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         UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO – SEPI
       PÓS GRADUAÇÃO – LATU SENSU – EAD
FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO SUPERIOR

           CLÁUDIO ROBERTO CANDIDO
                 RA 908062076




     AS IMPLICAÇÕES TEÓRICAS DA ADEQUAÇÃO
 DA DISCIPLINA DE PRODUÇÃO GRÁFICA PARA A EAD




                  SÃO PAULO
                    2007
2

         CLÁUDIO ROBERTO CANDIDO
               RA 908062076




    AS IMPLICAÇÕES TEÓRICAS DA ADEQUAÇÃO
DA DISCIPLINA DE PRODUÇÃO GRÁFICA PARA A EAD




                             Trabalho de conclusão de
                             curso para obtenção do
                             título de especialista no
                             curso de Formação de
                             Professores para o Ensino
                             Superior apresentado à
                             Universidade Paulista - UNIP




                 SÃO PAULO
                   2007
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         CLÁUDIO ROBERTO CANDIDO
               RA 908062076



    AS IMPLICAÇÕES TEÓRICAS DA ADEQUAÇÃO
DA DISCIPLINA DE PRODUÇÃO GRÁFICA PARA A EAD



                             Trabalho de conclusão de
                             curso para obtenção do
                             título de especialista no
                             curso de Formação de
                             Professores para o Ensino
                             Superior apresentado à
                             Universidade Paulista - UNIP




                                          APROVADO EM:
                BANCA EXAMINADORA
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                                 RESUMO


As Novas Tecnologias de Informação - NTI - atuam de maneira muito
intensa na sociedade contemporânea, onde hábitos, costumes, profissões
e até mesmo a educação formal estão sendo obrigadas a rever alguns
conceitos e se adequar à nova realidade mundial.
Com foco voltado para a relação entre a educação formal e as NTI, este
trabalho tem como objetivo oferecer um estudo de adaptação da disciplina
de Produção Gráfica, pertencente aos cursos de graduação em Publicidade
e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e Marketing, aos cenários da
Educação a Distância – EAD.
      Vários questionamentos permearam a realização deste projeto, a
principal dúvida era como adequar uma disciplina presencial e técnica nos
moldes da EAD. Muitas vezes, até mesmo nas aulas presenciais de
graduação, os alunos já apresentam muita dificuldade no entendimento
destes conceitos, como prever ou evitar isso na EAD?
      É no projeto pedagógico, que deve alicerçar qualquer curso em EAD,
que se encontram as respostas para este questionamento, onde o
elemento    computacional     deve   estar   subjugado   ao   componente
pedagógico, oferecendo tanto recursos de interação, como de tutoria
rápida, eficaz e sensível.


Palavras-chave: Produção Gráfica; EAD;
5




                               ABSTRACT


As Novas Tecnologias de Informação - NTI - atuam de maneira muito
intensa na sociedade contemporânea, onde hábitos, costumes, profissões
e até mesmo a educação formal estão sendo obrigadas a rever alguns
conceitos e se adequar à nova realidade mundial.
Com foco voltado para a relação entre a educação formal e as NTI, este
trabalho tem como objetivo oferecer um estudo de adaptação da disciplina
de Produção Gráfica, pertencente aos cursos de graduação em Publicidade
e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e Marketing, aos cenário da
Educação a Distância – EAD.
      Vários questionamentos permearam a realização deste projeto, a
principal dúvida era como adequar uma disciplina presencial e técnica nos
moldes da EAD. Muitas vezes, até mesmo nas aulas presenciais de
graduação, os alunos já apresentam muita dificuldade no entendimento
destes conceitos, como prever ou evitar isso na EAD?
É no projeto pedagógico, que deve alicerçar qualquer curso em EAD, que
se encontram as respostas para este questionamento, onde o elemento
computacional   deve   estar   subjugado   ao   componente   pedagógico,
oferecendo tanto recursos de interação, como de tutoria rápida, eficaz e
sensível.
6



Sumário ............................................................................................ 06
1 Introdução ..................................................................................... 07
2 Desenvolvimento ........................................................................... 10
  2.1 História da ead............................................................................ 10
  2.2 A ead e a lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB...................... 12
  2.3 As características da disciplina de Produção Gráfica.......................... 13
  2.4 As implicações para a implantação do curso de
        Produção Gráfica em EAD............................................................. 19
3 O projeto de Produção Gráfica On line............................................ 25
  3.1 Descrição dos aprendizes do curso de Produção Gráfica On line......... 25
  3.2 Análise da tarefa de aprendizagem do curso de
        Produção Gráfica On line.............................................................. 26
  3.3 Classificação do tipo de aprendizagem........................................... 30
  3.4 As implicações do projeto ............................................................. 32
  3.5 Solução de aprendizagem do curso Produção Gráfica On line............. 34
  3.6 Sequência dos conteúdos............................................................. 37
  3.7 Avaliação da aprendizagem........................................................... 45
  3.8 Benefícios................................................................................... 45
4 Conclusão...................................................................................... 46
5 Bibliografia .................................................................................... 48
7



1 INTRODUÇÃO
      A escolha da temática deste trabalho de monografia vai de encontro
com uma necessidade do ensino superior na atualidade, que é a utilização
das Tecnologias de Comunicação e Informação – TCI, como ferramenta
facilitadora do processo de ensino-aprendizagem.
      A procura constante do perfil do professor reflexivo no ensino
superior, aliada à experiência em lecionar a disciplina de Produção Gráfica
há mais de 10 anos para os cursos de Comunicação Social, traz à tona
alguns questionamentos de fundamental importância para o entendimento
das relações Professor X Aluno,        Disciplina X Aluno e Aluno X Processo
Pedagógico.
      Várias disciplinas já são oferecidas na modalidade Educação à
Distância - EAD, mas vários desafios precisam ser vencidos para que a
disciplina de Produção Gráfica possa ser viabilizada com sucesso no
sistema EAD, um dos fatores desta dificuldade é a sua característica
teórica extremante técnica aliada a aspectos gráficos muito práticos.
Não se trata de simplismente construir um modelo tutorial de aula a ser
baixado via download, mas antes disso entender o perfil deste aluno, suas
necessidades     e   características   gerais,   para   então   estruturar    uma
metodologia pedagógica, com ferramentas de comunicação adequadas ao
processo de ensino-aprendizagem e principalmente que atendam às suas
necessidades emocionais, técnicas e motivacionais.
      De uma maneira mais objetiva, se procurará desenvolver um
projeto de Design Instrucional para esta disciplina, que tentará abordar
todas as necessidades educacionais e técnicas deste ator do processo de
ensino-aprendizagem.
      A forma como as TCI se inserem na sociedade atual tem
proporcionado mudanças de comportamento, mudanças estas que abrem
novas oportunidades para o processo de ensino-aprendizagem, ao permitir
que   barreiras      físicas,   temporais,   econômicas     e    sociais     sejam
ultrapassadas.
8



      Mas as TCI no campo educacional, não trazem somente boas
notícias, elas trazem também conflitos, acúmulo de informação (muitas
vezes de origem duvidosa), a relação impessoal e fria do meio e etc.
      Em função disso convém ressaltar a importância deste estudo, que
tentará criar um modelo teórico para a disciplina de Produção Gráfica via
EAD, para aproximar três atores do processo: o professor; o aluno e o
projeto para a disciplina de Produção Gráfica online.
      Criar um modelo teórico significa dizer que o objetivo desta
monografia é definir a estrutura teórica mais adequada para um curso de
Produção Gráfica em EAD, ficando o desenvolvimento do conteúdo e a
implantação do sistema para estudos futuros.


Definição e delimitação do problema
      A   base    deste   estudo   estará       fundamentada   no   seguinte
questionamento:
      Como adequar uma disciplina presencial e técnica nos moldes
da EAD?
      Vários aspectos estão envolvidos na delimitação deste problema,
pois os alunos já apresentam, no modelo presencial, muita dificuldade no
entendimento destes conceitos, que para um universitário recém chegado
à vida acadêmica acaba por apresentar um obstáculo a ser vencido,
exigindo do mesmo a necessidade de mudança de postura, procurando
observar os materiais que encontra no dia-a-dia com uma visão técnica e
não apenas como um leitor/consumidor comum.
      Este trabalho tentará provar que é possível realizar este projeto,
não apenas com o uso de recursos gráficos e tecnológicos modernos, mas
com envolvimento destes atores, pois na própria aula presencial esta
disciplina, como todas as outras, exige isso.
      Como envolver este aluno e este professor num objetivo comum,
estando em momentos e espaços diferentes é o que pretendemos
responder.
9



Metodologia utilizada para a realização do trabalho
     Como fonte de informação e de referência teórica para embasar tal
estudo a metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica.
10



2 DESENVOLVIMENTO
2.1 História da EAD
     Um panorama histórico em âmbito mundial sobre as origens da
Educação a Distância – EAD, pode ser observado desde o século XIX,
quando o correio era utilizado para transmitir informações e instruções
aos alunos e receber destes as respostas às lições propostas, funciona
aqui como uma alternativa à educação não formal, como referência cabe
mostrar   que      a    primeira   escola   de     Educação    a    Distância    via
correspondência surgiu no Reino Unido em 1840. O correio continuou
sendo utilizado como meio de envio de materiais a distância quando o
rádio passou também a ser usado como ferramenta da educação formal
na difusão rápida de informação para pessoas residentes em locais de
difícil acesso ou que não tinham condições de frequentar o ensino regular.
     Ao correio e ao rádio, com o passar dos anos, a televisão passou a
ser incorporada ao processo de EAD, com o objetivo de disseminar e
democratizar o acesso à educação visando atender uma grande massa de
alunos.
     No final do século XX começava a prospecção das vantagens das
tecnologias digitais como fatores de elevação da qualidade da EAD, tanto
técnicas quanto conceituais. A preocupação constante com a formação
continuada   fez       com   que   as   novas    tecnologias   de   informação    e
comunicação – TIC, passassem a ser vistas como elementos que
facilitariam a democratização, pois a EAD ainda era vista como um ensino
barato e de segunda classe, e a elevação do padrão de qualidade tanto na
formação de profissionais como na educação formal.
     O marco inicial da EAD no Brasil, dentre várias experiências
governamentais ou privadas, ocorreu com projetos como o Instituto
RádioMonitor, em 1939, o Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e
o Telecurso, na década de 70. Nestes projetos recursos como correio,
rádio e televisão foram explorados como forma de atingir os alunos, mas
durante anos esta modalidade de ensino foi vista com certa desconfiança.
11



     Dois fatores atuaram de maneira decisiva para a inversão deste
ponto de vista: em primeiro lugar o fator tecnológico foi um elemento
decisivo para a impulsão da educação a distância no Brasil, pois com o
desenvolvimento da tecnologia da informação e comunicação – TIC,
aspectos como: produção, emissão e distribuição de conteúdo; a interação
com informações, recursos e pessoas bem como a flexibilidade de tempo,
passaram a ser fundamentais na elaboração em EAD.
     O segundo fator ocorreu na década de 1990 com a criação da
Secretaria de Ensino a Distância pelo MEC, que estabeleceu normas para a
modalidade de educação à distância propiciando uma maior aceitação pela
sociedade.
     No que se refere à estrutura da EAD Prado e Valente (2002)
defendem que as abordagens de EaD por meio da TIC podem ser de três
tipos: broadcast, virtualização da sala de aula, ou estar junto virtual. No
grupo do Broadcast, o método de ensino é visto como um grande tutorial
via download, onde a tecnologia é usada para distribuir informação ao
aluno.
     A virtualização de sala de aula procura transferir para o ambiente
virtual a dinâmica da sala de aula presencial, com seus paradigmas do
espaço-tempo da aula e da comunicação bidirecional entre professor e
aluno. Já o estar junto virtual, também denominado por aprendizagem
assistida por computador, explora a potencialidade interativa da TIC
propiciada pela comunicação multidirecional, que aproxima os emissores
dos receptores dos cursos.
     Para    compreender      o   papel   das   TICs   na   educação,     torna-se
necessário considerá-las como ferramentas pedagógicas, e não apenas
como meios de circulação de informação geral ou administrativa nos
sistemas educacionais.

      A abordagem “pela ferramenta” nos levará a examinar essencialmente como
      estas técnicas são suscetíveis de serem postas a serviço dos objetivos maiores
      estabelecidos pela instituição educativa (DIEUZEIDE, 1994).
12



      É fundamental neste processo, uma visão reflexiva constante, com
o objetivo de se adequar e utilizar os recursos tecnológicos como
ferramenta ativa e positiva no processo de ensino aprendizagem, onde a
preocupação com o modelo pedagógico deve se sobrepor a qualquer outra
forma de premissa técnica.


2.2 A EAD e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB
     A   utilização    da   EAD    pelo    ensino    superior    está    prevista   e
regulamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB
número 9394/96.
     As instituições de ensino superior, amparadas pela LDB, oferecem
nos seus cursos de graduação até 20% de sua grade curricular no modelo
EAD, além de cursos de especialização, ou mesmo de graduação, semi
presenciais ou totalmente a distância.
     Este novo cenário do ensino superior, traz consigo uma série de
questionamentos, pois vários fatores estão envolvidos no processo de
ensino   aprendizagem       via   EAD.    Não   basta   disponibilizar    ao   aluno
informação, problemas e objetos de conhecimento utilizando o que há de
mais atual nas TIC, é necessário criar uma atmosfera de envolvimento e
motivação que se converta em aprendizagem e organização do próprio
tempo de estudo.

      É preciso criar um ambiente que favoreça a aprendizagem significativa ao aluno,
      desperte a disposição para aprender, disponibilize as informações pertinentes de
      maneira organizada e no momento apropriado, promova a interiorização de
      conceitos construídos” (ALMEIDA, 2000).


     Em função do panorama apresentado, torna-se ainda mais criteriosa
a construção de conteúdos teóricos para as disciplinas em EAD, quadro
que se agrava com conteúdos extremamente técnicos, onde a presença do
professor e o contato com materiais específicos se faz necessário. Como
solucionar esse questinamento é fundamental para que a EAD não seja
percebida pelo aluno como um simples sistema de distribuição de
13



materiais via download, sem participação e interação, fatores essenciais
ao processo de ensin o aprendizagem.


2.3 As características da disciplina de Produção Gráfica
      A Produção Gráfica está presente na grade dos cursos do Instituto
de Comunicação Social - ICSC, mais especificamente nos cursos de
Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e Marketing, diluída
em duas disciplinas, Composição e Projeto Gráfico e Processos Gráficos. O
profissional de produção gráfica:

      Avalia a competência, a pontualidade e os custos de fornecedores terceiros para
      contratar serviços e materiais necessários na preparação de artes-finais, assim
      como a realização de quaisquer processos de pré-impressão, impressão e pós-
      impressão (BAER, 1999).


