O documento descreve a organização WWF-Brasil, sua missão de conservação ambiental e seus projetos no país. Apresenta também o conceito de Pegada Ecológica como uma ferramenta para medir o impacto dos estilos de vida humanos nos recursos naturais.
A pegada ecológica mede a quantidade de recursos naturais necessários para sustentar um estilo de vida ou população. Ela determina se estamos consumindo mais recursos do que a natureza pode renovar e corresponde à área de terra e mar necessária para suprir o consumo humano. Reduzi-la é possível refletindo sobre desperdícios e uso desnecessário de recursos.
A pegada ecológica determina quanta natureza usamos e se estamos vivendo dentro ou fora do nosso orçamento ecológico, medindo a área de terra necessária para sustentar determinados estilos de vida. As ações humanas como o consumismo exagerado deixam pegadas na natureza ao explorá-la excessivamente. Não podemos zerar a pegada, mas podemos reduzi-la refletindo sobre nosso uso dos recursos naturais.
O documento descreve um projeto de reflorestamento no semi-árido brasileiro chamado CarbonoNeutro Social que tem como objetivos promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, gerar renda através da produção de biodiesel e fixar carbono para combater a mudança climática. O projeto envolve parcerias entre organizações para plantar árvores oleaginosas que beneficiam agricultores familiares e protegem o meio ambiente.
O documento discute um consórcio chamado CarbonoNeutro Social que tem a missão de mitigar as emissões de carbono e promover o desenvolvimento sustentável através de projetos de reflorestamento. O consórcio oferece serviços como mensuração e redução de carbono, compensação de emissões através da plantação de árvores, e consultoria de marketing para ajudar empresas a se tornarem carbono neutro.
Serra meio ambiente - interdisciplinaridade na prática março 2012Irineu Cruzeiro-Neto
O documento discute a importância do trabalho interdisciplinar no ensino, abordando temas como meio ambiente, alimentação e lixo. Ele fornece exemplos de como esses temas podem ser estudados de forma interdisciplinar, envolvendo disciplinas como biologia, química, geografia e história. Além disso, apresenta sugestões de projetos que podem ser desenvolvidos nas escolas para promover a conscientização ambiental dos estudantes.
A pegada ecológica determina quanta natureza usamos e se estamos vivendo dentro ou fora do nosso orçamento ecológico, medindo a área de terra necessária para sustentar determinados estilos de vida. As ações humanas como o consumismo exagerado deixam pegadas na natureza ao explorá-la excessivamente. Não podemos zerar a pegada, mas podemos reduzi-la refletindo sobre nosso uso dos recursos naturais.
Este documento discute a construção da ecocidadania. Primeiramente, define ecocidadão como alguém consciente dos problemas ambientais, de seus direitos e responsabilidades em preservar os recursos naturais. Também destaca a importância da educação ambiental em promover mudanças de comportamento para a conservação do meio ambiente. Por fim, ressalta que o uso responsável dos recursos naturais transforma as pessoas em ecocidadãos.
O documento discute a relação entre consumo, sustentabilidade e meio ambiente. Apresenta como o alto consumo gera impactos ambientais como mudanças climáticas, e propõe mudanças no modelo de sociedade para torná-lo mais sustentável, com redução, reutilização e reciclagem. Também aborda a agricultura orgânica como alternativa sustentável.
A pegada ecológica mede a quantidade de recursos naturais necessários para sustentar um estilo de vida ou população. Ela determina se estamos consumindo mais recursos do que a natureza pode renovar e corresponde à área de terra e mar necessária para suprir o consumo humano. Reduzi-la é possível refletindo sobre desperdícios e uso desnecessário de recursos.
A pegada ecológica determina quanta natureza usamos e se estamos vivendo dentro ou fora do nosso orçamento ecológico, medindo a área de terra necessária para sustentar determinados estilos de vida. As ações humanas como o consumismo exagerado deixam pegadas na natureza ao explorá-la excessivamente. Não podemos zerar a pegada, mas podemos reduzi-la refletindo sobre nosso uso dos recursos naturais.
O documento descreve um projeto de reflorestamento no semi-árido brasileiro chamado CarbonoNeutro Social que tem como objetivos promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, gerar renda através da produção de biodiesel e fixar carbono para combater a mudança climática. O projeto envolve parcerias entre organizações para plantar árvores oleaginosas que beneficiam agricultores familiares e protegem o meio ambiente.
O documento discute um consórcio chamado CarbonoNeutro Social que tem a missão de mitigar as emissões de carbono e promover o desenvolvimento sustentável através de projetos de reflorestamento. O consórcio oferece serviços como mensuração e redução de carbono, compensação de emissões através da plantação de árvores, e consultoria de marketing para ajudar empresas a se tornarem carbono neutro.
Serra meio ambiente - interdisciplinaridade na prática março 2012Irineu Cruzeiro-Neto
O documento discute a importância do trabalho interdisciplinar no ensino, abordando temas como meio ambiente, alimentação e lixo. Ele fornece exemplos de como esses temas podem ser estudados de forma interdisciplinar, envolvendo disciplinas como biologia, química, geografia e história. Além disso, apresenta sugestões de projetos que podem ser desenvolvidos nas escolas para promover a conscientização ambiental dos estudantes.
A pegada ecológica determina quanta natureza usamos e se estamos vivendo dentro ou fora do nosso orçamento ecológico, medindo a área de terra necessária para sustentar determinados estilos de vida. As ações humanas como o consumismo exagerado deixam pegadas na natureza ao explorá-la excessivamente. Não podemos zerar a pegada, mas podemos reduzi-la refletindo sobre nosso uso dos recursos naturais.
Este documento discute a construção da ecocidadania. Primeiramente, define ecocidadão como alguém consciente dos problemas ambientais, de seus direitos e responsabilidades em preservar os recursos naturais. Também destaca a importância da educação ambiental em promover mudanças de comportamento para a conservação do meio ambiente. Por fim, ressalta que o uso responsável dos recursos naturais transforma as pessoas em ecocidadãos.
O documento discute a relação entre consumo, sustentabilidade e meio ambiente. Apresenta como o alto consumo gera impactos ambientais como mudanças climáticas, e propõe mudanças no modelo de sociedade para torná-lo mais sustentável, com redução, reutilização e reciclagem. Também aborda a agricultura orgânica como alternativa sustentável.
1) O documento discute os problemas ambientais causados pela aceleração das mudanças climáticas e do ritmo de vida humana, como a poluição, o desperdício, a degradação dos ecossistemas e a perda de biodiversidade.
2) Problemas como a escassez de água e a deterioração da qualidade de vida das pessoas, especialmente os pobres, são apontados.
3) A fraqueza das reações políticas diante destes problemas também é criticada, apesar da necessidade de diferentes soluções devido às diversas opini
O documento discute a cadeia produtiva, o consumo consciente e a ética no consumo. A cadeia produtiva envolve a extração de matérias-primas, produção, distribuição, consumo e retorno dos produtos à natureza. O documento incentiva o consumo solidário e sustentável e a redução do consumo desnecessário.
O termo sustentabilidade refere-se a um conceito mais amplo que envolve três dimensões inter-relacionadas: a ambiental, a social e a econômica. A sustentabilidade propõe que devemos satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de também satisfazerem as suas.
O documento discute a relação entre educação, meio ambiente e sociedade. Ele define meio ambiente e destaca os conflitos causados quando a natureza é vista apenas como fonte de recursos, sem considerar os impactos ambientais. Também aborda a desigualdade social produzida quando as atividades econômicas distribuem as pessoas de forma desigual no território.
A pegada ecologica é um conceito importante na preservção ambiental. Leia o trabalho e descubra o quão fácil é não ter um impacto ecologicamente negativo.
O documento discute a importância da consciência corporal e do pertencimento ao meio ambiente para promover a sustentabilidade. Aborda como os hábitos de consumo afetam o planeta e propõe atividades experienciais focadas no corpo para desenvolver uma relação mais consciente com o ambiente.
A Pegada Ecológica mede a quantidade de terra e mar necessária para sustentar o estilo de vida de um país, cidade ou pessoa. Ela calcula quantos hectares são usados em média para produzir os bens e serviços consumidos, traduzindo o impacto ambiental em uma unidade de área.
