SlideShare uma empresa Scribd logo
Rogerio Moreira Lima Silva
      Marcelo Lyra Brandão




Manual de Problemas Resolvidos

     ELETROMAGNETISMO
           VOLUME I




        PA P E L   V I R T UA L
Copyright© 2000 por Marcelo Lyra Brandão e Rogerio
Moreira Lima Silva

Título Original: Manual de Problemas Resolvidos -
Eletromagnetismo

Editor-Chefe: Tomaz Adour
Editoração Eletrônica: Andrea Cavalcanti
Revisão: Patrícia Simões Carneiro


Papel Virtual Editora
Rua Marquês de São Vicente, 225
Prédio Genesis - sala 21-A - PUC-Rio
Gávea - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22453-900

Tel: (021) 239-0170 Ramais: 2057 / 2026 (fax)
E-mail: editor@papelvirtual.com.br
Endereço Eletrônico: www.papelvirtual.com.br




                  Brandão, Marcelo L.
                  Manual de Exercícios Resolvidos:
               Eletromagnetismo / Marcelo L Brandão,
               Silva, Rogerio M L. - São Luís, 1999.
                  V.1, 136 pg.
                  1. Eletromagnetismo - exercícios I
               Silva, Rogerio M L. II Título


                      CDD 535.14
                      CDU 537.8
Marcelo Lyra Brandão
Doutor em Engenharia Elétrica pela Unicamp
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de
Eletricidade da Ufma

Rogerio Moreira Lima Silva
Estudante de Engenharia Elétrica da Ufma




           Manual de Problemas Resolvidos
                  Eletromagnetismo

                      VOLUME I
A meus avós; em especial a meu avô William Moreira Lima.
               A minha família, em especial aos meus pais.
   A meu tio Aluizio Moreira Lima, pelo empenho pessoal.
   À minha noiva, Cintia Karine Carneiro Rocha, por tudo.

                                          R. M. L. Silva
PREFÁCIO


       Este manual tem por finalidade auxiliar os estudan-
tes de Engenharia Elétrica no estudo do eletromagnetismo.
O manual é direcionado a resolução de problemas do livro
“ Eletromagnetismo, Kraus / Carver”, mas são resolvidos
também exercícios de outros livros. É relevante citar que se
optou por seguir a ordem de capítulos do livro acima cita-
do, ou seja,” Eletromagnetismo, Kraus / Carver”.
       Neste primeiro volume serão apresentadas resoluções
de exercícios dos capítulos 1(um) ao 9 (nove) e no segundo
volume, dos capítulos 10(dez) ao 14(catorze). Também se-
rão fornecidas ao final de cada capítulo as referências bibli-
ográficas para pesquisa da teoria, a qual forma a base teóri-
ca necessária para perfeito entendimento dos exercícios re-
solvidos.
       Esperamos que este manual seja utilizado por profes-
sores que adotem o livro “Eletromagnetismo, Kraus /
Carver” ou “Eletromagnetics, Kraus”, e que o mesmo seja
de grande valia para melhor entendimento da teoria.
       Tendo em vista que todo e qualquer trabalho não está
imune a erros e consequentemente eventuais correções, os
leitores que desejarem fazer críticas e, ou, sugestões devem
dirigir-se aos autores no Departamento de Engenharia de
Eletricidade da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA).

      Marcelo Lyra Brandão
      lyra@dee.ufma.br
      Rogerio Moreira Lima Silva
      rogeriomls@zipmail.com.br
      rogeriomls@ig.com.br
      rogermls@telemar-ma.com.br
SUMÁRIO




Capítulo 1 ............................................................................... 13
Capítulo 2 ............................................................................... 19
Capítulo 3 ............................................................................... 33
Capítulo 4 ............................................................................... 51
Capítulo 5 ............................................................................... 59
Capítulo 6 ............................................................................... 87
Capítulo 7 ............................................................................... 95
Capítulo 8 ............................................................................. 103
Capítulo 9 ............................................................................. 113
Bibliografia Consultada ..................................................... 133
Biografia dos autores .......................................................... 135
LISTA DE FIGURAS