      Para compreender a disciplina de Produção Gráfica é necessário que
se conheçam as etapas presentes na elaboração de um projeto de
comunicação, principalmente aqueles voltados para a confecção de
materiais impressos.
      Na área de mídia impressa, o processo de produção pode ser
subdividido nas etapas de Concepção, Produção e Reprodução:


       Concepção / Criação: nesta etapa, surge o conceito, a idéia
        principal, o que o cliente precisa comunicar ao público-alvo. Os
        procedimentos de Briefing e Pesquisa fundamentam todo o
        processo criativo, fornecendo dados para a confecção dos Roughs,
        ou rascunhos, até o layout, que é a peça de convencimento do
        cliente, a partir do que ele aprovará ou não o material a ser
        produzido. Uma coisa é muito importante, nesta etapa: se o
        cliente não for convencido pela idéia do Layout, o público-alvo
        também não será;


       Produção:       A    idéia   da    etapa     anterior    é   concretizada,
        transformada em um original, sob a forma de filmes ou chapas.
14



          Aqui começa o trabalho de materialização do layout em um
          arquivo digital, onde a execução da idéia começa a ser pautada
          por fundamentos técnicos, o que a torna mais árdua e detalhista.
          Nesta etapa, um erro pode comprometer todo o processo.


         Reprodução: partindo do original, filmes/chapas, o trabalho
          começará a ser reproduzido seqüencialmente. Aqui se concentra
          toda a tensão do processo, pois tudo o que foi planejado
          anteriormente começa a ser comprovado como, por exemplo, a
          escolha do papel e sua gramatura, a qualidade dos originais
          escaneados, o formato da peça, os acabamentos escolhidos etc.


        São   comuns,    no   meio   gráfico,   os   termos    Pré-impressão    e
Impressão. Na realidade, trata-se de uma forma mais abrangente de
envolver estas etapas que acabamos de explicitar.
        A Pré-impressão abrange toda a etapa de preparação dos
materiais a serem enviados à gráfica, desde a criação, passando pela
editoração, até a finalização dos filmes/chapas. Já a Impressão diz
respeito à etapa final do processo gráfico, incluindo a preparação,
impressão e acabamento.
        Como podemos observar, estas três etapas simplificam o processo
de produção de um trabalho qualquer. Mas, e a Produção Gráfica? Onde
entra? Em qual etapa?
        O mais importante a ser observado é que a Produção Gráfica está
presente em todas as etapas do processo já analisadas anteriormente.
Muitos, porém, acreditam que ela só aparece nas etapas de Produção e
Reprodução, o que é um erro gravíssimo.
        É função do profissional alertar o cliente para o fato de que tudo o
que ele quer para sua empresa tem um custo e, portanto, precisa ser
muito    bem dimensionado.      Além disso, o        sucesso      de   um projeto
comunicacional     não   está   na   quantidade      de   peças    com    recursos
diferenciados de acabamento.
15



       Com o planejamento afinado por uma série de questões práticas
voltadas para a Produção Gráfica, além das comuns à area de criação,
muitos problemas de comunicação poderiam ser evitados. Qual o público-
alvo? qual a tiragem? qual a forma de distribuição/veiculação? existe um
histórico de anunciante? qual a verba aproximada para investimento?
existe logotipo vetorizado? são exemplos de questões que não podem
passar despercebidas no brienfing, pois influenciam muito no processo
criativo e de produção.
       Nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e
Marketing, a fundamentação teórica dos conceitos de Produção Gráfica
está subdividida nas disciplinas de Composição e Projeto Gráfico e
Processos Gráficos. Nas duas disciplinas o conteúdo está dividido em parte
teórica e prática, onde a teoria engloba conhecimentos conceituais
transmitidos em sala de aula, e a prática utiliza o laboratório de
informática, com seus recursos informatizados e softwares gráficos
específicos da área gráfica.
       A seguir serão apresentados os elementos constitutivos do conteúdo
programático da disciplina de Composição e Projeto Gráfico onde podemos
observar a divisão entre as partes teórica e prática:


Objetivos gerais da disciplina de Composição e Projeto Gráfico.
Após o término da disciplina, os alunos estarão aptos a utilizar
adequadamente os meios gráficos como instrumental de apoio de sua
prática na comunicação.


Objetivos específicos da disciplina de Composição e Projeto
Gráfico.
      Reconhecer e operacionalizar os critérios técnicos para a elaboração
       do projeto gráfico.
      Evidenciar a adequação entre os recursos e os meios de produção
       para a obtenção de resultados.
16



      Desenvolver a habilidade de manipulação dos elementos gráficos,
       seleção de tipologia, elaboração e edição de imagens e ilustrações,
       soluções de diagramação, buscando sempre uma articulação criativa
       e diferenciada entre esses elementos.

Conteúdo Programático da disciplina de Composição e Projeto
Gráfico.
1 - Conceito de projeto gráfico
   Fases e passos do projeto gráfico
   Concepção, produção e reprodução
   Rough, layout, arte-final, fotolito, prova, impressão e acabamento
   Briefing para produção gráfica
   Apresentação do projeto gráfico
2 - Utilização de tipologia e cores
   Fonte, família, estilos, tipo, corpo, entrelinha e entreletra
   Quadricromia, escala de cores, escala Pantone e retícula
3 - Tipos de projetos gráficos
   Segmentos gráficos
   Características do projeto gráfico promocional
   Características do projeto editorial
   Características do projeto gráfico para embalagens
   Características de outros projetos gráficos


Prática
1 - Características dos softwares gráficos
   Desenho vetorial e bitmap
   Resolução (DPI x Pixel)
   Cores (RGB x CMYK)
2 - Características e funções do CorelDraw.
3 - Características e funções do Photoshop.
17



Já a disciplina de Processos Gráficos a apresenta em seu contúdo
programático os elementos a seguir, atente novamente para a divisão das
partes teórica e prática:

Ementa da disciplina de Processos Gráficos.
       O curso visa habilitar o estudante na escolha e adequação dos
processos gráficos para a impressão e acabamento de materiais da mídia
impressa, avaliando os custos e critérios técnicos de produção de um
projeto gráfico, envolvendo as novas tecnologias e controle de qualidade.


Objetivos gerais da disciplina de Processos Gráficos.
       Após o término da disciplina, os estudantes estarão aptos a utilizar
adequadamente os meios gráficos como instrumental de apoio de sua
prática.


Objetivos específicos da disciplina de Processos Gráficos.
      Reconhecer e operacionalizar os critérios técnicos para a elaboração
       do projeto gráfico.
      Evidenciar a adequação entre os recursos e os meios de produção
       para a obtenção de resultados através da integração dos softwares
       gráficos: Photoshop, Corel Draw e Pagemaker.


Conteúdo Programático da disciplina de Processos Gráficos.
1 - Pré-impressão
     Digitalização de originais
     Preparação de imagens (cor e resolução)
     Tipos de arquivos gráficos utilizados
     Tratamento e edição de imagens
     Preparação de arquivos para a gráfica
2 - Novas tecnologias voltadas à Pré-impressão
     CTP
     Fluxo automatizado de produção gráfica
18



3 - Processos de impressão – aplicações e características
    Quadricromia x Cores especiais
    Tipografia
    Offset
    Rotogravura
    Flexografia
    Silk-screen
    Tampografia
    Impressão digital
4 - Papel
    Características físicas do papel (gramatura, espessura, porosidade)
    Características ópticas (alvura, brancura)
5 - Acabamento
    Sistemas de beneficiamento
    Editorial
    Promocional
    Embalagens


Prática
1 - Características e funções dos softwares gráficos para ilustrações,
tratamento de imagens e montagem de páginas
2 - Integração destes aplicativos


      A dinâmica das aulas dessas disciplinas quando no modo teórico
acontece através de aulas expositivas, com a utilização de recursos audio-
visuais quando possível, além do constante manuseio de materiais como:
impressos, papéis, formas de impressão e etc. Essas táticas tem o
objetivo de tentar de envolver o aluno e criar interesse com o modelo
teórico apresentado.
      Nas aulas práticas em laboratório são criadas situações próximas da
realidade do dia-a-dia de trabalho, com a procura por soluções gráficas
19



através   de   softwares   específicos   como     CorelDraw   e   Photoshop,
geralmente são aulas mais dinâmicas.
     Objetiva-se portanto que o aluno consiga aliar teoria e prática no
dia-a-dia de trabalho, e que os dois tipos de conhecimento, teórico e
prático façam parte do seu repertório cognitivo.


2.4 As implicações para a implantação do curso de Produção
Gráfica em EAD.
     Pelas     características   específicas    desta   disciplina,   alguns
questionamentos surgem quando da possibilidade de transforma-la em
uma versão EAD. Perguntas como: o grau de dificuldade que parte dos
alunos apresenta com os fundamentos teóricos e práticos também se
estenderia à versão EAD? Como as dúvidas poderão ser sanadas com a
aluno não estando próximo ao professor? Como via EAD, poderá ser
resolvida a questão do manuseio de materiais, tão imprescindível ao
entendimento dos fundamentos teóricos?
     Para resolver estes questionamentos, é necessário que se faça uma
análise dos recursos técnicos disponívies para a implantação de uma
solução em EAD.
     Inicialmente é necessário definir onde e como a EAD acontece, como
ela se estrutura e como é operada, para então tornar-se possível qualquer
conclusão quanto à adequação de um curso de Produção Gráfica aos seus
moldes.
     Todo curso em EAD utiliza um Ambiente Virtual de Aprendizagem,
que é o “local”ou “ambiente” no ciberespaço que reúne recursos e
ferramentas objetivando o desenvolvimento de atividades de ensino-
aprendizagem a distância utilizando a Internet.
     Todo ambiente virtual de aprendizagem é composto por um
elemento computacional e outro de natureza pedagógica. O elemento
computacional é o responsável pelo: gerenciamento de cursos ou
atividades; o acompanhamento da trajetória dos alunos durante o curso;
a publicação de conteúdos, atividades e avaliações; o acesso aos
20



conteúdos; a reunião de alunos e professores em turmas e a utilização de
diversas ferramentas de comunicação e outras funcionalidades.
       Por sua vez o componente que dá suporte e orienta o fator
computacional em um Ambiente Virtual de Aprendizagem é o componente
pedagógico que atua na abordagem educacional, uma vez que orienta o
sistema      computacional       refletindo    direta       ou   indiretamente      nas
características e possibilidades de uso pedagógico.
       No    cenário    brasileiro   existem       vários    ambientes   virtuais    de
aprendizagem ou como também são denominados Learning Management
System - LMS. Alguns são produzidos por instituições nacionais outros
traduzidos para o português, os recursos que apresentam são muito
similares, porém o que os diferencia é a sua concepção pedagógica,
tornando-os muito mais específicos para algumas finalidades específicas.
       Como funções mais comuns oferecidos pelos Ambientes Virtuais de
Aprendizagem podemos citar: disponibilizar materiais on-line; cursos a
distância; atividades de apoio ao ensino presencial; disciplinas a distância
para   integralização     de     currículos   de    graduação;     comunidades       de
aprendizagem; avaliações ou banco de avaliações; acompanhamento de
projetos; conferências ou seminários a distância.
       As ferramentas que permitem interação entre os participantes
podem ser alocadas em dois grupos: ferramentas Síncronas e ferramentas
Assíncronas.
       Ferramentas Síncronas são aquelas que permitem a integração dos
participantes em tempo real, desde que todos estejam conectados à
internet. Já ferramentas Assíncronas, são aquelas que permitem a
comunicação em momentos diferentes, onde cada indivíduo acessa a
internet no seu momento mais apropriado.
       A    ferramentas    que     são   comuns      aos     Ambientes   Virtuais    de
Aprendizagem podem ser classificadas em:
21



       Ferramentas de comunicação e interação: mural; chat; fórum;
       lousa eletrônica; produção colaborativa de textos; portfólio; perfil;
       grupos.


       Ferramentas de apresentação ou gestão de conteúdos:
       midiateca; apresentação de conteúdos (Módulos); programa de
       curso; glossário; banco de imagens; FAQ (perguntas freqüentes).


       Ferramentas para o aluno: perfil; agenda; acompanhamento de
       notas e atividades; homepages pessoais.


       Ferramentas de gestão de atividades e avaliação: testes
       com correção automática (múltipla escola, completar espaços,
       correspondência de colunas, falso e verdadeiro, enquetes, etc...);
       envio de atividades; tarefas; simulações


       Ferramentas para gestão de alunos e curso: controle de
       matrículas; estatísticas e relatórios de acesso; estatísticas e
       relatórios   de   participação   nas   diversas   áreas   do   curso;
       administração de alunos, monitores e professores; backup e
       restauração de cursos; configurações e customizações do curso.


      No mercado mundial vários Ambientes Virtuais de Aprendizagem são
utilizados, porém os mais conhecidos são o Blackboard, o WEBct, além do
Moodle, este último tendo por principal característica ser um Open
Source, ou seja um software de código aberto e por isso distribuído
gratuitamente, inclusive no Brasil. No Brasil entre ao várias opções
disponíveis podemos citar o TELEDUC e o AulaNet como exemplos de
tecnologia nacional.
      A formação de quadros profissionais para atuarem em EAD é um
campo que requer muito cuidado e atenção, onde segundo Belloni :
22



     A formação de professores, tanto para EAD como para o ensino presencial
     adequado ao presente e ao futuro, deve organizar-se de forma a atender a
     necessidade de atualização em três grandes dimensões: pedagógica, tecnológica e
     didática. A dimensão pedagógica se refere às atividades de orientação,
     aconselhamento e tutoria e inclui o domínio de conhecimentos relativos ao campo
     específico da pedagogia, isto é, aos processos de aprendizagem e de
     conhecimentos oriundos da psicologia, ciências cognitivas, ciências humanas,
     tendo como enfoque as teorias construtivistas e as metodologias ativas e como
     finalidade desenvolver capacidades relacionadas com a pesquisa e a aprendizagem
     autônoma (BELLONI, 2003).


      O       fatores   humanos,     como    em     todo    o   processo   de     ensino-
aprendizagem, são essenciais também na EAD, pois o grande diferencial
num Ambiente Virtual de Aprendizagem está na forma como os atores
envolvidos nesse sistema irão interagir, e principalmente qual será o nível
de atribuições de cada um. Os atores desse processo são: administrador;
professor; tutor e aluno.
      As funções de cada um podem variar em função do projeto
educacional, ou componente pedagógico, adotado no Ambiente Virtual de
Aprendizagem, mas em linhas gerais são:


       Administrador: Tem controle total de todos os cursos e usuários
          no servidor; Adiciona cursos no servidor - mas não adiciona
          conteúdo para os cursos; Cria e apaga contas de usuários,
          estudantes e monitores; Controla as permissões de instrutores,
          monitores e estudantes; Controla as configurações do servidor.


       Professor:          Acessa   área    de    acompanhamento          dos    alunos,
          verificando as estatísticas de acesso dos alunos ao curso,
          relatórios de participação e envio de atividades; Recebe e corrige
          ou    comenta      atividades   dos     alunos;   Cria   e    encaminha     as
          atividades e suas dinâmicas; Interage com os alunos nos vários
          espaços de comunicação; Publica Murais, Agenda, cria e gerencia
          novos tópicos em Fórum e Leituras; Em alguns casos, dependendo
          inclusive das características do ambiente virtual de aprendizagem,
          o     professor     também        pode     assumir-se        como      designer
23



  instrucional/educacional adicionando e configurando o conteúdo
  do curso no ambiente virtual; Adiciona e configura os conteúdos
  no ambiente; Acessa área de acompanhamento dos alunos:
  verificando as estatísticas de acesso dos alunos no curso,
  relatórios de participação e envio de atividades; Recebe e corrige
  ou   comenta    atividades   dos   alunos;   Cria   e   encaminha     as
  atividades e suas dinâmicas; Interage com os alunos; Publica
  Murais, Agenda, cria e gerencia novos tópicos em Fórum.