O documento discute a importância da educação ambiental e da necessidade de mudanças nas relações entre ser humano e natureza. Aponta que a sociedade atual é insustentável e precisa de transformações para equilibrar o desenvolvimento humano com os limites naturais do planeta. Defende que a educação é essencial para promover essa mudança de mentalidade necessária.
O documento discute a importância da educação ambiental e da necessidade de mudanças nas relações entre ser humano e natureza. Aponta que a sociedade atual é insustentável e precisa de transformações para respeitar os limites do planeta. Defende que a educação é essencial para promover essa mudança de mentalidade necessária.
O documento discute a educação ambiental e a necessidade de mudanças nas relações entre ser humano e natureza. Aponta que a sociedade atual é insustentável e precisa de transformações para equilibrar o desenvolvimento com os limites naturais do planeta. Defende que a educação é essencial para promover essa mudança de mentalidade.
[1] O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e como promover o equilíbrio entre o progresso e a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras.
[2] É definido como atender as necessidades do presente sem comprometer o futuro e minimizar impactos ambientais, preservando os recursos naturais para não faltarem.
[3] A educação ambiental é apontada como a principal ferramenta para mudar posturas e construir uma sociedade mais justa e equilibrada na relação com o meio ambiente
Reflexão de ecoteologia e teologia dos alimentos. Originalmente apresentado no Simpósio Interdisciplinar "Ecologia e Justiça ambiental". Ver também o capítulo com esse tema, no livro "Ecologia e Justiça Ambiental", Paulinas.
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor SucroenergéticoLuciano Meneguetti
O documento discute o princípio do desenvolvimento sustentável, definindo-o como a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Ele também aborda a importância do setor sucroenergético para o desenvolvimento econômico do Brasil e as mudanças no termo para refletir a produção de energia renovável, além de discutir os esforços para promover a sustentabilidade nas atividades agrícolas e industriais de produção de can
O documento discute a pegada ecológica, que calcula a área de terra necessária para sustentar o estilo de vida humano. A pegada ecológica foi criada por William Rees e Mathis Wackernagel e considera fatores como energia, terra arável, florestas e consumo marinho. O consumo humano tem aumentado a ponto de exceder os limites do que a Terra pode fornecer de forma sustentável.
O documento discute a 3a Semana da Qualidade da Sucom e propõe medidas para frear o consumo desenfreado e as mudanças climáticas, como entender que os recursos naturais são finitos e refletir sobre a relação com o consumo. Também aborda a obsolescência programada e como começar a mudar para um consumo mais consciente com atitudes simples e metas.
O documento discute o XXI Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica que ocorrerá em junho de 2012. O mutirão terá como tema "Escoteiros na Rio + 20" e preparará os escoteiros para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O documento também apresenta novas atividades ecológicas que os escoteiros poderão realizar, como a promoção de transporte sustentável e hortas urbanas reutilizando garrafas PET.
Este documento fornece informações sobre um curso de educação ambiental. Ele discute a importância da educação ambiental para o desenvolvimento sustentável e a necessidade de entender as questões ambientais. O curso ensinará sobre proteção ambiental e responsabilidade social.
O documento apresenta informações sobre a Pegada Ecológica, incluindo sua definição como uma estimativa da área produtiva necessária para sustentar o estilo de vida de uma pessoa ou sociedade. Detalha os componentes que compõem a Pegada Ecológica e como ela é calculada em hectares, além de mostrar que sociedades mais industrializadas tendem a ter pegadas maiores devido ao maior consumo de recursos.
O documento discute a importância da preservação ambiental, os danos causados pelo alto consumo humano e como pequenas ações como separar lixo e usar transporte público podem ajudar a proteger o meio ambiente.
1) O documento discute os problemas ambientais causados pela aceleração das mudanças climáticas e do ritmo de vida humana, como a poluição, o desperdício, a degradação dos ecossistemas e a perda de biodiversidade.
2) Problemas como a escassez de água e a deterioração da qualidade de vida das pessoas, especialmente os pobres, são apontados.
3) A fraqueza das reações políticas diante destes problemas também é criticada, apesar da necessidade de diferentes soluções devido às diversas opini
O documento discute a cadeia produtiva, o consumo consciente e a ética no consumo. A cadeia produtiva envolve a extração de matérias-primas, produção, distribuição, consumo e retorno dos produtos à natureza. O documento incentiva o consumo solidário e sustentável e a redução do consumo desnecessário.
O termo sustentabilidade refere-se a um conceito mais amplo que envolve três dimensões inter-relacionadas: a ambiental, a social e a econômica. A sustentabilidade propõe que devemos satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de também satisfazerem as suas.
O documento discute a relação entre educação, meio ambiente e sociedade. Ele define meio ambiente e destaca os conflitos causados quando a natureza é vista apenas como fonte de recursos, sem considerar os impactos ambientais. Também aborda a desigualdade social produzida quando as atividades econômicas distribuem as pessoas de forma desigual no território.
A pegada ecologica é um conceito importante na preservção ambiental. Leia o trabalho e descubra o quão fácil é não ter um impacto ecologicamente negativo.
O documento discute a importância da consciência corporal e do pertencimento ao meio ambiente para promover a sustentabilidade. Aborda como os hábitos de consumo afetam o planeta e propõe atividades experienciais focadas no corpo para desenvolver uma relação mais consciente com o ambiente.
A Pegada Ecológica mede a quantidade de terra e mar necessária para sustentar o estilo de vida de um país, cidade ou pessoa. Ela calcula quantos hectares são usados em média para produzir os bens e serviços consumidos, traduzindo o impacto ambiental em uma unidade de área.
O documento discute a importância da educação ambiental e da necessidade de mudanças nas relações entre ser humano e natureza. Aponta que a sociedade atual é insustentável e precisa de transformações para equilibrar o desenvolvimento humano com os limites naturais do planeta. Defende que a educação é essencial para promover essa mudança de mentalidade necessária.
O documento discute a importância da educação ambiental e da necessidade de mudanças nas relações entre ser humano e natureza. Aponta que a sociedade atual é insustentável e precisa de transformações para respeitar os limites do planeta. Defende que a educação é essencial para promover essa mudança de mentalidade necessária.
O documento discute a educação ambiental e a necessidade de mudanças nas relações entre ser humano e natureza. Aponta que a sociedade atual é insustentável e precisa de transformações para equilibrar o desenvolvimento com os limites naturais do planeta. Defende que a educação é essencial para promover essa mudança de mentalidade.
[1] O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e como promover o equilíbrio entre o progresso e a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras.
[2] É definido como atender as necessidades do presente sem comprometer o futuro e minimizar impactos ambientais, preservando os recursos naturais para não faltarem.
[3] A educação ambiental é apontada como a principal ferramenta para mudar posturas e construir uma sociedade mais justa e equilibrada na relação com o meio ambiente
Reflexão de ecoteologia e teologia dos alimentos. Originalmente apresentado no Simpósio Interdisciplinar "Ecologia e Justiça ambiental". Ver também o capítulo com esse tema, no livro "Ecologia e Justiça Ambiental", Paulinas.
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor SucroenergéticoLuciano Meneguetti
O documento discute o princípio do desenvolvimento sustentável, definindo-o como a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Ele também aborda a importância do setor sucroenergético para o desenvolvimento econômico do Brasil e as mudanças no termo para refletir a produção de energia renovável, além de discutir os esforços para promover a sustentabilidade nas atividades agrícolas e industriais de produção de can
O documento discute a pegada ecológica, que calcula a área de terra necessária para sustentar o estilo de vida humano. A pegada ecológica foi criada por William Rees e Mathis Wackernagel e considera fatores como energia, terra arável, florestas e consumo marinho. O consumo humano tem aumentado a ponto de exceder os limites do que a Terra pode fornecer de forma sustentável.
O documento discute a 3a Semana da Qualidade da Sucom e propõe medidas para frear o consumo desenfreado e as mudanças climáticas, como entender que os recursos naturais são finitos e refletir sobre a relação com o consumo. Também aborda a obsolescência programada e como começar a mudar para um consumo mais consciente com atitudes simples e metas.
