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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação em Educação
INTERAD: uma Metodologia para
Desenvolvimento de Interface para
Materiais Educacionais Digitais
Aluna:
Paula Caroline S. Jardim Passos
Orientadora:
Profa. Dra. Patricia Alejandra Behar
Dezembro/2010
INTRODUÇÃO
Interface
Recursos tecnológicos no trabalho, lazer, estudo
Educação
INTRODUÇÃO
Recursos tecnológicos na Educação
“o livro didático não é mais suficiente
para um ensino de qualidade. Os
recursos multimídia são importantes
no dia-a-dia da sala de aula, o que faz
da aprendizagem um processo mais em
sintonia com a realidade dos alunos
desta nova sociedade da informação”.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
content&task=view&id=11580
INTRODUÇÃO
MED  MATERIAL EDUCACIONAL DIGITAL
“todo material didático elaborado com objetivos
relacionados à aprendizagem e que incorpora
recursos digitais”
(Behar, 2009, p.33)
INTRODUÇÃO
Considera-se a aprendizagem como o processo no qual o indivíduo constrói o
próprio conhecimento através da interação com o meio (Piaget, 1974).
INTRODUÇÃO
Mesmo as pesquisas tendo se
aprofundado em interface (com autores
como Donald Norman e Jakob Nielsen por
exemplo) ainda há muito a pesquisar em
termos de interfaces em geral, e também em
interfaces para Educação.
INTRODUÇÃO
Interfaces mais eficientes são construídas na multidisciplinaridade, mas para tra-
balhar com profissionais de áreas diferentes é necessária uma metodologia, que
possibilite a comunicação e a organização do trabalho.
INTRODUÇÃO
Apossibilidade de testar diferentes caminhos, de acompanhar a evolução temporal
das relações, causa e efeito, de visualizar conceitos de diferentes pontos de vista,
de comprovar hipóteses, fazem das animações e simulações instrumentos poderosos
para despertar novas idéias, para relacionar conceitos, para despertar a curiosidade e
para resolver problemas.
Fonte: http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php
FUNDAMENTAÇÃO - MED
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
700.000
800.000
60.289
33.655
320.841
368.988
676.524
698.840
NOV/2004 NOV/2005 NOV/2006 NOV/2007 NOV/2008 NOV/2009
600.000
Fonte: Gráfico desenvolvido pela autora com informações do link
http://www.dominiopublico.gov.br/Indicadores/servlet
Estatísticas de acessos ao Portal Domínio Público
FUNDAMENTAÇÃO - MED
Interação
ação entre sujeito e objeto, da qual se origina o
conhecimento (Piaget, 1996)
Interatividade
“ação dialógica entre o homem e os objetos
tecnológicos” (Lemos, 2002, p.119)
FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
“... o conhecimento não procede, em suas
origens, nem de um sujeito consciente de
si mesmo nem de objetos já constituídos
(do ponto de vista do sujeito) que lhe im-
poriam: resultaria de interações que se
produzem a meio caminho entre sujeito
e objeto, e que dependem, portanto, dos
dois ao mesmo tempo, mas em virtude de
umaindiferenciaçãocompletaenaodetro-
cas entre formas distintas.” (Piaget, 2007)
Interação
Objeto
Interface
Sujeito
Aluno
Sujeito
Aluno
FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
O conhecimento não é resultado de simples obser-
vação, não sendo cópia da realidade. Tampouco se
encontra totalmente determinado na mente do indi-
víduo, mas é, na verdade, o produto de uma interação
entre estes dois elementos. Depende, então, de ação
do indivíduo sobre o objeto, e consequente interio-
rização dessa ação. (Piaget, 1974; 1996)
FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
potencializados:
processos de ensino e aprendizagem
pensamento divergente
confronto
análise
capacidade de compor dados
argumentação
(Silva e Fernandes, 2007)
MED - perspectiva
interacionista
reflexão crítica
incerteza
inquietação
questionamento exigente
curiosidade
FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
A interatividade pode ser percebida como uma arte,
pois envolve uma gama de aptidões, que incluem: a
compreensão do aluno, as capacidades da engenha-
ria de software, um design instrucional rigoroso e a
aplicação de interfaces gráficas adequadas.
