SlideShare uma empresa Scribd logo
Mercado Europeu das Licenças
        de Carbono



       A Análise do Mercado Europeu




                               1º Ano GSC – 1º Semestre
                                Introdução à Economia
                                Prof. Pedro Barroso
Agenda

1.    Introdução
2.    O aparecimento das licenças de Carbono
3.    Comércio Europeu de Licenças de Emissão
4.    O funcionamento do Mercado CELE
5.    Volume de Licenças negociado
6.    Preço das Licenças de Emissão de Carbono
7.    Impacto da recessão económica
8.    Países
9.    Enquadramento de Portugal no Mercado
10.   Conclusão
11.   Questões
12.   Bibliografia
1. Introdução


A definição inicial do mercado
internacional das licenças de carbono
começou a ser discutida em meados de
1996, no entanto desde de 2006 que se
tornou um assunto mais proeminente do
que apenas para o meio académico.

A proposta oficial de criação de um
esquema de comércio internacional de
emissões foi delineada no Quadro das
Nações Unidas sobre a Mudança do
Clima – CQNUMC, em Quioto em Janeiro
de 1997 – Protocolo de Quioto.
2. O aparecimento das licenças de
              Carbono

A proposta da União Europeia para a partilha de
obrigações dentro da própria comunidade estaria
também em sintonia com a definição do comércio
de emissões, no entanto as quotas de cada país
não poderiam ser negociadas.

Num sistema de licenças negociáveis, são
estabelecidos limites máximos de poluição
admissíveis (cap) e distribuídas entre as
empresas/países sob a forma de licenças. As
empresas que mantêm seus níveis de emissões
abaixo do nível atribuído poderão vender o
excedente a outras empresas ou usá-las para
equilibrar as emissões em excesso noutras partes
das suas instalações.
3. Comércio Europeu de Licenças de
             Emissão

  Em 2005 surge o primeiro sistema de comércio internacional para as
  emissões de CO2 no mundo, o Comércio Europeu de Licenças de Emissão
  de gases com efeito de estufa (CELE), sendo considerado o sustentáculo da
  estratégia da União Europeia para combater as alterações climáticas

  O principal intuito foi criar condições para que os Estados Membros
  pudessem atingir os seus compromissos para limitar ou reduzir as emissões
  de gases de efeito estufa de forma economicamente efectiva.

  A premissa inicial é permitir às empresas envolvidas no mercado a compra e
  venda de licenças de emissão de CO2 o que representa uma vantagem a
  nível económico, sendo possível reduzir as emissões ao menor custo.
3. Comércio Europeu de Licenças de
         Emissão (cont.)


  Em Janeiro de 2008 este sistema comercial foi expandido, aplicando-se neste
  momento aos 27 Estados Membros da EU e aos outros três membros do Espaço
  Económico Europeu – Noruega, Islândia e Liechtenstein.

  Neste momento o CELE abrange 10.000 instalações em sectores energético e
  industrial.

  As quais são colectivamente responsáveis por cerca de metade das emissões da União
  Europeia de CO2 e 40% das emissões totais de gases com efeito de estufa, uma das
  últimas alterações à directiva RCLE-UE em 2008 definiu uma inclusão do sector da
  aviação neste sistema a partir de 2012.

  A Directiva RCLE-EU (Regime de Comércio de Licenças de Emissão da União Europeia)
  define que os Estados-Membros devem destinar parte das receitas do RCLE, quer para
  medidas de mitigação, quer para medidas de adaptação.
4. O funcionamento do Mercado CELE


  O CELE é um sistema “cap and trade”, define os limites dos níveis globais de emissões
  permitidas mas, dentro desse limite, permite aos intervenientes no sistema comprar e
  vender licenças de que necessitem.

  Essas licenças são a "moeda" da negociação comum dentro do sistema. Uma licença
  confere ao seu detentor o direito de emitir uma tonelada de CO2 ou a quantidade
  equivalente de outro gás com efeito de estufa.

  O limite do número total de licenças cria a escassez no mercado.

  Se os emissores individuais produzem mais emissões do que têm licenças, poderão
  adquirir licenças adicionais.

  Os governos podem fixar o nível de emissões escolhendo o número de licenças de
  emissão, mas o preço das licenças será definido pelo mercado, e é, portanto, incerto.
4. O funcionamento do Mercado CELE
              (cont.)

