O texto discute que o maior desafio da escrita é começar, seja no todo ou em partes. Afirma que só é possível escrever através do ato de escrever, e não da preparação. Também diz que para saber o que ler é necessário saber onde a escrita chegou e pretende ir, caminhos que se fazem andando.

1. “...o maior desafio
da escrita é o
começá-la; no seu
todo e em cada uma
de suas partes.

2. Uma hipótese, aliás,
fundamentada em prática já
espichada. Isso porque só
escrevendo se escreve. Não
se trata de preparar-se para o
escrever

3. É ele ato
inaugural,
começo dos
começos.

4. Para engatar a sério uma
conversa é preciso,
como quem nada quer,
puxar por ela sem muita
pressa em chegar ao
assunto determinado.

5. Para proveitosamente
saber o que ler é preciso
saber onde o escrever
chegou e por onde
pretende andar caminhos
que se fazem andando.

6. Depois, assunto puxa
assunto, conversa puxa
conversa, escrever puxa
leituras que puxam o
reescrever.

7. Por aí se engata uma terceira
aprendizagem fundamental: a
de que não se pode confundir o
escrever com a escrita, a ação
com a obra finalizada”.
Mario Osorio Marques