O documento descreve como as redes sociais foram usadas para compartilhar informações sobre tiroteios no Rio de Janeiro. Perfis no Twitter forneceram atualizações em tempo real sobre incidentes nas comunidades, complementando a cobertura jornalística tradicional. O jornalismo comunitário nas redes sociais mostrou-se eficiente para relatar fatos de forma próxima às fontes.
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< MENU OK Q ua rta -fe ira , 22 de Agosto de 2012 RSS Twitte r
Tirot eio na Web
Marce lo Grisa
Estagiário de Jornalismo
O Rio de Janeiro se transfo rmo u em um cenário de guerra urbana. Na internet, primeiro as piadas; depo is, as
co nfusõ es. Há uma caça a info rmaçõ es co rretas e inco rretas dentro das redes so ciais.
As primeiras reaçõ es na internet discutiam so bre quem financia o tráfico de dro gas e tendiam a po r a culpa no s
usuário s. Outro s faziam graça, se sentindo seguro s apenas po r não estarem na capital cario ca.
Na metade da semana passada, em meio ao s grandes aco ntecimento s da Cidade Maravilho sa, as duas
emisso ras de maio r expressão na TV brasileira – Reco rd e Glo bo – transmitiam de seus helicó ptero s a co bertura
das açõ es na Vila Cruzeiro , um do s episó dio s emblemático s do s último s dias.
Últ im as
Um supo sto Twitter do Bo pe teria demo nstrado insatisfação co m a co bertura da mídia. Quando se desco briu que
o perfil na rede so cial era falso , graças à pró pria PM, j[á havia uma tensão em to rno do supo sto desagrado da CRAV marca pre se nça no Fe st ival de Cine ma de Gramado
co rpo ração . A assesso ria de imprensa da Po lícia Militar do Rio havia acreditado no fake e co nferiu autenticidade
às declaraçõ es, o que causo u um mal-entendido po r grande parte da indústria midiática do sudeste brasileiro .
Ence rradas as inscriçõe s para o 1° Escambo Fot ográf ico
O jo rnal cario ca Extra, para desestimular a divulgação de fato s que não tinham ligação co m o enfrentamento de
traficantes e fo rças po liciais e militares, crio u uma co nta especial no Twitter. A @caso depo licia faz uma tentativa – Carrave t t a visit a Nigé ria para divulgar proje t os
muitas vezes bem-sucedida – de realizar uma varredura em to rno do co nfro nto . vinculados à unive rsidade
A edito ra do zero ho ra.co m Marlise Breno l, pro fesso ra licenciada da Unisino s, falo u co m o Po rt al3 so bre o que Corujas do campus não sof re rão impact os de obra,
ela classifico u co mo um “canhão de bo ato s” em meio às o co rrências no Rio de Janeiro . Para ela, nestes
garant e SGA
mo mento s o papel do jo rnalismo deve ser refo rçado . “O jo rnalista está ali para verificar, apurar e enco ntrar a
co rreção desse fato ”, explica.
Pre f e it ura de Port o Ale gre lança age nda colaborat iva
Ainda há um caso curio so de co bertura, muito diferente das grandes empresas jo rnalísticas co m seus repó rteres
usando co letes e o perado res de câmera co rrendo freneticamente. Perfis co mo o @vo zdaco munidade e @cao srj Comunique - se re aliz a curso de jornalismo gast ronômico
são usado s po r jo vens “tuiteiro s” de co munidades co mo o Co mplexo do Alemão . Lá, o nde a po lícia co nseguiu
o cupar de fo rma permanente uma grande base que servia ao narco tráfico , se co nstato u que as no tícias so bre Proje ct Eart h pre mia proje t o parce iro da Unisinos
carro s queimado s, po sto s atacado s e disparo s de qualquer do s lado s do co nflito pareciam se atrasar em
relação ao Twitter. Os perfis usam o utro s usuário s, que relatam o s fato s, co mo fo ntes. Ao perceberem Mart in Scorse se de sist e da pe lícula
reco rrências, o assunto é publicado .
So bre o trabalho nas co munidades, Marlise co menta: “Esse tipo de iniciativa é muito saudável para inclusive
co mplementar a co bertura jo rnalística”. Segundo a edito ra, o co nteúdo gerado pelo s canais é o mais pró ximo
po ssível de se falar diretamente co m a fo nte. “E eles ainda co nseguem atingir um grau de no to riedade, co m
pesso as famo sas indicando a leitura das po stagens”, lembra. O @vo zdaco munidade fo i incentivado até mesmo
po r artistas glo bais co mo a no velista Gló ria Perez e o apresentado r Luciano Huck.
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