Quanto maior o nível de interatividade, maior requin-
te é necessário tanto em termos de design quanto em
metodologia.
“concentrando-se no projeto do con-
teúdo didático, do design gráfico e da
comunicação para implementar intera-
ções que motivem e envolvam o aluno, o
contínuo sucesso funcional e a eficácia
das aplicações interativas de ensino
estará assegurado”.
Interactivity:aForgottenArt?(Sims,1997)
FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
A multimídia interativa é particularmente ade-
quada aos usos educativos, pois a ausência de
uma linearidade favorece a atitude exploratória
e lúdica do aluno frente ao material e assim per-
mite o seu envolvimento pessoal no processo
de aprendizagem. (Lévy, 1993)
Os MEDs proporcionam ferramentas para o
desenvolvimento de práticas pedagógicas que
incentivem a manipulação, transformação,
busca individual da informação, julgamento,
criação e descoberta de novas perpectivas.
FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
informação
funcionalidades
Lévy (1993) define interface
comoosaparelhosemateriais
quepermitemacomunicação
entre um sistema informático
e os humanos.
FUNDAMENTAÇÃO - Interface
“a memória humana é estruturada de tal
forma que nós compreendemos e retemos
bem melhor tudo aquilo que esteja orga-
nizado de acordo com relações espaciais.
Lembremos que o domínio de uma área
do saber implica quase sempre, a posse
de uma rica representação esquemática”
(Lévy, 1993, p. 40).
FUNDAMENTAÇÃO - Interface
A produção de material impresso, vídeos, programas televisivos e radiofônicos,
teleconferências, CD-Rom, páginas WEB e outros, para uso a distância, atende
a diferentes lógicas de concepção, produção, linguagem, estudo e controle
de tempo. Para atingir estes objetivos, é necessário que os docentes responsá-
veis pela produção dos conteúdos trabalhem integrados a uma equipe multi-
disciplinar [...] (MEC, Referencial de qualidade em EaD, p.13-14)
FUNDAMENTAÇÃO - Interface
Metodologia
detalhamento >> objetivos, procedimentos, etapas, profis-
sionais, responsabilidades, custos, crono-
grama, terminologias
resulta >> organização do trabalho, facilidade na comuni-
cação, acompanhamento e visualização do pro-
cesso, identificação e correção de erros, redução
de trabalho e custos e produto final com mais
qualidade e mais fiel aos objetos propostos ini-
cialmente
FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
Amante e Morgado
(2001)
Concepção do Projeto
1. Idéia inicial e definição do tema
2. Definição da equipe
3. Delimitação dos conteúdos
4. Especificação dos objetivos pedagógicos da aplicação
5. Caracterização do público-alvo
6. Definição do tipo de aplicação
7. Previsão do contexto de utilização do programa
Planificação
1. Seleção e organização dos conteúdos
2. Definição da macro-estrutura da aplicação
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5. Discussão e reajuste do projeto
Implementação
1. Elaboração de protótipo
2. Desenvolvimento da aplicação
FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
Design Instrucional
(Filatro, 2004)
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Análise
1. Filosofia da instituição
2. Público
3. Objetivos
4. Estrutura, mídias
Design
1. Equipe
2. Currículo
3. Estratégias pedagógica e tecnológica
4. Cronograma
Desenvolvimento
1. Produção
2. Capacitação profissional
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Implementação
1. Aplicação na situação didática
FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
Design
Pedagógico
Gráficos
+
Pedagógicos
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Técnicos
Fatores
Gráficos
Fatores
Pedagógicos
Pedagógicos
+
Técnicos
Gráficos
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Design Pedagógico
Torrezzan (2009)
FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
Design de Interação
Preece, Rogers e Sharp (2005)
1) Identificar necessidades e estabelecer requisitos;
2) Desenvolver designs que preencham os requisitos;
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maneira que possam ser comunicados e avaliados;
4) Avaliar o que está sendo construído durante o
processo.
FUNDAMENTAÇÃOFUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
NECESSIDADES DO USUÁRIO
ESPECIFICAÇÕES
FUNCIONAIS
REQUISITOS
DE CONTEÚDO
OBJETIVOS DO SITE
DESIGN VISUAL
DESIGN DA
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DESIGN DA INFORMAÇÃO
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DA INFORMAÇÃO
A WEB COMO INTERFACE DE SOFTWARE A WEB COMO SISTEMA DE HIPERTEXTO
Design visual - tratamento gráfico dos
elementos da interface (a “cara” do site)
Design da interface - elementos da
interface para facilitar a interação do
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informação para facilitar a compreensão
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funcionalidades: descrições detalhadas de
funcionalidades que o site deve incluir para
ir ao encontro das necessidades do usuário
Objetivos do site - Metas de negócio,
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tarefas do usuário, definindo como o este
interage com as funcionalidades do site
Necessidades do usuário - Objetivos do
site de origem externa, identificados por
meio de pesquisa com o usuário, pesquisas
etno/tecno/psicográficas, etc.
Design visual - tratamento visual do texto,
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Design da navegação - elementos
da interface para facilitar a movimentação
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Design da informação - apresentação da
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elementos do conteúdo necessários ao site
para ir ao encontro das necessidades do
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Objetivos do site - Metas de negócio,
criativas ou metas de origem interna do site
Arquitetura da informação - Design
estrutural do espaço da informação para
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Necessidades do usuário - Objetivos do
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Garrett
(2003)
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Presmam (2002)
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CONTEÚDO
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NAVEGAÇÃO
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PLANEJAMENTO
FORMULAÇÃO
GERAÇÃO DE
PÁGINAS E PROVAS
AVALIAÇÃO DO
CLIENTE
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INTERFACE
1
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3
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56
Referências
Referências
AMANTE, L.; MORGADO, L. Metodologia de
Concepção e Desenvolvimento de Aplicações
Educativas: o caso dos materiais hipermedia.
In: Discursos, II Série, n especial, PP. 125-138,
Universidade Aberta, 2001.
BEHAR, P.A. (orgs.) Modelos Pedagógicos em
Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CYBIS, W. BETIOL, A. FAUST, F. Ergonomia e
usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações.
São Paulo: Novatec Editora. 2007.
FILATRO, A. Design Instrucional na prática. São Paulo :
Pearson Education do Brasil. 2008.
GARRETT, J.J. The elements of user experience: user
centered design for the web. New York/Berkeley:
Aiga/Nex Riders, 2003.
LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na
cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo:
Editora 34, 1993.
NIELSEN, J; LORANGER, H. Usabilidade na Web. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007.
NORMAN, D.A. The design of everyday things. New
York: Basic Book, 2002.
PIAGET, J. Aprendizagem e conhecimento. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1974.
PIAGET, J. Biologia e conhecimento. 2ed. Petrópolis:
Vozes, 1996.
PIAGET, J. Epistemologia genética. 3ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
PREECE, J. ROGERS, Y. SHARP, H. Design de Interação:
além da interação homem-computador. Porto Alegre:
Bookman. 2005.
PRESSMAN, R. S. Ingeniería del Software: Un enfoque
prático. Madrid: Concepción Fernández Madrid. 2002
SILVA, R. FERNANDEZ, M. Recursos informáticos
projetados para o ensino de ciências: bases
epistemológicas implicadas na construção e
desenvolvimento de objetos de aprendizagem. In:
PRATA, C. NASCIMENTO, A. Objetos de aprendizagem:
uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC,
SEED, 2007.
SIMS, R. Interactivity: a Forgotten Art? Computer in
Human Behavior, v13 n2 p157-80 May 1997. Acesso
em janeiro de 2010, disponível em: http://www2.gsu.
edu/~wwwitr/docs/interact/
TORREZZAN, C. A. W. Design pedagógico: um olhar
na construção de materiais educacionais digitais.
