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APRESENTAÇÃO 
Conhecer o que pensa o empresário brasileiro do transporte é uma preocupação fundamental da CNT (Confederação Nacional do Transporte). A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 2 auxilia no planejamento e na execução de um trabalho mais direcionado, em busca do fortalecimento do setor. São avaliadas questões como perspectivas em relação à economia do país, as principais dificuldades enfrentadas e reivindicações de medidas para solucionar os problemas. 
Esse levantamento, que chega à 6ª edição, permite à Confederação ter maior clareza sobre as expectativas do empresário do transporte em diferentes modais. Assim, a CNT pode desenvolver trabalhos com melhores resultados, tanto na área de cargas como na de passageiros. A Sondagem auxilia os empresários em seus planejamentos para o próximo ano. Também pode ser utilizada por órgãos públicos, entidades privadas e pela sociedade em geral, que passam a conhecer melhor a percepção dos empresários do setor de transporte sobre o desempenho econômico brasileiro. 
Nesta segunda fase de 2014, é possível ainda comparar a avaliação dos empresários no início e no final deste ano, nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário. A CNT busca cumprir, assim, o seu papel de estimular o desenvolvimento do transporte no Brasil, tão essencial para o crescimento do país. 
Clésio Andrade 
Presidente da CNT
ÍNDICE 
Dados técnicos............................................................................................................................................... 04 
Introdução ...................................................................................................................................................... 05 
Análise dos Resultados 
Temas Macroeconômicos 
Produto Interno Bruto - PIB ..................................................................................... 06 
In 
flação ........................................................................................................................... 07 
Câmbio .......... 
................................................................................................................. 09 
C 
arga tributária do setor ............................................................................................ 11 
Jur 
os ............................................................................................................................... 12 
De 
sempenho econômico e confiança na política econômica .......................... 14 
Investimentos 
Investimento no país .................................................................................................17 
In 
vestimento em infraestrutura: execução orçamentária .............................20 
P 
articipação da iniciativa privada ................................................................23 
Açõe 
s emergenciais para o desenvolvimento do transporte ........................25 
In 
vestimentos estrangeiros em infraestrutura ....................................................27 
Atividade empresarial 
Atividade de transporte ............................................................................................. 29 
C 
usto dos insumos ....................................................................................................... 32 
In 
vestimentos do setor ................................................................................................ 34 
A 
quisição de veículos ................................................................................................. 37 
Mão de obr 
a ................................................................................................................... 40 
Conclusão ........................................................................................................................................................ 48 
Apêndices 
Perfil dos entrevistados ............................................................................................................ 51 
Comparativo entre as fases da Sondagem de Expectativas Econômicas do Transportador ......................................................................................................................... 52
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
4 
DADOS TÉCNICOS 
Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 2 (rodoviário, aquaviário 
e ferroviário) 
Público-alvo: Empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, empresas de 
navegação marítima e interior e concessionárias de transporte ferroviário de cargas. 
Abrangência geográfica: Nacional 
Método de coleta de dados: Contato telefônico 
Respostas válidas1: 445 
Período de coleta: 07 de outubro a 24 de outubro de 2014. 
1 - O perfil dos entrevistados, quanto ao porte, encontra-se no Apêndice 1. 
RODOVIÁRIO 
Atividade principal Entrevistas Percentual (%) 
Transporte de cargas 289 73,9 
Transporte de passageiros 102 26,1 
Total 391 100 
AQUAVIÁRIO 
Atividade principal Entrevistas Percentual (%) 
Navegação interior 30 60,0 
Transporte marítimo 20 40,0 
Total 50 100,0 
FERROVIÁRIO 
Atividade principal Entrevistas Percentual (%) 
Ferroviário de cargas 4 100,0 
Total 4 100
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
5 
INTRODUÇÃO 
O transporte é essencial para que os demais setores da economia desempenhem sua atividade. 
Ao conectar produtores, fornecedores e consumidores, contribui para o crescimento da 
economia do país, além de favorecer a integração nacional e conferir maior qualidade de vida 
à população. Dessa forma, é imprescindível conhecer as perspectivas dos transportadores 
brasileiros a respeito do comportamento econômico e suas avaliações de como esses 
indicadores afetam seu negócio para desenvolver estratégias capazes de incrementar a 
eficiência do serviço do transporte e de corrigir os gargalos enfrentados pelo setor. 
Assim, a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador coleta e disponibiliza 
informações acerca dos prognósticos dos transportadores sobre temas macroeconômicos, do 
nível dos investimentos em infraestrutura no Brasil e, principalmente, do desempenho de suas 
atividades empresariais frente a esse cenário. 
A pesquisa tem duas fases. A Fase 1, realizada no início de cada ano, tem como objetivo identificar 
as projeções e as perspectivas dos empresários do setor de transporte. Já a Fase 2, realizada 
no segundo semestre do ano, tem por intenção reavaliar as expectativas dos transportadores 
frente aos acontecimentos do primeiro semestre e, assim, captar sua influência sobre a 
atividade empresarial. 
A Sondagem passou a ser realizada no ano de 2012 e chega, no segundo semestre de 2014, a 
sua 6ª edição. Além das questões tradicionais, foram avaliadas as opiniões dos transportadores 
sobre a participação de investimentos estrangeiros em infraestrutura de transporte, as 
oportunidades de negócios advindas da aproximação do Brasil com a China. 
O relatório baseia-se em informações levantadas em entrevistas realizadas com 445 empresas 
que atuam no serviço de transporte no país. Compuseram a amostra empresas do modal 
rodoviário (cargas e passageiros), do aquaviário (marítimo e navegação interior) e do transporte 
ferroviário. Os resultados e análises são apresentados adotando a seguinte estrutura: temas 
macroeconômicos, investimentos e atividade empresarial.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
6 
PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB 
EXPECTATIVAS PESSIMISTAS QUANTO AO 
DESEMPENHO DA ECONOMIA CONTINUAM ENTRE OS 
TRANSPORTADORES 
Cresce o pessimismo entre os transportadores em relação ao desempenho da economia 
em 2014. Dos entrevistados, 81,4% avaliam que o PIB brasileiro dificilmente irá superar, em 
2014, o crescimento de 2,5% registrado em 2013. Essa constatação está de acordo com as 
perspectivas do mercado mostradas pelo relatório Focus2 divulgado pelo Banco Central do 
Brasil, onde a previsão de crescimento do PIB para 2014 é de 0,24%. 
É importante notar que 48,4% apostam que o desempenho desse indicador deverá ser 
inferior ao de 20133, o que representa um acréscimo de 18,6 pontos percentuais em relação 
às expectativas levantadas na Fase 1 desta Sondagem 2014. O percentual que acredita que a 
taxa irá manter-se ou elevar-se foi de 33,0% e 14,8%, respectivamente. 
Os resultados refletem a percepção dos transportadores quanto ao baixo nível de atividade 
econômica ao longo do ano e, possivelmente, as expectativas de um cenário de inflação 
elevada e persistente. A elevação da taxa de juros e a dificuldade de o Governo Federal 
em realizar investimentos continuam a ser fatores que podem estar contribuindo para esse 
cenário de insegurança. 
Essa tendência já havia sido notada na Fase 1 desta Sondagem 2014. A falta de confiança 
dos empresários em relação ao desempenho da economia brasileira tem importantes 
implicações sobre as decisões da empresa. Diante de baixas perspectivas de aumento do 
nível de negócios, as empresas dificilmente realizam investimentos em expansão de frota ou 
realizam contratação de funcionários de forma a prejudicar o nível de atividade. 
Reduzirá 
48,4% 
Mantém-se 
33,0% 
Aumentará 
14,8% 
Não sabe 
3,8% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para o 
crescimento do PIB 
Expectativa para o crescimento do PIB 
por modal (%) 
48,3 
34,3 
14,6 
2,8 
46,0 
26,0 
16,0 12,0 
75,0 
0,0 
25,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
2 - Dados relativos ao relatório de mercado Focus divulgado pelo Banco Central brasileiro sobre as 
expectativas econômicas do mercado em 31 de outubro de 2014. 
3 - Na Fase 1 da Sondagem 2014, 29,8% dos entrevistados tinham expectativa de que a taxa de crescimento do 
PIB seria inferior à de 2013.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
7 
INFLAÇÃO 
SEGUINDO A TENDÊNCIA DO PRIMEIRO SEMESTRE, 
TRANSPORTADORES ACREDITAM EM ELEVAÇÃO DA 
INFLAÇÃO EM 2014 
A análise gráfica mostra que 72,1% dos transportadores acreditam que a taxa de inflação, 
em 2014, será superior à registrada em 2013 (5,9% a.a.). Quando se avalia por modal, o 
ferroviário apresenta uma expectativa mais pessimista, com 75,0% dos transportadores 
esperando aumento da taxa de inflação, enquanto para os rodoviários, este percentual é de 
72,4%. No segmento aquaviário, com 70,0% dos transportadores esperando alta do IPCA, 
enquanto 20,0% acreditam que o valor apresentado no ano passado será mantido e apenas 
8,0% apostam na queda inflacionária. 
O impacto da inflação na atividade é percebido como elevado por 66,3% dos transportadores, 
sendo os ferroviários o grupo mais atingido, seguido do segmento aquaviário. Note-se que 
uma inflação alta tem efeito negativo sobre o setor que pode implicar em elevação dos custos 
operacionais do serviço de transporte e, quando persistentes, impactar o valor do frete. Sua 
principal consequência é o aumento dos custos logísticos e a redução da competitividade 
dos produtos nacionais. 
Ainda, um processo inflacionário perseverante diminui a estabilidade dos preços utilizados 
como referência pelo transportador quando da definição do valor do frete. Tal situação 
aumenta os riscos de o transportador incorrer em erros de cálculo de seus custos e, 
consequentemente, do preço do serviço de transporte, podendo levar a prejuízos. 
É nesse sentido que uma análise da série temporal, começada em setembro de 2012, da 
expectativa do transportador é importante. Pode-se perceber claramente um movimento 
crescente na expectativa dos transportadores de que a inflação será mais alta a cada ano. Tal 
resultado, possivelmente, aponta para uma redução da credibilidade de política econômica 
do governo, baseada no sistema de metas de inflação. É interessante notar que a expectativa 
do setor de transporte está alinhada à do mercado que, segundo o relatório Focus, acredita 
que o IPCA do ano será de 6,45%, isto é, acima da inflação de 2013 bem como da meta 
definida pelo Banco Central do Brasil.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
8 
0,8 
65,7 
70,0 75,0 
28,9 26,0 25,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Baixo Moderado Elevado Não sabe 
Baixo 
4,5% 
Moderado 
28,5% 
Elevado 
66,3% 
Não sabe 
0,7% 
Impacto da inflação 
na atividade 
Impacto da inflação na atividade 
por modal (%) 
4,6 4,0 0,0 0,0 0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Reduzirá 
4,5% 
Mantém-se 
21,6% 
Aumentará 
72,1% 
Não sabe 
1,8% 
Expectativa para a taxa 
de inflação 
Expectativa para a taxa de inflação 
por modal (%) 
3,8 
22,0 
72,4 
1,8 
8,0 
20,0 
70,0 
2,0 
25,0 
0,0 
75,0 
0,0
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
9 
CÂMBIO 
PERSPECTIVA DA TAXA DE CÂMBIO MAIS ALTA 
PREVALESCE ENTRE EMPRESÁRIOS 
A taxa de câmbio média esperada para o fim de 2014 deverá ser superior à observada em 
2013 para 47,6% dos entrevistados. 36,6% dos transportadores acreditam na manutenção 
do câmbio em nível semelhante ao de 2013 e 6,1%, que poderá apresentar uma queda. O 
aumento da taxa de câmbio representa uma redução do poder de compra dos transportadores 
de insumos importados. Dessa forma, as expectativas de incremento do câmbio podem 
se traduzir em aumento do custo operacional do serviço de transporte na ausência de 
substitutos apropriados. 
Contudo, 55,9% dos empresários avaliam que o impacto sobre a atividade nas empresas é 
moderado ou baixo. O resultado revela uma baixa percepção por parte dos empresários que 
a taxa de câmbio possui um impacto indireto sobre o valor dos combustíveis, seu principal 
insumo. O percentual de entrevistados que afirmam que a variável repercute de forma mais 
intensa no desempenho do setor de transporte foi de 36,2%. 
Cabe destacar que os 40,0% dos transportadores ferroviários que, em fevereiro de 2014, 
avaliaram como forte o impacto da taxa de câmbio em sua atividade revisaram sua posição 
para moderado ou baixo. Atualmente, nenhum desses entrevistados considera que o câmbio 
possa afetar significativamente sua atividade. Já no transporte aquaviário, a maior parte 
dos participantes, 44,0%, consideram o câmbio uma variável importante para o desempenho 
do seu setor.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
10 
Baixo 
19,6% 
Moderado 
36,3% 
Elevado 
36,2% 
Não sabe 
7,9% 
Impacto da taxa de câmbio 
na atividade 
Impacto da taxa de câmbio na atividade 
por modal (%) 
18,7 
37,1 35,5 
8,7 
24,0 30,0 
44,0 
2,0 
50,0 50,0 
0,0 0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Baixo Moderado Elevado Não sabe 
5,1 
12,0 
25,0 
10,7 
2,0 0,0 
47,9 46,0 50,0 
36,3 40,0 
25,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Reduzirá 
6,1% 
Mantém-se 
36,6% 
Aumentará 
47,6% 
Não sabe 
9,7% 
Expectativa para taxa 
de câmbio 
Expectativa para taxa de câmbio 
por modal (%)
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
11 
CARGA TRIBUTÁRIA DO SETOR 
DICOTOMIA MARCA AS EXPECTATIVAS ACERCA DA CARGA 
TRIBUTÁRIA NO SETOR DE TRANSPORTE 
Para 48,8% dos transportadores, a carga tributária será mantida em mesmo patamar em 
2014, sendo que apenas 4,7% deles acreditam que haverá redução. Quando se analisa os 
dados por modal, percebe-se que 50,0% dos ferroviários, 44,2% dos rodoviários e 44,0% dos 
aquaviários apontam para a elevação dos ônus tributário. 
Essa divisão nas expectativas, com 44,3% dos transportadores acreditando em elevação 
enquanto quase metade do setor acredita em manutenção da carga, mostra sinais de 
incerteza quanto a políticas futuras do governo. Isto porque políticas governamentais 
reduziram alíquotas de alguns impostos, porém não as extinguiram, o que dá margem para 
a retomada de novas políticas fiscais diante da necessidade de ajuste fiscal na economia 
brasileira. Isso se torna um fator de risco para a gestão das empresas, uma vez que, para 
83,4% das transportadores, a carga tributária tem um impacto elevado em sua atividade, 
influenciando na determinação dos valores de prestação do serviço de transporte. 
Reduzirá 
4,7% 
Mantém-se 
48,8% 
Aumentará 
44,3% 
Não sabe 
2,2% 
Expectativa para carga 
tributária 
Expectativa para carga tributária 
por modal (%) 
4,9 
48,9 44,2 
4,0 2,0 
48,0 44,0 
0,0 4,0 
50,0 50,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Baixo 
2,9% 
Moderado 
13,3% 
Elevado 
83,4% 
Não sabe 
0,4% 
Impacto da carga tributária 
na atividade 
Impacto da carga tributária na atividade 
por modal (%) 
2,8 
13,3 
83,4 
4,0 0,5 
14,0 
82,0 
0,0 0,0 0,0 
100,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Baixo Moderado Elevado Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
12 
JUROS 
PARA OS TRANSPORTADORES, A TAXA DE JUROS SEGUE 
EM SUA TENDÊNCIA DE ALTA 
De acordo com 61,6% dos empresários do setor de transporte brasileiro, a expectativa em 
relação à taxa de juros é de que essa termine o ano com valor maior do que o apresentado no 
início de 2014. A julgar pela penúltima reunião do COPOM4 de 20145 , esta expectativa tende a 
se confirmar, uma vez que a taxa SELIC6 foi alterada para 11,25% a.a. Aumento de 1,25 pontos 
percentuais ao ano quando comparado ao valor da SELIC em janeiro de 2014, quando era de 
10,0% a.a. 
A taxa de juros SELIC é também entendida como a taxa básica de juros da economia brasileira 
e é partir dela que as demais taxas de juros são determinadas. Nesse sentido, o aumento da 
SELIC implica em aumento de custo do capital financeiro do país. O governo, ao aumentar a 
taxa de juros, busca controlar a inflação. Desta forma, o movimento ascendente desta taxa, 
observado nos últimos dois anos, reflete uma preocupação do governo com os preços da 
economia. Todavia, essa dinâmica também promove o aumento de custos financeiros, seja 
de empréstimos para capital de giro, seja para empréstimos de prazos mais alongados7, 
inibindo decisões de investimento. 
Os efeitos da modificação da taxa de juros básica são significativos sobre o setor na avaliação 
dos transportadores: 63,1% deles apontam impacto elevado e, 27,9%, impacto moderado. 
Este fato demonstra a importância da política monetária governamental na atividade 
empresarial. Em especial, 64,6% dos rodoviários e 54,0% dos empresários que operam na 
navegação acreditam em uma repercussão significativa nas suas atividades empresariais. 
4 - Comitê de Política Monetária 
5 - Reunião ocorreu em 29 de outubro de 2014. A última reunião do COPOM será em 3 de dezembro de 2014. 
6 - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) 
7 - O aumento da taxa SELIC influencia de forma indireta todas as operações do sistema financeiro e, de 
forma direta, tende a ser mais importante em taxas de juros de curto e médio prazo.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
13 
27,4 30,0 
64,6 
54,0 
25,0 
0,8 0,0 0,0 
Baixo 
8,3% 
Moderado 
27,9% 
Elevado 
63,1% 
Não sabe 
0,7% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
7,2 
16,0 
25,0 
50,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Impacto da taxa de juros 
na atividade 
Impacto da taxa de juros 
na atividade por modal (%) 
Baixo Moderado Elevado Não sabe 
3,6 
32,5 
62,1 
2,0 1,8 
40,0 
56,0 
2,0 
25,0 
0,0 
75,0 
0,0 
Reduzirá 
3,6% 
Mantém-se 
33,0% 
Aumentará 
61,6% 
Não sabe 
1,8% 
Expectativa para taxa 
de juros 
Expectativa para taxa de juros 
por modal (%) 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
14 
DESEMPENHO ECONÔMICO E CONFIANÇA NA 
POLÍTICA ECONÔMICA 
PARA MAIORIA DOS TRANSPORTADORES, PERDA DE 
DINAMISMO É CONSEQUÊNCIA DE POLÍTICA ECONÔMICA 
GOVERNAMENTAL 
Pelo terceiro semestre seguido o setor de transporte denuncia um problema de credibilidade nas 
políticas econômicas do governo. Não apenas os transportadores não acreditam na manutenção 
da taxa de inflação e da taxa de juros como também divergem quanto às expectativas da taxa 
de câmbio. A Sondagem mostra que 81,8% dos empresários do transporte avaliam a perda 
de dinamismo econômico como sendo uma consequência da política econômica adotada pelo 
governo brasileiro. 
