1. Olá acadêmicos, meu nome ,
professora da disciplina de
perspectiva profissional.
PERSPECTIVA
PROFISSIONAL
UNIDADE 1
Docente: Patricia Murara Stryhalski
E-mail: patricia.stryhalski@uniasselvi.com
2. Para iniciar a discussão em torno do
ensino superior brasileiro no que
tange à organização e à estrutura,
considera-se importante recuperar o
contexto
no qual as instituições de ensino foram
instituídas no Brasil. Além disso,
almeja-se explorar como o Ensino
Superior foi se expandindo no país no
sentido de captar a concepção
embutida (MURARA, 2013).
O que entendemos hoje
como Universidade é
uma construção. Foi
sendo
materializada e, ainda,
em nosso país, foi
sendo inspirada pelo
surgimento de
universidades em
outras partes do
mundo.
3. Universidades mais antigas
do mundo:
Ao comparar-se o Brasil com os demais
países, percebe-se que sua história é
marcada pelo surgimento das
Universidades em um período muito mais
recente. Cita-se como exemplo a
Universidade de Bolonha, a mais antiga
do mundo, fundada em 1088. Lembra-se,
ainda, da Universidade de Humboldt em
Berlim, fundada em 1810. Embora tenha
sido fundada 722 anos depois da
Universidade de Bolonha, a Universidade
de Humboldt possui um modelo
educacional que influenciou fortemente
as demais universidades pelo mundo
(MURARA, 2013).
Universidade
de Humboldt
fundada em
1810
FONTE: Disponível em:
<https://goo.gl/DMRf9S>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
Universidade de
Bolonha
fundada em
1088
FONTE: Disponível em:
<https://goo.gl/w6UkGM>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
4. A universidade é uma
instituição de origem
legitimamente europeia
nascida na alta Idade Média
(MAIKA, 2009).
FONTE: Disponível em: <https://goo.gl/8rQ8DY>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
• A ideia de universidade presente
naquele período tinha um cunho
filosófico, pensamento crítico e
envolvimento com pesquisa, ou seja,
estava alinhado com a ideia de
proporcionar um Ensino Superior, o
que consequentemente, geraria uma
aprendizagem superior. Esse
entendimento de universidade estava
associado à ideia de atender à
sociedade e, ao contrário do que se
percebe no contexto atual, era
dissociado da ideia de atender ao
mercado.
• (MURARA, 2013).
5. A primeira instituição
denominada
Universidade no
Brasil foi a do Rio de
Janeiro, em 1920.
Fávero (2006)
explica que houve
certa resistência na
criação de
Universidades no
Brasil.
• No Brasil, a primeira instituição
denominada Universidade foi a
Universidade do Rio de Janeiro, em
1920, ou seja, oitocentos e trinta e
dois anos após a Universidade de
Bolonha e cento e dez anos depois da
Universidade de Humboldt. Nesse
encadeamento histórico, Fávero
(2006) explica que houve certa
resistência na criação de
Universidades no Brasil. Em um
primeiro momento, a resistência
partiu de Portugal devido à situação
política e período de colonização.
Depois, devido ao povo brasileiro que
não via a necessidade de fundar uma
universidade na colônia. (MURARA, 2013)
6. Reforma
universitária
de 1968
Voltando os olhares para as reformas
brasileiras cabe destacar a Reforma de
1968. Conforme aborda Martins (2009,
p. 16), essa reforma tinha como
objetivo a expansão das Universidades
públicas, principalmente as federais. “O
surgimento do “novo” Ensino Superior
privado constitui um desdobramento da
Reforma de 1968” (MARTINS, 2009, p.
16). De acordo com o autor embora
tenham ocorrido modificações não
foram suficientes para atender à
demanda de matrículas. (MURARA,
2013)
7. Com isso, a Reforma de 1968
privilegiou um modelo único de
instituição de Ensino Superior, no
qual a pesquisa estava inserida no
cotidiano acadêmico, e a extensão
recebia uma função ainda pouco
definida e de via única, restrita à
transferência e aos resultados, à
sociedade e ao oferecimento, aos
estudantes, de oportunidades de
participação em programas de
melhoria das condições de vida da
comunidade (MACEDO et al, 2005,
p. 129).
