digitales, Bluetooth para la transmisión inalámbrica de voz y datos, y USB para la conexión de dispositivos. También se mencionan protocolos como IP, TCP y UDP que cumplen funciones de enrutamiento, conexión y fiabilidad en el transporte de datos a través de redes.
La capa de sesión establece, administra y termina sesiones entre aplicaciones, incluyendo el inicio, terminación y resincronización de computadoras que mantienen una sesión. Coordina aplicaciones mientras interactúan entre hosts comunicados. También controla el diálogo y separa diálogos para permitir comunicaciones efectivas entre origen y destino.
O documento apresenta um resumo de 8 aulas sobre fundamentos de redes de computadores. A primeira aula introduz o conceito de rede e seu histórico, incluindo o modelo ISO/OSI de 7 camadas para interoperabilidade entre sistemas. A segunda aula discute tipos de comunicação, formatos de informação, topologias e protocolos. As aulas subsequentes cobrem tópicos como meios físicos, equipamentos, LANs, evolução do padrão IEEE 802.3, WANs e TCP/IP.
Ccna exploration fundamentos de rede - 3 funcionalidade e protocolos da cam...veruzkavaz
O documento discute a camada de aplicação do modelo OSI e como ela fornece a interface entre aplicações de usuário e a rede subjacente. Ele explica como os protocolos de camada de aplicação especificam formatos de dados para serviços comuns como e-mail, web e transferência de arquivos. Além disso, descreve como aplicações e serviços de software implementam esses protocolos para permitir a comunicação entre hosts.
O documento descreve o Modelo OSI, um modelo de referência para protocolos de comunicação entre sistemas. O Modelo OSI divide o processo de comunicação de dados em sete camadas, cada uma com funções específicas. Exemplifica como uma solicitação de página web funciona de acordo com cada camada do modelo.
Apostila do treinamento profibus instalaçãoconfidencial
1) O documento apresenta uma apostila sobre noções de aplicação do Profibus DP/PA em projetos de automação, incluindo introdução aos protocolos de comunicação, modelo OSI e padronização.
2) É descrito o protocolo Profibus, sua estrutura modular, tecnologias de transmissão como RS485 e MBP, e aplicações típicas como Profibus DP e PA.
3) Inclui detalhes sobre normas como IEC 61158 que padronizam o Profibus.
Apostila do treinamento profibus 2 instalaçãoconfidencial
1) O documento apresenta uma apostila sobre noções de aplicação do Profibus DP/PA em projetos de automação, abordando protocolos de comunicação, o modelo OSI, padronização e as tecnologias Profibus.
2) É introduzido o Profibus, sua estrutura modular, aplicações-tipo e tecnologias de transmissão como RS485 e MBP.
3) São detalhados os protocolos de comunicação do Profibus DP como o DP-V0, DP-V1 e DP-V2.
O documento descreve os modelos TCP/IP e OSI, que são importantes para o exame de certificação CCNA. O modelo TCP/IP é usado principalmente na Internet e divide a comunicação em quatro camadas. O modelo OSI é um padrão desenvolvido pela ISO para promover a interoperabilidade entre sistemas abertos, dividindo o processo de comunicação em sete camadas. Ambos os modelos fornecem estruturas para entender como os dados fluem através de redes.
O capítulo introduz conceitos básicos sobre redes de computadores, incluindo sua evolução, termos comuns, padrões de rede OSI e TCP/IP, e histórico da Internet. Também define a diferença entre Internet e internet, descreve serviços como o WWW, e apresenta conceitos como Intranet e Internet 2.
O documento descreve o Modelo OSI, que foi desenvolvido pela ISO para padronizar a comunicação entre sistemas abertos através de uma arquitetura baseada em camadas. O modelo define 7 camadas hierárquicas que especificam funções como transmissão de dados, endereçamento e comunicação entre aplicações. A adoção do modelo permitiu a interoperabilidade entre sistemas de diferentes fabricantes.
Slides de suporte da aula de Redes de Computadores - Continuar pesquisas nas bibliografias:
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Editora Campus, 4 Edição. 2003.
COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP, volume 1. Editora Campus, 5 Edição. 2006.
TORRES, Gabriel. Redes de Computadores Curso Completo. 1 ed. Editora Axcel Books. 2001.
O documento descreve o perfil profissional de um especialista em TI, com mais de 17 anos de experiência na área e certificações como MCPS, MCDST, MCTS, MCITP, MCSA e MCSE. Ele é especializado em soluções da Microsoft como Team Foundation Server e Nuvem Privada e realiza implantações, treinamentos e palestras.
1. Combinar as camadas de sessão, apresentação e aplicação do modelo OSI em uma única camada de aplicação no modelo Internet simplifica o modelo, mas mantém as mesmas funções. O modelo OSI evoluiu para ser mais prático.
2. Controle de diálogo e sincronização são tarefas da camada de rede no modelo Internet, responsável por transferir pacotes entre redes.
3. Tradução, criptografia e compactação são tarefas da camada de rede no modelo Internet, responsável pelo tráfego entre dispositivos como roteadores.
O documento descreve um experimento utilizando o analisador de pacotes Wareshark para capturar e analisar o tráfego de rede ao acessar um site específico. O experimento mostra os protocolos TCP e IP em ação, com pacotes SYN, ACK e FIN sendo trocados entre o cliente e o servidor durante o estabelecimento e encerramento da conexão. O autor conclui que ainda precisa aprender mais sobre redes de computadores.
O documento descreve um experimento utilizando o analisador de pacotes Wareshark para capturar e analisar o tráfego de rede ao acessar um site específico. O experimento mostra os protocolos TCP e IP em ação, com o cliente enviando pedidos SYN e ACK e o servidor respondendo com ACK e envio de arquivos, demonstrando o funcionamento básico da comunicação em rede.