Dissertação apresentada ao programa de Pós-
Graduação em Educação da Faculdade de Educação
da UFRGS. 2009
Referências
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Material 1

  • 1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Educação INTERAD: uma Metodologia para Desenvolvimento de Interface para Materiais Educacionais Digitais Aluna: Paula Caroline S. Jardim Passos Orientadora: Profa. Dra. Patricia Alejandra Behar Dezembro/2010
  • 4. “o livro didático não é mais suficiente para um ensino de qualidade. Os recursos multimídia são importantes no dia-a-dia da sala de aula, o que faz da aprendizagem um processo mais em sintonia com a realidade dos alunos desta nova sociedade da informação”. Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ content&task=view&id=11580 INTRODUÇÃO
  • 5. MED  MATERIAL EDUCACIONAL DIGITAL “todo material didático elaborado com objetivos relacionados à aprendizagem e que incorpora recursos digitais” (Behar, 2009, p.33) INTRODUÇÃO
  • 6. Considera-se a aprendizagem como o processo no qual o indivíduo constrói o próprio conhecimento através da interação com o meio (Piaget, 1974). INTRODUÇÃO
  • 7. Mesmo as pesquisas tendo se aprofundado em interface (com autores como Donald Norman e Jakob Nielsen por exemplo) ainda há muito a pesquisar em termos de interfaces em geral, e também em interfaces para Educação. INTRODUÇÃO
  • 8. Interfaces mais eficientes são construídas na multidisciplinaridade, mas para tra- balhar com profissionais de áreas diferentes é necessária uma metodologia, que possibilite a comunicação e a organização do trabalho. INTRODUÇÃO
  • 9. Apossibilidade de testar diferentes caminhos, de acompanhar a evolução temporal das relações, causa e efeito, de visualizar conceitos de diferentes pontos de vista, de comprovar hipóteses, fazem das animações e simulações instrumentos poderosos para despertar novas idéias, para relacionar conceitos, para despertar a curiosidade e para resolver problemas. Fonte: http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php FUNDAMENTAÇÃO - MED
  • 10. 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 700.000 800.000 60.289 33.655 320.841 368.988 676.524 698.840 NOV/2004 NOV/2005 NOV/2006 NOV/2007 NOV/2008 NOV/2009 600.000 Fonte: Gráfico desenvolvido pela autora com informações do link http://www.dominiopublico.gov.br/Indicadores/servlet Estatísticas de acessos ao Portal Domínio Público FUNDAMENTAÇÃO - MED
  • 11. Interação ação entre sujeito e objeto, da qual se origina o conhecimento (Piaget, 1996) Interatividade “ação dialógica entre o homem e os objetos tecnológicos” (Lemos, 2002, p.119) FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
  • 12. “... o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo nem de objetos já constituídos (do ponto de vista do sujeito) que lhe im- poriam: resultaria de interações que se produzem a meio caminho entre sujeito e objeto, e que dependem, portanto, dos dois ao mesmo tempo, mas em virtude de umaindiferenciaçãocompletaenaodetro- cas entre formas distintas.” (Piaget, 2007) Interação Objeto Interface Sujeito Aluno Sujeito Aluno FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
  • 13. O conhecimento não é resultado de simples obser- vação, não sendo cópia da realidade. Tampouco se encontra totalmente determinado na mente do indi- víduo, mas é, na verdade, o produto de uma interação entre estes dois elementos. Depende, então, de ação do indivíduo sobre o objeto, e consequente interio- rização dessa ação. (Piaget, 1974; 1996) FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
  • 14. potencializados: processos de ensino e aprendizagem pensamento divergente confronto análise capacidade de compor dados argumentação (Silva e Fernandes, 2007) MED - perspectiva interacionista reflexão crítica incerteza inquietação questionamento exigente curiosidade FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
