SlideShare uma empresa Scribd logo
Composição Básica do Lúpulo
Óleos essenciais
Polifenóis
Resinas
Bractéolas
Bracteas
Ráquis
Glândulas de lupulina
Contem resinas e
Óleos essenciais
Composição Média do Lúpulo
Água 8-12%
Resinas Totais 10-25%
Óleos 0,5-3%
Polifenóis 4-14%
Lipídeo 3%
Proteína 12-22%
Aminoácidos 0,1%
Carboidratos 2-4%
Monosacarídeos 2%
Pectina 2%
Minerais 7-10%
Celulose 40-50%
Óleos do
Lúpulo
Óleos do
Lúpulo
Alifáticos
Alifáticos
Monoterpenos
Monoterpenos
Sesquiterpenos
Sesquiterpenos
Hidrocarbonetos
(50-80%)
Oxigenados
(20-50%)
Alcoóis
Alcoóis
Aldeídos
Aldeídos
Ácidos
Ácidos
Cetonas
Cetonas
Ésters
Ésters
Epóxidos
Epóxidos
Outros
Outros
Tioésters
Tioésters
Sulfetos de
Cadeia Linear
Sulfetos de
Cadeia Linear
Terpenoides
Ciclicos
Terpenoides
Ciclicos
Sulfurosos
(<1%)
Outros
Outros
Monoterpenos
Monoterpenos Sesquiterpenos
Sesquiterpenos
Hidrocarbonetos
Beta-Mirceno Alfa-Humuleno
Beta-Cariofileno
Mirceno dissulfeto
Sulfurosos
Terpenoides
Ciclicos
Terpenoides
Ciclicos
Oxigenados Álcoois
Álcoois
Aldeídos
Aldeídos Ácidos
Ácidos Ésters
Ésters
Geranial (Citral A) –
limão forte
Neral (Citral B) –
limão doce
Citronelal
Metil Geraniato
Geranil Acetato
Citronelil Acetato
Geraniol
Linalol
Nerol
Neril Acetato
Composto Característica Sensorial Threshold
Humuleno herbal, condimento 120-800 ppb
Mirceno resinoso 30-200 ppb
Linalol floral, citrus 8- 80 ppb*
(20-30 ppb)
Geraniol floral, rosa 5-7 ppb
Nerol 500 ppb
4MMP groselha preta 0,0015 ppb
3MH groselha preta, moscatel 0,02 ppb em água
Etil-2-metil-butanoato frutado, maça
Etil-4-metil-pentanoato frutado
Cis-Rose-oxido frutado-herbal
(e,z) 1,3,5 - undecatrieno abacaxi, Hoppy
Octanal citrus
2-metil-ácido bútiricio queijo
Beta-damascenona/ fenil-etil-ácool Grape, tabaco, chá preto
Vários compostos sulfurosos queijo, cebola, alho
Perfil Sensorial
Biotransformação
Geraniol Linalol α-Terpeniol
FERMENTAÇÃO
Conversão
Conversão
Hidrólise de
Glicosídeo
Hidrólise de
Glicosídeo
AROMA
DERIVADOS DO
LÚPULO
FERVURA DO
MOSTO
REAÇOS
QUÍMICAS
EVAPORAÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO ADSORÇÃO
ARRASTE POR CO2
MUDANÇA DE
SOLUBILDIADE
PARTIÇÃO (ESPUMA)
Manoproteína
Β-glucano
Β-glucano + quitina
Manoproteína
Membrana fosfolípidica
Apolar
Adsorção de Terpenos e Sesquiterpenos
Interação Membrana
Consequências:
• Prejudica floculação (turbidez não permanente)
• Prejudica atenuação
Beta-Mirceno
Geranial (Citral A)
Neral (Citral B)
Geraniol
Nerol
Biotransformação de Aldeídos em Álcool
NA(P)H
NAP+
Dehidrogenase
(redutase)
NA(P)H
NAP+
Dehidrogenase
(redutase)
