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Luiz Moreira – Eng.° ASNT UT/VT L3
1
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Calibrações
2
3
4
O equipamento usado em ensaios por ultrassom
envolvem dispositivos mecânicos e eletrônicos que
trabalham em conjunto para obter precisamente os
retornos das ondas ultrassônicas nas peças
inspecionadas. A interação entre a onda e um dado
material é analisada mensurando a força e natureza das
ondas de retorno.
Calibrações
5
 Idealmente o bloco de calibração deveria ser feito do
mesmo material do que a peça em inspeção e, a rigor,
deveria ter o mesmo processo de fabricação
(incluindo tratamento térmico).
 O padrão de calibração, também chamado de bloco
de calibração, deveria ser usado inclusive na
temperatura da peça em inspeção..
Calibrações
6
Calibração é o processo de ajustar o equipamento de
forma a garantir que o mesmo detecte
descontinuidades que a inspeção e procedimento em
questão se propõem a detectar. Esse processo consiste
de:
 Configurar o instrumento exatamente da maneira
como ele será usado.
 Ajustar os controles para fornecer resposta adequada
à descontinuidades de tamanho e profundidade
conhecidos a partir de um padrão de referencia.
Calibrações
7
Calibração basicamente tem 2 objetivos:
◦ Verificar se a combinação instrumento/transdutor
está dentro de uma padrão de linearidade.
◦ Estabelece a sensibilidade ou ajustes de ganho
para que descontinuidades de certo tamanho ou
maior possam ser detectadas.
Calibrações
8
Inspecionar descontinuidades na peça de inspeção é
realizada comparando-se indicações encontradas
com indicações em um bloco de referencia, essas
indicações podem ser:
- artificiais ou não, de profundidade e tamanhos
conhecidos e mesmo material.
Calibrações
9
No caso de aço ou material homogêneo, os blocos de
referencia são feitos de matéria prima
cuidadosamente selecionada que atendem padrões
pré-determinados de atenuação sônica, tamanho de
grão e tratamento térmico.
Descontinuidades são representadas por furos de
fundo plano usinados. Blocos de calibração são feitos
e testados com muito cuidado de forma que somente
as descontinuidades pré-definidas estejam presentes.
Calibrações
10
No caso de material composto, o bloco de calibração de
sensibilidade e distancia deve ser de mesmo material,
conforme especificação da pá sendo inspecionada,
incluindo a massa de colagem, camadas gerais, sparcap
e gel coat, quando aplicável.
Normalmente o bloco representa uma seção de maior
dificuldade em ser inspecionada.
Calibrações
11
12
• Calibração do equipamento é o processo de verificar
repetidamente que o equipamento está funcionando
da forma desejada.
• A calibração é dependente de todo o sistema, como
equipamento, transdutor, cabo, material e
acoplante.
• A frequência que deve ser efetuada a calibração é
baseada em experiência prática e muitas vezes
determinada por normas.
Calibrações
13
Antes de iniciar os ensaios, transdutores são geralmente
verificados para checar suas condições e performance
de acordo com um critério, como por exemplo o
ângulo, a resolução e a presença de ruído excessivo.
Linearidade vertical e horizontal do aparelho, bem como
o controle do ganho devem ser verificados.
Calibrações
14
A calibração das linearidades garantem que o conjunto
esteja respondendo de maneira minimamente adequada.
Essa calibração deve ter a sua regularidade definida em
procedimento. A seguir pode ser visto um exemplo
dessa calibração:
 Linearidade horizontal.
 Linearidade de controle de ganho.
 Linearidade vertical.
Calibrações
15
A linearidade horizontal deve ser verificada checando se
as múltiplas reflexões estão com a dimensão correta.