  No período de negociação, os Estados-Membros tiveram de elaborar planos nacionais
  de atribuição (PNA) que determinaram o seu nível total de emissões (ETS) e quantas
  licenças de emissão seriam atribuídas a cada instalação no seu país.

  No final de cada ano as instalações devem devolver licenças de emissão equivalentes
  às suas emissões.

  As empresas que mantenham as suas emissões abaixo do nível das suas licenças
  podem vender as licenças em excesso. Aqueles que enfrentam dificuldades em manter
  as suas emissões, de acordo com as suas quotas, deverão optar por tomar medidas
  para reduzir as emissões :

  Investir em tecnologias mais eficientes ou usando fontes de energia menos intensas
  em emissões de carbono, ou comprar as licenças adicionais de que necessitam no
  mercado, ou ainda uma combinação dos dois.
5. Volume de Licenças negociado




    Fonte: Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, Banco Mundial

                 0.3 Biliões de TonCO2 em 2005
                 6 Biliões de EUA’s em 2009 equivalente a
                 118Biliões de USD
                 Mercado mundial vale 144 Biliões/USD
6. Preço das Licenças de Emissão de
              Carbono
     Preço da Tonelada/CO2 entre Abril de 2008 e Abril de 2010




    Fonte: Banco Mundial 2010
7. Impacto da recessão económica

Diminuição da produção;
Diminuição do valor negociado;
Menor procura;
Redução do preço;
Expectativa;
Menor investimento.
8. Países
                 Emissões por País entre 2008 e 2009




Fonte: European Environment Agency
9. Enquadramento de Portugal no
           Mercado

Emissão de 36.413 milhões de toneladas de
dióxido de carbono em 2005;

Plano nacional de alocação de licenças de
emissões entre o período de 2005 e 2007
previa uma quota média anual de 36.989
milhões;

Sector dos transportes como uma das
principais causas de emissão;

Projecto Quioto – Portugal assumiu reduzir as
emissões em 27% no periodo entre 2008 e
2012.
9. Enquadramento de Portugal no
             Mercado

Definição de estratégias:

  Programa Nacional para as Alterações
  Climáticas (PNAC);

  Plano Nacional de Atribuição de
  Licenças de Emissão ( PNALE );

  Fundo Português de Carbono

  Compra de licenças de Emissão à
  Letónia equivalente a 4 toneladas.
10. Conclusão
Criação de um novo mercado activo;

É o maior mercado mundial para a negociação de
CO2 (90%);

Força politicas de eficiência em cada pais (PNALE
em Portugal);

O valor negociado tem aumentado
exponencialmente (6BTonCO2 em 2009);

Afectado pela recessão;

Novas metas a atingir até 2020 e 2050 (85 a 90%)
na redução das emissões.
11. Questões?
12. Bibliografia


Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, World Bank.
Janeiro de 2011 <www.worldbank.org/>
Committee on Climate Change (CCC). Janeiro de 2011 <www.theccc.org.uk/>
Dados das Emissões de Carbono. Janeiro de 2011.
<http://mdgs.un.org/unsd/mdg/SeriesDetail.aspx?srid=749>
Emissions Trading System, European Commission Climate Action. Janeiro
2011 <http://ec.europa.eu/clima/faq/ets/index_en.htm>
Emissions Trading, Wikipedia - Janeiro de 2011
<http://en.wikipedia.org/wiki/Emissions_tradingCELE>
European Environment Agency. Janeiro de 2011
<http://dataservice.eea.europa.eu>
Szabo, Michael and Chestney, Nina. Global CO2 market up in 2009 as finance
falls – Janeiro de 2011
<http://www.reuters.com/article/idUSTRE64P22520100526>

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Mercado Europeu das licenças de carbono

Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...
Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...
Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...
FecomercioSP
 
Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014
Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014
Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014
Development Workshop Angola
 
A.Apres.Educ.Amb.Prot.Quioto
A.Apres.Educ.Amb.Prot.QuiotoA.Apres.Educ.Amb.Prot.Quioto
A.Apres.Educ.Amb.Prot.Quioto
Albano Novaes
 
Apresentação 47 OAB - mercado carbono
Apresentação 47 OAB - mercado carbonoApresentação 47 OAB - mercado carbono
Apresentação 47 OAB - mercado carbono
Vinicius Carneiro
 
Protocolos internacionais9º
Protocolos internacionais9ºProtocolos internacionais9º
Protocolos internacionais9ºnanciiii
 
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.pptAULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
TonyMuhate
 
