1. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
COMANDO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – CSCI
Coordenação de Perícia de Incêndios
Estágio de Nivelamento de Peritos Militares da 6ª RM
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OBJETIVOS:
• Incêndios Provocados por curto circuito, criminoso ou não;
• Conceituar aceleradores;
• Comportamento extremo do fogo;
• BLEVE;
• Estudo do epicentro
• Ondas de pressão
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A investigação e perícia de incêndio é o processo de elucidação dos fatores e
circunstâncias que proporcionaram o surgimento, o desenvolvimento e a extinção
do incêndio.
O objetivo da perícia de incêndio e explosões para os Corpos de Bombeiros
consiste em avaliar e mensurar o complexo que envolve o sistema de segurança
contra incêndio e pânico.
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Essa avaliação tem a função de aprimorar a educação acerca da prevenção de
incêndio, concepção de normas técnicas, otimização do desempenho dos
profissionais envolvidos na prevenção e combate a incêndio, melhoria da relação
custo/benefício dos sistemas de prevenção ao incêndio, inovação tecnológica dos
equipamentos de prevenção e combate e dos materiais envolvidos no surgimento e
propagação dos incêndios.
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São finalidades da Atividade de Investigação e Perícia de Incêndio:
a) Apurar as causas de incêndios;
b) Levantar dados necessários à prevenção de incêndios, verificando a adequabilidade,
aplicabilidade, a conveniência e o cumprimento das normas técnicas vigentes;
c) Verificar a eficiência do uso dos recursos preventivos existentes, com vistas à
orientação adequada do público interno e externo;
6. d) Fornecer dados para divulgação de riscos e para o aprimoramento do senso de risco
do público externo e interno, através de ações educativas;
e) Verificar o desenvolvimento das operações de socorro, visando à eficiência
operacional da Corporação;
f) Verificar os riscos aos quais são submetidas as guarnições para orientar os cuidados
necessários ao combate a incêndio;
g) Coletar dados técnico-científicos com vistas à adequação de equipamentos,
normalização técnica, e treinamento da tropa;
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INCÊNDIOS RELACIONADOS À ELETRICIDADE
O manuseio incorreto da energia elétrica gera situações de risco para a vida e o
patrimônio, existindo uma relação entre o uso da eletricidade e a ocorrência de
sinistros.
Quando se relaciona incêndio ao fator eletricidade podem-se citar várias
vertentes dessas ocorrências como, por exemplo: incêndios residenciais, em
comércios e indústrias, em veículos, em vegetação, relacionados às descargas
atmosféricas, equipamentos eletroeletrônicos, subestações de energia entre
outros.
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A norma brasileira NBR 5410, que trata das instalações elétricas em baixa tensão,
da ABNT, entre outras, possuem apenas um caráter orientativo, não havendo a
obrigatoriedade de seguir as orientações necessárias para fins de segurança das
instalações e de seus usuários.
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As instalações elétricas podem ser geradoras de fonte de ignição
por meio de suas conexões (contato imperfeito ou desconexão
parcial), de faíscas (centelhamento), de arcos elétricos (arco
voltaico), de curto-circuito, de sobrecarga e de outros fenômenos
elétricos
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Efeito Joule
Define-se como efeito Joule a passagem da corrente elétrica por um condutor que
provoca o aumento de temperatura e a consequente liberação de energia na forma de
calor
Q (J) é o calor gerado;
i (A) é a corrente elétrica que percorre o condutor com
determinada resistência (R);
R (Ω) é a resistência elétrica do condutor e;
t (s) é o intervalo de tempo em que a corrente elétrica
percorre o condutor.
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Fusão e Traço de Fusão
Define-se fusão como a mudança do estado sólido para o estado líquido de uma
substância qualquer, provocada por aquecimento.
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Em um cenário de incêndio o perito em incêndio e explosões irá encontrar,
provavelmente, metais que sofreram fusão pelas mais diversas formas. Isso ocorre pelo
fato de, durante a fase desenvolvida do incêndio, as temperaturas atingirem valores
acima de 800 ºC, calor suficiente para que alguns metais sofram o processo de fusão.
Para o estudo correto dos fenômenos elétricos, faz-se necessário distinguir, de forma
precisa, o conceito de fusão e o conceito de traço de fusão no âmbito da perícia em
incêndio relacionado com a eletricidade.
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O traço de fusão é definido como a mudança do estado físico (fusão) de um metal
qualquer, provocada por um fenômeno elétrico, e posterior retorno ao estado original de
antes do incêndio (solidificação).
15. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Para definição da causa do incêndio, torna-se imperioso a distinção entre os conceitos
de traço de fusão primário e traço de fusão secundário.
Traço de fusão indicando a existência de um curto circuito. Incêndio ocorrido no
em junho de 2016 no Conjunto Vera Cruz, Goiânia. Incêndio ocorrido em junho de
2016 no Conjunto Vera Cruz II, Goiânia. Fonte: CIPI/CBMGO 2016
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TRAÇO DE FUSÃO PRIMÁRIO
É definido como o fenômeno elétrico que causou o incêndio. O
traço de fusão primário é produzido quando a temperatura
não é tão elevada antes do momento da ocorrência do curto-
circuito, mas localmente esta atinge valores da ordem de
2000°C a 3000°C no momento do curto-circuito. Como
resultado de tal elevação térmica localizada, a superfície do
material condutor em contato, funde-se dando origem,
geralmente, a uma superfície polida, esférica e concentrada.
Traço de fusão primário
Fonte: https://www.yumpu.com/pt/document/view/12562806/incendios-
relacionados-com-eletricidadecppt/15
17. TRAÇO DE FUSÃO SECUNDÁRIO
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É definido como a consequência de um fenômeno elétrico
causado pelo incêndio. É o traço de fusão produzido pela
combustão do material isolante sobre o condutor
energizado que ocasionou o curto-circuito. Caracteriza-se
por possuir menor grau de polidez, maior rugosidade na
superfície do traço e que apresenta uma forma mais
irregular e de menor densidade Traço de fusão secundário com aumento de 30x
Fonte: Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação (CRTI, 2016) em parceria com o Centro de
Investigação e Perícia de Incêndio (CIPI/CBMGO)
Podem ainda ser encontrados restos de material, como a
cobertura isolante, fundidos junto ao traço.
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Assim, cabe ao perito em incêndio e explosões caracterizar e identificar o tipo de traço
de fusão como consequência de um determinado fenômeno elétrico e delimitá-lo, com
exatidão, a possível causa do incêndio (traço de fusão primário) ou como resultado
dele (traço de fusão secundário).
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Traço de fusão
Incêndio ocorrido em janeiro de 2017 na Cidade Satélite São Luiz, Aparecida de
Goiânia. Fonte: CIPI/CBMGO 2017
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Curto-circuito
Quando pontos distintos, que apresentam certa diferença de potencial (ddp) ou
tensão elétrica (voltagem), entram em contato direto. Esse fenômeno ocasiona a
formação de uma elevada corrente elétrica associada a uma rápida elevação da
temperatura no local do contato causando a fusão dos materiais que se tocaram.
Curtos-circuitos não interrompidos provocam grande dissipação térmica causando a
deterioração do isolamento da fiação, o que pode resultar em combustão e, se
houver algum material combustível próximo há a possibilidade de se iniciar um
incêndio.
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Quando há o contato de partes desencapadas de condutores elétricos com regiões
condutoras, por exemplo, estruturas metálicas, denomina-se um curto-circuito
indireto.
O curto-circuito direto ocorre pelo contato de dois fios condutores.
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As principais causas que podem levar a ocorrência de um curto-circuito são:
- danos mecânicos ao material isolante;
- degradação do material dielétrico por passagem de corrente acima de sua capacidade;
- degradação do material dielétrico por subdimensionamento;
- utilização de conexões inadequadas;
- utilização de componentes na instalação subdimensionados.
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Aceleradores ou Acelerantes
Os acelerantes, como o próprio nome indica, são utilizados com o propósito de se
alcançar a rápida generalização e a consumação do incêndio no mais curto tempo
possível, à primeira vista, impedindo a revelação da verdadeira causa determinante.
Os acelerantes normalmente são compostos químicos orgânicos inflamáveis, voláteis,
com um baixo ponto de ebulição, com composição complexa. Os acelerantes mais usados
são gasolina, querosene, combustível diesel, diluente (como tíner e aguarrás) e solventes
orgânicos com um baixo ponto de ebulição (como álcool e acetona).
Acelerantes podem ser encontrados nos estados gasoso, líquido e sólido.
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Aceleradores
A ASTM – American Society Testing and Materials, uma organização reconhecida a nível
mundial pela produção de normas voluntárias para uma gama de campos, define 05 (cinco)
classes principais de acelerantes e uma categoria adicional marcada como miscelânea. As
cinco classes acelerantes na perícia de incêndios provocados são:
CLASSE ACELERANTES EXEMPLO
Classe 1 Destilados leves de petróleo Éter.
Classe 2 Todos os tipos de gasolina Gasolina.