Figura Prob. 2-2 ..................................................................... 21
Figura Prob. 3-3 .................................................................... 36
Figura Prob. 3-4 .................................................................... 38
Figura Prob. 3-5 .................................................................... 39
Figura Prob. 3-8a .................................................................. 44
Figura Prob. 3-8b .................................................................. 46
Figura Prob. 3-9 .................................................................... 46
Figura Prob. 3-10 .................................................................. 48
Figura Prob. 4-2 .................................................................... 52
Figura Prob. 5-2 .................................................................... 60
Figura Prob. 5-3a .................................................................. 61
Figura Prob. 5-3b .................................................................. 62
Figura Prob. 5-5 .................................................................... 65
Figura Prob. 5-6a .................................................................. 67
Figura Prob. 5-6b .................................................................. 68
Figura Prob. 5-6c .................................................................. 68
Figura Prob. 5-9 .................................................................... 72
Figura Prob. 5-12 .................................................................. 73
Figura Prob. 5-13a ................................................................ 75
Figura Prob. 5-13b ................................................................ 75
Figura Prob. 5-14 .................................................................. 77
Figura Prob. 5-15 .................................................................. 79
Figura Prob. 5-16a ................................................................ 81
Figura Prob. 5-16b ................................................................ 81
Figura Prob. 5-18 .................................................................. 83
Figura Prob. 5-19 .................................................................. 85
Figura Prob. 5-20 .................................................................. 86
Figura Prob. 6-5 .................................................................... 90
Figura Prob. 6-7 .................................................................... 93
Figura Prob. 8-2 .................................................................. 104
Figura Prob. 8-3a ................................................................ 105
Figura Prob.   8-3b ................................................................ 105
Figura Prob.   8-4a ................................................................ 106
Figura Prob.   8-4b ................................................................ 107
Figura Prob.   8-5 .................................................................. 108
Figura Prob.   8-6 .................................................................. 109
Figura Prob.   8-7 .................................................................. 110
Figura Prob.   9-11 ................................................................ 122
Figura Prob.   9-15 ................................................................ 125
Figura Prob.   9-16 ................................................................ 127
Figura Prob.   9-17 ................................................................ 128
Figura Prob.   9-18 ................................................................ 130




                                       12
CAPÍTULO 1

                       INTRODUÇÃO


1.1- Dar:

a) A descrição dimensional
b) As fórmulas dimensionais em termos dos símbolos M,L,T e I
c) As unidades de SI, para as seguintes expressões:
dl              dl
dt     ∫ F.dl   dx
onde l é o comprimento,       t o tempo e   F a força
Fonte:[1]

Sol:

a)     dl
          = velocidade
       dt


       ∫ F .dl = trabalho
       dl
          = a dim ensional
       dx

                                13
b)
dl compriment L
            o
   =          =
dt    tempo     T

∫ F.dl = ( forçca) * (comprimento) = (massa) * (aceleração) * (comprimento)
             velocidade               (massa) * (compriment )
                                                            o
= (massa) * 
             tempo  * (compriment ) =
                                 o                    2
                                             (tempo)
           M .L
⇒ ∫ F.dl = 2
             T
dl (compriment ) L o
   =                 = =1
dx (compriment ) L o


c)
 dl
    = m / s (metros.. por..segundo)
 dt
∫ F .dl = J ( joules)
dl
   = a dim ensional
dx



1.2) Dar o que se pede no problema 1.1 para
                             1        Q2
∫∫∫ ρ.dv;V ; E; ∫ E.dl;           ;
                          4.π .ε 0 4.π .ε 0 .r 2
                                                 ; J ; BIL


Fonte:[1]

Sol:




                                   14
a)
     ∫∫∫ ρ.dv = c arg a
     V = potencial
     E = int ensidade..de..campo..elétrico