Este documento discute conceitos básicos de redes de computadores, incluindo sub-redes, endereçamento, modelos cliente-servidor e peer-to-peer, topologias de rede, protocolos TCP e UDP, portas e serviços de rede.
O documento descreve o Modelo de Referência OSI, que divide o processo de comunicação em sete camadas: 1) Aplicação, 2) Apresentação, 3) Sessão, 4) Transporte, 5) Rede, 6) Enlace e 7) Física. Cada camada implementa funções específicas para permitir a comunicação entre sistemas, como formatar dados, estabelecer conexões, rotear pacotes e transmitir bits. Juntas, as camadas do modelo OSI fornecem um guia para projetar sistemas de comunicação de rede de forma estrutur
1. O documento discute conceitos fundamentais de redes de computadores, incluindo representação binária de caracteres, conversão entre sistemas numéricos, endereçamento IP e classes de endereços.
2. Os modelos OSI e TCP/IP são abordados, comparando suas camadas e funcionalidades.
3. Métodos de atribuição de endereços IP são explicados, como atribuição manual e automática via DHCP.
O documento apresenta uma introdução sobre redes de computadores, abordando os seguintes tópicos: o modelo de referência OSI da ISO, a arquitetura TCP/IP e a arquitetura IEEE 802. É apresentada uma visão geral das camadas e protocolos destes modelos, com foco na camada de enlace e rede. O documento também traz informações sobre redes locais sem fio e ligação entre redes.
Este documento fornece um resumo do livro-texto sobre Redes Locais.
[1] O livro-texto apresenta os conceitos básicos de redes locais e a história do surgimento da tecnologia Ethernet.
[2] É dividido em 6 aulas que cobrem tópicos como arquiteturas de redes, dispositivos, protocolos e redes sem fio.
[3] Inclui também um cronograma de estudos e objetivos de aprendizagem para cada aula.
O documento descreve as redes industriais PROFIBUS e DEVICENET, apresentando suas principais características e aplicações. A rede PROFIBUS utiliza os meios físicos RS-485, fibra ótica e cabo de par trançado, enquanto a DEVICENET usa um par de fios para comunicação e outro para alimentação. Ambas visam prover comunicação determinística e confiável entre dispositivos industriais.
Rct 4 - modelos e arquiteturas de rede - internet e tcp ipUniversal.org.mx
O documento descreve as principais camadas e protocolos da arquitetura TCP/IP, incluindo a camada de rede, a camada de internet e a camada de transporte. Ele também discute a evolução da Internet e o papel do protocolo TCP/IP.
Rct 4 - modelos e arquiteturas de rede - internet e tcp ip
Protocolo tcp ip
1. CBPF-NT-004/2000
PROTOCOLOS
TCP/IP
Resumo
O objetivo deste trabalho é divulgar as principais características do
conjunto de protocolos denominados por TCP/IP. O trabalho envolve os itens:
abordagem histórica, comparação entre os modelos de camada TCP/IP e o de
referência ISO/OSI, breve introdução ao endereçamento IP, suas classes,
subredes e finalmente a descrição dos principais protocolos e suas aplicações.
Gostaria de agradecer aos futuros engenheiros, porém já
profissionais, Carlil Gibran Fonseca de Macedo e Nilton Costa Braga pelas
longas discussões, fundamentais para a melhor compreensão do tema, e pela
revisão final do texto.
________________________________________________________________________________________________
Protocolos TCP/IP 04/04/01 1/19
2. CBPF-NT-004/2000
Índice
1. HISTÓRICO _____________________________________________________________________________3
2. MODELO DE REFERÊNCIA ISO/OSI________________________________________________________4
3. MODELO TCP/IP _________________________________________________________________________6
4. ENDEREÇAMENTO IP E CLASSES _________________________________________________________7
5. SUBREDES ______________________________________________________________________________8
5.1. M ÁSCARA DE SUBREDES __________________________________________________________________ 9
6. PROTOCOLOS E APLICAÇÕES ___________________________________________________________10
6.1. PROTOCOLO INTERNET - IP _______________________________________________________________ 10
6.2. A DDRESS RESOLUTION PROTOCOL - ARP _____________________________________________________ 12
6.3. INTERNET CONTROL MESSAGE PROTOCOL - ICMP ______________________________________________ 13
6.4. T RANSMISSION CONTROL PROTOCOL - TCP ___________________________________________________ 14
6.5. USER DAT AGRAM PROTOCOL - UDP ________________________________________________________ 14
6.6. PROTOCOLOS DA CAMADA DE APLICAÇÃO ____________________________________________________ 15
6.6.1. File Transfer Protocol - FTP __________________________________________________________15
6.6.2. Trivial File Transfer Protocol - TFTP____________________________________________________16
6.6.3. Telnet____________________________________________________________________________16
6.6.4. Simple Network Management Protocol - SNMP ____________________________________________16
6.7. OUTROS PROTOCOLOS E APLICAÇÕES________________________________________________________ 17
7. CONCLUSÃO ___________________________________________________________________________17
REFERÊNCIAS ___________________________________________________________________________19
________________________________________________________________________________________________
2/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
3. CBPF-NT-004/2000
1. Histórico
Nos anos 60, o principal setor estratégico americano, Department of
Defense – DoD se interessou em um protocolo que estava sendo
desenvolvido/utilizado pelas universidades para interligação dos seus sistemas
computacionais e que utilizava a tecnologia de chaveamento de pacotes. O
interesse do DoD estava no desejo de manter a comunicação entre os diversos
sistemas espalhados pelo mundo, no caso de um desastre nuclear. O problema
maior estava na compatibilidade entre os sistemas computacionais de
diferentes fabricantes que possuíam diferentes sistemas operacionais,
topologias e protocolos. A integração e compartilhamento dos dados passou a
ser um problema de difícil resolução.
