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Muitas partes,
um só corpo
“É Ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e
todas as partes fiquem ligadas entre si por meio da união de
todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o corpo todo
cresce e se desenvolve por meio do amor.”
Efésios 4.16
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
A JELB OFERTANDO SEUS DONS UNIDA EM CRISTO JESUS
“É Ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e todas as partes fiquem
ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o
corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor.”
Efésios 4.16
Organização
Lucas Albuquerque - Recife/PE
Luise Lüdke - Florianópolis/SC
Autores
1º Encontro (Preparativos para a gincana) - Luise Lüdke - Florianópolis/SC
2º Encontro (Mas... E o trabalho na igreja?) – Luise Lüdke - Florianópolis/SC
3º Encontro (Adoração) - Daniela Von Mühlen – Cachoeira do Sul/RS
4º Encontro (Testemunho) - Amanda Schmiedt – Canoas/RS
5º Encontro (Ensino) - Thaís Philipsen Grützmann - Pelotas/R
6º Encontro (Serviço Social) – Juliana De Podestà – Goiânia/GO e Carol Strelow F. de
Carvalho – Florianópolis/SC
7º Encontro (Comunhão) – Miguel Angelo Dolny – Florianópolis/SC
8º Encontro (Conversando sobre a experiência) - Luise Lüdke - Florianópolis/SC
Diagramação
Miguel Angelo Dolny - Florianópolis/SC
Revisão
Pastor Waldemar Garcia Júnior - Porto Alegre/RS
i
Apresentação
Queridos Líderes, é com muita alegria que a Juventude Evangélica Luterana do Brasil
(JELB) apresenta o projeto “Muitas partes, um só Corpo”!
O objetivo deste projeto é proporcionar aos jovens luteranos oportunidades de refle-
xão sobre os dons do Espírito Santo e de vivenciar o trabalho na igreja ao ofertar esses
dons.
Portanto foi desenvolvido este material como orientação para que os jovens luteranos
possam ter experiências de trabalho nas cinco áreas de atuação da igreja (comunhão,
testemunho, ensino, adoração e serviço) através de atividades dinâmicas. Assim, a pro-
posta é a realização de uma gincana em 8 encontros.
A dinâmica de cada encontro segue etapas descritas abaixo:
1)	 Estudo do material escrito (embasado na Bíblia e em textos de referência) para
reflexão com toda a união juvenil.
2)	 Após o momento de estudo em conjunto, os jovens realizarão atividades práticas
em grupos divididos para a gincana
Se a União Juvenil (UJ) for pequena, pode-se optar por realizar as atividades em um
grande grupo, sem o caráter de gincana.
Lembramos que esta é apenas uma proposta de execução. Cada UJ pode escolher, jun-
to com o pastor ou algum membro adulto da congregação que apóie os jovens, a melhor
forma de desenvolver as atividades e criar o seu próprio cronograma de execução. In-
clusive, contamos com a ajuda dos líderes no relato das experiências e com sugestões
de melhoria.
Os organizadores desse projeto (Luise Lüdke e Lucas Albuquerque) junto com os pasto-
res conselheiros do Conselho Geral da JELB (Carlos Kracke e Waldemar Garcia Júnior)
estão à disposição para tirar dúvidas e ajudar os líderes e pastores a adequarem as ativi-
dades para a realidade de sua UJ. Basta enviar um e-mail para jelb@jelb.org.br.
Antes de iniciar as atividades
Antes de iniciarem as atividades converse com o seu pastor e peça ajuda para liderar o
projeto na sua UJ. Leiam o material e elaborem uma proposta de cronograma de execu-
ção do projeto.
Depois disso envie um e-mail para jelb@jelb.org.br com as seguintes informações:
1)	 Como ficou sabendo do projeto
2)	 Nome, telefone e e-mail do líder da UJ
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
orientações para os LÍDERES DA GINCANA
ii
3)	 Nome, telefone e e-mail do pastor responsável
4)	 Nome, telefone e e-mail de apoiadores da comunidade (se houver)
5)	 Número de jovens da UJ
6)	 Data de início das atividades
Antes de cada encontro
Um líder nunca pode se esquecer de orar pela sua UJ. Então não se esqueça de orar (so-
zinho ou com os jovens) pelo bom andamento das atividades! Sempre lembre os jovens
da importância do trabalho em conjunto e de uma atitude cristã durante as atividades.
Reforce que tudo deve acontecer para a honra e glória de nosso senhor Jesus Cristo!
Desta forma, ao final da gincana, mesmo que apenas um grupo ganhe a gincana, todos
poderão compartilhar de uma fé fortalecida, com o foco de levar Jesus a todos, saben-
do que “embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos unidos com Cristo.”
(Romanos 12.5).
Depois de cada encontro
Após cada encontro reúna a UJ e façam uma pequena avaliação daquela atividade
(como cada um se sentiu, o que foi legal, o que poderia ter sido melhor, a importância da
atividade para o trabalho na igreja).
Isso promove a interação entre os grupos da gincana e ajuda a reforçar que o trabalho
de todos é muito importante para Jesus, e que se este trabalho não for feito com amor
de nada terá valor.
Somando os pontos
O líder, junto com o pastor ou responsável, tem a responsabilidade por anotar a pontu-
ação de cada grupo. O repasse dos pontos pode ser feito para a UJ após cada atividade
ou ao final de todas elas, fica a critério de vocês!
No apêndice você encontrará as orientações para as provas de cada encontro e uma
proposta de tabela de registro da pontuação. Cada UJ tem a liberdade de adaptar as
provas, modificar a pontuação e criar outros critérios de avaliação se acharem necessá-
rio, apenas não se esqueçam de compartilhar as idéias conosco!
Conforme nossa proposta as provas chegam ao máximo de 500 pontos divididos entre
as cinco áreas de atuação da igreja:
1)	 Adoração: 100 pontos
2)	 Testemunho: 100 pontos
3)	 Ensino: 100 pontos
4)	 Serviço: 100 pontos
5)	 Comunhão: 100 pontos
iii
Mãos ao trabalho!
Estamos orando por vocês! Que Jesus os acompanhe! E lembrem-se: estamos a dispo-
sição para ajudá-los!
Que Deus os abençoe!
Um grande abraço, em Cristo!
Conselho Geral da JELB
2011-2013
7
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
E aí galera da JELB!
Quem aí está se preparando para o vestibular?!
Já sabe qual profissão seguir?
O que você está levando em consideração na escolha
profissional? Você que já trabalha, fez uma boa escolha?!
“Escolher” sempre será uma ação nossas vidas. Que roupa vou vestir hoje? O que vou
comer no café da manhã? Qual linha de ônibus vou pegar? Que rumo vou dar para minha
vida profissional?!
O processo de escolha envolve diversos fatores. Para escolhermos uma profissão, por
exemplo, levamos em consideração vários deles: o mercado de trabalho, as possibilida-
des de atuação, a opinião da família, o que gosto de fazer...
Quero dar ênfase a um destes fatores:
O CONHECIMENTO DE SI MESMO!
Se alguém lhe perguntasse ‘quem é você?’, o que você diria? Você já parou algum dia
para pensar nas coisas que você realmente gosta e não gosta de fazer? Você já experi-
mentou fazer algo para saber se gosta mesmo daquilo?
Vamos fazer um exercício? Ele vai ajudar na reflexão e realização das tarefas dos próxi-
mos encontros!
Gosto e faço1
Para essa atividade todos precisam ter papel e caneta em mãos.
Façam o seguinte desenho na sua folha:
1º encontro: PREPARATIVOS PARA A GINCANA
X ?
Gosto e faço Gosto e não faço
Não gosto e não façoNão gosto
8
Preencha os quadrinhos listando neles atividades conforme o título: coisas que gosto e
faço, gosto e não faço, não gosto e faço, não gosto e não faço.
Ao listar pense nas atividades que você realiza no seu dia a dia, nas disciplinas do colé-
gio ou da faculdade, nas atividades que realiza no trabalho e também na igreja, pense
nas atividades que você já experimentou! (Você tem de 20 a 30min para preencher a
tabela).
Questões para discussão em grupo ou em duplas
Como você se sentiu listando essas atividades?
Foi fácil? Foi difícil?
Qual dos quadrinhos foi mais fácil de preencher? E o mais difícil? Por quê?
Qual dos quadrinhos tem mais atividades listadas?
Se você realiza mais atividades que não gosta de fazer, o que você poderia fazer para
mudar essa situação?
Pense em quais profissões podem estar ligadas às atividades que você gosta de fazer
(dois quadrados de cima). Por exemplo: eu gosto de desenhar (essa atividade pode es-
tar ligada às artes plásticas, à publicidade e propaganda, à arquitetura, etc.).
Para aqueles que estão pensando em que profissão seguir, que vão prestar o vestibular,
ou para aqueles que estão insatisfeitos com a faculdade ou o trabalho, essa atividade
pode ajudar a abrir algumas portas para uma reflexão mais aprofundada.
Para aqueles que estão com muitas dúvidas e não conseguem fazer uma escolha, sugiro
que converse com seus amigos, sua família ou um profissional da área. Peça ajuda!
Tudo isso vai te ajudar a escolher uma profissão que melhor se encaixe com os teus
desejos, expectativas, gostos, o que vai te ajudar a ser um profissional realizado num
mercado de trabalho que pode ser muito cruel...
Tudo bem... Isso é tudo muito legal, mas... E o trabalho na igreja? Estou preocupado com
as atividades e o trabalho que pode ser desenvolvido na igreja e na juventude? Que tipo
de trabalho estou realizando na igreja? Gosto de desenvolver esse trabalho ou só faço
isso porque me colocaram pra fazer sem perguntar nada? E os dons nessa história toda...
Posso escolher os dons que quero ter?
Como vocês vêem as perguntas não querem calar... Mas vamos tentar respondê-las jun-
tos durante os próximos encontros. Então não deixe de vir à juventude para não perder
nenhuma atividade!
1
LUCCHIARI, D. H. P. S. (org.) Pensando e vivendo a orientação profissional. São Paulo: Summus, 1993.
9
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
“Cada um de nós faz o trabalho que o Senhor lhe deu para fazer: Eu plantei, e Apolo
regou a planta, mas foi Deus quem a fez crescer.”
1 Co 3.5-6
Nesta passagem, o apóstolo Paulo estava alertando os cristãos de Coríntios sobre as
brigas e ciúmes que existiam entre eles mesmos. Um queria ser melhor do que o outro
e acabaram se dividindo. Uns diziam ser de Paulo e outros de Apolo para justificar os
motivos de sua divisão.
Paulo alerta: “Somos apenas servidores de Deus (...) cada um de nós faz o trabalho que o
Senhor lhe deu para fazer”. Ou seja, não existe trabalho melhor ou pior. Um planta, outro
rega, outro colhe; não por mérito nosso, mas porque “Deus fez crescer”.
O trabalho na igreja é movido por Deus, que nos usa como seus instrumentos para cum-
prir a Sua vontade e os Seus propósitos, ‘pois foi Deus quem nos fez o que somos agora;
em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que
ele já havia preparado para nós’ (Ef 2.10).
Assim, devemos sempre nos colocar diante de Deus pedindo que Ele cumpra em nós a
sua vontade e pedindo que Ele abençoe nosso trabalho por meio dos dons que Ele nos
dá livremente.
Agora... Vamos colocar a cachola pra funcionar?!
Atividade2
Preparação: vocês precisarão para esta atividade de folhas de papel pardo ou cartolina
e canetinhas ou canetas marcadoras.
Orientação: dividir os jovens em 16 grupos (se não houverem 16 jovens, cada um deverá
fazer mais de um desenho). Cada um dos 16 grupos ou jovens deverá desenhar, da for-
ma que achar melhor, as seguintes partes do corpo:
uma boca
uma mão
outra mão
um tronco
uma perna
outra perna
um braço
outro braço
um pé
outro pé
2º encontro: MAS... E O TRABALHO NA IGREJA?
10
uma orelha
outra orelha
um olho
outro olho
um nariz
uma cabeça
Cada grupo ou pessoa deverá desenhar a sua parte do corpo nas cartolinas. Depois que
todos terminarem, todos irão interpretar juntos a passagem de 1 Co 12. 12-31 usando as
partes do corpo desenhadas. O líder fará a leitura da passagem e cada vez que uma das
partes do corpo for lida a pessoa que a desenhou deverá rapidamente colocar o dese-
nho em uma posição no chão, em frente ao leitor (como a boca, o tronco, as pernas e os
braços não estão na passagem deverão ser colocadas no chão antes da leitura).
Dica: quem fizer a leitura da passagem pode enfatizar a palavra (mão, pé...) e dar uma
pausa para dar tempo de posicionar o desenho no chão. Ahhh... Não esquecer de enfa-
tizar a palavra ‘cheirar’!
Reflexão: discutam as seguintes questões
- Como podemos relacionar essa atividade com o trabalho na igreja?
- As partes do corpo funcionam de forma separada? O que aconteceria se cada parte
funcionasse sozinha?
- E o corpo de Cristo? Qual a sua parte nesse corpo?
- O que acontece se uma parte do corpo de Cristo não funcionar?
- Você conhece seus dons?
- Que tipo de trabalho você já desenvolveu na igreja ou na juventude? Gostou do que
fez? Se sentiu feliz em realizar este trabalho?
- Você trabalhou sozinho ou precisou da ajuda de mais alguém?
Para encerrar: se dividam em 3 grupos. Cada grupo fará a leitura de uma das passagens
a seguir e discutirá sobre as listas de dons que aparecem nelas:
Romanos 12
1 Coríntios 12
Efésios 4. 1-16
É baseada nos dons concedidos a cada um de nós que a igreja desenvolve seu trabalho
de levar a Palavra a quem ainda não conhece a Cristo como seu Salvador. Não existem
dons melhores do que os outros, o dom de evangelizar não é melhor que o dom de en-
sinar, um complementa o outro para que o nosso serviço maior seja cumprido: anunciar
a Boa Nova!
Cada lugar (Roma, Corinto, Éfeso) recebeu diferentes dons do Espírito, pois Deus teve
propósitos diferentes para cada um deles, assim como Ele faz ainda hoje conosco. En-
tão, converse com Deus a respeito dos seus Dons, peça pra Deus te orientar no desen-
11
volvimento deste dom e consequentemente, no desenvolvimento do trabalho na igreja;
estude a Bíblia e se aproxime cada vez mais do nosso Pai amoroso, Ele te guiará!
Para isso também é importante o autoconhecimento, conhecer as coisas que gosta mais
de fazer, o que não gosta de fazer... Deus não quer que o trabalho na igreja seja algo en-
fadonho, algo que você não goste de fazer, Ele quer que você o sirva em alegria!
As cinco áreas
Na nossa igreja o trabalho comumente é divido em 5 áreas, você já deve ter ouvido falar
delas... Quais são mesmo?!
	 Adoração 	 Ensino Testemunho 	 Serviço 	 Comunhão
Daí vem mais uma perguntinha, só pra variar... “Em que área meus dons e habilidades
são mais bem aproveitados?!” Não sabe?! Como descobrir então?! Pois a nossa dica é...
EXPERIMENTAR!
Afinal, só vou saber se realmente gosto ou não de alguma coisa quando eu me permitir
experimentar, tentar fazer...
Experimentar coisas novas nem sempre é tão fácil não é?! Afinal, podemos realmente
não gostar delas... Mas a partir de agora queremos que vocês se permitam experimentar
como é o trabalho em cada uma das 5 áreas da igreja! E essa experiência será em forma
de gincana!
Por isso, dividam os grupos agora para fazer as tarefas abaixo. Mas antes de tudo não se
esqueçam de fazer uma oração pedindo que Deus abençoe todas as atividades e mande
seu Santo Espírito acompanhá-los para que seja uma experiência abençoada!!!
1)	 Inventem um nome para o grupo
2)	 Inventem um grito de guerra
3)	 Escolham um versículo lema
4)	 Criem uma bandeira para o grupo
Depressa! Ao trabalho!
No mais, preparem-se para os próximos encontros!
2
The Youth Worker’s Encyclopedia of Bible-Teaching Ideas: New Testament. Group Publishing: Love-
land, Colorado, 1994.
12
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
3º encontro: ADORAÇÃO
Então pessoal, preparados para experimentar?!
Como experimentar alguma coisa de olhos fechados e sem ter idéia do que nos espera
é muito mais complicado, vamos dar algumas dicas do que vocês estão prestes a expe-
rimentar, ok? A primeira prova valendo pontos da nossa gincana é sobre a área de ação
da igreja denominada adoração; mas o que é adoração e o que temos a experimentar
nela? Vamos lá...
1) O que é adoração?
“A adoração é a ação da igreja na qual o povo de Deus ama, honra, respeita e aclama o
seu Deus. Isso inclui tanto a adoração em culto público como em particular. O cristão
adora Deus porque reconhece em Deus o seu Deus e Salvador.” “(...) o culto envolve
toda a vida da pessoa. É tanto adoração a Deus quando o povo de Deus se reúne na casa
do Senhor, como é culto a Deus quando o povo de Deus vive a vida cristã no seu dia-a-
-dia. O culto dominical e a vida diária dependem um do outro, e ambos estão presentes
na atividade de adoração na igreja.”3
“Hoje costumamos utilizar a palavra adoração para abranger tudo que ocorre nos cultos
públicos. A Bíblia a emprega de maneira bem mais específica, porém ela também utiliza
outros vocábulos, dentre estes o mais comum é “louvor”. Se adoração transmite a idéia
de nos prostrarmos ou nos curvarmos diante de Deus, louvor fala de nos levantarmos
perante Ele. Quando louvamos, erguemos nossas cabeças e cantamos ou damos graças
a Deus por aquilo que Ele é e tem feito. Podemos encontrar essas duas idéias unidas no
mesmo versículo: “Louvem o SENHOR, o grande Deus! Todo o povo levantou os braços
e respondeu: —Amém! Amém! Aí se ajoelharam e, com o rosto encostado na terra, ado-
raram a Deus, o SENHOR.” (Neemias 8.6). Observe que eles louvaram erguendo suas
mãos e proclamando o “amém”; e adoraram inclinando-se com o rosto em terra. Em II
Crônicas 7.3, essas duas idéias estão apresentadas na ordem inversa: “...todos os israeli-
tas que estavam ali no pátio se ajoelharam e encostaram o rosto no chão. Eles adoraram
a Deus e o louvaram, dizendo: “Louvem a Deus, o SENHOR, porque ele é bom, e porque
o seu amor dura para sempre.”4
Complicado? Confuso? Vamos exemplificar o trabalho ou a prática na área de adoração
baseando-se em dons e habilidades que normalmente vemos nas nossas congregações.
Talvez você se identifique com algum deles ou possa aprimorar dons já descobertos.
Passamos para o próximo tópico...
2) Quais atividades estão envolvidas na adoração?
No trabalho da igreja, podemos citar diversas atividades envolvendo a área de adora-
ção, entre elas:
- Teatro
13
- Dança Litúrgica
- Música
- Liturgia
Estas são as mais conhecidas ou as já trabalhadas dentro da igreja, então vamos falar um
pouco sobre elas...
Teatro
Que falar de teatro? O assunto é Teatro, no sentido de interpretar
textos sagrados trazendo para a nossa vida a aplicação dos fatos
e mensagens da Bíblia em forma de ação, mostrar o significado e
o propósito da Palavra de Deus para todos de forma dinâmica e
criativa.
“Uma peça cristã não deve ser uma lavagem cerebral de um ele-
mento de coação, mas sim um instrumento de conscientização”.5
“Tratar de textos sagrados é falar da intimidade da fé, é tocar na
alma e se ocupar com o cuidado do mundo”.6
“Eu me torno tudo
para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar
alguns.” 1 Coríntios 9.22.
