O documento discute três pontos principais: 1) Uma frase curta que resume bem uma ideia; 2) O escritor Vasco Graça Moura defende que educação e cultura podem ajudar a sair da crise; 3) Graça Moura critica as medidas de austeridade e acredita que investir na educação é essencial para o futuro de Portugal.
1. «Para bom entendedor meia palavra basta»:
UMA FRASE TÃO SIMPLES QUANTO ESPETACULAR!!! É RIGOROSAMENTE ISTO!!! ISTO PROVA
QUE A MENTE TUGA É MESMO MUUUUUITO PEQUENINA! Parebéns ao autor!!!
A educação e a cultura podem ser portas de saída para a crise, defendeu o escritor Vasco
Graça Moura, esta terça-feira, em Lisboa. O actual presidente do conselho de administração
do Centro Cultural de Belém (CCB), que está a comemorar 50 anos de vida literária, participou
no jantar-debate "Portugal: o presente tem futuro?", no Grémio Literário. Nesta iniciativa
organizada em conjunto pelo Clube Português de Imprensa e pelo Centro Nacional de Cultura
(CNC), com o apoio da Renascença, Vasco Graça Moura criticou as medidas de austeridade. O
autor considera que entre os portugueses, que vivem em “agonia” com a austeridade, “deixou
de haver percepção das vantagens de ser europeu e de se pertencer à União Europeia”.
“Agora, em Portugal, cada dia amanhece mais negro e a única palavra de ordem que ressoa é o
salve-se quem puder. Sentimos, sim, que estamos numa catástrofe e é certo que a intervenção
estatal tenha imposto soluções que nos ajudem a sair dessa agonia, mas não me parece que o
excesso e a brutalidade no plano fiscal e na expropriação bárbara dos recursos das famílias, ao
ponto a que foi anunciada, contribuam para mais do que para socializar, definitivamente, a
miséria e a desgraça.”Para Vasco Graça Moura, o presente português tem, contudo, futuro,
mas para isso é preciso reabilitar e investir na educação, que considera a “preocupação mais
importante”.“É preciso erradicar, de uma vez por todas, o ‘eduquês’, o politicamente correcto
e as demais políticas desastrosas com que, em nome das ciências da educação e de outras
indigestas matérias, a escola em Portugal tem vindo a ser insensatamente destruída”,
diagnosticou o antigo eurodeputado.