  • 15. A interatividade pode ser percebida como uma arte, pois envolve uma gama de aptidões, que incluem: a compreensão do aluno, as capacidades da engenha- ria de software, um design instrucional rigoroso e a aplicação de interfaces gráficas adequadas. Quanto maior o nível de interatividade, maior requin- te é necessário tanto em termos de design quanto em metodologia. “concentrando-se no projeto do con- teúdo didático, do design gráfico e da comunicação para implementar intera- ções que motivem e envolvam o aluno, o contínuo sucesso funcional e a eficácia das aplicações interativas de ensino estará assegurado”. Interactivity:aForgottenArt?(Sims,1997) FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
  • 16. A multimídia interativa é particularmente ade- quada aos usos educativos, pois a ausência de uma linearidade favorece a atitude exploratória e lúdica do aluno frente ao material e assim per- mite o seu envolvimento pessoal no processo de aprendizagem. (Lévy, 1993) Os MEDs proporcionam ferramentas para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que incentivem a manipulação, transformação, busca individual da informação, julgamento, criação e descoberta de novas perpectivas. FUNDAMENTAÇÃO - Interação e Interatividade
  • 17. informação funcionalidades Lévy (1993) define interface comoosaparelhosemateriais quepermitemacomunicação entre um sistema informático e os humanos. FUNDAMENTAÇÃO - Interface
  • 18. “a memória humana é estruturada de tal forma que nós compreendemos e retemos bem melhor tudo aquilo que esteja orga- nizado de acordo com relações espaciais. Lembremos que o domínio de uma área do saber implica quase sempre, a posse de uma rica representação esquemática” (Lévy, 1993, p. 40). FUNDAMENTAÇÃO - Interface
  • 19. A produção de material impresso, vídeos, programas televisivos e radiofônicos, teleconferências, CD-Rom, páginas WEB e outros, para uso a distância, atende a diferentes lógicas de concepção, produção, linguagem, estudo e controle de tempo. Para atingir estes objetivos, é necessário que os docentes responsá- veis pela produção dos conteúdos trabalhem integrados a uma equipe multi- disciplinar [...] (MEC, Referencial de qualidade em EaD, p.13-14) FUNDAMENTAÇÃO - Interface
  • 20. Metodologia detalhamento >> objetivos, procedimentos, etapas, profis- sionais, responsabilidades, custos, crono- grama, terminologias resulta >> organização do trabalho, facilidade na comuni- cação, acompanhamento e visualização do pro- cesso, identificação e correção de erros, redução de trabalho e custos e produto final com mais qualidade e mais fiel aos objetos propostos ini- cialmente FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
  • 21. Amante e Morgado (2001) Concepção do Projeto 1. Idéia inicial e definição do tema 2. Definição da equipe 3. Delimitação dos conteúdos 4. Especificação dos objetivos pedagógicos da aplicação 5. Caracterização do público-alvo 6. Definição do tipo de aplicação 7. Previsão do contexto de utilização do programa Planificação 1. Seleção e organização dos conteúdos 2. Definição da macro-estrutura da aplicação 3. Desenho de interface 4. Elaboração do Storyboard 5. Discussão e reajuste do projeto Implementação 1. Elaboração de protótipo 2. Desenvolvimento da aplicação FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
  • 22. Design Instrucional (Filatro, 2004) Planejamento Análise 1. Filosofia da instituição 2. Público 3. Objetivos 4. Estrutura, mídias Design 1. Equipe 2. Currículo 3. Estratégias pedagógica e tecnológica 4. Cronograma Desenvolvimento 1. Produção 2. Capacitação profissional 3. Suporte técnico e pedagógico Implementação 1. Aplicação na situação didática FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
  • 24. Design de Interação Preece, Rogers e Sharp (2005) 1) Identificar necessidades e estabelecer requisitos; 2) Desenvolver designs que preencham os requisitos; 3) Construir versões interativas dos designs de maneira que possam ser comunicados e avaliados; 4) Avaliar o que está sendo construído durante o processo. FUNDAMENTAÇÃOFUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