Ex. Espessura da peça = 25mm
1o eco = 25mm
2o eco = 50mm
3o eco = 75mm
4o eco = 100mm
Calibrações
16
Posicionar um cabeçote normal sobre a face lateral do Bloco V1 ou V2, de
forma que o décimo eco de fundo coincida ou exceda a extensão da escala a
ser verificada;
● Ajustar a linha base de forma que o primeiro e o décimo eco de fundo
fiquem corretamente alinhados com as respectivas marcas da tela do
aparelho;
● Trazer os sucessivos eco de fundo um a um, a mesma altura (cerca de 80%
da tela). Cada eco deve ser maximizado com o ganho apropriado. Observar
os eventuais desvios em relação à posição ideal, medido aproximadamente
na metade da altura de cada eco.
● Expressar os desvios de linearidade em percentagem da extensão da
escala entre o primeiro e o décimo eco de fundo.
Tolerância:  2%.
Frequência de Verificação: semanal
Calibrações
17
A linearidade horizontal tem como objetivo garantir que
o instrumento responda da mesma forma para diversas
espessuras de forma a não distorcer a medição de
espessura. Ela também certifica que as sucessivas
reflexões apareçam na posição correta no eixo
horizontal.
Calibrações
18
A linearidade vertical tem como objetivo garantir que o
controle de ganho esteja respondendo de maneira
adequada, de forma que os incrementos positivos ou
negativos no controle de ganho correspondam com a
mudança de amplitude na tela do instrumento dentro de
uma tolerância de linearidade ou proporcionalidade
padrão.
Calibrações
19
5
10
40
80
100
d
d
Calibrações
20
Posicionar um cabeçote no bloco de calibração para obter o sinal de
reflexão de um pequeno refletor (p.ex.: o furo de ø 1,5mm do Bloco V1 ou
o furo de  5 mm do Bloco V2);
● Ajustar o controle de ganho de forma que o sinal atinja cerca de 80% da
altura tela, e registrar o valor do ganho;
● Aumentar o ganho em 2 dB - o sinal deve subir para 100% da altura da
tela;
● Retornar ao ganho original e reduzi-lo em 6 dB - o sinal deve cair para
40% da altura da tela;
● Reduzir o ganho em mais 12 dB, o sinal deve cair para 10% da altura da
tela;
● Reduzir o ganho em mais 6 dB, o sinal deve cair para 5% da altura da tela.
Tolerância: a linearidade do controle de ganho deve atender aos requisitos
do procedimento.
Freqüência de Verificação: definida em procedimento.
Calibrações
21
A linearidade vertical combina as duas outras
linearidades e compara as respostas tanto do eixo
vertical quanto do eixo horizontal, utilizando duas
reflexões amplitudes arbitradas e distancia conhecida
onde no processo de verificação o ganho deve responder
dentro de um padrão e não pode haver mudança de
distancia entre os dois sinais.
Calibrações
22
Um sinal é ajustado a 80% de altura da tela e outro a
40% de altura (FSH). O ganho ajustado é então subtraído
de 6dB, o que deve diminuir a amplitude em 50%,
resultando em sinais com amplitudes de 40% e 20% FSH,
respectivamente.
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30
O dimensionamento (por PE) de uma descontinuidade é normalmente
determinado pelo Método da Queda dos 6 dB, descrito a seguir:
● Identificar o local onde é obtida resposta máxima para a
descontinuidade, isto é, a posição de eco máximo;
● Ajustar a altura do eco para 80% da altura da tela,
● Deslocar o cabeçote, até o ponto em que o eco da descontinuidade
caia em 6dB (40% da altura da tela).
No caso de indicação, repetir a operação em outros sentidos até que
seja possível definir o contorno da indicação.
Calibrações
31
1. Ajuste no aparelho a velocidade do material para 2700m/s para vidro.
2. Meça um ponto sem massa de colagem ou região com espessura menor com
paquímetro e posicione o transdutor neste ponto. Posicione o gate sobre o pico
do ponto medido e ajuste o “zero offset” do equipamento de forma que a
distância medida pelo aparelho seja idêntica à medida física.
3. Meça um ponto do com massa de colagem ou região de espessura maior com
paquímetro, posicione o transdutor neste ponto e verifique se a espessura
medida pelo equipamento está dentro de 5% da real. Caso não esteja dentro de
5%, ajuste a velocidade de modo que a espessura fique idêntica a real.