Com isso, a Reforma de 1968
privilegiou um modelo único de
instituição de Ensino Superior, no
qual a pesquisa estava inserida no
cotidiano acadêmico, e a extensão
recebia uma função ainda pouco
definida e de via única, restrita à
transferência e aos resultados, à
sociedade e ao oferecimento, aos
estudantes, de oportunidades de
participação em programas de
melhoria das condições de vida da
comunidade (MACEDO et al, 2005,
p. 129).
8. Organização
das instituições
de Ensino
Superior
brasileiro
• De acordo com a LDB, as instituições privadas de
ensino se enquadram nas seguintes categorias:
• particulares em sentido estrito, assim entendidas
as que são instituídas e mantidas por uma ou
mais pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado que não apresentem as características a
seguir;
• comunitárias, assim entendidas as que são
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por
uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive
cooperativas educacionais, sem fins lucrativos,
que incluam na sua entidade mantenedora
representantes da comunidade;
• confessionais, assim entendidas as que são
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por
uma ou mais pessoas jurídicas que atendem à
orientação confessional, a ideologias específicas e
ao disposto no inciso anterior;
• filantrópicas, na forma da lei.
FONTE: Disponível em: <encurtador.com.br/evJNU>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
9. De acordo com o Decreto nº 5.773/06, as
instituições de Educação Superior, de acordo com
sua organização acadêmica, são credenciadas
como:
FACULDADE: as instituições são credenciadas
originalmente como faculdades. O credenciamento
como universidade ou centro universitário, com as
consequentes prerrogativas de autonomia, depende
do credenciamento específico de instituição já
credenciada, em funcionamento regular e com
padrão satisfatório de qualidade.
A Faculdade tem duas conotações. A primeira é a
de uma instituição de Ensino Superior que não
apresenta autonomia para conferir títulos e
diplomas, os quais devem ser registrados por uma
Universidade. Além disso, não tem a função de
promover a pós-graduação.
FACULDADE
CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNIVERSIDADE
10. São centros universitários as instituições de
Ensino Superior pluricurriculares, abrangendo
uma ou mais áreas do conhecimento, que se
caracterizam pela excelência do ensino
oferecido, comprovada pela qualificação do
seu corpo docente e pelas condições de
trabalho acadêmico oferecidas à comunidade
escolar. Os centros universitários
credenciados têm autonomia para criar,
organizar e extinguir, em sua sede, cursos e
programas de educação superior.
FACULDADE
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
UNIVERSIDADE
11. • As universidades se caracterizam pela indissociabilidade
das atividades de ensino, pesquisa e extensão. São
instituições pluridisciplinares de formação dos quadros
profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão
e de domínio e cultivo do saber humano, que se
caracterizam por:
• I- produção intelectual institucionalizada mediante o
estudo sistemático dos temas e problemas mais
relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural
quanto regional e nacional;
• II- um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação
acadêmica de mestrado ou doutorado; e
• III- um terço do corpo docente em regime de tempo
integral.
• § 1º A criação de universidades federais se dará por
iniciativa do Poder Executivo, mediante projeto de lei
encaminhado ao Congresso Nacional.
FACULDADE
CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNIVERSIDADE
12. As instituições podem
ser:
• PÚBLICAS
• OU
• PRIVADAS
• PÚBLICAS: As instituições públicas de
ensino são aquelas mantidas pelo poder
público, na forma federal, estadual ou
municipal.
Comunitárias: assim entendidas as que são
instituídas e mantidas por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de
professores e alunos que incluam na sua
entidade mantenedora representantes da
comunidade.
Confessionais: assim entendidas as que são
instituídas por grupos de pessoas jurídicas
que atendem à orientação confessional, a
ideologias específicas e ao disposto no inciso
anterior.
Filantrópicas: na forma da lei.
Comunitárias
Filantrópicas
Confessionais
13. • As instituições universitárias são instituições
pluridisciplinares, públicas ou privadas, de
formação de quadros profissionais de nível
superior, que desenvolvem atividades
regulares de ensino, pesquisa e extensão.
• As instituições não universitárias dividem-se
em Centros Federais de Educação
Tecnológica (CEFETs) e Centros de Educação
Tecnológica (CETs), faculdades integradas,
faculdades isoladas e institutos superiores
de educação. Os CEFETs e CETs constituem-
se em IES, públicas ou privadas,
pluricurriculares, especializados na oferta de
educação tecnológica nos diferentes níveis e
modalidades de ensino, caracterizando-se
pela atuação prioritária na área tecnológica.