     ∫ E.dl = potencial
        1
              = constate
     4.π .ε 0
        Q2
                   = força
     4.π .ε 0 .r 2
     J = densidade..de..corrente
     BIL = Força

b)
      ∫∫∫ ρ .dv = V (V ) = Q = I .T
                   Q

                             F     M .L L M .L L
      V = − ∫ E.dl = E.L =     .L = 2 . = 2 .       =
                             Q     T Q T       I .T
               ML2
      ⇒V =
               T 3I

           ML
        F T2   ML
      E= =    = 3
        Q  IT  T I
                                        ML 2
                                            L
         1               Q        Fr 2 T 2
               = K; F = K 2 ⇒ K =     =
      4.π .ε 0           r         Q     IT
           ML3
      K=
          T 4I 2
          ∂I     I
      J=      = 2
          ∂S L
      BIL = ?
                          h
        H H                 .I
                               hI
      ∫ H .dl = µ.i ⇒ H = LL = L2

                                      15
h = indutância.. por..metro
          di          v       V    VT
     v=l ⇒l =              =     =
          dt       di / dt I / T    I
     mas,
                  ML2
                       T
         ML2                  2
                  T 3 I = ML (indutância)
     V = 3 ,l =
         T I         I    T 2I 2
          ML2
      l T 2I 2    ML
       =       = 2 2 (indutância.. por..metro..ou..µ )
     m     L     T I
     H    H     ML I ML
     B = µH = 2 2 . = 2 , log o :
               T I L T I
           ML       ML2
     BIL = 2 IL = 2
          T I        T

c)
     ∫∫∫ ρdv = C (coulombs)
     V = V (volts)
          V
     E=     (volts.. por..metro)
          m
     ∫ Edl = volts
        1     m
             = (metros.. por.. faraday )
     4.π .ε 0 F



       Q2
               = N ( Newtons)
     4πε 0 r 2
         A
     J=     (ampères.. por..metro..quadrado
         m2
     BIL = N (newtons)


                                   16
1
    Referências para estudo da teoria




1
 Referência para estudo da teoria:
KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo
    Editora Guanabara Dois, 1978.
⇒ capítulo 1 (um)

                              17
18
CAPÍTULO 2

       CAMPO ELETROSTÁTICO - PARTE 1


2.1)
(a) Que carga elétrica seria necessária colocar na Terra e na
Lua para que tal força de atração se iguale a força de atra-
ção gravitacional? Suponha que as cargas sejam colocadas
na mesma proporção que as massas. Considere a massa da
Terra 6.1024 Kg, e da Lua 7.1027 Kg, sendo a separação de
40Mm. A constante gravitacional 6,7.10-11 Nm2/Kg2 (é aná-
loga a lei de Coulomb)
(b) Se as separações fossem de sinais contrários qual seria
o momento do dipolo.
Fonte:[1]

Sol:

(a)
Dados: m 1=6.1024Kg; m 2=7.1022Kg; G=6,7.10-11Nm2/Kg2;
r=400Mm
Sabe-se que e0=8,85pF/m p=3,14

         q1.q2             m .m
Fe =             2 ;
                     FG = G 1 2 2
       4.π .ε .r            r


                                    19
q1.q2        m .m
Fe = FG ⇒                 = G 1 2 2 ⇒ q1.q2 = 4.π .ε .G.m1.m2
              4.π .ε .r 2
                              r
⇒ q1.q2 = 3,13.10 27 C 2

são proporcionais, logo:


m1 + m2 → 1              m1
                p=             = 0,99 → m1 = p.(m1 + m2 )
m1 → p                 m1 + m2

m1 + m2 → 1              m2
                p' =           = 0,01 → m2 = p'.(m1 + m2 )
m2 → p'                m1 + m2



        m1 ~ q1
        m2 ~ q2 ⇒ q1 = p.(q1 + q2 ) q2 = p'.(q1 + q2 )
como,                              ;