4. Se a velocidade foi ajustada no passo 3, então verifique novamente o ponto sem
massa de colagem e veja se a espessura medida está dentro de 5%, ajuste o “zero
offset” se for necessário. Se fizer a nova correção do “zero offset”, verifique
novamente a espessura do ponto com massa de colagem.
Calibrações
32
1. Posicione o transdutor no bloco em uma região com espessura mais fina e
localize o eco de fundo.
2. Posicione o Gate a 80% sobre o eco de fundo.
3. Meça fisicamente a espessura dessa região utilizando um paquímetro.
4. Pressione no instrumento [CAL, ZERO] e digite o valor da espessura
encontrada.
5. Pressione no instrumento [F1 - Continue].
6. Posicione o transdutor no bloco de seção mais espessa e localize o eco de
fundo.
7. Posicione o Gate a 80% sobre o eco de fundo.
8. Meça fisicamente a espessura nessa região utilizando um paquímetro.
9. Pressione no instrumento [VEL] e digite o valor da espessura encontrada.
10.Pressione no instrumento [F2 - Calculate].
11.Meça a espessura do bloco sobre a área de colagem. A medida encontrada
por UT deverá estar dentro de 5% da espessura real.
Obs.: Duas reflexões de um mesmo ponto podem ser usados para calibração.
Calibrações
33
Calibrações
DAC – Distance amplitude curve
TVG – Time verying gain
As duas curvas acima tem o mesmo objetivo, que é criar um curva com ganho
variável, onde para cada espessura é possível atribuir ganho específico.
A TVG é utilizada tanto no equipamento AMS-71 da Force quanto no Omniscan
na pá da Vestas.
34
Calibrações
35
A resolução de um transdutor é sua habilidade de
distinguir duas reflexões próximas uma da outra com
profundidades diferentes.
Calibrações
36
A resolução de um transdutor é sua habilidade de
distinguir duas reflexões próximas uma da outra com
profundidades diferentes.
Calibrações
Resolução ruim
Resolução boa
37
É a habilidade do transdutor ou do sistema identificar
uma pequena superfície refletora.
Calibrações
Sensibilidade ruim
Sensibilidade boa
39
40
Indicação – Mudança no comportamento do sinal
que demande maior avaliação.
Descontinuidade – Uma indicação que após
avaliação possui queda de sinal característica de
defeito conforme definido em procedimento.
Defeito – Descontinuidade que está fora do critério
de aceitação.
Calibrações
41
41
Reflexões em condição normal c/ espessuração
Não há queda
significativa do
eco de fundo
da massa e
sparcap.
Calibrações
42
Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao encontrar o defeito
haverá queda total do eco de fundo da massa e aparecerá uma indicação (eco de
fundo do defeito) entre o eco de fundo do sparcap e o eco de fundo da massa .
Calibrações
43
Apresenta eco de fundo do sparcap, eco de fundo da espessuração e eco de fundo da
massa. Ao encontrar o defeito na espessuração haverá queda total do eco de fundo da
massa e da espessuração, apresentando apenas eco de fundo do sparcap e eco de fundo
do defeito, ele aparecerá depois do eco de fundo do sparcap e antes do eco de fundo da
espessuração.
Calibrações
44
Ao encontrar o defeito o eco de fundo da massa vai ter queda total.
então vai apresentar apenas o eco de fundo do sparcap com alta
amplitude (saturado), são as falhas mais comuns e fáceis de
identificar.
Calibrações
45
Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao
encontrar o defeito haverá queda total do eco de fundo da massa ,
apresentará o eco de fundo do defeito, porém existe massa colada no
sparcap o sinal será parecido com eco de fundo da massa em sua
condição normal, portanto mais difícil de ser identificada.