Este percentual se alinha com os 42,0% de transportadores que não acreditam na existência 
de uma crise econômica internacional e aos 15,7% que acreditam que a crise ainda existe, 
porém, com impactos baixos na economia. Considerando os modais separadamente, 26,0% 
dos transportadores aquaviários e 12,3% dos rodoviários acreditam na crise internacional e 
esperam elevadas perturbações na economia em decorrência dela. 
A credibilidade do governo é posta em xeque, novamente, quando se avalia a confiança que os 
empresários do setor depositam na condução da gestão econômica brasileira. Apenas 3,4% 
responderam que seu grau de confiança no governo é elevado, enquanto a maioria, 67,1%, dos 
transportadores avaliam como baixo. Essa conjuntura vem piorando ao longo dos semestres. 
Em setembro de 2013, 47,3% dos empresários confiavam de forma moderada no governo, 
percentual que, em outubro de 2014, estava em 28,8%, evidenciando a queda de desempenho 
do poder público.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
15 
82,4 
14,8 
2,8 
76,0 
20,0 
4,0 
100,0 
0,0 0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Política 
econômica 
adotada pelo 
governo 
brasileiro 
Reflexos das 
crises 
econômicas 
internacionais 
Não sabe 
Política econômica adotada pelo governo brasileiro 
81,8% 
Reflexos das crises econômicas internacionais 
15,3% 
Não sabe 
2,9% 
Principal fator para a perda de dinamismo econômico 
Principal fator para a perda de dinamismo econômico por modal (%)
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
16 
Não 
42,0 
Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira 
15,7% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira 
27,9% 
Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira 
13,7% 
Não sabe 
0,7% 
Existência de crise mundial capaz de afetar a economia brasileira 
Existência de crise internacional capaz de afetar a economia 
brasileira por modal (%) 
27,1 
36,0 
0,0 
12,3 
26,0 
0,0 
43,9 
24,0 
75,0 
0,3 4,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
16,4 
10,0 
25,0 
20,0 
0,0 
Sim, com 
impacto 
moderado 
sobre a 
economia 
brasileira 
Sim, com Não 
impacto 
elevado sobre a 
economia 
brasileira 
Sim, com 
impacto baixo 
sobre a 
economia 
brasileira 
Não sabe 
Baixo 
67,1% 
Moderado 
28,8% 
Elevado 
3,4% 
Não sabe 
0,7% 
Grau de confiança no 
governo em relação à gestão 
econômica 
Grau de confiança no governo em relação 
à gestão econômica por modal (%) 
3,1 
28,4 
68,0 
0,5 
6,0 
32,0 
60,0 
0,0 2,0 
25,0 
75,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Elevado Moderado Baixo Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
17 
INVESTIMENTO NO PAÍS 
MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE INVESTIMENTOS PARA 2014 
No que se refere ao investimento total a ser realizado em 2014, a expectativa é de que 
será mantido o mesmo patamar de aportes, para 50,0% dos empresários. Apenas 20,2% 
dos transportadores esperam um aumento de investimento total no país. Especificamente 
em relação a investimentos de infraestrutura8, este percentual é de 19,3%. 
Já quando questionados sobre o investimento público em infraestrutura de transporte, 
o percentual é ainda mais pessimista, com somente 16,4% dos transportadores 
acreditando em ampliação dos dispêndios em obras de infraestrutura. Este resultado 
segue a tendência de redução da expectativa de investimentos voltados para o setor de 
transporte, observada na Sondagem desde março de 20129. 
Em relação ao tema investimento privado em infraestrutura de transporte rodoviário e 
aquaviário, a perspectiva se modifica um pouco. Entre os empresários do setor, 33,7% 
deles apontam para um aumento nos montantes investidos neste ano. Destaque-se no 
entanto, que quase metade, 49,6% dos transportadores aposta em manutenção dos 
níveis já aplicados de capital. 
Dadas as expectativas cautelosas em relação aos investimentos a serem aplicados na 
infraestrutura de transporte, é razoável que os empresários dos segmentos rodoviários 
e aquaviários não esperem melhorias relevantes nas infraestruturas utilizadas na 
prestação do serviço. Desta forma, para 14,0% dos aquaviários, as condições das hidrovias 
e portos irão se deteriorar, enquanto 70,0% dos empresários da navegação acreditam em 
manutenção das condições já estabelecidas. Em relação às rodovias, somente 21,0% dos 
transportadores apostam em melhorias, enquanto 52,9% deles acreditam em manutenção 
e 14,0% aguardam uma piora nas condições das rodovias. 
3,1 
51,1 
42,0 
25,0 21,0 
14,0 
25,0 
0,0 
4,0 
Reduzirá 
26,7% 
Mantém-se 
50,0% 
Aumentará 
20,2% 
Não sabe 
3,1% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
24,8 
40,0 
50,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para 
investimento total no país 
Expectativa para investimento total no país 
por modal (%) 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
8 - Infraestrutura neste caso se refere à infraestrutura de transporte e logística, de energia, de telecomunicações, 
de saneamento, entre outros. 
9 - A série histórica encontra-se disponível em apêndice.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
18 
Reduzirá 
27,0% 
Mantém-se 
51,2% 
Aumentará 
19,3% 
Não sabe 
2,5% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para 
investimento em 
infraestrutura geral 
Expectativa para investimento em infraestrutura 
geral por modal (%) 
24,3 
56,0 
16,9 
2,8 
38,0 
46,0 
12,0 
4,0 
50,0 
25,0 25,0 
0,0 
0,0 
Reduzirá 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
Mantém-se Aumentará Não sabe 
Reduzirá 
26,1% 
Mantém-se 
54,6% 
Aumentará 
16,4% 
Não sabe 
2,9% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para 
investimento público em 
infraestrutura de transporte 
Expectativa para investimento público em 
infraestrutura de transporte por modal (%) 
24,3 
56,0 
16,9 
2,8 
38,0 
46,0 
12,0 
4,0 
50,0 
25,0 25,0 
0,0 
0,0 
Reduzirá 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
19 
34,5 
24,0 
75,0 
13,0 16,0 
0,0 0,0 
49,2 
58,0 
3,3 2,0 
25,0 
Reduzirá 
13,3% 
Mantém-se 
49,6% 
Aumentará 
33,7% 
Não sabe 
3,4% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para 
investimento privado em 
infraestrutura de transporte 
Expectativa para investimento privado em 
infraestrutura de transporte por modal (%) 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Piorar 
24,5% 
Manter-se 
54,8% 
Melhorar 
20,2% 
Não sabe 
0,5% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Expectativa para a condição 
das rodovias/portos/hidrovias 
Expectativa para a condição das 
rodovias/portos/hidrovias por modal (%) 
25,8 
52,9 
21,0 
0,3 
14,0 
70,0 
14,0 
2,0 
0,0 
Piorar 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
Manter-se Melhorar Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
20 
INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA: 
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
TRANSPORTADORES NÃO ACREDITAM QUE OS RECURSOS 
DISPONIBILIZADOS PELA UNIÃO SEJAM SUFICIENTES 
PARA SOLUCIONAR OS ENTRAVES LOGÍSTICOS 
Segundo dados do Siga Brasil10, em 2014, o Governo Federal autorizou R$ 17,72 bilhões para 
investimento em infraestrutura de transporte, dos quais R$ 10,92 bilhões, o equivalente a 
61,6%, já haviam sido pagos até o final de setembro. Contudo, 91,2% dos transportadores 
entrevistados afirmam desconhecer o montante do valor autorizado para investimento 
em transporte para este ano, o que possivelmente induziu a 78,9% dos respondentes a 
declarar que o governo só conseguiria investir até 50% do valor anunciado para 2014. 
Ainda que os recursos disponibilizados para intervenções em infraestrutura tenham 
apresentado um aumento de 15,11% em relação aos R$ 15,39 bilhões autorizados em 
2013, 61,8% dos transportadores não acreditam que sejam suficientes para solucionar os 
problemas de logística no Brasil. O volume destinado a investimento encontra-se aquém 
do que o setor avalia como necessário para adequar a infraestrutura às demandas do país. 
O Plano CNT de Transporte e Logística 2014 calculou em R$ 987,18 bilhões os investimentos 
necessários para sanar as deficiências do transporte. 
O Plano CNT reuniu 2.045 intervenções prioritárias na infraestrutura de transportes 
que beneficiam os segmentos rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e de terminais 
de cargas e de passageiros. O objetivo dessa iniciativa é dinamizar o setor, reduzindo, 
assim, os custos logísticos do Brasil, além de auxiliar os governos e a iniciativa privada na 
identificação das prioridades de investimentos no setor. 
10 - O Siga Brasil é um sistema de informações sobre orçamento público, que permite acesso amplo e 
facilitado a bases de dados sobre planos e orçamentos públicos, disponibilizado pelo Senado Federal. 
Sim 
8,8% 
Não 
91,2% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Conhecimento do valor 
autorizado para 
investimento em transporte 
em 2014 
Conhecimento do valor autorizado para investimento 
em transporte em 2014 por modal (%) 
8,7 
91,3 
6,0 
94,0 
50,0 50,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
21 
Perspectiva de investimento 
do montante autorizado 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Perspectiva de investimento do montante 
autorizado por modal (%) 
37,1 41,8 
10,8 
1,6 8,7 
36,8 42,2 
10,8 
1,5 
8,7 
40,0 38,0 
10,0 
2,0 
10,0 
25,0 
50,0 
25,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Serão insvetidos até 
25% do total 
autorizado 
Serão investidos de 
26% até 50% do 
total autorizado 
Serão investidos de 
51% até 75% do total 
autorizado 
Serão investidos de 
76% até 100% do 
total autorizado 
Não sabe 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Serão insvetidos até 
25% do total 
autorizado 
Serão investidos de 
26% até 50% do 
total autorizado 
Serão investidos de 
51% até 75% do total 
autorizado 
Serão investidos de 
76% até 100% do 
total autorizado 
Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
22 
Serão capazes de solucionar os problemas de logística no país 
34,2% 
Capacidade dos recursos investidos em 2014 em solucionar 
os problemas do transporte por modal (%) 
4,1 4,0 0,0 
60,6 
68,0 
100,0 
35,3 
28,0 
0,0 
Não serão capazes de solucionar os problemas de logística no país 
61,8% 
Não sabe 
4,0% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Capacidade dos recursos investidos em 2014 em solucionar 
os problemas do transporte? 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Não serão capazes de solucionar os Não sabe 
problemas de logística no país 
Serão capazes de solucionar 
os problemas de logística no país
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
23 
PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA 
CRESCE A APROVAÇÃO DE CONCESSÕES DE 
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE PELO SETOR 
Somente 12,1% dos transportadores desaprovam o investimento privado em infraestrutura 
de transporte no país, acreditando que esta é função do Estado. Por outro lado, 86,8% dos 
empresários defendem que o investimento realizado pela iniciativa privada é uma forma 
eficiente de viabilizar as intervenções necessárias para o setor. 
Para estimular a participação da iniciativa privada no país na oferta de infraestrutura 
de transporte, 54,6% das empresas indicam incentivos fiscais como sendo eficientes. 
Interessante notar que, para a totalidade do modal ferroviário, o mecanismo de estímulo a 
investimentos privados está relacionado à definição de um marco regulatório ferroviário 
transparente e simplificado. Claramente, isso reflete a insegurança vivenciada pelo 
segmento no atual panorama diante das concessões que estão por ser viabilizadas pelo 
Governo Federal sob a égide de um novo modelo de concessão. 
Cabe destacar que, para 18,7% e 18,0% dos empresários dos segmentos rodoviário e 
aquaviário, respectivamente, é também importante a concessão de crédito bancário 
facilitado como forma de estimular maior participação de investimentos privados na 
infraestrutura de transporte do país. 
Aprova 
86,8% 
Desaprova 
12,1% 
Não sabe 
1,1% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Opinião sobre a participação 
da iniciativa privada nos 
investimentos em 
infraestrutura de transporte 
Opinião sobre a participação da iniciativa privada 
nos investimentos em infraestrutura de transporte 
por modal (%) 
85,9 
12,8 
1,3 
92,0 
8,0 
0,0 
100,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Aprova Desaprova Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
24 
Outros 
2,5 
Incentivos fiscais 
54,6% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Formulação de marco regulatório transparente e simplificado 
22,7% 
Concessão de crédito bancário facilitado 
18,4% 
Não sabe 
1,8% 
De que forma o Governo Federal poderia estimular 
novos investimentos da iniciativa privada 
De que forma o Governo Federal poderia estimular 
novos investimentos da iniciativa privada por modal (%) 
21,0 
30,0 
100,0 
18,7 18,0 
0,0 2,5 2,0 0,0 1,5 4,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
56,3 
46,0 
0,0 
20,0 
0,0 
Formulação de 
marco 
regulatório 
transparente e 
simplificado 
Concessão de Outros 
crédito 
bancário 
facilitado 
Incentivos 
fiscais 
Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
25 
AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE 
TRANSPORTADORES DEMANDAM REDUÇÃO DA CARGA 
TRIBUTÁRIA PARA RETOMAR O CRESCIMENTO 
Para sanar os entraves ao crescimento do transporte e, assim, dinamizar o seu 
desenvolvimento, o Governo Federal deve adotar medidas que transcendem a simples 
execução de investimentos em adequação da infraestrutura. Intervenções que reduzam 
os custos operacionais e melhorem a visão sistêmica e integrada dos modais são 
imprescindíveis para criar bases sustentáveis à prosperidade do setor. 
As ações governamentais que visem a redução da carga tributária são prioridade para 
os rodoviários (37,1%) e almejada pelos aquaviários (22,0%), que enxergam nisso uma 
possibilidade de diminuir os custos da prestação do serviço de transporte. Os segmentos 
também concordam que deve-se retomar o crescimento econômico do país, uma vez que o 
aumento da atividade econômica brasileira pode trazer novas oportunidades de negócios 
para as empresas, independentemente do modal. 
Ademais, a melhoria na qualidade das rodovias é considerada essencial para 31,2% dos 
transportadores rodoviários, enquanto que, para os transportadores ferroviários, as 
melhorias na acessibilidade aos portos (50,0%) e a aplicação dos recursos provenientes 
dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor (50,0%) são os aspectos 
que merecem maior atenção do governo. Os aquaviários defendem a redução da burocracia 
para operação nos portos e terminais hidroviários brasileiros (30,0%).
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
26 
Desoneração do combustível 
15,9% 
Outras 
13,3% 
Não sabe 
2,5% 
Melhorias na qualidade das rodovias 
31,2% 
Medidas que o Governo Federal deveria adotar para desenvolver o modal de transporte - Rodoviário 
Redução da carga tributária 
37,1% 
Medidas que o Governo Federal deveria adotar para desenvolver o modal de transporte - Aquaviário 
Medidas que o Governo Federal deveria adotar para desenvolver o modal de transporte - Ferroviário 
Facilitar o investimento privado / autorizar portos privados 
18,0% 
Outras 
28,0% 
Não sabe 
2,0% 
Redução da carga tributária 
22,0% 
Redução da burocracia para operação nos portos 
e terminais hidroviários brasileiros 
30,0% 
Aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor 
50,0% 
Melhorias na acessibilidade aos portos 
50,0%
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
27 
INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS EM 
INFRAESTRUTURA 
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL ESTRANGEIRO EM 
INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA É BEM RECEBIDA 
PELOS TRANSPORTADORES 
75,5% dos empresários entrevistados declaram que os investimentos estrangeiros em 
infraestrutura poderão contribuir com a melhora das condições logísticas do Brasil, 
uma vez que os aportes extras em intervenções em infraestrutura podem viabilizar a 
execução de obras importantes para destravar o crescimento do setor. Apenas 20,9% 
dos transportadores mostraram-se céticos quanto à capacidade desses investimentos 
promoverem mudanças significativas. 
Uma iniciativa que pode viabilizar e facilitar estes investimentos estrangeiros em ações 
que visem à melhora da qualidade logística de transporte no Brasil é a criação do Novo 
Banco de Desenvolvimento (NBD) dos BRICS11. O grupo oficializou a criação do Banco em 
julho de 2014, no entanto, apenas 56,4% dos entrevistados declararam estar cientes de 
sua fundação. 
Quando informados a respeito que o NBD tem por finalidade o financiamento de projetos 
de infraestrutura e que conta, inicialmente, com um capital de US$ 50 bilhões, 68,5% 
dos transportadores disseram acreditar que essa nova instituição poderá possibilitar um 
maior fluxo de investimentos externos para o setor de transporte brasileiro. 
Nesse mesmo sentido, a aproximação do Brasil com a China e o consequente incremento 
do volume de negócios bilateral agrada aos transportadores. O aumento da demanda por 
transporte resultante dessa relação entre os países deverá, então, propiciar um maior 
nível de faturamento para o setor, beneficiando seus vários segmentos. As vantagens 
desse cenário são verificadas por 55,1% dos respondentes, enquanto 39,1% avaliam não 
crer em ganhos advindos da relação com o país asiático. 
11 - O acrônimo BRICS refere-se ao conjunto de países emergentes conformado Brasil, Rússia, Índia, China e 
África do Sul. 
22,3 
12,0 
0,0 3,8 2,0 0,0 
Sim 
75,5% 
Não 
20,9% 
Não sabe 
3,6% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
73,9 
86,0 
100,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Investimento estrangeiro e 
melhoria logística 
Investimento estrangeiro e melhoria logística 
por modal (%) 
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
28 
42,7 
34,0 
0,0 2,6 0,0 0,0 
Sim 
56,4% 
Não 
41,4% 
Não sabe 
2,2% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
54,7 
66,0 
100,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Conhecimento do banco dos BRICS Conhecimento do banco dos BRICS por modal (%) 
Sim Não Não sabe 
68,0 
21,5 
72,0 
22,0 
75,0 
25,0 
10,5 6,0 
0,0 
0,0 
20,0 
40,0 
60,0 
80,0 
100,0 
Sim 
68,5% 
Não 
21,6% 
Não sabe 
9,9% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Formação do banco trará 
investimentos para o Brasil 
Formação do banco trará investimentos 
para o Brasil por modal (%) 
Sim Não Não sabe 
Sim 
55,1% 
Não 
39,1% 
Não sabe 
5,8% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Aproximação com a China trará 
benefícios 
Aproximação com a China trará benefícios 
por modal (%) 
100,0 
54,5 
39,4 
58,0 
38,0 
75,0 
25,0 
6,1 4,0 0,0 
0,0 
20,0 
40,0 
60,0 
80,0 
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
29 
ATIVIDADE DE TRANSPORTE 
DESEMPENHO E PRODUTIVIDADE DO SETOR DE 
TRANSPORTE PREOCUPAM TRANSPORTADORES 
Apenas 25,8% dos transportadores estão otimistas quanto aos seus resultados de receita 
bruta em 2014, enquanto 39,8% esperam que seu faturamento se mantenha no mesmo 
patamar do ano passado. Destaque-se, contudo, que cerca de um terço de transportadores 
estão considerando a possibilidade de queda de receita neste ano. Dentre os que 
aguardam redução de faturamento, o maior percentual de pessimistas é de rodoviários 
(34,0%), seguido de aquaviários (28,0%). O serviço de transporte está intimamente ligado 
às atividades de produção e comercialização de bens e serviços de uma economia, de 
forma que a avaliação dos transportadores indica mais uma vez que os resultados de 
desempenho econômico do país não serão muito positivos. 