                                          q1.q2
q1.q2 = p. p '.(q1 + q2 ) 2 ⇒ q1 + q2 =    p. p ' ⇒ q1 + q2 = 5,24.10 C
                                                                     14




q1 = p.(q1 + q2 ) = 0,99.(5.24.1014 ) = 518.1012 = 518TC
q2 = p'.(q1 + q2 ) = 0,01.(5.24.1014 ) = 6,04.1012 = 6,04TC

(b)
para o dipolo Q.l = q1.q2 .l2 = 2,24.10 22 Cm

2.2)A figura mostra uma longa barra isolante sem massa,
de comprimento L, presa por pino no seu centro e equili-
brada com peso W a uma distância x de sua extremidade
esquerda. Nas extremidades esquerda e direita da barra são
colocadas cargas q e 2q, respectivamente. A uma distância
h diretamente abaixo dessas cargas está fixada uma carga
positiva +Q (veja figura).

                                   20
(a) Determine a posição x do peso quando a barra estiver
equilibrada.
(b) Qual deverá ser o valor de h para que a barra não exer-
ça nenhuma força vertical sobre o suporte quando em equi-
líbrio? (Despreze a interação entre as cargas nos extremos
opostos da barra.) Fonte:[5]




Fig. Prob. 2-2
Fonte:[5]

Sol:

(a)

                     L
x = x1 + x2 → x1 =
                     2
     Q.2q                Q.q
F1 =            ; F2 =
    4.π .ε .h 2
                       4.π .ε .h 2
            L                 L          L    Q.q        
∑ T = F1. 2 − W .x2 − F2 2 = 0 ⇒ x2 = 2  4.π .ε .h 2 .W 
                                                         
   L            L L  Q.q  L                Q.q       
x = + x2 = +                       = 1 +             
   2            2 2  4πε .h .W  2  4.π .ε .h .W 
                                 2                2




                               21
(b)

∑F = F + F  1   2   − W = 0 ⇒ W = F1 + F2


        3.q.Q           3.q.Q
W=                 →h=
       4.π .ε .h 2
                       4.π .ε .W

2.3) Duas pequenas esferas condutoras de massa m
suspensas por fios de seda de comprimento L possuem uma
carga q. Considerando que o ângulo q é tão pequeno que a
tgq possa ser substituída por senq: Mostre que para esta
aproximação temos:
                     13
   q 2 .L 
x=
   2.π .ε .m.g 
                
               
Fonte:[5]

Sol:
        F        q2                  x
tgθ =     =             2 ; sen θ =
        mg 4.π .ε .mg.x             2L
                                         x
mas q muito pequeno tgθ ≅ sen θ =
                                        2L
                                         13
      q2        x       q2L 
              =    ⇒ x=
                        2π .ε .m.g 
                                    
4.π .ε .mg.x 2 2 L                 


2.4) Duas partículas cada uma de massa m e com carga q,
estão suspensas de um ponto comum, por cordas de com-
primento l. Determine o ângulo q que cada corda forma
com a vertical. {Fonte:[7]}


                                22
Sol:
          q2
F=
       4.π .ε .x 2
temos:
          F      q2                  mg         F        q2
sen θ =     =              ; cos θ =    ; tgθ =   =
          T 4.π .ε .T .x 2           T          mg 4.π .ε .mg.x 2

                                                   3                     2
  tg 3θ                             q2                2.π .ε .m.g.x 3l 
                             4.π .ε ..m.g.x 2 
         = tg 3θ . cos2 θ =                          
                                                                          =
                                                                          
1 + tg θ
       2
                                                            l.q 2      

          q2
=
    16.π .ε .m.g.l 2



2.5) Uma certa carga Q deve ser dividida em duas: (Q-q) e q.
Qual é a relação entre Q e q para que a repulsão seja máxi-
ma? {Fonte:[5]}