Apresentação institucional 1 t12
Apresentação institucional 1 t12Apresentação institucional 1 t12
Apresentação institucional 1 t12comgasri
 
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDLExperiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Editora Fórum
 
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbonoPerspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Sustentaí
 
Apres CréDitos Carbomo
Apres CréDitos CarbomoApres CréDitos Carbomo
Apres CréDitos CarbomoAlbano Novaes
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyotoLuan Furtado
 
Créditos de Carbono e MDL
Créditos de Carbono e MDLCréditos de Carbono e MDL
Créditos de Carbono e MDL
Pedro de Vasconcellos
 

Semelhante a Mercado Europeu das licenças de carbono (20)

Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...
Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...
Fórum Aquecimento Global - Soluções Viáveis, 17/08/2009 - Apresentação de Mar...
 
Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014
Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014
Luís Costantino - Alterações Climáticas em Angola, DW Debate 11/07/2014
 
A.Apres.Educ.Amb.Prot.Quioto
A.Apres.Educ.Amb.Prot.QuiotoA.Apres.Educ.Amb.Prot.Quioto
A.Apres.Educ.Amb.Prot.Quioto
 
Apresentação 47 OAB - mercado carbono
Apresentação 47 OAB - mercado carbonoApresentação 47 OAB - mercado carbono
Apresentação 47 OAB - mercado carbono
 
Protocolos internacionais9º
Protocolos internacionais9ºProtocolos internacionais9º
Protocolos internacionais9º
 
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.pptAULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
 
Apresentação institucional 1 t12
Apresentação institucional 1 t12Apresentação institucional 1 t12
Apresentação institucional 1 t12
 
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDLExperiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
 
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbonoPerspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
 
Apres CréDitos Carbomo
Apres CréDitos CarbomoApres CréDitos Carbomo
Apres CréDitos Carbomo
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Protocolo de kyoto
Protocolo de kyotoProtocolo de kyoto
Protocolo de kyoto
 
Créditos de Carbono e MDL
Créditos de Carbono e MDLCréditos de Carbono e MDL
Créditos de Carbono e MDL
 
Apresentação eqao[1] 0
Apresentação eqao[1] 0Apresentação eqao[1] 0
Apresentação eqao[1] 0
 

Mais de Sergio Pinto

Praticas de Comunicação Empresarial - CTT
Praticas de Comunicação Empresarial - CTTPraticas de Comunicação Empresarial - CTT
Praticas de Comunicação Empresarial - CTT
Sergio Pinto
 
PCE - Troia
PCE - TroiaPCE - Troia
PCE - Troia
Sergio Pinto
 
Portugal como Plataforma de Serviços
Portugal como Plataforma de ServiçosPortugal como Plataforma de Serviços
Portugal como Plataforma de Serviços
Sergio Pinto
 
Comunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open Source
Comunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open SourceComunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open Source
Comunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open Source
Sergio Pinto
 
Taylorismo e Fordismo
Taylorismo e FordismoTaylorismo e Fordismo
Taylorismo e Fordismo
Sergio Pinto
 
Ética Emrpesaria - General Dynamics
Ética Emrpesaria - General DynamicsÉtica Emrpesaria - General Dynamics
Ética Emrpesaria - General Dynamics
Sergio Pinto
 
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário InternacionalSociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sergio Pinto
 
Redes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesas
Redes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesasRedes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesas
Redes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesas
Sergio Pinto
 
Gestão da Qualidade e Inovação
Gestão da Qualidade e InovaçãoGestão da Qualidade e Inovação
Gestão da Qualidade e Inovação
Sergio Pinto
 
Ética empresarial voluntariado
Ética empresarial   voluntariadoÉtica empresarial   voluntariado
Ética empresarial voluntariado
Sergio Pinto
 

Mais de Sergio Pinto (10)

Praticas de Comunicação Empresarial - CTT
Praticas de Comunicação Empresarial - CTTPraticas de Comunicação Empresarial - CTT
Praticas de Comunicação Empresarial - CTT
 
PCE - Troia
PCE - TroiaPCE - Troia
PCE - Troia
 
Portugal como Plataforma de Serviços
Portugal como Plataforma de ServiçosPortugal como Plataforma de Serviços
Portugal como Plataforma de Serviços
 
Comunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open Source
Comunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open SourceComunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open Source
Comunicação Empresarial e Relações Públicas - Media Open Source
 
Taylorismo e Fordismo
Taylorismo e FordismoTaylorismo e Fordismo
Taylorismo e Fordismo
 