Foi atribuído assim à Advanced Research Projects Agency – ARPA a
tarefa de encontrar uma solução para este problema de tratar com diferentes
equipamentos e diferentes características computacionais. Foi feita então uma
aliança entre universidades e fabricantes para o desenvolvimento de padrões
de comunicação. Esta aliança especificou e construiu uma rede de teste de
quatro nós, chamada ARPANET, e que acabou sendo a origem da Internet
hoje.
No final dos anos 70, esta rede inicial evoluiu, teve seu protocolo
principal desenvolvido e transformado na base para o TCP/IP ( Transmition
Control Protocol / Internet Protocol). A aceitação mundial do conjunto de
protocolos TCP/IP deveu-se principalmente a versão UNIX de Berkeley que
além de incluir estes protocolos, colocava-os em uma situação de domínio
público, onde qualquer organização, através de sua equipe técnica poderia
modificá-los e assim garantir seu desenvolvimento.
Dentre as várias organizações e comitês que participaram deste
desenvolvimento e divulgação, podemos destacar Internet Engineering Task
Force – IETF (http://www.ietf.org) cuja principal função atual é a manutenção
e apoio aos padrões da Internet e TCP/IP principalmente através da série de
documentos Request for Comments - RFC. Estes documentos descrevem as
diversas tecnologias envolvidas e servem de base para as novas tecnologias
que deverão manter a compatibilidade com as anteriores dentro do possível.
Em resumo, o maior trunfo do TCP/IP é o fato destes protocolos
apresentarem a interoperabilidade de comunicação entre todos os tipos de
hardware e todos os tipos de sistemas operacionais. Sendo assim, o impacto
positivo da comunicação computacional aumenta com o número de tipos
computadores que participam da grande rede Internet.
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Protocolos TCP/IP 04/04/01 3/19
4. CBPF-NT-004/2000
2. Modelo de Referência ISO/OSI
Dentro deste cenário de grande variedade de sistemas operacionais,
CPUs, interfaces de rede, tecnologias e várias outras variáveis, e a necessidade
de interconexão entre os diversos sistemas computacionais, em 1977, a
International Organization for Standardization – ISO, criou um sub-comitê para
o desenvolvimento de padrões de comunicação para promover a
interoperabilidade entre as diversas plataformas. Foi então desenvolvido o
modelo de referência Open Systems Interconnection – OSI.
É importante observar que o modelo OSI é simplesmente um modelo
que especifica as funções a serem implementadas pelos diversos fabricantes
em suas redes. Este modelo não detalha como estas funções devem ser
implementadas, deixando isto para que cada empresa/organização tenha
liberdade para desenvolver.
O comitê ISO assumiu o método “dividir para conquistar”, dividindo o
processo complexo de comunicação em pequenas sub-tarefas (camadas), de
maneira que os problemas passem a ser mais fáceis de tratar e as sub-tarefas
melhor otimizadas. O modelo ISO/OSI é constituído por sete camadas,
descritas sucintamente a seguir de cima para baixo:
7 Aplicação Esta camada funciona como uma interface de ligação
entre os processos de comunicação de rede e as
aplicações utilizadas pelo usuário.
6 Apresentação Aqui os dados são convertidos e garantidos em um
formato universal.
5 Sessão Estabelece e encerra os enlaces de comunicação.
4 Transporte Efetua os processos de sequenciamento e, em alguns
casos, confirmação de recebimento dos pacotes de dados.
3 Rede O roteamento dos dados através da rede é implementado
aqui.
2 Enlace Aqui a informação é formatada em quadros (frames). Um
quadro representa a exata estrutura dos dados
fisicamente transmitidos através do fio ou outro meio.
1 Física Define a conexão física entre o sistema computacional e a
rede. Especifica o conector, a pinagem, níveis de tensão,
dimensões físicas, características mecânicas e elétricas,
etc.
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4/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
5. CBPF-NT-004/2000
Cada camada se comunica com sua semelhante em outro
computador. Quando a informação é passada de uma camada para outra
inferior, um cabeçalho é adicionado aos dados para indicar de onde a
informação vem e para onde vai. O bloco de cabeçalho+dados de uma camada
é o dado da próxima camada. Observe a figura abaixo que esquematiza isto.
A unidade de informação muda de nome ao longo das camadas de
maneira que podemos saber sobre qual camada se está referindo pelo nome
destas unidades. A tabela abaixo relaciona os diversos nomes destas unidades
de informação ao longo das camadas:
7 Aplicação Mensagem
4 Transporte Segmento
3 Rede Datagrama
2 Enlace Quadro/Frame
1 Física Bit
Antes do desenvolvimento do modelo de camadas ISO/OSI, o DoD
definiu seu próprio modelo de rede conhecido como modelo DoD de rede ou
também modelo Internet de rede. Posteriormente este modelo passou a ser
conhecido como modelo de camadas TCP/IP, que será descrito a seguir.
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Protocolos TCP/IP 04/04/01 5/19
6. CBPF-NT-004/2000
3. Modelo TCP/IP
O modelo de camadas ISO/OSI acabou se tornando apenas uma base
para praticamente todos os protocolos desenvolvidos p ela indústria. Cada
desenvolvedor tem uma arquitetura que difere em detalhes as vezes
fundamentais no seu desenvolvimento. Sendo assim, é de se esperar uma
variação nas descrições do conjunto de protocolos TCP/IP. Apresentaremos a
seguir a comparação entre duas possíveis interpretações, esquerda e direita do
modelo base ISO/OSI ao centro:
Na figura acima, vemos que a tabela da esquerda apresenta os
principais protocolos distribuídos pelas diversas camadas, enquanto que na
tabela da direita as funções são o destaque.
Na tabela da esquerda vemos que o TCP/IP não faz distinção entre as
camadas superiores. As três camadas superiores são estritamente equivalentes
aos protocolos de processos da Internet. Os processos possuem o nome do
próprio protocolo utilizado porém é importante não confundir o protocolo em si
com a aplicação que geralmente apresenta uma interface com usuário
amigável para utilização do protocolo.