Quando se observa a série histórica da Sondagem, percebe-se uma queda gradativa desde 
fevereiro de 2013 das expectativas quanto ao aumento de número de viagens, do volume de 
cargas e passageiros e da contratação de mão de obra. Essas variáveis somente ratificam 
a perspectiva negativa quanto ao desempenho do setor de transporte. Entre os modais, 
é o segmento ferroviário o único que apresenta uma maioria de empresas que aguarda 
aumento de receita bruta e aponta crescimento em número de viagens e de volume de 
passageiros e cargas. 
Uma das explicações para tal desempenho reside nos custos operacionais das empresas, 
que tiveram aumento em 82,7% delas. Segundo 26,5% dos empresários, a produtividade 
aumentou, e para 45,4%, se manteve nos mesmos patamares. Porém, para 27,2% dos 
transportadores houve redução da produtividade de suas empresas. 
Quando perguntados quais são os fatores que afetam negativamente sua produtividade, 
foram elencados três pontos principais. O primeiro deles é a infraestrutura de transporte 
inadequada, que, para 27,6% dos empresários, influencia todo o serviço de transporte, 
elevando custos e reduzindo capacidade de produção. Em segundo, e mencionada 
por 27,2% dos transportadores, a burocracia se apresenta como grande empecilho à 
produtividade, pois encarece e torna moroso os procedimentos associados à prestação do 
serviço. O terceiro ponto revelado por 27,0% dos transportadores é a baixa qualificação da 
mão de obra, que ocasiona a falta de profissionais do setor no mercado. 
Reduzirá 
33,3% 
Mantém-se 
39,8% 
Aumentará 
25,8% 
Não sabe 
1,1% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para 
receita bruta 
Expectativa para receita bruta 
por modal (%) 
34,0 39,4 
26,1 
0,5 
28,0 
46,0 
20,0 
6,0 
25,0 
0,0 
75,0 
0,0 
0,0 
Reduzirá 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
30 
Reduzirá 
31,0% 
Mantém-se 
38,3% 
Aumentará 
29,4% 
Não sabe 
1,3% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para número 
de viagens 
Expectativa para número de viagens 
por modal (%) 
32,7 36,3 
30,2 
0,8 
18,0 
56,0 
20,0 
6,0 
25,0 
0,0 
75,0 
0,0 
0,0 
Reduzirá 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
Mantém-se Aumentará Não sabe 
Reduzirá 
29,2% 
Mantém-se 
39,3% 
Aumentará 
29,7% 
Não sabe 
1,8% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para volume 
de cargas e passageiros 
transportados 
Expectativa para volume de cargas e passageiros 
transportados por modal (%) 
30,9 
38,2 
29,9 
1,0 
16,0 
52,0 
24,0 
8,0 
25,0 
0,0 
75,0 
0,0 
0,0 
Reduzirá 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
Mantém-se Aumentará Não sabe 
Reduzirá 
26,1% 
Mantém-se 
55,3% 
Aumentará 
18,2% 
Não sabe 
0,4% 
Expectativa para 
contratação formal 
Expectativa para contratação formal 
por modal (%) 
26,9 
54,7 
18,4 
0,0 
20,0 
58,0 
18,0 
4,0 
25,0 
75,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Reduziram 
4,5% 
Mantiveram-se 
11,7% 
Aumentaram 
82,7% 
Não sabe 
1,1% 
Custos operacionais 
da empresa 
Custos operacionais da empresa por modal (%) 
4,1 
11,7 
83,4 
6,0 0,8 10,0 
80,0 
4,0 
25,0 25,0 
50,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduziram Mantiveram-se Aumentaram Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
31 
Reduziram 
27,2% 
Mantiveram-se 
45,4% 
Aumentaram 
26,5% 
Não sabe 
0,9% 
Produtividade da empresa Produtividade da empresa 
por modal (%) 
28,9 
45,3 
25,0 
0,8 
16,0 
50,0 
32,0 
0,0 0,0 2,0 
100,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduziram Mantiveram-se Aumentaram Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
O que mais prejudica a empresa 
O que mais prejudica a empresa por modal (%) 
Infraestrutura de transporte inadequada 
27,7% 
Baixa qualificação/falta de mão de obra 
27,0% 
Nada prejudica a produtividade da minha empresa 
3,6% 
Não sabe 
0,9% 
Burocracia 
27,2% 
Outros 
13,6% 
28,6 26,9 27,4 
2,8 
13,8 
0,5 
20,0 
30,0 
24,0 
10,0 12,0 
4,0 
25,0 25,0 25,0 
0,0 
25,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Infraestrutura 
de transporte 
inadequada 
Burocracia Baixa 
qualificação/ 
mão de obra 
Nada prejudica a 
produtividade da 
minha empresa 
Outros Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
12 - A categoria “outros” abrange os problemas com fornecedores, Lei do caminhoneiro, carga tributária, 
baixo crescimento, insumos caros, nível de concorrência do mercado, etc.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
32 
CUSTO DOS INSUMOS 
SETOR ESPERA ALTA DOS CUSTOS 
DOS INSUMOS DO TRANSPORTE 
As expectativas entre os entrevistados é que o preço dos insumos do transporte se 
eleve e continue a pressionar os custos operacionais do serviço. 79,6% dos participantes 
consideram que o preço do diesel/bunker aumentará em 2014. Considerado o principal 
insumo, perspectivas de aumento de custo do combustível representam uma elevação dos 
custos da prestação do serviço de transporte e podem trazer impactos negativos sobre a 
rentabilidade da atividade. 
De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado até setembro 
de 2014, os combustíveis já registram alta de 0,31%. Os lubrificantes, por sua vez, 
apresentaram elevação do custo, calculado em 7,04%, acima da inflação registrada 
para a economia (6,75%) no mesmo período. Esse comportamento foi observado pelos 
transportadores e se refletiu na avaliação de 81,1% dos entrevistados que alegam que o 
preço dos lubrificantes deve crescer este ano. 
Já o aumento no custo dos pneus é esperado por 68,8% dos entrevistados do transporte 
rodoviário, enquanto que 28,4% avaliam que esse deverá manter-se no mesmo patamar 
de 2013. 
Quando questionados a respeito do comportamento das taxas de portuárias, os empresários 
do setor aquaviário revelam que o cenário esperado para 2014 não deve ser muito 
diferente ao de 2013. Dos entrevistados, 68,0% esperam que essas taxas mantenham-se e 
apenas 28,0% projetam que elas aumentarão. Os percentuais declarados para as taxas de 
praticagem são de 58,0% e 24,0%, respectivamente. 
Reduzirá 
2,2% 
Mantém-se 
17,3% 
Aumentará 
79,6% 
Não sabe 
0,9% 
Expectativa para preço 
do diesel/bunker 
Expectativa para preço do diesel/bunker 
por modal (%) 
2,3 
15,9 
81,0 
2,0 0,8 
30,0 
66,0 
0,0 0,0 2,0 0,0 
100,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
33 
Reduzirá 
2,3% 
Mantém-se 
28,4% 
Aumentará 
68,8% 
Não sabe 
0,5% 
Expectativa para o preço de pneus 
Mantém-se 
68,0% 
Aumentará 
28,0% 
Não sabe 
4,0% 
Expectativa para o preço das taxas portuárias 
Reduzirá 
4,0% 
Mantém-se 
58,0% 
Aumentará 
24,0% 
Não sabe 
14,0% 
Expectativa para o preço das taxas de praticagem 
Reduzirá 
1,6% 
Mantém-se 
16,2% 
Aumentará 
81,1% 
Não sabe 
1,1% 
Expectativa para preço 
de lubrificantes 
Expectativa para preço de lubrificantes 
por modal (%) 
1,8 
14,3 
83,1 
0,0 0,8 
32,0 
64,0 
0,0 0,0 4,0 
100,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
34 
INVESTIMENTOS DO SETOR 
OS EMPRESÁRIOS DO SETOR DE TRANSPORTE 
SINALIZAM CAUTELA QUANDO QUESTIONADOS SOBRE 
INVESTIMENTOS EM 2014 
Conforme apontou a Sondagem 2014 – Fase 1, frota, abrangência geográfica e instalações 
físicas não receberiam grande volume de investimentos até o momento e, segundo a Fase 
2, não irão receber. Uma das explicações para a cautela no que toca aos investimentos de 
ampliação da capacidade das empresas é o ano de eleições para governadores e presidente. 
Sabendo que grande parte das políticas econômicas governamentais pode se modificar 
de acordo com os resultados apurados nas urnas eleitorais, 65,4% dos transportadores 
responderam que o período impacta, sim, as suas decisões de investimento. Para 75,0% do 
segmento ferroviário, no entanto, as eleições não perturbam a formulação das políticas 
de investimento e isto se deve em grande parte por ser uma atividade que demanda 
investimentos com prazos que podem ultrapassar 10 anos, diminuindo o peso das políticas 
econômicas conjunturais de governo. 
Quando perguntados quais são os fatores que são considerados na tomada de decisão de 
investir, 55,7% dos empresários afirmam que a taxa de juros é uma variável importante 
e 48,8% deles consideram que a política econômica do governo influencia decisões 
da atividade. Além desses fatores, os transportadores citam também a expectativa de 
desempenho de seu próprio negócio (29,9%), as projeções de variação de demanda no 
curto e médio prazo (28,1%), o preço do combustível (24,0%) e a expectativa de crescimento 
econômico do país (22,5%), entre outros. 
Uma nota deve ser feita quando se observa que, dentre os transportadores consultados, 
somente 16,4% consideram projeções de demanda para o longo prazo ao definirem seus 
investimentos. Visto que os aportes financeiros envolvidos em investimentos de transporte 
são vultosos e o tempo necessário para reavê-los é de médio a longo prazos, este número 
preocupa. Em relação aos segmentos, somente 12,0% dos rodoviários avaliam o longo 
prazo ao expandir sua oferta de serviços. A parcela de transportadores aquaviários 
que considera períodos mais longos de tempo nos seus investimentos é de 44,0%, isto 
é, menos da metade de um segmento que por vezes demora dois anos somente para 
conseguir financiamento junto ao BNDES por meio do Fundo da Marinha Mercante – FMM –. 
Ao não analisar o potencial de longo prazo do comportamento do mercado, os empresários 
mostram um comportamento de risco, pois suas apostas se fundamentam no desempenho 
econômico efêmero, o qual pode oscilar bastante a cada ano. 
Porém, ao se analisar os fatores de tomada de decisão com as expectativas de investimento 
do setor em 2014, o que se percebe é que há, de fato, um ambiente econômico desfavorável, 
que está associado à falta de confiança do empresariado no governo. Pôde-se observar 
que o setor se alinha ao mercado, primando por fundamentos macroeconômicos sólidos, 
credibilidade do governo e projeções de crescimento para tomar decisões acerca de 
investimentos, principalmente os de longo prazo. É nesse sentido que a expectativa 
cautelosa de investimentos do setor de transporte brasileiro sinaliza que seus empresários 
estão preocupados com o futuro.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
35 
Sim 
65,4% 
Não 
33,3% 
Não sabe 
1,3% 
Impacto do período eleitoral 
na formulação de planos de 
investimento 
Impacto do período eleitoral na formulação de 
planos de investimento por modal (%) 
67,5 
32,0 
0,5 
52,0 
40,0 
8,0 
25,0 
75,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Fatores que considera ao realizar investimento 
55,7 
48,8 
29,9 
28,1 
24,0 
22,5 
16,4 
3,6 
2,0 
0,0 
20,0 
40,0 
60,0 
80,0 
100,0 
Taxa de juros 
Política econômica do governo 
Expectativa de desempenho próprio 
Projeções de variação da demanda no curto e médio prazo 
Preço do combustível 
Expectativa de desempenho econômico 
Projeções de variação da demanda no longo prazo 
Taxa de câmbio 
Não sabe 
56,5 
49,4 
29,9 26,9 25,6 21,7 
12,0 
3,1 1,5 
50,0 48,0 
30,0 34,0 
14,0 
28,0 
44,0 
8,0 6,0 
50,0 
0,0 
25,0 
75,0 
0,0 
25,0 
100,0 
0,0 0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Taxa de juros Política 
econômica do 
governos 
Expectativa de 
desempenho 
próprio 
Projeções de 
variação da 
demanda no 
curto e médio 
prazo 
Preço do 
combustível 
Expectativa de 
desempenho 
econômica 
Projeções de 
variação da 
demanda no 
longo prazo 
Taxa de câmbio Não sabe 
13 - Os transportadores poderiam citar mais de uma opção nessa questão.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
36 
Reduzirá 
11,0% 
Mantém-se 
70,4% 
Aumentará 
18,2% 
Não sabe 
0,4% 
Expectativa para tamanho 
da frota 
Expectativa para tamanho da frota por modal (%) 
11,3 
69,7 
18,7 
0,3 
10,0 
74,0 
14,0 
0,0 2,0 
75,0 
25,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
73,4 78,0 75,0 
18,9 18,0 
0,0 0,8 2,0 0,0 
Reduzirá 
6,5% 
Mantém-se 
73,9% 
Aumentará 
18,7% 
Não sabe 
0,9% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
6,9 2,0 
25,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Expectativa para 
abrangência geográfica das 
atividades da empresa 
Expectativa para abrangência geográfica das 
atividades da empresa por modal (%) 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Reduzirá 
3,4% 
Mantém-se 
81,7% 
Aumentará 
14,2% 
Não sabe 
0,7% 
Expectativa para instalações 
físicas 
Expectativa para instalações físicas 
por modal (%) 
3,8 
81,6 
14,3 
0,0 0,3 
82,0 
14,0 
0,0 4,0 
100,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
37 
AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS 
BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO REDUZ EXPECTATIVAS 
DE EXPANSÃO DE FROTA 
A percepção dos empresários do baixo crescimento econômico vivenciado em 2014 pode 
ser uma explicação para a reduzida aquisição de veículos/embarcações pelo setor. Ao 
longo do primeiro semestre deste ano, 45,6% dos entrevistados afirmam ter feito compras 
de veículos, mas apenas 26,5% declaram ter a intenção de ampliar a frota no segundo 
semestre. A mudança de postura dos transportadores é condizente com o menor ritmo de 
negócios, e a consequente redução da demanda por serviços de transporte, resultante de 
uma economia considerada em recessão técnica14. 
O segmento que demonstrou estar mais propenso à obtenção de novos veículos foi o 
ferroviário, em que 50,0% dos entrevistados declaram pretender adquirir vagões e/ou 
locomotivas. Entretanto, dado que as expectativas reveladas são de manutenção do 
tamanho da frota (75,0%), esse movimento tem o propósito de promover a renovação do 
material rodante. 
Quando questionados a respeito da forma de aquisição a ser utilizada no segundo 
semestre de 2014, 50,0% dos transportadores ferroviários informam que estão propensos 
a contratar o Programa de Sustentação do Investimento – PSI – do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – e os demais 50,0%, à vista. Já os 
empresários do rodoviário pretendem utilizar o Leasing (incluindo o Finame Leasing do 
BNDES) (43,1%), financiamentos com bancos privados (20,2%) e PSI (12,8%). 
Os empresários do modal aquaviário afirmam preferir os financiamentos via Finame BNDES 
(57,1%) ou pelo FMM (14,3%). Esse fato revela que os transportadores desse segmento optam 
por preterir formas de financiamento por bancos privados, cujas taxas de juros são mais 
elevadas, e à vista, utilizadas por 46,2%15 dos entrevistados no primeiro semestre de 2014. 
14 - O termo recessão técnica foi utilizado para descrever o momento da economia brasileira onde foram 
observados dois períodos consecutivos de queda no crescimento do PIB associado a baixo nível de 
desemprego. Nesse tipo de recessão é considerada a possibilidade de recuperação no curto prazo. 
15 - Na Sondagem 2014 – Fase 1, 23,1% dos entrevistados do segmento aquaviário afirmaram haver adquirido 
embarcações à vista e outros 23,1% a partir de financiamentos por bancos privados.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
38 
48,3 
26,0 25,0 
51,7 
74,0 75,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Sim 
45,6% 
Não 
54,4% 
Aquisição de veículos no 
1º semestre de 2014 
Aquisição de veículos no 1º semestre 
de 2014 por modal (%) 
71,6 
84,0 
50,0 
0,5 2,0 0,0 
Sim 
26,5% 
Não 
72,8% 
Não sabe 
0,7% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
27,9 
14,0 
50,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Pretende adquirir veículos no 2º 
semestre de 2014 
Pretende adquirir veículos no 2º semestre de 2014 por 
modal (%) 
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
39 
FORMAS DE AQUISIÇÃO/FINANCIAMENTO DOS VEÍCULOS (%) 
Rodoviário 1º semestre 2014 2º semestre 2014 
Leasing (incluindo Finame Leasing) 58,2 43,1 
Financiamento com banco privado 14,3 20,2 
PSI (BNDES) 10,6 12,8 
À vista 6,9 5,5 
Procaminhoneiro 2,6 5,5 
Consórcio 3,2 4,6 
Outras formas de financiamento 0,5 1,8 
Não sabe 3,7 6,4 
Total 100,0 100,0 
Aquaviário 1º semestre 2014 2º semestre 2014 
Financiamento via FINAME - BNDES 30,8 57,1 
Financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante - 14,3 
À vista 23,1 - 
Financiamento por banco privado 23,1 - 
Outros financiamentos via BNDES 7,7 - 
Não sabe 15,4 28,6 
Total 100,0 100,0 
Ferroviário 1º semestre 2014 2º semestre 2014 
PSI (BNDES) 100,0 50,0 
À vista - 50,0 
Total 100,0 100,0
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
40 
MÃO DE OBRA 
FALTAM PROFISSIONAIS QUALIFICADOS PARA ATUAR 
NO SETOR DE TRANSPORTE 
Os problemas de admissão de novos funcionários afetam a todos os modais avaliados e 
são enfrentados por 83,4% dos transportadores. A escassez de profissionais qualificados 
foi apontada como a principal dificuldade de contratação no mercado de transporte 
por 65,8% dos empresários. Os elevados encargos sociais, indicados por 38,0% dos 
participantes como um obstáculo, aparecem em segundo lugar. 