Ética Emrpesaria - General Dynamics
Ética Emrpesaria - General DynamicsÉtica Emrpesaria - General Dynamics
Ética Emrpesaria - General Dynamics
 
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário InternacionalSociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
 
Redes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesas
Redes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesasRedes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesas
Redes locais-Infra-estrutura de rede nas escolas públicas portuguesas
 
Gestão da Qualidade e Inovação
Gestão da Qualidade e InovaçãoGestão da Qualidade e Inovação
Gestão da Qualidade e Inovação
 
Ética empresarial voluntariado
Ética empresarial   voluntariadoÉtica empresarial   voluntariado
Ética empresarial voluntariado
 

Último

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
palomasampaio878
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
AndreasCarvalho2
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 

Último (20)

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 

Mercado Europeu das licenças de carbono

  • 1. Mercado Europeu das Licenças de Carbono A Análise do Mercado Europeu 1º Ano GSC – 1º Semestre Introdução à Economia Prof. Pedro Barroso
  • 2. Agenda 1. Introdução 2. O aparecimento das licenças de Carbono 3. Comércio Europeu de Licenças de Emissão 4. O funcionamento do Mercado CELE 5. Volume de Licenças negociado 6. Preço das Licenças de Emissão de Carbono 7. Impacto da recessão económica 8. Países 9. Enquadramento de Portugal no Mercado 10. Conclusão 11. Questões 12. Bibliografia
  • 3. 1. Introdução A definição inicial do mercado internacional das licenças de carbono começou a ser discutida em meados de 1996, no entanto desde de 2006 que se tornou um assunto mais proeminente do que apenas para o meio académico. A proposta oficial de criação de um esquema de comércio internacional de emissões foi delineada no Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima – CQNUMC, em Quioto em Janeiro de 1997 – Protocolo de Quioto.
  • 4. 2. O aparecimento das licenças de Carbono A proposta da União Europeia para a partilha de obrigações dentro da própria comunidade estaria também em sintonia com a definição do comércio de emissões, no entanto as quotas de cada país não poderiam ser negociadas. Num sistema de licenças negociáveis, são estabelecidos limites máximos de poluição admissíveis (cap) e distribuídas entre as empresas/países sob a forma de licenças. As empresas que mantêm seus níveis de emissões abaixo do nível atribuído poderão vender o excedente a outras empresas ou usá-las para equilibrar as emissões em excesso noutras partes das suas instalações.
  • 5. 3. Comércio Europeu de Licenças de Emissão Em 2005 surge o primeiro sistema de comércio internacional para as emissões de CO2 no mundo, o Comércio Europeu de Licenças de Emissão de gases com efeito de estufa (CELE), sendo considerado o sustentáculo da estratégia da União Europeia para combater as alterações climáticas O principal intuito foi criar condições para que os Estados Membros pudessem atingir os seus compromissos para limitar ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa de forma economicamente efectiva. A premissa inicial é permitir às empresas envolvidas no mercado a compra e venda de licenças de emissão de CO2 o que representa uma vantagem a nível económico, sendo possível reduzir as emissões ao menor custo.
  • 6. 3. Comércio Europeu de Licenças de Emissão (cont.) Em Janeiro de 2008 este sistema comercial foi expandido, aplicando-se neste momento aos 27 Estados Membros da EU e aos outros três membros do Espaço Económico Europeu – Noruega, Islândia e Liechtenstein. Neste momento o CELE abrange 10.000 instalações em sectores energético e industrial. As quais são colectivamente responsáveis por cerca de metade das emissões da União Europeia de CO2 e 40% das emissões totais de gases com efeito de estufa, uma das últimas alterações à directiva RCLE-UE em 2008 definiu uma inclusão do sector da aviação neste sistema a partir de 2012. A Directiva RCLE-EU (Regime de Comércio de Licenças de Emissão da União Europeia) define que os Estados-Membros devem destinar parte das receitas do RCLE, quer para medidas de mitigação, quer para medidas de adaptação.