Sol:

    1 q (Q − q ) (Qq − q 2 )
F=              =
   4πε    r2      4πε .r 2

dF     (Q − 2q )
   =0⇒           = 0 ⇒ Q − 2q = 0
dq      4πε .r 2

Q = 2q




                                  23
2.6) Mostre que as placas de um capacitor de placas parale-

las se atraem com uma força dada por F =
                                                    q2
                                                          .
                                                   2ε . A
Prove o que foi dito, calculando o trabalho necessário para
aumentar a separação entre as placas de x para x+dx, a car-
ga q permanecendo constante. {Fonte:[5]}

Sol:

Para o capacitor de placas paralelas, aplicando a lei de Gauss,
temos:
  H H q          q       q
∫ E.ds = ⇒ E. A = ⇒ E =
        ε        ε      ε .A

     H            q q         1  q2     q
                                                  q 2q 
dF = E.dq ⇒ F = ∫       dq =                =          
                 0 ε .A      ε .A 2
                                        0       2ε . A 
                                                        


2.7)Em um trabalho que foi escrito em 1911, Ernest
Rutherford disse: “Para se ter alguma idéia das forças ne-
cessárias para desviar uma partícula a através de um gran-
de ângulo, considere um átomo contendo uma carga pon-
tual Ze no seu centro e envolvida por uma distribuição de
carga negativa, -Ze, uniformemente distribuída dentro de
uma esfera de raio R.” O campo elétrico E num ponto den-
tro do átomo, a uma distância r do seu centro, é
        Ze    1    1 
E=             2 − 3
       4.πε   r   R 

Verifique esta equação {Fonte:[5]}




                              24
Sol:

para r>R,

   H H q'         H H q'               q'
∫ E.ds = ⇒ ∫ E.ds = ⇒ E.4.π .r 2 =
           ε            ε              ε
         q             q'        q
E=               ⇒ρ=         =
     4.π .ε .r 2
                     4π .r 3
                               4π .r 3
                       3         3
q' = q
           q
E+ =
       4.π .ε .r 2



para r<R,

  H H q'          H H q'               q'
∫ E.ds = ⇒ ∫ E.ds = ⇒ E.4.π .r 2 =
           ε            ε              ε
        q'             q'        q
E=               ⇒ρ=         =
     4.π .ε .r 2
                     4π .r 3
                               4π .R 3
                       3         3
             3
           r
⇒ q' = q 3 .
           R
          q.r
E− =
      4.π .ε .R 3

                      q    1    r 
E = E+ + E− =               2 − 3
                     4πε   r   R 




                                  25
2.8) Duas cargas puntiformes, -q e +q/2, estão situadas na
origem e no ponto (a,0,0), respectivamente. Em que ponto,
ao longo do eixo x, o campo elétrico se anula? {Fonte:[5]}

Sol:

     1 −q           q         q  − x 2 + 4ax − 2a 2 
E=            +            =       .                
   4.π .ε  x 2 2( x − a) 2  4.π .ε  x 2 2( x − a) 2 
          
                            
                                                      

o campo elétrico se anula em E = 0

⇒ − x 2 + 4ax − 2a 2 = 0
x 2 − 4.a.x + 2.a 2 = 0


    4a ± 16a 2 − 8a 2
⇒x=                   = 2a ± 2 2
          2

→ x = 2 a ( 2 + 1) , satisfaz
→ x = 2 a ( 2 − 1) , não satisfaz (não utilizar)


                  ( 2 − 1)      
                                
                                     ( )
                             2a  2 − 1
                                     2

                                       
                                       