O documento discute o XXI Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica que ocorrerá em junho de 2012. O mutirão terá como tema "Escoteiros na Rio + 20" e preparará os escoteiros para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O documento também apresenta novas atividades ecológicas que os escoteiros poderão realizar, como a promoção de transporte sustentável e hortas urbanas reutilizando garrafas PET.
Este documento fornece informações sobre um curso de educação ambiental. Ele discute a importância da educação ambiental para o desenvolvimento sustentável e a necessidade de entender as questões ambientais. O curso ensinará sobre proteção ambiental e responsabilidade social.
O documento apresenta informações sobre a Pegada Ecológica, incluindo sua definição como uma estimativa da área produtiva necessária para sustentar o estilo de vida de uma pessoa ou sociedade. Detalha os componentes que compõem a Pegada Ecológica e como ela é calculada em hectares, além de mostrar que sociedades mais industrializadas tendem a ter pegadas maiores devido ao maior consumo de recursos.
O documento discute a importância da preservação ambiental, os danos causados pelo alto consumo humano e como pequenas ações como separar lixo e usar transporte público podem ajudar a proteger o meio ambiente.
Este documento apresenta um guia de atividades para educação ambiental sobre a importância da água e a necessidade de conservação dos recursos hídricos no Brasil. O guia é dividido em blocos temáticos com sugestões de atividades para sensibilizar, pesquisar, criar e mobilizar pessoas sobre o tema. A missão proposta é mobilizar a comunidade para cuidar da água doce no Brasil de forma sustentável.
Este documento fornece informações sobre a biodiversidade e ações que as pessoas podem tomar para ajudar a protegê-la. O documento foi traduzido e adaptado pela Comissão Europeia para promover a campanha "Biodiversidade. Estamos todos juntos nisto". Ele contém 52 sugestões de ações que as pessoas podem tomar para apoiar a biodiversidade em suas vidas diárias.
Este documento fornece orientações sobre pequenas ações que as pessoas podem tomar para ajudar a proteger a biodiversidade. Ele explica o que é a biodiversidade e por que é importante, e fornece 52 sugestões de ações que as pessoas podem incorporar em suas vidas diárias para apoiar a conservação da natureza.
Este documento fornece orientações sobre como proteger o meio ambiente de São José dos Campos começando por mudanças individuais. Sugere modificar a forma como se vê a natureza, adotar hábitos mais sustentáveis de vida e consumo, como reduzir o uso de água e energia, participar da coleta seletiva e plantar árvores. Também incentiva a atuação coletiva utilizando leis ambientais para denunciar agressões e proteger os patrimônios naturais do município.
O documento discute questões ambientais contemporâneas como resíduos sólidos, água e preservação de ecossistemas. Aborda conceitos de meio ambiente, desenvolvimento sustentável e justiça ambiental, enfatizando a necessidade de mudanças nos modelos de produção e consumo para garantir a sustentabilidade socioambiental.
O documento discute questões ambientais contemporâneas como resíduos sólidos, água e preservação de ecossistemas. Aborda conceitos de meio ambiente, desenvolvimento sustentável e sustentabilidade, enfatizando a necessidade de novas abordagens que considerem as gerações futuras e a preservação ambiental.
O documento discute boas práticas para o consumo sustentável de recursos naturais como água, energia e manejo de resíduos. Ele fornece dicas para economizar esses recursos no banheiro, cozinha e lavanderia através de hábitos como reduzir o tempo no chuveiro, lavar louça de forma eficiente e usar máquina de lavar roupas apenas com carga cheia.
O documento discute os impactos do consumo excessivo no meio ambiente, incluindo a exploração de recursos naturais e emissões de gases de efeito estufa. Também aborda estilos de vida e formas de promover o consumo consciente, como evitar o desperdício, reutilizar materiais e educar as pessoas sobre a preservação ambiental.
O documento discute a importância do meio ambiente e da comunidade para educar as crianças, e enfatiza a responsabilidade humana de cuidar do planeta através da redução, reutilização e reciclagem. Também discute a composição da Terra e a escassez de água doce.
O documento discute o movimento ambientalista e seus objetivos de conscientizar as pessoas e governos sobre a importância de proteger o meio ambiente. Ele destaca como os movimentos ambientalistas têm pressionado por leis mais rígidas contra a poluição e desmatamento e promovido um estilo de vida mais sustentável. O documento também apresenta brevemente o Greenpeace e seus esforços para defender o meio ambiente e promover a paz.
O documento discute os objetivos do evento Rio+20, que incluem conscientizar diversos atores sobre desenvolvimento sustentável e incentivar ações de preservação ambiental. Também resume as atividades do Greenpeace em defender o meio ambiente e promover mudanças de comportamento, além de explorar soluções sustentáveis.
Este capítulo apresenta informações sobre a distribuição da água na Terra e no mundo, destacando que apenas 2,7% da água no planeta é doce e que grande parte está congelada ou embaixo da superfície do solo. Apresenta também dados sobre os principais usos da água doce, como a agricultura que consome 70% dos recursos hídricos mundiais. O capítulo convida o leitor a refletir sobre sua relação com a água.
O documento discute os impactos negativos das atividades humanas no meio ambiente, incluindo desflorestação, poluição do ar e da água, e esgotamento de recursos naturais. Também descreve estratégias para promover o desenvolvimento sustentável, como uso eficiente de recursos, energias renováveis e cooperação internacional.
1. A Unesco lançou uma campanha em 2012 chamada Ano Internacional da Cooperação pela Água em 2013 para conscientizar sobre a importância da cooperação em questões relacionadas à água.
2. A campanha visa cinco objetivos principais: conscientizar sobre a cooperação na água, gerar conhecimento, provocar ações concretas, fortalecer parcerias após 2013 e apoiar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
3. A Unesco organizou as atividades do ano internacional por ser uma organização mult
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, definindo-o como o
desenvolvimento capaz de atender às necessidades da geração atual sem comprometer a
capacidade das gerações futuras. Apresenta os princípios do desenvolvimento sustentável e os
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU em 2015.
Este documento apresenta um guia de atividades para educação ambiental sobre água. Ele inclui quatro blocos de atividades: 1) Sensibilização, 2) Pesquisa, 3) Criação, 4) Mobilização. O objetivo geral é envolver as pessoas no cuidado com os recursos hídricos do Brasil e refletir sobre como melhor utilizá-los de forma sustentável.
1. WWF-BRASIL
SHIS EQ QL 6/8 conjunto E
71620-430 Brasília DF
Fone: (+61) 3364 7400
Fax: (+61) 3364 7474
panda@wwf.org.br
www.wwf.org.br
O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira
dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar
a atividade humana com a conservação da biodiversidade e
promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos
cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em
1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e
integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da
natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de
5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.
A P O I O
2. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
EXPEDIENTE
WWF-Brasil
Secretária Geral: Denise Hamú
Coordenação do Programa de Educação Ambiental: Irineu Tamaio
Coordenação do Programa Água para a Vida: Samuel Roiphe Barrêto
Pegada Ecológica
Coordenação: Larissa Costa e Mariana Valente
Supervisão e finalização: Anderson Falcão
Pesquisa e textos: Mônica Pilz Borba
Revisão: Anderson Falcão, Irineu Tamaio, Lígia Girão e Samuel Roiphe Barrêto
Colaboração: André Tavares, Juan Negret, Karen Suassuna, Patrícia Dolabella e 5 Elementos – Instituto de Educação
e Pesquisa Ambiental
Ilustrações: João Rafael
Projeto Gráfico: Ribamar Fonseca – Supernova Design
Impressão: Fórmula Gráfica
WWF-Brasil.
Pegada ecológica: que marcas queremos deixar no planeta?:
Texto: Mônica Pilz Borba; Coordenação: Larissa Costa e Mariana Valente; Supervisão:
Anderson Falcão – Brasília: WWF-Brasil, 2007.
38 p. ; 22 cm.