Essa pode ser a nossa missão como jovens envolvidos com teatro, nos transformar em di-
versos personagens, levar nossa arte para todos os lugares, todos os públicos, de várias
maneiras possíveis, sendo através de drama, comédia, dança, música, mímica ou poesia,
sempre com o amor de Deus em nossos corações para que o nosso corpo fale do que
está cheio o nosso coração e atinja as pessoas com esse amor que transforma e salva.
O teatro pode ser desenvolvido na igreja através de mensagens encenadas em cultos,
datas festivas, festivais de teatro, noites artísticas, cantatas, etc. As peças podem ser ba-
seadas em histórias da Bíblia, mensagens cristãs através dos mais variados estilos como
drama, comédia, suspense, etc. No teatro temos pessoas trabalhando na autoria de pe-
ças, direção, confecção de cenários, figurinos, iluminação, sonorização e interpretação.
O dom para teatro se manifesta em diversas comunidades pelo Brasil a fora, em pasto-
res, jovens, adultos, crianças e idosos. Algumas congregações tem o privilégio de contar
com os trabalhos de grupos teatrais organizados com ensaios periódicos e com lideran-
ça preparada e disposta. Outras talvez não possam contar com uma estrutura completa,
mas sempre tem alguém disposto a “atuar”. Para o pessoal que já gosta de teatro ou para
quem quiser algumas informações e material, segue mensagem inicial do ArteJELB 4
organizado pela comissão de teatro da JELB gestão 2009-2010:
“Diante da grande dificuldade em encontrar textos teatrais de caráter cristão, de qua-
lidade, e também pelo fato de que há quase duas décadas não era lançada uma nova
coletânea teatral na IELB, fez-se necessário trazer de volta o ArteJELB. Com conteú-
do inteiramente novo, selecionado a partir do envio de material de colaboradores de
14
todo o Brasil, este livro, ArteJELB 4, é um arsenal poderoso para os grupos que bus-
cam dramaturgia com os mais diversos temas. Mas o nome Arte JELB não foi trazido à
tona apenas para servir a um novo livro de peças teatrais. Agora, este nome se refere a
um projeto muito maior, englobando um site com peças rápidas e práticas, além de es-
quetes, devoções e dinâmicas; uma lista de discussão online; um blog (InterpretaJELB);
e esta coletânea impressa. Tudo isto para dinamizar o trabalho dos grupos de teatro,
equipando-os com material de qualidade e proporcionando a troca de experiência com
outras pessoas e grupos da área. Que este projeto possa ser de grande ajuda no serviço
à causa de nosso Senhor e Salvador, levando a Palavra e causando reflexão e ação.”
Para pesquisa:
Material para Teatro: www.jelb.org.br/artejelb
Sugestões para Teatro e Datas Festivas: www.refletejelb.wordpress.com/interpretajelb
Lista de Discussão em Teatro: jelbteatro@yahoogrupos.com.br
Dança litúrgica
Salmos 150.4 “Louvem o SENHOR com pandeiros e danças. Louvem
com harpas e flautas.” Jeremias 31.13 “Então as moças, os moços e os
velhos vão dançar e se alegrar. Eu os animarei e mudarei o seu choro
em alegria e a sua tristeza em prazer.” Embora ainda não se fale for-
malmente muito sobre a Dança litúrgica na Igreja Luterana, ela vem
sendo cada vez mais utilizada principalmente por jovens e crianças
em cultos e datas festivas. Ainda com algumas restrições e paradig-
mas, mas segue algumas dicas para serem observadas na Dança Li-
túrgica:
“Temos que ter o cuidado, principalmente os coreógrafos, de não passar a dança para os
participantes como passos mecânicos que só vão ser repetidos sem aproveitar o louvor
do indivíduo para com Deus. Cada pessoa louva diferente, cada pessoa tem um movi-
mento diferente e para dança litúrgica se tem uma linguagem especifica. Não podemos
trazer os passos conhecidos da dança moderna, jazz ou ballet para usar no púlpito e
dizer que está louvando a Deus principalmente se o coreógrafo não for cristão, pois do
contrário vamos ter mais um teatro e quando uma pessoa que nunca veio a igreja ver
uma dança que ela vê na TV, ela não vai saber a diferença da dança da TV para a dança
que louva a Deus. Dance para louvar a Deus sim, mas com uma verdadeira dança de
louvor e adoração.”7
- Música... Observar letra da música escolhida, ela deve ter uma mensagem significativa,
quanto ao estilo, pode ser qualquer um, dependendo da ocasião;
- Figurino... Utilizar vestes adequadas, não precisa ser vestidos lindos e esvoaçantes,
mas observar para não serem transparentes, justos ou decotados demais;
- Dança masculina... Que maravilha quando os rapazes participam das danças, mas ob-
servar os movimentos femininos e masculinos, a coreografia não precisa ser exatamente
igual;
- Coreografia... Os movimentos devem passar a mensagem de Cristo e não apenas ser
15
uma coreografia bonita, muito cuidado ao elaborar uma coreografia, principalmente uti-
lizando passos de danças modernas, a base da coreografia deve ser passos que transmi-
tam a mensagem de Jesus, ore pedindo inspiração para elaborar uma coreografia.
Música
A respeito da música não precisamos falar muito, pois ela faz
parte de nossas programações desde sempre. Podemos des-
tacar o trabalho de Bandas, Grupos vocais, Grupos Instru-
mentais, Canto Coral, Composição, etc.
Destacaria aqui e também desafiaria aos jovens que partici-
pam desta gincana que pesquisassem material sobre a músi-
ca luterana, existem diversos blogs de jovens luteranos falando de música, diversos CDs
de bandas luteranas de todas as regiões do Brasil, temos um hinário luterano riquíssimos
em conteúdo e melodia que podem ser adaptadas para outros instrumentos, Encontros
de Músicos Luteranos, Curso de Diaconia em Música no Seminário Concórdia além de
textos interessantes no nosso Mensageiro Luterano escrito por membros da comissão
de culto da IELB (Música na Igreja), etc.. Temos muito material, informação e músicos na
nossa igreja, então pergunto: por que utilizamos tanto material de outras igrejas? Nos-
sas músicas não são boas o suficiente? Não digo para não utilizarmos material de fora
da igreja, mas devemos observar o conteúdo destas músicas e não nos deixar levar por
melodias e frases repetitivas sem conteúdo.
Liturgia
Hoje no culto o pastor fez a mensagem sobre o Salmo 122.1 “Canção de peregrinos. De
Davi. Fiquei alegre quando me disseram: Vamos à casa de Deus, o SENHOR.” Pensei
nesta gincana quando ele falou sobre como as pessoas cantavam e dançavam felizes
quando estavam indo para Jerusalém para participar do “culto” daquela época e de
como hoje em dia este salmo pode parecer estranho, pois não vemos alguém dançando
e cantando feliz da vida e dizendo que está muito alegre, pois alguém a convidou para ir
à igreja. Realmente pode parecer estranho, mas por quê? Nosso culto de adoração deve
ser um momento muito especial e alegre, pois estamos recebendo um abraço de Jesus.
Talvez o momento de culto possa parecer “estranho” para alguns, mas faz parte da ado-
ração entendermos o que acontece neste momento. Nosso culto é organizado a partir
de uma liturgia, a seguir roteiro de liturgia e observações de Oscar Lehenbauer no artigo
“O Culto Principal” publicado na Revista Luterana Número 2 de Novembro de 1992.
ORDEM DO CULTO PRINCIPAL I
(PRIMEIRA PARTE – PREPARAÇÃO)
1. O Hino de Invocação
2. A Invocação Trinitária (Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo)
3. Exortação e ou Alocução confessional
4. A confissão e a Absolvição (Exortação -Convite -Confissão –Absolvição)
16
(SEGUNDA PARTE - O OFÍCIO DA PALAVRA)
5. Intróito:
a. Salmo
b. Glória Patri A Salmodia (Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, como era no prin-
cípio, agora é e por todo sempre há de ser. Amém)
6. Kyrie Eleison (Senhor, tem misericórdia de nós...)
7. Glória in Excelsis - O Hino de Louvor (Glória a Deus nas alturas! E na terra paz, boa
vontade...)
8. Saudação e Resposta (O Senhor seja conosco; e com o teu espírito)
9. Oração
10. Primeira Leitura
- Geralmente do antigo testamento
11. Segunda leitura
- Geralmente de uma epístola
12. Gradual ou Hino do Gradual e a Tríplice Aleluia
13. Terceira leitura:
- Aclamação inicial
- Leitura do Santo Evangelho
- Aclamação final
14. O Credo-Niceno, Apostólico, Atanasiano
15. Hino do dia (Pode ser cantado após o sermão)
16. Sermão (Mensagem)
17. Ofertório (Cria em mim, ó Deus, um puro coração...)
18. Recolhimento das ofertas
19. A Oração Geral da Igreja
(TERCEIRA PARTE – CELEBRAÇÃO DA SANTA CEIA E ADMINISTRAÇÃO)
20. O Prefácio (O Senhor seja convosco; e com o teu espírito; levantai os vossos cora-
ções...)
21. O Sanctus e Benedictus (Santo, santo, santo é o Senhor Deus dos Exércitos...)
22. O Pai-Nosso
23. As palavras da instituição
24. O Pax Domine ou A paz do Senhor (A Paz do Senhor seja convosco para sempre.
Amém)
25. O Agnus Dei ou Cordeiro de Deus (Cordeiro divino, morto pelo pecador...)
26. A distribuição da Santa Ceia
27. Ação de Graças - Saudação Benedictus ou Benedicamus e ou Nunc Dimittis (Agora
Despedes em paz o teu servo...) Glória ao Pai e/ou Hino apropriado
28. A Bênção (Araônica ou Trinitária)
“O culto corporativo, a liturgia, com seu rito e cerimônia, é um entrelaçamento da pa-
lavra de Deus e resposta do povo de Deus, proclamação e adoração. A parte em que
se ouve o que Deus tem a dizer e dar costumamos chamar de ato sacramental, a parte
em que o povo de Deus responde aos grandes feitos de Deus com palavras e gestos de
gratidão, louvor, oração, chamamos de ato sacrificial. Nas igrejas em que o altar está en-
costado na parede do fundo do presbitério ou em que o altar não é um estilo de mesa,
estes atos são perfeitamente identificados pela postura do oficiante celebrante. Pois,
17
nos atos sacrificais, o oficiante se volta para o altar, ficando de volta para a congregação,
e nos atos sacramentais, fica de frente para a congregação.”
Sobre a liturgia do culto e atividades relacionadas a preparação do culto, temos muito
material explicativo, vale a pena pesquisar e estudar sobre:
- Paramentos (cores e figuras);
- Vestes litúrgicas (do pastor e auxiliares);
- Elementos do altar (cruz, flores, velas, bíblia, etc, o que deve ou não estar no altar e por
que);
- Ambiente de culto (bíblias, hinários, liturgia impressa, informativo, recepção, prepara-
ção dos elementos da Santa Ceia, preparação da pia batismal, etc);
- “Decoração” (painéis, murais, preparação de datas festivas, lembracinhas, etc).
Nossa liturgia é muito rica, pois é baseada na Bíblia Sagrada. Cada ato ou ítem teu seu
significado, e quando sabemos os porques de cada uma destas partes, ele se torna bem
mais significativo e não tão mecânico. Pesquise!
Então vamos para a prática, vamos experimentar o que a adoração nos oferece.
3) Prova da gincana: organizar um culto
Como é que é?!
Isso aí, a primeira prova da gincana é organizar um culto. Vamos dar uma pequena folga
para o pastor, ou mais trabalho a ele ainda! Boa gincana!
3
SEIBERT, Erni W.. A igreja hoje - organizada a partir de seus objetivos. P. 37.
4
www.editorafiel.com.br
5
SOUZA, Cilene G.. Teatro evangélico.
6
ROESE, Anete. Bibliodrama - a arte de interpretar textos sagrados.
7
KINGSHILL, Cecéu.
18
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
4º encontro: TESTEMUNHO/EVANGELISMO
1) O que é testemunho?
Mesmo que não usemos muito essa palavra no nosso dia-a-dia, testemunhar é uma das
coisas que mais fazemos, tanto no sentido geral quanto religioso. Inúmeras vezes por
dia contamos a alguém algo que nos aconteceu, relatamos algo que vimos ou ouvimos,
expressando aquilo que acreditamos ser verdade.
	
Mas para simplificar o sentido de testemunhar, chegamos a seguinte pergunta: qual é a
melhor notícia que você pode imaginar contar para alguém hoje?
“Ganhei na megasena”?
“Meu pai virou o melhor pai do mundo e me deu um carro”?
“Encontrei o príncipe encantado no cavalo branco”?
“Passei no vestibular”?
No nosso dia-a-dia contamos inúmeras coisas para nossos amigos. Mas qual seria a me-
lhor notícia que poderíamos contar? As pessoas querem ouvir boas notícias porque
estão sofrendo o tempo todo, são doenças, guerras, depressão, drogas, abusos, falta
de amor. Elas buscam isso de tal forma que não param de inventar “boas notícias” com
novas teorias, estratégias e técnicas para que as coisas melhorem. A cada dia surge um
novo conceito, que algum tempo depois é derrubado por uma nova solução, que no fim
das contas não traz uma verdadeira solução.
Só que nós, cristãos, já conhecemos a única boa notícia que pode trazer uma mudança
completa e dar uma esperança firme. São as Boas Novas do Evangelho, a Salvação ofe-
recida por Cristo Jesus! Ao conhecer essa boa notícia as pessoas não precisarão mais
buscar sistemas, mas encontrarão refúgio e consolo no Redentor.
Sabendo disso, o que nós vamos fazer?
Paulo diz assim na carta aos Romanos, capítulo 10: “como poderão crer, se não ouvirem
a mensagem? E como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada?” e mais adiante:
“Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a
respeito de Cristo” (vv 14,17)
Cada um que está aqui recebeu a fé através da Palavra de Deus, anunciada pelos pais,
amigos, ou no próprio batismo. Alguém contou para vocês esta boa notícia. Agora, quan-
tos dos seus colegas de estudo ou trabalho, vizinhos ou parentes ainda não ouviram a
respeito da salvação em Jesus? Muitos têm uma idéia errada de quem Ele foi e é, e não
sabem do grande presente que Deus oferece através de Cristo. Agora, o que podemos
fazer? Cabe a nós testemunhar, levar essa mensagem.
Simples? Não. Impossível? Também não.
19
2) Quais são as formas de testemunho?
Talvez vocês tenham a idéia de que testemunhar é algo muito complexo. Mas se olhar-
mos o significado de testemunho no dicionário aparecerão coisas como narração real,
depoimento, ou também: demonstração, prova ou sinal. É contar ou mostrar da forma
que conseguir o que você crê. E este testemunho pode ir muito além das palavras.
Como vocês já testemunharam o amor de Deus e as Boas Novas do Evangelho? Cada
um pode compartilhar as experiências que teve com os colegas da juventude. Como foi?
Foi difícil? Fácil? Como você se sentiu? Sem dúvida existem inúmeras formas de teste-
munhar. Vamos citar apenas algumas aqui.
a) Testemunhando com ações
Uma ação pode valer mais do que mil palavras.
Testemunhar é ser um espelho do próprio Cristo. É mos-
trar nas nossas atitudes do dia-a-dia o amor que Ele teve
por nós. Ajudar alguém, mesmo que não seja amigo seu,
recusar uma oferta de cola na hora da prova, deixar de fa-
lar palavrões e preocupar-se com os outros são sinais da
nossa fé, produzidos por Deus através da Palavra e Sacra-
mentos, algo que muda a nossa vida e nos leva a olhar além do nosso próprio umbigo.
Isso surpreende as pessoas, e por isso muitos cristãos já ouviram uma pergunta desse
tipo: “por que você é assim?”, ou “por que você faz isso?”; as pessoas notam e às vezes
chegam a perguntar o que dá sentido para a nossa vida; as nossas ações serão reflexo da
luz de Jesus, iluminando a vida de outros através de nós.
Nem todos têm esse costume, mas é interessante ver o que acontece quando alguém
junta as mãos, abaixa a cabeça e ora, em silêncio, antes de uma refeição em um local
público. Num instante várias cabeças se viram para observar algo que para nós é tão
simples, mas tem um significado enorme para os que ainda não crêem. Orar quando vai
comer fora pode ser um grande testemunho, mostra que você é agradecido a Deus e
reconhece que Ele lhe deu esse alimento. É pouco provável que alguém levante na mesa
do lado e venha te dizer que começou a crer pelo seu testemunho, mas a sua ação pode
fazer com que muitos reflitam sobre as suas vidas, e você nunca vai saber como esse ato
estava encaixado nos planos de Deus para a vida dos que estavam ao seu redor.
Então, não esconda quem você é, Jesus já mora em seu coração, agora é só deixá-lo tra-
balhar em você e usar a sua vida para chegar ao coração de outros!
b) Testemunhando com folhetos e outros materiais
Existem dezenas, talvez centenas de materiais como camisetas, chaveiros, canetas, ade-
sivos... Além dos inúmeros modelos de folhetos evangelísticos. Nós normalmente não
damos muito valor para essas coisas. Mas deixe-me contar um testemunho que ouvi. Um
20
cristão distribuía folhetos na porta de um banco, várias pessoas
pegaram, inclusive um homem que entrou no local ainda sem ler,
no caminho para o caixa leu o que estava escrito, parou, e saiu.
Um tempo depois, este homem parou o cristão que distribuía
folhetos e perguntou se tinha como ajudá-lo. Este perguntou
por que queria ajuda, e ficou sabendo que o homem ao entrar
no banco estava decidido a retirar a pouca quantia que possuía,
comprar uma arma, matar a família e depois cometer suicídio. Mas Deus agiu, através de
um simples folheto.
Não é sempre que ouvimos depoimentos tão impactantes, como resultado do uso des-
ses materiais, mas a Palavra de Deus em um folheto, em uma camiseta ou em qualquer
outro objeto é sim caminho para a ação de Deus na vida das pessoas que a lerem, como
diz em 2Timóteo 3.16: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para
ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.”
Por isso é importante que os materiais produzidos na sua juventude, distrito ou região
sejam feitos pensando não apenas para os dias do congresso, mas que transmitam tam-
bém a mensagem do Evangelho, seja com versículos, frases ou imagens. E são vocês
mesmos os que podem pensar e sugerir coisas novas nessas horas! Assim, podemos usar
as camisetas dos congressos não apenas para dormir, mas para testemunhar!
A expressão “vestir a camisa” se encaixa muito bem nesse contexto. Para os fanáticos
por futebol, colocar a camiseta do time depois de uma vitória é quase automático, eles
sabem o hino, os títulos, o nome dos jogadores, do técnico e passam horas tentando
convencer os outros de que o seu time é melhor, sem se importar com comentários ne-
gativos. Nós, como cristãos podemos vestir a camisa com a maior alegria, Jesus venceu!
c) Testemunhando com palavras
Essa é a hora em que falamos com todas as letras da nossa fé, mas
talvez também seja a hora em que temos mais medo. Às vezes um
amigo está angustiado, e na nossa dúvida se devemos ou não falar
de Jesus perdemos a oportunidade de testemunhar. Ou então fala-
mos sem parar e o que dizemos parece nunca fazer efeito.
Muita gente acredita que precisa ter estudado exaustivamente, sa-
ber a Bíblia toda de cor para daí testemunhar com palavras. Isso é
uma tremenda bobagem! Claro que é importante ler a Palavra e estar fortificado nela,
porque fica difícil contar a Boa Notícia, que é Cristo, se não conhecemos a Sua vida nem
ouvimos os seus ensinos no nosso dia-a-dia. Mas se formos ver o testemunho da igre-
ja, lá nos primeiros séculos do cristianismo, quem falava de Jesus eram principalmente
escravos, comerciantes e viajantes. Provavelmente a maioria nem sabia ler; eles não ti-
nham estudado anos nem feito o curso de teologia, mas falavam do que tinham ouvido e
testemunhado, do maravilhoso plano de Deus que haviam conhecido. Você já viu Deus
trabalhando na sua vida? Ou na vida de algum amigo? Já sentiu consolo ao ler um versí-
21
culo no fim de um dia difícil? Arrependeu-se e foi perdoado? Já orou e foi atendido? Crê
em Jesus como teu Salvador?