Instituições
universitárias
Instituições não
universitárias
15. O princípio da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão
remete um conceito de qualidade
do trabalho acadêmico que
favorece a aproximação entre
universidade e sociedade, a
autorreflexão crítica, a
emancipação teórica e prática dos
estudantes e o significado social do
trabalho acadêmico. A
concretização deste princípio supõe
a realização de projetos coletivos
de trabalho que se referenciem na
avaliação institucional, no
planejamento das ações
institucionais e na avaliação que
leve em conta o interesse da
maioria da sociedade (ANDES,
2003, p. 30 apud MAZZILLI;
MACIEL, 2010, p. 4).
• De acordo com os autores, ensino, pesquisa e extensão é
uma aproximação da comunidade com a universidade.
• Dessa forma, o princípio da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão constitui uma proposição
filosófica, política, pedagógica e metodológica para a
formação e o conhecimento desenvolvidos na e pela
universidade. Embora sua obrigatoriedade não tenha sido
reiterada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (MACIEL, 2010), continua tendo validade e
sendo utilizado como referência nas discussões acerca da
universidade no Brasil.
16. Ensino
FONTE: Disponível em:
<encurtador.com.br/ntVW5>. Acesso em: 10 jan.
2018.
O ensino nada mais é do que a forma como as
faculdades, universidades e centros universitários
transmitem conhecimento, uma troca entre
professor e aluno.
17. Pesquisa
FONTE: Disponível em: <encurtador.com.br/kyAW4>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
O conceito de pesquisa é muito difundido. Muitas vezes, porém,
isso é feito de forma equivocada. Ludke e André (1986)
comentam que quando, nas escolas, os professores solicitam a
seus alunos que pesquisem determinado tema, o que eles
acabam fazendo é uma consulta. Muitas vezes, se faz apenas a
cópia do tema solicitado pelo professor e, a essa cópia, chamam
de pesquisa. Além disso, essa pesquisa pode resumir-se
também a mero recorte de reportagens.
Richardson (1999, p. 16) aborda que “a pesquisa pode ter os
seguintes objetivos: resolver problemas específicos, gerar
teorias ou avaliar teorias existentes”.
Para se realizar uma pesquisa é preciso promover o confronto
entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre
determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a
respeito dele. Em geral isso se faz a partir do estudo de um
problema, que ao mesmo tempo desperta o interesse do
pesquisador e limita sua atividade de pesquisa a uma
determinada porção de saber, a qual ele se compromete a
construir naquele momento (LUDKE; ANDRÉ, 1986, p. 2).
18. Extensão
A extensão universitária é o processo
educativo, cultural e científico que articula o
ensino e a pesquisa de forma indissociável e
viabiliza a relação transformadora entre a
universidade e a sociedade. A extensão é uma
via de mão dupla, com trânsito assegurado à
comunidade acadêmica, que encontrará, na
sociedade, a oportunidade de elaboração da
práxis de um conhecimento acadêmico.
Além de instrumentalizadora deste processo
dialético de teoria/prática, a extensão é um
trabalho interdisciplinar que favorece a visão
integrada do social. [...] Como um processo
que permeia o ensino e a pesquisa,
integrando essas atividades, a extensão deve
ser parte.
FONTE: Disponível em: <encurtador.com.br/BDOZ5>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
19. O que é
ciência?
“A ciência é todo um conjunto
de conhecimentos racionais,
certos ou prováveis, obtidos
metodicamente,
sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a
objetos de uma mesma
natureza” (ANDER-EGG, 1978
apud MARCONI; LAKATOS,
2008, p. 22).
• Ciência, de forma sintética, é tentar
compreender de forma racional da
realidade, formulando enunciados,
debatendo ideias e testando-as na
busca de verdades e leis que
potencializam a ação consciente do
homem.
Bocchi (2004, p. 17).
20. Iniciação
Científica
A Iniciação Científica é o
primeiro passo na carreira de
um cientista, de um professor
ou de um pesquisador (CNPQ,
2017).
Para desenvolver um país é necessário desenvolver
pessoas: elevar o patamar de informação disponível
e prover a população de conhecimentos básicos de
ciência e tecnologia, porque esses conhecimentos
são centrais hoje em dia.