Classe 3 Destilados médios de petróleo Solventes de pintura, solventes minerais, etc.
Classe 4 Querosene e alguns tipos de inseticida Querosene de aviação, inseticida com solvente inflamável.
Classe 5 Derivados pesados do petróleo Diesel, óleo de calefação.
Incêndios e Explosivos, por ARAGÃO,2020, 2ª Edição, pag. 310.
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COMPORTAMENTO EXTREMO
DO FOGO
✓ Flashing over;
✓ Back draft;
✓ Boil over;
✓ Bleve.
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Flashover
Momento em que todos os materiais presentes no ambiente, em virtude da
ação da fumaça quente e inflamável, entram em ignição após sofrerem a
pirólise.
Generalização do incêndio
É a generalização do incêndio, no qual todos os materiais presentes se
inflamam após terem atingido seus respectivos pontos de ignição.
27. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Generalização do incêndio (flashover)
28. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Back draft
É a deflagração rápida e violenta da fumaça aquecida e acumulada no ambiente pobre em
oxigênio, em forma de explosão, no momento em que essa massa gasosa entra em contato
com o oxigênio.
29. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Explosão da fumaça - Backdraft
30. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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É um fenômeno extremamente perigoso
que ocorre durante incêndios envolvendo
líquidos inflamáveis, como óleo ou
substâncias petroquímicas. Esse
fenômeno é caracterizado pela reação
violenta que ocorre quando água é
aplicada em um incêndio pré-existente
desse tipo de líquido.
Boil over - Explosão por Ebulição
31. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Boil over - Explosão por Ebulição
32. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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BLEVE - Boiling liquid expanding vapor explosion
É o tipo de explosão que ocorre em recipientes que comportam líquidos, em
decorrência da pressão exercida em seus lados, quando aquecido, e ferve,
excedendo a capacidade do recipiente de suportar a pressão resultante.
A pressão do vapor irá aumentar até atingir um ponto em que o recipiente não
suportará mais, causando uma fissura em sua estrutura, com a liberação do vapor
de forma violenta.
33. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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BLEVE - Boiling liquid expanding vapor explosion
34. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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BLEVE - Boiling liquid expanding vapor explosion
Ocorrências envolvendo caminhões tanque ou tanques de armazenagem devem
ser consideradas como risco de explosão, tanto em relação ao isolamento da
área quanto à necessidade de resfriar o recipiente, por causa da possibilidade
da ocorrência de um BLEVE.
O BLEVE pode ocorrer tanto em recipientes que contenham líquidos
inflamáveis, quanto com líquidos não inflamáveis.
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Processo químico e físico caracterizado por uma grande velocidade
de transformação, pela formação de grande quantidade de gases em
elevada temperatura e por uma grande força expansiva que produz
efeitos mecânicos e sonoros.
Classificação
Mecânica
Química
Nuclear
Explosão
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Explosão mecânica
Uma explosão mecânica refere-se a uma situação em que ocorre uma rápida liberação de energia
mecânica, resultando em um impacto ou deslocamento violento de objetos ou estruturas.
Diferente das explosões químicas, que envolvem reações químicas, as explosões mecânicas
ocorrem devido ao armazenamento de energia potencial em um sistema mecânico, que é
liberada repentinamente em um evento descontrolado.
Essas explosões podem ocorrer em várias situações, algumas delas incluem:
1.Explosão de equipamentos industriais: Em ambientes industriais, algumas máquinas, como
caldeiras, cilindros ou tambores, podem armazenar energia potencial sob pressão. Se houver
uma falha no sistema, como uma ruptura de um componente ou válvula, a energia
armazenada é liberada rapidamente, causando uma explosão mecânica.
2.Explosão de pneus: Pneus inflados contêm uma quantidade significativa de energia potencial
armazenada. Se um pneu estiver sobrecarregado, danificado ou submetido a uma força
externa, pode ocorrer uma explosão mecânica, resultando na liberação repentina de ar e
estilhaços de borracha.
37. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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3. Explosão de cilindros de gás comprimido: Cilindros que contêm gases comprimidos, como
oxigênio, acetileno ou gás liquefeito de petróleo (GLP), podem explodir se submetidos a altas
temperaturas, pressões excessivas, danos ou abuso no manuseio.
4. Explosão de motores: Em algumas situações extremas, como superaquecimento ou falha
grave do sistema, os motores podem experimentar uma explosão interna, levando a danos
significativos.
38. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Explosão química
É uma reação exotérmica extremamente rápida e violenta que envolve substâncias químicas.
Durante uma explosão, ocorre uma rápida liberação de energia na forma de calor, luz e gases.