Porque fazer isso?
Balanço Redox
reações de transferência de e-
ALS
GP
GPDH
ADH
ACDH
PDC
PDC
BDH
Glicólise
DR
NADH
NADH
NAD(P)H
NADH
NAD+
NAD+
NAD+
Glicose
Piruvato
Acetaldeído Etanol
Acetato
Acetoína
2,3 - Butanodiol
α-Acetolactato
Diacetil
Glicerol - 3-P
Glicerol
Glicose - 3 - P DHAP
CO2
Biotransformação de Álcoois Monoterpenos
1) Redução de geraniol para citronelol (exceto T. delbrueckii)
2) Translocação do geraniol para limalol
3) Translocação do nerol para linalol
4) Ciclização do linalol para α-terpeniol
5) Ciclização do nerol para α-terpeniol
6) Hidrataçãp do α-terpeniol para hidrato de terpina
7) Isomerização do nerol para geraniol (exceto S. cerevisiae)
Reações de biotransformação de monoterpenóides catalisados por S. Cerevisiae, Tolurospora
delbrueckii e Kluyveromyces lactis. (adaptado de King e Dickinson, 2000)
Biotransformação do geraniol pela levedura ALE S. cerevisiae NCYC 1681. Geraniol foi adicionado na concentração de 10 μg/L
Amostra do meio foram retiradas durante 15 dias e analisadas por GC_MS. Os níveis de (a) substrato e (b-e) produto são mostrados,
e a concentração total de terpenóides (f)
ALE
Biotransformação de Álcoois Monoterpenos em Éster
Biotransformação de geraniol em citronelil acetato (King e e Dickinson, 2003)
1) Acetilação do geraniol
2) Redução do geranil acetato
3) Redução do geraniol
4) Acetilação de citronelol
LAGER
Biotransformação do geraniol pela
levedura LAGER S. Bayanus NCYC
1324. Geraniol foi adicionado na
concentração de 10 μg/L
Amostra do meio foram retiradas
durante 15 dias e analisadas por
GC_MS. Os níveis de (a) substrato e
(b-g) produto são mostrados, e a
concentração total de terpenóides (h)
Biotransformação de Álcoois Monoterpenos em Cerveja
Mosto Ferm Ferm. Arm. Cerveja
3 d Final 1 s
Mosto Ferm Ferm. Arm. Cerveja
3 d Final 1 s
Mosto Ferm Ferm. Arm. Cerveja
3 d Final 1 s
Comparação de monoterpeno álcool (μg/L)
durante a fermentação de uma cerveja com
lúpulo Citra (Ferm – fermentação, d = dias, s
= semanas, Arm = armazenamento) (A)
Linalol, (B)β- Citronelol, (C) Geraniol.
All Malt = Dosagem 5 min antes do final da
fervura (0,8g/L).Happoshu 1 = 0,8 g/L,
Happoshu 2 = 0,4 g/L
?
Percursores de Aromas Glicosilados
Características:
• Moléculas ligadas a açúcares
• Solubilidade em água
• Não voláteis
Exemplo de aromas glicosilados (Daenen, 2008)
Linalyl Glycoside
Linalil glicosilado
(não volátil)
β Glucosidase
Linalil Glicosilado (não volátil) Linalol
Glicose
pH ótima da β Glucosidase
• Brettanomyces custersii – possui maior atividade de
1,4- -glucosidase.