Se disser sim a uma dessas perguntas, você já tem o que contar, ou seja, o que testemu-
nhar.
Reflexão:
Vamos praticar, “Quem Jesus é para você?”
Vocês têm um tempo para responder essa pergunta e debater em grupo.
Sim! Jesus é o Salvador, o amigo fiel, o Messias.
E nós podemos falar do que sabemos, do que temos convicção. Um versículo pequeno
que você ouviu num sermão e associou com a sua vida com certeza terá mais valor do
que muitos textos decorados dos quais você não conhece o significado.
Talvez você vá gaguejar, trocar algumas palavras ou terminar a conversa e pensar, nossa,
não adiantou nada o que eu falei. Mas o Espírito Santo tem um jeito de agir que nós nun-
ca vamos compreender aqui na terra, e todo o poder de conversão que nós não possuí-
mos. Esteja à disposição Dele, preparado para que quando apareçam as oportunidades
de falar, você simplesmente deixe Ele te mostrar o que falar, porque Jesus mesmo disse:
“Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês
todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.” (Jo 14.26)
Não tenha medo, se o único Deus, o Todo-Poderoso está do seu lado não há o que te-
mer. E Ele, que te fez, irá te usar, da sua forma, como caminho para que a Sua Palavra
chegue ao coração de quem ainda não O conhece.
Existem muitas outras formas de testemunhar, pode-se organizar momentos especiais
com a União Juvenil ou distrito, apresentar teatros ou músicas, aproveitar eventos so-
ciais, fazer visitas e tudo que possa imaginar, ainda mais levando em conta que toda a
nossa vida é um testemunho vivo do Salvador.
O problema é que, olhando para tudo isso, percebemos que não somos capazes nem
dignos da tarefa do Testemunho. Nós erramos, falhamos com as outras pessoas e damos
um mau exemplo em tantos momentos que a nossa reação natural seria desistir. Sozi-
nhos nós nunca conseguiremos ser boas testemunhas do Salvador. Todos nós depen-
demos da ação de Deus para isso, e, a cada falha podemos lembrar de quem estamos
sendo testemunhas: é do próprio Jesus, Ele que veio nos perdoar mesmo quando nos
envergonhamos do Seu nome, mesmo quando desprezamos a Sua palavra e esquece-
mos de nos refugiar no Seu abrigo. A esperança que você quer anunciar aos outros vale
pra cada um de vocês também. Deus perdoa cada momento que desperdiçamos, e por
Seu amor, vem nos abraçar, ensinar e acompanhar a cada dia, mostrando-nos a melhor
forma de ser luz, e afastando de nós qualquer escuridão.
22
Então ore, peça que Ele transforme a sua vida em um bom testemunho, e quando per-
der uma oportunidade ou agir de uma forma que não condiz, também ore, peça perdão
e ajuda, e o Senhor, que tem o maior amor de todos, dará o perdão e novo ânimo para
continuar.
Para não esquecer:
1º. O mundo espera e precisa do seu testemunho, desesperadamente. Se você não fa-
lar, eles não ficarão sabendo da melhor notícia que já existiu!
2º. Testemunhar é viver a sua fé, em atos e palavras.
3º. É o Espírito Santo quem guia o teu testemunhar, isso não é obra nossa, mas de Deus,
através dos seus filhos.
4º. Jesus chamou todos para serem mensageiros dessas boas notícias, inclusive você!
Agora é hora de colocar em prática!
3) Prova da gincana: a hora do testemunho
Grupos, organizem-se! O líder dará orientações para a prova!
GRAFF, Anselmo E. (org). Missão da igreja e evangelização. Editora Concórdia.
GRAFF, Anselmo E. (org). O testemunho cristão num contexto de diálogo inter-religioso. Editora Con-
córdia.
GRAFF, Anselmo E. (org). Teologia e prática de métodos evangelísticos. Editora Concórdia.
JAGNOW, Dieter J. (trad). Comunicando o evangelho hoje. Editora Concórdia.
TRIPP, Paul D.. Instrumentos nas mãos do redentor. Nutra Publicações.
23
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
5º encontro: ENSINO
“Tu tens me ensinado desde a minha mocidade, e eu continuo a falar das coisas maravi-
lhosas que fazes”. Sl. 71. 17
1) O que é ensino?
Ensinar envolve, no mínimo, duas pessoas, uma que ensina e outra que recebe os ensina-
mentos. Antigamente esse era o sistema, mestre-aprendiz, o qual se tem referência na
Bíblia, com o próprio Jesus e os seus discípulos. Hoje, estamos acostumados a relacio-
nar o ensino com a escola, tendo o professor e os alunos como os principais envolvidos.
Vejamos algumas definições para o termo ensino:
Ensino é “uma atividade cujo propósito é a realização da aprendizagem, sendo pratica-
do de maneira a respeitar a integridade intelectual do aluno e sua capacidade de fazer
juízos independentes .”8
Ensino é o “ato de criar uma situação de aprendizagem para transmitir conhecimentos,
estimular processos de pensamento e encorajar o desenvolvimento individual .”9
E a Bíblia, o que nos diz sobre ensino? Vamos conferir...
“O processo de aprendizagem em todos os tempos foi alvo do objetivo de Deus para
com o ser humano. No Jardim do Éden Deus ensinou Adão como atuar neste lugar.”10
Ainda no antigo testamento, Moisés recebeu de Deus os 10 Mandamentos e os ensinou
ao povo, como Deus havia ordenado: “Como o Senhor, meu Deus, me ordenou, eu lhes
tenho ensinado as leis e os mandamentos que vocês deverão guardar na terra que vão
invadir e que vai ser de vocês.” (Dt 4.5)
Nos Salmos também encontramos referência ao ensino... “Meu povo, escute o meu ensi-
no e preste atenção no que estou dizendo.” (Sl 78.1). “Os teus ensinamentos são a minha
riqueza para sempre; eles são a alegria do meu coração.” (Sl 119.111).
Em Provérbios, muitas passagens falam de ensino. Como exemplos... “Quem presta
atenção no que lhe ensinam terá sucesso; quem confia no Senhor será feliz.” (Pv 16.20).
“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará
dele.” (Pv 22.6)
“Lendo os Evangelhos podemos conferir alguns métodos que Jesus usou para ensinar
seus discípulos e as pessoas que o rodeavam. Ensinou em todas as esferas, desde crian-
ças até doutores da lei.”11
. Em alguns momentos, usava a linguagem das parábolas. Veja-
mos isso no Evangelho de Marcos:
“Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, e, no sábado, ele foi ensinar
na sinagoga.” (Mc 1.21). “Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas.” (Mc 4.2). O
24
texto de Mc 4. 1-9 refere-se a Parábola do Semeador. “No sábado [Jesus] começou a
ensinar na sinagoga.” (Mc 6.2). “Uma grande multidão escutava com prazer o que Jesus
ensinava.” (Mc 12.37)
Em outros livros do Novo Testamento também podemos ver a Palavra de Deus relaciona
da com o ensino: “Por isso estou enviando Timóteo, que é meu querido e fiel filho no
Senhor. Ele vai ajudá-los a lembrarem dos caminhos que sigo na nova vida que tenho
em união com Cristo Jesus, caminhos esses que ensino em todas as igrejas.” (1 Co 4.17)
“Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e útil para ensinar a verdade, conde-
nar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” (2 Tm 3.16).
Assim, percebemos que o ensinar está permeado por toda a Bíblia, ou seja, ela é o me-
lhor manual para aprendermos a viver, a nos relacionar com Deus e com o próximo, a
sermos bons maridos/esposas, mães/pais, filhos, chefes/empregados, líderes...
Deus nos quer agindo no dia-a-dia como aprendemos através de seus ensinamentos
(sua Palavra – a Bíblia) para refletirmos a sua mensagem. Mas, quais são as atividades
dentro da Comunidade onde o ensino está envolvido?
2) Quais atividades estão envolvidas no ensino?
Nas comunidades cristãs, o ensino está presente, em pelo
menos, cinco momentos, sendo:
- Culto
- Escola dominical
- Instrução de confirmandos
- Profissão de fé
- Estudos bíblicos (PEM e departamentos)
Culto
O culto é um momento onde a comunidade se encontra com Deus. O pastor, servo esco-
lhido de Deus, é o responsável por ensinar a Sua Palavra ao seu povo. O ensino acontece
quando cantamos músicas e refletimos sua letra e mensagem, quando lemos ou ouvimos
a Palavra de Deus, quando o pastor faz o sermão à congregação. No culto nós também
podemos ensinar, quando nossa vida reflete uma vida cristã, onde diariamente Deus
habita.
Escola dominical
“A escola dominical é uma agência de ensino bíblico e cristão criada e desenvolvida pe-
las comunidades ou pela igreja. As comunidades a planejam, criam, estabelecem, desen-
volvem e a mantêm.”12
. Ela tem o nome de Escola Dominical porque vem de “domini”,
que significa “do SENHOR”, ou seja, a Escola dominical é a Escola do Senhor.
A Escola Dominical é um momento muito especial onde os pequeninos conhecem a Pa-
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lavra de Deus, através das histórias bíblicas. É também o momento de reconhecer que
Deus nos criou, Jesus Cristo veio para nos salvar e o Espírito Santo nos conforta e anima
diariamente. Que para falarmos com Deus fazemos oração e que as nossas ofertinhas
são para que esta mensagem da Salvação seja proclamada a todas as pessoas.
Trabalhar com as crianças e os pré-adolescentes nos mostra como é importante plantar-
mos a semente desde cedo nos seus corações, orando sempre para que o Espírito Santo
a frutifique. Provavelmente, se hoje você participa de um grupo de jovens é porque teve
a experiência de participar de uma classe de Escola Dominical. Esta é uma boa questão
para o momento: No grupo, quantos jovens participaram da Escola Dominical e como
percebem isso em suas vidas hoje?
Instrução de confirmandos
O período de Instrução de Confirmandos é um momento muito especial, pois o pré-
-adolescente, entre 11 e 14 anos geralmente, tem a oportunidade de estudar mais pro-
fundamente as histórias da Bíblia. A partir disso, entender que a Palavra de Deus revela
a Sua vontade para com toda a humanidade.
Nesta fase que muitos conhecimentos adquiridos em casa com os pais/responsáveis e
na Escola Dominical são sistematizados para toda a vida, como saber os 10 Mandamen-
tos e alguns versículos de cor, entre eles: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu
o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eter-
na.” (Jo 3.16). Ainda é estudado o Catecismo Menor e o Ofício das Chaves, buscando
oportunizar ao confirmando seu amadurecimento nos conhecimentos bíblicos e pedin-
do sempre que sua vida seja orientada mediante a educação cristã.
Após os três anos de instrução os jovens são recebidos em um Culto de Confirmação
como membros instruídos da congregação, podendo participar da Santa Ceia e rece-
bendo os envelopes para a oferta. Você se lembra do seu versículo de confirmação?
Que tal buscar essa informação?
Profissão de fé
A profissão de fé é um momento similar ao de Instrução de Confirmandos, porém é rea-
lizado com adultos que desejam pertencer a congregação luterana. Para a instrução dos
adultos são realizados 10 encontros (podendo variar entre as congregações), onde são
abordados os principais tópicos da doutrina luterana, como por exemplo, Batismo, San-
ta Ceia e Mandamentos. Após o período de instrução os novos membros são recebidos
num culto especial, no qual passam a participar da Santa Ceia.
Estudos bíblicos
“Como pode um jovem conservar pura a sua vida? É só obedecer aos teus mandamen-
tos.” Sl. 119.9. O estudo bíblico é um momento como o próprio nome já diz, destinado
ao estudo da Bíblia, ou seja, da Palavra de Deus. Nas congregações, acontece durante a
26
reunião dos departamentos (jovens, servas, leigos, idosos) e também através do Progra-
ma do PEM – Programa de Evangelização e Mordomia.
Nos departamentos, geralmente é ministrado pelo próprio pastor, porém, pode ser di-
rigido também por alguém convidado a falar. Ainda, pode ser realizado em grupos de
discussão ou pela análise e discussão de um filme, claro, que tenha a ver com assuntos
bíblicos ou de interesse. É o momento mais importante dentro das reuniões visto que é
quando nos aproximamos de Deus e sua palavra.
3) Prova da gincana: escola dominical
Organizar uma aula de Escola Dominical Especial, com duração de 1 hora.
Sugestões para leitura e preparação:
BÜNDCHEN, Célia Marize (org). Com Jesus: auxílios para a escola dominical: manual do
professor. Porto Alegre: Concórdia, 2010.
_____. Com Jesus: auxílios para a escola dominical: caderno de atividades nível 1. Porto
Alegre: Concórdia, 2010.
_____. Com Jesus: auxílios para a escola dominical: caderno de atividades nível 2. Porto
Alegre: Concórdia, 2010.
_____. Com Jesus: auxílios para a escola dominical: caderno de atividades nível 3. Porto
Alegre: Concórdia, 2010.
_____. O Professor em ação: a essência do professor e sua inserção na educação cristã –
auxílios teóricos e estratégicos. Volume 1. Porto Alegre: Concórdia, 2004.
_____. O Professor em ação. Volume 3. Porto Alegre: Concórdia, 2008.
LINGO, Susan L. Mexa-se, que lá vem história: as crianças dão vida a 34 histórias bíbli-
cas. São Paulo: Vida Nova, 2007.
8
Disponível em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12592>. Acesso em: 09 abr. 2011.
9
Disponível em: <http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175&
te2=37535&te3=36679>. Acesso em: 09 abr. 2011.
10
BÜNDCHEN, Célia Marize. O Professor em Ação Volume 2. Porto Alegre: Concórdia, 2006.
11
BÜNDCHEN, op. cit.
12
ROLL, Elmer A. História da Escola Dominical. In: Com Jesus: auxílios para a escola dominical, janeiro a
abril. Porto Alegre: Concórdia, 2000.
27
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
1) O que é serviço?
Serviço, que deriva da palavra “diaconia” é a participação de todos os cristãos na vida da
Igreja. É a área da Igreja que trabalha a ajuda ao próximo e aos necessitados.
Jesus é o maior exemplo de servo que podemos ter. Em Mc. 10. 43-45 está registrado
que “quem quiser ser importante, que sirva os outros e quem quiser ser o primeiro, que
seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas
para servir e dar sua vida para salvar muita gente”.
Assim é o amor que Cristo teve por nós, entregando a sua própria vida para nos livrar da
condenação eterna que nos constrange, isto é, nos mostra que devemos amar e ajudar
o nosso próximo.
Vejam como é direta a mensagem de Cristo aos discípulos (e a todos nós) em 1 João
3.16-18: “Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso
nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Se alguém é rico e vê o seu
irmão passando necessidade, mas fecha o seu coração para essa pessoa, como pode
afirmar que, de fato, ama a Deus? Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente
de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de
ações”.
Jesus ensina que quando servimos ao nosso próximo é ao próprio Deus que estamos
servindo, como bem ilustra a passagem de Mt. 25. 35-40.
Cristo, enquanto esteve aqui na terra, esteve às voltas com os pobres, excluídos, neces-
sitados, famintos, doentes, deficientes, viúvas e atormentados. Ele não fez distinção de
pessoas e sempre buscou ajudar a todos esses também em suas necessidades físicas.
Ele curou doentes, ressuscitou mortos, consolou enlutados, alimentou os famintos, aco-
lheu os desamparados, etc. Daí o exemplo de que devemos assistir, inclusive com bens
materiais, a todos aqueles que precisam, da nossa comunidade e fora dela.
O servir ao próximo está intimamente ligado à nossa fé. A conhecida passagem de Tia-
go nos leva a refletir sobre isso: “Meus irmãos, de que adianta alguém dizer que tem fé
se ela não vier acompanhada de ações? Será que esta fé pode salvá-lo? Por exemplo,
pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer. Se
vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: - “Que Deus
os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem. Portanto a fé é assim: se não vier acompa-
nhada de ações, é coisa morta”. (Tiago 2.14-17)
Importa, por fim, ressaltar que as obras sozinhas também não têm valor aos olhos de
Deus. Elas têm que ser uma resposta da nossa fé. Se não for assim, estaremos servindo
a nós mesmos, satisfazendo os nossos próprios interesses de nos sentirmos bem por
6º encontro: SERVIÇO
28
estarmos “fazendo o bem”. Por isso, devemos ter em mente o que Paulo diz na carta aos
Filipenses 2.3-8: “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber
elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que
ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. Te-
nham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza
de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que
era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vi-
vendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte
– morte de cruz”
2) Quais atividades estão envolvidas no serviço?
O serviço social (ou ação social) pode ser desenvolvido em várias vertentes.
Pequenas atitudes que demonstram compaixão e amor pelo
nosso próximo são exemplos de atividades que podem ser
desenvolvidas nessa área. Ter tempo para ouvir alguém que
está com algum problema e demonstrar solidariedade e apoio
também são gestos simples que se enquadram como ação
social. Mandar um e-mail, SMS, ou cartão com mensagens e
versículos de conforto são super fáceis de se por em prática.
Visitas a pessoas doentes, orfanatos, hospitais, asilos, etc.. A visita pode vir acompanha-
da de uma peça teatral ou apresentação musical, seguida de um lanche oferecido pela
União Juvenil (biscoito, sucos, salgados, etc.)
Mas o Cristão pode fazer muito mais!
Uma vez por ano pode se realizar um evento, cujo lucro seja
voltado para uma instituição social (caso a sua congregação
ainda não possua um programa de ajuda a famílias carentes).
Pode ser feita uma noite de pizzas, uma sessão de cinema
com o data show na igreja, vender cachorro quente, bolo, bri-
gadeiro após o culto. Em vez de ser entregue o dinheiro arre-
cadado, pode-se entrar em contato com a instituição e saber do que mais necessitam
(remédios, roupas, alimentos, produtos de higiene pessoal, etc.).
Monte campanhas para arrecadação de agasalhos, material
escolar e alimentos. Isso pode ser feito no seu condomínio,
na escola, trabalho e na sua congregação. Espalhe cartazes e
escolha um ponto de entrega permanente para que as pes-
soas possam deixar suas doações. Não se esqueça de dar o
exemplo e ser o primeiro a trazer a sua doação!
Isso também pode ser feito em retiros, congressos e outros encontros de Uniões Juve-
nis. Pode ser estabelecido como “inscrição” do evento esportivo, por exemplo.
29
Organize a sua união juvenil para participar de projetos sociais que são desenvolvidos
em parceria com a JELB, a exemplo do Fome29. É um projeto organizado, bacana e
divertido que pode envolver também amigos de fora da igreja. Acesse http://fome29.
blogspot.com e saiba como participar!
Juntar uma galera para ir ao hemocentro fazer doação de sangue também é muito baca-
na e só depende de você!
A UJ pode escolher um sábado ou domingo a tarde para prestar auxílio a idosos da con-
gregação que necessitem de ajuda para ir ao supermercado, cortar a grama de casa, ou
até mesmo jogar damas ou baralho para passar o tempo.
3) Prova da gincana: serviço na cidade
Divida a União Juvenil em dois ou mais grupos de no mínimo 5 jovens cada. Escolha uma
instituição social da sua cidade para ajudar.
30
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
1) O que é comunhão?
Comunhão vem de união, vem de comunidade. Nós fazemos parte de uma comunidade
de cristãos, na união juvenil e congregação de que participamos. E somos parte de uma
comunidade ainda maior, que é a Igreja, com ‘i’ maiúscula, o povo de Deus.
