A professora lê uma história sobre um velho sábio que explica o sentido da vida usando uma metáfora de dobrar papel origami. Ela ensina as crianças a dobrar papel para fazer uma moldura para o Dia das Mães.
2. Começamos a aula de uma forma diferente... A nossa professora começou por nos ler uma história, como sendo uma aula de Língua Portuguesa E eis que em minhas andanças pelo mundo, encontrei certa vez, sentado num banco da praça de uma cidade cujo nome não me lembro, um velho sábio. Logo que o reconheci sentei-me ao seu lado para pedir alguns conselhos que só os sábios podem transmitir. - Velho sábio, eu queria saber qual é o sentido da vida. Perguntei ansioso. - Fazes-me uma pergunta que só tu podes responder. Disse. - Como assim? O sábio não me respondeu, em vez disso retirou de seu alforje duas folhas em branco, depois deu-me uma folha e começou a dobrar a outra.
3. - Conheces o origami? - Sim, é uma técnica oriental que consiste em dobrar uma folha até que esta se torne uma figura. - Exactamente. É uma técnica milenar. Depois de um momento de pausa disse: - Sabes, o sentido da tua vida é como esta folha em branco. - O quê? Realmente não entendi aquela parábola. - Cabe-te a ti escolher que figura fazer. Cada dobra é uma decisão que tomas e tu escolhes se no final esta folha virará um pássaro, um barco ou um coelho. “ A vida é como uma folha em branco, e és tu quem escolhe que sentido dar à mesma.”
4. Naquele momento comecei a entender as suas sábias palavras. - Cada dobra deve ser feita com cuidado pois se dobras errado a folha ficará marcada. Continuou. “ E somente aqueles que ousam fazer as mais arriscadas dobras conseguem os mais interessantes resultados.” Naquele instante o sábio mostrou-me um coelho feito com a folha em branco. Então naquela manhã sentado ao lado de um velho sábio, fiquei dobrando uma folha em branco até que um pássaro surgiu das dobras que fiz. E eram sábias as palavras daquele velho homem. Autor desconhecido
5. Após a leitura desta breve história, a professora distribuiu por cada um de nós uma folha de forma quadrangular cor de rosa/amarela para podermos fazer uma moldura para o dia da Mãe.
6. Empenhamo-nos e a nossa professora ajudou nos passos mais difíceis. O resultado final foi fantástico e serviu para descontrair um pouco…
7.
8. Quando as crian ç as brincam Eu as oi ç o brincar, Qualquer coisa em minha alma Come ç a a se alegrar E toda aquela infância Que não tive me vem, Numa onda de alegria Que não foi de ningu é m. [...] ( Pessoa, 1965, p.169)