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Black millennials of Brazil
Mundo Negro | Zeroponto54 | Negros digitais
Black millennials of Brazil
Mundo Negro | Zeroponto54 | Negros digitais
54% da população brasileira se considera negra.
É a primeira vez que podemos dizer que negros
são maioria no Brasil.
Fonte: IBGE
“The black population has more access to effective knowledge about African and Afro-Brazilian history to realize
that being black is a positive thing”
Katia Regis, Coordinator for African and Afro-Brazilian studies
Fonte: El País
A ênfase é necessária porque negros, independente da
classe econômica, possuem comportamentos específicos
on e offline que merecem ser documentados. Além disso,
a nossa proposta é trazer a diversidade para normalizar o
Brasil mestiço do jeito que ele é.
O Mundo Negro foi um dos primeiros portais feito para
negros no Brasil. No ar desde 2001 ele é um dos
principais sites com conteúdo exclusivo para negros,
produzidos por jornalistas, sendo um espaço de notória
credibilidade, o que numa era repleta de “produtores de
conteúdo”, garante ao portal um destaque em
comparação aos demais veículos voltados para esse
público.
Consultoria dedicada a garimpar insights de consumo e
comportamento da classe C; composta hoje por uma
maioria assumidamente negra.
Pesquisa de amostra qualitativa publicada online com 510 respostas de pessoas
que se declararam negras. A página esteve no ar entre os dias 04 de setembro
até o dia 25 de outubro de 2016.
MULHERES SÃO 73,14% DESTA AMOSTRA
A expressão americana black millennials se aplica
perfeitamente aos primeiros dados apresentados
nesta pesquisa. Dos que responderam a maior
porcentagem deles têm entre 24 e 35 anos. Em
segundo lugar ficaram os mais novos com idade
entre 18 e 24 anos. Somente esta soma
representa 62.21%.
São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro lideram como
os estados mais presentes na pesquisa como
terra natal. No total de 63,71%. Em seguida
estão os estados de Minas Gerais e Rio Grande
do Sul. Solteiros representam 64,34% e 18,92%
estão “fora do mercado”.
18.92% SÃO CASADOS; SOLTEIROS SÃO MAIORIA.
“o desktop deixou de ser o dispositivo que oferecia a primeira experiência com a internet. Esse papel foi
passado aos smartphones que, de modo geral, são mais baratos que os computadores de mesa ou tablets.”
Classe C de Conectados, Think With Google
Mesmo imersos no digital, compras online ainda
são pouco frequentes para 39,60%. Este número
representa tanto uma oportunidade quanto um
desafio para os e-commerces brasileiros,
sobretudo porque 72,64% usam o smartphone
para se manterem mais de 4 horas conectados
todos os dias, sobretudo à noite.
De olho nisso, o Facebook, rede preferida de
64,88% desta amostra, se movimenta para tentar
virar uma plataforma de compras com loja
disponível nas páginas. Nos Estados Unidos, por
exemplo, apenas 1% das compras online são de
links postados em redes sociais.
By incorporating e-commerce tools into all of its offerings, Facebook is trying to create a platform that gives
users little reason to look elsewhere. Moreover, its active user base provides the company with a massive number
of people to reach when looking to drive up e-commerce orders through Facebook — in fact, global Facebook
users far outnumber shoppers on e-commerce sites like Amazon.
Fonte: Business Insider
Racismo é um assunto inevitável quando se fala
da presença negra online. As redes sociais
trouxeram um novo Brasil à tona, com muitos
relatos de casos de discriminação e preconceito.
No entanto, é surpreendente o dado de que 77%
não foi vítima de racismo na internet. Este
número precisa de um olhar mais atento porque
o Facebook, por exemplo, cria bolhas
ideológicas dentro das timelines. Além disso, por
se tratar de uma rede social de amigos, parentes
e conhecidos, as chances de ocorrer este tipo de
situação reduz drasticamente.
Sem a intervenção do algoritmo, os progressistas teriam visto 24% de notícias incômodas e, os conservadores,
35%. Ou seja, essa fórmula idealizada nos computadores do Facebook ajuda a reduzir a diversidade ideológica
do mural dos usuários, mas não é a principal culpada. De acordo com o estudo, os usuários são os responsáveis
por se fechar em suas próprias ideias: se não escolhessem suas amizades como o fazem, mas de forma aleatória,
os progressistas veriam cerca de 45% de notícias contrárias às suas ideias, em comparação a 40% pelos
conservadores.