  • 7. 4. O funcionamento do Mercado CELE O CELE é um sistema “cap and trade”, define os limites dos níveis globais de emissões permitidas mas, dentro desse limite, permite aos intervenientes no sistema comprar e vender licenças de que necessitem. Essas licenças são a "moeda" da negociação comum dentro do sistema. Uma licença confere ao seu detentor o direito de emitir uma tonelada de CO2 ou a quantidade equivalente de outro gás com efeito de estufa. O limite do número total de licenças cria a escassez no mercado. Se os emissores individuais produzem mais emissões do que têm licenças, poderão adquirir licenças adicionais. Os governos podem fixar o nível de emissões escolhendo o número de licenças de emissão, mas o preço das licenças será definido pelo mercado, e é, portanto, incerto.
  • 8. 4. O funcionamento do Mercado CELE (cont.) No período de negociação, os Estados-Membros tiveram de elaborar planos nacionais de atribuição (PNA) que determinaram o seu nível total de emissões (ETS) e quantas licenças de emissão seriam atribuídas a cada instalação no seu país. No final de cada ano as instalações devem devolver licenças de emissão equivalentes às suas emissões. As empresas que mantenham as suas emissões abaixo do nível das suas licenças podem vender as licenças em excesso. Aqueles que enfrentam dificuldades em manter as suas emissões, de acordo com as suas quotas, deverão optar por tomar medidas para reduzir as emissões : Investir em tecnologias mais eficientes ou usando fontes de energia menos intensas em emissões de carbono, ou comprar as licenças adicionais de que necessitam no mercado, ou ainda uma combinação dos dois.
  • 9. 5. Volume de Licenças negociado Fonte: Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, Banco Mundial 0.3 Biliões de TonCO2 em 2005 6 Biliões de EUA’s em 2009 equivalente a 118Biliões de USD Mercado mundial vale 144 Biliões/USD
  • 10. 6. Preço das Licenças de Emissão de Carbono Preço da Tonelada/CO2 entre Abril de 2008 e Abril de 2010 Fonte: Banco Mundial 2010
  • 11. 7. Impacto da recessão económica Diminuição da produção; Diminuição do valor negociado; Menor procura; Redução do preço; Expectativa; Menor investimento.
  • 12. 8. Países Emissões por País entre 2008 e 2009 Fonte: European Environment Agency
  • 13. 9. Enquadramento de Portugal no Mercado Emissão de 36.413 milhões de toneladas de dióxido de carbono em 2005; Plano nacional de alocação de licenças de emissões entre o período de 2005 e 2007 previa uma quota média anual de 36.989 milhões; Sector dos transportes como uma das principais causas de emissão; Projecto Quioto – Portugal assumiu reduzir as emissões em 27% no periodo entre 2008 e 2012.
  • 14. 9. Enquadramento de Portugal no Mercado Definição de estratégias: Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC); Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão ( PNALE ); Fundo Português de Carbono Compra de licenças de Emissão à Letónia equivalente a 4 toneladas.
  • 15. 10. Conclusão Criação de um novo mercado activo; É o maior mercado mundial para a negociação de CO2 (90%); Força politicas de eficiência em cada pais (PNALE em Portugal); O valor negociado tem aumentado exponencialmente (6BTonCO2 em 2009); Afectado pela recessão; Novas metas a atingir até 2020 e 2050 (85 a 90%) na redução das emissões.
  • 17. 12. Bibliografia Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, World Bank. Janeiro de 2011 <www.worldbank.org/> Committee on Climate Change (CCC). Janeiro de 2011 <www.theccc.org.uk/> Dados das Emissões de Carbono. Janeiro de 2011. <http://mdgs.un.org/unsd/mdg/SeriesDetail.aspx?srid=749> Emissions Trading System, European Commission Climate Action. Janeiro 2011 <http://ec.europa.eu/clima/faq/ets/index_en.htm> Emissions Trading, Wikipedia - Janeiro de 2011 <http://en.wikipedia.org/wiki/Emissions_tradingCELE> European Environment Agency. Janeiro de 2011 <http://dataservice.eea.europa.eu> Szabo, Michael and Chestney, Nina. Global CO2 market up in 2009 as finance falls – Janeiro de 2011 <http://www.reuters.com/article/idUSTRE64P22520100526>

Notas do Editor

  1. Neste momento abrange cerca de 10.000 instalações em sectores energético e industrial, as quais são colectivamente responsáveis por cerca de metade das emissões da União Europeia de CO2 e 40% das emissões totais de gases com efeito de estufa, uma das últimas alterações à directiva RCLE-UE em 2008 definiu uma inclusão do sector da aviação neste sistema a partir de 2012.A Directiva RCLE-EU define que os Estados-Membros devem destinar parte das receitas do RCLE, quer para medidas de mitigação, quer para medidas de adaptação.