  • 25. NECESSIDADES DO USUÁRIO ESPECIFICAÇÕES FUNCIONAIS REQUISITOS DE CONTEÚDO OBJETIVOS DO SITE DESIGN VISUAL DESIGN DA INTERFACE DESIGN DA NAVEGAÇÃO DESIGN DA INFORMAÇÃO DESIGN DE INTERAÇÃO ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO A WEB COMO INTERFACE DE SOFTWARE A WEB COMO SISTEMA DE HIPERTEXTO Design visual - tratamento gráfico dos elementos da interface (a “cara” do site) Design da interface - elementos da interface para facilitar a interação do usuário com as funcionalidades Design da informação - apresentação da informação para facilitar a compreensão Especificações funcionais - conjunto de funcionalidades: descrições detalhadas de funcionalidades que o site deve incluir para ir ao encontro das necessidades do usuário Objetivos do site - Metas de negócio, criativas ou metas de origem interna do site Design de interação - desenvolvimento de fluxos de aplicação para facilitar as tarefas do usuário, definindo como o este interage com as funcionalidades do site Necessidades do usuário - Objetivos do site de origem externa, identificados por meio de pesquisa com o usuário, pesquisas etno/tecno/psicográficas, etc. Design visual - tratamento visual do texto, elementos gráficos da página e componentes de navegação Design da navegação - elementos da interface para facilitar a movimentação do usuário meio a arq. da informação Design da informação - apresentação da informação para facilitar a compreensão Requisitos de conteúdo - Definição dos elementos do conteúdo necessários ao site para ir ao encontro das necessidades do usuário Objetivos do site - Metas de negócio, criativas ou metas de origem interna do site Arquitetura da informação - Design estrutural do espaço da informação para facilitar o acesso intuitivo ao conteúdo Necessidades do usuário - Objetivos do site de origem externa, identificados por meio de pesquisa com o usuário, pesquisas etno/tecno/psicográficas, etc. ORIENTADO À TAREFA ORIENTADO À INFORMAÇÃO Metodologia Garrett (2003) FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
  • 26. Engenharia de Usabilidade Cybis, Betiol e Faust (2007) FUNDAMENTAÇÃO - Metodologias
  • 27. METODOLOGIA Engenharia iWeb Presmam (2002) ENGENHARIA DESIGN DE CONTEÚDO DESIGN DE INTERAÇÃO DESIGN DE NAVEGAÇÃO PRODUÇÃO ANÁLISES PLANEJAMENTO FORMULAÇÃO GERAÇÃO DE PÁGINAS E PROVAS AVALIAÇÃO DO CLIENTE DESIGN DA INTERFACE 1 2 3 4 56
  • 28. Referências Referências AMANTE, L.; MORGADO, L. Metodologia de Concepção e Desenvolvimento de Aplicações Educativas: o caso dos materiais hipermedia. In: Discursos, II Série, n especial, PP. 125-138, Universidade Aberta, 2001. BEHAR, P.A. (orgs.) Modelos Pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed, 2009. CYBIS, W. BETIOL, A. FAUST, F. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec Editora. 2007. FILATRO, A. Design Instrucional na prática. São Paulo : Pearson Education do Brasil. 2008. GARRETT, J.J. The elements of user experience: user centered design for the web. New York/Berkeley: Aiga/Nex Riders, 2003. LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993. NIELSEN, J; LORANGER, H. Usabilidade na Web. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. NORMAN, D.A. The design of everyday things. New York: Basic Book, 2002. PIAGET, J. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974. PIAGET, J. Biologia e conhecimento. 2ed. Petrópolis: Vozes, 1996. PIAGET, J. Epistemologia genética. 3ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • 29. PREECE, J. ROGERS, Y. SHARP, H. Design de Interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman. 2005. PRESSMAN, R. S. Ingeniería del Software: Un enfoque prático. Madrid: Concepción Fernández Madrid. 2002 SILVA, R. FERNANDEZ, M. Recursos informáticos projetados para o ensino de ciências: bases epistemológicas implicadas na construção e desenvolvimento de objetos de aprendizagem. In: PRATA, C. NASCIMENTO, A. Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, SEED, 2007. SIMS, R. Interactivity: a Forgotten Art? Computer in Human Behavior, v13 n2 p157-80 May 1997. Acesso em janeiro de 2010, disponível em: http://www2.gsu. edu/~wwwitr/docs/interact/ TORREZZAN, C. A. W. Design pedagógico: um olhar na construção de materiais educacionais digitais. Dissertação apresentada ao programa de Pós- Graduação em Educação da Faculdade de Educação da UFRGS. 2009 Referências Referências