Fonte: El País
Das pessoas que sofreram racismo na internet,
15,89% usaram as redes sociais para relatar o
ocorrido. Expor estes casos mobilizam pessoas e
geram conversas sobre o enfrentamento do
racismo no país.
A desinformação sobre como denunciar está
presente em 55,05% dos que responderam a
pesquisa. Além de não saberem como proceder,
62,91% dos que fizeram isso pela internet não
ficaram satisfeitos com o resultado.
Veículos específicos para negros são
acompanhados nas redes sociais por 53,74%. Se
virarem produtores digitais, 62,94% abordariam a
questão racial em seus canais.
CONCLUSÃO
Objeto de estudo aqui e lá fora, os black millennials são onipresentes por toda a web, mesmo com a
preferência de algumas redes sociais. Sua influência está presente em todo o país e a amostra qualitativa
traz mais conhecimento sobre este público.
A surpreendente resposta de que uma maioria não enfrentou racismo online, não deve ser encarada
como sinal de que o Brasil é um país perfeito. Isso pode ser encarado como um sinal causado pelas
bolhas do Facebook, a rede preferida dos usuários.
Debater como realizar denúncias, além de acompanhá-las, se mostrou urgente na amostra. Muitos
demonstraram não saber como fazer isso.
A EVOLUÇÃO DO E-COMMERCE NO MOBILE, TENDÊNCIA CHAVE COMPORTAMENTO
A evolução do e-commerce no mobile é, sem dúvidas, a maior tendência detectada nesta pesquisa
qualitativa. Milhões de brasileiros da classe c estão hiper conectados no Facebook, uma rede social
cativante, mas ainda muito voltada para o branding das marcas.
O uso de smartphone, sobretudo à noite, e no Facebook também é um indicativo de que é
entretenimento e informação dominam o consumo digital dos black milennials.
Micro e pequenas empresas que têm como target a nova classe média, podem usar o facebook para
conseguir se aproximar deste público. No entanto, não devemos abandonar os anúncios ao redor da
web como adwords, por exemplo. A estratégia conjunta é a melhor saída.
Quem conseguir desenvolver uma forma simplificada de vender na rede, vai ganhar mais em pouco
tempo.
Obrigada! fb.com/Zeroponto54
fb.com/SiteMundoNegro

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Novembro negro | Black Millennials of Brazil

  • 1. Black millennials of Brazil Mundo Negro | Zeroponto54 | Negros digitais
  • 2. Black millennials of Brazil Mundo Negro | Zeroponto54 | Negros digitais
  • 3. 54% da população brasileira se considera negra. É a primeira vez que podemos dizer que negros são maioria no Brasil. Fonte: IBGE
  • 4. “The black population has more access to effective knowledge about African and Afro-Brazilian history to realize that being black is a positive thing” Katia Regis, Coordinator for African and Afro-Brazilian studies Fonte: El País
  • 5. A ênfase é necessária porque negros, independente da classe econômica, possuem comportamentos específicos on e offline que merecem ser documentados. Além disso, a nossa proposta é trazer a diversidade para normalizar o Brasil mestiço do jeito que ele é.
  • 6.
  • 7. O Mundo Negro foi um dos primeiros portais feito para negros no Brasil. No ar desde 2001 ele é um dos principais sites com conteúdo exclusivo para negros, produzidos por jornalistas, sendo um espaço de notória credibilidade, o que numa era repleta de “produtores de conteúdo”, garante ao portal um destaque em comparação aos demais veículos voltados para esse público.
  • 8. Consultoria dedicada a garimpar insights de consumo e comportamento da classe C; composta hoje por uma maioria assumidamente negra.
  • 9. Pesquisa de amostra qualitativa publicada online com 510 respostas de pessoas que se declararam negras. A página esteve no ar entre os dias 04 de setembro até o dia 25 de outubro de 2016.
  • 10. MULHERES SÃO 73,14% DESTA AMOSTRA
  • 11. A expressão americana black millennials se aplica perfeitamente aos primeiros dados apresentados nesta pesquisa. Dos que responderam a maior porcentagem deles têm entre 24 e 35 anos. Em segundo lugar ficaram os mais novos com idade entre 18 e 24 anos. Somente esta soma representa 62.21%.
  • 12. São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro lideram como os estados mais presentes na pesquisa como terra natal. No total de 63,71%. Em seguida estão os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Solteiros representam 64,34% e 18,92% estão “fora do mercado”.
  • 13. 18.92% SÃO CASADOS; SOLTEIROS SÃO MAIORIA.