Calibrações
46
Ao colocar o transdutor na peça, fora da área de colagem, haverá apenas eco de fundo
do sparcap. na medida que vai passando com o transdutor na área de colagem,
aparecerá uma indicação (squeeze-out), ao passar por todo o squeeze-out seu eco de
fundo sumirá, apresentando apenas eco de fundo do sparcap e eco de fundo da
massa.
Calibrações
47
Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, porém o
eco de fundo da massa estará próximo ou junto ao eco de fundo do
sparcap, em casos de esmagamento extremo será possível identificar
somente pela espessura.
Calibrações
48
Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, porém o eco de fundo da massa é de
baixa amplitude, as vezes abaixo de 40%. se estiver utilizando a técnica dos 6 dbs 80/40 esse
comportamento poderá ser confundido com falha de colagem. portanto só considerar falha se não
haver eco de fundo da massa e o eco de fundo do sparcap estiver saturado.
Calibrações
49
Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao
chegar no defeito, apresentará queda rápida e parcial do eco de
fundo da massa, se estiver fazendo uma varredura muito rápida
pode não ser identificado.
Calibrações
50
Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao
chegar no defeito haverá queda total do eco de fundo da massa e do
sparcap, apresentará apenas a indicação do defeito (eco de fundo),
antes do eco de fundo do sparcap.
Calibrações
51
Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da
massa, porém o eco de fundo do sparcap e da massa
estarão com baixa amplitude.
Calibrações
52
Acciona AW37
Calibrações
53
Sparcap de carbono
Calibrações
54
A inspeção foi cuidadosa para detectar esse tipo de defeito.
Calibrações
55
A inspeção foi descoberto na máquina de corte e furação.
Calibrações
56
A pá quebrou no campo.
Calibrações
57
Calibrações
58
Defeitos não
foram detectados
pela lâmpada.
Largura medida:
UT: 66 mm
Lâmpada: 221 mm
Cutup: 60 mm
UT Lamp
Calibrações
59
Exemplo de injeção de Plexus que não aderiu às cascas.
Calibrações

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  • 1. © É vedado de toda as formas a divulgação, exposição e reprodução desse material. Luiz Moreira – Eng.° ASNT UT/VT L3 1
  • 2. © É vedado de toda as formas a divulgação, exposição e reprodução desse material. Calibrações 2
  • 3. 3
  • 4. 4 O equipamento usado em ensaios por ultrassom envolvem dispositivos mecânicos e eletrônicos que trabalham em conjunto para obter precisamente os retornos das ondas ultrassônicas nas peças inspecionadas. A interação entre a onda e um dado material é analisada mensurando a força e natureza das ondas de retorno. Calibrações
  • 5. 5  Idealmente o bloco de calibração deveria ser feito do mesmo material do que a peça em inspeção e, a rigor, deveria ter o mesmo processo de fabricação (incluindo tratamento térmico).  O padrão de calibração, também chamado de bloco de calibração, deveria ser usado inclusive na temperatura da peça em inspeção.. Calibrações
  • 6. 6 Calibração é o processo de ajustar o equipamento de forma a garantir que o mesmo detecte descontinuidades que a inspeção e procedimento em questão se propõem a detectar. Esse processo consiste de:  Configurar o instrumento exatamente da maneira como ele será usado.  Ajustar os controles para fornecer resposta adequada à descontinuidades de tamanho e profundidade conhecidos a partir de um padrão de referencia. Calibrações
  • 7. 7 Calibração basicamente tem 2 objetivos: ◦ Verificar se a combinação instrumento/transdutor está dentro de uma padrão de linearidade. ◦ Estabelece a sensibilidade ou ajustes de ganho para que descontinuidades de certo tamanho ou maior possam ser detectadas. Calibrações
  • 8. 8 Inspecionar descontinuidades na peça de inspeção é realizada comparando-se indicações encontradas com indicações em um bloco de referencia, essas indicações podem ser: - artificiais ou não, de profundidade e tamanhos conhecidos e mesmo material. Calibrações