Além disso, é necessário estimular os jovens a se
tornarem profissionais da ciência e da tecnologia,
para avançarmos no conhecimento existente.
Assim, é preciso que desde os primeiros anos da
educação formal os estudantes sejam postos em
contato com a cultura científica, ou seja, com a
maneira científica de produzir conhecimento e com
as principais atividades humanas que têm moldado
o meio ambiente e a vida humana ao longo da
história.
Acima de tudo, é preciso permitir que sejam
criativos e inovadores. E capazes de sonhar! Esses
são os principais ingredientes da ciência.
(CNPQ, 2017).
21. Como
elaborar um
projeto de
pesquisa?
• Já falamos um pouco sobre ensino,
pesquisa, extensão e iniciação
científica, mas como elaboramos um
projeto de pesquisa?
22. O projeto de pesquisa
deve, fundamentalmente,
responder as seguintes
perguntas (Rudio, 1986):
O que pesquisar?
Por que pesquisar?
Para que pesquisar?
Como pesquisar?
Quando pesquisar?
Com que recursos?
Pesquisado por quem?
O projeto de pesquisa
deve, fundamentalmente,
responder as seguintes
perguntas (Rudio, 1986):
O que pesquisar?
Por que pesquisar?
Para que pesquisar?
Como pesquisar?
Quando pesquisar?
Com que recursos?
Pesquisado por quem?
23. Etapas do projeto
de pesquisa
Delimitação do tema e
problema de pesquisa.
A elaboração de projeto de pesquisa, normalmente,
contém a delimitação do tema e do problema de pesquisa,
justificativas, metodologia sugerida, objetivos gerais e
específicos, resultados esperados, revisão bibliográfica e
previsão de cronograma.
Delimitação do tema: nesta etapa você deve se perguntar:
O que pretendo abordar/pesquisar?
O pesquisador deve estar atento a sua área de atuação
Não basta somente descobrir um tema que seja relevante,
é necessário identificar um problema dentro do assunto
para que seja realizada uma pesquisa de cunho científico.
No momento da escolha do tema é necessário levar em
consideração a relevância do tema, bem como verificar se
o tema é atual.
O tema da pesquisa pode surgir com base na observação
do cotidiano, na vida profissional, em programas de
pesquisa, no feedback de pesquisas já realizadas e em
estudo da literatura especializada.
Após essas etapas é necessário fazer um ESTADO DA ARTE
para verificar o que já foi publicado sobre o tema
FONTE: Disponível em: <https://goo.gl/7yY2e7>.
Acesso em: 10 jan.2018.
24. Justificativa
Metodologia
Objetivos gerais e
específicos
Justificativa: é o momento de refletir “o porquê” a pesquisa
está sendo realizada, a motivação da escolha do tema e a
relevância com relação a outros temas.
É necessário se fazer o questionamento: o tema é
relevante, se sim, por quê?
É o momento de convencer o leitor que a pesquisa
realmente tem relevância e importância.
Metodologia: delimitar os sujeitos da pesquisa; coleta de
dados; análise dos dados.
Objetivos gerais e específicos: o objetivo sintetiza o que se
pretende alcançar com a pesquisa. Os objetivos alinham-se ao
problema de pesquisa e justificativa.
O objetivo geral é a síntese do que se pretende alcançar e os
objetivos específicos são ações que estão alinhados ao objetivo
geral.
Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no
infinitivo e esse verbo deve indicar uma ação passível de
mensuração.
FONTE: Disponível em: <https://goo.gl/wXmkrp>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
25. Resultados
Revisão bibliográfica
Cronograma
Resultados: sintetizar os resultados encontrados, o
autor irá expor seus achados. Deve-se fazer
referência ao problema de pesquisa e objetivos.
Podem ser formuladas novas pesquisas que podem
ser exploradas em outras pesquisas.
Revisão bibliográfica: nessa fase é necessário ter
um olhar atento, referente ao que já foi publicado
sobre o tema, quais aspectos foram abordados e
lacunas existentes nas pesquisas encontradas.
A revisão de literatura é extremamente importante
para que não haja duplicidade de pesquisas do
mesmo tema.