 Tutor: Acompanha o aluno durante o curso e auxilia o professor
  em algumas ações, conforme aquilo que for estabelecido; Tem as
  mesmas permissões de um professor.


 Aluno: Acessa o conteúdo do curso, envia atividades, participa de
  atividades em grupo, posta mensagens no fórum, participa de
  Chat, altera sua senha, insere Perfil e outras ações dependendo
  do ambiente e da permissão conferida pelo administrador e
  professor.


No início deste tópico foram levantados alguns questinamentos:
 O grau de dificuldade que parte dos alunos apresenta com os
  fundamentos teóricos e práticos também se estenderia à versão
  EAD?
 Como as dúvidas poderão ser sanadas com a aluno não estando
  próximo ao professor?
 Como via EAD, poderá ser resolvida a questão do manuseio de
  materiais, tão imprescindível ao entendimento dos fundamentos
  teóricos?


Em EAD o professor deverá tornar-se parceiro dos estudantes no processo de
construção do conhecimento, isto é, em atividades de pesquisa e na busca da
inovação pedagógica.
24



     É justamente esta mudança radical no enfoque do processo educativo – do
     professor para o aprendente, do ensino para a aprendizagem – que precisa ser
     conscientizada eestudada de modo a tornar possível a criação de novos métodos
     para o trabalho docente, de práticas inovadoras, mais apropriadas às
     características dos aprendentes e às mudanças sociais, e, portanto, mais efetivos
     (BELLONI, 2003).


     Talvez    a   chave     para     resolver    tais   questionamentos         seja
especificamente observar como os fatores humanos deverão interagir
neste processo, além da boa estruturação do Ambiente Virtual de
Aprendizagem e da construção da disciplina de Produção Gráfica moldada
ao ambiente de EAD.
25



3 O PROJETO DE PRODUÇÃO GRÁFICA ON LINE
3.1 Descrição dos aprendizes do curso de Produção Gráfica On line
     Os aprendizes deste curso são jovens que pretendem ingressar no
mercado de trabalho ou que acabaram de ingressar no mercado de
trabalho em Agências de Propaganda, Escritórios de Design ou Editoras,
como diagramadores, assistentes de arte.


Características afetivas
     É um grupo que gosta de cinema, música, leitura e outras formas de
arte. Como Produção gráfica não se encontra no rol da artes, com certeza
eles só estudaram em função de uma necessidade profissional.


Características sociais
     Por   serem    comunicativos    estes   profissionais   não   apresentam
grandes dificuldades de relacionamento, gerando um ambiente de
trabalho descontraído e leve. Geralmente são das classes socio-econômica
A e B, porém não é difícil encontrar alguns da classe C. Como recursos
tecnológicos   utilizados   por   este   grupo   pode-se     listar:   telefone,
computador, internet.


As implicações dessa análise de aprendizes
       A primeira implicação desta análise será a necessidade de um
       curso on line com tópicos curtos e muito mais dosados em
       exercícios práticos. O ambiente virtual deverá conquistar o
       público, primeiramente pela interface gráfica amigável, e em
       seguida pela plasticidade do layout.


       A devolutiva do tutor será fundamental para o aluno, como este
       deverá enviar as atividades propostas via internet, a linguagem
       adotada deverá oferecer uma compactação razoável de arquivos,
       possivelmente PDF, pois nem todos possuem internet banda larga.
26




3.2 Análise da tarefa de aprendizagem do curso de Produção
Gráfica
Objetivo geral
      O aluno deverá após o curso ser capaz de prever e solucionar
todos os problemas técnicos de produção gráfica nas etapas de
criação e editoração. Para isso poderá consultar obras de referência
técnica ou outros profissionais das áreas de pré-impressão, impressão e
acabamento. O resultado destas ações será um trabalho gráfico livre de
intercorrências e refações, reduzindo-se o custo do produto final e o
tempo gasto na sua confecção.
Audiência – comportamento – condições – critério de avaliação


Objetivos específicos
Objetivo específico 1:
      Os aprendizes conhecerão a estrutura do Fluxograma de produção
gráfica e aplicarão corretamente os conceitos de Arte Finalização e
Tipologia.


Objetivo específico 2:
      O aprendizes aplicarão de maneira coerente os fundamentos de Cor
e Luz em Produção Gráfica.


Objetivo específico 3:
      Neste tópico os aprendizes serão capazes de distinguir e selecionar
adequadamente os Sistemas de impressão existentes no mercado gráfico.


Objetivo específico 4:
Os aprendizes planejarão corretamente a fase final de Acabamento Gráfico
nos projetos de produção gráfica.


Pré-requisitos
27



      Para o melhor aproveitamento teórico deste curso o aluno precisará
consultar constantemente os livros:
       Produção Gráfica / Lorenzo Baer / Editora Senac;
       Psicodinâmica da cores em comunicação / Modesto Farina;
       Fechamento de Arquivos / Ricardo Minoru.


Objetivo específico 1
      Os aprendizes conhecerão a estrutura do Fluxograma de produção
gráfica e aplicarão corretamente os conceitos de Arte Finalização de
arquivos digitais.


Pré-requisito 1:
      Os aprendizes deverão conhecer a delimitação das áreas técnicas de
criação, produção, reprodução.


Pré-requisito 2:
      Os aprendizes poderão classificar as diferenças entre Softwares
Vetoriais, Paginadores e Bit Map.


Pré-requisito 3:
      Os aprendizes aplicarão de elementos técnicos para a elaboração de
uma arte final.


Pré-requisito 4:
      Os aprendizes distinguirão os Elementos tipológicos contidos em
projetos gráficos.


Objetivo específico 2
      O aprendizes aplicarão de maneira coerente os fundamentos de Cor
e Luz para Fechamento de Arquivos.


Pré-requisito 1:
28



     Os aprendizes reconhecerão os elementos estruturais da Fisiologia
da Luz.


Pré-requisito 2:
     Os aprendizes conseguirão reconhecer e aplicar os conceitos de
Síntese Aditiva e Síntese Subtrativa em projetos gráficos.


Pré-requisito 3:
     Os aprendizes aprenderão o que é uma separação de cores e quais
conceitos envolvem tal técnica.


Pré-requisito 4:
     Os aprendizes conseguirão classificar e digitalizar originais de
seleção. Nesta etapa do curso os aprendizes precisarão ter acesso a
scanners para a execução de exercícios.


Objetivo específico 3
     Neste tópico os aprendizes serão capazes de distinguir e selecionar
adequadamente os Sistemas de impressão existentes no mercado gráfico.


Pré-requisito 1:
     Os aprendizes conhecerão aspectos históricos dos sistemas de
impressão.


Pré-requisito 2:
     Os aprendizes serão capazes de distinguir o que é um sistema de
impressão.


Pré-requisito 3:
     Os aprendizes conseguirão classificar técnicamente os tipos de
sistemas de impressão.
29



Pré-requisito 4:
      Os aprendizes conhecerão a importância e função das formas de
impressão.


Pré-requisito 5:
      Os aprendizes poderão escolher as tintas gráficas conhecendo
melhor a sua composição e classificação.


Pré-requisito 6:
      Os aprendizes aplicarão os recursos disponíveis no mercado no que
se refere a Papéis, conhecendo melhor os aspectos técnicos de fabricação,
formatos e tipos disponíveis.


Objetivo específico 4
      Os aprendizes planejarão corretamente a fase final de Acabamento
Gráfico nos projetos de produção gráfica.


Pré-requisito 1:
      Os aprendizes conhecerão o que é acabamento gráfico e em que
fase está presente no processo gráfico.


Pré-requisito 2:
      Os aprendizes conseguirão distinguir os tipos de acabamento gráfico
existentes e como planejá-los e solicitá-los de maneira correta.
30



3.3 Classificação do tipo de aprendizagem
Objetivo específico 1: Fluxograma de produção gráfica, Arte finalização
e Tipologia.

Pré-requisitos                           Tipo de conhecimento

Delimitação        das       áreas    de Conceito abstrato
criação, produção, reprodução

Softwares Vetoriais, Paginadores Conhecimento                  conceitual/
e Bit Map                                procedimentos

Elementos        técnicos      para    a Conhecimento          conceitual/
elaboração de uma arte final             procedimentos

Elementos tipológicos                    Conhecimento          conceitual/
                                         procedimentos



Objetivo específico 2: Cor e Luz para Fechamento de Arquivos.

Pré-requisitos                           Tipo de conhecimento

Fisiologia da Luz                        Conhecimento conceitual

Síntese          Aditiva,        Síntese Conhecimento          conceitual/
Subtrativa                               procedimentos

Separação de cores                       Conhecimento          conceitual/
                                         procedimentos


Objetivo específico 3: Sistemas de impressão

Pré-requisitos                           Tipo de conhecimento

A   história     dos     sistemas     de Conhecimento Fatual
impressão

O   que      é    um        sistema   de Conhecimento conceitual
impressão
31



Pré-requisitos                   Tipo de conhecimento

Tipos de sistemas de impressão   Conhecimento        conceitual/
                                 procedimentos

Formas de impressão              Procedimentos

Tintas gráficas                  Conhecimento conceitual

Papéis                           Conhecimento        conceitual/
                                 procedimentos


Objetivo específico 4: Acabamento Gráfico

Pré-requisitos                   Tipo de conhecimento

O que é acabamento gráfico       Conhecimento        conceitual/
                                 procedimentos

Tipos de acabamento gráfico      Procedimentos
32



3.4 As implicações do projeto
Quais conteúdos representam maior dificuldade para os
aprendizes?
      Por apresentarem uma quantidade muito densa de informações
conceituais e técnicas os conteúdos que apresentam maior dificuldade
para os aprendizes são os objetivos específicos 2 e 3. Em função disto
seria importante dividir este treinamento em módulos, onde o conteúdo
específico 1 formaria o módulo 1, já o conteúdo específico 2 formaria o
módulo 2, o conteúdo específico 3 o módulo 3 e o conteúdo específico 4 o
módulo 4. Estes módulos atuariam de maneira isolada porém sequênciais,
isso amenizaria a sensação de um curso muito extenso e denso.


Que estratégias didáticas são demandadas pelos tipos de
aprendizagem envolvidos?
     As estratégias didáticas indicadas para estes aprendizes seriam:
      tutoria de professores on line;
      atividades tutoriais enviadas por email;
      apresentação de informação conceitual através de arquivos
       eletrônicos   enfatizando-se      os   aspectos:   cor   e   movimento
       (podendo ser utilizadas pequenas animações para mostrar algum
       efeito técnico de produção);
      o ambiente de aprendizagem precisará ser muito bem elaborado
       graficamente, com layout adequado para o nível de linguagem
       visual e exigência estética que este aprendiz necessita.
      apoio de materiais didáticos impressos: livros e apostilas;
      execução de exercícios;


Que estratégias são indicadas pela experiência de ensino na área?
     Pelo perfil deste aprendiz alguns pontos precisam ser destacados:
      os exercícios precisarão ser voltados para o dia-a-dia profissional
        deste aprendiz, abordando pontos específicos tecnicamente.
33



 Para execução destes exercícios o aprendiz precisará manusear os
  seguintes softwares: QuarkXpress, Pagemaker, Illustrator, Corel
  Draw, Photoshop, Adobe Acrobate.
 Serão propostos exercícios únicos para os aprendizes, como
  forma de facilitar o trabalho de acompanhamento do professor e
  também de igualar as dificuldades da execução destas atividades.
34



3.5 Solução de aprendizagem do curso “Produção Gráfica Online”


Produção Gráfica Online
     O objetivo de se adequar esta disciplina aos moldes de EAD, faz com
que alguns fatores pertinentes a este público tenham que ser muito bem
avaliados. Dentre estes fatores pode-se destacar:
       necessidades técnicas do mercado;
       características do público alvo;
       deficiências profissionais do aprendiz.


Descrição
     A solução encontrada para resolver este problema instrucional é a
criação do curso Produção Gráfica Online (PGO).


4.3 Mídias
      Para adequar o curso de Produção Gráfica Online às necessidades
        dos aprendizes optou-se pela criação de um curso totalmente
        online que ofereça boas ferramentas de interação, dentre as
        opções de mercado o Moodle e o BlackBoard se enquadram
        perfeitamente bem no projeto;
      Como ferramentas auxiliares os aprendizes utilizarão fontes
        teóricas de referência, na forma de textos disponibilizados no
        ambiente de aprendizagem e livros técnicos pertencentes à
        biblioteca da universidade;
      arquivos de texto Doc e PDF;
      ferramenta email.


4.4 Tempo de duração / Dedicação
     Como o Produção Gráfica Online está dividido em 4 módulos
independentes, cada etapa estará estruturada nas seguintes cargas
horárias;
35



Módulo 1 - Fluxograma de produção gráfica, Arte finalização e
Tipologia: 10 horas distribuidas em 2 semanas com 1 hora de dedicação
diária.


Módulo 2 – Cor e Luz para Fechamento de Arquivos: 20 horas
distribuidas em 4 semanas com 1 hora de dedicação diária.


Módulo 3 – Sistemas de Impressão: 20 horas distribuidas em 4
semanas com 1 hora de dedicação diária.


Módulo 4 – Acabamento gráfico: 10 horas distribuidas em 2 semanas
com 1 hora de dedicação diária.


      Para o melhor adequação desta disciplina ao semestre letivo, o
curso de Produção Gráfica Online estará dividido em dois semestres,
sendo o primeiro semstre composto pelos módulos 1, 2. O segundo
semestre conterá os módulos 3 e 4.


Agrupamento
      O nível técnico do treinamento e o aspecto prático das atividades
propostas levarão o professor a um atendimento de tutoria individual para
o aprendiz. Isso fará com que o PGO atue com 30 alunos por turma,
visando um atendimento mais próximo entre professor/aprendiz.