A falta de mão de obra capacitada pode ser um inconveniente para o desenvolvimento do 
setor, uma vez que se espera um melhor desempenho e maior eficiência dos profissionais 
devidamente qualificados. Além disso, conforme avaliado por 94,6% dos entrevistados, 
quanto maior a capacitação de seus empregados, menor são os custos efetuados com 
manutenção. Essa escassez de profissionais acomete diversas áreas das empresas, mas 
os que precisam de mais qualificação, na opinião de 86,3% dos entrevistados, são os que 
atuam na área operacional. 
Nesse sentido, 72,1% dos transportadores ofertaram capacitação aos seus funcionários no 
primeiro semestre de 2014, em sua maioria presenciais (92,5%). Esse comportamento vai 
ao encontro da crença dos empresários que acreditam que os investimentos realizados 
em qualificação de seus funcionários revertem-se em economia de custos para suas 
empresas e ainda solucionam outro problema do setor: a alta rotatividade. 
Dentre aqueles transportadores que promoveram e incentivaram o treinamento de 
seus empregados, 58,0% das empresas declaram que o tempo médio de permanência 
dos funcionários, após a capacitação, é superior a 3 anos. Essa participação, quando 
considerado o tempo médio de permanência de todas as de empresas entrevistadas16, é 
de 52,8%, mostrando significativa retenção após o treinamento dos funcionários. 
Outro fator que pode ter contribuído para alongar o tempo de permanência dos 
trabalhadores é a existência de um plano de cargos, o que já é uma realidade em 51,0% 
das empresas entrevistadas. Essa iniciativa traz vantagens ao desempenho operacional 
e otimiza os resultados das empresas ao estabelecer condições para o estímulo e o 
reconhecimento profissional. 
16 - Considera-se neste universo, tantos as empresas que realizaram capacitação como aquelas que não a 
fizeram.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
41 
Sim 
83,4% 
Não 
16,4% 
Dificuldade para a 
contratação de mão de obra 
qualificada 
Dificuldade para a contratação de mão 
de obra qualificada por modal (%) 
Não sabe 
0,2% 
85,7 
14,3 
0,0 
64,0 
34,0 
2,0 
100,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
17 - Os transportadores poderiam citar mais de uma opção nessa questão. 
Principais motivos para a dificuldade de contratação do setor 
65,8 
38,0 
26,7 
24,0 
17,5 
14,6 
2,4 
0,5 
Escassez de profissionais qualificados / formados no mercado 
Elevados encargos sociais 
Falta de cursos e treinamentos direcionados ao setor 
Profissionais com pouco tempo de experiência na atividade 
Elevado custo da mão de obra qualificada 
Concorrência com outras empresas 
Outros 
Não sabe 
0,0 
20,0 
40,0 
60,0 
80,0 
100,0
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
42 
PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DO SETOR POR MODAL (%)* 
Motivo Rodoviário Aquaviário Ferroviário 
Escassez de profissionais 
qualificados / formados no mercado 
67,5 53,1 25,0 
Elevados encargos sociais 40,9 12,5 - 
Falta de cursos e treinamentos 
direcionados ao setor 
23,9 53,1 50,0 
Profissionais com pouco tempo de 
experiência 
24,5 18,8 25,0 
Elevado custo de mão de obra 
qualificada 
17,6 18,8 - 
Concorrência com outras empresas 15,2 9,4 - 
Outros 2,7 - - 
Não sabe 0,6 - - 
* Os transportadores poderiam citar mais de uma opção nessa questão.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
43 
Sim 
94,6% 
Não 
4,7% 
Quanto maior o nível de 
qualificação menores os 
custos com manutenção 
Quanto maior o nível de qualificação menores os 
custos com manutenção por modal (%) 
Não sabe 
0,7% 
4,9 4,0 0,8 0,0 
94,4 96,0 100,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
8,9 8,0 
0,0 
86,2 88,0 
75,0 
4,9 4,0 
25,0 
Operacional 
86,3% 
Administrativa/Gestão 
8,8% 
Área que necessita 
de mais treinamento 
Área que necessita de mais treinamento 
por modal (%) 
Não sabe 
4,9% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Administrativa/ 
Gestão 
Operacional Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
28,7 
20,0 
0,0 0,5 0,0 0,0 
Sim 
72,1% 
Não 
27,4% 
Não sabe 
0,5% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
70,8 
80,0 
100,0 
20,0 
0,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Oferta de capacitação no 1º 
semestre de 2014 
Oferta de capacitação no 1º semestre de 2014 
por modal (%) 
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
44 
93,5 
3,2 2,9 0,4 
85,0 
12,5 
2,5 0,0 
100,0 
0,0 0,0 0,0 
Tipo de capacitação Tipo de capacitação por modal (%) 
Presenciais 
92,5% 
À distância 
2,8% 
Presencial e à distância 
4,4% 
Não sabe 
0,3% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Presenciais Presencial e à 
distância 
À distância Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
5,1 
41,9 
24,6 26,9 
2,0 1,5 
34,0 
24,0 
38,0 
2,0 
25,0 
75,0 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Tempo de permaneência média dos funcionários 
Tempo de permaneência média dos funcionários por modal (%) 
0,0 0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe 
- 
4,7 
40,9 
24,3 28,5 
1,6
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
45 
Tempo de permanência média dos 
funcionários depois das capacitações 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Tempo de permanência média dos funcionários 
depois das capacitações por modal (%) 
5,0 
31,1 26,2 
31,8 
5,9 
4,3 
32,1 
26,0 31,1 
10,0 6,5 
25,0 
30,0 32,5 
0,0 2,5 
25,0 
0,0 
75,0 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe 
50,1 
56,0 
75,0 
48,9 
42,0 
25,0 
1,0 2,0 0,0 
Sim 
51,0% 
Não 
47,9% 
Plano de cargos e salários 
implementado 
Plano de cargos e salários implementado 
por modal (%) 
Não sabe 
1,1% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
46 
Sim 
71,9% 
Não 
24,3% 
Há previsão orçamentária para 
investimento em treinamento 
Há previsão orçamentária para investimento 
em treinamento por modal (%) 
Não sabe 
3,8% 
70,1 
26,3 
3,6 
84,0 
10,0 6,0 
100,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
Sim 
51,0% 
Não 
46,5% 
Pretende investir 
em capacitação 
Pretende investir em capacitação 
por modal (%) 
Não sabe 
2,5% 
48,6 48,6 
2,8 
66,0 
34,0 
0,0 
100,0 
0,0 0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
47 
15,2 
75,9 
10,0 8,9 
90,0 
0,0 
Sim 
14,8% 
Não 
77,0% 
Rodoviário 
Aquaviário 
Pretende oferecer 
capacitação ainda este ano 
Pretende oferecer capacitação ainda este ano 
por modal (%) 
Não sabe 
8,2% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
61,9 
37,8 
0,3 
46,0 50,0 
0,0 4,0 
100,0 
0,0 
Sim 
59,5% 
Não 
39,8% 
A rotatividade de mão de 
obra constitui um problema 
para a empresa 
A rotatividade de mão de obra constitui um 
problema para a empresa por modal (%) 
Não sabe 
0,7% 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe 
Rodoviário 
Aquaviário 
Ferroviário 
18 - Os resultados consideram somente os empresários que não ofertaram capacitação. O objetivo é captar se 
são ofertadas oportunidades de qualificação pelo menos uma vez ao ano.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
48 
CONCLUSÃO 
A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 2 mostra que o setor 
de transporte encontra-se cauteloso diante do descontentamento com os resultados 
econômicos do Brasil. As perspectivas de baixo crescimento da economia, de aumento da 
taxa de juros e de persistência de elevada inflação, são fatores que podem explicar essa 
postura menos otimista assumida pelos empresários do setor. A degradação das expectativas 
de bom desempenho da economia brasileira vem sendo registrada por essa pesquisa desde 
a Sondagem 2013 – Fase 1. 
Esses indicadores, possivelmente, contribuíram para que apenas 25,8% dos transportadores 
entrevistados afirmassem que projetam aumento de sua receita bruta em 2014. Os reflexos da 
espera por esse cenário desfavorável à ampliação da atividade também podem ser verificados 
no entendimento de 31,0% dos empresários de que o número de viagens deve reduzir-se e na 
compreensão de 29,2% de que o volume de cargas e passageiros transportados será menor. 
Os resultados apresentam preocupações com o aumento dos custos operacionais das 
empresas: 82,7% dos participantes da pesquisa afirmaram que esses gastos aumentaram 
em 2014. Percepção que está alinhada com as expectativas de inflação dos insumos do 
transporte e perda de valor do Real frente a moedas estrangeiras, fatores que impactam 
negativamente a rentabilidade da atividade empresarial. 
O panorama considerado pelos empresários é prejudicial à produção e a sua propensão de 
realizar novos investimentos, uma vez que os transportadores relatam estar predispostos 
à manutenção da capacidade instalada de seus negócios. Outro fator que, aparentemente, 
prejudica as empresas é a inadequada infraestrutura de transporte ofertada: 27,7% dos 
entrevistados declaram-na nociva à produtividade do setor. 
Mesmo que o Estado disponibilize um crescente volume de recursos para investimento em 
ações que procuram melhorar a qualidade da infraestrutura, 61,8% dos transportadores 
defendem que estes não serão capazes de solucionar os problemas de logística no país e, 
provavelmente, é por isso, que 86,8% aprovam a participação da iniciativa privada como 
forma de proporcionar as intervenções necessárias ao setor. 
Esse posicionamento dos transportadores é um indicativo claro de que o volume de 
investimentos está aquém do necessário para promover a adequação da infraestrutura 
logística imprescindível à dinamização do setor. No intuito de sanar essa deficiência, o 
Plano CNT de Transporte e Logística 2014 identificou 2.045 intervenções prioritárias que 
demandam investimentos avaliados em R$ 987,18 bilhões para modernizar e desenvolver o 
transporte no Brasil. 
Ressalte-se que a nacionalidade dos recursos privados não preocupa o setor. A participação 
de capital estrangeiro em investimentos em infraestrutura de transporte trará melhoras na 
opinião de 75,5% dos empresários. É provável que os aportes adicionais em intervenções 
possam contribuir para viabilizar a execução de obras importantes, destravando o 
crescimento do setor e, consequentemente, aprimorando as condições da logística nacional. 
Na opinião de 68,5% dos entrevistados, o maior fluxo de investimentos externos pode ser 
proporcionado já com a oficialização do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos BRICS 
em julho de 2014. O Banco conta com um capital inicial de US$ 50 bilhões para financiamento 
de projetos de infraestrutura.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
49 
A aproximação comercial do Brasil com a China, da mesma forma, pode beneficiar a 
prestação do serviço de transporte nacional na perspectiva de 55,1% dos transportadores. 
A receptividade do setor pode estar relacionada ao fato de que o incremento do volume 
de negócios com o país asiático oportuniza maior nível de demanda para as empresas, 
resultando na promessa de aumento do faturamento. 
Diante dessa conjuntura, a Sondagem aponta que, para o setor, a credibilidade do 
Governo Federal em relação à capacidade de gestão da economia brasileira está baixa e, 
provavelmente devido a isso, há uma menor propensão dos empresários à realização de 
investimentos com a finalidade de ampliar a capacidade de oferta de serviços de transporte. 
O ano de 2014 confirmou-se como um período de dificuldades no ambiente empresarial 
para os transportadores. A elevada carga tributária, o excesso de burocracia e a falta de 
um planejamento eficiente do sistema logístico são fatores que continuam a atrapalhar a 
performance do setor. 
É com base nessas informações que a CNT trabalha para estruturar mecanismos e estratégias 
que visem a estimular o setor de transporte e logística do Brasil, auxiliando os governos e 
a iniciativa privada a identificar as principais demandas dos transportadores. Iniciativa que 
demonstra o compromisso desta Confederação em representar os transportadores e apoiar 
o desenvolvimento da logística nacional.
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
50
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
51 
APÊNDICE 1 
PERFIL DOS ENTREVISTADOS – PORTE DAS EMPRESAS 
Nº de empregados 
GERAL 
(%) Rodoviário 
(n=391) 
(%) Aquaviário 
(n=50) 
(%) Ferroviário 
(n=4) 
Frequência (%) 
1 a 49 empregados 199 44,7 46,0 38,0 - 
50 a 99 empregados 47 10,6 10,0 16,0 - 
100 a 499 empregados 120 27,0 26,6 30,0 25,0 
Mais de 500 empregados 78 17,5 17,1 16,0 75,0 
NS/NR 1 0,2 0,3 - - 
Total 445 100,0 100,0 100,0 100,0
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
52 
APÊNDICE 2 
COMPARATIVO ENTRE AS FASES DA SONDAGEM 
EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR 
Expectativa para a taxa de inflação (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
15,9 
41,9 38,4 
3,8 
8,9 
38,9 
50,0 
5,0 2,2 
30,1 
62,6 
6,1 2,3 
20,1 
72,2 
1,6 
7,2 
28,3 
63,2 
4,5 1,3 
21,6 
72,1 
1,8 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para o crescimento do PIB (%) 
8,7 
45,7 
37,7 
8,0 
51,1 
32,2 
13,3 
3,3 
10,9 
41,9 42,9 
4,3 
25,8 
40,6 
30,3 
3,3 
29,8 
41,1 
26,6 
2,5 
48,4 
33,0 
14,8 
3,8 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Impacto da inflação na atividade (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
8,3 Fase 02 - 2014 
50,2 
39,8 
4,4 1,7 
52,2 
41,1 
5,0 2,2 
44,3 49,9 
4,1 0,8 
38,7 
56,0 
1,2 
11,0 
38,4 
49,8 
4,5 0,8 
28,5 
66,3 
0,7 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Baixo Moderado Elevado Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
53 
Expectativa para carga tributária (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
5,9 Fase 02 - 2014 
40,1 
51,2 
2,8 
8,9 
43,3 46,7 
1,1 
17,3 
35,0 
44,8 
2,9 
9,8 
42,4 
46,2 
6,0 1,6 
41,1 
52,1 
4,7 0,8 
48,8 44,3 
2,2 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Impacto da carga tributária na atividade (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
1,4 Fase 02 - 2014 
10,7 
87,2 
0,0 0,7 
11,1 
87,8 
2,5 1,1 
13,8 
83,5 
1,0 0,2 
17,0 
81,2 
0,8 
9,9 14,7 
74,6 
2,9 0,8 
13,3 
83,4 
0,4 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Baixo Moderado Elevado Não sabe 
Expectativa para taxa de juros (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
32,5 29,8 34,9 
2,8 
33,3 
44,4 
20,0 
2,2 
16,9 
50,3 
30,1 
5,9 2,7 
25,8 
66,0 
5,6 2,3 
22,5 
70,7 
3,6 1,2 
33,0 
61,6 
1,8 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Impacto da taxa de juros na atividade (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
8,7 Fase 02 - 2014 
25,3 
64,7 
1,4 
8,9 
35,6 
54,4 
1,1 
11,7 
38,1 
49,6 
0,6 
5,9 
32,0 
60,3 
1,8 
11,2 
32,0 
55,2 
1,6 
8,3 
27,9 
63,1 
0,7 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Baixo Moderado Elevado Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
54 
Expectativa para a taxa de câmbio (%) 
5,5 
27,9 
55,9 
10,7 
5,4 
39,7 
45,8 
6,1 9,1 
36,6 
47,6 
9,7 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Impacto da taxa de câmbio na atividade (%) 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
18,4 
33,6 37,5 
10,5 
23,6 
38,6 
27,7 
10,1 
19,6 
36,3 36,2 
7,9 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Baixo Moderado Elevado Não sabe 
Não sabe 
Principal fator para a perda de dinamismo econômico (%) 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
71,3 
26,0 
2,7 
78,9 
20,1 
1,0 
81,8 
15,3 
2,9 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Política econômica 
adotada pelo governo 
brasileiro 
Reflexos das crises 
econômicas 
Grau de confiança no governo em relação à gestão econômica (%) 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
4,3 
47,3 47,8 
4,7 0,6 
42,8 
52,3 
3,4 0,2 
28,8 
67,1 
0,7 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Elevado Moderado Baixo Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
55 
9,6 
41,1 
18,0 
30,3 
1,0 
12,0 
43,6 
13,8 
30,0 
0,6 
15,7 
27,9 
13,7 
42,0 
0,7 
Existência de crise internacional capaz de afetar a economia brasileira (%) 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim, com impacto 
baixo sobre a 
economia brasileira 
Sim, com impacto 
moderado sobre a 
economia brasileira 
Sim, com impacto 
elevado sobre a 
economia brasileira 
Não Não sabe 
Expectativa para investimento total no país (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
10,4 Fase 02 - 2014 
39,1 
45,3 
5,2 
25,6 
42,2 
27,8 
7,8 4,4 
41,0 
48,3 
2,9 
23,2 
49,6 
26,0 
1,2 
33,9 
41,3 
24,4 
0,4 
26,7 
50,0 
20,2 
3,1 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para investimento em infraestrutura geral (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
15,9 
33,6 
46,7 
3,8 
22,2 
43,4 
32,2 
2,2 
9,3 
33,8 
54,6 
2,3 
19,9 
45,7 
33,6 
0,8 
27,5 
42,3 
29,8 
0,4 
27,0 
51,2 
19,3 
2,5 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
18,3 
38,1 40,1 
3,5 
23,3 
42,2 
31,1 
3,3 
9,9 
34,4 
53,8 
20,9 
46,6 
30,9 
23,4 
47,9 
28,3 
1,9 1,6 0,4 
26,1 
54,6 
16,4 
2,9 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
56 
Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
9,7 Fase 02 - 2014 
37,4 
46,7 
6,2 
14,4 
38,9 42,2 
6,6 4,4 
32,8 
56,5 
4,1 
15,4 
43,0 38,7 
2,9 
9,5 
45,5 44,0 
1,0 
13,3 
49,6 
33,7 
3,4 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para a condição das rodovias/portos/hidrovias (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
24,9 
35,3 38,8 
1,0 
28,9 
43,3 
26,7 
1,1 
19,4 
40,6 38,8 
1,2 
30,5 
48,6 
20,5 
0,4 
21,7 
49,7 
27,6 
1,0 
24,5 
54,8 
20,2 
0,5 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Piorar Manter-se Melhorar Não sabe 
Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte (%) 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
78,7 
19,4 
1,9 
71,7 
25,4 
2,9 
80,2 
18,2 
1,6 
86,8 
12,1 
1,1 
Fase 02 - 2014 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Aprova Desaprova Não sabe 
Expectativa para receita bruta (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 11,8 
28,4 
57,8 
2,1 
41,1 
33,3 
24,4 
6,6 1,1 
29,7 
62,7 
1,0 
16,0 
40,0 43,0 
1,0 
15,3 
40,1 43,2 
1,4 
33,3 
39,8 
25,8 
1,1 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
57 
Expectativa para número de viagens (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
14,5 
27,0 
57,8 
0,7 
44,4 
30,0 
24,4 
1,1 
14,4 
28,7 
55,7 
1,2 
21,7 
38,3 39,6 
0,4 
18,2 
41,7 39,3 
0,8 
31,0 
38,3 
29,4 
1,3 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para volume de cargas e passageiros transportados (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
13,8 
26,6 
54,0 
5,5 
38,9 
31,1 27,8 
2,2 
10,9 
28,3 
59,8 
17,8 
37,9 
43,1 
15,9 
41,5 41,6 
1,0 1,2 1,8 
29,2 
39,3 
29,7 
1,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para contratação formal (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
16,6 
38,8 42,6 
2,1 
31,1 
46,7 
21,1 
1,1 
6,6 
40,0 
52,6 
0,8 
10,7 
55,5 
33,2 
0,6 
12,2 
52,5 
33,3 
2,0 
26,1 
55,3 
18,2 
0,4 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para preço do diesel/bunker (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
6,2 Fase 02 - 2014 
32,2 
60,2 
0,0 1,4 
14,4 
84,4 
0,8 1,1 
11,5 
87,5 
2,3 0,2 
18,2 
79,3 
2,1 0,2 
11,2 
85,1 
2,2 1,6 
17,3 
79,6 
0,9 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
58 
Expectativa para preço de lubrificantes (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
5,9 Fase 02 - 2014 
24,6 
68,5 
0,0 1,0 
13,3 
85,6 
1,0 1,1 
9,9 
88,5 
1,8 0,6 
18,2 
79,0 
1,2 1,0 
12,8 
84,8 
1,6 1,2 
16,2 
81,1 
1,1 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para preço de pneus (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
5,9 Fase 02 - 2014 
20,1 
73,4 
0,0 0,7 
21,1 
77,8 
0,9 1,1 
9,3 
89,6 
1,4 0,2 
17,0 
80,9 
2,0 0,7 
10,7 
86,4 
2,3 0,9 
28,4 
68,8 
0,5 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para preço das taxas portuárias (%) 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
1,9 
23,1 
30,8 
44,2 
11,3 
39,6 
45,3 
0,0 3,8 
68,0 
28,0 
4,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para preço das taxas de praticagem (%) 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
5,8 
44,2 42,3 
7,7 
3,8 
33,9 
47,2 
15,1 
4,0 
58,0 
24,0 
14,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
59 
Expectativa para tamanho da frota (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
65,0 
70,4 
9,7 
44,6 44,6 
1,0 
17,8 
61,1 
20,0 
5,0 1,1 
42,7 
52,1 
0,2 
5,9 
28,3 
0,8 
10,7 
60,1 
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0,4 
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Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para abrangência geográfica das atividades da empresa (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
4,8 Fase 02 - 2014 
62,3 
31,1 
1,7 
14,4 
64,4 
17,8 
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63,9 
32,0 
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66,1 
27,1 
6,5 1,0 
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18,7 
0,9 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Expectativa para instalações físicas (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
4,2 Fase 02 - 2014 
60,9 
33,2 
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11,1 
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100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 
Adquiriu veículos no ano/período anterior (%) 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
32,2 
65,6 
2,2 
69,3 
30,3 
0,4 
54,3 
45,3 
0,4 
60,6 
38,2 
1,2 
45,6 
54,4 
0,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe
Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 
Rodoviário, aquaviário e ferroviário 
60 
Pretende adquirir veículos neste ano/período (%) 
Fase 01 - 2012 
Fase 02 - 2012 
Fase 01 - 2013 
Fase 02 - 2013 
Fase 01 - 2014 
Fase 02 - 2014 
66,8 
20,4 
12,8 
32,2 
55,6 
12,2 
68,2 
29,1 
2,7 
35,2 
61,1 
3,7 
56,8 
40,1 
3,1 
26,5 
72,8 
0,7 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
0,0 
Sim Não Não sabe
Setor de Autarquias Sul, Quadra 1 - Bloco “J” 
Ed. Confederação Nacional do Transporte 
13˚ andar - CEP: 70070-944 - Brasília-DF Brasil 
Tel.: (61) 3315.7000 - Fax: (61) 3221.7457 
Central de Relacionamento: 0800 728 2891 
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Poucos empresários de transporte esperam aumento de receita

  • 1.