O propósito de Deus não é que nós vivamos isolados, Ele não nos criou para isso; Ele
disse, quando criou Adão: “Não é bom que o homem viva sozinho” (Gn 2.18), e criou
Eva para ser sua metade. E criou a cada um de nós para sermos parte do Seu povo. Ele
pensou em mim, em você, para sermos partes importantes nesse conjunto. Ele nos criou
à Sua imagem e semelhança, para amar uns aos outros, perdoar uns aos outros, e até
pensar nos outros antes de nós mesmos. Mas para nós esse é um grande desafio, por
causa do pecado. Nossa tendência é afastar, é ir para longe, onde ninguém possa nos
ver e nos acusar. E muitas vezes vamos para longe sem sair de perto, nos escondendo
em nós mesmos, construindo barreiras que nos impedem de falar, de olhar no olho, de
viver em comunidade.
Para nos curar do pecado, Deus se fez homem, em Jesus.
Ele, o Filho, que vive em comunhão perfeita com o Pai e
o Espírito Santo, nos mostrou várias expressões dessa
comunhão e amor perfeitos, e resumiu tudo em amar a
Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. E Je-
sus orou pela nossa vida em comunidade; o evangelho de
João 17.21 diz: “E peço que todos sejam um. E assim como
tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem tam-
bém estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste”. Nessas palavras
fica claro o objetivo de Deus em relação à nossa vida em comunidade: que o mundo
creia, conheça a Jesus e reconheça que Ele é nosso Salvador.
Jesus nos deixou a missão de buscar as pessoas que estão afastadas da nossa comu-
nidade de fé e levar a Palavra de Deus a mais pessoas, para que venham a fazer parte
dessa comunidade. E além de orar em nosso favor, Ele nos enviou seu Santo Espírito
para nos guiar na maneira certa de viver. Somos um povo abençoado, pois temos a opor-
tunidade de viver em comunidade.
Em comunhão, somos motivados pelo Espírito a praticar o amor, o perdão, a hospitalida-
de, o cuidado, a gentileza, a humildade, coisas que não podemos fazer se estivermos sós.
E essas ações acontecem, entre o povo de Deus, em todos os tipos de comunidade: um
casal, uma família, um grupo de amigos, de trabalho, estudos, etc..
Então vamos conferir em mais detalhes alguns tipos de atividades que desenvolvemos
em relação à vida em comunhão; quem sabe até na sua comunidade você tenha ativida-
des diferentes.
7º encontro: COMUNHÃO
31
2) Quais atividades estão envolvidas na comunhão
União Juvenil
A própria reunião de nossa união juvenil é um momento de comunhão, em que temos
contato com a Palavra de Deus e com o nosso próximo. Com o tempo, somos de muitas
formas, movidos a convidar mais pessoas para essa comunidade, orar por amigos afasta-
dos e trabalhar para que a comunhão entre os participantes seja cada vez mais intensa.
Congressos, encontros e retiros
Em momentos como esses, normalmente nos “desligamos” do mundo. Você já parou pra
pensar o quanto esses eventos são revigorantes para nossa vida como cristãos? Será
que isso acontece porque os pastores fazem ótimas palestras? Ou será por causa do
louvor mais animado que o normal? Talvez porque estamos reunidos com muitos cris-
tãos de nossa idade? Provavelmente todas as opções... Que tal fazer um teste? Pense
que o congresso pode continuar no seu dia-a-dia: você pode ler a Bíblia e conferir as
maravilhosas e incomparáveis palestras do próprio Jesus! Você pode dedicar sua vida
como um grande louvor a Deus! Além disso, você pode continuar em comunhão com os
irmãos na fé, na união juvenil, fazendo visitas, marcando um almoço ou mesmo em uma
conversa no banco da praça.
Grupos de oração e/ou estudos bíblicos
Muitas uniões juvenis são compostas principalmente por estudantes. Aí está mais uma
oportunidade! Se você e seus colegas marcarem um encontro em uma sala de aula va-
zia ou no gramado do pátio podem, além de conversar sobre futebol ou novela, fazer
orações, estudar a bíblia, ler uma devoção ou um texto que lhes interesse. É uma ótima
maneira de fortalecer a amizade entre vocês mesmos e também de convidar outros co-
legas que ainda não conhecem a maravilhosa ação de Deus por nós! Não tenha medo!
Lembra do que Jesus diz em Mateus 18.20?! “Onde dois ou três estão juntos em meu
nome, eu estou ali com eles”. Peça ajuda a Jesus em oração, leia a Bíblia para conhecer
as instruções que Ele mesmo dá e também se apóie em outras pessoas, como o pastor,
os líderes da congregação e da união juvenil.
As atividades anteriores têm a ver com momentos específicos em que nos reunimos
em comunidade. Mas ser cristão é 24h por dia! E por isso esses momentos em que os
cristãos se reúnem são tão importantes, pois se um deles cai, o outro ajuda a se levantar
(Ec 4.10). Deus nos chama a viver em comunidade, nos ensina a viver em comunidade e,
assim como nas outras áreas de atuação, tem um objetivo maior, que é a nossa salvação,
e a salvação de muitos outros também por meio de nós.
Reflexão:
Nós já entendemos bem que Deus não quer que nós vivamos sozinhos. Também já ficou
claro o objetivo de estarmos unidos... Ficou?! Qual é mesmo? João 17.21? “Para que
32
o mundo creia que tu me enviaste”. Estamos juntos para levar a boa-nova da salvação
adiante!
Agora, depois de termos estudado sobre a Comunhão que tal procurarmos descobrir
como Deus quer que vivamos em comunidade?!
Antes de começar, lembrem-se de fazer uma oração, pedindo a Deus que abençoe a
reflexão que será feita.
- Dividam os membros da juventude em 5 grupos
- Cada grupo receberá uma passagem bíblica (Atos 2.44-47; Romanos 13.8-10; Efésios
2.13-16; Efésios 4.25-32 e Colossenses 3.12-17).
- Cada grupo deve ler a passagem que recebeu e resumir, em algumas palavras-chave,
como Deus quer que vivamos em comunidade. Também devem pensar em aplicações
práticas na sua união juvenil.
- Em seguida, os grupos devem apresentar uns para os outros as palavras-chave que
foram definidas e as aplicações práticas em que pensaram.
- Após a apresentação e uma breve discussão sobre as palavras, cada jovem deve tomar
para si uma das palavras que foram apresentadas. Esse será o seu desafio para a sema-
na: colocar essa palavra em prática.
Assim é a nossa vida em comunidade; Deus nos ensina a maneira como Ele quer que
vivamos, e a comunidade de que fazemos parte também é um apoio para aprendermos
e praticarmos. Então se você tiver dúvidas sobre como aplicar a palavra que escolheu,
pode pedir ajuda para seus colegas de grupo, e se eles também não souberem, podem
pedir ajuda para outras pessoas da comunidade de fé, e também para Deus, em oração.
É importante que os membros do grupo se preocupem uns com os outros, verificando
quem precisa de ajuda e orando pelos trabalhos do grupo.
Na semana seguinte, antes de iniciar as atividades do próximo tema, tirem 15 minutos
para compartilhar as experiências que tiveram da aplicação da palavra escolhida e para
agradecer a Deus, unidos, em oração, pelas bênçãos concedidas ao grupo.
3) Prova da gincana: dividir o que aprendemos
Planejando o momento de compartilhar com a comunidade as experiências e atividades
da juventude ao longo dos últimos encontros.
33
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
E aí galera?! Em primeiro lugar... Parabéns!!!
Ficamos muito felizes por vocês terem topado levar adiante essa experiência! Que bom
que vocês se permitiram experimentar coisas novas! Parabéns, todos saem vencedores
dessa experiência!
Mesmo diante das dificuldades que surgirão no trabalho da juventude e da Igreja como
um todo não desanimem, pois o trabalho para Deus nunca é em vão. Assim sendo, conti-
nuem firmes no trabalho do Senhor e continuem fortes em Santa União hoje e por todo
sempre em Cristo Jesus, amém!
Reflexão:
Leiam em conjunto a passagem de Romanos 12.1-12
Agora que a gincana chegou ao fim, queremos muito saber como foi experimentar tudo
isso durante esses encontros todos, depois de tanta dedicação e trabalho. Para isso,
gostaríamos que cada jovem fizesse uma avaliação da gincana respondendo às seguin-
tes perguntas e nos encaminhando para o e-mail jelb@jelb.org.br . Não é necessário se
identificar.
- Em geral, como foi participar da gincana? Foi positivo?
- O que você mais gostou?
- O que você menos gostou?
- Com qual área e atividade você se identificou mais? Conseguiu identificar seus dons? 	
Quais?
- Pretende continuar desenvolvendo trabalhos em alguma atividade na igreja? O que
tem em mente?
- Ficou alguma dúvida? Qual?
- Quais são suas sugestões para que a gincana fique ainda melhor?
Continuem orando e fiquem firmes no trabalho da igreja para que não falte nenhuma
parte no corpo de Cristo!
8º encontro: CONVERSANDO SOBRE A EXPERIÊNCIA
34
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
3º encontro – adoração
Baseado na liturgia principal de culto apresentada anteriormente, cada grupo deverá
(com auxílio do pastor):
- Escolher a data do culto (não pode ser data festiva, tem que ser um dia de culto nor-
mal);
- Ver sugestões de leituras para o dia;
- Escolher músicas;
- Elaborar as orações;
- Definir como a mensagem será passada (Pastor, Teatro, Jovem, etc);
- Organizar elementos que compõem o altar;
- Organizar elementos da Santa Ceia;
- Preparar ambiente do culto (recepção, liturgia impressa, cartazes, luzes, flores, lem-
brancinhas, dinâmicas, café, etc.).
Cada grupo apresentará uma proposta de culto que deverá ser avaliada pelo pastor e 2
membros da diretoria da congregação. A proposta que receber maior pontuação deverá
ser colocada em prática por todos os jovens da UJ, não só pelo grupo que a elaborou.
Usem sua criatividade, trabalhe em equipe, peça auxílio para seu pastor e líderes da
congregação, prepare um belo culto de adoração.
Pontos:
- Culto – 40 pontos
- Teatro – 20 pontos
- Música – 20 pontos
- Dança – 20 pontos
Critérios para avaliação:
Para os pontos relativos ao tópico “Culto”, deverá ser observado se os seguintes itens
foram contemplados pelo grupo na proposta de liturgia:
- Recepção dos membros;
- Saudação do culto (pode-se explicar alguma coisa sobre a gincana – opcional);
- Leituras bíblicas do dia;
- Orações do culto;
- Avisos e despedida.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Teatro”, deverá ser proposta a
encenação de uma peça teatral ou esquete referente a mensagem principal do culto
(sermão) ou referente a alguma leitura bíblica do dia.
APÊNDICE - orientações para as provas da gincana
35
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Música”, deverão participar, lide-
rar ou convidar algum grupo de música para o culto, exemplo: Banda, grupo vocal, grupo
instrumental, coral, etc.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Dança”, deverão apresentar a
proposta de uma dança litúrgica no culto, pode ser grupo convidado.
4º encontro – testemunho
Cada equipe receberá um número folhetos. Vocês deverão completar estes folhetos
com data, hora e endereço da atividade escolhida (culto, reunião da juventude ou algum
outro evento), e então esse material deverá ser dividido em partes iguais entre os com-
ponentes da equipe.
Vocês terão até a data da atividade que for divulgada para entregar todos os folhetos.
Mas lembre-se, esta pode ser uma grande oportunidade de falar do amor de Jesus aos
seus conhecidos que ainda não conhecem bem o Salvador, portanto, não deixe de falar
dessa Boa Notícia que você já ouviu, e por fim convide estas pessoas e ore por elas,
colocando nas mãos de Deus, que aliás são bem mais seguras, a vida de quem você con-
vidou.
No dia da atividade escolhida deverá haver representantes de cada equipe na entrada
do local, para receber os visitantes e acompanhá-los durante toda a programação.
Pontos e critérios para avaliação:
A pontuação será dividida em 3 tarefas:
- A entrega de todos os folhetos (40 pontos)
- O maior número de visitantes (15 pontos)
- O acompanhamento dos visitantes durante o evento (25 pontos)
Atividade extra:
Em um numero de pelo menos 50% da equipe, o grupo poderá escolher uma tarde para
experimentar falar de Jesus de outras formas. Podem escolher entre ir a uma Casa de
Repouso, Orfanato, Creche, Escola ou em alguma rua do bairro.
A equipe poderá decidir de que outra forma anunciar as Boas Novas, com os dons que
Deus deu a cada um dos seus componentes. Usem a criatividade e conversem em grupo
vendo o que cada um pode oferecer nessa área.
Este momento deverá ser registrado por fotos ou vídeos e apresentado aos outros jo-
vens no dia do evento.
Essa atividade valerá 20 pontos.
36
5º encontro – ensino
Cada grupo deverá organizar uma aula da Escola Dominical, que deve ser agendada com
os professores responsáveis e seguir a história bíblica prevista para o final de semana.
Lembre-se que ao planejar precisar ter claro quais são os objetivos que queremos alcan-
çar, ou melhor, os objetivos que queremos que os pequenos alcancem. Esses objetivos
podem levar a uma mudança, dirigindo as crianças para objetivos de fé (na relação com
Deus) ou objetivos de vida (na relação com nosso próximo). Com crianças o ideal é ter
UM objetivo em cada aula e trabalhar bastante em cima dele.
Para organizar sua aula, não esqueça:
1) Acolhimento – introdução ao assunto a ser explorado no dia e anúncio do tema.
2) Desenvolvimento – apresentação da história, destacando pontos importantes de
acordo com o objetivo proposto.
3) Aplicação – ligação da história com o nosso dia a dia.
4) Atividades – aquilo que as crianças irão desenvolver – pintar, recortar, colar, etc, de
acordo com a história.
5) Conclusão – fechamento da aula, sempre enfatizando o que Deus fez e faz por nós.
Permeando os momentos descritos acima é indispensável que o grupo:
1) Escolha as músicas. Se alguém puder acompanhar no violão, melhor!
2) Prepare e faça as orações. Se tiver crianças maiores elas podem ajudar.
3) Prepare e conte a história.
4) Prepare as atividades didáticas referente a história.
5) Escolha um versículo tema para a aula.
Pontos:
Escola Dominical – 35 pontos
Teatro na história – 15 pontos
Músicas com violão – 15 pontos
Atividade Diferente – 10 pontos
Esquema de memorização do versículo – 15 pontos
Atividade extra:
Encontrar o maior número de versículos que apareça a palavra ensino (ou semelhantes
como ensinar, ensinado, ensinamento...) que não apareçam neste documento. A cada
versículo encontrado será atribuído 1 ponto, até o máximo de 10 pontos. Tempo de rea-
lização da prova: 1 semana. Para a entrega impressa: os versículos devem ser digitados,
com a respectiva referência ao lado.
Uso exclusivo do líder:
Para atividade extra, alguns possíveis versículos a serem apresentados pelos grupos:
37
Salmos: 19. 8, 10 / 32.8 / 34.11 / 40.3 / 51.13 / 78. 5-6 / 86.11 / 94.12 / 119. 12, 26, 28, 31,
33, 36, 45, 59, 62, 64, 78, 93, 99, 106, 108, 119, 124, 128, 135, 138, 144, 159, 175 / 144.1.
Provérbios: 1.8 / 4. 1-2, 4, 11 / 8.33 / 9.9 / 13. 1, 14 / 22. 15, 17, 19 / 23.12.
Outros Livros: Rm 12.7 / 15.4 / 1 Tm 4. 13, 16 / 5.17 / 2 Tm 4.2 / Hb 6. 1, 2 / 2 Jo 1. 9, 10
Critérios para avaliação:
O grupos deverão ser avaliados pelos professores de Escola Bíblica seguindo os seguin-
tes critérios:
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Escola Dominical”, deverá ser
observado se os seguintes itens foram realizados por jovens do grupo:
- Recepção às crianças;
- Acolhimento (pode-se explicar alguma coisa sobre a gincana – opcional);
- Desenvolvimento, contando a história;
- Aplicação, buscando relacionar a história com o dia a dia, de acordo com o objetivo
proposto;
- Atividades, onde foram confeccionados os materiais para as crianças. Se for uma turma
mista, com crianças pequenas (até 6 anos) e grandes (de 7 ou mais – alfabetizadas), o
ideal é ter atividades diferentes;
- Conclusão.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Teatro na história”, é necessário
que durante a Escola Dominical o grupo encene a história bíblica da semana ou uma
aplicação da mesma.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Músicas com violão”, é necessá-
rio que durante a Escola Dominical algum jovem acompanhe a maioria das músicas com
o violão.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Atividade Diferente”, é necessá-
rio que preparem alguma atividade diferente, não sendo somente uma imagem para as
crianças colorirem. Pode ser de recortar e colar, um cartaz coletivo, uma dinâmica, um
jogo, material de sucata, etc.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Esquema de memorização do
versículo”, é necessário que trabalhem com as crianças uma forma de memorizar o ver-
sículo escolhido para a aula.
Use sua criatividade, trabalhe em equipe, peça auxílio para seu pastor e líderes da con-
gregação, prepare uma aula de Escola Bíblica que incentive as crianças na adoração a
Deus e na aprendizagem de sua Palavra.
6º encontro – serviço
Nesta atividade podem ser realizadas 5 provas ou podem ser escolhidas e combinadas
38
como a UJ achar mais interessante:
Pontos e critérios para avaliação:
1ª prova - Cada grupo deverá criar uma página no facebook e eleger um fotógrafo que
deverá postar as fotos de todas as provas ao longo da semana. O grupo que ao final da
gincana obtiver o maior número de “curtir” nas fotos das provas ganha 10 pontos (os
jovens devem ser incentivados a pedir que pessoas de fora da igreja acessem a página
social e conheçam o projeto).
2ª prova - visita à instituição social escolhida. O grupo que levar o maior número de par-
ticipantes no dia da 1ª visitação ganha 10 pontos.
3ª prova - feira da JELB - pode se estender por mais de 1 domingo: cada grupo irá elabo-
rar um cardápio (bolo, pipoca, cachorro quente, limonada, brigadeiro) para vender após
o culto. O grupo que obtiver o maior lucro na venda ao final de X domingos, ou o grupo
que conseguir alcançar a arrecadação de R$ X proposto como desafio ganha 30 pontos.
4ª prova: o grupo deverá promover durante a semana campanhas de arrecadação de
alimentos/material de higiene pessoal (na escola, condomínio, trabalho...). O grupo que
trouxer o maior nº de arrecadações no último encontro ganhará 30 pontos.
5ª prova: Entrega dos donativos. Está última prova pode ser realizada de duas formas:
Caso a instituição também seja abrigo, orfanato, casa de recuperação (ou seja, tenha
pessoas morando ali) os grupos deverão organizar uma apresentação (teatro, dança,
música, etc) e os internos deverão ser os jurados. O grupo que obtiver as apresentações
ou apresentação com maior nota recebe 20 pontos. Logo após deverá ser feita a entrega
dos donativos.
Caso não haja pessoas morando na instituição, os grupos deverão convidar pessoas da
congregação ou de fora da igreja (amigo, parentes, etc.) para visitar a instituição no dia
da entrega dos donativos. O Grupo que levar o maior número de convidados ganha 20
pontos.
7º encontro – comunhão
Agora que os grupos já estudaram a bíblia em conjunto e que cada jovem colocou em
prática na sua vida diária um pouco do que é viver em comunidade de acordo com a von-
tade de Deus, vamos para o desafio final? A prova final da gincana é planejar e organizar
um encontro com a congregação. Pode ser um almoço, um jantar, um momento durante
o culto... Sejam criativos! O objetivo é compartilhar com a congregação as experiências
das atividades desenvolvidas em toda a gincana.
- Reúnam-se novamente em cinco grupos.
- Cada grupo deve elaborar uma proposta de atividade para os jovens poderem contar
para a congregação como foi conhecer melhor o trabalho da Igreja.
39
- As propostas devem ser registradas de alguma forma (texto, tópicos, esquemas...) para
serem apresentadas ao pastor e a dois membros da congregação (que não sejam da
união juvenil!), que serão os avaliadores.