• Refermentação com B. custersii resultam em altas
concentrações dos terpenos.
• Algumas Saccharomyces também podem apresentar
atividade dessa enzima de forma limitada.
Conteúdo de glicosídeo por cultivar
• King and Dickinson (2000)
Leveduras com gene FPPS –
farnesil pirofosfato sintase poderiam
sitentisar monoterpenos com o e
acumulo de GPP
• Oswald et al. (2006)
- descoberta de uma levedura com
atividade de geranil sintase
Publicado em
20 de Março de 2018
T
T
Biotransformação de Polifenóis
Ácidos hidroxicinamicos (HCA)
Lúpulo 5 x HCA em relação ao Malte
Reação catalizada pela enzima PAD (ácido fenólico descarboxilase)
Algumas leveduras Saccharomyces possuem POF+ (phenolic off-flavor) = PDA1 + FDC1
Ácido ferúlico
descarboxilase
Ácido fenilacrílico
descarboxilase``
Leveduras com atividade de β Glucosidase
Saccharomyces
+ Atividade
β Glucosidase
POF+
POF+
Michael Lentz. The Impact of Simple Phenolic Compounds on Beer Aroma and Flavor, Department of Biology, University
of North Florida, Jacksonville, USA. (2018)
Tatiana Praet∗, Filip Van Opstaele, Barbara Jaskula-Goiris, Guido Aerts, Luc De Cooman
KAHO St.-Lieven. Biotransformations of hop-derived aroma compounds by Saccharomyces cerevisiae upon fermentation,
Association K.U.Leuven, Department of Microbial and Molecular Systems (M2S), Leuven Food Science and Nutrition Research
Centre (LFoRCe), Laboratory of Enzyme, Fermentation and Brewing Technology, Technology Campus, Gent, Belgium. (2011)
Daniel C. Sharp, Andrew Molitor, Tom H. Shellhammer. Effect of hopping regime, cultivar, and yeast on terpene alcohol
content in beer. Oregon State University Department of Food Science and Technology. Institute of Brewing and Distilling
Young Scientist Symposium Chico, California, USA. (2016)
Kiyoshi Takoi,*,†,‡ Koichiro Koie,§ Yutaka Itoga,§ Yuta Katayama,‡ Masayuki Shimase,† Yasuyuki Nakayama,† And Junji
Watari†. Biotransformation of Hop-Derived Monoterpene Alcohols by Lager Yeast and Their Contribution to the Flavor
of Hopped Beer. Value Creation Department, and Frontier Laboratories of Value Creation, Sapporo Breweries Ltd., 10
Okatohme, Yaizu, Shizuoka, Japan. (2010)
Andrew J. King 1, J. Richard Dickinson. Biotransformation of hop aroma terpenoids by ale and lager yeasts. Cardi¡ School
of Biosciences, Cardi¡ University, UK. (2003)
Robert Percival, Phil Lowry. Yeast and Hop Interactions. Brewers Congress (2017)
Referências Bibliográficas
Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a palestra_12___biotransformacao_de_compostos_de_lupulos_1596198781538.pdf

Acetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebsAcetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebs
Geraldo Cardoso
 
Análise dos compostos bioativos
Análise dos compostos bioativosAnálise dos compostos bioativos
Análise dos compostos bioativos
Agricultura Sao Paulo
 
Aula1 introducao ao metabolismo 2014
Aula1 introducao ao metabolismo 2014Aula1 introducao ao metabolismo 2014
Aula1 introducao ao metabolismo 2014
Marilvia de Alencar
 
SLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptx
SLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptxSLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptx
SLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptx
FabianaLuanElias
 
Aula lipidios
Aula lipidios Aula lipidios
Aula lipidios
Mara Ligia Soares
 
água e biomoléculas
água e biomoléculaságua e biomoléculas
água e biomoléculas
Victor Maciel
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímica
www.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímicawww.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímica
www.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímica
Vídeo Aulas Apoio
 
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
MARISTA , UVA, FIC, FAINTER, GÊNESIS
 
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
MARISTA , UVA, FIC, FAINTER, GÊNESIS
 
Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celular
luam1969
 
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
Relatório  de estágio petroquímica - mario santanaRelatório  de estágio petroquímica - mario santana
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
Mario Santana
 
Bioquímica celular
Bioquímica celularBioquímica celular
Bioquímica celular
GLEIZEVANE SANTOS DA COSTA
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Giovani de Oliveira Arieira
 
Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos
Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos
Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos
Camilo Teixeira
 
Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24
Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24
Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24
isaniasantos09
 
auladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdf
auladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdfauladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdf
auladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdf
ThaynarPinheiro
 
BIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.pptBIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.ppt
EvertonMonteiro19
 
Aula de bioquimica celular
Aula de bioquimica celularAula de bioquimica celular
Aula de bioquimica celular
Arielly Ribeiro
 
Bioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímica
Bioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímicaBioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímica
Bioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímica
LussandraMarquez
 
Carboidrato
CarboidratoCarboidrato

Semelhante a palestra_12___biotransformacao_de_compostos_de_lupulos_1596198781538.pdf (20)

Acetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebsAcetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebs
 
Análise dos compostos bioativos
Análise dos compostos bioativosAnálise dos compostos bioativos
Análise dos compostos bioativos
 
Aula1 introducao ao metabolismo 2014
Aula1 introducao ao metabolismo 2014Aula1 introducao ao metabolismo 2014
Aula1 introducao ao metabolismo 2014
 
SLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptx
SLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptxSLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptx
SLIDE QUIMICA 3ANO AULA 14.pptx
 
Aula lipidios
Aula lipidios Aula lipidios
Aula lipidios
 
água e biomoléculas
água e biomoléculaságua e biomoléculas
água e biomoléculas
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímica
www.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímicawww.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímica
www.CentroApoio.com - Biologia - Bioquímica
 
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
 
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
Auladebioqumicacelular 120520175133-phpapp02
 
Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celular
 
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
Relatório  de estágio petroquímica - mario santanaRelatório  de estágio petroquímica - mario santana
Relatório de estágio petroquímica - mario santana
 
Bioquímica celular
Bioquímica celularBioquímica celular
Bioquímica celular
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 007
 
Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos
Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos
Apresentação Tese de Doutorado em Ciência de Alimentos
 
Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24
Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24
Análises Bioquímicas dos alimentos 23/24
 
auladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdf
auladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdfauladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdf
auladebioqumicacelular-120520175133-phpapp02.pdf
 
BIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.pptBIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.ppt
 
Aula de bioquimica celular
Aula de bioquimica celularAula de bioquimica celular
Aula de bioquimica celular
 
Bioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímica
Bioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímicaBioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímica
Bioquímica Celular slides sobre o tema de bioquímica
 