No modelo ISO/OSI, a camada de transporte (4) é responsável pela
liberação dos dados para o destino. No modelo Internet (TCP/IP) isto é feito
pelos protocolos “ponto a ponto” TCP e UDP que serão descritos
posteriormente.
Por fim, o protocolo IP é o responsável pela conexão entre os
sistemas que estão se comunicando. Basicamente este protocolo se relaciona
com a camada de rede (3) do modelo ISO/OSI. Este protocolo é o responsável
principal do movimento da informação na rede. É nesta camada/protocolo que
a informação é fragmentada no sistema fonte e reagrupada no sistema alvo.
Cada um destes fragmentos podem ter caminhos diferentes pela rede de forma
que os fragmentos podem chegar fora de ordem. Se, por exemplo, o
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6/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
7. CBPF-NT-004/2000
fragmento posterior chegar antes do anterior, o protocolo IP no sistema
destino reagrupa os pacotes na seqüência correta.
Na tabela de direita consideramos o TCP/IP como sendo constituído
por 4 camadas apenas. A camada superior, camada de aplicação/processo é
responsável por permitir que aplicações possam se comunicar através de
hardware e software de diferentes sistemas operacionais e plataformas. Muitas
vezes este processo é chamado de cliente-servidor. A aplicação cliente em
geral está em um equipamento mais simples e com uma boa interface com
usuário. Esta aplicação envia requisições à aplicação servidor que normalmente
está em uma plataforma mais robusta e que tem capacidade para atender
várias requisições diferentes de clientes diferentes.
A camada que segue, camada de Transporte ou “Ponto a Ponto”, tem
a função principal de começar e terminar uma conexão e ainda controlar o
fluxo de dados e de efetuar processos de correção e verificação de erros.
A camada de rede é a responsável pelo roteamento.
Comparativamente ela corresponde no modelo ISO/OSI a camada de Rede (3)
e parte da camada Enlace (2). Esta camada é usada para atribuir endereço de
rede (IP) ao sistema e rotear a informação para a rede correta. Tem ainda a
função de ligação entre as camadas superiores e os protocolos de hardware.
Em essência podemos afirmar que sem esta camada, as aplicações teriam que
ser desenvolvidas para cada tipo de arquitetura de rede como por exemplo
Ethernet ou Token Ring.
A primeira camada, camada Física, não é definida pelo TCP/IP, porém
é nítida sua importância em relação à parte física da mídia de comunicação, de
bits, de quadros, de endereços MAC, etc.
4. Endereçamento IP e Classes
Como visto anteriormente, a camada do protocolo IP ou protocolo
Internet, define um endereço de identificação único e através deste endereço
executa serviços de roteamento que basicamente definem o caminho
disponível naquele momento para comunicação entre a fonte e o destino.
O protocolo Internet (IP) necessita da atribuição de um endereço
Internet (endereço IP) organizado em 4 octetos (bytes). Estes octetos definem
um único endereço dividido em uma parte que representa a rede a qual
pertence o endereço, em alguns casos a subrede também, e por fim a
representação particular daquele sistema na rede.
Alguns endereços possuem significado especial:
?? Endereço 0: Significa a própria rede ou sistema. O endereço
0.0.0.35 referencia a estação 35 da rede local. O endereço
127.0.0.0 referencia a estação em análise. O endereço
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Protocolos TCP/IP 04/04/01 7/19
8. CBPF-NT-004/2000
152.84.40.0 referencia a subrede 40 inteira da rede local do
CBPF que pode ser representada por 152.84.0.0.
?? Endereço 127: É conhecido como loopback e é utilizado em
processos de diagnose. O endereço 127.0.0.1 é o próprio
loopback da estação em análise.
?? Endereço 255: Este endereço é muito utilizado em mensagens
broadcast e serviços de anúncio generalizados. Uma mensagem
enviada para o endereço 152.84.255.255 irá atingir todos os
255 sistemas de cada uma das 255 subredes da rede local do
CBPF.
A tabela a seguir relaciona os diversos aspectos relevantes na
definição do endereço Internet: o número de sistemas possíveis, os primeiros
bits do primeiro octeto e os seus possíveis valores. Os demais octetos podem
assumir livremente os valores entre 0 e 255, sempre levando em conta
aqueles de significado especial.
Primeiro
Classe 2n Hosts Bits Iniciais
Octeto
A 24 167.772 0xxx 0-127
B 16 65.536 10xx 128-191
C 8 256 110x 192-223
D - - 1110 224-239
E - - 1111 240-255
Os endereços Classe A são usados para redes muito grandes
normalmente ligada a funções educacionais e científicas. Os endereços Classe
B são usados em redes muito grandes, normalmente atribuídas a instituições
que possuíam um perfil disseminador de tecnologia e assim pudessem de
alguma forma distribuir suas redes entre instituições e empresas contribuindo
assim para o desenvolvimento de uma grande rede mundial. Os endereços
Classe C são os mais difundidos pois permitem redes de 256 IP’s o que parece
ser um número conveniente para gerenciamento e implantação de sistemas de
informação. Os endereços Classe D são reservados para Multicast utilizado
nas aplicações de Videoconferência, Multimídia, dentre outras, e por fim, os
endereços Classe E são reservados para experimentação e desenvolvimento.
5. Subredes
A criação de subredes a partir de uma rede primária é um
procedimento típico na área de redes. O objetivo desta segmentação é permitir
uma melhor performance da r ede em termos organizacionais, estruturais e
funcionais.
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8/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
9. CBPF-NT-004/2000
Rede Sub Sistema
31 23 15 9 0
Máscara de Subrede
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
31 23 15 9
255.255.255.252
A idéia básica é acrescentar alguns bits à identificador de rede do
endereço Internet. Os endereços permitidos são aqueles formados pelos bits
restantes do octeto. Veja figura anterior.