  • 2.
  • 3. APRESENTAÇÃO Conhecer o que pensa o empresário brasileiro do transporte é uma preocupação fundamental da CNT (Confederação Nacional do Transporte). A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 2 auxilia no planejamento e na execução de um trabalho mais direcionado, em busca do fortalecimento do setor. São avaliadas questões como perspectivas em relação à economia do país, as principais dificuldades enfrentadas e reivindicações de medidas para solucionar os problemas. Esse levantamento, que chega à 6ª edição, permite à Confederação ter maior clareza sobre as expectativas do empresário do transporte em diferentes modais. Assim, a CNT pode desenvolver trabalhos com melhores resultados, tanto na área de cargas como na de passageiros. A Sondagem auxilia os empresários em seus planejamentos para o próximo ano. Também pode ser utilizada por órgãos públicos, entidades privadas e pela sociedade em geral, que passam a conhecer melhor a percepção dos empresários do setor de transporte sobre o desempenho econômico brasileiro. Nesta segunda fase de 2014, é possível ainda comparar a avaliação dos empresários no início e no final deste ano, nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário. A CNT busca cumprir, assim, o seu papel de estimular o desenvolvimento do transporte no Brasil, tão essencial para o crescimento do país. Clésio Andrade Presidente da CNT
  • 4. ÍNDICE Dados técnicos............................................................................................................................................... 04 Introdução ...................................................................................................................................................... 05 Análise dos Resultados Temas Macroeconômicos Produto Interno Bruto - PIB ..................................................................................... 06 In flação ........................................................................................................................... 07 Câmbio .......... ................................................................................................................. 09 C arga tributária do setor ............................................................................................ 11 Jur os ............................................................................................................................... 12 De sempenho econômico e confiança na política econômica .......................... 14 Investimentos Investimento no país .................................................................................................17 In vestimento em infraestrutura: execução orçamentária .............................20 P articipação da iniciativa privada ................................................................23 Açõe s emergenciais para o desenvolvimento do transporte ........................25 In vestimentos estrangeiros em infraestrutura ....................................................27 Atividade empresarial Atividade de transporte ............................................................................................. 29 C usto dos insumos ....................................................................................................... 32 In vestimentos do setor ................................................................................................ 34 A quisição de veículos ................................................................................................. 37 Mão de obr a ................................................................................................................... 40 Conclusão ........................................................................................................................................................ 48 Apêndices Perfil dos entrevistados ............................................................................................................ 51 Comparativo entre as fases da Sondagem de Expectativas Econômicas do Transportador ......................................................................................................................... 52
  • 5. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 4 DADOS TÉCNICOS Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 2 (rodoviário, aquaviário e ferroviário) Público-alvo: Empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, empresas de navegação marítima e interior e concessionárias de transporte ferroviário de cargas. Abrangência geográfica: Nacional Método de coleta de dados: Contato telefônico Respostas válidas1: 445 Período de coleta: 07 de outubro a 24 de outubro de 2014. 1 - O perfil dos entrevistados, quanto ao porte, encontra-se no Apêndice 1. RODOVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Transporte de cargas 289 73,9 Transporte de passageiros 102 26,1 Total 391 100 AQUAVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Navegação interior 30 60,0 Transporte marítimo 20 40,0 Total 50 100,0 FERROVIÁRIO Atividade principal Entrevistas Percentual (%) Ferroviário de cargas 4 100,0 Total 4 100
  • 6. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 5 INTRODUÇÃO O transporte é essencial para que os demais setores da economia desempenhem sua atividade. Ao conectar produtores, fornecedores e consumidores, contribui para o crescimento da economia do país, além de favorecer a integração nacional e conferir maior qualidade de vida à população. Dessa forma, é imprescindível conhecer as perspectivas dos transportadores brasileiros a respeito do comportamento econômico e suas avaliações de como esses indicadores afetam seu negócio para desenvolver estratégias capazes de incrementar a eficiência do serviço do transporte e de corrigir os gargalos enfrentados pelo setor. Assim, a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador coleta e disponibiliza informações acerca dos prognósticos dos transportadores sobre temas macroeconômicos, do nível dos investimentos em infraestrutura no Brasil e, principalmente, do desempenho de suas atividades empresariais frente a esse cenário. A pesquisa tem duas fases. A Fase 1, realizada no início de cada ano, tem como objetivo identificar as projeções e as perspectivas dos empresários do setor de transporte. Já a Fase 2, realizada no segundo semestre do ano, tem por intenção reavaliar as expectativas dos transportadores frente aos acontecimentos do primeiro semestre e, assim, captar sua influência sobre a atividade empresarial. A Sondagem passou a ser realizada no ano de 2012 e chega, no segundo semestre de 2014, a sua 6ª edição. Além das questões tradicionais, foram avaliadas as opiniões dos transportadores sobre a participação de investimentos estrangeiros em infraestrutura de transporte, as oportunidades de negócios advindas da aproximação do Brasil com a China. O relatório baseia-se em informações levantadas em entrevistas realizadas com 445 empresas que atuam no serviço de transporte no país. Compuseram a amostra empresas do modal rodoviário (cargas e passageiros), do aquaviário (marítimo e navegação interior) e do transporte ferroviário. Os resultados e análises são apresentados adotando a seguinte estrutura: temas macroeconômicos, investimentos e atividade empresarial.
  • 7. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 6 PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB EXPECTATIVAS PESSIMISTAS QUANTO AO DESEMPENHO DA ECONOMIA CONTINUAM ENTRE OS TRANSPORTADORES Cresce o pessimismo entre os transportadores em relação ao desempenho da economia em 2014. Dos entrevistados, 81,4% avaliam que o PIB brasileiro dificilmente irá superar, em 2014, o crescimento de 2,5% registrado em 2013. Essa constatação está de acordo com as perspectivas do mercado mostradas pelo relatório Focus2 divulgado pelo Banco Central do Brasil, onde a previsão de crescimento do PIB para 2014 é de 0,24%. É importante notar que 48,4% apostam que o desempenho desse indicador deverá ser inferior ao de 20133, o que representa um acréscimo de 18,6 pontos percentuais em relação às expectativas levantadas na Fase 1 desta Sondagem 2014. O percentual que acredita que a taxa irá manter-se ou elevar-se foi de 33,0% e 14,8%, respectivamente. Os resultados refletem a percepção dos transportadores quanto ao baixo nível de atividade econômica ao longo do ano e, possivelmente, as expectativas de um cenário de inflação elevada e persistente. A elevação da taxa de juros e a dificuldade de o Governo Federal em realizar investimentos continuam a ser fatores que podem estar contribuindo para esse cenário de insegurança. Essa tendência já havia sido notada na Fase 1 desta Sondagem 2014. A falta de confiança dos empresários em relação ao desempenho da economia brasileira tem importantes implicações sobre as decisões da empresa. Diante de baixas perspectivas de aumento do nível de negócios, as empresas dificilmente realizam investimentos em expansão de frota ou realizam contratação de funcionários de forma a prejudicar o nível de atividade. Reduzirá 48,4% Mantém-se 33,0% Aumentará 14,8% Não sabe 3,8% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para o crescimento do PIB Expectativa para o crescimento do PIB por modal (%) 48,3 34,3 14,6 2,8 46,0 26,0 16,0 12,0 75,0 0,0 25,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 2 - Dados relativos ao relatório de mercado Focus divulgado pelo Banco Central brasileiro sobre as expectativas econômicas do mercado em 31 de outubro de 2014. 3 - Na Fase 1 da Sondagem 2014, 29,8% dos entrevistados tinham expectativa de que a taxa de crescimento do PIB seria inferior à de 2013.
  • 8. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 7 INFLAÇÃO SEGUINDO A TENDÊNCIA DO PRIMEIRO SEMESTRE, TRANSPORTADORES ACREDITAM EM ELEVAÇÃO DA INFLAÇÃO EM 2014 A análise gráfica mostra que 72,1% dos transportadores acreditam que a taxa de inflação, em 2014, será superior à registrada em 2013 (5,9% a.a.). Quando se avalia por modal, o ferroviário apresenta uma expectativa mais pessimista, com 75,0% dos transportadores esperando aumento da taxa de inflação, enquanto para os rodoviários, este percentual é de 72,4%. No segmento aquaviário, com 70,0% dos transportadores esperando alta do IPCA, enquanto 20,0% acreditam que o valor apresentado no ano passado será mantido e apenas 8,0% apostam na queda inflacionária. O impacto da inflação na atividade é percebido como elevado por 66,3% dos transportadores, sendo os ferroviários o grupo mais atingido, seguido do segmento aquaviário. Note-se que uma inflação alta tem efeito negativo sobre o setor que pode implicar em elevação dos custos operacionais do serviço de transporte e, quando persistentes, impactar o valor do frete. Sua principal consequência é o aumento dos custos logísticos e a redução da competitividade dos produtos nacionais. Ainda, um processo inflacionário perseverante diminui a estabilidade dos preços utilizados como referência pelo transportador quando da definição do valor do frete. Tal situação aumenta os riscos de o transportador incorrer em erros de cálculo de seus custos e, consequentemente, do preço do serviço de transporte, podendo levar a prejuízos. É nesse sentido que uma análise da série temporal, começada em setembro de 2012, da expectativa do transportador é importante. Pode-se perceber claramente um movimento crescente na expectativa dos transportadores de que a inflação será mais alta a cada ano. Tal resultado, possivelmente, aponta para uma redução da credibilidade de política econômica do governo, baseada no sistema de metas de inflação. É interessante notar que a expectativa do setor de transporte está alinhada à do mercado que, segundo o relatório Focus, acredita que o IPCA do ano será de 6,45%, isto é, acima da inflação de 2013 bem como da meta definida pelo Banco Central do Brasil.
  • 9. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 8 0,8 65,7 70,0 75,0 28,9 26,0 25,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Baixo Moderado Elevado Não sabe Baixo 4,5% Moderado 28,5% Elevado 66,3% Não sabe 0,7% Impacto da inflação na atividade Impacto da inflação na atividade por modal (%) 4,6 4,0 0,0 0,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Reduzirá 4,5% Mantém-se 21,6% Aumentará 72,1% Não sabe 1,8% Expectativa para a taxa de inflação Expectativa para a taxa de inflação por modal (%) 3,8 22,0 72,4 1,8 8,0 20,0 70,0 2,0 25,0 0,0 75,0 0,0
  • 10. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 9 CÂMBIO PERSPECTIVA DA TAXA DE CÂMBIO MAIS ALTA PREVALESCE ENTRE EMPRESÁRIOS A taxa de câmbio média esperada para o fim de 2014 deverá ser superior à observada em 2013 para 47,6% dos entrevistados. 36,6% dos transportadores acreditam na manutenção do câmbio em nível semelhante ao de 2013 e 6,1%, que poderá apresentar uma queda. O aumento da taxa de câmbio representa uma redução do poder de compra dos transportadores de insumos importados. Dessa forma, as expectativas de incremento do câmbio podem se traduzir em aumento do custo operacional do serviço de transporte na ausência de substitutos apropriados. Contudo, 55,9% dos empresários avaliam que o impacto sobre a atividade nas empresas é moderado ou baixo. O resultado revela uma baixa percepção por parte dos empresários que a taxa de câmbio possui um impacto indireto sobre o valor dos combustíveis, seu principal insumo. O percentual de entrevistados que afirmam que a variável repercute de forma mais intensa no desempenho do setor de transporte foi de 36,2%. Cabe destacar que os 40,0% dos transportadores ferroviários que, em fevereiro de 2014, avaliaram como forte o impacto da taxa de câmbio em sua atividade revisaram sua posição para moderado ou baixo. Atualmente, nenhum desses entrevistados considera que o câmbio possa afetar significativamente sua atividade. Já no transporte aquaviário, a maior parte dos participantes, 44,0%, consideram o câmbio uma variável importante para o desempenho do seu setor.
  • 11. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 10 Baixo 19,6% Moderado 36,3% Elevado 36,2% Não sabe 7,9% Impacto da taxa de câmbio na atividade Impacto da taxa de câmbio na atividade por modal (%) 18,7 37,1 35,5 8,7 24,0 30,0 44,0 2,0 50,0 50,0 0,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Baixo Moderado Elevado Não sabe 5,1 12,0 25,0 10,7 2,0 0,0 47,9 46,0 50,0 36,3 40,0 25,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Reduzirá 6,1% Mantém-se 36,6% Aumentará 47,6% Não sabe 9,7% Expectativa para taxa de câmbio Expectativa para taxa de câmbio por modal (%)
  • 12. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 11 CARGA TRIBUTÁRIA DO SETOR DICOTOMIA MARCA AS EXPECTATIVAS ACERCA DA CARGA TRIBUTÁRIA NO SETOR DE TRANSPORTE Para 48,8% dos transportadores, a carga tributária será mantida em mesmo patamar em 2014, sendo que apenas 4,7% deles acreditam que haverá redução. Quando se analisa os dados por modal, percebe-se que 50,0% dos ferroviários, 44,2% dos rodoviários e 44,0% dos aquaviários apontam para a elevação dos ônus tributário. Essa divisão nas expectativas, com 44,3% dos transportadores acreditando em elevação enquanto quase metade do setor acredita em manutenção da carga, mostra sinais de incerteza quanto a políticas futuras do governo. Isto porque políticas governamentais reduziram alíquotas de alguns impostos, porém não as extinguiram, o que dá margem para a retomada de novas políticas fiscais diante da necessidade de ajuste fiscal na economia brasileira. Isso se torna um fator de risco para a gestão das empresas, uma vez que, para 83,4% das transportadores, a carga tributária tem um impacto elevado em sua atividade, influenciando na determinação dos valores de prestação do serviço de transporte. Reduzirá 4,7% Mantém-se 48,8% Aumentará 44,3% Não sabe 2,2% Expectativa para carga tributária Expectativa para carga tributária por modal (%) 4,9 48,9 44,2 4,0 2,0 48,0 44,0 0,0 4,0 50,0 50,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Baixo 2,9% Moderado 13,3% Elevado 83,4% Não sabe 0,4% Impacto da carga tributária na atividade Impacto da carga tributária na atividade por modal (%) 2,8 13,3 83,4 4,0 0,5 14,0 82,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Baixo Moderado Elevado Não sabe
  • 13. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 12 JUROS PARA OS TRANSPORTADORES, A TAXA DE JUROS SEGUE EM SUA TENDÊNCIA DE ALTA De acordo com 61,6% dos empresários do setor de transporte brasileiro, a expectativa em relação à taxa de juros é de que essa termine o ano com valor maior do que o apresentado no início de 2014. A julgar pela penúltima reunião do COPOM4 de 20145 , esta expectativa tende a se confirmar, uma vez que a taxa SELIC6 foi alterada para 11,25% a.a. Aumento de 1,25 pontos percentuais ao ano quando comparado ao valor da SELIC em janeiro de 2014, quando era de 10,0% a.a. A taxa de juros SELIC é também entendida como a taxa básica de juros da economia brasileira e é partir dela que as demais taxas de juros são determinadas. Nesse sentido, o aumento da SELIC implica em aumento de custo do capital financeiro do país. O governo, ao aumentar a taxa de juros, busca controlar a inflação. Desta forma, o movimento ascendente desta taxa, observado nos últimos dois anos, reflete uma preocupação do governo com os preços da economia. Todavia, essa dinâmica também promove o aumento de custos financeiros, seja de empréstimos para capital de giro, seja para empréstimos de prazos mais alongados7, inibindo decisões de investimento. Os efeitos da modificação da taxa de juros básica são significativos sobre o setor na avaliação dos transportadores: 63,1% deles apontam impacto elevado e, 27,9%, impacto moderado. Este fato demonstra a importância da política monetária governamental na atividade empresarial. Em especial, 64,6% dos rodoviários e 54,0% dos empresários que operam na navegação acreditam em uma repercussão significativa nas suas atividades empresariais. 4 - Comitê de Política Monetária 5 - Reunião ocorreu em 29 de outubro de 2014. A última reunião do COPOM será em 3 de dezembro de 2014. 6 - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) 7 - O aumento da taxa SELIC influencia de forma indireta todas as operações do sistema financeiro e, de forma direta, tende a ser mais importante em taxas de juros de curto e médio prazo.