Bibliografia
ISBN: 978-85-86440-20-5
1. Pegada ecológica. 2. Educação Ambiental. 3. Meio Ambiente. 4. Mobilização
Social. I. Borba, Mônica Pilz. II. Costa, Larissa
III. Título. IV. Que marcas queremos deixar no planeta?
CDD 372.357
CDU 372.32
WWF-Brasil
DIRETORIA
Dr. Paulo Nogueira Neto – Presidente Emérito
Álvaro de Souza – Presidente
VICE-PRESIDENTES
Cláudio Valladares Pádua – Conservação
José Pedro Sirotsky – Marketing e Comunicação
Marcos Falcão – Finanças e Controle
Mário Augusto Frering – Relações Internacionais
CONSELHO DIRETOR
Bia Aydar
Eduardo de Souza Martins
Eduardo Plass
Everardo de Almeida Maciel
Francisco Antunes Maciel Müssnich
Haakon Lorentzen
José Eli da Veiga
Luís Paulo Saade Montenegro
Paulo César Gonçalves Egler
Sergio Bessermann Vianna
SECRETÁRIA GERAL
Denise Hamú
SUPERINTENDENTES
Carlos Alberto Scaramuzza – Programas Temáticos
Cláudio Maretti – Programas Regionais
Mônica Rennó – Marketing e Relações Corporativas
Regina Cavini – Organizacional
3.
4. A cada vez que nos deparamos com notícias sobre a crise ambiental
em jornais, revistas, na televisão ou no rádio, não conseguimos, em geral, perceber a relação
entre o nosso cotidiano e este quadro, cada dia mais grave. Muitas vezes, nos remetemos
à responsabilidade de outros sem olhar para os nossos hábitos em nossas casas, trabalhos
e comunidades. Atribuímos, paradoxalmente, à coletividade, uma responsabilidade que não
adotamos para as nossas vidas.
Numa tentativa de reverter este cenário, isto é, chamar os brasileiros a uma ação integrada pelo
meio ambiente, o WWF-Brasil, uma organização não-governamental dedicada à conservação
da Natureza, apresenta, nesta publicação, o conceito de Pegada Ecológica. Por meio dele,
perceberemos que nossa trajetória pelo planeta deixa “marcas”, “pegadas”, de acordo com a
forma como caminhamos.
Poderemos também estimar o quanto da Natureza “utilizamos” para sustentar nossas formas
de moradia, alimentação, locomoção e lazer, ou seja, o nosso estilo de vida. Assim, identifi-
caremos uma relação direta entre o simples fato de fazer compras em um supermercado e a
queda nos índices de biodiversidade no planeta.
O WWF-Brasil acredita que a Pegada Ecológica não é apenas uma nova forma de se trabalhar
as questões de educação ambiental, às quais se dedica desde 1971, ano em que a Rede WWF
iniciou suas atividades no Brasil. A Pegada é também uma ferramenta de leitura e interpre-
tação da realidade, pela qual poderemos enxergar, ao mesmo tempo, problemas conhecidos,
Apresentação
5. como desigualdade e injustiça, e, ainda, a construção de novos caminhos para solucioná-los,
por meio de uma distribuição mais equilibrada dos recursos naturais, que se inicia também
pelas atitudes de cada indivíduo.
Está feito o convite: saiba mais acerca de um conceito cada vez mais estudado e discutido no
mundo e descubra uma estimativa de quantos planetas Terra seriam necessários, caso todos os
seus habitantes tivessem o seu estilo de vida. A partir disso, você poderá fazer a diferença em seu
pedaço, contribuindo, assim, para a garantia de um futuro melhor para cada um de nós. Participe
conosco dessa importante missão. Diminua sua pegada e seja um cidadão que cuida do planeta.
Denise Hamú
Secretária Geral do WWF-Brasil
Irineu Tamaio
Coordenador do Programa de Educação Ambiental do WWF-Brasil
Samuel Roiphe Barrêto
Coordenador do Programa Água para a Vida do WWF-Brasil
Para mais informações
wwf.org.br
5
6. Pegada ecológica?
Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente?
É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser
maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas
dizem muito sobre quem somos!
A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações
sobreeles:peso,tamanho,força,hábitoseinúmerosoutrosdadossobreseumododevida.Com
os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos
criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou
aforçacomquepisamosnaareia.Senãoprestamosatençãonocaminho,ou aceleramosdemais
o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos
num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.
A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber o quanto de
7. O que é isso?
Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio
ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra. O uso excessivo de recursos naturais,
o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados
são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.
Foi pensando na dimensão crescente das marcas que deixamos, e em formas de medi-las, que
os especialistas William Rees e Mathis Wackernagel desenvolveram, em 1996, o conceito de
Pegada Ecológica.
A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber o quanto de recursos da Natureza
utilizamos para sustentar nosso estilo de vida, o que inclui a cidade e a casa onde moramos, os
móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, aquilo que comemos,
o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos e assim por diante. Tudo o que
está à nossa volta no dia-a-dia vem da Natureza e, depois de algum tempo, retorna para ela!
A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que
ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar
seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos. Isto con-
siderando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e
das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!
recursos da Natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida...
7
8. O que compõe
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra
e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras pala-
vras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma
sociedade “utiliza” , em média, para se sustentar.
9. 9
a Pegada Ecológica?
Para calcular as pegadas foi preciso estudar os vários tipos de territórios pro-
dutivos (agrícola, pastagens, oceanos, florestas, áreas construídas) e as diversas
formas de consumo (alimentação, habitação, energia, bens e serviços, transporte
e outros). As tecnologias usadas, os tamanhos das populações e outros dados, tam-
bém entraram na conta.
Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, em uma área
medida em hectares. Além disso, é preciso incluir as áreas usadas para receber os
detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria
Natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garan-
tindo a manutenção da biodiversidade.
10. Composição da Pegada Ecológica
TERRA BIOPRODUTIVA
Terra para colheita, pastoreio, corte de madeira
e outras atividades de grande impacto
MAR BIOPRODUTIVO
Área necessária para pesca e extrativismo
TERRA DE ENERGIA
Área de florestas e mar necessária para
a absorção de emissões de carbono
TERRA CONSTRUÍDA
Área para casas, construções, estradas
e infra-estrutura
TERRA DE BIODIVERSIDADE
Áreas de terra e água destinadas a
preservação da biodiversidade
11. De modo geral, sociedades altamente industrializadas, ou seus cidadãos, “usam” mais
espaços do que os membros de culturas ou sociedades menos industrializadas. Suas
pegadas são maiores pois, ao utilizarem recursos de todas as partes do mundo, afetam
locais cada vez mais distantes, explorando essas áreas ou causando impactos por conta
da geração de resíduos.
Como a produção de bens e consumo tem aumentado significa-
tivamente, o espaço físico terrestre disponível já não é suficiente
para nos sustentar no elevado padrão atual. Para assegurar a existência das
condições favoráveis à vida precisamos viver de acordo com a “capacidade” do
planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer e não com o que gosta-
ríamos que ela fornecesse. Avaliar até que ponto o nosso impacto já ultrapassou o limite é
essencial, pois só assim poderemos saber se vivemos de forma sustentável.
11
12. A Pegada Ecológica
Estudos mostram que desde os anos 80 a demanda da população mundial por recursos
naturais é maior do que a capacidade do planeta em renová-los. Dados mais recentes demonstram
que estamos utilizando cerca de 25 % a mais do que o que temos disponível em recursos naturais, ou seja, precisamos de
um planeta e mais um quarto dele para sustentar nosso estilo de vida atual. Podemos dizer que esta é uma forma irracional
de exploração da Natureza, que gera o esgotamento do capital natural mais rápido do que sua capacidade de renovação.
Esta situação não pode perdurar, pois, desta forma, enfrentaremos em breve uma profunda crise socioambiental e uma
disputa por recursos.
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Três cenários da Pegada Ecológica, 1951 – 2100
1986
Fonte: Relatório Planeta Vivo, WWF, 2006
1990 2000 2020 2040 2060 2080 2100
2003 – 2100 (cenários)
Cenário de referência moderado
Ligeiro desvio
Redução rápida
1961 – 2003
Pegada Ecológica
NúmerodeplanetasTerra
13. 13
Outro grave efeito da excessiva exploração da
Natureza é a perda acelerada da biodiversida-
de, ou seja, o desaparecimento ou declínio do
númerodepopulaçõesdeespéciesdeplantase
animais.Aperda da biodiversidade verificada
entre os anos de 1970 e 2000, cerca de 35%,
somente é comparável a eventos de extinção
em massa ocorridos apenas quatro ou cinco
vezes durante bilhões de anos da história da
Terra. Todos eles causados por desastres na-
turais e jamais pelo ser humano, como agora.