Carboidrato
CarboidratoCarboidrato
Carboidrato
 

palestra_12___biotransformacao_de_compostos_de_lupulos_1596198781538.pdf

  • 1.
  • 2. Composição Básica do Lúpulo Óleos essenciais Polifenóis Resinas
  • 3. Bractéolas Bracteas Ráquis Glândulas de lupulina Contem resinas e Óleos essenciais Composição Média do Lúpulo Água 8-12% Resinas Totais 10-25% Óleos 0,5-3% Polifenóis 4-14% Lipídeo 3% Proteína 12-22% Aminoácidos 0,1% Carboidratos 2-4% Monosacarídeos 2% Pectina 2% Minerais 7-10% Celulose 40-50%
  • 6. Oxigenados Álcoois Álcoois Aldeídos Aldeídos Ácidos Ácidos Ésters Ésters Geranial (Citral A) – limão forte Neral (Citral B) – limão doce Citronelal Metil Geraniato Geranil Acetato Citronelil Acetato Geraniol Linalol Nerol Neril Acetato
  • 7. Composto Característica Sensorial Threshold Humuleno herbal, condimento 120-800 ppb Mirceno resinoso 30-200 ppb Linalol floral, citrus 8- 80 ppb* (20-30 ppb) Geraniol floral, rosa 5-7 ppb Nerol 500 ppb 4MMP groselha preta 0,0015 ppb 3MH groselha preta, moscatel 0,02 ppb em água Etil-2-metil-butanoato frutado, maça Etil-4-metil-pentanoato frutado Cis-Rose-oxido frutado-herbal (e,z) 1,3,5 - undecatrieno abacaxi, Hoppy Octanal citrus 2-metil-ácido bútiricio queijo Beta-damascenona/ fenil-etil-ácool Grape, tabaco, chá preto Vários compostos sulfurosos queijo, cebola, alho Perfil Sensorial
  • 8. Biotransformação Geraniol Linalol α-Terpeniol FERMENTAÇÃO Conversão Conversão Hidrólise de Glicosídeo Hidrólise de Glicosídeo AROMA DERIVADOS DO LÚPULO FERVURA DO MOSTO REAÇOS QUÍMICAS EVAPORAÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO ADSORÇÃO ARRASTE POR CO2 MUDANÇA DE SOLUBILDIADE PARTIÇÃO (ESPUMA)
  • 9. Manoproteína Β-glucano Β-glucano + quitina Manoproteína Membrana fosfolípidica Apolar Adsorção de Terpenos e Sesquiterpenos Interação Membrana Consequências: • Prejudica floculação (turbidez não permanente) • Prejudica atenuação Beta-Mirceno
  • 10. Geranial (Citral A) Neral (Citral B) Geraniol Nerol Biotransformação de Aldeídos em Álcool NA(P)H NAP+ Dehidrogenase (redutase) NA(P)H NAP+ Dehidrogenase (redutase) Porque fazer isso? Balanço Redox reações de transferência de e- ALS GP GPDH ADH ACDH PDC PDC BDH Glicólise DR NADH NADH NAD(P)H NADH NAD+ NAD+ NAD+ Glicose Piruvato Acetaldeído Etanol Acetato Acetoína 2,3 - Butanodiol α-Acetolactato Diacetil Glicerol - 3-P Glicerol Glicose - 3 - P DHAP CO2
  • 11. Biotransformação de Álcoois Monoterpenos 1) Redução de geraniol para citronelol (exceto T. delbrueckii) 2) Translocação do geraniol para limalol 3) Translocação do nerol para linalol 4) Ciclização do linalol para α-terpeniol 5) Ciclização do nerol para α-terpeniol 6) Hidrataçãp do α-terpeniol para hidrato de terpina 7) Isomerização do nerol para geraniol (exceto S. cerevisiae) Reações de biotransformação de monoterpenóides catalisados por S. Cerevisiae, Tolurospora delbrueckii e Kluyveromyces lactis. (adaptado de King e Dickinson, 2000)
  • 12. Biotransformação do geraniol pela levedura ALE S. cerevisiae NCYC 1681. Geraniol foi adicionado na concentração de 10 μg/L Amostra do meio foram retiradas durante 15 dias e analisadas por GC_MS. Os níveis de (a) substrato e (b-e) produto são mostrados, e a concentração total de terpenóides (f) ALE
  • 13. Biotransformação de Álcoois Monoterpenos em Éster Biotransformação de geraniol em citronelil acetato (King e e Dickinson, 2003) 1) Acetilação do geraniol 2) Redução do geranil acetato 3) Redução do geraniol 4) Acetilação de citronelol