5.1. Máscara de Subredes
Conforme descrito na figura anterior, o identificador de redes e
subredes, a máscara de subrede, também é composta por 4 octetos. A
máscara é formada por bits 1 nos campos que caracterizam o endereço de
rede, e bits 0 nos campos relativos ao host.
Considere uma Classe C com cada posição representada por um único
bit de um endereço de 32bits:
R -> Rede H -> Host
RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRRRRRRR.HHHHHHHH
Se esta Classe C for dividida em 8 subredes com 32-2(rede e
broadcast)=30 hosts em cada uma delas, a máscara será 255.255.255.224 ou
ainda /27 e sua representação fica:
RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRRHHHHH
11111111.11111111.11111111.11100000
Em um outro exemplo queremos fazer 64 subredes com 4-2=2 hosts
permitidos por subrede. Neste caso a máscara seria 255.255.255.252 ou ainda
/30 com a seguinte representação:
RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRRRRRHH
11111111.11111111.11111111.11111100
O mesmo raciocínio pode ser empregado em uma Classe B ou Classe
A, mudando somente a relação entre bits 1 e bits 0, ou em outras palavras
muda o octeto em análise. No caso de 2 subredes na Classe B teremos
255.255.128.0 ou /17 representadas por:
RRRRRRRR.RRRRRRRR.RHHHHHHH.HHHHHHHH
11111111.11111111.10000000.00000000
Vale ressaltar aqui uma operação simples implementada por todos
algoritmos de roteamento que é o AND lógico entre a máscara de subrede e o
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Protocolos TCP/IP 04/04/01 9/19
10. CBPF-NT-004/2000
endereço do host. Se o endereço tiver os mesmos bits 1 da máscara então
este endereço pertence a subrede em análise e portanto o pacote pode ser
enviado através de broadcast na subrede. Se diferir, então o pacote deve ser
enviado ao gateway, pois certamente pertence a outra subrede.
6. Protocolos e Aplicações
Neste capítulo abordaremos os principais protocolos que compõem o
conjunto TCP/IP de protocolos. Alguns destes protocolos são confundidos pela
própria aplicação que os utiliza. Sendo assim, adiante haverá uma seção de
Protocolos de Aplicação.
6.1. Protocolo Internet - IP
O protocolo Internet é definido na camada 3 do modelo ISO/OSI.
Esta camada é responsável pelo endereçamento dos pacotes de informação
dos dispositivos origem e destino e possível roteamento entre as respectivas
redes, se diferentes. Este roteamento é executado através do IP.
Como visto anteriormente, o endereço IP é composto de 4 octetos,
que são divididos em parte rede e parte dispositivo, chamados de
identificadores de rede e de host, de acordo com o tipo de classe definido pelos
primeiros bytes do primeiro octeto, e/ou subrede, definida pelo número de
máscara.
Este protocolo, usando a parte rede do endereço ou identificador de
rede, pode definir a melhor rota através de uma tabela de roteamento mantida
e atualizada pelos roteadores.
Este protocolo recebe os dados da camada superior (transporte) na
forma de segmentos. Ocorre então o processo de fragmentação e os conjuntos
de dados passam a se chamar datagramas. Estes datagramas são então
codificados para envio à camada inferior (física) para encaminhamento no
meio físico.
Na tabela abaixo relacionamos as diversas partes (9) constituintes de
um datagrama, o número de bits e função ou descrição.
O primeiro campo, Cabeçalho, contém informação sobre a versão do
número IP (ipv4 ou ipv6) e o tipo de serviço (ToS), muito usado em aplicações
que necessitem de Qualidade de Serviço (QoS).
O segundo campo, Comprimento, informa o comprimento do
datagrama incluindo dados e cabeçalho.
O terceiro campo, Fragmentação, instrui ao protocolo, como
reagrupar datagramas quando chegam após um processo de fragmentação
muito comum em interfaces defeituosas e tráfego intenso.
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10/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
11. CBPF-NT-004/2000
O quarto campo, Time to Live – TTL, informa o número de roteadores
que podem redirecionar o datagrama. O valor é decrementado até zero a cada
roteador quando então o datagrama é descartado, impedindo a criação de
loops e assim garantindo estabilidade ao processo de roteamento.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Bits 32 16 16 8 8 16 32 32 xxx
Protocolo TCP ou UDP
Verificação de Erros
Endereço Destino
Endereço Fonte
Fragmentação
Comprimento
Cabeçalho
Descrição
Dados
TTL
O quinto campo, informa qual protocolo deverá receber o datagrama
na próxima camada. Se o valor deste campo for 6, TCP, se 7, UDP. Estes
protocolos serão descritos posteriormente.
O sexto campo, Verificação de Erro, seleciona que processo será
utilizado na detecção de erros: Cyclical Redundance Check – CRC ou Frame
Check Sequence – FCS.
Os próximos campos, sétimo e oitavo, Endereço Fonte e Endereço
Destino, 32 bits cada, caracterizam por completo toda informação sobre
endereçamento necessária ao processo de roteamento.
O último campo contém os dados, a informação na realidade, e tem
tamanho livre porém definido pelo tipo de rede sendo o MTU igual a
1500kbytes.
Todas as informações necessárias para que o IP possa se comunicar
com o resto da rede estão distribuídas nestes campos, principalmente naqueles
relativos ao endereçamento. É importante observar que a camada de rede
utiliza estes endereços lógicos de 4x8bits, para definir as redes existentes e
como conseguir obter informação delas. Entretanto, para que os dados
cheguem aos hosts é necessário um outro tipo de endereço: endereço Media
Access Control - MAC ou Ethernet.
O TCP/IP define um protocolo, ARP, que caracteriza e relação entre o
endereço IP e o endereço MAC. Falaremos a seguir sobre este protocolo.
