O documento discute a importância da leitura na vida da pessoa. A leitura traz lembranças da infância quando a mãe e o pai liam para ela. Livros marcantes ajudaram a pessoa em momentos difíceis e a acompanharam em diferentes fases da vida. Os livros são como tesouros que guardam relações com pessoas e lugares. Quando morou longe da mãe, a pessoa começou a escrever um diário para compartilhar seus sentimentos.
1. Atividade do Fórum sobre leitura.
“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...
Poque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitue a outra...
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos e deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida... A prova tremenda de que cada um é
importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso!”( Antonie de Saint-Exupéry)
Ler sempre foi algo mágico para mim. É inexplicável a
origem do prazer que sempre senti ao ler. Durante a
infância, minha mãe lia para nós e, meu pai contava
histórias. Até hoje gosto de sentir o cheiro de revistas
novas, tem lembrança de infância. Li o livro
a Moreninha para fazer um trabalho e, foi meu primeiro
contato com a literatura. Na adolescência, li Cem Anos de
Solidão e Do amor e de Outros Demônios de Gabriel Garcia,
fiquei tão encantada que senti vontade de conhecer
pessoalmente o autor. Alguns livros fizeram parte de
momentos marcantes em minha vida, por exemplo, o
Pequeno Príncipe li em um momento de muita tristeza,
indicado por um terapeuta, a dedicatória deste livro é muito
especial, além do conteúdo, é claro. Enquanto fazia um
tratamento de saúde dolorido ganhei um livro, do meu
médico, que se tornou uma verdadeira pérola. Meus livros
são como tesouros, cada um deles tem relação com
momentos de vida, com pessoas, lugares, ou simplesmente,
chegaram até minhas mãos ,”por acaso”, vindos muitas
vezes, de sebos ou como presentes. Quando fui morar em
outra cidade, para estudar, fiquei longe de minha mãe pela
primeira vez. Era uma saudade tão grande da presença física
dela e, sabia que ela sentia o mesmo que resolvi fazer um
diário. Durante os anos produzi vários cadernos, relatando
sentimentos e situações vividas, escrever era quase uma
tentativa desesperada de eternizar aqueles momentos, para
que ela pudesse saber o que eu vivia longe dela. (Mariana
Mendonça).