  • 9. 9 No caso de aço ou material homogêneo, os blocos de referencia são feitos de matéria prima cuidadosamente selecionada que atendem padrões pré-determinados de atenuação sônica, tamanho de grão e tratamento térmico. Descontinuidades são representadas por furos de fundo plano usinados. Blocos de calibração são feitos e testados com muito cuidado de forma que somente as descontinuidades pré-definidas estejam presentes. Calibrações
  • 10. 10 No caso de material composto, o bloco de calibração de sensibilidade e distancia deve ser de mesmo material, conforme especificação da pá sendo inspecionada, incluindo a massa de colagem, camadas gerais, sparcap e gel coat, quando aplicável. Normalmente o bloco representa uma seção de maior dificuldade em ser inspecionada. Calibrações
  • 11. 11
  • 12. 12 • Calibração do equipamento é o processo de verificar repetidamente que o equipamento está funcionando da forma desejada. • A calibração é dependente de todo o sistema, como equipamento, transdutor, cabo, material e acoplante. • A frequência que deve ser efetuada a calibração é baseada em experiência prática e muitas vezes determinada por normas. Calibrações
  • 13. 13 Antes de iniciar os ensaios, transdutores são geralmente verificados para checar suas condições e performance de acordo com um critério, como por exemplo o ângulo, a resolução e a presença de ruído excessivo. Linearidade vertical e horizontal do aparelho, bem como o controle do ganho devem ser verificados. Calibrações
  • 14. 14 A calibração das linearidades garantem que o conjunto esteja respondendo de maneira minimamente adequada. Essa calibração deve ter a sua regularidade definida em procedimento. A seguir pode ser visto um exemplo dessa calibração:  Linearidade horizontal.  Linearidade de controle de ganho.  Linearidade vertical. Calibrações
  • 15. 15 A linearidade horizontal deve ser verificada checando se as múltiplas reflexões estão com a dimensão correta. Ex. Espessura da peça = 25mm 1o eco = 25mm 2o eco = 50mm 3o eco = 75mm 4o eco = 100mm Calibrações
  • 16. 16 Posicionar um cabeçote normal sobre a face lateral do Bloco V1 ou V2, de forma que o décimo eco de fundo coincida ou exceda a extensão da escala a ser verificada; ● Ajustar a linha base de forma que o primeiro e o décimo eco de fundo fiquem corretamente alinhados com as respectivas marcas da tela do aparelho; ● Trazer os sucessivos eco de fundo um a um, a mesma altura (cerca de 80% da tela). Cada eco deve ser maximizado com o ganho apropriado. Observar os eventuais desvios em relação à posição ideal, medido aproximadamente na metade da altura de cada eco. ● Expressar os desvios de linearidade em percentagem da extensão da escala entre o primeiro e o décimo eco de fundo. Tolerância:  2%. Frequência de Verificação: semanal Calibrações
  • 17. 17 A linearidade horizontal tem como objetivo garantir que o instrumento responda da mesma forma para diversas espessuras de forma a não distorcer a medição de espessura. Ela também certifica que as sucessivas reflexões apareçam na posição correta no eixo horizontal. Calibrações
  • 18. 18 A linearidade vertical tem como objetivo garantir que o controle de ganho esteja respondendo de maneira adequada, de forma que os incrementos positivos ou negativos no controle de ganho correspondam com a mudança de amplitude na tela do instrumento dentro de uma tolerância de linearidade ou proporcionalidade padrão. Calibrações