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Protocolos TCP/IP 04/04/01 11/19
12. CBPF-NT-004/2000
6.2. Address Resolution Protocol - ARP
Na realidade, a troca de dados entre dispositivos IP é efetuada
através do endereço MAC - Media Access Control, ou endereço Ethernet ou
ainda endereço Físico. De maneira bem simplificada, podemos considerar o
protocolo ARP como sendo um broadcast no segmento de rede perguntando
qual é o endereço MAC do dispositivo que tem um certo IP.
Vamos considerar a figura abaixo através de dois exemplos típicos:
comunicação no mesmo segmento de rede e em redes distintas.
Vamos considerar primeiramente uma aplicação no computador A
enviando dados para o computador B, considere por simplicidade um serviço
PING de A para B. O primeiro passo é determinar se A e B pertencem ao
mesmo segmento de rede. Isto é feito através do simples algoritmo que
compara o resultado de uma operação AND lógico entre os IP e a sua
respectiva máscara: mesmo resultado mesma rede, resultados diferentes
redes diferentes. No caso A e B são vizinhos de um mesmo segmento.
Na construção do datagrama, a aplicação sabe os endereços MAC e IP
da fonte A e somente o endereço IP do destino B. Para descobrir o endereço
MAC de B o protocolo ARP envia um broadcast a todos os dispositivos do
segmento perguntando ao dono do IP B o seu endereço MAC. Por sua vez, o
dispositivo dono do IP, envia também por broadcast, ou seja, para todos, o
seu endereço MAC. Todos os dispositivos do segmento acrescentam na sua
tabela ARP (IPxMAC), também chamada de proxycache ARP, este registro
relativo ao B, que permanece durante um certo tempo. Finalmente, o
dispositivo A envia o quadro (frame) destinado ao dispositivo B. Neste exemplo
o mesmo quadro é enviado para B e a interface do roteador deste segmento,
porém somente o dispositivo B irá abrir o quadro até a última camada pois
somente ele tem o endereço MAC destino. Observe que se houvesse outros
dispositivos no segmento, eles passariam a conhecer também o endereço MAC
de B de maneira que se quiserem enviar algo à B posteriormente, não seria
mais necessário um broadcast ARP.
Vamos agora considerar que a comunicação seja entre os dispositivos
A e C. Primeiramente o dispositivo A determina que C pertence a outro
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12/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
13. CBPF-NT-004/2000
segmento através do algoritmo comparativo de operações AND. O dispositivo A
então envia os dados para o gateway que é a interface do roteador. Para isto o
protocolo ARP é utilizado para descobrir o endereço MAC da interface da
mesma maneira que no caso anterior. Observe que o endereço MAC destino é
do roteador porém o IP destino continua sendo do dispositivo C. Quando o
roteador recebe os dados, ele procura pela rede à qual pertence o IP destino
na sua tabela de roteamento e assim roteia para interface deste segmento. O
roteador irá utilizar o protocolo ARP para determinar o endereço MAC do
dispositivo C que será anexado ao cabeçalho da camada de enlace, como MAC
destino e o seu próprio como MAC origem. É importante observar que os IPs
origem (A) e destino (C) permanecem inalterados durante todo o processo.
Quando o dispositivo C finalmente recebe a mensagem oriunda de A, o
processo de volta é simplificado pois os diversos endereços MAC continuam
nas tabelas dos dispositivos envolvidos (C, roteador e A).
Estes dois exemplos simples mostram o funcionamento e importância
do protocolo ARP que na realidade só é usado para manter a tabela IP/MAC de
cada dispositivo atualizada.
6.3. Internet Control Message Protocol - ICMP
O ICMP é um protocolo de mensagens de controle usado para
informar outros dispositivos de importantes situações das quais podemos citar
como exemplo: fluxo de mensagens maior que a capacidade de processamento
de um dispositivo; parâmetro Time To Live – TTL; e mensagens de
redirecionamento. Abordaremos rápida e separadamente cada um destes três
exemplos.
Eventualmente um roteador pode estar recebendo mais informação
do que pode processar, sendo assim ele passa a contar com controle de fluxo,
enviando uma mensagem source quench para o dispositivo origem para que
ele pare ou diminua o fluxo de dados. Esta mensagem é enviada pelo protocolo
ICMP.
O segundo caso evolve o parâmetro TTL que basicamente é o número
de hops (roteadores) total que uma informação pode percorrer. Ele é
decrementado a cada hop e quando chega a zero, o roteador descarta o
datagrama e envia uma mensagem à fonte informando que a informação não
chegou ao seu destino, utilizando o ICMP.
O terceiro caso é a mensagem de redirecionamento ICMP, que é
utilizada quando o roteador determina que um caminho melhor existe para o
pacote que acabou de ser enviado assim mesmo. Neste caso a implementação
do protocolo de roteamento pode definir um novo caminho de acordo com este
melhor caminho. Alguns sistemas operacionais de roteamento não consideram
esta mensagem e continuam enviando dados pelo pior caminho.
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Protocolos TCP/IP 04/04/01 13/19
14. CBPF-NT-004/2000
Uma aplicação típica deste protocolo é o PING, muito utilizado para
determinar se um determinado dispositivo está ativo em uma rede, já que esta
aplicação testa o sistema de transporte do TCP/IP.
6.4. Transmission Control Protocol - TCP
O protocolo IP, camada de rede (3), envia dados para rede sem a
preocupação de verificar a chegada dos respectivos datagramas. Os protocolos
da camada acima, host-host ou transporte (4), especificamente TCP, definem a
maneira para tratar datagramas perdidos ou corruptos. Além disto, TCP é
responsável pela segurança na transmissão/chegada dos dados ao destino e
também define todo o processo de início de conexão e multiplexação de
múltiplos protocolos da camada de aplicação (7) em uma única conexão,
otimizando assim a conexão múltipla de aplicações com o mesmo destino.