Estratégias didáticas
       Leituras de textos;
       Consultas em obras de referência: livros, sites e apostilas;
       Feedback por parte do grupo;
       Demonstração de exemplos das atividades propostas por parte do
          professor;
       Execução de atividades e postagem no ambiente do curso, para
          análise do professor;
36



      As atividades se desenvolverão com aumento gradativo do grau
         de dificuldade, coincidindo com um maior índice de suporte nas
         atividades iniciais de cada módulo, visando uma maior e melhor
         autonomia do aprendiz para superar eventuais dificuldades;
      O PGO atuará inicialmente com uma instrução mais supletiva na
         primeira semana de cada módulo, começando então a se voltar
         mais para uma instrução generativa;
      Para superar as possíveis dificuldades da instrução generativa no
         desenrolar do curso o feedback do professor precisará ser efetivo,
         no máximo 24 horas, atuando como força motivacional para o
         aprendiz;


Elementos motivacionais:
     Os aspectos que motivarão os aprendizes com relação ao curso
serão:
      Necessidade técnica de aperfeiçamento;
      Aplicação imediata no campo profissional;
      Obtenção de certificado no final do curso;
      A superação de desafios técnicos, em escala crescente de
         complexidade;
      O feedback construtivo do professor;
      Diferenciação técnica no mercado de trabalho.
37



3.6 Seqüência dos conteúdos
      A apresentação dos conteúdos do curso completo, seguirão a
seqüência lógica de elaboração do conhecimento técnico em produção
gráfica, como demonstrado a seguir.
Para solucionar um possível descompasso por parte dos aprendizes pelo
fato de não conhecerem o Ambiente Virtual de Aprendizagem adotado, o
acesso será liberado dois dias antes do início do módulo, para que este
conheça e se familiarize com o ambiente. Como incentivo à esta
estratégia, o aluno será convidado a editar o seu perfil, facilitando assim a
sua adaptação ao sistema de curso.


Módulo 1 - Fluxograma de produção gráfica, Arte finalização e
Tipologia.


Semana 1
      Nesta semana de início do curso os aprendizes irão se adaptar ao
Ambiente Virtual, editando o seu perfil e pesquisando sobre este ambiente
de aprendizagem, na sequência começarão a conhecer a estrutura de
funcionamento da área de produção gráfica, sua função e importância
técnica. Também começarão a conhecer dados técnicos das ferramentas
de editoração eletrônica.
       Texto: Apresentação do ambiente de aprendizagem.
       Texto: Apresentação do conteúdo do curso.
       Texto: A Delimitação das áreas de criação, produção, reprodução
        e sua influência na solução de um trabalho gráfico.
       Texto: A classificação dos Softwares Vetoriais, Paginadores e Bit
        Map.
       Tarefa: O aprendiz deverá editar o perfil pessoal.
       Tarefa: Pesquisa na internet sobre os principais software gráficos
        utilizados pelo mercado publicitário ou de design brasileiro. Enviar
        pesquisa para o link Tarefa.
38



Semana 2:
          Os aprendizes serão capazes de estruturar melhor os seus projetos
dentro de uma classificação técnica coerente, além de conhecerem dados
essenciais para a editoração de uma arte final.
           Texto: A classificação essencial dos elementos técnicos para a
            elaboração de uma arte final.
           Exemplo: Documento PDF estruturando todos os elementos
            presentes em uma arte final, sua variação em função do software
            adotado e o procedimento para compartilhar artes finais.
           Texto:    Utilizando    arquivo   PDF     demonstrar     a    estruturação
            morfológica, estrutural e tipométrica dos elementos tipológicos.
           Exemplo: Demonstração gráfica da influência dos tipos e da
            tipometria em projetos gráficos já produzidos.
           Tarefa:   Através      de   material    fornecido   finalizar   arte   final
            escolhendo a tipologia mais adequada para o tipo de briefing
            especificado e enviar para o link Tarefa em formato aberto
            (padrão Bureau).
           Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz
            avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o
            ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por
            parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento
            dos   prazos     e     etapas     sugeridas,    além     de     responder
            satisfatoriamente aos aspectos conceituais disponibilizados no
            módulo.


Módulo 2 - Cor e Luz para Fechamento de Arquivos
Semana 1:
     O aprendizes estarão aptos no final do módulo a fecharem arquivos
em PDF/X para saída de filmes ou chapas de impressão, além de
conhecerem todos os aspectos técnicos presentes nesta etapa do
trabalho.
           Texto: Apresentação do conteúdo do curso.
39



       Texto: Demonstração dos aspectos que envolvem a Luz e a sua
        Fisiologia, através de fatores orgânicos e técnicos, utilizando-se
        arquivo PDF.
       Texto: Desconstrução da cor em Síntese Aditiva e Síntese
        Subtrativa e classificação quanto a utilização em mídia eletrônica
        e impressa.
       Exemplo: Demonstração de arte finalização de arquivo digital.
       Tarefa: editorar arte final utilizando-se dos conceitos CMYK/RGB,
        tanto nos aspectos de imagens BitMap como de arquivos
        editorados. Enviar para o link Tarefa.


Semana 2:
     Texto: Utilização de escalas de cores e o diferencial entre
        CMYK/RGB para a obtenção da cor real no impresso gráfico.
     Texto:     Definição   do   conceito   de   Separação   de   cores   e
        classificação dos termos: reticulagem, resoluções, inclinação,
        imposição de filmes.
     Exemplo: Demonstração de arte finalização de arquivo digital,
        utilizando conceitos transmitidos na semana.
     Tarefa: Através de apostila, com escala Europa, ajustar a cor de
        alguns arquivos previamente disponibilizados, além de escolher e
        se possível preparar, algumas imagens digitais para serem
        anexadas em um arquivo digital, também utilizar a ferramenta
        Link (Vínculos) para o controle de aquivos editorados. Enviar os
        arquivos para o link Tarefa.


Semana 3:
     Texto: Apresentar fechamentos de arquivo em PDF/X e discorrer
        sobre suas etapas, utilizando-se arquivo PDF e livro Fechamento
        de Arquivos do Ricardo Minoru.
     Texto: A importância das provas de cor, sua classificação e
        diferenciais técnicos.
40



       Exemplo:     Demonstrar      fechamento      de      arquivo    utilizando   a
         tecnologia PDF/X.
       Tarefa: Com arquivos disponibilizados pelo curso, os aprendizes
         deverão preparar as artes finais e fechar os arquivos em PDF/X,
         para posteriormente enviá-los ao link Tarefa.


Semana 4:
       Texto: A classificação dos tipos de originais, sua escolha e análise
         e a etapa de digitalização (tipos de scanner).
       Exemplo: Demonstrar os detalhes diferenciais no processo de
         scaneamento de originais.
       Visita    virtual   ao    Bureau     de    filmes:     Através       de   filme
         disponibilizado    no    ambiente    de   aprendizagem,         o    aprendiz
         conhecerá as instalações de um bureau com seus principais
         equipamentos e serviços.
       Tarefa: O aprendiz deverá digitalizar alguns originais e avaliar a
         importância da variação de resolução em cada imagem. Também
         levando-se em consideração a qualidade física da mesma, como:
         foco, nitidez, luz para posteriormente enviá-los ao link Tarefa.
       Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz
         avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o
         ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por
         parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento
         dos     prazos     e    etapas    sugeridas,     além     de        responder
         satisfatoriamente aos aspectos conceituais disponibilizados no
         módulo.


Módulo 3 - Sistemas de impressão
Semana 1:
      No final deste módulo os aprendizes conhecerão todos os aspectos
técnicos presentes em um sistema de impressão, diferenciando-os quanto
à qualidade gráfica, tiragem e material escolhido.
41



     Texto: apresentação do conteúdo do curso.
     Texto: Um apanhado histórico sobre os sistemas de impressão.
     Texto: A estruturação de um sistema de impressão.
     Exemplo: Mostrar o sistema Tipográfico de impressão.
     Tarefa: Através de pesquisa em: livro (Produção Gráfica/Lorenzo
       Baer), Sites ou outra referência qualquer, estabelecer um contato
       com dois sistemas de impressão, identificando as principais
       características destes sistemas. Enviar para o link Tarefa.


Semana 2:
      Texto: Através de arquivos de texto em PDF, apresentar os
       conceitos técnicos que determinam os sistemas de impressão.
       Utilizar filme/animação breve sobre o funcionamento das formas
       e dos suportes gráficos. Classificar Ofset e Rotogravura quanto
       aos aspectos de tiragem, suporte e formas.
      Exemplo: Editorando e fechando arquivos para Ofset.
      Tarefa:   Editorar   e   finalizar    dois   arquivos   previamente
       disponibilizados pelo curso, onde os aprendizes terão que ajustá-
       los um para Ofset e outro para Rotogravura, atentando para
       resolução, cor, lineatura, imposição entre outros aspectos
       técnicos. Enviar par o link Tarefa.


Semana 3:
      Texto: Através de arquivos de texto em PDF, apresentar os
       conceitos técnicos que determinam os sistemas de impressão.
       Utilizar filme/animação breve sobre o funcionamento das formas
       e dos suportes gráficos. Classificar Flexografia e Serigrafia
       quanto aos aspectos de tiragem, suporte e formas.
      Exemplo: Editorando e fechando arquivos para Serigrafia.
      Tarefa:   Editorar   e   finalizar    dois   arquivos   previamente
       disponibilizados pelo curso, onde os aprendizes terão que ajustá-
       los um para Flexografia e outro para Serigrafia, atentando para
42



        resolução, cor, lineatura, imposição entre outros aspectos
        técnicos. Enviar para o link Tarefa.


Semana 4:
       Texto:      As   características      da   impressão     digital,   e   sua
        aplicabilidade, o CTP e o DTP.
       Texto: A composição, classificação e importância das tintas
        gráficas.
       Texto: O processo de fabricação do papel, sua classificação,
        formato e características físicas influenciando no orçamento
        gráfico.
       Exemplo: Como escolher através de Briefing um sistema de
        impressão mais adequado.
       Tarefa: Partindo de um briefing pré-definido, analisar algumas
        artes finais e escolher o melhor papel, tinta e sistema de
        impressão. Enviar relatório para o link Tarefa.
       Visita virtual a gráfica: Através de filme disponibilizado no
        ambiente de aprendizagem, o aprendiz conhecerá as instalações
        de uma gráfica e visualizará o funcionamento dos principais
        setores como: pré-impressão e impressão.
       Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz
        avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o
        ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por
        parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento
        dos    prazos       e     etapas     sugeridas,   além    de    responder
        satisfatoriamente aos aspectos conceituais disponibilizados no
        módulo.


    Módulo 4 - Acabamento Gráfico
    Semana 1:
       Nesta etapa do curso o aprendiz poderá conhecer e analisar os
        mais     variados       tipos   de   acabamento   disponibilizados      pelo
43



        mercado gráfico. Deverá também avaliar o custo benefício de
        determinados processos no desenrolar de um briefing.
       Texto: Determinar o que é acabamento gráfico e qual a sua
        função no fluxo do mercado gráfico.
       Texto: Classificação dos mais variados recursos disponibilizados
        para acabamento gráfico e suas consequências técnicas.
       Exemplo:    Demonstrar    faca   especial,   seu   funcionamento   e
        produção e influência na arte final.
       Tarefa: Realizar trabalho de pesquisa em livro (Produção
        Gráfica/Lorenzo Baer), Sites ou outra referência qualquer e
        determinar quais recursos de acabamento existem e especificar
        três mais detalhadamente. Enviar relatório para o link Tarefa.


Semana 2:
     Texto: Classificação dos mais variados recursos disponibilizados
        para acabamento gráfico e suas consequências técnicas.
     Visita virtual a gráfica: Através de filme disponibilizado no
        ambiente de aprendizagem, o aprendiz conhecerá as instalações
        de uma gráfica e visualizará o funcionamento do setor de
        acabamento com os principais recursos técnicos disponibilizados
        no mercado.
     Exemplo: Demonstrar como através de uma briefing se escolhe
        um acabamento e se executa este fechamento, como por
        exemplo, verniz com reserva.
     Tarefa: Em determinação de um briefing e de uma arte final
        fornecidos o aprendiz deverá tomar todos os cuidados técnicos
        necessários para a execução do trabalho, além de fechar o
        arquivo. Deverá enviar para o link Tarefa.
     Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz
        avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o
        ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por
        parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento dos
44



prazos e etapas sugeridas, além de responder satisfatoriamente
aos aspectos conceituais disponibilizados no módulo.
45



3.7 Avaliação da aprendizagem
        A avaliação dos aprendizes se dará através de prova on line, além
de avaliação da entrega das atividades propostas, tanto no que se refere a
prazo    quanto    à    adequação   técnica.   Também    será   considerado   a
participação do aprendiz, analisando-se o seu esforço e dificuldade
pessoal.
        A avaliação da solução acontecerá através do feedback dos
aprendizes, e também por uma análise crítica da necessidade do mercado
por parte dos professores.


3.8 Os benefícios
        Os benefícios oferecidos por esta solução podem ser listados em:
        Os aprendizes:
         poderão obter uma melhor posição no mercado de trabalho;
         obterão um bom aperfeiçoamento profissional que respeite as
          suas necessidades de tempo;
         conseguirão aplicar os conceitos do curso desde o primeiro módulo
          no seu dia-a-dia profissional;
         aprenderão na prática o que muitas vezes só teriam contato
          através de manuais;
         poderão construir uma rede de intercâmbio e soluções com outros
          aprendizes;
         o curso proporcionará um conceito coeso para a área de produção
          gráfica, facilitando a vida profissional deste aprendiz.


        Os professores:
         obterão constante oportunidade de aperfeiçoamento profissional;


        A instituição:
         será reconhecida como empresa inovadora e de qualidade;
         poderá abrir campo para novos cursos e novos profissionais.
46



4 CONCLUSÃO
      Alguns     questionamentos   permearam      todo   o   processo    de
desenvolvimento deste trabalho, dentre eles podemos citar:
      como resolver a questão da complexidade técnica da disciplina?
      o contraste da disciplina oferecida na modalidade EAD, ao mesmo
          tempo em que outras são oferecidas nos moldes presenciais;
      a questão da organização do tempo pessoal de estudos;
      o choque causado pela quebra de um paradigma no que se refere
          ao método de aula;
      a ausência “física” de um professor como orientador e facilitador
          do processo de ensino-aprendizagem.
      Se o desenvolvimento de qualquer projeto educacional voltado para
a EAD privilegiar o elemento computacional, com toda certeza estes
questionamentos continuarão a existir, e consequentemente, o processo
de ensino aprendizagem será prejudicado.
      Mas se por outro lado, juntamente com o elemento computacional, o
fator humano, inserido no projeto educacional, estiver contemplado no
projeto    de   EAD,   poderemos     com   toda   certeza    eliminar   tais
questionamentos, aliás, aproveitamos este momento para relembrar que o
objetivo deste trabalho não é o de desenvolver e aplicar, neste momento,
o curso de Produção Gráfica Online, o nosso objetivo aqui é estabelecer as
premissas teóricas para que este projeto futuro possa ser alicerçado em
fundamentos teóricos seguros, o que acreditamos ser um dos fatores mais
essenciais à implantação de qualquer projeto educacional que vise de uma
maneira objetiva e racional à integração entre todos os atores de um
sistema baseado nos princípios da Eduação a Distância.
      Dificuldades e questionamentos surgirão durante o processo de
desenvolvimento e de implantação do curso, mas se lembrarmos da teoria
do “Equilíbrio Majorante” de Piaget, teremos certeza de que o aprendizado
se tornará contínuo e sólido.
      Portanto se o curso de Produção Gráfica Online oferecer suporte de
interação através de ferramentas síncrona e assíncrona, além de
47



atendimento de professores e tutores no desenrolar do curso aos alunos,
podemos ter certeza de que é possível se adaptar esta disciplina teórica
aos moldes de EAD.
48



5 Biblliografia
Almeida, M. E. B. O computador na escola: contextualizando a
formação de professores. São Paulo: Tese de doutorado. Programa de
Pós-Graduação em Educação: Currículo, Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, 2000.
________ . Tecnologia de informação e comunicação na escola:
novos horizontes na produção escrita. PUC/SP. 2002. mimeo.