→ x = 2a( 2 + 1).          =
                  ( 2 − 1)        2 −1


           2a
→x=
          2a − 1




                             26
2.9) Usando a Lei de Gauss, determine a carga elétrica total
dentro de um volume cúbico de 2m de lado situado no
octante positivo com três arestas coincidentes com os eixos
x,y e z e um vértice na origem, sendo o vetor densidade de
fluxo elétrico D dado por:
       H    ^
(a) D = x 2x 2
       H    ^
(b) D = x x. y.z
       H    ^               ^            ^
(c) D = x.( x + 3) + y ( y + 4) + z ( z + 5)
       H    ^           ^                ^
(d) D = x x. y.z + y x 2 . y 2 .z 2 + z x 3 . y 3 .z 3
Fonte:[1]

Sol:
(a)
         H H
Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ 4 x.dx.dy.dz ⇒ Q = 32C
                    2 2 2

                            0   0   0
        R



(b)
         H H
Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ xy.z.dx.dy.dz ⇒ Q = 8C
                    2 2 2

                            0   0   0
        R



(c)
         H H
Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ (1 + 1 + 1).dx.dy.dz ⇒ Q = 24C
                    2 2 2

                            0   0   0
        R



(d)
         H H
Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ ( yz + 2.x 2 y.z 2 + 3.x 3 . y 3 .).dx.dy.dz
                    2 2 2

                            0   0   0
        R

⇒ Q = 164,44C

                                        27
2.10) Carrega-se uniformemente um cilindro infinitamente
longo de raio R

(a) Mostre que E a uma distância r do eixo do cilindro (r<R)
                          ρ .r
    é dado por E =             ,
                          2.ε
    onde ρ é a densidade volumétrica de carga.
(b) Que resultado poderíamos esperar para r>R?
{Fonte:[5]}

Sol:
(a)
para r<R,
     H H
ε .∫ E.ds = q = ∫∫∫ ρ .dv

ε .E.2.π .r 2 = ρ .π .r 2 .L

E ρ .r
 =
L 2.ε

(b)
para r>R,
     H H
ε .∫ E.ds = q = ∫∫∫ ρ .dv

ε .E.2.π .r 2 = ρ .π .R 2 .L


E ρ .R 2
 =
L 2.ε .r



                                   28
H    ^    ^       ^
2.11) Se E = x x + y y + z z , achar o fluxo elétrico sobre uma
esfera de raio R.
Fonte:[1]

Sol:

H ^     ^    ^  H
E = xx+ y y+ zz E = x + y + z = R;
                     2   2   2



H  H ^ H                           ^
E= E .r ds = R 2 . sen θ .dθ .dφ . r ;

          H H        2π π
ψ e = ε ∫ E.ds = ε .∫ ∫ R..R 2 . sen θ .dθ .dφ
                    0   0



ψ e = 4.π .ε .R 3


2.12) Uma distribuição de potencial dada por V=3y1/2 V.
Qual a expressão de E? Qual é o seu valor vetorial (módulo,
direção e sentido) nos pontos (0;0),(4;0) 3 (0,4) ? {Fonte:[1]}

Sol:
H      H   H    H      1        ^      3 ^
∇V = − E ⇒ E = −∇V = −3 y −1/ 2 y = −     y
                       2              2 y
                                                       ^
E (0;0) = ∞V / m ; E ( 4;0) = ∞V / m ; E (0;4) = −0,75 y V / m


2.13) Uma distribuição de potencial é dada por :
                                          H
V = 7 y 2 + 12 x V. Qual é a expressão de E . Qual é o seu
valor (módulo, direção e sentido) nos pontos (0,0); (5,0); (0,3)
e (5,3)? {Fonte:[1]}



                                29
Sol:

V = 7 y 2 + 12 x ;
H      H      H     H   ∂V ^ ∂V ^        ^        ^
∇V = − E ⇒ E = −∇V = − ∂x x+     
                                 y  = −12 x − 14 y y
                              ∂y 
H       ^        ^
E = −12 x − 14 y y V/m

em (0,0)                       em (0,3)
H             ^               H             ^      ^
E (0,0) = −12 x V/m           E (0,3) = −12 x − 42 y V/m

em(5,0)                       em(5,3)
H             ^               H             ^      ^
E (5,0) = −12 x V/m           E (5,3) = −12 x − 42 y V/m


2.14) Duas bolas dielétricas de pequeno diâmetro 10g podem
deslizar livremente numa linha plástica vertical. Cada bola
tem uma carga de 1µC.