  • 14.
  • 15. “o desktop deixou de ser o dispositivo que oferecia a primeira experiência com a internet. Esse papel foi passado aos smartphones que, de modo geral, são mais baratos que os computadores de mesa ou tablets.” Classe C de Conectados, Think With Google
  • 16. Mesmo imersos no digital, compras online ainda são pouco frequentes para 39,60%. Este número representa tanto uma oportunidade quanto um desafio para os e-commerces brasileiros, sobretudo porque 72,64% usam o smartphone para se manterem mais de 4 horas conectados todos os dias, sobretudo à noite.
  • 17. De olho nisso, o Facebook, rede preferida de 64,88% desta amostra, se movimenta para tentar virar uma plataforma de compras com loja disponível nas páginas. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 1% das compras online são de links postados em redes sociais.
  • 18. By incorporating e-commerce tools into all of its offerings, Facebook is trying to create a platform that gives users little reason to look elsewhere. Moreover, its active user base provides the company with a massive number of people to reach when looking to drive up e-commerce orders through Facebook — in fact, global Facebook users far outnumber shoppers on e-commerce sites like Amazon. Fonte: Business Insider
  • 19.
  • 20. Racismo é um assunto inevitável quando se fala da presença negra online. As redes sociais trouxeram um novo Brasil à tona, com muitos relatos de casos de discriminação e preconceito. No entanto, é surpreendente o dado de que 77% não foi vítima de racismo na internet. Este número precisa de um olhar mais atento porque o Facebook, por exemplo, cria bolhas ideológicas dentro das timelines. Além disso, por se tratar de uma rede social de amigos, parentes e conhecidos, as chances de ocorrer este tipo de situação reduz drasticamente.
  • 21. Sem a intervenção do algoritmo, os progressistas teriam visto 24% de notícias incômodas e, os conservadores, 35%. Ou seja, essa fórmula idealizada nos computadores do Facebook ajuda a reduzir a diversidade ideológica do mural dos usuários, mas não é a principal culpada. De acordo com o estudo, os usuários são os responsáveis por se fechar em suas próprias ideias: se não escolhessem suas amizades como o fazem, mas de forma aleatória, os progressistas veriam cerca de 45% de notícias contrárias às suas ideias, em comparação a 40% pelos conservadores. Fonte: El País
  • 22. Das pessoas que sofreram racismo na internet, 15,89% usaram as redes sociais para relatar o ocorrido. Expor estes casos mobilizam pessoas e geram conversas sobre o enfrentamento do racismo no país.
  • 23. A desinformação sobre como denunciar está presente em 55,05% dos que responderam a pesquisa. Além de não saberem como proceder, 62,91% dos que fizeram isso pela internet não ficaram satisfeitos com o resultado.
  • 24.
  • 25. Veículos específicos para negros são acompanhados nas redes sociais por 53,74%. Se virarem produtores digitais, 62,94% abordariam a questão racial em seus canais.
  • 26. CONCLUSÃO Objeto de estudo aqui e lá fora, os black millennials são onipresentes por toda a web, mesmo com a preferência de algumas redes sociais. Sua influência está presente em todo o país e a amostra qualitativa traz mais conhecimento sobre este público. A surpreendente resposta de que uma maioria não enfrentou racismo online, não deve ser encarada como sinal de que o Brasil é um país perfeito. Isso pode ser encarado como um sinal causado pelas bolhas do Facebook, a rede preferida dos usuários. Debater como realizar denúncias, além de acompanhá-las, se mostrou urgente na amostra. Muitos demonstraram não saber como fazer isso.
  • 27. A EVOLUÇÃO DO E-COMMERCE NO MOBILE, TENDÊNCIA CHAVE COMPORTAMENTO A evolução do e-commerce no mobile é, sem dúvidas, a maior tendência detectada nesta pesquisa qualitativa. Milhões de brasileiros da classe c estão hiper conectados no Facebook, uma rede social cativante, mas ainda muito voltada para o branding das marcas. O uso de smartphone, sobretudo à noite, e no Facebook também é um indicativo de que é entretenimento e informação dominam o consumo digital dos black milennials. Micro e pequenas empresas que têm como target a nova classe média, podem usar o facebook para conseguir se aproximar deste público. No entanto, não devemos abandonar os anúncios ao redor da web como adwords, por exemplo. A estratégia conjunta é a melhor saída. Quem conseguir desenvolver uma forma simplificada de vender na rede, vai ganhar mais em pouco tempo.