14. Fonte: Relatório Planeta Vivo, WWF, 2006
África
1,1
0,61
América Latina Brasil Argentina
2,0 2,1 2,3
1,11 1,16 1,27
América Norte USA Canadá
9,4 9,6 7,6
5,22 5,33 4,22
Utilização dos
recursos do planeta
por região e países
Pegada Ecológica em 2003
15. 15
Teoricamente, 1.8 hectare é a média de área disponível por pessoa*, no planeta,
de modo a garantir a sustentabilidade da vida na terra. Isto equivale a uma área
pouco menor do que a de dois campos de futebol.
Entretanto, desde de 1999, a média de consumo por pessoa no mundo é de 2.2
hectares, cerca de 25% a mais do que o planeta pode suportar. Estamos em
estado de alerta total!
*Considerando uma população mundial de 6 bilhões de pessoas (2004).
África do sul Somália
2,3 0,4
1,27 0,22
Europa(UE) Alemanha Suécia
4,8 4,5 6,1
2,66 2,56 3,38
Ásia pacífica Japão China Índia Austrália
1,3 4,4 1,6 0,8 6,6
0,72 2,44 0,88 0,44 3,66
Legenda:
Pegada em ha por pessoa
Se cada pessoa vivesse neste padrão,
de quantos planetas precisaríamos?
Região | País
Valor ideal
—
1,8
1
16. Seu estilo
água
Todos os dias você escova os dentes, toma banho, lava as mãos, faz comida, lava a louça e a roupa, utiliza a descarga. Você
já pensou o quanto tudo isso consome de água por dia? Para passar das conjecturas aos dados, verifique em sua conta o
total de metros cúbicos mensais e divida esse total por 30 dias e pelo número de pessoas que moram na sua casa. Assim,
você terá a sua média individual diária calculada.
Somos hoje 6 bilhões de habitantes no planeta, com um consumo médio diário de 40 litros de água por pessoa. Um euro-
peu gasta de 140 a 200 litros por dia, um norte-americano, de 200 a 250 litros, enquanto em algumas regiões da África há
somente 15 litros de água disponíveis a cada dia para cada morador. Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico
do Estado de São Paulo (Sabesp), o consumo médio diário por habitante da cidade de São Paulo é de 200 litros de água,
considerado altíssimo. Há grande desperdício, isto é, os paulistanos deixam uma pegada ecológica excessiva, no que se
refere à água. Certamente é possível melhorar muito!
energia elétrica
Diariamente, você faz funcionar luzes e eletrodomésticos como chuveiros, computadores, liquidificadores etc. Também
ouve música ou notícias no rádio, assiste a programas de TV, lava e seca roupas em máquinas, usa elevadores, escadas
rolantes, climatização de ambientes (ar condicionado ou aquecedores). Você já pensou em quanta Natureza é preciso “em-
pregar” para fazer tudo isso funcionar?
Qual a relação entre o seu cotidiano e o meio
17. 17
de vida
ambiente? Você já parou para pensar?
No Brasil a maior parte da energia elétrica consumida é produzida por hidroelétricas, que exigem, para seu funcionamento,
a construção de grandes barragens. Assim, com o aumento de consumo e a decorrente necessidade de produzir cada vez
mais energia elétrica, torna-se necessário represar mais rios e inundar mais áreas, reduzindo as florestas, impactando a
vida de milhares de outros seres vivos, retirando comunidades de suas terras e alterando os climas locais e regionais com
o aumento das superfícies de evaporação.
Toda vez que você deixa uma luz acesa sem necessidade, amplia nossa pegada no planeta!
diz tudo
18. alimentação
Atualmente, muitas pessoas comem mais do que o necessário. É o que mostram os altos índices de obesidade no mundo,
principalmente nas nações mais desenvolvidas. Mas comer em grande quantidade não garante uma boa saúde, pelo contrá-
rio.Aalimentação é um item muito importante da nossa qualidade de vida, mas, além disso, uma dieta natural e equilibrada
é bastante favorável à preservação dos ambientes. O consumo de alimentos orgânicos ou naturais ajuda a diminuir o uso de
agrotóxicos e o equilíbrio alimentar leva a uma exploração menos irracional dos recursos do planeta, reduzindo, em muitos
aspectos, nossas pegadas. Lembre-se de que não faltam alimentos no mundo e sim uma distribuição mais justa.
consumo e descarte:
Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Os resíduos naturais, ou matéria orgânica, podem ser inteiramente
absorvidos e reutilizados pela Natureza, mas o tipo de resíduos que nossa civilização produz nos dias de hoje, espe-
cialmente os plásticos, não podem ser eliminados da mesma forma. Eles levam milhares de anos para se desfazer no
ambiente. Você já mediu quanto você, sua família ou seu grupo de trabalho produzem de lixo por dia? A média nos
grandes centros urbanos é de 1kg por pessoa. É muito lixo! Mas você pode contribuir bastante se separar os materiais
descartados. Comece separando o lixo entre seco (reciclável) e o úmido (orgânico). Você irá observar que o peso do
seco é pequeno, porém seu volume é enorme. Já o lixo úmido, ocupa menos espaço, porém é bastante pesado. Parte do
lixo seco pode ser encaminhado para a reciclagem e o lixo orgânico, por sua vez, pode ser destinado à compostagem.
19. 19
Esta atitude pode ser difícil no início, pois é necessário envolver todos que estão à sua volta, mas se você tem vontade
de fazer algo que realmente contribua com a preservação do nosso planeta, continue tentando e implante a coleta seletiva!
(saiba mais sobre a coleta seletiva na página 32).
transporte
Quanto você se desloca por dia? De que forma: carro, ônibus, trem, metrô, a pé
ou de bicicleta? A maioria dos meios de transporte que utilizamos em nosso co-
tidiano utilizam combustíveis fósseis, ou seja, não renováveis. Esta fonte ener-
gética que vem do petróleo, do carvão e do gás natural polui o ar, principalmen-
te nos grandes centros urbanos, devido à enorme quantidade de automóveis.
Hoje em dia, a ciência e a sociedade civil têm pressionado o poder público e a
iniciativa privada na busca de soluções para a poluição. Este enorme problema
agrava o aquecimento global e ocasiona o aumento de doenças respiratórias.
Por isso, um transporte sustentável tem de utilizar eficazmente a energia, ou
seja, transportar o máximo de carga possível gastando o mínimo de combustí-
vel. Daí a importância de se utilizar o transporte coletivo e de se oferecer carona
sempre que possível. Andar de bicicleta e fazer pequenos trechos a pé, também
ajuda a reduzir sua pegada.
vida
20. Nas próximas páginas, você irá encontar 15 questões que têm como objetivo identificar alguns dos hábitos que
compõem seu estilo de vida. A partir deles, poderemos estimar a quantidade de recursos naturais necessária para
sustentar suas atividades diárias.
Responda ao questionário e conheça o tamanho estimado de sua pegada ecológica!
Pode ser uma surpresa!
Qual o tamanho
21. 1 Ao fazer compras no supermercado:
A) Compro tudo que tenho vontade, sem prestar atenção no preço, na marca ou na embalagem;
B) Uso apenas o preço como critério de escolha;
C) Presto atenção se os produtos de uma determinada marca são ligados a alguma empresa que não
respeita o meio ambiente ou questões sociais;
D) Procuro considerar preço e qualidade, além de escolher produtos que venham em embalagens
recicláveis e que respeitem critérios ambientais e sociais.
2 Entre os alimentos que normalmente você consome, que quantidade é pré-preparada,
embalada ou importada?
A) Quase todos;
B) Metade;
C) Um quarto;
D) Muito poucos. A maior parte dos alimentos que consumo não é pré-preparada, nem embalada,
tem origem orgânica e é produzida na região onde vivo.
21
de sua pegada?
22. 3 O que acontece com o lixo produzido na sua casa?