  • 20. 20 Posicionar um cabeçote no bloco de calibração para obter o sinal de reflexão de um pequeno refletor (p.ex.: o furo de ø 1,5mm do Bloco V1 ou o furo de  5 mm do Bloco V2); ● Ajustar o controle de ganho de forma que o sinal atinja cerca de 80% da altura tela, e registrar o valor do ganho; ● Aumentar o ganho em 2 dB - o sinal deve subir para 100% da altura da tela; ● Retornar ao ganho original e reduzi-lo em 6 dB - o sinal deve cair para 40% da altura da tela; ● Reduzir o ganho em mais 12 dB, o sinal deve cair para 10% da altura da tela; ● Reduzir o ganho em mais 6 dB, o sinal deve cair para 5% da altura da tela. Tolerância: a linearidade do controle de ganho deve atender aos requisitos do procedimento. Freqüência de Verificação: definida em procedimento. Calibrações
  • 21. 21 A linearidade vertical combina as duas outras linearidades e compara as respostas tanto do eixo vertical quanto do eixo horizontal, utilizando duas reflexões amplitudes arbitradas e distancia conhecida onde no processo de verificação o ganho deve responder dentro de um padrão e não pode haver mudança de distancia entre os dois sinais. Calibrações
  • 22. 22 Um sinal é ajustado a 80% de altura da tela e outro a 40% de altura (FSH). O ganho ajustado é então subtraído de 6dB, o que deve diminuir a amplitude em 50%, resultando em sinais com amplitudes de 40% e 20% FSH, respectivamente. Calibrações
  • 30. 30 O dimensionamento (por PE) de uma descontinuidade é normalmente determinado pelo Método da Queda dos 6 dB, descrito a seguir: ● Identificar o local onde é obtida resposta máxima para a descontinuidade, isto é, a posição de eco máximo; ● Ajustar a altura do eco para 80% da altura da tela, ● Deslocar o cabeçote, até o ponto em que o eco da descontinuidade caia em 6dB (40% da altura da tela). No caso de indicação, repetir a operação em outros sentidos até que seja possível definir o contorno da indicação. Calibrações
  • 31. 31 1. Ajuste no aparelho a velocidade do material para 2700m/s para vidro. 2. Meça um ponto sem massa de colagem ou região com espessura menor com paquímetro e posicione o transdutor neste ponto. Posicione o gate sobre o pico do ponto medido e ajuste o “zero offset” do equipamento de forma que a distância medida pelo aparelho seja idêntica à medida física. 3. Meça um ponto do com massa de colagem ou região de espessura maior com paquímetro, posicione o transdutor neste ponto e verifique se a espessura medida pelo equipamento está dentro de 5% da real. Caso não esteja dentro de 5%, ajuste a velocidade de modo que a espessura fique idêntica a real. 4. Se a velocidade foi ajustada no passo 3, então verifique novamente o ponto sem massa de colagem e veja se a espessura medida está dentro de 5%, ajuste o “zero offset” se for necessário. Se fizer a nova correção do “zero offset”, verifique novamente a espessura do ponto com massa de colagem. Calibrações
  • 32. 32 1. Posicione o transdutor no bloco em uma região com espessura mais fina e localize o eco de fundo. 2. Posicione o Gate a 80% sobre o eco de fundo. 3. Meça fisicamente a espessura dessa região utilizando um paquímetro. 4. Pressione no instrumento [CAL, ZERO] e digite o valor da espessura encontrada. 5. Pressione no instrumento [F1 - Continue]. 6. Posicione o transdutor no bloco de seção mais espessa e localize o eco de fundo. 7. Posicione o Gate a 80% sobre o eco de fundo. 8. Meça fisicamente a espessura nessa região utilizando um paquímetro. 9. Pressione no instrumento [VEL] e digite o valor da espessura encontrada. 10.Pressione no instrumento [F2 - Calculate]. 11.Meça a espessura do bloco sobre a área de colagem. A medida encontrada por UT deverá estar dentro de 5% da espessura real. Obs.: Duas reflexões de um mesmo ponto podem ser usados para calibração. Calibrações
  • 33. 33 Calibrações DAC – Distance amplitude curve TVG – Time verying gain As duas curvas acima tem o mesmo objetivo, que é criar um curva com ganho variável, onde para cada espessura é possível atribuir ganho específico. A TVG é utilizada tanto no equipamento AMS-71 da Force quanto no Omniscan na pá da Vestas.