Pontos e critérios para avaliação:
- Criatividade (até 50 pontos)
- Organização e viabilidade de realização (até 50 pontos)
Os avaliadores decidirão em conjunto qual foi a vencedora e então todos os jovens se
reunirão para colocarem essa proposta em prática.
40
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
APÊNDICE - tabela de registro da pontuação
ÁREA CRITÉRIO GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
Adoração Culto (40)
Teatro
(20)
Música
(20)
Dança
(20)
TOTAL ADORAÇÃO
Testemu-
nho
Entrega
de todos
folhetos
(40)
Maior
número
visitantes
(15)
Acompan-
hamento
visitantes
(25)
Atividade
extra (20)
TOTAL TESTEMU-
NHO
Ensino Escola
dominical
(40)
Teatro
(15)
Músicas
com violão
(15)
Atividade
diferente
(15)
Esquema
memori-
zação de
versículos
(15)
41
TOTAL ENSINO
Serviço 1ª prova
(10)
2ª prova
(10)
3ª prova
(30)
4ª prova
(30)
5ª prova
(20)
TOTAL SERVIÇO
Comun-
hão
Criativi-
dade (até
50)
Organi-
zação e
viabili-
dade (até
50)
TOTAL COMUNHÃO
TOTAL TODAS AS
PROVAS

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  • 1. Muitas partes, um só corpo “É Ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e todas as partes fiquem ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor.” Efésios 4.16
  • 2. MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO A JELB OFERTANDO SEUS DONS UNIDA EM CRISTO JESUS “É Ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e todas as partes fiquem ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor.” Efésios 4.16
  • 3. Organização Lucas Albuquerque - Recife/PE Luise Lüdke - Florianópolis/SC Autores 1º Encontro (Preparativos para a gincana) - Luise Lüdke - Florianópolis/SC 2º Encontro (Mas... E o trabalho na igreja?) – Luise Lüdke - Florianópolis/SC 3º Encontro (Adoração) - Daniela Von Mühlen – Cachoeira do Sul/RS 4º Encontro (Testemunho) - Amanda Schmiedt – Canoas/RS 5º Encontro (Ensino) - Thaís Philipsen Grützmann - Pelotas/R 6º Encontro (Serviço Social) – Juliana De Podestà – Goiânia/GO e Carol Strelow F. de Carvalho – Florianópolis/SC 7º Encontro (Comunhão) – Miguel Angelo Dolny – Florianópolis/SC 8º Encontro (Conversando sobre a experiência) - Luise Lüdke - Florianópolis/SC Diagramação Miguel Angelo Dolny - Florianópolis/SC Revisão Pastor Waldemar Garcia Júnior - Porto Alegre/RS
  • 4. i Apresentação Queridos Líderes, é com muita alegria que a Juventude Evangélica Luterana do Brasil (JELB) apresenta o projeto “Muitas partes, um só Corpo”! O objetivo deste projeto é proporcionar aos jovens luteranos oportunidades de refle- xão sobre os dons do Espírito Santo e de vivenciar o trabalho na igreja ao ofertar esses dons. Portanto foi desenvolvido este material como orientação para que os jovens luteranos possam ter experiências de trabalho nas cinco áreas de atuação da igreja (comunhão, testemunho, ensino, adoração e serviço) através de atividades dinâmicas. Assim, a pro- posta é a realização de uma gincana em 8 encontros. A dinâmica de cada encontro segue etapas descritas abaixo: 1) Estudo do material escrito (embasado na Bíblia e em textos de referência) para reflexão com toda a união juvenil. 2) Após o momento de estudo em conjunto, os jovens realizarão atividades práticas em grupos divididos para a gincana Se a União Juvenil (UJ) for pequena, pode-se optar por realizar as atividades em um grande grupo, sem o caráter de gincana. Lembramos que esta é apenas uma proposta de execução. Cada UJ pode escolher, jun- to com o pastor ou algum membro adulto da congregação que apóie os jovens, a melhor forma de desenvolver as atividades e criar o seu próprio cronograma de execução. In- clusive, contamos com a ajuda dos líderes no relato das experiências e com sugestões de melhoria. Os organizadores desse projeto (Luise Lüdke e Lucas Albuquerque) junto com os pasto- res conselheiros do Conselho Geral da JELB (Carlos Kracke e Waldemar Garcia Júnior) estão à disposição para tirar dúvidas e ajudar os líderes e pastores a adequarem as ativi- dades para a realidade de sua UJ. Basta enviar um e-mail para jelb@jelb.org.br. Antes de iniciar as atividades Antes de iniciarem as atividades converse com o seu pastor e peça ajuda para liderar o projeto na sua UJ. Leiam o material e elaborem uma proposta de cronograma de execu- ção do projeto. Depois disso envie um e-mail para jelb@jelb.org.br com as seguintes informações: 1) Como ficou sabendo do projeto 2) Nome, telefone e e-mail do líder da UJ MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 orientações para os LÍDERES DA GINCANA
  • 5. ii 3) Nome, telefone e e-mail do pastor responsável 4) Nome, telefone e e-mail de apoiadores da comunidade (se houver) 5) Número de jovens da UJ 6) Data de início das atividades Antes de cada encontro Um líder nunca pode se esquecer de orar pela sua UJ. Então não se esqueça de orar (so- zinho ou com os jovens) pelo bom andamento das atividades! Sempre lembre os jovens da importância do trabalho em conjunto e de uma atitude cristã durante as atividades. Reforce que tudo deve acontecer para a honra e glória de nosso senhor Jesus Cristo! Desta forma, ao final da gincana, mesmo que apenas um grupo ganhe a gincana, todos poderão compartilhar de uma fé fortalecida, com o foco de levar Jesus a todos, saben- do que “embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos unidos com Cristo.” (Romanos 12.5). Depois de cada encontro Após cada encontro reúna a UJ e façam uma pequena avaliação daquela atividade (como cada um se sentiu, o que foi legal, o que poderia ter sido melhor, a importância da atividade para o trabalho na igreja). Isso promove a interação entre os grupos da gincana e ajuda a reforçar que o trabalho de todos é muito importante para Jesus, e que se este trabalho não for feito com amor de nada terá valor. Somando os pontos O líder, junto com o pastor ou responsável, tem a responsabilidade por anotar a pontu- ação de cada grupo. O repasse dos pontos pode ser feito para a UJ após cada atividade ou ao final de todas elas, fica a critério de vocês! No apêndice você encontrará as orientações para as provas de cada encontro e uma proposta de tabela de registro da pontuação. Cada UJ tem a liberdade de adaptar as provas, modificar a pontuação e criar outros critérios de avaliação se acharem necessá- rio, apenas não se esqueçam de compartilhar as idéias conosco! Conforme nossa proposta as provas chegam ao máximo de 500 pontos divididos entre as cinco áreas de atuação da igreja: 1) Adoração: 100 pontos 2) Testemunho: 100 pontos 3) Ensino: 100 pontos 4) Serviço: 100 pontos 5) Comunhão: 100 pontos
  • 6. iii Mãos ao trabalho! Estamos orando por vocês! Que Jesus os acompanhe! E lembrem-se: estamos a dispo- sição para ajudá-los! Que Deus os abençoe! Um grande abraço, em Cristo! Conselho Geral da JELB 2011-2013
  • 7. 7 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 E aí galera da JELB! Quem aí está se preparando para o vestibular?! Já sabe qual profissão seguir? O que você está levando em consideração na escolha profissional? Você que já trabalha, fez uma boa escolha?! “Escolher” sempre será uma ação nossas vidas. Que roupa vou vestir hoje? O que vou comer no café da manhã? Qual linha de ônibus vou pegar? Que rumo vou dar para minha vida profissional?! O processo de escolha envolve diversos fatores. Para escolhermos uma profissão, por exemplo, levamos em consideração vários deles: o mercado de trabalho, as possibilida- des de atuação, a opinião da família, o que gosto de fazer... Quero dar ênfase a um destes fatores: O CONHECIMENTO DE SI MESMO! Se alguém lhe perguntasse ‘quem é você?’, o que você diria? Você já parou algum dia para pensar nas coisas que você realmente gosta e não gosta de fazer? Você já experi- mentou fazer algo para saber se gosta mesmo daquilo? Vamos fazer um exercício? Ele vai ajudar na reflexão e realização das tarefas dos próxi- mos encontros! Gosto e faço1 Para essa atividade todos precisam ter papel e caneta em mãos. Façam o seguinte desenho na sua folha: 1º encontro: PREPARATIVOS PARA A GINCANA X ? Gosto e faço Gosto e não faço Não gosto e não façoNão gosto
  • 8. 8 Preencha os quadrinhos listando neles atividades conforme o título: coisas que gosto e faço, gosto e não faço, não gosto e faço, não gosto e não faço. Ao listar pense nas atividades que você realiza no seu dia a dia, nas disciplinas do colé- gio ou da faculdade, nas atividades que realiza no trabalho e também na igreja, pense nas atividades que você já experimentou! (Você tem de 20 a 30min para preencher a tabela). Questões para discussão em grupo ou em duplas Como você se sentiu listando essas atividades? Foi fácil? Foi difícil? Qual dos quadrinhos foi mais fácil de preencher? E o mais difícil? Por quê? Qual dos quadrinhos tem mais atividades listadas? Se você realiza mais atividades que não gosta de fazer, o que você poderia fazer para mudar essa situação? Pense em quais profissões podem estar ligadas às atividades que você gosta de fazer (dois quadrados de cima). Por exemplo: eu gosto de desenhar (essa atividade pode es- tar ligada às artes plásticas, à publicidade e propaganda, à arquitetura, etc.). Para aqueles que estão pensando em que profissão seguir, que vão prestar o vestibular, ou para aqueles que estão insatisfeitos com a faculdade ou o trabalho, essa atividade pode ajudar a abrir algumas portas para uma reflexão mais aprofundada. Para aqueles que estão com muitas dúvidas e não conseguem fazer uma escolha, sugiro que converse com seus amigos, sua família ou um profissional da área. Peça ajuda! Tudo isso vai te ajudar a escolher uma profissão que melhor se encaixe com os teus desejos, expectativas, gostos, o que vai te ajudar a ser um profissional realizado num mercado de trabalho que pode ser muito cruel... Tudo bem... Isso é tudo muito legal, mas... E o trabalho na igreja? Estou preocupado com as atividades e o trabalho que pode ser desenvolvido na igreja e na juventude? Que tipo de trabalho estou realizando na igreja? Gosto de desenvolver esse trabalho ou só faço isso porque me colocaram pra fazer sem perguntar nada? E os dons nessa história toda... Posso escolher os dons que quero ter? Como vocês vêem as perguntas não querem calar... Mas vamos tentar respondê-las jun- tos durante os próximos encontros. Então não deixe de vir à juventude para não perder nenhuma atividade! 1 LUCCHIARI, D. H. P. S. (org.) Pensando e vivendo a orientação profissional. São Paulo: Summus, 1993.
  • 9. 9 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 “Cada um de nós faz o trabalho que o Senhor lhe deu para fazer: Eu plantei, e Apolo regou a planta, mas foi Deus quem a fez crescer.” 1 Co 3.5-6 Nesta passagem, o apóstolo Paulo estava alertando os cristãos de Coríntios sobre as brigas e ciúmes que existiam entre eles mesmos. Um queria ser melhor do que o outro e acabaram se dividindo. Uns diziam ser de Paulo e outros de Apolo para justificar os motivos de sua divisão. Paulo alerta: “Somos apenas servidores de Deus (...) cada um de nós faz o trabalho que o Senhor lhe deu para fazer”. Ou seja, não existe trabalho melhor ou pior. Um planta, outro rega, outro colhe; não por mérito nosso, mas porque “Deus fez crescer”. O trabalho na igreja é movido por Deus, que nos usa como seus instrumentos para cum- prir a Sua vontade e os Seus propósitos, ‘pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós’ (Ef 2.10). Assim, devemos sempre nos colocar diante de Deus pedindo que Ele cumpra em nós a sua vontade e pedindo que Ele abençoe nosso trabalho por meio dos dons que Ele nos dá livremente. Agora... Vamos colocar a cachola pra funcionar?! Atividade2 Preparação: vocês precisarão para esta atividade de folhas de papel pardo ou cartolina e canetinhas ou canetas marcadoras. Orientação: dividir os jovens em 16 grupos (se não houverem 16 jovens, cada um deverá fazer mais de um desenho). Cada um dos 16 grupos ou jovens deverá desenhar, da for- ma que achar melhor, as seguintes partes do corpo: uma boca uma mão outra mão um tronco uma perna outra perna um braço outro braço um pé outro pé 2º encontro: MAS... E O TRABALHO NA IGREJA?
  • 10. 10 uma orelha outra orelha um olho outro olho um nariz uma cabeça Cada grupo ou pessoa deverá desenhar a sua parte do corpo nas cartolinas. Depois que todos terminarem, todos irão interpretar juntos a passagem de 1 Co 12. 12-31 usando as partes do corpo desenhadas. O líder fará a leitura da passagem e cada vez que uma das partes do corpo for lida a pessoa que a desenhou deverá rapidamente colocar o dese- nho em uma posição no chão, em frente ao leitor (como a boca, o tronco, as pernas e os braços não estão na passagem deverão ser colocadas no chão antes da leitura). Dica: quem fizer a leitura da passagem pode enfatizar a palavra (mão, pé...) e dar uma pausa para dar tempo de posicionar o desenho no chão. Ahhh... Não esquecer de enfa- tizar a palavra ‘cheirar’! Reflexão: discutam as seguintes questões - Como podemos relacionar essa atividade com o trabalho na igreja? - As partes do corpo funcionam de forma separada? O que aconteceria se cada parte funcionasse sozinha? - E o corpo de Cristo? Qual a sua parte nesse corpo? - O que acontece se uma parte do corpo de Cristo não funcionar? - Você conhece seus dons? - Que tipo de trabalho você já desenvolveu na igreja ou na juventude? Gostou do que fez? Se sentiu feliz em realizar este trabalho? - Você trabalhou sozinho ou precisou da ajuda de mais alguém? Para encerrar: se dividam em 3 grupos. Cada grupo fará a leitura de uma das passagens a seguir e discutirá sobre as listas de dons que aparecem nelas: Romanos 12 1 Coríntios 12 Efésios 4. 1-16 É baseada nos dons concedidos a cada um de nós que a igreja desenvolve seu trabalho de levar a Palavra a quem ainda não conhece a Cristo como seu Salvador. Não existem dons melhores do que os outros, o dom de evangelizar não é melhor que o dom de en- sinar, um complementa o outro para que o nosso serviço maior seja cumprido: anunciar a Boa Nova! Cada lugar (Roma, Corinto, Éfeso) recebeu diferentes dons do Espírito, pois Deus teve propósitos diferentes para cada um deles, assim como Ele faz ainda hoje conosco. En- tão, converse com Deus a respeito dos seus Dons, peça pra Deus te orientar no desen-
  • 11. 11 volvimento deste dom e consequentemente, no desenvolvimento do trabalho na igreja; estude a Bíblia e se aproxime cada vez mais do nosso Pai amoroso, Ele te guiará! Para isso também é importante o autoconhecimento, conhecer as coisas que gosta mais de fazer, o que não gosta de fazer... Deus não quer que o trabalho na igreja seja algo en- fadonho, algo que você não goste de fazer, Ele quer que você o sirva em alegria! As cinco áreas Na nossa igreja o trabalho comumente é divido em 5 áreas, você já deve ter ouvido falar delas... Quais são mesmo?! Adoração Ensino Testemunho Serviço Comunhão Daí vem mais uma perguntinha, só pra variar... “Em que área meus dons e habilidades são mais bem aproveitados?!” Não sabe?! Como descobrir então?! Pois a nossa dica é... EXPERIMENTAR! Afinal, só vou saber se realmente gosto ou não de alguma coisa quando eu me permitir experimentar, tentar fazer... Experimentar coisas novas nem sempre é tão fácil não é?! Afinal, podemos realmente não gostar delas... Mas a partir de agora queremos que vocês se permitam experimentar como é o trabalho em cada uma das 5 áreas da igreja! E essa experiência será em forma de gincana! Por isso, dividam os grupos agora para fazer as tarefas abaixo. Mas antes de tudo não se esqueçam de fazer uma oração pedindo que Deus abençoe todas as atividades e mande seu Santo Espírito acompanhá-los para que seja uma experiência abençoada!!! 1) Inventem um nome para o grupo 2) Inventem um grito de guerra 3) Escolham um versículo lema 4) Criem uma bandeira para o grupo Depressa! Ao trabalho! No mais, preparem-se para os próximos encontros! 2 The Youth Worker’s Encyclopedia of Bible-Teaching Ideas: New Testament. Group Publishing: Love- land, Colorado, 1994.