  • 14. LAGER Biotransformação do geraniol pela levedura LAGER S. Bayanus NCYC 1324. Geraniol foi adicionado na concentração de 10 μg/L Amostra do meio foram retiradas durante 15 dias e analisadas por GC_MS. Os níveis de (a) substrato e (b-g) produto são mostrados, e a concentração total de terpenóides (h)
  • 15. Biotransformação de Álcoois Monoterpenos em Cerveja Mosto Ferm Ferm. Arm. Cerveja 3 d Final 1 s Mosto Ferm Ferm. Arm. Cerveja 3 d Final 1 s Mosto Ferm Ferm. Arm. Cerveja 3 d Final 1 s Comparação de monoterpeno álcool (μg/L) durante a fermentação de uma cerveja com lúpulo Citra (Ferm – fermentação, d = dias, s = semanas, Arm = armazenamento) (A) Linalol, (B)β- Citronelol, (C) Geraniol. All Malt = Dosagem 5 min antes do final da fervura (0,8g/L).Happoshu 1 = 0,8 g/L, Happoshu 2 = 0,4 g/L ?
  • 16. Percursores de Aromas Glicosilados Características: • Moléculas ligadas a açúcares • Solubilidade em água • Não voláteis Exemplo de aromas glicosilados (Daenen, 2008) Linalyl Glycoside Linalil glicosilado (não volátil)
  • 17. β Glucosidase Linalil Glicosilado (não volátil) Linalol Glicose pH ótima da β Glucosidase • Brettanomyces custersii – possui maior atividade de 1,4- -glucosidase. • Refermentação com B. custersii resultam em altas concentrações dos terpenos. • Algumas Saccharomyces também podem apresentar atividade dessa enzima de forma limitada.
  • 18. Conteúdo de glicosídeo por cultivar
  • 19. • King and Dickinson (2000) Leveduras com gene FPPS – farnesil pirofosfato sintase poderiam sitentisar monoterpenos com o e acumulo de GPP • Oswald et al. (2006) - descoberta de uma levedura com atividade de geranil sintase Publicado em 20 de Março de 2018 T T
  • 20. Biotransformação de Polifenóis Ácidos hidroxicinamicos (HCA) Lúpulo 5 x HCA em relação ao Malte Reação catalizada pela enzima PAD (ácido fenólico descarboxilase) Algumas leveduras Saccharomyces possuem POF+ (phenolic off-flavor) = PDA1 + FDC1 Ácido ferúlico descarboxilase Ácido fenilacrílico descarboxilase``
  • 21. Leveduras com atividade de β Glucosidase Saccharomyces + Atividade β Glucosidase POF+ POF+
  • 22. Michael Lentz. The Impact of Simple Phenolic Compounds on Beer Aroma and Flavor, Department of Biology, University of North Florida, Jacksonville, USA. (2018) Tatiana Praet∗, Filip Van Opstaele, Barbara Jaskula-Goiris, Guido Aerts, Luc De Cooman KAHO St.-Lieven. Biotransformations of hop-derived aroma compounds by Saccharomyces cerevisiae upon fermentation, Association K.U.Leuven, Department of Microbial and Molecular Systems (M2S), Leuven Food Science and Nutrition Research Centre (LFoRCe), Laboratory of Enzyme, Fermentation and Brewing Technology, Technology Campus, Gent, Belgium. (2011) Daniel C. Sharp, Andrew Molitor, Tom H. Shellhammer. Effect of hopping regime, cultivar, and yeast on terpene alcohol content in beer. Oregon State University Department of Food Science and Technology. Institute of Brewing and Distilling Young Scientist Symposium Chico, California, USA. (2016) Kiyoshi Takoi,*,†,‡ Koichiro Koie,§ Yutaka Itoga,§ Yuta Katayama,‡ Masayuki Shimase,† Yasuyuki Nakayama,† And Junji Watari†. Biotransformation of Hop-Derived Monoterpene Alcohols by Lager Yeast and Their Contribution to the Flavor of Hopped Beer. Value Creation Department, and Frontier Laboratories of Value Creation, Sapporo Breweries Ltd., 10 Okatohme, Yaizu, Shizuoka, Japan. (2010) Andrew J. King 1, J. Richard Dickinson. Biotransformation of hop aroma terpenoids by ale and lager yeasts. Cardi¡ School of Biosciences, Cardi¡ University, UK. (2003) Robert Percival, Phil Lowry. Yeast and Hop Interactions. Brewers Congress (2017) Referências Bibliográficas