  • 35. 35 A resolução de um transdutor é sua habilidade de distinguir duas reflexões próximas uma da outra com profundidades diferentes. Calibrações
  • 36. 36 A resolução de um transdutor é sua habilidade de distinguir duas reflexões próximas uma da outra com profundidades diferentes. Calibrações Resolução ruim Resolução boa
  • 37. 37 É a habilidade do transdutor ou do sistema identificar uma pequena superfície refletora. Calibrações Sensibilidade ruim Sensibilidade boa
  • 38. 39
  • 39. 40 Indicação – Mudança no comportamento do sinal que demande maior avaliação. Descontinuidade – Uma indicação que após avaliação possui queda de sinal característica de defeito conforme definido em procedimento. Defeito – Descontinuidade que está fora do critério de aceitação. Calibrações
  • 40. 41 41 Reflexões em condição normal c/ espessuração Não há queda significativa do eco de fundo da massa e sparcap. Calibrações
  • 41. 42 Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao encontrar o defeito haverá queda total do eco de fundo da massa e aparecerá uma indicação (eco de fundo do defeito) entre o eco de fundo do sparcap e o eco de fundo da massa . Calibrações
  • 42. 43 Apresenta eco de fundo do sparcap, eco de fundo da espessuração e eco de fundo da massa. Ao encontrar o defeito na espessuração haverá queda total do eco de fundo da massa e da espessuração, apresentando apenas eco de fundo do sparcap e eco de fundo do defeito, ele aparecerá depois do eco de fundo do sparcap e antes do eco de fundo da espessuração. Calibrações
  • 43. 44 Ao encontrar o defeito o eco de fundo da massa vai ter queda total. então vai apresentar apenas o eco de fundo do sparcap com alta amplitude (saturado), são as falhas mais comuns e fáceis de identificar. Calibrações
  • 44. 45 Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao encontrar o defeito haverá queda total do eco de fundo da massa , apresentará o eco de fundo do defeito, porém existe massa colada no sparcap o sinal será parecido com eco de fundo da massa em sua condição normal, portanto mais difícil de ser identificada. Calibrações
  • 45. 46 Ao colocar o transdutor na peça, fora da área de colagem, haverá apenas eco de fundo do sparcap. na medida que vai passando com o transdutor na área de colagem, aparecerá uma indicação (squeeze-out), ao passar por todo o squeeze-out seu eco de fundo sumirá, apresentando apenas eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa. Calibrações
  • 46. 47 Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, porém o eco de fundo da massa estará próximo ou junto ao eco de fundo do sparcap, em casos de esmagamento extremo será possível identificar somente pela espessura. Calibrações
  • 47. 48 Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, porém o eco de fundo da massa é de baixa amplitude, as vezes abaixo de 40%. se estiver utilizando a técnica dos 6 dbs 80/40 esse comportamento poderá ser confundido com falha de colagem. portanto só considerar falha se não haver eco de fundo da massa e o eco de fundo do sparcap estiver saturado. Calibrações
  • 48. 49 Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao chegar no defeito, apresentará queda rápida e parcial do eco de fundo da massa, se estiver fazendo uma varredura muito rápida pode não ser identificado. Calibrações
  • 49. 50 Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, ao chegar no defeito haverá queda total do eco de fundo da massa e do sparcap, apresentará apenas a indicação do defeito (eco de fundo), antes do eco de fundo do sparcap. Calibrações
  • 50. 51 Apresenta eco de fundo do sparcap e eco de fundo da massa, porém o eco de fundo do sparcap e da massa estarão com baixa amplitude. Calibrações
  • 53. 54 A inspeção foi cuidadosa para detectar esse tipo de defeito. Calibrações
  • 54. 55 A inspeção foi descoberto na máquina de corte e furação. Calibrações
  • 55. 56 A pá quebrou no campo. Calibrações
  • 57. 58 Defeitos não foram detectados pela lâmpada. Largura medida: UT: 66 mm Lâmpada: 221 mm Cutup: 60 mm UT Lamp Calibrações
  • 58. 59 Exemplo de injeção de Plexus que não aderiu às cascas. Calibrações