A) Não me preocupo muito com o lixo;
B) Tudo é colocado em sacos recolhidos pelo lixeiro,
mas não faço a menor idéia para onde vai;
C) O que é reciclável é separado;
D) O lixo seco é direcionado à reciclagem e o
lixo orgânico, encaminhado para a compostagem
(transformação em adubo).
4 Que eletrodomésticos você utiliza (escolha a opção
que mais se pareça com a situação de sua casa)?
A) Geladeira, freezer, máquina de lavar roupa/
tanquinho e forno de microondas;
B) Geladeira e máquina de lavar roupa/tanquinho;
C) Geladeira e forno microondas;
D) Geladeira.
5 Você considera, na sua escolha de compras
de eletrodomésticos e lâmpadas, informações
referentes à eficiência energética do produto (se o
produto consome menos energia).
A) Não. Compro sempre as lâmpadas e os
eletrodomésticos que estiverem mais baratos;
B) Utilizo lâmpadas frias, mas não levo em
consideração a eficiência energética de
eletrodomésticos;
C) Compro eletrodomésticos que consomem menos
energia e utilizo lâmpadas incandescentes
(amarelas);
D) Sim. Só utilizo lâmpadas frias e compro os
eletrodomésticos que consomem menos energia.
6 Você deixa luz, aparelhos de som, computadores
ou televisão ligados quando não estão sendo
utilizados?
A) Sim. Deixo luzes acesas, computador e tv
ligados, mesmo quando não estou no ambiente ou
utilizando-os;
B) Deixo a luz dos cômodos ligada quando sei que
em alguns minutos vou voltar ao local;
C) Deixo o computador ligado, mas desligo o
monitor quando não estou utilizando;
D) Não. Sempre desligo os aparelhos e lâmpadas
quando não estou utilizando, ou deixo o
computador em estado de hibernação (stand by).
7 Quantas vezes por semana, em média, você liga
o ar condicionado em casa ou no trabalho?
A) Praticamente todos os dias;
B) Entre três e quatro vezes;
C) Entre uma e duas vezes por semana;
D) Não tenho ar condicionado.
23. 23
8 Quanto tempo você leva, em média, tomando
banho diariamente?
A) Mais de 20 minutos;
B) Entre 10 e 20 minutos;
C) Entre 10 e 5 minutos;
D) Menos de 5 minutos.
9 Quando você escova os dentes:
A) A torneira permanece aberta o tempo todo;
D) A torneira é aberta apenas para molhar a escova e
na hora de enxaguar a boca.
10 Quantos habitantes moram em sua cidade?
A) Acima de 500 mil pessoas;
B) De 100 mil a 500 mil pessoas;
C) De 20 mil a 100 mil pessoas;
D) Menos de 20 mil pessoas.
.
11 Quantas pessoas vivem na sua casa ou
apartamento?
A) 1 pessoa;
B) 2 pessoas;
C) 3 pessoas;
D) 4 pessoas ou mais.
12 Qual é a área da sua casa/apartamento?
A) 170 metros quadrados ou mais;
B) De 100 a 170 metros quadrados (3 quartos);
C) De 50 a 100 metros quadrados (2 quartos);
D) 50 metros quadrados ou menos (1 quarto).
13 Com que freqüência você consome produtos de
origem animal (carne, peixe, ovos, laticínios)?
A) Como carne todos os dias;
B) Como carne uma ou duas vezes por semana;
C) Como carne raramente, mas ovos/laticínios quase
todos os dias;
D) Nunca (vegetariano).
14 Qual o tipo de transporte que você mais utiliza?
A) Carro é meu único meio de transporte e, na
maioria das vezes, ando sozinho;
B) Tenho carro, mas procuro fazer a pé os percursos
mais curtos e privilegio o uso de transporte
coletivo sempre que possível;
C) Não tenho carro e uso transporte coletivo;
D) Não tenho carro, uso transporte coletivo quando
necessário, mas ando muito a pé ou de bicicleta.
15 Por ano, quantas horas você gasta
andando de avião?
A) Acima de 50 horas;
B) 25 horas;
C) 10 horas;
D) Nunca ando de avião.
24. Calcule sua Pegada
Chegou o momento de conhecer o impacto dos nossos hábitos diários na Natureza. Revisite o questionário e transfira
suas respostas para a tabela abaixo. Por fim, some os valores de cada opção marcada e conheça o tamanho estimado de
sua Pegada Ecológica.
total >
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5
a = 4 a = 4 a = 4 a = 4 a = 4
b = 3 b = 3 b = 3 b = 3 b = 3
c = 2 c = 2 c = 2 c = 2 c = 2
d = 1 d = 1 d = 1 d = 1 d = 1
Questão 6 Questão 7 Questão 8 Questão 9 Questão 10
a = 4 a = 4 a = 4 a = 4 a = 8
b = 3 b = 3 b = 3 b = 3 b = 6
c = 2 c = 2 c = 2 c = 2 c = 4
d = 1 d = 1 d = 1 d = 1 d = 2
Questão 11 Questão 12 Questão 13 Questão 14 Questão 15
a = 8 a = 8 a = 8 a = 8 a = 12
b = 6 b = 6 b = 6 b = 6 b = 9
c = 4 c = 4 c = 4 c = 4 c = 6
d = 2 d = 2 d = 2 d = 2 d = 3
25. até 23 Se a sua pegada ecológica ficou nesta faixa, parabéns! Seu estilo vida leva em
conta a saúde do planeta! Você sabe equilibrar o uso dos recursos com sabedoria.
Que tal mobilizar mais pessoas e partilhar sua experiência? Você pode ajudar outras
pessoas a encontrar um padrão mais justo e sustentável também!
de 24 a 44 Sua pegada está um pouco acima da capacidade do planeta. Vale a pena
reavaliar algumas opções do seu cotidiano. Algumas mudanças
e ajustes podem levá-lo a um estilo de vida mais sustentável, que traga menos
impactos à Natureza. Se você se juntar a outras pessoas pode ser mais fácil!
de 45 à 66 Se todos no planeta tivessem um estilo de vida como o seu, seriam
necessárias três Terras. Neste ritmo o planeta não
vai agüentar! Que tal fazer uma reavaliação dos seus hábitos cotidianos hoje
mesmo? Dê uma olhada nas sugestões de como diminuir sua pegada e mobilizar
mais pessoas!
de 67 à 88 Alerta total!Sua pegada está entre os padrões mais insustentáveis do mundo!
É URGENTE reavaliar seu jeito de viver. Seu padrão de
consumo e hábitos de vida estão causando danos à vida na Terra e ameaçando o
futuro. Mas não desanime, nunca é tarde para começar a mudar. Veja as sugestões
de como diminuir a pegada na próxima sessão! Junte-se a outras pessoas!
25
Calculando a sua pegada
26. O planeta e a vida
Adotar estilos de vida mais equilibrados e amigáveis com o meio ambiente é fundamental para o planeta.
Práticas que ajudam a diminuir a sua Pegada Ecológica
alimentação
Se você gosta de alimentos da época, frutas, verduras, legumes e cereais produzidos localmente, produtos nacionais e pro-
duzidos através da agricultura orgânica, parabéns! Você está seguindo o caminho certo para manter o equilíbrio entre o que
a Terra nos fornece e o que consumimos. Porém, se você se alimenta de muitos produtos industrializados e mantém uma
dieta baseada em alto consumo diário de proteínas (carne animal), você está contribuindo para o esgotamento de vários
recursos, como por exemplo, da água (veja a tabela abaixo).
Precisamos rever nossos conceitos, hábitos e comportamentos. Sabemos que 60% da água doce disponível em nosso
planeta é destinada à produção de alimentos. Veja na tabela abaixo a quantidade de água necessária para a produção de
alguns deles:
Para a fabricação de... O consumo médio de água é de...
1 kg de carne 15.000 litros
1 kg de frango 6.000 litros
1 kg de cereais 1.500 litros
1 kg de frutas cítricas 1.000 litros
1 kg de raízes e tubérculos 1.000 litros
27. agradecem!
Há muitas coisas que você pode fazer no seu dia-a-dia, basta ter disposição e prestar atenção no caminho!
27
Procure plantar alimentos, no quintal de sua casa
ou em hortas comunitárias, irrigando-as sem
desperdiçar. Isso pode ajudar bastante.