O protocolo TCP é orientado a conexão sendo isto claramente
observado no processo de inicialização da conexão. O TCP aplica o algoritmo
three-way handshake ou three-fold nesta inicialização. Este algoritmo pode ser
comparado com o ato de telefonar onde em um primeiro momento um número
é discado, posteriormente alguém atende dizendo “alô” e por fim a pessoa que
ligou começa a falar, enviando dados.
Na realidade, o dispositivo fonte envia uma seqüência de números
que iniciará o envio de segmentos (vide final da seção 2), início de uma
conexão SYN. Sendo assim o dispositivo destino passa a conhecer esta
seqüência. O dispositivo destino responde com sua própria segundai de
números e portanto o dispositivo fonte passa por sua vez, a conhecer a
seqüência do destino, viabilizando assim a conexão pois os dispositivos
envolvidos, fonte e destino, sabem as respectivas seqüências numéricas. Esta
segunda etapa é conhecida como acknowledgment ou ACK. Na terceira e
última etapa, o dispositivo fonte emite o seu sinal ACK informando que
começará a enviar dados.
Assim como o IP, o TCP precisa saber qual o protocolo de aplicação
da última camada que receberá os dados. Isto é feito através da codificação
das portas. Ao todo são 65.535 (64k) portas, sendo que de 0 à 1024 são
portas definidas e portanto só podem ser usadas por aplicações que utilizem os
respectivos protocolos. As portas de 1024 à 65535 são atribuídas
dinamicamente. Existem exceções que podem ser ignoradas nesta discussão.
6.5. User Datagram Protocol - UDP
Existem situações em que o dispositivo origem não precisa da
garantia de chegada dos dados no dispositivo destino, como exemplo podemos
citar alguns tipos de Videoconferência. Nestes casos, o TCP é substituído pelo
UDP que é um protocolo que não é orientado a conexão, ou seja, não necessita
estabelecer uma conexão entre origem e destino antes de enviar os dados.
Este protocolo não verifica nem se o dispositivo destino está on line.
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14/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
15. CBPF-NT-004/2000
Na realidade o protocolo UDP empacota os dados e os envia para
camada inferior (rede 3) para que o protocolo IP dê prosseguimento ao envio
dos dados. Estes pacotes, segmentos, apesar de serem numerados antes de
serem enviados, não sofrem nenhuma verificação de chegada ao destino.
Assim como fizemos um paralelo entre TCP e o telefone, podemos
comparar o UDP com o correio regular. Preparamos uma carta, envelopamos,
selamos e colocamos no correio na esperança de que chegue ao seu destino.
Assim como o TCP, o UDP também é um protocolo da camada de
transporte (4), porém diferentemente não gera mensagens ICMP.
6.6. Protocolos da Camada de Aplicação
Como foi visto anteriormente, o conjunto de protocolos TCP/IP estão
distribuídos ao longo das camadas superiores se comparados com o modelo
ISO/OSI. Dentre estes, existem muitos protocolos que atuam na última
camada (Aplicação). Abordaremos a seguir os mais utilizados pela
comunidade.
6.6.1. File Transfer Protocol - FTP
A aplicação FTP foi uma das primeiras aplicações na hoje chamada
Internet. A base é o protocolo FTP que tem como principal função a
transferência de arquivos entre dispositivos nos formatos ASCII e Binário. É
uma aplicação do tipo cliente/servidor e em uma situação típica a aplicação
cliente FTP utiliza o protocolo TCP para estabelecer uma conexão com o
servidor remoto. Os servidores podem disponibilizar áreas só de leitura para
download de arquivos compartilháveis ou leitura/escrita para áreas públicas
sem restrição.
Normalmente estes servidores permitem conexão autenticada,
login/senha, com usuários cadastrados para acesso em áreas do servidor
restritas ou ainda usuário anonymous ou mesmo ftp, com senha livre,
normalmente o e-mail, para posterior contato. É importante observar que
neste processo de autenticação o login/senha trafegam pela rede sem
criptografia facilitando assim eventuais infortúnios como a utilização de
analisadores de tráfego. Normalmente nos casos onde a autenticação é
necessária se emprega servidores de FTP criptografados, sendo o Security
Shell - SSH um dos mais populares.
Quando um cliente começa a negociar uma conexão com um servidor
FTP, uma porta é escolhida e enviada para posterior conexão. O servidor, por
sua vez, recebe a requisição pela porta padrão 20. A resposta do servidor é
enviada pela porta 21 endereçada pela porta escolhida pelo cliente. A
utilização do conceito de portas permite desta forma, que um mesmo servidor
receba várias requisições pois a resposta é endereçada à diferentes portas
escolhidas por cada cliente.
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Protocolos TCP/IP 04/04/01 15/19
16. CBPF-NT-004/2000
6.6.2. Trivial File Transfer Protocol - TFTP
Este protocolo é utilizado principalmente para transferir arquivos de
configuração ou mesmo do sistema operacional entre um computador e um
equipamento, roteadores, comutadores, bridges, impressoras, etc. A aplicação
também é do tipo cliente/servidor sendo normalmente o equipamento o cliente
e o computador o servidor.
Ao invés de TCP, este protocolo utiliza UDP pois apresenta a
possibilidade de acesso, normalmente para configuração, à equipamentos
importantes em situações críticas como por exemplo quando um roteador fica
inacessível por não suportar mais conexões TCP no caso de um ataque
externo.
Servidores de TFTP não possuem autenticação sendo normalmente
utilizados através de uma conexão direta na porta serial ou auxiliar do
equipamento para garantir confiabilidade e segurança na transferência dos
arquivos. Existem várias aplicações TFTP disponibilizadas de maneira
compartilhada na Internet.
6.6.3. Telnet
Esta aplicação também do tipo cliente/servidor utiliza o protocolo
TCP. É utilizada para conexão remota em computadores para execução de
aplicações específicas muitas das vezes desenvolvidas pelo próprio usuário.