________    . Formando professores para atuar           em ambientes
virtuais de aprendizagem. In: Almeida, F. J. (coord). Projeto Nave.
Educação a distância. Formação de professores em ambientes virtuais e
colaborativos de aprendizagem. São Paulo: s.n., 2001.


BAER, Lorenzo. Produção Gráfica, São Paulo: Editora SENAC, 1999.


CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5. ed.
São Paulo: Prentice Hall, 2002.


BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. São Paulo: Editora Autores
Associados Ltda, 2003. 115p.


DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1997. 236p.


D´ÓNOFRIO, Salvatore. Metodologia do Trabalho Intelectual. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2000.


DIEUZEID, H. Les Nouvelles Technologies. Paris: Nathan/UNESCO,
1994.


GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
49




MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva M. Técnicas de Pesquisa. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2006.


PERRENOUD, P.; THULER, M. G. As competências para ensinar no
século XXI. Artmed, 2002.


SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma Monografia. 10. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.


SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São
Paulo: Cortez, 2002.


HEINICH, R.; MOLENDA, M.; RUSSEL, J.D. Instructional Media and the
New Technologies of Instruction. 4. ed. New York: Macmillan
Publishing Company. 1993.


VIEIRA DA ROCHA, Heloisa; BARANAUSKAS, Maria Cecília. Design e
Avaliação    de    Interfaces     Humano-Computador.      São   Paulo:
NIED/UNICAMP, 2003. 244p.


BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.


_______. Lei n° 9394/96 , de 20/12/1996 . Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB)


GUIMARÃES, Cristina B. Três milhões aprendem no Brasil, mesmo longe
do professor. Gazeta Mercantil, São Paulo, 29 de Outubro de 2004.
Disponível em:< http://www.jornaldaciencia.org.br/>. Acesso em 19 de
set. 2007.
50



MEC. Educação a Distância: debate na Câmara. Associação Brasileira
de Educação a Distância. Disponível em:<http://www2.abed.org.br/>.
Acesso em 20 de set. 2007.