Prefira alimentos frescos.
Além de muito mais saudáveis eles dispensam
o uso de muitas embalagens, que logo viram lixo.
Também vale reduzir ao máximo o consumo de “fast food”.
28. Consumo de bens e serviços
Se você costuma comprar produtos “descartáveis” ou produtos que agregam alta tecnologia e, às vezes, nem chega a usá-
los, é importante saber que o excesso de hábitos consumistas é um dos fatores que mais contribui para o esgotamento das
reservas naturais do planeta, além de fazer muito mal para o seu bolso! Consumir é necessário, porém, mais importante
ainda, é fazê-lo de forma responsável, visando a sustentabilidade. Além de exercitar o “ter”, é importante exercitar o “ser”!
Antes de comprar algum produto, reflita se realmente necessita dele. Se não for tão importante, por que não resistir?
Há bons exemplos de consumo consciente no setor de produtos de beleza, por exemplo. Muitas empresas que atuam neste
mercado não estão apenas preocupadas em causar menos impactos ao meio ambiente com sua produção, como procuram
utilizar matérias-primas produzidas por comunidades extrativistas ou povos da floresta, que mantém o equilíbrio ambiental
ao retirar as riquezas da floresta, sem destruí-la. Assim, diminuem suas pegadas. O mesmo fazem os consumidores que
adotam seus produtos.
Escolher produtos “verdes” e certificados é uma ótima opção para reduzir a pegada e incentivar uma produção com menor
impacto ambiental.Ao fazer compras, procure consumir também produtos de empresas que estejam envolvidas em progra-
mas de responsabilidade social, amigas das crianças e certificadas com o ISO 14.000 (certificado ambiental).
Outro exemplo é o descarte das embalagens de tudo que consumimos, que devem destinar-se à coleta seletiva, seja a mu-
nicipal (onde ela existe), seja por meio de entrega dos resíduos nos Pontos de Entrega Voluntária – PEVs ou aos catadores
e às cooperativas de reciclagem.
Reduza. Reutilize. Recicle. Enfim, repense suas atitudes e diminua a pegada de seu consumo no
planeta, preferindo produtos “amigos do ambiente”, que tenham maior vida útil, reciclados e recicláveis. Compre, sempre
que possível, bens de segunda mão.
Procure poupar energia e água por meio de simples práticas caseiras, como isolamentos térmicos, utilização de lâmpadas
fluorescentes e aparelhos elétricos e eletrônicos com o selo PROCEL, pois estes, consomem menos energia.
Se for viável, invista em painéis solares para o aquecimento de água.
29. Florestas
Ao comprar carvão, verifique na embalagem se o produto é registrado no IBAMA. Quando não há registro, a ma-
deira usada para produzir o carvão é de origem ilegal, o que significa que parte de alguma floresta foi cortada e queimada
sem autorização.
Quando comprar palmito em conserva, verifique no rótulo o número de registro no IBAMA. Se não tiver, não
compre, pois a retirada deste recurso da floresta foi ilegal.
Não compre orquídeas e bromélias à beira das estradas, pois podem ter sido retiradas da floresta, de for-
ma predatória. Prefira plantas vendidas em lojas e supermercados, cultivadas por produtores legalizados.
Ao comprar móveis e madeiras, dê preferência aos que são feitos de pinho e verifique se o comerciante possui
documentos de que a madeira é certificada com o selo FSC. Mais informações, visite o site www.fsc.org.br
Nunca compre animais silvestres.
Caso queira adquiri-los, certifique-se de que sua criação tem certificação do IBAMA.
29
30. Cidades
Verifique se o município onde você mora faz tratamento adequado dos resíduos sólidos (lixo) e lí-
quidos (esgoto). Caso o resultado da pesquisa seja negativo, vale mobilizar a comunidade para exigir a aplicação de
uma gestão ambiental adequada às necessidades locais.
Você pode incentivar o poder público a promover campanhas educativas em relação ao uso cons-
ciente dos recursos naturais e pode, também demandar que o sistema de transporte público seja melhor e mais
eficiente.
Pesquise os rios, córregos e lagos formadores da bacia hidrográfica que abastece a sua cidade.
Fique atento ao fato de que as áreas de mananciais (produtoras de água) precisam ser conservadas para que a água chegue
à sua e às demais torneiras em qualidade e quantidade adequadas.
moradia
Se você mora com a família, com amigos, em comunidade ou com algum grupo, pode ter cer-
teza de que está contribuindo para a redução de suas pegadas, pois, no coletivo, a água, a
energia e outros recursos naturais são sempre melhor aproveitados. Quem
mora sozinho, em geral, atinge altos graus de desperdício de recursos. Além do mais, em grupo,
é possível otimizar muito o uso de equipamentos eletrodomésticos como geladeira, televisão e
outros, evitando ter um equipamento por pessoa. Outra opção é adotar equipamentos
e tecnologias que reduzem o consumo de água e energia.
transportes
Aqui está um ponto importante. Se, por acaso, você só anda de carro, vale refletir que está contribuindo muito para um dos
mais sérios impactos ambientais: o aquecimento global. O aumento da temperatura da terra é causado, em grande
parte, pelos gases da combustão dos motores dos automóveis. Esse aumento de temperatura tem elevado o nível dos oce-
anos, o que altera o regime de chuvas, coloca muitas espécies em risco e a raça humana. Então, se você quiser ajudar a
reverter este desequilíbrio global, lembre-se de que você pode ampliar suas opções utilizando transporte público, bicicleta
ou fazendo pequenos trajetos a pé.
31. Fazer a manutenção freqüente de seu carro particular também é importante. Prefira ainda carros eficientes quanto ao con-
sumo e abastecidos à gasolina sem chumbo ou combustíveis alternativos (álcool, gás natural veicular - GNV), e procure
sempre dirigir com os pneus calibrados. E, claro, com o carro regularizado, não se esqueça de dar carona para vizinhos e
amigos de sua região. além de contribuir com o meio ambiente, você irá aumentar e fortalecer suas relações sociais.
Além disso tudo
é muito importante votar bem e cobrar
do poder público a existência de transporte
público eficiente, a construção de ciclovias,
o tratamento de resíduos, a arborização,
entre muitas outras melhorias em sua cidade..
lazer
Divertir-se é algo fundamental para a boa qualidade de vida, mas o lazer e o turismo predatório são responsáveis por
algumas das mais visíveis pegadas deixadas pelo homem no ambiente, como a degradação de inúmeras paisagens em
litorais, montanhas e outros locais. Lembre-se, então, que sempre é possível optar por alternativas, como as chamadas
viagens “sustentáveis”, nas quais o transporte e a estadia são coletivos, com utilização de mão-de-obra local e degustação
das comidas regionais. O ecoturismo no Brasil tem muitas opções neste sentido, além de propiciar ótimas oportunidades
de se conhecer regiões típicas e suas culturas. Da mesma forma, no lazer urbano, é importante evitar a geração de grandes
quantidades de lixo e valorizar o contato com a Natureza, visitando parques, estações ecológicas etc.
31
32. Conheça os benefícios da
papel
> A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta (1 tonelada evita o corte
de 30 ou mais árvores);
> A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e
5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 mil
litros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia;
> A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em
74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
> A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono na
atmosfera;
> O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a neces-
sária para obter papel da polpa da madeira.
metais
> A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kg
de cal;
> Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar
alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas
de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição
do ar e 76% do consumo de água;
> Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos (um cubo de
200 metros de altura, por 200 metros de largura e 200 metros de comprimento) de aterros sanitários;
> Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o
Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo
a 100% dependendo de suas atitudes!
33. Coleta Seletiva
vidro
> O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
> As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contrá-
rio do papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
> O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
> O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando
aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
> Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo
de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.
plásticos
> Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
> A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pe-
quenas e médias indústrias;
> 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.
33
34. Como mobilizar
Adotar estilos de vida mais equilibrados e amigáveis com o meio ambiente é fundamental para o planeta. Já que estamos
todos interligados, numa sociedade cada vez mais interdependente, podemos dizer que esta é uma tarefa coletiva! Que tal
mobilizar mais pessoas e começar a promover mudanças na sua casa, no trabalho e mesmo na cidade?