Também usada para configuração e monitoramento remoto de equipamentos,
como roteadores por exemplo. Como não transfere arquivos, é comum a
utilização de aplicações FTP ou TFTP em conjunto.
Da mesma forma que o FTP, existe a necessidade de autenticação e
portanto todos os problemas relativos a segurança também estão presentes.
Da mesma forma, existem aplicações Telnet criptografadas compartilhadas na
Internet.
6.6.4. Simple Network Management Protocol - SNMP
Este protocolo utiliza UDP para fazer gerência de equipamentos,
sendo o protocolo base de todas as principais plataformas de gerenciamento,
CiscoWorks - CISCO, HPOpenView - HP, SunNetManager - SUN, Transcend –
3COM, SCOTTY – TU Braunschweig, MRTG, dentre outras. Sua primeira versão
possuía muitas falhas relativas a segurança e portanto era alvo certo dos
hackers para invasão às redes. Apesar disto, sua utilização cresceu a ponto de
se tornar o protocolo padrão das principais plataformas.
O funcionamento das aplicações está vinculado ao envio/recebimento
periódico de mensagens, equipamentos/computadores respectivamente, que
contém valores de parâmetros relevantes para monitoramento, análise e
posterior configuração por parte dos equipamentos. Estas informações são
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16/19 04/04/01 Protocolos TCP/IP
17. CBPF-NT-004/2000
armazenadas em forma de base de dados chamada Management Information
Base – MIB.
É possível configurar as aplicações para que enviem avisos através de
e-mails, de sinais visuais e sonoros, Tc, aos gerentes de rede quando situações
críticas ocorrerem, como por exemplo a mudança de estado de uma porta de
um roteador, nível de tráfego fora dos limites, percentagem de processamento
perto do limite, dentre outras.
6.7. Outros Protocolos e Aplicações
Existem vários outros protocolos que pertencem ao grupo TCP/IP dos
quais podemos citar: SMTP, DNS, NFS, HTTP, RIP, Rlogin, X Windows, Packet
Internet Groper – PING, Traceroute. Abordaremos rapidamente alguns deles.
Domain Name Server – DNS: também chamada de Name Service,
esta aplicação relaciona endereços IP com os seus respectivos nomes
atribuídos a dispositivos da rede.
Simple Mail Transfer Protocol – SMTP: este protocolo é utilizado nos
serviços básicos de envio de mensagens.
Network File System – NFS: este sistema foi desenvolvido pela Sun
Microsystems e permite que computadores possam “montar” discos ou parte
deles (diretórios) de dispositivos remotos e operá-los como se fossem locais.
HyperText Transfer Protocol – HTTP: este protocolo é a base do
ambiente World Wide Web que basicamente permite a leitura dinâmica e
interativa de documentos constituídos de texto, imagens e som.
Routing Information Protocol – RIP: o conceito de roteamento é uma
característica presente nos protocolos TCP/IP. O protocolo RIP é utilizado pelos
dispositivos da rede, principalmente roteadores, para troca de informações de
roteamento.
Dentre aqueles citados, é importante observar que os dois últimos,
PING e Traceroute, são muito utilizados no monitoramento de conectividade
entre dispositivos TCP/IP. No primeiro é possível o envio de pacotes em
número e tamanho variáveis e o recebimento de sua respectiva estatística. O
segundo revela o caminho percorrido por um pacote entre os dispositivos
origem e destino parametrizado pelo tempo de resposta.
7. Conclusão
TCP/IP não é um protocolo único, é uma coleção de protocolos com
arquitetura distribuída em 4 camadas que se distribuem sobre as camadas do
modelo OSI: aplicação, host-host, rede e física.
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A camada física não é descrita na arquitetura TCP/IP apesar de ser a
base para a comunicação entre a aplicação e a rede. O protocolo IP é a base
da arquitetura pois atribui endereços lógicos aos dispositivos e às redes e
assim consegue definir o caminho para levar os pacotes da origem ao destino.
TCP e UDP são protocolos da camada de transporte e tem como
função principal a entrega de dados (segmentos) aos dispositivos destinos. O
TCP é um protocolo orientado à conexão e assim garante que os dados
cheguem na ordem certa ao seu destino. O UDP ao contrário, é não orientado
a conexão e não garante a chegada dos dados ao destino.
Existem vários outros protocolos e aplicações que utilizam conexões
TCP/IP e UDP/IP, e que não foram abordados aqui por simplicidade apenas.
A importância do conjunto de protocolos TCP/IP está totalmente
ligada ao sucesso da Internet. Estes protocolos, apesar de suas limitações em
termos de roteamento, cada vez mais, estão se tornando a base de aplicações
que são disponibilizadas e necessárias à Internet.
O sucesso deste conjunto de protocolos implica inclusive no sucesso
ou não da aplicação de outras tecnologias de comunicação. Atualmente
podemos citar a tecnologia ATM como sendo uma das tecnologias que
necessitam de artifícios de software para suportar aplicações IP.
O grande e crescente número de aplicações IP garante uma sobrevida
ainda sem previsão de término à este conjunto de protocolos que já entraram
para a história das comunicações. Atualmente, “falar TCP/IP” é condição básica
para que um dispositivo entre na grande rede.
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19. CBPF-NT-004/2000
Referências
??“CCNA Certification – Routing Basics for CISCO Certified Network Associates
Exam 640-407”, R. N. Myhre, Prentice-Hall, ISBN: 0-13-086185-5, 1999
??“TCP/IP Network Administration”, C. Hunt, O’Reilly Associates, ISBN: 1-
56592-322-7, second edition, December 1997.kklpkmn o—k-
plkm06hyujmm
?? “Using Linux – The Most Complete Reference”; J. Tackett, D. Gunter e L.
Brown; QUE Corporation, ISBN: 0-7897-01000-6, 1995.
??“Understanding TCP/IP – Appendix A”,
http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/product/iaabu/centri4/user/scf4a
p1.htm, April 2000.
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