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Monografia

  • 1. 1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO – SEPI PÓS GRADUAÇÃO – LATU SENSU – EAD FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO SUPERIOR CLÁUDIO ROBERTO CANDIDO RA 908062076 AS IMPLICAÇÕES TEÓRICAS DA ADEQUAÇÃO DA DISCIPLINA DE PRODUÇÃO GRÁFICA PARA A EAD SÃO PAULO 2007
  • 2. 2 CLÁUDIO ROBERTO CANDIDO RA 908062076 AS IMPLICAÇÕES TEÓRICAS DA ADEQUAÇÃO DA DISCIPLINA DE PRODUÇÃO GRÁFICA PARA A EAD Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de especialista no curso de Formação de Professores para o Ensino Superior apresentado à Universidade Paulista - UNIP SÃO PAULO 2007
  • 3. 3 CLÁUDIO ROBERTO CANDIDO RA 908062076 AS IMPLICAÇÕES TEÓRICAS DA ADEQUAÇÃO DA DISCIPLINA DE PRODUÇÃO GRÁFICA PARA A EAD Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de especialista no curso de Formação de Professores para o Ensino Superior apresentado à Universidade Paulista - UNIP APROVADO EM: BANCA EXAMINADORA
  • 4. 4 RESUMO As Novas Tecnologias de Informação - NTI - atuam de maneira muito intensa na sociedade contemporânea, onde hábitos, costumes, profissões e até mesmo a educação formal estão sendo obrigadas a rever alguns conceitos e se adequar à nova realidade mundial. Com foco voltado para a relação entre a educação formal e as NTI, este trabalho tem como objetivo oferecer um estudo de adaptação da disciplina de Produção Gráfica, pertencente aos cursos de graduação em Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e Marketing, aos cenários da Educação a Distância – EAD. Vários questionamentos permearam a realização deste projeto, a principal dúvida era como adequar uma disciplina presencial e técnica nos moldes da EAD. Muitas vezes, até mesmo nas aulas presenciais de graduação, os alunos já apresentam muita dificuldade no entendimento destes conceitos, como prever ou evitar isso na EAD? É no projeto pedagógico, que deve alicerçar qualquer curso em EAD, que se encontram as respostas para este questionamento, onde o elemento computacional deve estar subjugado ao componente pedagógico, oferecendo tanto recursos de interação, como de tutoria rápida, eficaz e sensível. Palavras-chave: Produção Gráfica; EAD;
  • 5. 5 ABSTRACT As Novas Tecnologias de Informação - NTI - atuam de maneira muito intensa na sociedade contemporânea, onde hábitos, costumes, profissões e até mesmo a educação formal estão sendo obrigadas a rever alguns conceitos e se adequar à nova realidade mundial. Com foco voltado para a relação entre a educação formal e as NTI, este trabalho tem como objetivo oferecer um estudo de adaptação da disciplina de Produção Gráfica, pertencente aos cursos de graduação em Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e Marketing, aos cenário da Educação a Distância – EAD. Vários questionamentos permearam a realização deste projeto, a principal dúvida era como adequar uma disciplina presencial e técnica nos moldes da EAD. Muitas vezes, até mesmo nas aulas presenciais de graduação, os alunos já apresentam muita dificuldade no entendimento destes conceitos, como prever ou evitar isso na EAD? É no projeto pedagógico, que deve alicerçar qualquer curso em EAD, que se encontram as respostas para este questionamento, onde o elemento computacional deve estar subjugado ao componente pedagógico, oferecendo tanto recursos de interação, como de tutoria rápida, eficaz e sensível.
  • 6. 6 Sumário ............................................................................................ 06 1 Introdução ..................................................................................... 07 2 Desenvolvimento ........................................................................... 10 2.1 História da ead............................................................................ 10 2.2 A ead e a lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB...................... 12 2.3 As características da disciplina de Produção Gráfica.......................... 13 2.4 As implicações para a implantação do curso de Produção Gráfica em EAD............................................................. 19 3 O projeto de Produção Gráfica On line............................................ 25 3.1 Descrição dos aprendizes do curso de Produção Gráfica On line......... 25 3.2 Análise da tarefa de aprendizagem do curso de Produção Gráfica On line.............................................................. 26 3.3 Classificação do tipo de aprendizagem........................................... 30 3.4 As implicações do projeto ............................................................. 32 3.5 Solução de aprendizagem do curso Produção Gráfica On line............. 34 3.6 Sequência dos conteúdos............................................................. 37 3.7 Avaliação da aprendizagem........................................................... 45 3.8 Benefícios................................................................................... 45 4 Conclusão...................................................................................... 46 5 Bibliografia .................................................................................... 48
  • 7. 7 1 INTRODUÇÃO A escolha da temática deste trabalho de monografia vai de encontro com uma necessidade do ensino superior na atualidade, que é a utilização das Tecnologias de Comunicação e Informação – TCI, como ferramenta facilitadora do processo de ensino-aprendizagem. A procura constante do perfil do professor reflexivo no ensino superior, aliada à experiência em lecionar a disciplina de Produção Gráfica há mais de 10 anos para os cursos de Comunicação Social, traz à tona alguns questionamentos de fundamental importância para o entendimento das relações Professor X Aluno, Disciplina X Aluno e Aluno X Processo Pedagógico. Várias disciplinas já são oferecidas na modalidade Educação à Distância - EAD, mas vários desafios precisam ser vencidos para que a disciplina de Produção Gráfica possa ser viabilizada com sucesso no sistema EAD, um dos fatores desta dificuldade é a sua característica teórica extremante técnica aliada a aspectos gráficos muito práticos. Não se trata de simplismente construir um modelo tutorial de aula a ser baixado via download, mas antes disso entender o perfil deste aluno, suas necessidades e características gerais, para então estruturar uma metodologia pedagógica, com ferramentas de comunicação adequadas ao processo de ensino-aprendizagem e principalmente que atendam às suas necessidades emocionais, técnicas e motivacionais. De uma maneira mais objetiva, se procurará desenvolver um projeto de Design Instrucional para esta disciplina, que tentará abordar todas as necessidades educacionais e técnicas deste ator do processo de ensino-aprendizagem. A forma como as TCI se inserem na sociedade atual tem proporcionado mudanças de comportamento, mudanças estas que abrem novas oportunidades para o processo de ensino-aprendizagem, ao permitir que barreiras físicas, temporais, econômicas e sociais sejam ultrapassadas.
  • 8. 8 Mas as TCI no campo educacional, não trazem somente boas notícias, elas trazem também conflitos, acúmulo de informação (muitas vezes de origem duvidosa), a relação impessoal e fria do meio e etc. Em função disso convém ressaltar a importância deste estudo, que tentará criar um modelo teórico para a disciplina de Produção Gráfica via EAD, para aproximar três atores do processo: o professor; o aluno e o projeto para a disciplina de Produção Gráfica online. Criar um modelo teórico significa dizer que o objetivo desta monografia é definir a estrutura teórica mais adequada para um curso de Produção Gráfica em EAD, ficando o desenvolvimento do conteúdo e a implantação do sistema para estudos futuros. Definição e delimitação do problema A base deste estudo estará fundamentada no seguinte questionamento: Como adequar uma disciplina presencial e técnica nos moldes da EAD? Vários aspectos estão envolvidos na delimitação deste problema, pois os alunos já apresentam, no modelo presencial, muita dificuldade no entendimento destes conceitos, que para um universitário recém chegado à vida acadêmica acaba por apresentar um obstáculo a ser vencido, exigindo do mesmo a necessidade de mudança de postura, procurando observar os materiais que encontra no dia-a-dia com uma visão técnica e não apenas como um leitor/consumidor comum. Este trabalho tentará provar que é possível realizar este projeto, não apenas com o uso de recursos gráficos e tecnológicos modernos, mas com envolvimento destes atores, pois na própria aula presencial esta disciplina, como todas as outras, exige isso. Como envolver este aluno e este professor num objetivo comum, estando em momentos e espaços diferentes é o que pretendemos responder.
  • 9. 9 Metodologia utilizada para a realização do trabalho Como fonte de informação e de referência teórica para embasar tal estudo a metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica.
  • 10. 10 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 História da EAD Um panorama histórico em âmbito mundial sobre as origens da Educação a Distância – EAD, pode ser observado desde o século XIX, quando o correio era utilizado para transmitir informações e instruções aos alunos e receber destes as respostas às lições propostas, funciona aqui como uma alternativa à educação não formal, como referência cabe mostrar que a primeira escola de Educação a Distância via correspondência surgiu no Reino Unido em 1840. O correio continuou sendo utilizado como meio de envio de materiais a distância quando o rádio passou também a ser usado como ferramenta da educação formal na difusão rápida de informação para pessoas residentes em locais de difícil acesso ou que não tinham condições de frequentar o ensino regular. Ao correio e ao rádio, com o passar dos anos, a televisão passou a ser incorporada ao processo de EAD, com o objetivo de disseminar e democratizar o acesso à educação visando atender uma grande massa de alunos. No final do século XX começava a prospecção das vantagens das tecnologias digitais como fatores de elevação da qualidade da EAD, tanto técnicas quanto conceituais. A preocupação constante com a formação continuada fez com que as novas tecnologias de informação e comunicação – TIC, passassem a ser vistas como elementos que facilitariam a democratização, pois a EAD ainda era vista como um ensino barato e de segunda classe, e a elevação do padrão de qualidade tanto na formação de profissionais como na educação formal. O marco inicial da EAD no Brasil, dentre várias experiências governamentais ou privadas, ocorreu com projetos como o Instituto RádioMonitor, em 1939, o Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Telecurso, na década de 70. Nestes projetos recursos como correio, rádio e televisão foram explorados como forma de atingir os alunos, mas durante anos esta modalidade de ensino foi vista com certa desconfiança.
  • 11. 11 Dois fatores atuaram de maneira decisiva para a inversão deste ponto de vista: em primeiro lugar o fator tecnológico foi um elemento decisivo para a impulsão da educação a distância no Brasil, pois com o desenvolvimento da tecnologia da informação e comunicação – TIC, aspectos como: produção, emissão e distribuição de conteúdo; a interação com informações, recursos e pessoas bem como a flexibilidade de tempo, passaram a ser fundamentais na elaboração em EAD. O segundo fator ocorreu na década de 1990 com a criação da Secretaria de Ensino a Distância pelo MEC, que estabeleceu normas para a modalidade de educação à distância propiciando uma maior aceitação pela sociedade. No que se refere à estrutura da EAD Prado e Valente (2002) defendem que as abordagens de EaD por meio da TIC podem ser de três tipos: broadcast, virtualização da sala de aula, ou estar junto virtual. No grupo do Broadcast, o método de ensino é visto como um grande tutorial via download, onde a tecnologia é usada para distribuir informação ao aluno. A virtualização de sala de aula procura transferir para o ambiente virtual a dinâmica da sala de aula presencial, com seus paradigmas do espaço-tempo da aula e da comunicação bidirecional entre professor e aluno. Já o estar junto virtual, também denominado por aprendizagem assistida por computador, explora a potencialidade interativa da TIC propiciada pela comunicação multidirecional, que aproxima os emissores dos receptores dos cursos. Para compreender o papel das TICs na educação, torna-se necessário considerá-las como ferramentas pedagógicas, e não apenas como meios de circulação de informação geral ou administrativa nos sistemas educacionais. A abordagem “pela ferramenta” nos levará a examinar essencialmente como estas técnicas são suscetíveis de serem postas a serviço dos objetivos maiores estabelecidos pela instituição educativa (DIEUZEIDE, 1994).
  • 12. 12 É fundamental neste processo, uma visão reflexiva constante, com o objetivo de se adequar e utilizar os recursos tecnológicos como ferramenta ativa e positiva no processo de ensino aprendizagem, onde a preocupação com o modelo pedagógico deve se sobrepor a qualquer outra forma de premissa técnica. 2.2 A EAD e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB A utilização da EAD pelo ensino superior está prevista e regulamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB número 9394/96. As instituições de ensino superior, amparadas pela LDB, oferecem nos seus cursos de graduação até 20% de sua grade curricular no modelo EAD, além de cursos de especialização, ou mesmo de graduação, semi presenciais ou totalmente a distância. Este novo cenário do ensino superior, traz consigo uma série de questionamentos, pois vários fatores estão envolvidos no processo de ensino aprendizagem via EAD. Não basta disponibilizar ao aluno informação, problemas e objetos de conhecimento utilizando o que há de mais atual nas TIC, é necessário criar uma atmosfera de envolvimento e motivação que se converta em aprendizagem e organização do próprio tempo de estudo. É preciso criar um ambiente que favoreça a aprendizagem significativa ao aluno, desperte a disposição para aprender, disponibilize as informações pertinentes de maneira organizada e no momento apropriado, promova a interiorização de conceitos construídos” (ALMEIDA, 2000). Em função do panorama apresentado, torna-se ainda mais criteriosa a construção de conteúdos teóricos para as disciplinas em EAD, quadro que se agrava com conteúdos extremamente técnicos, onde a presença do professor e o contato com materiais específicos se faz necessário. Como solucionar esse questinamento é fundamental para que a EAD não seja percebida pelo aluno como um simples sistema de distribuição de
  • 13. 13 materiais via download, sem participação e interação, fatores essenciais ao processo de ensin o aprendizagem. 2.3 As características da disciplina de Produção Gráfica A Produção Gráfica está presente na grade dos cursos do Instituto de Comunicação Social - ICSC, mais especificamente nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e Marketing, diluída em duas disciplinas, Composição e Projeto Gráfico e Processos Gráficos. O profissional de produção gráfica: Avalia a competência, a pontualidade e os custos de fornecedores terceiros para contratar serviços e materiais necessários na preparação de artes-finais, assim como a realização de quaisquer processos de pré-impressão, impressão e pós- impressão (BAER, 1999). Para compreender a disciplina de Produção Gráfica é necessário que se conheçam as etapas presentes na elaboração de um projeto de comunicação, principalmente aqueles voltados para a confecção de materiais impressos. Na área de mídia impressa, o processo de produção pode ser subdividido nas etapas de Concepção, Produção e Reprodução:  Concepção / Criação: nesta etapa, surge o conceito, a idéia principal, o que o cliente precisa comunicar ao público-alvo. Os procedimentos de Briefing e Pesquisa fundamentam todo o processo criativo, fornecendo dados para a confecção dos Roughs, ou rascunhos, até o layout, que é a peça de convencimento do cliente, a partir do que ele aprovará ou não o material a ser produzido. Uma coisa é muito importante, nesta etapa: se o cliente não for convencido pela idéia do Layout, o público-alvo também não será;  Produção: A idéia da etapa anterior é concretizada, transformada em um original, sob a forma de filmes ou chapas.
  • 14. 14 Aqui começa o trabalho de materialização do layout em um arquivo digital, onde a execução da idéia começa a ser pautada por fundamentos técnicos, o que a torna mais árdua e detalhista. Nesta etapa, um erro pode comprometer todo o processo.  Reprodução: partindo do original, filmes/chapas, o trabalho começará a ser reproduzido seqüencialmente. Aqui se concentra toda a tensão do processo, pois tudo o que foi planejado anteriormente começa a ser comprovado como, por exemplo, a escolha do papel e sua gramatura, a qualidade dos originais escaneados, o formato da peça, os acabamentos escolhidos etc. São comuns, no meio gráfico, os termos Pré-impressão e Impressão. Na realidade, trata-se de uma forma mais abrangente de envolver estas etapas que acabamos de explicitar. A Pré-impressão abrange toda a etapa de preparação dos materiais a serem enviados à gráfica, desde a criação, passando pela editoração, até a finalização dos filmes/chapas. Já a Impressão diz respeito à etapa final do processo gráfico, incluindo a preparação, impressão e acabamento. Como podemos observar, estas três etapas simplificam o processo de produção de um trabalho qualquer. Mas, e a Produção Gráfica? Onde entra? Em qual etapa? O mais importante a ser observado é que a Produção Gráfica está presente em todas as etapas do processo já analisadas anteriormente. Muitos, porém, acreditam que ela só aparece nas etapas de Produção e Reprodução, o que é um erro gravíssimo. É função do profissional alertar o cliente para o fato de que tudo o que ele quer para sua empresa tem um custo e, portanto, precisa ser muito bem dimensionado. Além disso, o sucesso de um projeto comunicacional não está na quantidade de peças com recursos diferenciados de acabamento.
  • 15. 15 Com o planejamento afinado por uma série de questões práticas voltadas para a Produção Gráfica, além das comuns à area de criação, muitos problemas de comunicação poderiam ser evitados. Qual o público- alvo? qual a tiragem? qual a forma de distribuição/veiculação? existe um histórico de anunciante? qual a verba aproximada para investimento? existe logotipo vetorizado? são exemplos de questões que não podem passar despercebidas no brienfing, pois influenciam muito no processo criativo e de produção. Nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Propaganda e Marketing, a fundamentação teórica dos conceitos de Produção Gráfica está subdividida nas disciplinas de Composição e Projeto Gráfico e Processos Gráficos. Nas duas disciplinas o conteúdo está dividido em parte teórica e prática, onde a teoria engloba conhecimentos conceituais transmitidos em sala de aula, e a prática utiliza o laboratório de informática, com seus recursos informatizados e softwares gráficos específicos da área gráfica. A seguir serão apresentados os elementos constitutivos do conteúdo programático da disciplina de Composição e Projeto Gráfico onde podemos observar a divisão entre as partes teórica e prática: Objetivos gerais da disciplina de Composição e Projeto Gráfico. Após o término da disciplina, os alunos estarão aptos a utilizar adequadamente os meios gráficos como instrumental de apoio de sua prática na comunicação. Objetivos específicos da disciplina de Composição e Projeto Gráfico.  Reconhecer e operacionalizar os critérios técnicos para a elaboração do projeto gráfico.  Evidenciar a adequação entre os recursos e os meios de produção para a obtenção de resultados.