Esse fenômeno pode ser desencadeado por uma variedade de fatores, como ignição,
combinação inadequada de substâncias químicas, exposição a altas temperaturas, pressão ou
choque.
Para que ocorra uma explosão, é necessário que haja uma reação química que libere uma
quantidade significativa de calor e gás em um curto período de tempo. O rápido aumento de
pressão gerado pela liberação desses gases pode levar à ruptura de recipientes ou estruturas
circundantes, resultando em danos materiais significativos e potencialmente lesões graves ou
fatais a pessoas próximas.
39. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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As explosões químicas podem ocorrer em diversos ambientes, como laboratórios,
indústrias químicas, mineração, transporte e até mesmo em cenários de combate durante
guerras.
Imagens mostram o
momento da explosão
na refinaria do interior
paulista. O incidente
ocorreu na refinaria da
Petrobras, a Replan, em
Paulínia
40. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Explosão Nuclear
É uma reação exotérmica extremamente
poderosa e destrutiva que ocorre quando os
núcleos dos átomos são divididos (fissão
nuclear) ou fundidos (fusão nuclear). Essas
explosões são causadas por armas nucleares
ou ocorrem naturalmente em estrelas como o
Sol.
41. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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1.Bomba Atômica (Fissão Nuclear): Uma bomba atômica é projetada para liberar
energia através da fissão nuclear, onde núcleos pesados, como o urânio-235 ou
plutônio-239, são divididos em núcleos menores quando atingidos por nêutrons.
Esse processo libera uma enorme quantidade de energia em forma de calor, luz e
radiação, causando uma explosão destrutiva.
2.Bomba de Hidrogênio (Fusão Nuclear): Uma bomba de hidrogênio, também
conhecida como bomba H ou termonuclear, usa uma reação de fusão nuclear
para liberar energia. Neste caso, núcleos leves, como os de hidrogênio, são
fundidos para formar núcleos mais pesados, liberando uma quantidade ainda
maior de energia do que a fissão nuclear. Para obter as altas temperaturas e
pressões necessárias para a fusão nuclear, uma bomba de hidrogênio geralmente
é detonada pela detonação inicial de uma bomba atômica.
42. Análise da Origem (Epicentro)
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Definição – Foco da explosão, lugar onde se achava a carga explosiva, a partir da qual
se desenvolveram os seus efeitos.
• A identificação dos vetores de força permitirá o rastreamento do epicentro, da área menos
danificada para a área mais danificada.
• A análise da dinâmica da explosão baseia-se no movimento de detritos para longe do
epicentro da explosão em um padrão aproximadamente esférico e na força decrescente da
explosão à medida que a distância do epicentro aumenta.
Incêndios e Explosivos, por ARAGÃO,2020, 2ª Edição, pag. 425.
43. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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• Muitas vezes, como em explosões de gás vazado, pode não ser possível
identificar o epicentro mais precisamente do que para uma sala ou área
específica.
• A análise da dinâmica da explosão é muitas vezes complicada pela evidência de
uma série de explosões, cada uma com seu próprio epicentro. Esta situação
exige uma comparação detalhada dos vetores da força.
• O movimento de detritos mais sólidos, como paredes, pisos e telhados,
geralmente é menor em explosões subsequentes do que na explosão primária.
44. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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• A primeira explosão vigorosa tende a ventilar a estrutura, permitindo que outras
explosões subsequentes sejam liberadas. Isto é verdadeiro, no entanto, somente
quando as explosões secundárias são da mesma ou menor força do que a
primeira.
• As explosões de poeira são uma notável exceção a esse fenômeno, com
explosões subsequentes quase sempre sendo mais poderosas do que as
primeiras.
45. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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As ondas de pressão, também conhecidas como ondas de choque ou ondas de compressão, são
perturbações mecânicas que se propagam através de um meio, causando variações abruptas na
pressão atmosférica ou na pressão do meio em que se propagam. Essas ondas são caracterizadas
por um rápido aumento na pressão, seguido por uma diminuição acentuada, resultando em uma
mudança brusca na pressão em relação ao nível normal.
Ondas de pressão
46. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Onda positiva
✓ A onda de choque “empurra” o ar, gera o vácuo e vai enfraquecendo até sua
força equiparar-se com a força da pressão atmosférica.
47. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Onda negativa
✓Ocorre quando a pressão dos gases da onda positiva torna-se menor que a pressão
atmosférica e esta retorna em direção ao epicentro da explosão.
48. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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49. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Onda positiva
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50. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA
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Onda negativa
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OBRIGADO