  • 12. 12 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 3º encontro: ADORAÇÃO Então pessoal, preparados para experimentar?! Como experimentar alguma coisa de olhos fechados e sem ter idéia do que nos espera é muito mais complicado, vamos dar algumas dicas do que vocês estão prestes a expe- rimentar, ok? A primeira prova valendo pontos da nossa gincana é sobre a área de ação da igreja denominada adoração; mas o que é adoração e o que temos a experimentar nela? Vamos lá... 1) O que é adoração? “A adoração é a ação da igreja na qual o povo de Deus ama, honra, respeita e aclama o seu Deus. Isso inclui tanto a adoração em culto público como em particular. O cristão adora Deus porque reconhece em Deus o seu Deus e Salvador.” “(...) o culto envolve toda a vida da pessoa. É tanto adoração a Deus quando o povo de Deus se reúne na casa do Senhor, como é culto a Deus quando o povo de Deus vive a vida cristã no seu dia-a- -dia. O culto dominical e a vida diária dependem um do outro, e ambos estão presentes na atividade de adoração na igreja.”3 “Hoje costumamos utilizar a palavra adoração para abranger tudo que ocorre nos cultos públicos. A Bíblia a emprega de maneira bem mais específica, porém ela também utiliza outros vocábulos, dentre estes o mais comum é “louvor”. Se adoração transmite a idéia de nos prostrarmos ou nos curvarmos diante de Deus, louvor fala de nos levantarmos perante Ele. Quando louvamos, erguemos nossas cabeças e cantamos ou damos graças a Deus por aquilo que Ele é e tem feito. Podemos encontrar essas duas idéias unidas no mesmo versículo: “Louvem o SENHOR, o grande Deus! Todo o povo levantou os braços e respondeu: —Amém! Amém! Aí se ajoelharam e, com o rosto encostado na terra, ado- raram a Deus, o SENHOR.” (Neemias 8.6). Observe que eles louvaram erguendo suas mãos e proclamando o “amém”; e adoraram inclinando-se com o rosto em terra. Em II Crônicas 7.3, essas duas idéias estão apresentadas na ordem inversa: “...todos os israeli- tas que estavam ali no pátio se ajoelharam e encostaram o rosto no chão. Eles adoraram a Deus e o louvaram, dizendo: “Louvem a Deus, o SENHOR, porque ele é bom, e porque o seu amor dura para sempre.”4 Complicado? Confuso? Vamos exemplificar o trabalho ou a prática na área de adoração baseando-se em dons e habilidades que normalmente vemos nas nossas congregações. Talvez você se identifique com algum deles ou possa aprimorar dons já descobertos. Passamos para o próximo tópico... 2) Quais atividades estão envolvidas na adoração? No trabalho da igreja, podemos citar diversas atividades envolvendo a área de adora- ção, entre elas: - Teatro
  • 13. 13 - Dança Litúrgica - Música - Liturgia Estas são as mais conhecidas ou as já trabalhadas dentro da igreja, então vamos falar um pouco sobre elas... Teatro Que falar de teatro? O assunto é Teatro, no sentido de interpretar textos sagrados trazendo para a nossa vida a aplicação dos fatos e mensagens da Bíblia em forma de ação, mostrar o significado e o propósito da Palavra de Deus para todos de forma dinâmica e criativa. “Uma peça cristã não deve ser uma lavagem cerebral de um ele- mento de coação, mas sim um instrumento de conscientização”.5 “Tratar de textos sagrados é falar da intimidade da fé, é tocar na alma e se ocupar com o cuidado do mundo”.6 “Eu me torno tudo para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar alguns.” 1 Coríntios 9.22. Essa pode ser a nossa missão como jovens envolvidos com teatro, nos transformar em di- versos personagens, levar nossa arte para todos os lugares, todos os públicos, de várias maneiras possíveis, sendo através de drama, comédia, dança, música, mímica ou poesia, sempre com o amor de Deus em nossos corações para que o nosso corpo fale do que está cheio o nosso coração e atinja as pessoas com esse amor que transforma e salva. O teatro pode ser desenvolvido na igreja através de mensagens encenadas em cultos, datas festivas, festivais de teatro, noites artísticas, cantatas, etc. As peças podem ser ba- seadas em histórias da Bíblia, mensagens cristãs através dos mais variados estilos como drama, comédia, suspense, etc. No teatro temos pessoas trabalhando na autoria de pe- ças, direção, confecção de cenários, figurinos, iluminação, sonorização e interpretação. O dom para teatro se manifesta em diversas comunidades pelo Brasil a fora, em pasto- res, jovens, adultos, crianças e idosos. Algumas congregações tem o privilégio de contar com os trabalhos de grupos teatrais organizados com ensaios periódicos e com lideran- ça preparada e disposta. Outras talvez não possam contar com uma estrutura completa, mas sempre tem alguém disposto a “atuar”. Para o pessoal que já gosta de teatro ou para quem quiser algumas informações e material, segue mensagem inicial do ArteJELB 4 organizado pela comissão de teatro da JELB gestão 2009-2010: “Diante da grande dificuldade em encontrar textos teatrais de caráter cristão, de qua- lidade, e também pelo fato de que há quase duas décadas não era lançada uma nova coletânea teatral na IELB, fez-se necessário trazer de volta o ArteJELB. Com conteú- do inteiramente novo, selecionado a partir do envio de material de colaboradores de
  • 14. 14 todo o Brasil, este livro, ArteJELB 4, é um arsenal poderoso para os grupos que bus- cam dramaturgia com os mais diversos temas. Mas o nome Arte JELB não foi trazido à tona apenas para servir a um novo livro de peças teatrais. Agora, este nome se refere a um projeto muito maior, englobando um site com peças rápidas e práticas, além de es- quetes, devoções e dinâmicas; uma lista de discussão online; um blog (InterpretaJELB); e esta coletânea impressa. Tudo isto para dinamizar o trabalho dos grupos de teatro, equipando-os com material de qualidade e proporcionando a troca de experiência com outras pessoas e grupos da área. Que este projeto possa ser de grande ajuda no serviço à causa de nosso Senhor e Salvador, levando a Palavra e causando reflexão e ação.” Para pesquisa: Material para Teatro: www.jelb.org.br/artejelb Sugestões para Teatro e Datas Festivas: www.refletejelb.wordpress.com/interpretajelb Lista de Discussão em Teatro: jelbteatro@yahoogrupos.com.br Dança litúrgica Salmos 150.4 “Louvem o SENHOR com pandeiros e danças. Louvem com harpas e flautas.” Jeremias 31.13 “Então as moças, os moços e os velhos vão dançar e se alegrar. Eu os animarei e mudarei o seu choro em alegria e a sua tristeza em prazer.” Embora ainda não se fale for- malmente muito sobre a Dança litúrgica na Igreja Luterana, ela vem sendo cada vez mais utilizada principalmente por jovens e crianças em cultos e datas festivas. Ainda com algumas restrições e paradig- mas, mas segue algumas dicas para serem observadas na Dança Li- túrgica: “Temos que ter o cuidado, principalmente os coreógrafos, de não passar a dança para os participantes como passos mecânicos que só vão ser repetidos sem aproveitar o louvor do indivíduo para com Deus. Cada pessoa louva diferente, cada pessoa tem um movi- mento diferente e para dança litúrgica se tem uma linguagem especifica. Não podemos trazer os passos conhecidos da dança moderna, jazz ou ballet para usar no púlpito e dizer que está louvando a Deus principalmente se o coreógrafo não for cristão, pois do contrário vamos ter mais um teatro e quando uma pessoa que nunca veio a igreja ver uma dança que ela vê na TV, ela não vai saber a diferença da dança da TV para a dança que louva a Deus. Dance para louvar a Deus sim, mas com uma verdadeira dança de louvor e adoração.”7 - Música... Observar letra da música escolhida, ela deve ter uma mensagem significativa, quanto ao estilo, pode ser qualquer um, dependendo da ocasião; - Figurino... Utilizar vestes adequadas, não precisa ser vestidos lindos e esvoaçantes, mas observar para não serem transparentes, justos ou decotados demais; - Dança masculina... Que maravilha quando os rapazes participam das danças, mas ob- servar os movimentos femininos e masculinos, a coreografia não precisa ser exatamente igual; - Coreografia... Os movimentos devem passar a mensagem de Cristo e não apenas ser
  • 15. 15 uma coreografia bonita, muito cuidado ao elaborar uma coreografia, principalmente uti- lizando passos de danças modernas, a base da coreografia deve ser passos que transmi- tam a mensagem de Jesus, ore pedindo inspiração para elaborar uma coreografia. Música A respeito da música não precisamos falar muito, pois ela faz parte de nossas programações desde sempre. Podemos des- tacar o trabalho de Bandas, Grupos vocais, Grupos Instru- mentais, Canto Coral, Composição, etc. Destacaria aqui e também desafiaria aos jovens que partici- pam desta gincana que pesquisassem material sobre a músi- ca luterana, existem diversos blogs de jovens luteranos falando de música, diversos CDs de bandas luteranas de todas as regiões do Brasil, temos um hinário luterano riquíssimos em conteúdo e melodia que podem ser adaptadas para outros instrumentos, Encontros de Músicos Luteranos, Curso de Diaconia em Música no Seminário Concórdia além de textos interessantes no nosso Mensageiro Luterano escrito por membros da comissão de culto da IELB (Música na Igreja), etc.. Temos muito material, informação e músicos na nossa igreja, então pergunto: por que utilizamos tanto material de outras igrejas? Nos- sas músicas não são boas o suficiente? Não digo para não utilizarmos material de fora da igreja, mas devemos observar o conteúdo destas músicas e não nos deixar levar por melodias e frases repetitivas sem conteúdo. Liturgia Hoje no culto o pastor fez a mensagem sobre o Salmo 122.1 “Canção de peregrinos. De Davi. Fiquei alegre quando me disseram: Vamos à casa de Deus, o SENHOR.” Pensei nesta gincana quando ele falou sobre como as pessoas cantavam e dançavam felizes quando estavam indo para Jerusalém para participar do “culto” daquela época e de como hoje em dia este salmo pode parecer estranho, pois não vemos alguém dançando e cantando feliz da vida e dizendo que está muito alegre, pois alguém a convidou para ir à igreja. Realmente pode parecer estranho, mas por quê? Nosso culto de adoração deve ser um momento muito especial e alegre, pois estamos recebendo um abraço de Jesus. Talvez o momento de culto possa parecer “estranho” para alguns, mas faz parte da ado- ração entendermos o que acontece neste momento. Nosso culto é organizado a partir de uma liturgia, a seguir roteiro de liturgia e observações de Oscar Lehenbauer no artigo “O Culto Principal” publicado na Revista Luterana Número 2 de Novembro de 1992. ORDEM DO CULTO PRINCIPAL I (PRIMEIRA PARTE – PREPARAÇÃO) 1. O Hino de Invocação 2. A Invocação Trinitária (Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo) 3. Exortação e ou Alocução confessional 4. A confissão e a Absolvição (Exortação -Convite -Confissão –Absolvição)
  • 16. 16 (SEGUNDA PARTE - O OFÍCIO DA PALAVRA) 5. Intróito: a. Salmo b. Glória Patri A Salmodia (Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, como era no prin- cípio, agora é e por todo sempre há de ser. Amém) 6. Kyrie Eleison (Senhor, tem misericórdia de nós...) 7. Glória in Excelsis - O Hino de Louvor (Glória a Deus nas alturas! E na terra paz, boa vontade...) 8. Saudação e Resposta (O Senhor seja conosco; e com o teu espírito) 9. Oração 10. Primeira Leitura - Geralmente do antigo testamento 11. Segunda leitura - Geralmente de uma epístola 12. Gradual ou Hino do Gradual e a Tríplice Aleluia 13. Terceira leitura: - Aclamação inicial - Leitura do Santo Evangelho - Aclamação final 14. O Credo-Niceno, Apostólico, Atanasiano 15. Hino do dia (Pode ser cantado após o sermão) 16. Sermão (Mensagem) 17. Ofertório (Cria em mim, ó Deus, um puro coração...) 18. Recolhimento das ofertas 19. A Oração Geral da Igreja (TERCEIRA PARTE – CELEBRAÇÃO DA SANTA CEIA E ADMINISTRAÇÃO) 20. O Prefácio (O Senhor seja convosco; e com o teu espírito; levantai os vossos cora- ções...) 21. O Sanctus e Benedictus (Santo, santo, santo é o Senhor Deus dos Exércitos...) 22. O Pai-Nosso 23. As palavras da instituição 24. O Pax Domine ou A paz do Senhor (A Paz do Senhor seja convosco para sempre. Amém) 25. O Agnus Dei ou Cordeiro de Deus (Cordeiro divino, morto pelo pecador...) 26. A distribuição da Santa Ceia 27. Ação de Graças - Saudação Benedictus ou Benedicamus e ou Nunc Dimittis (Agora Despedes em paz o teu servo...) Glória ao Pai e/ou Hino apropriado 28. A Bênção (Araônica ou Trinitária) “O culto corporativo, a liturgia, com seu rito e cerimônia, é um entrelaçamento da pa- lavra de Deus e resposta do povo de Deus, proclamação e adoração. A parte em que se ouve o que Deus tem a dizer e dar costumamos chamar de ato sacramental, a parte em que o povo de Deus responde aos grandes feitos de Deus com palavras e gestos de gratidão, louvor, oração, chamamos de ato sacrificial. Nas igrejas em que o altar está en- costado na parede do fundo do presbitério ou em que o altar não é um estilo de mesa, estes atos são perfeitamente identificados pela postura do oficiante celebrante. Pois,
  • 17. 17 nos atos sacrificais, o oficiante se volta para o altar, ficando de volta para a congregação, e nos atos sacramentais, fica de frente para a congregação.” Sobre a liturgia do culto e atividades relacionadas a preparação do culto, temos muito material explicativo, vale a pena pesquisar e estudar sobre: - Paramentos (cores e figuras); - Vestes litúrgicas (do pastor e auxiliares); - Elementos do altar (cruz, flores, velas, bíblia, etc, o que deve ou não estar no altar e por que); - Ambiente de culto (bíblias, hinários, liturgia impressa, informativo, recepção, prepara- ção dos elementos da Santa Ceia, preparação da pia batismal, etc); - “Decoração” (painéis, murais, preparação de datas festivas, lembracinhas, etc). Nossa liturgia é muito rica, pois é baseada na Bíblia Sagrada. Cada ato ou ítem teu seu significado, e quando sabemos os porques de cada uma destas partes, ele se torna bem mais significativo e não tão mecânico. Pesquise! Então vamos para a prática, vamos experimentar o que a adoração nos oferece. 3) Prova da gincana: organizar um culto Como é que é?! Isso aí, a primeira prova da gincana é organizar um culto. Vamos dar uma pequena folga para o pastor, ou mais trabalho a ele ainda! Boa gincana! 3 SEIBERT, Erni W.. A igreja hoje - organizada a partir de seus objetivos. P. 37. 4 www.editorafiel.com.br 5 SOUZA, Cilene G.. Teatro evangélico. 6 ROESE, Anete. Bibliodrama - a arte de interpretar textos sagrados. 7 KINGSHILL, Cecéu.
  • 18. 18 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 4º encontro: TESTEMUNHO/EVANGELISMO 1) O que é testemunho? Mesmo que não usemos muito essa palavra no nosso dia-a-dia, testemunhar é uma das coisas que mais fazemos, tanto no sentido geral quanto religioso. Inúmeras vezes por dia contamos a alguém algo que nos aconteceu, relatamos algo que vimos ou ouvimos, expressando aquilo que acreditamos ser verdade. Mas para simplificar o sentido de testemunhar, chegamos a seguinte pergunta: qual é a melhor notícia que você pode imaginar contar para alguém hoje? “Ganhei na megasena”? “Meu pai virou o melhor pai do mundo e me deu um carro”? “Encontrei o príncipe encantado no cavalo branco”? “Passei no vestibular”? No nosso dia-a-dia contamos inúmeras coisas para nossos amigos. Mas qual seria a me- lhor notícia que poderíamos contar? As pessoas querem ouvir boas notícias porque estão sofrendo o tempo todo, são doenças, guerras, depressão, drogas, abusos, falta de amor. Elas buscam isso de tal forma que não param de inventar “boas notícias” com novas teorias, estratégias e técnicas para que as coisas melhorem. A cada dia surge um novo conceito, que algum tempo depois é derrubado por uma nova solução, que no fim das contas não traz uma verdadeira solução. Só que nós, cristãos, já conhecemos a única boa notícia que pode trazer uma mudança completa e dar uma esperança firme. São as Boas Novas do Evangelho, a Salvação ofe- recida por Cristo Jesus! Ao conhecer essa boa notícia as pessoas não precisarão mais buscar sistemas, mas encontrarão refúgio e consolo no Redentor. Sabendo disso, o que nós vamos fazer? Paulo diz assim na carta aos Romanos, capítulo 10: “como poderão crer, se não ouvirem a mensagem? E como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada?” e mais adiante: “Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo” (vv 14,17) Cada um que está aqui recebeu a fé através da Palavra de Deus, anunciada pelos pais, amigos, ou no próprio batismo. Alguém contou para vocês esta boa notícia. Agora, quan- tos dos seus colegas de estudo ou trabalho, vizinhos ou parentes ainda não ouviram a respeito da salvação em Jesus? Muitos têm uma idéia errada de quem Ele foi e é, e não sabem do grande presente que Deus oferece através de Cristo. Agora, o que podemos fazer? Cabe a nós testemunhar, levar essa mensagem. Simples? Não. Impossível? Também não.
  • 19. 19 2) Quais são as formas de testemunho? Talvez vocês tenham a idéia de que testemunhar é algo muito complexo. Mas se olhar- mos o significado de testemunho no dicionário aparecerão coisas como narração real, depoimento, ou também: demonstração, prova ou sinal. É contar ou mostrar da forma que conseguir o que você crê. E este testemunho pode ir muito além das palavras. Como vocês já testemunharam o amor de Deus e as Boas Novas do Evangelho? Cada um pode compartilhar as experiências que teve com os colegas da juventude. Como foi? Foi difícil? Fácil? Como você se sentiu? Sem dúvida existem inúmeras formas de teste- munhar. Vamos citar apenas algumas aqui. a) Testemunhando com ações Uma ação pode valer mais do que mil palavras. Testemunhar é ser um espelho do próprio Cristo. É mos- trar nas nossas atitudes do dia-a-dia o amor que Ele teve por nós. Ajudar alguém, mesmo que não seja amigo seu, recusar uma oferta de cola na hora da prova, deixar de fa- lar palavrões e preocupar-se com os outros são sinais da nossa fé, produzidos por Deus através da Palavra e Sacra- mentos, algo que muda a nossa vida e nos leva a olhar além do nosso próprio umbigo. Isso surpreende as pessoas, e por isso muitos cristãos já ouviram uma pergunta desse tipo: “por que você é assim?”, ou “por que você faz isso?”; as pessoas notam e às vezes chegam a perguntar o que dá sentido para a nossa vida; as nossas ações serão reflexo da luz de Jesus, iluminando a vida de outros através de nós. Nem todos têm esse costume, mas é interessante ver o que acontece quando alguém junta as mãos, abaixa a cabeça e ora, em silêncio, antes de uma refeição em um local público. Num instante várias cabeças se viram para observar algo que para nós é tão simples, mas tem um significado enorme para os que ainda não crêem. Orar quando vai comer fora pode ser um grande testemunho, mostra que você é agradecido a Deus e reconhece que Ele lhe deu esse alimento. É pouco provável que alguém levante na mesa do lado e venha te dizer que começou a crer pelo seu testemunho, mas a sua ação pode fazer com que muitos reflitam sobre as suas vidas, e você nunca vai saber como esse ato estava encaixado nos planos de Deus para a vida dos que estavam ao seu redor. Então, não esconda quem você é, Jesus já mora em seu coração, agora é só deixá-lo tra- balhar em você e usar a sua vida para chegar ao coração de outros! b) Testemunhando com folhetos e outros materiais Existem dezenas, talvez centenas de materiais como camisetas, chaveiros, canetas, ade- sivos... Além dos inúmeros modelos de folhetos evangelísticos. Nós normalmente não damos muito valor para essas coisas. Mas deixe-me contar um testemunho que ouvi. Um
  • 20. 20 cristão distribuía folhetos na porta de um banco, várias pessoas pegaram, inclusive um homem que entrou no local ainda sem ler, no caminho para o caixa leu o que estava escrito, parou, e saiu. Um tempo depois, este homem parou o cristão que distribuía folhetos e perguntou se tinha como ajudá-lo. Este perguntou por que queria ajuda, e ficou sabendo que o homem ao entrar no banco estava decidido a retirar a pouca quantia que possuía, comprar uma arma, matar a família e depois cometer suicídio. Mas Deus agiu, através de um simples folheto. Não é sempre que ouvimos depoimentos tão impactantes, como resultado do uso des- ses materiais, mas a Palavra de Deus em um folheto, em uma camiseta ou em qualquer outro objeto é sim caminho para a ação de Deus na vida das pessoas que a lerem, como diz em 2Timóteo 3.16: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” Por isso é importante que os materiais produzidos na sua juventude, distrito ou região sejam feitos pensando não apenas para os dias do congresso, mas que transmitam tam- bém a mensagem do Evangelho, seja com versículos, frases ou imagens. E são vocês mesmos os que podem pensar e sugerir coisas novas nessas horas! Assim, podemos usar as camisetas dos congressos não apenas para dormir, mas para testemunhar! A expressão “vestir a camisa” se encaixa muito bem nesse contexto. Para os fanáticos por futebol, colocar a camiseta do time depois de uma vitória é quase automático, eles sabem o hino, os títulos, o nome dos jogadores, do técnico e passam horas tentando convencer os outros de que o seu time é melhor, sem se importar com comentários ne- gativos. Nós, como cristãos podemos vestir a camisa com a maior alegria, Jesus venceu! c) Testemunhando com palavras Essa é a hora em que falamos com todas as letras da nossa fé, mas talvez também seja a hora em que temos mais medo. Às vezes um amigo está angustiado, e na nossa dúvida se devemos ou não falar de Jesus perdemos a oportunidade de testemunhar. Ou então fala- mos sem parar e o que dizemos parece nunca fazer efeito. Muita gente acredita que precisa ter estudado exaustivamente, sa- ber a Bíblia toda de cor para daí testemunhar com palavras. Isso é uma tremenda bobagem! Claro que é importante ler a Palavra e estar fortificado nela, porque fica difícil contar a Boa Notícia, que é Cristo, se não conhecemos a Sua vida nem ouvimos os seus ensinos no nosso dia-a-dia. Mas se formos ver o testemunho da igre- ja, lá nos primeiros séculos do cristianismo, quem falava de Jesus eram principalmente escravos, comerciantes e viajantes. Provavelmente a maioria nem sabia ler; eles não ti- nham estudado anos nem feito o curso de teologia, mas falavam do que tinham ouvido e testemunhado, do maravilhoso plano de Deus que haviam conhecido. Você já viu Deus trabalhando na sua vida? Ou na vida de algum amigo? Já sentiu consolo ao ler um versí-
  • 21. 21 culo no fim de um dia difícil? Arrependeu-se e foi perdoado? Já orou e foi atendido? Crê em Jesus como teu Salvador? Se disser sim a uma dessas perguntas, você já tem o que contar, ou seja, o que testemu- nhar. Reflexão: Vamos praticar, “Quem Jesus é para você?” Vocês têm um tempo para responder essa pergunta e debater em grupo. Sim! Jesus é o Salvador, o amigo fiel, o Messias. E nós podemos falar do que sabemos, do que temos convicção. Um versículo pequeno que você ouviu num sermão e associou com a sua vida com certeza terá mais valor do que muitos textos decorados dos quais você não conhece o significado. Talvez você vá gaguejar, trocar algumas palavras ou terminar a conversa e pensar, nossa, não adiantou nada o que eu falei. Mas o Espírito Santo tem um jeito de agir que nós nun- ca vamos compreender aqui na terra, e todo o poder de conversão que nós não possuí- mos. Esteja à disposição Dele, preparado para que quando apareçam as oportunidades de falar, você simplesmente deixe Ele te mostrar o que falar, porque Jesus mesmo disse: “Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.” (Jo 14.26) Não tenha medo, se o único Deus, o Todo-Poderoso está do seu lado não há o que te- mer. E Ele, que te fez, irá te usar, da sua forma, como caminho para que a Sua Palavra chegue ao coração de quem ainda não O conhece. Existem muitas outras formas de testemunhar, pode-se organizar momentos especiais com a União Juvenil ou distrito, apresentar teatros ou músicas, aproveitar eventos so- ciais, fazer visitas e tudo que possa imaginar, ainda mais levando em conta que toda a nossa vida é um testemunho vivo do Salvador. O problema é que, olhando para tudo isso, percebemos que não somos capazes nem dignos da tarefa do Testemunho. Nós erramos, falhamos com as outras pessoas e damos um mau exemplo em tantos momentos que a nossa reação natural seria desistir. Sozi- nhos nós nunca conseguiremos ser boas testemunhas do Salvador. Todos nós depen- demos da ação de Deus para isso, e, a cada falha podemos lembrar de quem estamos sendo testemunhas: é do próprio Jesus, Ele que veio nos perdoar mesmo quando nos envergonhamos do Seu nome, mesmo quando desprezamos a Sua palavra e esquece- mos de nos refugiar no Seu abrigo. A esperança que você quer anunciar aos outros vale pra cada um de vocês também. Deus perdoa cada momento que desperdiçamos, e por Seu amor, vem nos abraçar, ensinar e acompanhar a cada dia, mostrando-nos a melhor forma de ser luz, e afastando de nós qualquer escuridão.