  • 16. 16  Desenvolver a habilidade de manipulação dos elementos gráficos, seleção de tipologia, elaboração e edição de imagens e ilustrações, soluções de diagramação, buscando sempre uma articulação criativa e diferenciada entre esses elementos. Conteúdo Programático da disciplina de Composição e Projeto Gráfico. 1 - Conceito de projeto gráfico  Fases e passos do projeto gráfico  Concepção, produção e reprodução  Rough, layout, arte-final, fotolito, prova, impressão e acabamento  Briefing para produção gráfica  Apresentação do projeto gráfico 2 - Utilização de tipologia e cores  Fonte, família, estilos, tipo, corpo, entrelinha e entreletra  Quadricromia, escala de cores, escala Pantone e retícula 3 - Tipos de projetos gráficos  Segmentos gráficos  Características do projeto gráfico promocional  Características do projeto editorial  Características do projeto gráfico para embalagens  Características de outros projetos gráficos Prática 1 - Características dos softwares gráficos  Desenho vetorial e bitmap  Resolução (DPI x Pixel)  Cores (RGB x CMYK) 2 - Características e funções do CorelDraw. 3 - Características e funções do Photoshop.
  • 17. 17 Já a disciplina de Processos Gráficos a apresenta em seu contúdo programático os elementos a seguir, atente novamente para a divisão das partes teórica e prática: Ementa da disciplina de Processos Gráficos. O curso visa habilitar o estudante na escolha e adequação dos processos gráficos para a impressão e acabamento de materiais da mídia impressa, avaliando os custos e critérios técnicos de produção de um projeto gráfico, envolvendo as novas tecnologias e controle de qualidade. Objetivos gerais da disciplina de Processos Gráficos. Após o término da disciplina, os estudantes estarão aptos a utilizar adequadamente os meios gráficos como instrumental de apoio de sua prática. Objetivos específicos da disciplina de Processos Gráficos.  Reconhecer e operacionalizar os critérios técnicos para a elaboração do projeto gráfico.  Evidenciar a adequação entre os recursos e os meios de produção para a obtenção de resultados através da integração dos softwares gráficos: Photoshop, Corel Draw e Pagemaker. Conteúdo Programático da disciplina de Processos Gráficos. 1 - Pré-impressão  Digitalização de originais  Preparação de imagens (cor e resolução)  Tipos de arquivos gráficos utilizados  Tratamento e edição de imagens  Preparação de arquivos para a gráfica 2 - Novas tecnologias voltadas à Pré-impressão  CTP  Fluxo automatizado de produção gráfica
  • 18. 18 3 - Processos de impressão – aplicações e características  Quadricromia x Cores especiais  Tipografia  Offset  Rotogravura  Flexografia  Silk-screen  Tampografia  Impressão digital 4 - Papel  Características físicas do papel (gramatura, espessura, porosidade)  Características ópticas (alvura, brancura) 5 - Acabamento  Sistemas de beneficiamento  Editorial  Promocional  Embalagens Prática 1 - Características e funções dos softwares gráficos para ilustrações, tratamento de imagens e montagem de páginas 2 - Integração destes aplicativos A dinâmica das aulas dessas disciplinas quando no modo teórico acontece através de aulas expositivas, com a utilização de recursos audio- visuais quando possível, além do constante manuseio de materiais como: impressos, papéis, formas de impressão e etc. Essas táticas tem o objetivo de tentar de envolver o aluno e criar interesse com o modelo teórico apresentado. Nas aulas práticas em laboratório são criadas situações próximas da realidade do dia-a-dia de trabalho, com a procura por soluções gráficas
  • 19. 19 através de softwares específicos como CorelDraw e Photoshop, geralmente são aulas mais dinâmicas. Objetiva-se portanto que o aluno consiga aliar teoria e prática no dia-a-dia de trabalho, e que os dois tipos de conhecimento, teórico e prático façam parte do seu repertório cognitivo. 2.4 As implicações para a implantação do curso de Produção Gráfica em EAD. Pelas características específicas desta disciplina, alguns questionamentos surgem quando da possibilidade de transforma-la em uma versão EAD. Perguntas como: o grau de dificuldade que parte dos alunos apresenta com os fundamentos teóricos e práticos também se estenderia à versão EAD? Como as dúvidas poderão ser sanadas com a aluno não estando próximo ao professor? Como via EAD, poderá ser resolvida a questão do manuseio de materiais, tão imprescindível ao entendimento dos fundamentos teóricos? Para resolver estes questionamentos, é necessário que se faça uma análise dos recursos técnicos disponívies para a implantação de uma solução em EAD. Inicialmente é necessário definir onde e como a EAD acontece, como ela se estrutura e como é operada, para então tornar-se possível qualquer conclusão quanto à adequação de um curso de Produção Gráfica aos seus moldes. Todo curso em EAD utiliza um Ambiente Virtual de Aprendizagem, que é o “local”ou “ambiente” no ciberespaço que reúne recursos e ferramentas objetivando o desenvolvimento de atividades de ensino- aprendizagem a distância utilizando a Internet. Todo ambiente virtual de aprendizagem é composto por um elemento computacional e outro de natureza pedagógica. O elemento computacional é o responsável pelo: gerenciamento de cursos ou atividades; o acompanhamento da trajetória dos alunos durante o curso; a publicação de conteúdos, atividades e avaliações; o acesso aos
  • 20. 20 conteúdos; a reunião de alunos e professores em turmas e a utilização de diversas ferramentas de comunicação e outras funcionalidades. Por sua vez o componente que dá suporte e orienta o fator computacional em um Ambiente Virtual de Aprendizagem é o componente pedagógico que atua na abordagem educacional, uma vez que orienta o sistema computacional refletindo direta ou indiretamente nas características e possibilidades de uso pedagógico. No cenário brasileiro existem vários ambientes virtuais de aprendizagem ou como também são denominados Learning Management System - LMS. Alguns são produzidos por instituições nacionais outros traduzidos para o português, os recursos que apresentam são muito similares, porém o que os diferencia é a sua concepção pedagógica, tornando-os muito mais específicos para algumas finalidades específicas. Como funções mais comuns oferecidos pelos Ambientes Virtuais de Aprendizagem podemos citar: disponibilizar materiais on-line; cursos a distância; atividades de apoio ao ensino presencial; disciplinas a distância para integralização de currículos de graduação; comunidades de aprendizagem; avaliações ou banco de avaliações; acompanhamento de projetos; conferências ou seminários a distância. As ferramentas que permitem interação entre os participantes podem ser alocadas em dois grupos: ferramentas Síncronas e ferramentas Assíncronas. Ferramentas Síncronas são aquelas que permitem a integração dos participantes em tempo real, desde que todos estejam conectados à internet. Já ferramentas Assíncronas, são aquelas que permitem a comunicação em momentos diferentes, onde cada indivíduo acessa a internet no seu momento mais apropriado. A ferramentas que são comuns aos Ambientes Virtuais de Aprendizagem podem ser classificadas em:
  • 21. 21  Ferramentas de comunicação e interação: mural; chat; fórum; lousa eletrônica; produção colaborativa de textos; portfólio; perfil; grupos.  Ferramentas de apresentação ou gestão de conteúdos: midiateca; apresentação de conteúdos (Módulos); programa de curso; glossário; banco de imagens; FAQ (perguntas freqüentes).  Ferramentas para o aluno: perfil; agenda; acompanhamento de notas e atividades; homepages pessoais.  Ferramentas de gestão de atividades e avaliação: testes com correção automática (múltipla escola, completar espaços, correspondência de colunas, falso e verdadeiro, enquetes, etc...); envio de atividades; tarefas; simulações  Ferramentas para gestão de alunos e curso: controle de matrículas; estatísticas e relatórios de acesso; estatísticas e relatórios de participação nas diversas áreas do curso; administração de alunos, monitores e professores; backup e restauração de cursos; configurações e customizações do curso. No mercado mundial vários Ambientes Virtuais de Aprendizagem são utilizados, porém os mais conhecidos são o Blackboard, o WEBct, além do Moodle, este último tendo por principal característica ser um Open Source, ou seja um software de código aberto e por isso distribuído gratuitamente, inclusive no Brasil. No Brasil entre ao várias opções disponíveis podemos citar o TELEDUC e o AulaNet como exemplos de tecnologia nacional. A formação de quadros profissionais para atuarem em EAD é um campo que requer muito cuidado e atenção, onde segundo Belloni :
  • 22. 22 A formação de professores, tanto para EAD como para o ensino presencial adequado ao presente e ao futuro, deve organizar-se de forma a atender a necessidade de atualização em três grandes dimensões: pedagógica, tecnológica e didática. A dimensão pedagógica se refere às atividades de orientação, aconselhamento e tutoria e inclui o domínio de conhecimentos relativos ao campo específico da pedagogia, isto é, aos processos de aprendizagem e de conhecimentos oriundos da psicologia, ciências cognitivas, ciências humanas, tendo como enfoque as teorias construtivistas e as metodologias ativas e como finalidade desenvolver capacidades relacionadas com a pesquisa e a aprendizagem autônoma (BELLONI, 2003). O fatores humanos, como em todo o processo de ensino- aprendizagem, são essenciais também na EAD, pois o grande diferencial num Ambiente Virtual de Aprendizagem está na forma como os atores envolvidos nesse sistema irão interagir, e principalmente qual será o nível de atribuições de cada um. Os atores desse processo são: administrador; professor; tutor e aluno. As funções de cada um podem variar em função do projeto educacional, ou componente pedagógico, adotado no Ambiente Virtual de Aprendizagem, mas em linhas gerais são:  Administrador: Tem controle total de todos os cursos e usuários no servidor; Adiciona cursos no servidor - mas não adiciona conteúdo para os cursos; Cria e apaga contas de usuários, estudantes e monitores; Controla as permissões de instrutores, monitores e estudantes; Controla as configurações do servidor.  Professor: Acessa área de acompanhamento dos alunos, verificando as estatísticas de acesso dos alunos ao curso, relatórios de participação e envio de atividades; Recebe e corrige ou comenta atividades dos alunos; Cria e encaminha as atividades e suas dinâmicas; Interage com os alunos nos vários espaços de comunicação; Publica Murais, Agenda, cria e gerencia novos tópicos em Fórum e Leituras; Em alguns casos, dependendo inclusive das características do ambiente virtual de aprendizagem, o professor também pode assumir-se como designer
  • 23. 23 instrucional/educacional adicionando e configurando o conteúdo do curso no ambiente virtual; Adiciona e configura os conteúdos no ambiente; Acessa área de acompanhamento dos alunos: verificando as estatísticas de acesso dos alunos no curso, relatórios de participação e envio de atividades; Recebe e corrige ou comenta atividades dos alunos; Cria e encaminha as atividades e suas dinâmicas; Interage com os alunos; Publica Murais, Agenda, cria e gerencia novos tópicos em Fórum.  Tutor: Acompanha o aluno durante o curso e auxilia o professor em algumas ações, conforme aquilo que for estabelecido; Tem as mesmas permissões de um professor.  Aluno: Acessa o conteúdo do curso, envia atividades, participa de atividades em grupo, posta mensagens no fórum, participa de Chat, altera sua senha, insere Perfil e outras ações dependendo do ambiente e da permissão conferida pelo administrador e professor. No início deste tópico foram levantados alguns questinamentos:  O grau de dificuldade que parte dos alunos apresenta com os fundamentos teóricos e práticos também se estenderia à versão EAD?  Como as dúvidas poderão ser sanadas com a aluno não estando próximo ao professor?  Como via EAD, poderá ser resolvida a questão do manuseio de materiais, tão imprescindível ao entendimento dos fundamentos teóricos? Em EAD o professor deverá tornar-se parceiro dos estudantes no processo de construção do conhecimento, isto é, em atividades de pesquisa e na busca da inovação pedagógica.
  • 24. 24 É justamente esta mudança radical no enfoque do processo educativo – do professor para o aprendente, do ensino para a aprendizagem – que precisa ser conscientizada eestudada de modo a tornar possível a criação de novos métodos para o trabalho docente, de práticas inovadoras, mais apropriadas às características dos aprendentes e às mudanças sociais, e, portanto, mais efetivos (BELLONI, 2003). Talvez a chave para resolver tais questionamentos seja especificamente observar como os fatores humanos deverão interagir neste processo, além da boa estruturação do Ambiente Virtual de Aprendizagem e da construção da disciplina de Produção Gráfica moldada ao ambiente de EAD.
  • 25. 25 3 O PROJETO DE PRODUÇÃO GRÁFICA ON LINE 3.1 Descrição dos aprendizes do curso de Produção Gráfica On line Os aprendizes deste curso são jovens que pretendem ingressar no mercado de trabalho ou que acabaram de ingressar no mercado de trabalho em Agências de Propaganda, Escritórios de Design ou Editoras, como diagramadores, assistentes de arte. Características afetivas É um grupo que gosta de cinema, música, leitura e outras formas de arte. Como Produção gráfica não se encontra no rol da artes, com certeza eles só estudaram em função de uma necessidade profissional. Características sociais Por serem comunicativos estes profissionais não apresentam grandes dificuldades de relacionamento, gerando um ambiente de trabalho descontraído e leve. Geralmente são das classes socio-econômica A e B, porém não é difícil encontrar alguns da classe C. Como recursos tecnológicos utilizados por este grupo pode-se listar: telefone, computador, internet. As implicações dessa análise de aprendizes  A primeira implicação desta análise será a necessidade de um curso on line com tópicos curtos e muito mais dosados em exercícios práticos. O ambiente virtual deverá conquistar o público, primeiramente pela interface gráfica amigável, e em seguida pela plasticidade do layout.  A devolutiva do tutor será fundamental para o aluno, como este deverá enviar as atividades propostas via internet, a linguagem adotada deverá oferecer uma compactação razoável de arquivos, possivelmente PDF, pois nem todos possuem internet banda larga.
  • 26. 26 3.2 Análise da tarefa de aprendizagem do curso de Produção Gráfica Objetivo geral O aluno deverá após o curso ser capaz de prever e solucionar todos os problemas técnicos de produção gráfica nas etapas de criação e editoração. Para isso poderá consultar obras de referência técnica ou outros profissionais das áreas de pré-impressão, impressão e acabamento. O resultado destas ações será um trabalho gráfico livre de intercorrências e refações, reduzindo-se o custo do produto final e o tempo gasto na sua confecção. Audiência – comportamento – condições – critério de avaliação Objetivos específicos Objetivo específico 1: Os aprendizes conhecerão a estrutura do Fluxograma de produção gráfica e aplicarão corretamente os conceitos de Arte Finalização e Tipologia. Objetivo específico 2: O aprendizes aplicarão de maneira coerente os fundamentos de Cor e Luz em Produção Gráfica. Objetivo específico 3: Neste tópico os aprendizes serão capazes de distinguir e selecionar adequadamente os Sistemas de impressão existentes no mercado gráfico. Objetivo específico 4: Os aprendizes planejarão corretamente a fase final de Acabamento Gráfico nos projetos de produção gráfica. Pré-requisitos
  • 27. 27 Para o melhor aproveitamento teórico deste curso o aluno precisará consultar constantemente os livros:  Produção Gráfica / Lorenzo Baer / Editora Senac;  Psicodinâmica da cores em comunicação / Modesto Farina;  Fechamento de Arquivos / Ricardo Minoru. Objetivo específico 1 Os aprendizes conhecerão a estrutura do Fluxograma de produção gráfica e aplicarão corretamente os conceitos de Arte Finalização de arquivos digitais. Pré-requisito 1: Os aprendizes deverão conhecer a delimitação das áreas técnicas de criação, produção, reprodução. Pré-requisito 2: Os aprendizes poderão classificar as diferenças entre Softwares Vetoriais, Paginadores e Bit Map. Pré-requisito 3: Os aprendizes aplicarão de elementos técnicos para a elaboração de uma arte final. Pré-requisito 4: Os aprendizes distinguirão os Elementos tipológicos contidos em projetos gráficos. Objetivo específico 2 O aprendizes aplicarão de maneira coerente os fundamentos de Cor e Luz para Fechamento de Arquivos. Pré-requisito 1:
  • 28. 28 Os aprendizes reconhecerão os elementos estruturais da Fisiologia da Luz. Pré-requisito 2: Os aprendizes conseguirão reconhecer e aplicar os conceitos de Síntese Aditiva e Síntese Subtrativa em projetos gráficos. Pré-requisito 3: Os aprendizes aprenderão o que é uma separação de cores e quais conceitos envolvem tal técnica. Pré-requisito 4: Os aprendizes conseguirão classificar e digitalizar originais de seleção. Nesta etapa do curso os aprendizes precisarão ter acesso a scanners para a execução de exercícios. Objetivo específico 3 Neste tópico os aprendizes serão capazes de distinguir e selecionar adequadamente os Sistemas de impressão existentes no mercado gráfico. Pré-requisito 1: Os aprendizes conhecerão aspectos históricos dos sistemas de impressão. Pré-requisito 2: Os aprendizes serão capazes de distinguir o que é um sistema de impressão. Pré-requisito 3: Os aprendizes conseguirão classificar técnicamente os tipos de sistemas de impressão.
  • 29. 29 Pré-requisito 4: Os aprendizes conhecerão a importância e função das formas de impressão. Pré-requisito 5: Os aprendizes poderão escolher as tintas gráficas conhecendo melhor a sua composição e classificação. Pré-requisito 6: Os aprendizes aplicarão os recursos disponíveis no mercado no que se refere a Papéis, conhecendo melhor os aspectos técnicos de fabricação, formatos e tipos disponíveis. Objetivo específico 4 Os aprendizes planejarão corretamente a fase final de Acabamento Gráfico nos projetos de produção gráfica. Pré-requisito 1: Os aprendizes conhecerão o que é acabamento gráfico e em que fase está presente no processo gráfico. Pré-requisito 2: Os aprendizes conseguirão distinguir os tipos de acabamento gráfico existentes e como planejá-los e solicitá-los de maneira correta.
  • 30. 30 3.3 Classificação do tipo de aprendizagem Objetivo específico 1: Fluxograma de produção gráfica, Arte finalização e Tipologia. Pré-requisitos Tipo de conhecimento Delimitação das áreas de Conceito abstrato criação, produção, reprodução Softwares Vetoriais, Paginadores Conhecimento conceitual/ e Bit Map procedimentos Elementos técnicos para a Conhecimento conceitual/ elaboração de uma arte final procedimentos Elementos tipológicos Conhecimento conceitual/ procedimentos Objetivo específico 2: Cor e Luz para Fechamento de Arquivos. Pré-requisitos Tipo de conhecimento Fisiologia da Luz Conhecimento conceitual Síntese Aditiva, Síntese Conhecimento conceitual/ Subtrativa procedimentos Separação de cores Conhecimento conceitual/ procedimentos Objetivo específico 3: Sistemas de impressão Pré-requisitos Tipo de conhecimento A história dos sistemas de Conhecimento Fatual impressão O que é um sistema de Conhecimento conceitual impressão
  • 31. 31 Pré-requisitos Tipo de conhecimento Tipos de sistemas de impressão Conhecimento conceitual/ procedimentos Formas de impressão Procedimentos Tintas gráficas Conhecimento conceitual Papéis Conhecimento conceitual/ procedimentos Objetivo específico 4: Acabamento Gráfico Pré-requisitos Tipo de conhecimento O que é acabamento gráfico Conhecimento conceitual/ procedimentos Tipos de acabamento gráfico Procedimentos
  • 32. 32 3.4 As implicações do projeto Quais conteúdos representam maior dificuldade para os aprendizes? Por apresentarem uma quantidade muito densa de informações conceituais e técnicas os conteúdos que apresentam maior dificuldade para os aprendizes são os objetivos específicos 2 e 3. Em função disto seria importante dividir este treinamento em módulos, onde o conteúdo específico 1 formaria o módulo 1, já o conteúdo específico 2 formaria o módulo 2, o conteúdo específico 3 o módulo 3 e o conteúdo específico 4 o módulo 4. Estes módulos atuariam de maneira isolada porém sequênciais, isso amenizaria a sensação de um curso muito extenso e denso. Que estratégias didáticas são demandadas pelos tipos de aprendizagem envolvidos? As estratégias didáticas indicadas para estes aprendizes seriam:  tutoria de professores on line;  atividades tutoriais enviadas por email;  apresentação de informação conceitual através de arquivos eletrônicos enfatizando-se os aspectos: cor e movimento (podendo ser utilizadas pequenas animações para mostrar algum efeito técnico de produção);  o ambiente de aprendizagem precisará ser muito bem elaborado graficamente, com layout adequado para o nível de linguagem visual e exigência estética que este aprendiz necessita.  apoio de materiais didáticos impressos: livros e apostilas;  execução de exercícios; Que estratégias são indicadas pela experiência de ensino na área? Pelo perfil deste aprendiz alguns pontos precisam ser destacados:  os exercícios precisarão ser voltados para o dia-a-dia profissional deste aprendiz, abordando pontos específicos tecnicamente.