  • 14. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 13 27,4 30,0 64,6 54,0 25,0 0,8 0,0 0,0 Baixo 8,3% Moderado 27,9% Elevado 63,1% Não sabe 0,7% 100,0 80,0 60,0 40,0 7,2 16,0 25,0 50,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Impacto da taxa de juros na atividade Impacto da taxa de juros na atividade por modal (%) Baixo Moderado Elevado Não sabe 3,6 32,5 62,1 2,0 1,8 40,0 56,0 2,0 25,0 0,0 75,0 0,0 Reduzirá 3,6% Mantém-se 33,0% Aumentará 61,6% Não sabe 1,8% Expectativa para taxa de juros Expectativa para taxa de juros por modal (%) Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 15. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 14 DESEMPENHO ECONÔMICO E CONFIANÇA NA POLÍTICA ECONÔMICA PARA MAIORIA DOS TRANSPORTADORES, PERDA DE DINAMISMO É CONSEQUÊNCIA DE POLÍTICA ECONÔMICA GOVERNAMENTAL Pelo terceiro semestre seguido o setor de transporte denuncia um problema de credibilidade nas políticas econômicas do governo. Não apenas os transportadores não acreditam na manutenção da taxa de inflação e da taxa de juros como também divergem quanto às expectativas da taxa de câmbio. A Sondagem mostra que 81,8% dos empresários do transporte avaliam a perda de dinamismo econômico como sendo uma consequência da política econômica adotada pelo governo brasileiro. Este percentual se alinha com os 42,0% de transportadores que não acreditam na existência de uma crise econômica internacional e aos 15,7% que acreditam que a crise ainda existe, porém, com impactos baixos na economia. Considerando os modais separadamente, 26,0% dos transportadores aquaviários e 12,3% dos rodoviários acreditam na crise internacional e esperam elevadas perturbações na economia em decorrência dela. A credibilidade do governo é posta em xeque, novamente, quando se avalia a confiança que os empresários do setor depositam na condução da gestão econômica brasileira. Apenas 3,4% responderam que seu grau de confiança no governo é elevado, enquanto a maioria, 67,1%, dos transportadores avaliam como baixo. Essa conjuntura vem piorando ao longo dos semestres. Em setembro de 2013, 47,3% dos empresários confiavam de forma moderada no governo, percentual que, em outubro de 2014, estava em 28,8%, evidenciando a queda de desempenho do poder público.
  • 16. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 15 82,4 14,8 2,8 76,0 20,0 4,0 100,0 0,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Política econômica adotada pelo governo brasileiro Reflexos das crises econômicas internacionais Não sabe Política econômica adotada pelo governo brasileiro 81,8% Reflexos das crises econômicas internacionais 15,3% Não sabe 2,9% Principal fator para a perda de dinamismo econômico Principal fator para a perda de dinamismo econômico por modal (%)
  • 17. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 16 Não 42,0 Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira 15,7% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira 27,9% Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira 13,7% Não sabe 0,7% Existência de crise mundial capaz de afetar a economia brasileira Existência de crise internacional capaz de afetar a economia brasileira por modal (%) 27,1 36,0 0,0 12,3 26,0 0,0 43,9 24,0 75,0 0,3 4,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 16,4 10,0 25,0 20,0 0,0 Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira Sim, com Não impacto elevado sobre a economia brasileira Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira Não sabe Baixo 67,1% Moderado 28,8% Elevado 3,4% Não sabe 0,7% Grau de confiança no governo em relação à gestão econômica Grau de confiança no governo em relação à gestão econômica por modal (%) 3,1 28,4 68,0 0,5 6,0 32,0 60,0 0,0 2,0 25,0 75,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Elevado Moderado Baixo Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário
  • 18. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 17 INVESTIMENTO NO PAÍS MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE INVESTIMENTOS PARA 2014 No que se refere ao investimento total a ser realizado em 2014, a expectativa é de que será mantido o mesmo patamar de aportes, para 50,0% dos empresários. Apenas 20,2% dos transportadores esperam um aumento de investimento total no país. Especificamente em relação a investimentos de infraestrutura8, este percentual é de 19,3%. Já quando questionados sobre o investimento público em infraestrutura de transporte, o percentual é ainda mais pessimista, com somente 16,4% dos transportadores acreditando em ampliação dos dispêndios em obras de infraestrutura. Este resultado segue a tendência de redução da expectativa de investimentos voltados para o setor de transporte, observada na Sondagem desde março de 20129. Em relação ao tema investimento privado em infraestrutura de transporte rodoviário e aquaviário, a perspectiva se modifica um pouco. Entre os empresários do setor, 33,7% deles apontam para um aumento nos montantes investidos neste ano. Destaque-se no entanto, que quase metade, 49,6% dos transportadores aposta em manutenção dos níveis já aplicados de capital. Dadas as expectativas cautelosas em relação aos investimentos a serem aplicados na infraestrutura de transporte, é razoável que os empresários dos segmentos rodoviários e aquaviários não esperem melhorias relevantes nas infraestruturas utilizadas na prestação do serviço. Desta forma, para 14,0% dos aquaviários, as condições das hidrovias e portos irão se deteriorar, enquanto 70,0% dos empresários da navegação acreditam em manutenção das condições já estabelecidas. Em relação às rodovias, somente 21,0% dos transportadores apostam em melhorias, enquanto 52,9% deles acreditam em manutenção e 14,0% aguardam uma piora nas condições das rodovias. 3,1 51,1 42,0 25,0 21,0 14,0 25,0 0,0 4,0 Reduzirá 26,7% Mantém-se 50,0% Aumentará 20,2% Não sabe 3,1% 100,0 80,0 60,0 40,0 24,8 40,0 50,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimento total no país Expectativa para investimento total no país por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 8 - Infraestrutura neste caso se refere à infraestrutura de transporte e logística, de energia, de telecomunicações, de saneamento, entre outros. 9 - A série histórica encontra-se disponível em apêndice.
  • 19. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 18 Reduzirá 27,0% Mantém-se 51,2% Aumentará 19,3% Não sabe 2,5% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimento em infraestrutura geral Expectativa para investimento em infraestrutura geral por modal (%) 24,3 56,0 16,9 2,8 38,0 46,0 12,0 4,0 50,0 25,0 25,0 0,0 0,0 Reduzirá 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Mantém-se Aumentará Não sabe Reduzirá 26,1% Mantém-se 54,6% Aumentará 16,4% Não sabe 2,9% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte por modal (%) 24,3 56,0 16,9 2,8 38,0 46,0 12,0 4,0 50,0 25,0 25,0 0,0 0,0 Reduzirá 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 20. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 19 34,5 24,0 75,0 13,0 16,0 0,0 0,0 49,2 58,0 3,3 2,0 25,0 Reduzirá 13,3% Mantém-se 49,6% Aumentará 33,7% Não sabe 3,4% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Piorar 24,5% Manter-se 54,8% Melhorar 20,2% Não sabe 0,5% Rodoviário Aquaviário Expectativa para a condição das rodovias/portos/hidrovias Expectativa para a condição das rodovias/portos/hidrovias por modal (%) 25,8 52,9 21,0 0,3 14,0 70,0 14,0 2,0 0,0 Piorar 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Manter-se Melhorar Não sabe
  • 21. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 20 INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA TRANSPORTADORES NÃO ACREDITAM QUE OS RECURSOS DISPONIBILIZADOS PELA UNIÃO SEJAM SUFICIENTES PARA SOLUCIONAR OS ENTRAVES LOGÍSTICOS Segundo dados do Siga Brasil10, em 2014, o Governo Federal autorizou R$ 17,72 bilhões para investimento em infraestrutura de transporte, dos quais R$ 10,92 bilhões, o equivalente a 61,6%, já haviam sido pagos até o final de setembro. Contudo, 91,2% dos transportadores entrevistados afirmam desconhecer o montante do valor autorizado para investimento em transporte para este ano, o que possivelmente induziu a 78,9% dos respondentes a declarar que o governo só conseguiria investir até 50% do valor anunciado para 2014. Ainda que os recursos disponibilizados para intervenções em infraestrutura tenham apresentado um aumento de 15,11% em relação aos R$ 15,39 bilhões autorizados em 2013, 61,8% dos transportadores não acreditam que sejam suficientes para solucionar os problemas de logística no Brasil. O volume destinado a investimento encontra-se aquém do que o setor avalia como necessário para adequar a infraestrutura às demandas do país. O Plano CNT de Transporte e Logística 2014 calculou em R$ 987,18 bilhões os investimentos necessários para sanar as deficiências do transporte. O Plano CNT reuniu 2.045 intervenções prioritárias na infraestrutura de transportes que beneficiam os segmentos rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e de terminais de cargas e de passageiros. O objetivo dessa iniciativa é dinamizar o setor, reduzindo, assim, os custos logísticos do Brasil, além de auxiliar os governos e a iniciativa privada na identificação das prioridades de investimentos no setor. 10 - O Siga Brasil é um sistema de informações sobre orçamento público, que permite acesso amplo e facilitado a bases de dados sobre planos e orçamentos públicos, disponibilizado pelo Senado Federal. Sim 8,8% Não 91,2% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Conhecimento do valor autorizado para investimento em transporte em 2014 Conhecimento do valor autorizado para investimento em transporte em 2014 por modal (%) 8,7 91,3 6,0 94,0 50,0 50,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não
  • 22. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 21 Perspectiva de investimento do montante autorizado Rodoviário Aquaviário Ferroviário Perspectiva de investimento do montante autorizado por modal (%) 37,1 41,8 10,8 1,6 8,7 36,8 42,2 10,8 1,5 8,7 40,0 38,0 10,0 2,0 10,0 25,0 50,0 25,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Serão insvetidos até 25% do total autorizado Serão investidos de 26% até 50% do total autorizado Serão investidos de 51% até 75% do total autorizado Serão investidos de 76% até 100% do total autorizado Não sabe 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Serão insvetidos até 25% do total autorizado Serão investidos de 26% até 50% do total autorizado Serão investidos de 51% até 75% do total autorizado Serão investidos de 76% até 100% do total autorizado Não sabe
  • 23. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 22 Serão capazes de solucionar os problemas de logística no país 34,2% Capacidade dos recursos investidos em 2014 em solucionar os problemas do transporte por modal (%) 4,1 4,0 0,0 60,6 68,0 100,0 35,3 28,0 0,0 Não serão capazes de solucionar os problemas de logística no país 61,8% Não sabe 4,0% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Capacidade dos recursos investidos em 2014 em solucionar os problemas do transporte? 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Não serão capazes de solucionar os Não sabe problemas de logística no país Serão capazes de solucionar os problemas de logística no país
  • 24. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 23 PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA CRESCE A APROVAÇÃO DE CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE PELO SETOR Somente 12,1% dos transportadores desaprovam o investimento privado em infraestrutura de transporte no país, acreditando que esta é função do Estado. Por outro lado, 86,8% dos empresários defendem que o investimento realizado pela iniciativa privada é uma forma eficiente de viabilizar as intervenções necessárias para o setor. Para estimular a participação da iniciativa privada no país na oferta de infraestrutura de transporte, 54,6% das empresas indicam incentivos fiscais como sendo eficientes. Interessante notar que, para a totalidade do modal ferroviário, o mecanismo de estímulo a investimentos privados está relacionado à definição de um marco regulatório ferroviário transparente e simplificado. Claramente, isso reflete a insegurança vivenciada pelo segmento no atual panorama diante das concessões que estão por ser viabilizadas pelo Governo Federal sob a égide de um novo modelo de concessão. Cabe destacar que, para 18,7% e 18,0% dos empresários dos segmentos rodoviário e aquaviário, respectivamente, é também importante a concessão de crédito bancário facilitado como forma de estimular maior participação de investimentos privados na infraestrutura de transporte do país. Aprova 86,8% Desaprova 12,1% Não sabe 1,1% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte por modal (%) 85,9 12,8 1,3 92,0 8,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Aprova Desaprova Não sabe
  • 25. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 24 Outros 2,5 Incentivos fiscais 54,6% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Formulação de marco regulatório transparente e simplificado 22,7% Concessão de crédito bancário facilitado 18,4% Não sabe 1,8% De que forma o Governo Federal poderia estimular novos investimentos da iniciativa privada De que forma o Governo Federal poderia estimular novos investimentos da iniciativa privada por modal (%) 21,0 30,0 100,0 18,7 18,0 0,0 2,5 2,0 0,0 1,5 4,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 56,3 46,0 0,0 20,0 0,0 Formulação de marco regulatório transparente e simplificado Concessão de Outros crédito bancário facilitado Incentivos fiscais Não sabe
  • 26. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 25 AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE TRANSPORTADORES DEMANDAM REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA PARA RETOMAR O CRESCIMENTO Para sanar os entraves ao crescimento do transporte e, assim, dinamizar o seu desenvolvimento, o Governo Federal deve adotar medidas que transcendem a simples execução de investimentos em adequação da infraestrutura. Intervenções que reduzam os custos operacionais e melhorem a visão sistêmica e integrada dos modais são imprescindíveis para criar bases sustentáveis à prosperidade do setor. As ações governamentais que visem a redução da carga tributária são prioridade para os rodoviários (37,1%) e almejada pelos aquaviários (22,0%), que enxergam nisso uma possibilidade de diminuir os custos da prestação do serviço de transporte. Os segmentos também concordam que deve-se retomar o crescimento econômico do país, uma vez que o aumento da atividade econômica brasileira pode trazer novas oportunidades de negócios para as empresas, independentemente do modal. Ademais, a melhoria na qualidade das rodovias é considerada essencial para 31,2% dos transportadores rodoviários, enquanto que, para os transportadores ferroviários, as melhorias na acessibilidade aos portos (50,0%) e a aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor (50,0%) são os aspectos que merecem maior atenção do governo. Os aquaviários defendem a redução da burocracia para operação nos portos e terminais hidroviários brasileiros (30,0%).