  • 22. 22 Então ore, peça que Ele transforme a sua vida em um bom testemunho, e quando per- der uma oportunidade ou agir de uma forma que não condiz, também ore, peça perdão e ajuda, e o Senhor, que tem o maior amor de todos, dará o perdão e novo ânimo para continuar. Para não esquecer: 1º. O mundo espera e precisa do seu testemunho, desesperadamente. Se você não fa- lar, eles não ficarão sabendo da melhor notícia que já existiu! 2º. Testemunhar é viver a sua fé, em atos e palavras. 3º. É o Espírito Santo quem guia o teu testemunhar, isso não é obra nossa, mas de Deus, através dos seus filhos. 4º. Jesus chamou todos para serem mensageiros dessas boas notícias, inclusive você! Agora é hora de colocar em prática! 3) Prova da gincana: a hora do testemunho Grupos, organizem-se! O líder dará orientações para a prova! GRAFF, Anselmo E. (org). Missão da igreja e evangelização. Editora Concórdia. GRAFF, Anselmo E. (org). O testemunho cristão num contexto de diálogo inter-religioso. Editora Con- córdia. GRAFF, Anselmo E. (org). Teologia e prática de métodos evangelísticos. Editora Concórdia. JAGNOW, Dieter J. (trad). Comunicando o evangelho hoje. Editora Concórdia. TRIPP, Paul D.. Instrumentos nas mãos do redentor. Nutra Publicações.
  • 23. 23 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 5º encontro: ENSINO “Tu tens me ensinado desde a minha mocidade, e eu continuo a falar das coisas maravi- lhosas que fazes”. Sl. 71. 17 1) O que é ensino? Ensinar envolve, no mínimo, duas pessoas, uma que ensina e outra que recebe os ensina- mentos. Antigamente esse era o sistema, mestre-aprendiz, o qual se tem referência na Bíblia, com o próprio Jesus e os seus discípulos. Hoje, estamos acostumados a relacio- nar o ensino com a escola, tendo o professor e os alunos como os principais envolvidos. Vejamos algumas definições para o termo ensino: Ensino é “uma atividade cujo propósito é a realização da aprendizagem, sendo pratica- do de maneira a respeitar a integridade intelectual do aluno e sua capacidade de fazer juízos independentes .”8 Ensino é o “ato de criar uma situação de aprendizagem para transmitir conhecimentos, estimular processos de pensamento e encorajar o desenvolvimento individual .”9 E a Bíblia, o que nos diz sobre ensino? Vamos conferir... “O processo de aprendizagem em todos os tempos foi alvo do objetivo de Deus para com o ser humano. No Jardim do Éden Deus ensinou Adão como atuar neste lugar.”10 Ainda no antigo testamento, Moisés recebeu de Deus os 10 Mandamentos e os ensinou ao povo, como Deus havia ordenado: “Como o Senhor, meu Deus, me ordenou, eu lhes tenho ensinado as leis e os mandamentos que vocês deverão guardar na terra que vão invadir e que vai ser de vocês.” (Dt 4.5) Nos Salmos também encontramos referência ao ensino... “Meu povo, escute o meu ensi- no e preste atenção no que estou dizendo.” (Sl 78.1). “Os teus ensinamentos são a minha riqueza para sempre; eles são a alegria do meu coração.” (Sl 119.111). Em Provérbios, muitas passagens falam de ensino. Como exemplos... “Quem presta atenção no que lhe ensinam terá sucesso; quem confia no Senhor será feliz.” (Pv 16.20). “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele.” (Pv 22.6) “Lendo os Evangelhos podemos conferir alguns métodos que Jesus usou para ensinar seus discípulos e as pessoas que o rodeavam. Ensinou em todas as esferas, desde crian- ças até doutores da lei.”11 . Em alguns momentos, usava a linguagem das parábolas. Veja- mos isso no Evangelho de Marcos: “Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, e, no sábado, ele foi ensinar na sinagoga.” (Mc 1.21). “Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas.” (Mc 4.2). O
  • 24. 24 texto de Mc 4. 1-9 refere-se a Parábola do Semeador. “No sábado [Jesus] começou a ensinar na sinagoga.” (Mc 6.2). “Uma grande multidão escutava com prazer o que Jesus ensinava.” (Mc 12.37) Em outros livros do Novo Testamento também podemos ver a Palavra de Deus relaciona da com o ensino: “Por isso estou enviando Timóteo, que é meu querido e fiel filho no Senhor. Ele vai ajudá-los a lembrarem dos caminhos que sigo na nova vida que tenho em união com Cristo Jesus, caminhos esses que ensino em todas as igrejas.” (1 Co 4.17) “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e útil para ensinar a verdade, conde- nar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” (2 Tm 3.16). Assim, percebemos que o ensinar está permeado por toda a Bíblia, ou seja, ela é o me- lhor manual para aprendermos a viver, a nos relacionar com Deus e com o próximo, a sermos bons maridos/esposas, mães/pais, filhos, chefes/empregados, líderes... Deus nos quer agindo no dia-a-dia como aprendemos através de seus ensinamentos (sua Palavra – a Bíblia) para refletirmos a sua mensagem. Mas, quais são as atividades dentro da Comunidade onde o ensino está envolvido? 2) Quais atividades estão envolvidas no ensino? Nas comunidades cristãs, o ensino está presente, em pelo menos, cinco momentos, sendo: - Culto - Escola dominical - Instrução de confirmandos - Profissão de fé - Estudos bíblicos (PEM e departamentos) Culto O culto é um momento onde a comunidade se encontra com Deus. O pastor, servo esco- lhido de Deus, é o responsável por ensinar a Sua Palavra ao seu povo. O ensino acontece quando cantamos músicas e refletimos sua letra e mensagem, quando lemos ou ouvimos a Palavra de Deus, quando o pastor faz o sermão à congregação. No culto nós também podemos ensinar, quando nossa vida reflete uma vida cristã, onde diariamente Deus habita. Escola dominical “A escola dominical é uma agência de ensino bíblico e cristão criada e desenvolvida pe- las comunidades ou pela igreja. As comunidades a planejam, criam, estabelecem, desen- volvem e a mantêm.”12 . Ela tem o nome de Escola Dominical porque vem de “domini”, que significa “do SENHOR”, ou seja, a Escola dominical é a Escola do Senhor. A Escola Dominical é um momento muito especial onde os pequeninos conhecem a Pa-
  • 25. 25 lavra de Deus, através das histórias bíblicas. É também o momento de reconhecer que Deus nos criou, Jesus Cristo veio para nos salvar e o Espírito Santo nos conforta e anima diariamente. Que para falarmos com Deus fazemos oração e que as nossas ofertinhas são para que esta mensagem da Salvação seja proclamada a todas as pessoas. Trabalhar com as crianças e os pré-adolescentes nos mostra como é importante plantar- mos a semente desde cedo nos seus corações, orando sempre para que o Espírito Santo a frutifique. Provavelmente, se hoje você participa de um grupo de jovens é porque teve a experiência de participar de uma classe de Escola Dominical. Esta é uma boa questão para o momento: No grupo, quantos jovens participaram da Escola Dominical e como percebem isso em suas vidas hoje? Instrução de confirmandos O período de Instrução de Confirmandos é um momento muito especial, pois o pré- -adolescente, entre 11 e 14 anos geralmente, tem a oportunidade de estudar mais pro- fundamente as histórias da Bíblia. A partir disso, entender que a Palavra de Deus revela a Sua vontade para com toda a humanidade. Nesta fase que muitos conhecimentos adquiridos em casa com os pais/responsáveis e na Escola Dominical são sistematizados para toda a vida, como saber os 10 Mandamen- tos e alguns versículos de cor, entre eles: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eter- na.” (Jo 3.16). Ainda é estudado o Catecismo Menor e o Ofício das Chaves, buscando oportunizar ao confirmando seu amadurecimento nos conhecimentos bíblicos e pedin- do sempre que sua vida seja orientada mediante a educação cristã. Após os três anos de instrução os jovens são recebidos em um Culto de Confirmação como membros instruídos da congregação, podendo participar da Santa Ceia e rece- bendo os envelopes para a oferta. Você se lembra do seu versículo de confirmação? Que tal buscar essa informação? Profissão de fé A profissão de fé é um momento similar ao de Instrução de Confirmandos, porém é rea- lizado com adultos que desejam pertencer a congregação luterana. Para a instrução dos adultos são realizados 10 encontros (podendo variar entre as congregações), onde são abordados os principais tópicos da doutrina luterana, como por exemplo, Batismo, San- ta Ceia e Mandamentos. Após o período de instrução os novos membros são recebidos num culto especial, no qual passam a participar da Santa Ceia. Estudos bíblicos “Como pode um jovem conservar pura a sua vida? É só obedecer aos teus mandamen- tos.” Sl. 119.9. O estudo bíblico é um momento como o próprio nome já diz, destinado ao estudo da Bíblia, ou seja, da Palavra de Deus. Nas congregações, acontece durante a
  • 26. 26 reunião dos departamentos (jovens, servas, leigos, idosos) e também através do Progra- ma do PEM – Programa de Evangelização e Mordomia. Nos departamentos, geralmente é ministrado pelo próprio pastor, porém, pode ser di- rigido também por alguém convidado a falar. Ainda, pode ser realizado em grupos de discussão ou pela análise e discussão de um filme, claro, que tenha a ver com assuntos bíblicos ou de interesse. É o momento mais importante dentro das reuniões visto que é quando nos aproximamos de Deus e sua palavra. 3) Prova da gincana: escola dominical Organizar uma aula de Escola Dominical Especial, com duração de 1 hora. Sugestões para leitura e preparação: BÜNDCHEN, Célia Marize (org). Com Jesus: auxílios para a escola dominical: manual do professor. Porto Alegre: Concórdia, 2010. _____. Com Jesus: auxílios para a escola dominical: caderno de atividades nível 1. Porto Alegre: Concórdia, 2010. _____. Com Jesus: auxílios para a escola dominical: caderno de atividades nível 2. Porto Alegre: Concórdia, 2010. _____. Com Jesus: auxílios para a escola dominical: caderno de atividades nível 3. Porto Alegre: Concórdia, 2010. _____. O Professor em ação: a essência do professor e sua inserção na educação cristã – auxílios teóricos e estratégicos. Volume 1. Porto Alegre: Concórdia, 2004. _____. O Professor em ação. Volume 3. Porto Alegre: Concórdia, 2008. LINGO, Susan L. Mexa-se, que lá vem história: as crianças dão vida a 34 histórias bíbli- cas. São Paulo: Vida Nova, 2007. 8 Disponível em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12592>. Acesso em: 09 abr. 2011. 9 Disponível em: <http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175& te2=37535&te3=36679>. Acesso em: 09 abr. 2011. 10 BÜNDCHEN, Célia Marize. O Professor em Ação Volume 2. Porto Alegre: Concórdia, 2006. 11 BÜNDCHEN, op. cit. 12 ROLL, Elmer A. História da Escola Dominical. In: Com Jesus: auxílios para a escola dominical, janeiro a abril. Porto Alegre: Concórdia, 2000.
  • 27. 27 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 1) O que é serviço? Serviço, que deriva da palavra “diaconia” é a participação de todos os cristãos na vida da Igreja. É a área da Igreja que trabalha a ajuda ao próximo e aos necessitados. Jesus é o maior exemplo de servo que podemos ter. Em Mc. 10. 43-45 está registrado que “quem quiser ser importante, que sirva os outros e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida para salvar muita gente”. Assim é o amor que Cristo teve por nós, entregando a sua própria vida para nos livrar da condenação eterna que nos constrange, isto é, nos mostra que devemos amar e ajudar o nosso próximo. Vejam como é direta a mensagem de Cristo aos discípulos (e a todos nós) em 1 João 3.16-18: “Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Se alguém é rico e vê o seu irmão passando necessidade, mas fecha o seu coração para essa pessoa, como pode afirmar que, de fato, ama a Deus? Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações”. Jesus ensina que quando servimos ao nosso próximo é ao próprio Deus que estamos servindo, como bem ilustra a passagem de Mt. 25. 35-40. Cristo, enquanto esteve aqui na terra, esteve às voltas com os pobres, excluídos, neces- sitados, famintos, doentes, deficientes, viúvas e atormentados. Ele não fez distinção de pessoas e sempre buscou ajudar a todos esses também em suas necessidades físicas. Ele curou doentes, ressuscitou mortos, consolou enlutados, alimentou os famintos, aco- lheu os desamparados, etc. Daí o exemplo de que devemos assistir, inclusive com bens materiais, a todos aqueles que precisam, da nossa comunidade e fora dela. O servir ao próximo está intimamente ligado à nossa fé. A conhecida passagem de Tia- go nos leva a refletir sobre isso: “Meus irmãos, de que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que esta fé pode salvá-lo? Por exemplo, pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer. Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: - “Que Deus os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem. Portanto a fé é assim: se não vier acompa- nhada de ações, é coisa morta”. (Tiago 2.14-17) Importa, por fim, ressaltar que as obras sozinhas também não têm valor aos olhos de Deus. Elas têm que ser uma resposta da nossa fé. Se não for assim, estaremos servindo a nós mesmos, satisfazendo os nossos próprios interesses de nos sentirmos bem por 6º encontro: SERVIÇO
  • 28. 28 estarmos “fazendo o bem”. Por isso, devemos ter em mente o que Paulo diz na carta aos Filipenses 2.3-8: “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. Te- nham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vi- vendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz” 2) Quais atividades estão envolvidas no serviço? O serviço social (ou ação social) pode ser desenvolvido em várias vertentes. Pequenas atitudes que demonstram compaixão e amor pelo nosso próximo são exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas nessa área. Ter tempo para ouvir alguém que está com algum problema e demonstrar solidariedade e apoio também são gestos simples que se enquadram como ação social. Mandar um e-mail, SMS, ou cartão com mensagens e versículos de conforto são super fáceis de se por em prática. Visitas a pessoas doentes, orfanatos, hospitais, asilos, etc.. A visita pode vir acompanha- da de uma peça teatral ou apresentação musical, seguida de um lanche oferecido pela União Juvenil (biscoito, sucos, salgados, etc.) Mas o Cristão pode fazer muito mais! Uma vez por ano pode se realizar um evento, cujo lucro seja voltado para uma instituição social (caso a sua congregação ainda não possua um programa de ajuda a famílias carentes). Pode ser feita uma noite de pizzas, uma sessão de cinema com o data show na igreja, vender cachorro quente, bolo, bri- gadeiro após o culto. Em vez de ser entregue o dinheiro arre- cadado, pode-se entrar em contato com a instituição e saber do que mais necessitam (remédios, roupas, alimentos, produtos de higiene pessoal, etc.). Monte campanhas para arrecadação de agasalhos, material escolar e alimentos. Isso pode ser feito no seu condomínio, na escola, trabalho e na sua congregação. Espalhe cartazes e escolha um ponto de entrega permanente para que as pes- soas possam deixar suas doações. Não se esqueça de dar o exemplo e ser o primeiro a trazer a sua doação! Isso também pode ser feito em retiros, congressos e outros encontros de Uniões Juve- nis. Pode ser estabelecido como “inscrição” do evento esportivo, por exemplo.
  • 29. 29 Organize a sua união juvenil para participar de projetos sociais que são desenvolvidos em parceria com a JELB, a exemplo do Fome29. É um projeto organizado, bacana e divertido que pode envolver também amigos de fora da igreja. Acesse http://fome29. blogspot.com e saiba como participar! Juntar uma galera para ir ao hemocentro fazer doação de sangue também é muito baca- na e só depende de você! A UJ pode escolher um sábado ou domingo a tarde para prestar auxílio a idosos da con- gregação que necessitem de ajuda para ir ao supermercado, cortar a grama de casa, ou até mesmo jogar damas ou baralho para passar o tempo. 3) Prova da gincana: serviço na cidade Divida a União Juvenil em dois ou mais grupos de no mínimo 5 jovens cada. Escolha uma instituição social da sua cidade para ajudar.