  • 33. 33  Para execução destes exercícios o aprendiz precisará manusear os seguintes softwares: QuarkXpress, Pagemaker, Illustrator, Corel Draw, Photoshop, Adobe Acrobate.  Serão propostos exercícios únicos para os aprendizes, como forma de facilitar o trabalho de acompanhamento do professor e também de igualar as dificuldades da execução destas atividades.
  • 34. 34 3.5 Solução de aprendizagem do curso “Produção Gráfica Online” Produção Gráfica Online O objetivo de se adequar esta disciplina aos moldes de EAD, faz com que alguns fatores pertinentes a este público tenham que ser muito bem avaliados. Dentre estes fatores pode-se destacar:  necessidades técnicas do mercado;  características do público alvo;  deficiências profissionais do aprendiz. Descrição A solução encontrada para resolver este problema instrucional é a criação do curso Produção Gráfica Online (PGO). 4.3 Mídias  Para adequar o curso de Produção Gráfica Online às necessidades dos aprendizes optou-se pela criação de um curso totalmente online que ofereça boas ferramentas de interação, dentre as opções de mercado o Moodle e o BlackBoard se enquadram perfeitamente bem no projeto;  Como ferramentas auxiliares os aprendizes utilizarão fontes teóricas de referência, na forma de textos disponibilizados no ambiente de aprendizagem e livros técnicos pertencentes à biblioteca da universidade;  arquivos de texto Doc e PDF;  ferramenta email. 4.4 Tempo de duração / Dedicação Como o Produção Gráfica Online está dividido em 4 módulos independentes, cada etapa estará estruturada nas seguintes cargas horárias;
  • 35. 35 Módulo 1 - Fluxograma de produção gráfica, Arte finalização e Tipologia: 10 horas distribuidas em 2 semanas com 1 hora de dedicação diária. Módulo 2 – Cor e Luz para Fechamento de Arquivos: 20 horas distribuidas em 4 semanas com 1 hora de dedicação diária. Módulo 3 – Sistemas de Impressão: 20 horas distribuidas em 4 semanas com 1 hora de dedicação diária. Módulo 4 – Acabamento gráfico: 10 horas distribuidas em 2 semanas com 1 hora de dedicação diária. Para o melhor adequação desta disciplina ao semestre letivo, o curso de Produção Gráfica Online estará dividido em dois semestres, sendo o primeiro semstre composto pelos módulos 1, 2. O segundo semestre conterá os módulos 3 e 4. Agrupamento O nível técnico do treinamento e o aspecto prático das atividades propostas levarão o professor a um atendimento de tutoria individual para o aprendiz. Isso fará com que o PGO atue com 30 alunos por turma, visando um atendimento mais próximo entre professor/aprendiz. Estratégias didáticas  Leituras de textos;  Consultas em obras de referência: livros, sites e apostilas;  Feedback por parte do grupo;  Demonstração de exemplos das atividades propostas por parte do professor;  Execução de atividades e postagem no ambiente do curso, para análise do professor;
  • 36. 36  As atividades se desenvolverão com aumento gradativo do grau de dificuldade, coincidindo com um maior índice de suporte nas atividades iniciais de cada módulo, visando uma maior e melhor autonomia do aprendiz para superar eventuais dificuldades;  O PGO atuará inicialmente com uma instrução mais supletiva na primeira semana de cada módulo, começando então a se voltar mais para uma instrução generativa;  Para superar as possíveis dificuldades da instrução generativa no desenrolar do curso o feedback do professor precisará ser efetivo, no máximo 24 horas, atuando como força motivacional para o aprendiz; Elementos motivacionais: Os aspectos que motivarão os aprendizes com relação ao curso serão:  Necessidade técnica de aperfeiçamento;  Aplicação imediata no campo profissional;  Obtenção de certificado no final do curso;  A superação de desafios técnicos, em escala crescente de complexidade;  O feedback construtivo do professor;  Diferenciação técnica no mercado de trabalho.
  • 37. 37 3.6 Seqüência dos conteúdos A apresentação dos conteúdos do curso completo, seguirão a seqüência lógica de elaboração do conhecimento técnico em produção gráfica, como demonstrado a seguir. Para solucionar um possível descompasso por parte dos aprendizes pelo fato de não conhecerem o Ambiente Virtual de Aprendizagem adotado, o acesso será liberado dois dias antes do início do módulo, para que este conheça e se familiarize com o ambiente. Como incentivo à esta estratégia, o aluno será convidado a editar o seu perfil, facilitando assim a sua adaptação ao sistema de curso. Módulo 1 - Fluxograma de produção gráfica, Arte finalização e Tipologia. Semana 1 Nesta semana de início do curso os aprendizes irão se adaptar ao Ambiente Virtual, editando o seu perfil e pesquisando sobre este ambiente de aprendizagem, na sequência começarão a conhecer a estrutura de funcionamento da área de produção gráfica, sua função e importância técnica. Também começarão a conhecer dados técnicos das ferramentas de editoração eletrônica.  Texto: Apresentação do ambiente de aprendizagem.  Texto: Apresentação do conteúdo do curso.  Texto: A Delimitação das áreas de criação, produção, reprodução e sua influência na solução de um trabalho gráfico.  Texto: A classificação dos Softwares Vetoriais, Paginadores e Bit Map.  Tarefa: O aprendiz deverá editar o perfil pessoal.  Tarefa: Pesquisa na internet sobre os principais software gráficos utilizados pelo mercado publicitário ou de design brasileiro. Enviar pesquisa para o link Tarefa.
  • 38. 38 Semana 2: Os aprendizes serão capazes de estruturar melhor os seus projetos dentro de uma classificação técnica coerente, além de conhecerem dados essenciais para a editoração de uma arte final.  Texto: A classificação essencial dos elementos técnicos para a elaboração de uma arte final.  Exemplo: Documento PDF estruturando todos os elementos presentes em uma arte final, sua variação em função do software adotado e o procedimento para compartilhar artes finais.  Texto: Utilizando arquivo PDF demonstrar a estruturação morfológica, estrutural e tipométrica dos elementos tipológicos.  Exemplo: Demonstração gráfica da influência dos tipos e da tipometria em projetos gráficos já produzidos.  Tarefa: Através de material fornecido finalizar arte final escolhendo a tipologia mais adequada para o tipo de briefing especificado e enviar para o link Tarefa em formato aberto (padrão Bureau).  Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento dos prazos e etapas sugeridas, além de responder satisfatoriamente aos aspectos conceituais disponibilizados no módulo. Módulo 2 - Cor e Luz para Fechamento de Arquivos Semana 1: O aprendizes estarão aptos no final do módulo a fecharem arquivos em PDF/X para saída de filmes ou chapas de impressão, além de conhecerem todos os aspectos técnicos presentes nesta etapa do trabalho.  Texto: Apresentação do conteúdo do curso.
  • 39. 39  Texto: Demonstração dos aspectos que envolvem a Luz e a sua Fisiologia, através de fatores orgânicos e técnicos, utilizando-se arquivo PDF.  Texto: Desconstrução da cor em Síntese Aditiva e Síntese Subtrativa e classificação quanto a utilização em mídia eletrônica e impressa.  Exemplo: Demonstração de arte finalização de arquivo digital.  Tarefa: editorar arte final utilizando-se dos conceitos CMYK/RGB, tanto nos aspectos de imagens BitMap como de arquivos editorados. Enviar para o link Tarefa. Semana 2:  Texto: Utilização de escalas de cores e o diferencial entre CMYK/RGB para a obtenção da cor real no impresso gráfico.  Texto: Definição do conceito de Separação de cores e classificação dos termos: reticulagem, resoluções, inclinação, imposição de filmes.  Exemplo: Demonstração de arte finalização de arquivo digital, utilizando conceitos transmitidos na semana.  Tarefa: Através de apostila, com escala Europa, ajustar a cor de alguns arquivos previamente disponibilizados, além de escolher e se possível preparar, algumas imagens digitais para serem anexadas em um arquivo digital, também utilizar a ferramenta Link (Vínculos) para o controle de aquivos editorados. Enviar os arquivos para o link Tarefa. Semana 3:  Texto: Apresentar fechamentos de arquivo em PDF/X e discorrer sobre suas etapas, utilizando-se arquivo PDF e livro Fechamento de Arquivos do Ricardo Minoru.  Texto: A importância das provas de cor, sua classificação e diferenciais técnicos.
  • 40. 40  Exemplo: Demonstrar fechamento de arquivo utilizando a tecnologia PDF/X.  Tarefa: Com arquivos disponibilizados pelo curso, os aprendizes deverão preparar as artes finais e fechar os arquivos em PDF/X, para posteriormente enviá-los ao link Tarefa. Semana 4:  Texto: A classificação dos tipos de originais, sua escolha e análise e a etapa de digitalização (tipos de scanner).  Exemplo: Demonstrar os detalhes diferenciais no processo de scaneamento de originais.  Visita virtual ao Bureau de filmes: Através de filme disponibilizado no ambiente de aprendizagem, o aprendiz conhecerá as instalações de um bureau com seus principais equipamentos e serviços.  Tarefa: O aprendiz deverá digitalizar alguns originais e avaliar a importância da variação de resolução em cada imagem. Também levando-se em consideração a qualidade física da mesma, como: foco, nitidez, luz para posteriormente enviá-los ao link Tarefa.  Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento dos prazos e etapas sugeridas, além de responder satisfatoriamente aos aspectos conceituais disponibilizados no módulo. Módulo 3 - Sistemas de impressão Semana 1: No final deste módulo os aprendizes conhecerão todos os aspectos técnicos presentes em um sistema de impressão, diferenciando-os quanto à qualidade gráfica, tiragem e material escolhido.
  • 41. 41  Texto: apresentação do conteúdo do curso.  Texto: Um apanhado histórico sobre os sistemas de impressão.  Texto: A estruturação de um sistema de impressão.  Exemplo: Mostrar o sistema Tipográfico de impressão.  Tarefa: Através de pesquisa em: livro (Produção Gráfica/Lorenzo Baer), Sites ou outra referência qualquer, estabelecer um contato com dois sistemas de impressão, identificando as principais características destes sistemas. Enviar para o link Tarefa. Semana 2:  Texto: Através de arquivos de texto em PDF, apresentar os conceitos técnicos que determinam os sistemas de impressão. Utilizar filme/animação breve sobre o funcionamento das formas e dos suportes gráficos. Classificar Ofset e Rotogravura quanto aos aspectos de tiragem, suporte e formas.  Exemplo: Editorando e fechando arquivos para Ofset.  Tarefa: Editorar e finalizar dois arquivos previamente disponibilizados pelo curso, onde os aprendizes terão que ajustá- los um para Ofset e outro para Rotogravura, atentando para resolução, cor, lineatura, imposição entre outros aspectos técnicos. Enviar par o link Tarefa. Semana 3:  Texto: Através de arquivos de texto em PDF, apresentar os conceitos técnicos que determinam os sistemas de impressão. Utilizar filme/animação breve sobre o funcionamento das formas e dos suportes gráficos. Classificar Flexografia e Serigrafia quanto aos aspectos de tiragem, suporte e formas.  Exemplo: Editorando e fechando arquivos para Serigrafia.  Tarefa: Editorar e finalizar dois arquivos previamente disponibilizados pelo curso, onde os aprendizes terão que ajustá- los um para Flexografia e outro para Serigrafia, atentando para
  • 42. 42 resolução, cor, lineatura, imposição entre outros aspectos técnicos. Enviar para o link Tarefa. Semana 4:  Texto: As características da impressão digital, e sua aplicabilidade, o CTP e o DTP.  Texto: A composição, classificação e importância das tintas gráficas.  Texto: O processo de fabricação do papel, sua classificação, formato e características físicas influenciando no orçamento gráfico.  Exemplo: Como escolher através de Briefing um sistema de impressão mais adequado.  Tarefa: Partindo de um briefing pré-definido, analisar algumas artes finais e escolher o melhor papel, tinta e sistema de impressão. Enviar relatório para o link Tarefa.  Visita virtual a gráfica: Através de filme disponibilizado no ambiente de aprendizagem, o aprendiz conhecerá as instalações de uma gráfica e visualizará o funcionamento dos principais setores como: pré-impressão e impressão.  Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento dos prazos e etapas sugeridas, além de responder satisfatoriamente aos aspectos conceituais disponibilizados no módulo. Módulo 4 - Acabamento Gráfico Semana 1:  Nesta etapa do curso o aprendiz poderá conhecer e analisar os mais variados tipos de acabamento disponibilizados pelo
  • 43. 43 mercado gráfico. Deverá também avaliar o custo benefício de determinados processos no desenrolar de um briefing.  Texto: Determinar o que é acabamento gráfico e qual a sua função no fluxo do mercado gráfico.  Texto: Classificação dos mais variados recursos disponibilizados para acabamento gráfico e suas consequências técnicas.  Exemplo: Demonstrar faca especial, seu funcionamento e produção e influência na arte final.  Tarefa: Realizar trabalho de pesquisa em livro (Produção Gráfica/Lorenzo Baer), Sites ou outra referência qualquer e determinar quais recursos de acabamento existem e especificar três mais detalhadamente. Enviar relatório para o link Tarefa. Semana 2:  Texto: Classificação dos mais variados recursos disponibilizados para acabamento gráfico e suas consequências técnicas.  Visita virtual a gráfica: Através de filme disponibilizado no ambiente de aprendizagem, o aprendiz conhecerá as instalações de uma gráfica e visualizará o funcionamento do setor de acabamento com os principais recursos técnicos disponibilizados no mercado.  Exemplo: Demonstrar como através de uma briefing se escolhe um acabamento e se executa este fechamento, como por exemplo, verniz com reserva.  Tarefa: Em determinação de um briefing e de uma arte final fornecidos o aprendiz deverá tomar todos os cuidados técnicos necessários para a execução do trabalho, além de fechar o arquivo. Deverá enviar para o link Tarefa.  Avaliação: Respondendo a um pequeno questionário o aprendiz avaliará o seu rendimento, suas espectativas iniciais e finais, o ambiente de aprendizagem além da metodologia do curso. Por parte do professor o aprendiz será avaliado pelo cumprimento dos
  • 44. 44 prazos e etapas sugeridas, além de responder satisfatoriamente aos aspectos conceituais disponibilizados no módulo.
  • 45. 45 3.7 Avaliação da aprendizagem A avaliação dos aprendizes se dará através de prova on line, além de avaliação da entrega das atividades propostas, tanto no que se refere a prazo quanto à adequação técnica. Também será considerado a participação do aprendiz, analisando-se o seu esforço e dificuldade pessoal. A avaliação da solução acontecerá através do feedback dos aprendizes, e também por uma análise crítica da necessidade do mercado por parte dos professores. 3.8 Os benefícios Os benefícios oferecidos por esta solução podem ser listados em: Os aprendizes:  poderão obter uma melhor posição no mercado de trabalho;  obterão um bom aperfeiçoamento profissional que respeite as suas necessidades de tempo;  conseguirão aplicar os conceitos do curso desde o primeiro módulo no seu dia-a-dia profissional;  aprenderão na prática o que muitas vezes só teriam contato através de manuais;  poderão construir uma rede de intercâmbio e soluções com outros aprendizes;  o curso proporcionará um conceito coeso para a área de produção gráfica, facilitando a vida profissional deste aprendiz. Os professores:  obterão constante oportunidade de aperfeiçoamento profissional; A instituição:  será reconhecida como empresa inovadora e de qualidade;  poderá abrir campo para novos cursos e novos profissionais.
  • 46. 46 4 CONCLUSÃO Alguns questionamentos permearam todo o processo de desenvolvimento deste trabalho, dentre eles podemos citar:  como resolver a questão da complexidade técnica da disciplina?  o contraste da disciplina oferecida na modalidade EAD, ao mesmo tempo em que outras são oferecidas nos moldes presenciais;  a questão da organização do tempo pessoal de estudos;  o choque causado pela quebra de um paradigma no que se refere ao método de aula;  a ausência “física” de um professor como orientador e facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Se o desenvolvimento de qualquer projeto educacional voltado para a EAD privilegiar o elemento computacional, com toda certeza estes questionamentos continuarão a existir, e consequentemente, o processo de ensino aprendizagem será prejudicado. Mas se por outro lado, juntamente com o elemento computacional, o fator humano, inserido no projeto educacional, estiver contemplado no projeto de EAD, poderemos com toda certeza eliminar tais questionamentos, aliás, aproveitamos este momento para relembrar que o objetivo deste trabalho não é o de desenvolver e aplicar, neste momento, o curso de Produção Gráfica Online, o nosso objetivo aqui é estabelecer as premissas teóricas para que este projeto futuro possa ser alicerçado em fundamentos teóricos seguros, o que acreditamos ser um dos fatores mais essenciais à implantação de qualquer projeto educacional que vise de uma maneira objetiva e racional à integração entre todos os atores de um sistema baseado nos princípios da Eduação a Distância. Dificuldades e questionamentos surgirão durante o processo de desenvolvimento e de implantação do curso, mas se lembrarmos da teoria do “Equilíbrio Majorante” de Piaget, teremos certeza de que o aprendizado se tornará contínuo e sólido. Portanto se o curso de Produção Gráfica Online oferecer suporte de interação através de ferramentas síncrona e assíncrona, além de
  • 47. 47 atendimento de professores e tutores no desenrolar do curso aos alunos, podemos ter certeza de que é possível se adaptar esta disciplina teórica aos moldes de EAD.
  • 48. 48 5 Biblliografia Almeida, M. E. B. O computador na escola: contextualizando a formação de professores. São Paulo: Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2000. ________ . Tecnologia de informação e comunicação na escola: novos horizontes na produção escrita. PUC/SP. 2002. mimeo. ________ . Formando professores para atuar em ambientes virtuais de aprendizagem. In: Almeida, F. J. (coord). Projeto Nave. Educação a distância. Formação de professores em ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. São Paulo: s.n., 2001. BAER, Lorenzo. Produção Gráfica, São Paulo: Editora SENAC, 1999. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. São Paulo: Editora Autores Associados Ltda, 2003. 115p. DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 236p. D´ÓNOFRIO, Salvatore. Metodologia do Trabalho Intelectual. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. DIEUZEID, H. Les Nouvelles Technologies. Paris: Nathan/UNESCO, 1994. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
  • 49. 49 MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva M. Técnicas de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. PERRENOUD, P.; THULER, M. G. As competências para ensinar no século XXI. Artmed, 2002. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma Monografia. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002. HEINICH, R.; MOLENDA, M.; RUSSEL, J.D. Instructional Media and the New Technologies of Instruction. 4. ed. New York: Macmillan Publishing Company. 1993. VIEIRA DA ROCHA, Heloisa; BARANAUSKAS, Maria Cecília. Design e Avaliação de Interfaces Humano-Computador. São Paulo: NIED/UNICAMP, 2003. 244p. BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. _______. Lei n° 9394/96 , de 20/12/1996 . Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) GUIMARÃES, Cristina B. Três milhões aprendem no Brasil, mesmo longe do professor. Gazeta Mercantil, São Paulo, 29 de Outubro de 2004. Disponível em:< http://www.jornaldaciencia.org.br/>. Acesso em 19 de set. 2007.
  • 50. 50 MEC. Educação a Distância: debate na Câmara. Associação Brasileira de Educação a Distância. Disponível em:<http://www2.abed.org.br/>. Acesso em 20 de set. 2007.