  • 27. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 26 Desoneração do combustível 15,9% Outras 13,3% Não sabe 2,5% Melhorias na qualidade das rodovias 31,2% Medidas que o Governo Federal deveria adotar para desenvolver o modal de transporte - Rodoviário Redução da carga tributária 37,1% Medidas que o Governo Federal deveria adotar para desenvolver o modal de transporte - Aquaviário Medidas que o Governo Federal deveria adotar para desenvolver o modal de transporte - Ferroviário Facilitar o investimento privado / autorizar portos privados 18,0% Outras 28,0% Não sabe 2,0% Redução da carga tributária 22,0% Redução da burocracia para operação nos portos e terminais hidroviários brasileiros 30,0% Aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor 50,0% Melhorias na acessibilidade aos portos 50,0%
  • 28. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 27 INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS EM INFRAESTRUTURA PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL ESTRANGEIRO EM INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA É BEM RECEBIDA PELOS TRANSPORTADORES 75,5% dos empresários entrevistados declaram que os investimentos estrangeiros em infraestrutura poderão contribuir com a melhora das condições logísticas do Brasil, uma vez que os aportes extras em intervenções em infraestrutura podem viabilizar a execução de obras importantes para destravar o crescimento do setor. Apenas 20,9% dos transportadores mostraram-se céticos quanto à capacidade desses investimentos promoverem mudanças significativas. Uma iniciativa que pode viabilizar e facilitar estes investimentos estrangeiros em ações que visem à melhora da qualidade logística de transporte no Brasil é a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos BRICS11. O grupo oficializou a criação do Banco em julho de 2014, no entanto, apenas 56,4% dos entrevistados declararam estar cientes de sua fundação. Quando informados a respeito que o NBD tem por finalidade o financiamento de projetos de infraestrutura e que conta, inicialmente, com um capital de US$ 50 bilhões, 68,5% dos transportadores disseram acreditar que essa nova instituição poderá possibilitar um maior fluxo de investimentos externos para o setor de transporte brasileiro. Nesse mesmo sentido, a aproximação do Brasil com a China e o consequente incremento do volume de negócios bilateral agrada aos transportadores. O aumento da demanda por transporte resultante dessa relação entre os países deverá, então, propiciar um maior nível de faturamento para o setor, beneficiando seus vários segmentos. As vantagens desse cenário são verificadas por 55,1% dos respondentes, enquanto 39,1% avaliam não crer em ganhos advindos da relação com o país asiático. 11 - O acrônimo BRICS refere-se ao conjunto de países emergentes conformado Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 22,3 12,0 0,0 3,8 2,0 0,0 Sim 75,5% Não 20,9% Não sabe 3,6% 100,0 80,0 60,0 40,0 73,9 86,0 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Investimento estrangeiro e melhoria logística Investimento estrangeiro e melhoria logística por modal (%) Sim Não Não sabe
  • 29. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 28 42,7 34,0 0,0 2,6 0,0 0,0 Sim 56,4% Não 41,4% Não sabe 2,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 54,7 66,0 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Conhecimento do banco dos BRICS Conhecimento do banco dos BRICS por modal (%) Sim Não Não sabe 68,0 21,5 72,0 22,0 75,0 25,0 10,5 6,0 0,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Sim 68,5% Não 21,6% Não sabe 9,9% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Formação do banco trará investimentos para o Brasil Formação do banco trará investimentos para o Brasil por modal (%) Sim Não Não sabe Sim 55,1% Não 39,1% Não sabe 5,8% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Aproximação com a China trará benefícios Aproximação com a China trará benefícios por modal (%) 100,0 54,5 39,4 58,0 38,0 75,0 25,0 6,1 4,0 0,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 Sim Não Não sabe
  • 30. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 29 ATIVIDADE DE TRANSPORTE DESEMPENHO E PRODUTIVIDADE DO SETOR DE TRANSPORTE PREOCUPAM TRANSPORTADORES Apenas 25,8% dos transportadores estão otimistas quanto aos seus resultados de receita bruta em 2014, enquanto 39,8% esperam que seu faturamento se mantenha no mesmo patamar do ano passado. Destaque-se, contudo, que cerca de um terço de transportadores estão considerando a possibilidade de queda de receita neste ano. Dentre os que aguardam redução de faturamento, o maior percentual de pessimistas é de rodoviários (34,0%), seguido de aquaviários (28,0%). O serviço de transporte está intimamente ligado às atividades de produção e comercialização de bens e serviços de uma economia, de forma que a avaliação dos transportadores indica mais uma vez que os resultados de desempenho econômico do país não serão muito positivos. Quando se observa a série histórica da Sondagem, percebe-se uma queda gradativa desde fevereiro de 2013 das expectativas quanto ao aumento de número de viagens, do volume de cargas e passageiros e da contratação de mão de obra. Essas variáveis somente ratificam a perspectiva negativa quanto ao desempenho do setor de transporte. Entre os modais, é o segmento ferroviário o único que apresenta uma maioria de empresas que aguarda aumento de receita bruta e aponta crescimento em número de viagens e de volume de passageiros e cargas. Uma das explicações para tal desempenho reside nos custos operacionais das empresas, que tiveram aumento em 82,7% delas. Segundo 26,5% dos empresários, a produtividade aumentou, e para 45,4%, se manteve nos mesmos patamares. Porém, para 27,2% dos transportadores houve redução da produtividade de suas empresas. Quando perguntados quais são os fatores que afetam negativamente sua produtividade, foram elencados três pontos principais. O primeiro deles é a infraestrutura de transporte inadequada, que, para 27,6% dos empresários, influencia todo o serviço de transporte, elevando custos e reduzindo capacidade de produção. Em segundo, e mencionada por 27,2% dos transportadores, a burocracia se apresenta como grande empecilho à produtividade, pois encarece e torna moroso os procedimentos associados à prestação do serviço. O terceiro ponto revelado por 27,0% dos transportadores é a baixa qualificação da mão de obra, que ocasiona a falta de profissionais do setor no mercado. Reduzirá 33,3% Mantém-se 39,8% Aumentará 25,8% Não sabe 1,1% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para receita bruta Expectativa para receita bruta por modal (%) 34,0 39,4 26,1 0,5 28,0 46,0 20,0 6,0 25,0 0,0 75,0 0,0 0,0 Reduzirá 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 31. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 30 Reduzirá 31,0% Mantém-se 38,3% Aumentará 29,4% Não sabe 1,3% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para número de viagens Expectativa para número de viagens por modal (%) 32,7 36,3 30,2 0,8 18,0 56,0 20,0 6,0 25,0 0,0 75,0 0,0 0,0 Reduzirá 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Mantém-se Aumentará Não sabe Reduzirá 29,2% Mantém-se 39,3% Aumentará 29,7% Não sabe 1,8% Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para volume de cargas e passageiros transportados Expectativa para volume de cargas e passageiros transportados por modal (%) 30,9 38,2 29,9 1,0 16,0 52,0 24,0 8,0 25,0 0,0 75,0 0,0 0,0 Reduzirá 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Mantém-se Aumentará Não sabe Reduzirá 26,1% Mantém-se 55,3% Aumentará 18,2% Não sabe 0,4% Expectativa para contratação formal Expectativa para contratação formal por modal (%) 26,9 54,7 18,4 0,0 20,0 58,0 18,0 4,0 25,0 75,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário Reduziram 4,5% Mantiveram-se 11,7% Aumentaram 82,7% Não sabe 1,1% Custos operacionais da empresa Custos operacionais da empresa por modal (%) 4,1 11,7 83,4 6,0 0,8 10,0 80,0 4,0 25,0 25,0 50,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduziram Mantiveram-se Aumentaram Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário
  • 32. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 31 Reduziram 27,2% Mantiveram-se 45,4% Aumentaram 26,5% Não sabe 0,9% Produtividade da empresa Produtividade da empresa por modal (%) 28,9 45,3 25,0 0,8 16,0 50,0 32,0 0,0 0,0 2,0 100,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduziram Mantiveram-se Aumentaram Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário O que mais prejudica a empresa O que mais prejudica a empresa por modal (%) Infraestrutura de transporte inadequada 27,7% Baixa qualificação/falta de mão de obra 27,0% Nada prejudica a produtividade da minha empresa 3,6% Não sabe 0,9% Burocracia 27,2% Outros 13,6% 28,6 26,9 27,4 2,8 13,8 0,5 20,0 30,0 24,0 10,0 12,0 4,0 25,0 25,0 25,0 0,0 25,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Infraestrutura de transporte inadequada Burocracia Baixa qualificação/ mão de obra Nada prejudica a produtividade da minha empresa Outros Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário 12 - A categoria “outros” abrange os problemas com fornecedores, Lei do caminhoneiro, carga tributária, baixo crescimento, insumos caros, nível de concorrência do mercado, etc.
  • 33. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 32 CUSTO DOS INSUMOS SETOR ESPERA ALTA DOS CUSTOS DOS INSUMOS DO TRANSPORTE As expectativas entre os entrevistados é que o preço dos insumos do transporte se eleve e continue a pressionar os custos operacionais do serviço. 79,6% dos participantes consideram que o preço do diesel/bunker aumentará em 2014. Considerado o principal insumo, perspectivas de aumento de custo do combustível representam uma elevação dos custos da prestação do serviço de transporte e podem trazer impactos negativos sobre a rentabilidade da atividade. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado até setembro de 2014, os combustíveis já registram alta de 0,31%. Os lubrificantes, por sua vez, apresentaram elevação do custo, calculado em 7,04%, acima da inflação registrada para a economia (6,75%) no mesmo período. Esse comportamento foi observado pelos transportadores e se refletiu na avaliação de 81,1% dos entrevistados que alegam que o preço dos lubrificantes deve crescer este ano. Já o aumento no custo dos pneus é esperado por 68,8% dos entrevistados do transporte rodoviário, enquanto que 28,4% avaliam que esse deverá manter-se no mesmo patamar de 2013. Quando questionados a respeito do comportamento das taxas de portuárias, os empresários do setor aquaviário revelam que o cenário esperado para 2014 não deve ser muito diferente ao de 2013. Dos entrevistados, 68,0% esperam que essas taxas mantenham-se e apenas 28,0% projetam que elas aumentarão. Os percentuais declarados para as taxas de praticagem são de 58,0% e 24,0%, respectivamente. Reduzirá 2,2% Mantém-se 17,3% Aumentará 79,6% Não sabe 0,9% Expectativa para preço do diesel/bunker Expectativa para preço do diesel/bunker por modal (%) 2,3 15,9 81,0 2,0 0,8 30,0 66,0 0,0 0,0 2,0 0,0 100,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário
  • 34. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 33 Reduzirá 2,3% Mantém-se 28,4% Aumentará 68,8% Não sabe 0,5% Expectativa para o preço de pneus Mantém-se 68,0% Aumentará 28,0% Não sabe 4,0% Expectativa para o preço das taxas portuárias Reduzirá 4,0% Mantém-se 58,0% Aumentará 24,0% Não sabe 14,0% Expectativa para o preço das taxas de praticagem Reduzirá 1,6% Mantém-se 16,2% Aumentará 81,1% Não sabe 1,1% Expectativa para preço de lubrificantes Expectativa para preço de lubrificantes por modal (%) 1,8 14,3 83,1 0,0 0,8 32,0 64,0 0,0 0,0 4,0 100,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário
  • 35. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 34 INVESTIMENTOS DO SETOR OS EMPRESÁRIOS DO SETOR DE TRANSPORTE SINALIZAM CAUTELA QUANDO QUESTIONADOS SOBRE INVESTIMENTOS EM 2014 Conforme apontou a Sondagem 2014 – Fase 1, frota, abrangência geográfica e instalações físicas não receberiam grande volume de investimentos até o momento e, segundo a Fase 2, não irão receber. Uma das explicações para a cautela no que toca aos investimentos de ampliação da capacidade das empresas é o ano de eleições para governadores e presidente. Sabendo que grande parte das políticas econômicas governamentais pode se modificar de acordo com os resultados apurados nas urnas eleitorais, 65,4% dos transportadores responderam que o período impacta, sim, as suas decisões de investimento. Para 75,0% do segmento ferroviário, no entanto, as eleições não perturbam a formulação das políticas de investimento e isto se deve em grande parte por ser uma atividade que demanda investimentos com prazos que podem ultrapassar 10 anos, diminuindo o peso das políticas econômicas conjunturais de governo. Quando perguntados quais são os fatores que são considerados na tomada de decisão de investir, 55,7% dos empresários afirmam que a taxa de juros é uma variável importante e 48,8% deles consideram que a política econômica do governo influencia decisões da atividade. Além desses fatores, os transportadores citam também a expectativa de desempenho de seu próprio negócio (29,9%), as projeções de variação de demanda no curto e médio prazo (28,1%), o preço do combustível (24,0%) e a expectativa de crescimento econômico do país (22,5%), entre outros. Uma nota deve ser feita quando se observa que, dentre os transportadores consultados, somente 16,4% consideram projeções de demanda para o longo prazo ao definirem seus investimentos. Visto que os aportes financeiros envolvidos em investimentos de transporte são vultosos e o tempo necessário para reavê-los é de médio a longo prazos, este número preocupa. Em relação aos segmentos, somente 12,0% dos rodoviários avaliam o longo prazo ao expandir sua oferta de serviços. A parcela de transportadores aquaviários que considera períodos mais longos de tempo nos seus investimentos é de 44,0%, isto é, menos da metade de um segmento que por vezes demora dois anos somente para conseguir financiamento junto ao BNDES por meio do Fundo da Marinha Mercante – FMM –. Ao não analisar o potencial de longo prazo do comportamento do mercado, os empresários mostram um comportamento de risco, pois suas apostas se fundamentam no desempenho econômico efêmero, o qual pode oscilar bastante a cada ano. Porém, ao se analisar os fatores de tomada de decisão com as expectativas de investimento do setor em 2014, o que se percebe é que há, de fato, um ambiente econômico desfavorável, que está associado à falta de confiança do empresariado no governo. Pôde-se observar que o setor se alinha ao mercado, primando por fundamentos macroeconômicos sólidos, credibilidade do governo e projeções de crescimento para tomar decisões acerca de investimentos, principalmente os de longo prazo. É nesse sentido que a expectativa cautelosa de investimentos do setor de transporte brasileiro sinaliza que seus empresários estão preocupados com o futuro.
  • 36. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 35 Sim 65,4% Não 33,3% Não sabe 1,3% Impacto do período eleitoral na formulação de planos de investimento Impacto do período eleitoral na formulação de planos de investimento por modal (%) 67,5 32,0 0,5 52,0 40,0 8,0 25,0 75,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário Fatores que considera ao realizar investimento 55,7 48,8 29,9 28,1 24,0 22,5 16,4 3,6 2,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Taxa de juros Política econômica do governo Expectativa de desempenho próprio Projeções de variação da demanda no curto e médio prazo Preço do combustível Expectativa de desempenho econômico Projeções de variação da demanda no longo prazo Taxa de câmbio Não sabe 56,5 49,4 29,9 26,9 25,6 21,7 12,0 3,1 1,5 50,0 48,0 30,0 34,0 14,0 28,0 44,0 8,0 6,0 50,0 0,0 25,0 75,0 0,0 25,0 100,0 0,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Taxa de juros Política econômica do governos Expectativa de desempenho próprio Projeções de variação da demanda no curto e médio prazo Preço do combustível Expectativa de desempenho econômica Projeções de variação da demanda no longo prazo Taxa de câmbio Não sabe 13 - Os transportadores poderiam citar mais de uma opção nessa questão.
  • 37. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 36 Reduzirá 11,0% Mantém-se 70,4% Aumentará 18,2% Não sabe 0,4% Expectativa para tamanho da frota Expectativa para tamanho da frota por modal (%) 11,3 69,7 18,7 0,3 10,0 74,0 14,0 0,0 2,0 75,0 25,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe 73,4 78,0 75,0 18,9 18,0 0,0 0,8 2,0 0,0 Reduzirá 6,5% Mantém-se 73,9% Aumentará 18,7% Não sabe 0,9% 100,0 80,0 60,0 40,0 6,9 2,0 25,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Expectativa para abrangência geográfica das atividades da empresa Expectativa para abrangência geográfica das atividades da empresa por modal (%) Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Reduzirá 3,4% Mantém-se 81,7% Aumentará 14,2% Não sabe 0,7% Expectativa para instalações físicas Expectativa para instalações físicas por modal (%) 3,8 81,6 14,3 0,0 0,3 82,0 14,0 0,0 4,0 100,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário
  • 38. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 37 AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO REDUZ EXPECTATIVAS DE EXPANSÃO DE FROTA A percepção dos empresários do baixo crescimento econômico vivenciado em 2014 pode ser uma explicação para a reduzida aquisição de veículos/embarcações pelo setor. Ao longo do primeiro semestre deste ano, 45,6% dos entrevistados afirmam ter feito compras de veículos, mas apenas 26,5% declaram ter a intenção de ampliar a frota no segundo semestre. A mudança de postura dos transportadores é condizente com o menor ritmo de negócios, e a consequente redução da demanda por serviços de transporte, resultante de uma economia considerada em recessão técnica14. O segmento que demonstrou estar mais propenso à obtenção de novos veículos foi o ferroviário, em que 50,0% dos entrevistados declaram pretender adquirir vagões e/ou locomotivas. Entretanto, dado que as expectativas reveladas são de manutenção do tamanho da frota (75,0%), esse movimento tem o propósito de promover a renovação do material rodante. Quando questionados a respeito da forma de aquisição a ser utilizada no segundo semestre de 2014, 50,0% dos transportadores ferroviários informam que estão propensos a contratar o Programa de Sustentação do Investimento – PSI – do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – e os demais 50,0%, à vista. Já os empresários do rodoviário pretendem utilizar o Leasing (incluindo o Finame Leasing do BNDES) (43,1%), financiamentos com bancos privados (20,2%) e PSI (12,8%). Os empresários do modal aquaviário afirmam preferir os financiamentos via Finame BNDES (57,1%) ou pelo FMM (14,3%). Esse fato revela que os transportadores desse segmento optam por preterir formas de financiamento por bancos privados, cujas taxas de juros são mais elevadas, e à vista, utilizadas por 46,2%15 dos entrevistados no primeiro semestre de 2014. 14 - O termo recessão técnica foi utilizado para descrever o momento da economia brasileira onde foram observados dois períodos consecutivos de queda no crescimento do PIB associado a baixo nível de desemprego. Nesse tipo de recessão é considerada a possibilidade de recuperação no curto prazo. 15 - Na Sondagem 2014 – Fase 1, 23,1% dos entrevistados do segmento aquaviário afirmaram haver adquirido embarcações à vista e outros 23,1% a partir de financiamentos por bancos privados.
  • 39. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 38 48,3 26,0 25,0 51,7 74,0 75,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Rodoviário Aquaviário Ferroviário Sim 45,6% Não 54,4% Aquisição de veículos no 1º semestre de 2014 Aquisição de veículos no 1º semestre de 2014 por modal (%) 71,6 84,0 50,0 0,5 2,0 0,0 Sim 26,5% Não 72,8% Não sabe 0,7% 100,0 80,0 60,0 40,0 27,9 14,0 50,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Pretende adquirir veículos no 2º semestre de 2014 Pretende adquirir veículos no 2º semestre de 2014 por modal (%) Sim Não Não sabe
  • 40. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 39 FORMAS DE AQUISIÇÃO/FINANCIAMENTO DOS VEÍCULOS (%) Rodoviário 1º semestre 2014 2º semestre 2014 Leasing (incluindo Finame Leasing) 58,2 43,1 Financiamento com banco privado 14,3 20,2 PSI (BNDES) 10,6 12,8 À vista 6,9 5,5 Procaminhoneiro 2,6 5,5 Consórcio 3,2 4,6 Outras formas de financiamento 0,5 1,8 Não sabe 3,7 6,4 Total 100,0 100,0 Aquaviário 1º semestre 2014 2º semestre 2014 Financiamento via FINAME - BNDES 30,8 57,1 Financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante - 14,3 À vista 23,1 - Financiamento por banco privado 23,1 - Outros financiamentos via BNDES 7,7 - Não sabe 15,4 28,6 Total 100,0 100,0 Ferroviário 1º semestre 2014 2º semestre 2014 PSI (BNDES) 100,0 50,0 À vista - 50,0 Total 100,0 100,0
  • 41. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 40 MÃO DE OBRA FALTAM PROFISSIONAIS QUALIFICADOS PARA ATUAR NO SETOR DE TRANSPORTE Os problemas de admissão de novos funcionários afetam a todos os modais avaliados e são enfrentados por 83,4% dos transportadores. A escassez de profissionais qualificados foi apontada como a principal dificuldade de contratação no mercado de transporte por 65,8% dos empresários. Os elevados encargos sociais, indicados por 38,0% dos participantes como um obstáculo, aparecem em segundo lugar. A falta de mão de obra capacitada pode ser um inconveniente para o desenvolvimento do setor, uma vez que se espera um melhor desempenho e maior eficiência dos profissionais devidamente qualificados. Além disso, conforme avaliado por 94,6% dos entrevistados, quanto maior a capacitação de seus empregados, menor são os custos efetuados com manutenção. Essa escassez de profissionais acomete diversas áreas das empresas, mas os que precisam de mais qualificação, na opinião de 86,3% dos entrevistados, são os que atuam na área operacional. Nesse sentido, 72,1% dos transportadores ofertaram capacitação aos seus funcionários no primeiro semestre de 2014, em sua maioria presenciais (92,5%). Esse comportamento vai ao encontro da crença dos empresários que acreditam que os investimentos realizados em qualificação de seus funcionários revertem-se em economia de custos para suas empresas e ainda solucionam outro problema do setor: a alta rotatividade. Dentre aqueles transportadores que promoveram e incentivaram o treinamento de seus empregados, 58,0% das empresas declaram que o tempo médio de permanência dos funcionários, após a capacitação, é superior a 3 anos. Essa participação, quando considerado o tempo médio de permanência de todas as de empresas entrevistadas16, é de 52,8%, mostrando significativa retenção após o treinamento dos funcionários. Outro fator que pode ter contribuído para alongar o tempo de permanência dos trabalhadores é a existência de um plano de cargos, o que já é uma realidade em 51,0% das empresas entrevistadas. Essa iniciativa traz vantagens ao desempenho operacional e otimiza os resultados das empresas ao estabelecer condições para o estímulo e o reconhecimento profissional. 16 - Considera-se neste universo, tantos as empresas que realizaram capacitação como aquelas que não a fizeram.