  • 30. 30 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 1) O que é comunhão? Comunhão vem de união, vem de comunidade. Nós fazemos parte de uma comunidade de cristãos, na união juvenil e congregação de que participamos. E somos parte de uma comunidade ainda maior, que é a Igreja, com ‘i’ maiúscula, o povo de Deus. O propósito de Deus não é que nós vivamos isolados, Ele não nos criou para isso; Ele disse, quando criou Adão: “Não é bom que o homem viva sozinho” (Gn 2.18), e criou Eva para ser sua metade. E criou a cada um de nós para sermos parte do Seu povo. Ele pensou em mim, em você, para sermos partes importantes nesse conjunto. Ele nos criou à Sua imagem e semelhança, para amar uns aos outros, perdoar uns aos outros, e até pensar nos outros antes de nós mesmos. Mas para nós esse é um grande desafio, por causa do pecado. Nossa tendência é afastar, é ir para longe, onde ninguém possa nos ver e nos acusar. E muitas vezes vamos para longe sem sair de perto, nos escondendo em nós mesmos, construindo barreiras que nos impedem de falar, de olhar no olho, de viver em comunidade. Para nos curar do pecado, Deus se fez homem, em Jesus. Ele, o Filho, que vive em comunhão perfeita com o Pai e o Espírito Santo, nos mostrou várias expressões dessa comunhão e amor perfeitos, e resumiu tudo em amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. E Je- sus orou pela nossa vida em comunidade; o evangelho de João 17.21 diz: “E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem tam- bém estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste”. Nessas palavras fica claro o objetivo de Deus em relação à nossa vida em comunidade: que o mundo creia, conheça a Jesus e reconheça que Ele é nosso Salvador. Jesus nos deixou a missão de buscar as pessoas que estão afastadas da nossa comu- nidade de fé e levar a Palavra de Deus a mais pessoas, para que venham a fazer parte dessa comunidade. E além de orar em nosso favor, Ele nos enviou seu Santo Espírito para nos guiar na maneira certa de viver. Somos um povo abençoado, pois temos a opor- tunidade de viver em comunidade. Em comunhão, somos motivados pelo Espírito a praticar o amor, o perdão, a hospitalida- de, o cuidado, a gentileza, a humildade, coisas que não podemos fazer se estivermos sós. E essas ações acontecem, entre o povo de Deus, em todos os tipos de comunidade: um casal, uma família, um grupo de amigos, de trabalho, estudos, etc.. Então vamos conferir em mais detalhes alguns tipos de atividades que desenvolvemos em relação à vida em comunhão; quem sabe até na sua comunidade você tenha ativida- des diferentes. 7º encontro: COMUNHÃO
  • 31. 31 2) Quais atividades estão envolvidas na comunhão União Juvenil A própria reunião de nossa união juvenil é um momento de comunhão, em que temos contato com a Palavra de Deus e com o nosso próximo. Com o tempo, somos de muitas formas, movidos a convidar mais pessoas para essa comunidade, orar por amigos afasta- dos e trabalhar para que a comunhão entre os participantes seja cada vez mais intensa. Congressos, encontros e retiros Em momentos como esses, normalmente nos “desligamos” do mundo. Você já parou pra pensar o quanto esses eventos são revigorantes para nossa vida como cristãos? Será que isso acontece porque os pastores fazem ótimas palestras? Ou será por causa do louvor mais animado que o normal? Talvez porque estamos reunidos com muitos cris- tãos de nossa idade? Provavelmente todas as opções... Que tal fazer um teste? Pense que o congresso pode continuar no seu dia-a-dia: você pode ler a Bíblia e conferir as maravilhosas e incomparáveis palestras do próprio Jesus! Você pode dedicar sua vida como um grande louvor a Deus! Além disso, você pode continuar em comunhão com os irmãos na fé, na união juvenil, fazendo visitas, marcando um almoço ou mesmo em uma conversa no banco da praça. Grupos de oração e/ou estudos bíblicos Muitas uniões juvenis são compostas principalmente por estudantes. Aí está mais uma oportunidade! Se você e seus colegas marcarem um encontro em uma sala de aula va- zia ou no gramado do pátio podem, além de conversar sobre futebol ou novela, fazer orações, estudar a bíblia, ler uma devoção ou um texto que lhes interesse. É uma ótima maneira de fortalecer a amizade entre vocês mesmos e também de convidar outros co- legas que ainda não conhecem a maravilhosa ação de Deus por nós! Não tenha medo! Lembra do que Jesus diz em Mateus 18.20?! “Onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles”. Peça ajuda a Jesus em oração, leia a Bíblia para conhecer as instruções que Ele mesmo dá e também se apóie em outras pessoas, como o pastor, os líderes da congregação e da união juvenil. As atividades anteriores têm a ver com momentos específicos em que nos reunimos em comunidade. Mas ser cristão é 24h por dia! E por isso esses momentos em que os cristãos se reúnem são tão importantes, pois se um deles cai, o outro ajuda a se levantar (Ec 4.10). Deus nos chama a viver em comunidade, nos ensina a viver em comunidade e, assim como nas outras áreas de atuação, tem um objetivo maior, que é a nossa salvação, e a salvação de muitos outros também por meio de nós. Reflexão: Nós já entendemos bem que Deus não quer que nós vivamos sozinhos. Também já ficou claro o objetivo de estarmos unidos... Ficou?! Qual é mesmo? João 17.21? “Para que
  • 32. 32 o mundo creia que tu me enviaste”. Estamos juntos para levar a boa-nova da salvação adiante! Agora, depois de termos estudado sobre a Comunhão que tal procurarmos descobrir como Deus quer que vivamos em comunidade?! Antes de começar, lembrem-se de fazer uma oração, pedindo a Deus que abençoe a reflexão que será feita. - Dividam os membros da juventude em 5 grupos - Cada grupo receberá uma passagem bíblica (Atos 2.44-47; Romanos 13.8-10; Efésios 2.13-16; Efésios 4.25-32 e Colossenses 3.12-17). - Cada grupo deve ler a passagem que recebeu e resumir, em algumas palavras-chave, como Deus quer que vivamos em comunidade. Também devem pensar em aplicações práticas na sua união juvenil. - Em seguida, os grupos devem apresentar uns para os outros as palavras-chave que foram definidas e as aplicações práticas em que pensaram. - Após a apresentação e uma breve discussão sobre as palavras, cada jovem deve tomar para si uma das palavras que foram apresentadas. Esse será o seu desafio para a sema- na: colocar essa palavra em prática. Assim é a nossa vida em comunidade; Deus nos ensina a maneira como Ele quer que vivamos, e a comunidade de que fazemos parte também é um apoio para aprendermos e praticarmos. Então se você tiver dúvidas sobre como aplicar a palavra que escolheu, pode pedir ajuda para seus colegas de grupo, e se eles também não souberem, podem pedir ajuda para outras pessoas da comunidade de fé, e também para Deus, em oração. É importante que os membros do grupo se preocupem uns com os outros, verificando quem precisa de ajuda e orando pelos trabalhos do grupo. Na semana seguinte, antes de iniciar as atividades do próximo tema, tirem 15 minutos para compartilhar as experiências que tiveram da aplicação da palavra escolhida e para agradecer a Deus, unidos, em oração, pelas bênçãos concedidas ao grupo. 3) Prova da gincana: dividir o que aprendemos Planejando o momento de compartilhar com a comunidade as experiências e atividades da juventude ao longo dos últimos encontros.
  • 33. 33 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 E aí galera?! Em primeiro lugar... Parabéns!!! Ficamos muito felizes por vocês terem topado levar adiante essa experiência! Que bom que vocês se permitiram experimentar coisas novas! Parabéns, todos saem vencedores dessa experiência! Mesmo diante das dificuldades que surgirão no trabalho da juventude e da Igreja como um todo não desanimem, pois o trabalho para Deus nunca é em vão. Assim sendo, conti- nuem firmes no trabalho do Senhor e continuem fortes em Santa União hoje e por todo sempre em Cristo Jesus, amém! Reflexão: Leiam em conjunto a passagem de Romanos 12.1-12 Agora que a gincana chegou ao fim, queremos muito saber como foi experimentar tudo isso durante esses encontros todos, depois de tanta dedicação e trabalho. Para isso, gostaríamos que cada jovem fizesse uma avaliação da gincana respondendo às seguin- tes perguntas e nos encaminhando para o e-mail jelb@jelb.org.br . Não é necessário se identificar. - Em geral, como foi participar da gincana? Foi positivo? - O que você mais gostou? - O que você menos gostou? - Com qual área e atividade você se identificou mais? Conseguiu identificar seus dons? Quais? - Pretende continuar desenvolvendo trabalhos em alguma atividade na igreja? O que tem em mente? - Ficou alguma dúvida? Qual? - Quais são suas sugestões para que a gincana fique ainda melhor? Continuem orando e fiquem firmes no trabalho da igreja para que não falte nenhuma parte no corpo de Cristo! 8º encontro: CONVERSANDO SOBRE A EXPERIÊNCIA
  • 34. 34 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 3º encontro – adoração Baseado na liturgia principal de culto apresentada anteriormente, cada grupo deverá (com auxílio do pastor): - Escolher a data do culto (não pode ser data festiva, tem que ser um dia de culto nor- mal); - Ver sugestões de leituras para o dia; - Escolher músicas; - Elaborar as orações; - Definir como a mensagem será passada (Pastor, Teatro, Jovem, etc); - Organizar elementos que compõem o altar; - Organizar elementos da Santa Ceia; - Preparar ambiente do culto (recepção, liturgia impressa, cartazes, luzes, flores, lem- brancinhas, dinâmicas, café, etc.). Cada grupo apresentará uma proposta de culto que deverá ser avaliada pelo pastor e 2 membros da diretoria da congregação. A proposta que receber maior pontuação deverá ser colocada em prática por todos os jovens da UJ, não só pelo grupo que a elaborou. Usem sua criatividade, trabalhe em equipe, peça auxílio para seu pastor e líderes da congregação, prepare um belo culto de adoração. Pontos: - Culto – 40 pontos - Teatro – 20 pontos - Música – 20 pontos - Dança – 20 pontos Critérios para avaliação: Para os pontos relativos ao tópico “Culto”, deverá ser observado se os seguintes itens foram contemplados pelo grupo na proposta de liturgia: - Recepção dos membros; - Saudação do culto (pode-se explicar alguma coisa sobre a gincana – opcional); - Leituras bíblicas do dia; - Orações do culto; - Avisos e despedida. Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Teatro”, deverá ser proposta a encenação de uma peça teatral ou esquete referente a mensagem principal do culto (sermão) ou referente a alguma leitura bíblica do dia. APÊNDICE - orientações para as provas da gincana
  • 35. 35 Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Música”, deverão participar, lide- rar ou convidar algum grupo de música para o culto, exemplo: Banda, grupo vocal, grupo instrumental, coral, etc. Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Dança”, deverão apresentar a proposta de uma dança litúrgica no culto, pode ser grupo convidado. 4º encontro – testemunho Cada equipe receberá um número folhetos. Vocês deverão completar estes folhetos com data, hora e endereço da atividade escolhida (culto, reunião da juventude ou algum outro evento), e então esse material deverá ser dividido em partes iguais entre os com- ponentes da equipe. Vocês terão até a data da atividade que for divulgada para entregar todos os folhetos. Mas lembre-se, esta pode ser uma grande oportunidade de falar do amor de Jesus aos seus conhecidos que ainda não conhecem bem o Salvador, portanto, não deixe de falar dessa Boa Notícia que você já ouviu, e por fim convide estas pessoas e ore por elas, colocando nas mãos de Deus, que aliás são bem mais seguras, a vida de quem você con- vidou. No dia da atividade escolhida deverá haver representantes de cada equipe na entrada do local, para receber os visitantes e acompanhá-los durante toda a programação. Pontos e critérios para avaliação: A pontuação será dividida em 3 tarefas: - A entrega de todos os folhetos (40 pontos) - O maior número de visitantes (15 pontos) - O acompanhamento dos visitantes durante o evento (25 pontos) Atividade extra: Em um numero de pelo menos 50% da equipe, o grupo poderá escolher uma tarde para experimentar falar de Jesus de outras formas. Podem escolher entre ir a uma Casa de Repouso, Orfanato, Creche, Escola ou em alguma rua do bairro. A equipe poderá decidir de que outra forma anunciar as Boas Novas, com os dons que Deus deu a cada um dos seus componentes. Usem a criatividade e conversem em grupo vendo o que cada um pode oferecer nessa área. Este momento deverá ser registrado por fotos ou vídeos e apresentado aos outros jo- vens no dia do evento. Essa atividade valerá 20 pontos.
  • 36. 36 5º encontro – ensino Cada grupo deverá organizar uma aula da Escola Dominical, que deve ser agendada com os professores responsáveis e seguir a história bíblica prevista para o final de semana. Lembre-se que ao planejar precisar ter claro quais são os objetivos que queremos alcan- çar, ou melhor, os objetivos que queremos que os pequenos alcancem. Esses objetivos podem levar a uma mudança, dirigindo as crianças para objetivos de fé (na relação com Deus) ou objetivos de vida (na relação com nosso próximo). Com crianças o ideal é ter UM objetivo em cada aula e trabalhar bastante em cima dele. Para organizar sua aula, não esqueça: 1) Acolhimento – introdução ao assunto a ser explorado no dia e anúncio do tema. 2) Desenvolvimento – apresentação da história, destacando pontos importantes de acordo com o objetivo proposto. 3) Aplicação – ligação da história com o nosso dia a dia. 4) Atividades – aquilo que as crianças irão desenvolver – pintar, recortar, colar, etc, de acordo com a história. 5) Conclusão – fechamento da aula, sempre enfatizando o que Deus fez e faz por nós. Permeando os momentos descritos acima é indispensável que o grupo: 1) Escolha as músicas. Se alguém puder acompanhar no violão, melhor! 2) Prepare e faça as orações. Se tiver crianças maiores elas podem ajudar. 3) Prepare e conte a história. 4) Prepare as atividades didáticas referente a história. 5) Escolha um versículo tema para a aula. Pontos: Escola Dominical – 35 pontos Teatro na história – 15 pontos Músicas com violão – 15 pontos Atividade Diferente – 10 pontos Esquema de memorização do versículo – 15 pontos Atividade extra: Encontrar o maior número de versículos que apareça a palavra ensino (ou semelhantes como ensinar, ensinado, ensinamento...) que não apareçam neste documento. A cada versículo encontrado será atribuído 1 ponto, até o máximo de 10 pontos. Tempo de rea- lização da prova: 1 semana. Para a entrega impressa: os versículos devem ser digitados, com a respectiva referência ao lado. Uso exclusivo do líder: Para atividade extra, alguns possíveis versículos a serem apresentados pelos grupos:
  • 37. 37 Salmos: 19. 8, 10 / 32.8 / 34.11 / 40.3 / 51.13 / 78. 5-6 / 86.11 / 94.12 / 119. 12, 26, 28, 31, 33, 36, 45, 59, 62, 64, 78, 93, 99, 106, 108, 119, 124, 128, 135, 138, 144, 159, 175 / 144.1. Provérbios: 1.8 / 4. 1-2, 4, 11 / 8.33 / 9.9 / 13. 1, 14 / 22. 15, 17, 19 / 23.12. Outros Livros: Rm 12.7 / 15.4 / 1 Tm 4. 13, 16 / 5.17 / 2 Tm 4.2 / Hb 6. 1, 2 / 2 Jo 1. 9, 10 Critérios para avaliação: O grupos deverão ser avaliados pelos professores de Escola Bíblica seguindo os seguin- tes critérios: Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Escola Dominical”, deverá ser observado se os seguintes itens foram realizados por jovens do grupo: - Recepção às crianças; - Acolhimento (pode-se explicar alguma coisa sobre a gincana – opcional); - Desenvolvimento, contando a história; - Aplicação, buscando relacionar a história com o dia a dia, de acordo com o objetivo proposto; - Atividades, onde foram confeccionados os materiais para as crianças. Se for uma turma mista, com crianças pequenas (até 6 anos) e grandes (de 7 ou mais – alfabetizadas), o ideal é ter atividades diferentes; - Conclusão. Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Teatro na história”, é necessário que durante a Escola Dominical o grupo encene a história bíblica da semana ou uma aplicação da mesma. Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Músicas com violão”, é necessá- rio que durante a Escola Dominical algum jovem acompanhe a maioria das músicas com o violão. Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Atividade Diferente”, é necessá- rio que preparem alguma atividade diferente, não sendo somente uma imagem para as crianças colorirem. Pode ser de recortar e colar, um cartaz coletivo, uma dinâmica, um jogo, material de sucata, etc. Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Esquema de memorização do versículo”, é necessário que trabalhem com as crianças uma forma de memorizar o ver- sículo escolhido para a aula. Use sua criatividade, trabalhe em equipe, peça auxílio para seu pastor e líderes da con- gregação, prepare uma aula de Escola Bíblica que incentive as crianças na adoração a Deus e na aprendizagem de sua Palavra. 6º encontro – serviço Nesta atividade podem ser realizadas 5 provas ou podem ser escolhidas e combinadas
  • 38. 38 como a UJ achar mais interessante: Pontos e critérios para avaliação: 1ª prova - Cada grupo deverá criar uma página no facebook e eleger um fotógrafo que deverá postar as fotos de todas as provas ao longo da semana. O grupo que ao final da gincana obtiver o maior número de “curtir” nas fotos das provas ganha 10 pontos (os jovens devem ser incentivados a pedir que pessoas de fora da igreja acessem a página social e conheçam o projeto). 2ª prova - visita à instituição social escolhida. O grupo que levar o maior número de par- ticipantes no dia da 1ª visitação ganha 10 pontos. 3ª prova - feira da JELB - pode se estender por mais de 1 domingo: cada grupo irá elabo- rar um cardápio (bolo, pipoca, cachorro quente, limonada, brigadeiro) para vender após o culto. O grupo que obtiver o maior lucro na venda ao final de X domingos, ou o grupo que conseguir alcançar a arrecadação de R$ X proposto como desafio ganha 30 pontos. 4ª prova: o grupo deverá promover durante a semana campanhas de arrecadação de alimentos/material de higiene pessoal (na escola, condomínio, trabalho...). O grupo que trouxer o maior nº de arrecadações no último encontro ganhará 30 pontos. 5ª prova: Entrega dos donativos. Está última prova pode ser realizada de duas formas: Caso a instituição também seja abrigo, orfanato, casa de recuperação (ou seja, tenha pessoas morando ali) os grupos deverão organizar uma apresentação (teatro, dança, música, etc) e os internos deverão ser os jurados. O grupo que obtiver as apresentações ou apresentação com maior nota recebe 20 pontos. Logo após deverá ser feita a entrega dos donativos. Caso não haja pessoas morando na instituição, os grupos deverão convidar pessoas da congregação ou de fora da igreja (amigo, parentes, etc.) para visitar a instituição no dia da entrega dos donativos. O Grupo que levar o maior número de convidados ganha 20 pontos. 7º encontro – comunhão Agora que os grupos já estudaram a bíblia em conjunto e que cada jovem colocou em prática na sua vida diária um pouco do que é viver em comunidade de acordo com a von- tade de Deus, vamos para o desafio final? A prova final da gincana é planejar e organizar um encontro com a congregação. Pode ser um almoço, um jantar, um momento durante o culto... Sejam criativos! O objetivo é compartilhar com a congregação as experiências das atividades desenvolvidas em toda a gincana. - Reúnam-se novamente em cinco grupos. - Cada grupo deve elaborar uma proposta de atividade para os jovens poderem contar para a congregação como foi conhecer melhor o trabalho da Igreja.
  • 39. 39 - As propostas devem ser registradas de alguma forma (texto, tópicos, esquemas...) para serem apresentadas ao pastor e a dois membros da congregação (que não sejam da união juvenil!), que serão os avaliadores. Pontos e critérios para avaliação: - Criatividade (até 50 pontos) - Organização e viabilidade de realização (até 50 pontos) Os avaliadores decidirão em conjunto qual foi a vencedora e então todos os jovens se reunirão para colocarem essa proposta em prática.
  • 40. 40 MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO Efésios 4.16 APÊNDICE - tabela de registro da pontuação ÁREA CRITÉRIO GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 Adoração Culto (40) Teatro (20) Música (20) Dança (20) TOTAL ADORAÇÃO Testemu- nho Entrega de todos folhetos (40) Maior número visitantes (15) Acompan- hamento visitantes (25) Atividade extra (20) TOTAL TESTEMU- NHO Ensino Escola dominical (40) Teatro (15) Músicas com violão (15) Atividade diferente (15) Esquema memori- zação de versículos (15)
  • 41. 41 TOTAL ENSINO Serviço 1ª prova (10) 2ª prova (10) 3ª prova (30) 4ª prova (30) 5ª prova (20) TOTAL SERVIÇO Comun- hão Criativi- dade (até 50) Organi- zação e viabili- dade (até 50) TOTAL COMUNHÃO TOTAL TODAS AS PROVAS