Cronograma: estimular tempo de entrega das
etapas
FONTE: Disponível em: <https://goo.gl/coMDW4>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
26. Publicação de artigos
científicos
Ao finalizar a pesquisa, através do seu
relatório final, esta pode ser colocada no
formato de artigo científico, ou ainda
uma monografia, dissertação ou tese. No
caso de artigo científico, este pode seguir
diferentes padrões, como nota curta, ou
ainda um artigo completo, a ser
publicado em um periódico, que nada
mais é do que uma revista com
regularidade de publicação, mensal,
semestral ou anual. A estruturação do
artigo nessa revista depende da comissão
científica que o analisa, e também da
área da revista.
FONTE: Disponível em: <encurtador.com.br/noyW1>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
27. FONTE: Disponível em: <https://goo.gl/3zY8hX>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
Por fim, é importante notar que cada revista
tem um rigor para a publicação, ou seja,
revistas internacionais e com elevado critério
de qualificação são aquelas em que apenas
pesquisas de ponta são publicadas, pois são
vitrine para todo o mundo. No Brasil, todas as
revistas são classificadas de acordo com essas
exigências. Dessa forma, revistas como a
Nature são consideradas como Qualis A1 ou
A2. Conforme a exigência vai decrescendo,
vamos para as categorias de B1, B2, B3, B4 e
B5 e, por fim, a categoria C. A adoção dessa
nomenclatura foi originada pelo Conselho de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), uma autarquia do Ministério da
Educação (MEC).
28. Avaliação do
artigo submetido
Ao submeter o artigo científico a uma
revista, ele passa por uma avaliação
prévia por professores selecionados.
Feita essa análise prévia os avaliadores
irão dizer se seu artigo foi aceito ou
não para publicação.
Pode ser que os avaliador peçam para
fazer algumas alterações conceituais ou
revisão de português.
Dependendo da avaliação, talvez seja
necessário rever o artigo e submeter
novamente para publicação
FONTE: Disponível em: <https://goo.gl/rSfiuh>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
29. Profissionais com maior
graduação ganham
mais?
• Sim, um profissional com graduação tem maiores
chances de ter um salário melhor. Quanto mais
especializado for, maior a chance de conseguir um
emprego e ter uma oportunidade salarial melhor.
• Um relatório de 2016 da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) revelou o impacto da educação superior
no mercado de trabalho do Brasil. De acordo com
o documento, um trabalhador que fez graduação
ganha mais do que o dobro se comparado com
aqueles que estudaram até o Ensino Médio. A
diferença é ainda mais gritante quando se fala em
níveis acadêmicos mais elevados. Segundo a
OCDE (2016), os trabalhadores que têm mestrado
ou doutorado chegam a ganhar salários mais que
quatro vezes maiores do que as pessoas que têm
até o Ensino Médio. Os dados do relatório
mostram o quanto o mercado de trabalho
brasileiro valoriza a educação, mas, infelizmente,
isso pode estar relacionado à baixa escolaridade
média da população do país em geral. É a famosa
lei da oferta e da procura (LD).
FONTE: Disponível em:
<https://goo.gl/qSzmYa>. Acesso em: 10 jan.
2018.
30. Profissionais
Capacitados
No Brasil apesar da falta de empregos,
em algumas situações as vagas não são
preenchidas pela falta de capacitação dos
profissionais.
A vaga existe mas os candidatos não
preenchem os requisitos necessários.
O relatório também mostra que o Brasil
forma poucas pessoas nas áreas de
ciência, tecnologia, engenharia e
matemática. Enquanto na média dos
países da OCDE, 22% dos estudantes de
graduação fazem cursos nessas áreas do
conhecimento, no Brasil são apenas 14%.
Assim, precisamos ver nisso uma
oportunidade. O mercado brasileiro
precisa desses profissionais (LD).
31. FONTE: Disponível em: <https://goo.gl/QWFB73>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
• De acordo com os autores Durham e
Schwartzman (1989), a disputa entre
educação pública e educação privada existe
no Brasil desde, pelo menos, os anos de
1930, trazida da Europa. (LD)
• Existia uma diferença muito grande entre o
ensino particular e público na época. As
particulares tinham um viés mais religioso
enquanto a escola pública era um ensino
mais leigo. A diferença mais gritante pode-
se dizer que era a briga de classes. A escola
particular era elitizada enquanto a pública
era gratuita atendendo também aos menos
favorecidos
• Hoje, qual seria a melhor escola, pública ou
privada? Não se tem uma resposta definida
vai depender da estrutura, proposta
pedagógica e principalmente interesse do
aluno.