  • 42. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 41 Sim 83,4% Não 16,4% Dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada Dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada por modal (%) Não sabe 0,2% 85,7 14,3 0,0 64,0 34,0 2,0 100,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário 17 - Os transportadores poderiam citar mais de uma opção nessa questão. Principais motivos para a dificuldade de contratação do setor 65,8 38,0 26,7 24,0 17,5 14,6 2,4 0,5 Escassez de profissionais qualificados / formados no mercado Elevados encargos sociais Falta de cursos e treinamentos direcionados ao setor Profissionais com pouco tempo de experiência na atividade Elevado custo da mão de obra qualificada Concorrência com outras empresas Outros Não sabe 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0
  • 43. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 42 PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DO SETOR POR MODAL (%)* Motivo Rodoviário Aquaviário Ferroviário Escassez de profissionais qualificados / formados no mercado 67,5 53,1 25,0 Elevados encargos sociais 40,9 12,5 - Falta de cursos e treinamentos direcionados ao setor 23,9 53,1 50,0 Profissionais com pouco tempo de experiência 24,5 18,8 25,0 Elevado custo de mão de obra qualificada 17,6 18,8 - Concorrência com outras empresas 15,2 9,4 - Outros 2,7 - - Não sabe 0,6 - - * Os transportadores poderiam citar mais de uma opção nessa questão.
  • 44. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 43 Sim 94,6% Não 4,7% Quanto maior o nível de qualificação menores os custos com manutenção Quanto maior o nível de qualificação menores os custos com manutenção por modal (%) Não sabe 0,7% 4,9 4,0 0,8 0,0 94,4 96,0 100,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário 8,9 8,0 0,0 86,2 88,0 75,0 4,9 4,0 25,0 Operacional 86,3% Administrativa/Gestão 8,8% Área que necessita de mais treinamento Área que necessita de mais treinamento por modal (%) Não sabe 4,9% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Administrativa/ Gestão Operacional Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário 28,7 20,0 0,0 0,5 0,0 0,0 Sim 72,1% Não 27,4% Não sabe 0,5% 100,0 80,0 60,0 40,0 70,8 80,0 100,0 20,0 0,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Oferta de capacitação no 1º semestre de 2014 Oferta de capacitação no 1º semestre de 2014 por modal (%) Sim Não Não sabe
  • 45. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 44 93,5 3,2 2,9 0,4 85,0 12,5 2,5 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 Tipo de capacitação Tipo de capacitação por modal (%) Presenciais 92,5% À distância 2,8% Presencial e à distância 4,4% Não sabe 0,3% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Presenciais Presencial e à distância À distância Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário 5,1 41,9 24,6 26,9 2,0 1,5 34,0 24,0 38,0 2,0 25,0 75,0 Rodoviário Aquaviário Ferroviário Tempo de permaneência média dos funcionários Tempo de permaneência média dos funcionários por modal (%) 0,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe - 4,7 40,9 24,3 28,5 1,6
  • 46. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 45 Tempo de permanência média dos funcionários depois das capacitações Rodoviário Aquaviário Ferroviário Tempo de permanência média dos funcionários depois das capacitações por modal (%) 5,0 31,1 26,2 31,8 5,9 4,3 32,1 26,0 31,1 10,0 6,5 25,0 30,0 32,5 0,0 2,5 25,0 0,0 75,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais do que 5 anos Não sabe 50,1 56,0 75,0 48,9 42,0 25,0 1,0 2,0 0,0 Sim 51,0% Não 47,9% Plano de cargos e salários implementado Plano de cargos e salários implementado por modal (%) Não sabe 1,1% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário
  • 47. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 46 Sim 71,9% Não 24,3% Há previsão orçamentária para investimento em treinamento Há previsão orçamentária para investimento em treinamento por modal (%) Não sabe 3,8% 70,1 26,3 3,6 84,0 10,0 6,0 100,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário Sim 51,0% Não 46,5% Pretende investir em capacitação Pretende investir em capacitação por modal (%) Não sabe 2,5% 48,6 48,6 2,8 66,0 34,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário
  • 48. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 47 15,2 75,9 10,0 8,9 90,0 0,0 Sim 14,8% Não 77,0% Rodoviário Aquaviário Pretende oferecer capacitação ainda este ano Pretende oferecer capacitação ainda este ano por modal (%) Não sabe 8,2% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe 61,9 37,8 0,3 46,0 50,0 0,0 4,0 100,0 0,0 Sim 59,5% Não 39,8% A rotatividade de mão de obra constitui um problema para a empresa A rotatividade de mão de obra constitui um problema para a empresa por modal (%) Não sabe 0,7% 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe Rodoviário Aquaviário Ferroviário 18 - Os resultados consideram somente os empresários que não ofertaram capacitação. O objetivo é captar se são ofertadas oportunidades de qualificação pelo menos uma vez ao ano.
  • 49. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 48 CONCLUSÃO A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 2 mostra que o setor de transporte encontra-se cauteloso diante do descontentamento com os resultados econômicos do Brasil. As perspectivas de baixo crescimento da economia, de aumento da taxa de juros e de persistência de elevada inflação, são fatores que podem explicar essa postura menos otimista assumida pelos empresários do setor. A degradação das expectativas de bom desempenho da economia brasileira vem sendo registrada por essa pesquisa desde a Sondagem 2013 – Fase 1. Esses indicadores, possivelmente, contribuíram para que apenas 25,8% dos transportadores entrevistados afirmassem que projetam aumento de sua receita bruta em 2014. Os reflexos da espera por esse cenário desfavorável à ampliação da atividade também podem ser verificados no entendimento de 31,0% dos empresários de que o número de viagens deve reduzir-se e na compreensão de 29,2% de que o volume de cargas e passageiros transportados será menor. Os resultados apresentam preocupações com o aumento dos custos operacionais das empresas: 82,7% dos participantes da pesquisa afirmaram que esses gastos aumentaram em 2014. Percepção que está alinhada com as expectativas de inflação dos insumos do transporte e perda de valor do Real frente a moedas estrangeiras, fatores que impactam negativamente a rentabilidade da atividade empresarial. O panorama considerado pelos empresários é prejudicial à produção e a sua propensão de realizar novos investimentos, uma vez que os transportadores relatam estar predispostos à manutenção da capacidade instalada de seus negócios. Outro fator que, aparentemente, prejudica as empresas é a inadequada infraestrutura de transporte ofertada: 27,7% dos entrevistados declaram-na nociva à produtividade do setor. Mesmo que o Estado disponibilize um crescente volume de recursos para investimento em ações que procuram melhorar a qualidade da infraestrutura, 61,8% dos transportadores defendem que estes não serão capazes de solucionar os problemas de logística no país e, provavelmente, é por isso, que 86,8% aprovam a participação da iniciativa privada como forma de proporcionar as intervenções necessárias ao setor. Esse posicionamento dos transportadores é um indicativo claro de que o volume de investimentos está aquém do necessário para promover a adequação da infraestrutura logística imprescindível à dinamização do setor. No intuito de sanar essa deficiência, o Plano CNT de Transporte e Logística 2014 identificou 2.045 intervenções prioritárias que demandam investimentos avaliados em R$ 987,18 bilhões para modernizar e desenvolver o transporte no Brasil. Ressalte-se que a nacionalidade dos recursos privados não preocupa o setor. A participação de capital estrangeiro em investimentos em infraestrutura de transporte trará melhoras na opinião de 75,5% dos empresários. É provável que os aportes adicionais em intervenções possam contribuir para viabilizar a execução de obras importantes, destravando o crescimento do setor e, consequentemente, aprimorando as condições da logística nacional. Na opinião de 68,5% dos entrevistados, o maior fluxo de investimentos externos pode ser proporcionado já com a oficialização do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos BRICS em julho de 2014. O Banco conta com um capital inicial de US$ 50 bilhões para financiamento de projetos de infraestrutura.
  • 50. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 49 A aproximação comercial do Brasil com a China, da mesma forma, pode beneficiar a prestação do serviço de transporte nacional na perspectiva de 55,1% dos transportadores. A receptividade do setor pode estar relacionada ao fato de que o incremento do volume de negócios com o país asiático oportuniza maior nível de demanda para as empresas, resultando na promessa de aumento do faturamento. Diante dessa conjuntura, a Sondagem aponta que, para o setor, a credibilidade do Governo Federal em relação à capacidade de gestão da economia brasileira está baixa e, provavelmente devido a isso, há uma menor propensão dos empresários à realização de investimentos com a finalidade de ampliar a capacidade de oferta de serviços de transporte. O ano de 2014 confirmou-se como um período de dificuldades no ambiente empresarial para os transportadores. A elevada carga tributária, o excesso de burocracia e a falta de um planejamento eficiente do sistema logístico são fatores que continuam a atrapalhar a performance do setor. É com base nessas informações que a CNT trabalha para estruturar mecanismos e estratégias que visem a estimular o setor de transporte e logística do Brasil, auxiliando os governos e a iniciativa privada a identificar as principais demandas dos transportadores. Iniciativa que demonstra o compromisso desta Confederação em representar os transportadores e apoiar o desenvolvimento da logística nacional.
  • 51. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 50
  • 52. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 51 APÊNDICE 1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS – PORTE DAS EMPRESAS Nº de empregados GERAL (%) Rodoviário (n=391) (%) Aquaviário (n=50) (%) Ferroviário (n=4) Frequência (%) 1 a 49 empregados 199 44,7 46,0 38,0 - 50 a 99 empregados 47 10,6 10,0 16,0 - 100 a 499 empregados 120 27,0 26,6 30,0 25,0 Mais de 500 empregados 78 17,5 17,1 16,0 75,0 NS/NR 1 0,2 0,3 - - Total 445 100,0 100,0 100,0 100,0
  • 53. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 52 APÊNDICE 2 COMPARATIVO ENTRE AS FASES DA SONDAGEM EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR Expectativa para a taxa de inflação (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 15,9 41,9 38,4 3,8 8,9 38,9 50,0 5,0 2,2 30,1 62,6 6,1 2,3 20,1 72,2 1,6 7,2 28,3 63,2 4,5 1,3 21,6 72,1 1,8 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para o crescimento do PIB (%) 8,7 45,7 37,7 8,0 51,1 32,2 13,3 3,3 10,9 41,9 42,9 4,3 25,8 40,6 30,3 3,3 29,8 41,1 26,6 2,5 48,4 33,0 14,8 3,8 Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Impacto da inflação na atividade (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 8,3 Fase 02 - 2014 50,2 39,8 4,4 1,7 52,2 41,1 5,0 2,2 44,3 49,9 4,1 0,8 38,7 56,0 1,2 11,0 38,4 49,8 4,5 0,8 28,5 66,3 0,7 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Baixo Moderado Elevado Não sabe
  • 54. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 53 Expectativa para carga tributária (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 5,9 Fase 02 - 2014 40,1 51,2 2,8 8,9 43,3 46,7 1,1 17,3 35,0 44,8 2,9 9,8 42,4 46,2 6,0 1,6 41,1 52,1 4,7 0,8 48,8 44,3 2,2 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Impacto da carga tributária na atividade (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 1,4 Fase 02 - 2014 10,7 87,2 0,0 0,7 11,1 87,8 2,5 1,1 13,8 83,5 1,0 0,2 17,0 81,2 0,8 9,9 14,7 74,6 2,9 0,8 13,3 83,4 0,4 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Baixo Moderado Elevado Não sabe Expectativa para taxa de juros (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 32,5 29,8 34,9 2,8 33,3 44,4 20,0 2,2 16,9 50,3 30,1 5,9 2,7 25,8 66,0 5,6 2,3 22,5 70,7 3,6 1,2 33,0 61,6 1,8 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Impacto da taxa de juros na atividade (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 8,7 Fase 02 - 2014 25,3 64,7 1,4 8,9 35,6 54,4 1,1 11,7 38,1 49,6 0,6 5,9 32,0 60,3 1,8 11,2 32,0 55,2 1,6 8,3 27,9 63,1 0,7 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Baixo Moderado Elevado Não sabe
  • 55. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 54 Expectativa para a taxa de câmbio (%) 5,5 27,9 55,9 10,7 5,4 39,7 45,8 6,1 9,1 36,6 47,6 9,7 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Impacto da taxa de câmbio na atividade (%) Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 18,4 33,6 37,5 10,5 23,6 38,6 27,7 10,1 19,6 36,3 36,2 7,9 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Baixo Moderado Elevado Não sabe Não sabe Principal fator para a perda de dinamismo econômico (%) Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 71,3 26,0 2,7 78,9 20,1 1,0 81,8 15,3 2,9 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Política econômica adotada pelo governo brasileiro Reflexos das crises econômicas Grau de confiança no governo em relação à gestão econômica (%) Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 4,3 47,3 47,8 4,7 0,6 42,8 52,3 3,4 0,2 28,8 67,1 0,7 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Elevado Moderado Baixo Não sabe
  • 56. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 55 9,6 41,1 18,0 30,3 1,0 12,0 43,6 13,8 30,0 0,6 15,7 27,9 13,7 42,0 0,7 Existência de crise internacional capaz de afetar a economia brasileira (%) Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira Não Não sabe Expectativa para investimento total no país (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 10,4 Fase 02 - 2014 39,1 45,3 5,2 25,6 42,2 27,8 7,8 4,4 41,0 48,3 2,9 23,2 49,6 26,0 1,2 33,9 41,3 24,4 0,4 26,7 50,0 20,2 3,1 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para investimento em infraestrutura geral (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 15,9 33,6 46,7 3,8 22,2 43,4 32,2 2,2 9,3 33,8 54,6 2,3 19,9 45,7 33,6 0,8 27,5 42,3 29,8 0,4 27,0 51,2 19,3 2,5 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 18,3 38,1 40,1 3,5 23,3 42,2 31,1 3,3 9,9 34,4 53,8 20,9 46,6 30,9 23,4 47,9 28,3 1,9 1,6 0,4 26,1 54,6 16,4 2,9 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 57. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 56 Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 9,7 Fase 02 - 2014 37,4 46,7 6,2 14,4 38,9 42,2 6,6 4,4 32,8 56,5 4,1 15,4 43,0 38,7 2,9 9,5 45,5 44,0 1,0 13,3 49,6 33,7 3,4 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para a condição das rodovias/portos/hidrovias (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 24,9 35,3 38,8 1,0 28,9 43,3 26,7 1,1 19,4 40,6 38,8 1,2 30,5 48,6 20,5 0,4 21,7 49,7 27,6 1,0 24,5 54,8 20,2 0,5 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Piorar Manter-se Melhorar Não sabe Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte (%) Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 78,7 19,4 1,9 71,7 25,4 2,9 80,2 18,2 1,6 86,8 12,1 1,1 Fase 02 - 2014 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Aprova Desaprova Não sabe Expectativa para receita bruta (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 11,8 28,4 57,8 2,1 41,1 33,3 24,4 6,6 1,1 29,7 62,7 1,0 16,0 40,0 43,0 1,0 15,3 40,1 43,2 1,4 33,3 39,8 25,8 1,1 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 58. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 57 Expectativa para número de viagens (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 14,5 27,0 57,8 0,7 44,4 30,0 24,4 1,1 14,4 28,7 55,7 1,2 21,7 38,3 39,6 0,4 18,2 41,7 39,3 0,8 31,0 38,3 29,4 1,3 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para volume de cargas e passageiros transportados (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 13,8 26,6 54,0 5,5 38,9 31,1 27,8 2,2 10,9 28,3 59,8 17,8 37,9 43,1 15,9 41,5 41,6 1,0 1,2 1,8 29,2 39,3 29,7 1,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para contratação formal (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 16,6 38,8 42,6 2,1 31,1 46,7 21,1 1,1 6,6 40,0 52,6 0,8 10,7 55,5 33,2 0,6 12,2 52,5 33,3 2,0 26,1 55,3 18,2 0,4 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para preço do diesel/bunker (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 6,2 Fase 02 - 2014 32,2 60,2 0,0 1,4 14,4 84,4 0,8 1,1 11,5 87,5 2,3 0,2 18,2 79,3 2,1 0,2 11,2 85,1 2,2 1,6 17,3 79,6 0,9 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 59. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 58 Expectativa para preço de lubrificantes (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 5,9 Fase 02 - 2014 24,6 68,5 0,0 1,0 13,3 85,6 1,0 1,1 9,9 88,5 1,8 0,6 18,2 79,0 1,2 1,0 12,8 84,8 1,6 1,2 16,2 81,1 1,1 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para preço de pneus (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 5,9 Fase 02 - 2014 20,1 73,4 0,0 0,7 21,1 77,8 0,9 1,1 9,3 89,6 1,4 0,2 17,0 80,9 2,0 0,7 10,7 86,4 2,3 0,9 28,4 68,8 0,5 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para preço das taxas portuárias (%) Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 1,9 23,1 30,8 44,2 11,3 39,6 45,3 0,0 3,8 68,0 28,0 4,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para preço das taxas de praticagem (%) Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 5,8 44,2 42,3 7,7 3,8 33,9 47,2 15,1 4,0 58,0 24,0 14,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe
  • 60. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 59 Expectativa para tamanho da frota (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 65,0 70,4 9,7 44,6 44,6 1,0 17,8 61,1 20,0 5,0 1,1 42,7 52,1 0,2 5,9 28,3 0,8 10,7 60,1 28,8 0,4 11,0 18,2 0,4 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para abrangência geográfica das atividades da empresa (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 4,8 Fase 02 - 2014 62,3 31,1 1,7 14,4 64,4 17,8 3,3 3,3 63,9 32,0 2,3 0,8 75,2 22,3 5,8 0,2 66,1 27,1 6,5 1,0 73,9 18,7 0,9 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Expectativa para instalações físicas (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 4,2 Fase 02 - 2014 60,9 33,2 1,7 11,1 75,6 11,1 1,6 2,2 61,3 36,7 2,3 0,4 77,6 19,3 3,9 0,8 73,4 22,1 3,4 0,6 81,7 14,2 0,7 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe Adquiriu veículos no ano/período anterior (%) Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 32,2 65,6 2,2 69,3 30,3 0,4 54,3 45,3 0,4 60,6 38,2 1,2 45,6 54,4 0,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe
  • 61. Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 Rodoviário, aquaviário e ferroviário 60 Pretende adquirir veículos neste ano/período (%) Fase 01 - 2012 Fase 02 - 2012 Fase 01 - 2013 Fase 02 - 2013 Fase 01 - 2014 Fase 02 - 2014 66,8 20,4 12,8 32,2 55,6 12,2 68,2 29,1 2,7 35,2 61,1 3,7 56,8 40,1 3,1 26,5 72,8 0,7 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Sim Não Não sabe
  • 62. Setor de Autarquias Sul, Quadra 1 - Bloco “J” Ed. Confederação Nacional do Transporte 13˚ andar - CEP: 70070-944 - Brasília-DF Brasil Tel.: (61) 3315.7000 - Fax: (61) 3221.7457 Central de Relacionamento: 0800 728 2891 www.cnt.org.br