Para mobilizar seus familiares, amigos ou colegas, converse sobre o assunto com eles, façam juntos o teste da pegada e
verifiquem como estão os hábitos de consumo de cada um, imaginando quais seriam as possibilidades comuns para reduzir
suas pegadas coletivas.
35. 35
mais pessoas
na cidade
Que tal se envolver com a administração da sua cidade? Há muitos espaços para a atuação do
cidadão. Você pode participar da associação dos moradores do bairro, dos conselhos de meio
ambiente, comitês de gestão de Bacia Hidrográfica, do orçamento participativo e defender a
necessidade da administração urbana preservar as áreas verdes e manter ou criar o sistema de
coleta seletiva. Você também pode envolver seus vizinhos na criação de um grupo ambiental
ou na promoção de mutirões de limpeza e embelezamento da cidade. Se na sua cidade ou
bairro houver trabalhos relacionados à Agenda 21 (compromissos ambientais assumidos por
mais de 180 países durante a Conferência Mundial Eco-92), participe do processo e envolva
seus amigos nas ações planejadas.
Procure conhecer as organizações não-governamentais que atuam na sua cidade ou região.
Você pode ajudá-las ou fazer parte delas, afiliando-se ou realizando trabalhos voluntários.
Adotar a “carona solidária” para ir e voltar do trabalho, da escola ou de outros locais que visita
com freqüencia também é uma ótima contribuição. Ou então, comprar coletivamente alimen-
tos saudáveis, orgânicos e de procedência conhecida. Estas são as atitudes que, efetivamente
contribuem para a redução da nossa pegada, levando para a prática o exercício da cidadania, o
cuidado com o meio ambiente e o combate ao desperdício dos recursos naturais.
36. na casa
Você pode verificar e controlar o consumo de água, gás e energia da sua residência por meio das contas mensais, compa-
rando-as e mostrando os dados para todos os familiares e colegas. Se você mora em prédio ou condomínio, que tal convo-
car os vizinhos e propor um sistema de coleta seletiva ou outra ação ambiental?
Será que em sua escola, clube ou trabalho as pessoas participariam de compras solidárias? O comércio ético e solidário é
muito mais do que um movimento que valoriza as pessoas e a cultura. Hoje em dia ele é visto como uma ferramenta efetiva
de desenvolvimento local, que contribui para a fixação das comunidades nas áreas rurais, buscando reverter o quadro atual
em cerca de 80% da população mundial se concentra em áreas urbanas.
Você sabia que o comércio ético e solidário vem crescendo ano a ano? Ele reúne os segmentos de produtos orgânicos,
certificados ou naturais, artesanato, terapias alternativas, turismo responsável e outros setores. Então, entre nesta onda e
consuma produtos do comércio ético e solidário. Você estará colaborando para reduzir a desigualdade social e promover o
desenvolvimento econômico no rumo da sustentabilidade.
37. 37
no trabalho
Colabore com programas de eco-eficiência, mobilizando os colegas em relação a ações complementares,
divulgando os resultados e melhorias alcançadas, interna e externamente. Caso sua empresa ainda não
esteja engajada com projetos desta natureza, sugira a adoção dessas posturas a seus dirigentes.
Quem sabe não existam mais colegas preocupados com o meio ambiente para formar um
grupo e propor melhorias no seu local de trabalho? Ou para formar um grupo de vo-
luntários e planejar uma ação?
Que tal criar um mural, divulgar informações pela Internet ou convidar um
profissional da área ambiental para fazer uma palestra?
na escola
Se você tem filhos na escola, pode ajudar a reduzir a pegada eco-
lógica ao participar da Associação de Pais e Mestres (APM),
Você pode também planejar e realizar ações de re-equilíbrio
ambiental que envolvam a comunidade escolar, como implan-
tação de coletas seletivas, campanhas para redução do con-
sumo de água e de energia, mutirões de limpeza e pintura da
escola etc. Se você é aluno, pode participar e desenvolver
projetos para ampliar a consciência ambiental crítica dos
colegas e da comunidade escolar, por meio de mostras de
vídeos ecológicos, grupos de estudo, palestras, mutirões
de plantio de árvores, projetos ambientais ou construindo
a Agenda 21 escolar.
38. Links úteis | saiba mais
As análises de dados são baseadas, principalmente, em textos publicados pela Organização das Nações Unidas e pelo
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e no Living Planet Report (Relatório Planeta Vivo), 2006,
publicado pelo WWF.
Bibliografia e Webgrafia consultada:
FRANÇA, Cassio Luiz de (Org.), Comércio Ético no Brasil, São Paulo,
Fundação Friedrich Ebert/ ILDES, dez 2003. 144p.
CONSUMO sustentável: manual de educação. Brasília: Consumers Inter-
national/MMA/IDEC, 2002. 144p.
Ricardo, Beto e Maura Campanili: editores. Alamanaque Brasil Socioam-
biental, São Paulo. Editora Instituto Socioambiental, 2004, 240pp.
Sites para consulta:
www.wwf.org.br
www.panda.org
www.ecofoot.org/
www.escolasverdes.org
www.myfootprint.org/
www.pegadaecologica.siteonline.com.br/
www.rprogress.org (em inglês)
www.newsociety.com/bookid/3663 (em inglês)
www.ipcc.ch/
39. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
EXPEDIENTE
WWF-Brasil
Secretária Geral: Denise Hamú
Coordenação do Programa de Educação Ambiental: Irineu Tamaio
Coordenação do Programa Água para a Vida: Samuel Roiphe Barrêto
Pegada Ecológica
Coordenação: Larissa Costa e Mariana Valente
Supervisão e finalização: Anderson Falcão
Pesquisa e textos: Mônica Pilz Borba
Revisão: Anderson Falcão, Irineu Tamaio, Lígia Girão e Samuel Roiphe Barrêto
Colaboração: André Tavares, Juan Negret, Karen Suassuna, Patrícia Dolabella e 5 Elementos – Instituto de Educação
e Pesquisa Ambiental
Ilustrações: João Rafael
Projeto Gráfico: Ribamar Fonseca – Supernova Design
Impressão: Fórmula Gráfica
WWF-Brasil.
Pegada ecológica: que marcas queremos deixar no planeta?:
Texto: Mônica Pilz Borba; Coordenação: Larissa Costa e Mariana Valente; Supervisão:
Anderson Falcão – Brasília: WWF-Brasil, 2007.
38 p. ; 22 cm.
Bibliografia
ISBN: 978-85-86440-20-5
1. Pegada ecológica. 2. Educação Ambiental. 3. Meio Ambiente. 4. Mobilização
Social. I. Borba, Mônica Pilz. II. Costa, Larissa
III. Título. IV. Que marcas queremos deixar no planeta?
CDD 372.357
CDU 372.32
WWF-Brasil
DIRETORIA
Dr. Paulo Nogueira Neto – Presidente Emérito
Álvaro de Souza – Presidente
VICE-PRESIDENTES
Cláudio Valladares Pádua – Conservação
José Pedro Sirotsky – Marketing e Comunicação
Marcos Falcão – Finanças e Controle
Mário Augusto Frering – Relações Internacionais
CONSELHO DIRETOR
Bia Aydar
Eduardo de Souza Martins
Eduardo Plass
Everardo de Almeida Maciel
Francisco Antunes Maciel Müssnich
Haakon Lorentzen
José Eli da Veiga
Luís Paulo Saade Montenegro
Paulo César Gonçalves Egler
Sergio Bessermann Vianna
SECRETÁRIA GERAL
Denise Hamú
SUPERINTENDENTES
Carlos Alberto Scaramuzza – Programas Temáticos
Cláudio Maretti – Programas Regionais
Mônica Rennó – Marketing e Relações Corporativas
Regina Cavini – Organizacional
40. WWF-BRASIL
SHIS EQ QL 6/8 conjunto E
71620-430 Brasília DF
Fone: (+61) 3364 7400
Fax: (+61) 3364 7474
panda@wwf.org.br
www.wwf.org.br
O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira
dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar
a atividade humana com a conservação da biodiversidade e
promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos
cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em
1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e
integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da
natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de
5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.
A P O I O