(a) Achar a distância entre elas, se a bola inferior é impedida
    de se mover
(b) Qual é o momento do dipolo
Fonte:[1]

Sol:

Dados: m=10g; g=9,81m/s2; q=1µC
Sabe-se que: ε0=8,85pF/m




                              30
(a)

W = q.V
      q
V=             q                       q
   4πε . y q         = m.g. y ⇒ y =
             4πε . y                2 πε .m.g
W = mg . y
⇒ y = 0,303m


(b)
Q.l = 10 −6.0 = 0


2.15) Uma distribuição de potencial é dada por:
                             H
V = k .r 1 2 . sen θ . Achar E .
Fonte:[1]

Sol:
                                             H     ^ ∂V   ^ 1 ∂V

V = k .r 1 2 . sen θ ; ⇒ V = k . r . sen θ ; E = − r ∂r − θ . r . ∂θ ;

∂V   k         ∂V
   =   sen θ ;    = k . r . cos θ ;
∂r 2 r         ∂θ
H    ^  k            ^ 1
E = −r     . sen θ − θ . .k . r . cosθ
       2 r              r

  H    ^ k r         ^ 1
⇒ E = −r      .senθ −θ . .k. r . cosθ
          2r            r
                                         H k. r  r .senθ ^       
                                                    ^

  H k. r  r .senθ ^                                            
               ^
                                    ; ⇒E =      −      −θ .cosθ 
⇒E =         −       −θ . cosθ              r                  
       r 
                                                      2
                2                                              
                               



                                   31
2
    Referências para estudo da teoria




2
 Referência para estudo da teoria:
KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo
  Editora Guanabara Dois, 1978
⇒ capítulo 2 (dois)
KRAUS, John D. Eletromagnetics
  McGraw-Hill International Editions , 1991
⇒ capítulo 2 (dois)

                                32
CAPÍTULO 3

     CAMPO ELETROSTÁTICO - PARTE 2


3.1) Um capacitor foi construído para operar com uma
capacitância constante, em meio a uma temperatura
oscilante. O capacitor é do tipo placas paralelas com
separadores de plástico para alinhar as placas.

(a) Mostre que a razão da mudança da capacitância C com
                                     dC     1 dA 1 dx 
    a temperatura T é dada por          = C     −     
                                     dT     A dT x dT 
    onde A é a área da placa e x é a distância entre as placas.
(b) Se as placas fossem de alumínio, qual deveria ser o
    coeficiente de expansão térmica dos separadores para
    que a capacitância não variasse com a temperatura?
(Ignore o efeito dos separadores sobre a capacitância)
{Fonte:[5]}




                              33
Sol:
Letra (a)

     ε .A
C=
       x

      d (ε . A)        d (ε .x)      dA       dx
                .x − A          ε .x     − εA
dC
     = dT                dT =        dT       dT = ε dA − ε . A dx
                    2                     2
dT                x                     x          x dT x 2 dT
  ε .A C ε .A
C     → = 2
    x      x      x

dC C dA C dx     1 dA 1 dx 
  =    −     = C     −     
dT A dT x dT     A dT x dT 


Letra (b)
dC         1 dA 1 dx 
   = 0 → C     −      = 0 , mas C ≠ 0 , logo:
dT         A dT x dT 


 1 dA 1 dx     dA A dx           ε .A  C A
     −     =0→   =     , mas C =      → = ,
 A dT x dT     dT x dT             x   ε x
logo:
                                                       dA
como ε = ε r .ε 0 , e ε r do alumínio é grande,então      diminui
                                                       dT


3.2) Um capacitor tem placas quadradas de lados iguais a,
que fazem entre si um ângulo. Mostre que para pequenos
valores de, a capacitância é dada por:



                                34
ε 0 a 2  aθ 
C=             1 − 
         d  2d 

Sugestão: O capacitor pode ser dividido em tiras muito finas
que estão efetivamente em paralelo. {Fonte:[5]}

Sol:
        ε dA
A=a dC = 0 ; dA = a.dr
        2;
        y+d

y = r. sen θ , para pequenos valores de θ, temos y ≈ r.θ :
                          ε .a               εa
                         = 0  ln(r.θ + d )  = 0 [ln(aθ + d ) − ln d ]
                   dr                      a
C = ε 0a∫
             a

             0   d + r.θ   θ              0   θ

       ε 0 .a  aθ + d 
C=           ln       
        θ       d 
       ε 0 a  aθ         
                           ; obs.:→ ln (1 + x ) = x − x 2 + ... , isto é,
                                                      1
C=          ln1 +
        θ         d                                 2
expandindo em série de potência a função ln(1 + x ) , assim
temos:

   aθ  aθ 1  a θ 
                                   2

ln1 +   = −       + ... ,
      d  d 2 d 
para pequenos valores de θ , temos que:

   aθ            aθ 1  aθ       aθ              aθ  aθ 
                                   2

ln1 +           ≈  −       → ln1 +             ≈   1 −   
      d          d 2 d             d            d      d 




                                       35
ε 0 a  aθ  aθ   ε 0 a 2  aθ 
→C =                1 −  =         1 − 
          θ  d  2d  
                             d  2d 


A = a2


         ε 0 A  aθ 
→C =           1 − 
           d  2d 


3.3) Uma barra isolante “semi-infinita” possui uma carga
por unidade de comprimento, de valor ρL. Mostre que o
campo elétrico, no ponto P, forma um ângulo de 450 com a
barra e que este resultado é independente da distância R.
Fonte:[5]

Sol:




Fig. Prob. 3-3
Fonte:[5]




                             36
dE = dE x + dE y
                                  ∞           dq                   ∞ ρ .dx. sen θ
dE x = dE . sen θ ⇒ E = ∫                              . sen θ = ∫
                                              (       )                     (            )
                                                                       L
                                  0   4.π .ε . R + x
                                                2    2            0 4.π .ε . R 2 + x 2




chamando x = R.tgθ → dx = R sec 2 θ .dθ
x→0 θ →0
x → ∞ θ →π / 2

        π /2    ρ L .R. sec 2 θ .dθ . sen θ   π / 2 ρ . sec θ .dθ . sen θ
                                                            2
Ex = ∫                                      =∫                             =
                4.π .ε .(R 2 + R 2 .tg 2θ ) 0
                                                     L
        0                                            4.π .ε .R 2 . sec 2 θ

=
       ρL
    4.π .ε .R
                (
              − cosθ      π /2
                          0      )= 4.πρ.ε .R L



                                  ∞           dq                  ∞ ρ .dx. cosθ
dE y = dE . cosθ ⇒ E = ∫                               . cosθ = ∫
                                              (       )                     (            )
                                                                      L
                                  0   4.π .ε . R + x
                                                2    2           0 4.π .ε . R 2 + x 2




chamando x = R.tgθ → dx = R sec 2 θ .dθ
x→0 θ →0
x → ∞ θ →π / 2
         π /2   ρ L .R. sec 2 θ .dθ . cosθ   π / 2 ρ . sec θ .dθ . cosθ
                                                           2
Ey = ∫                                     =∫                             =
                4.π .ε .(R 2 + R 2 .tg 2θ ) 0
                                                    L
        0                                           4.π .ε .R 2 . sec 2 θ

=
       ρL
    4.π .ε .R
                (
              sen θ     π /2
                        0      )= 4.πρ.ε .R
                                          L




              ρL
      E x 4.π .ε .R                                π
tgθ =    =           = 1 tgθ = 1 → θ = tg −1 [1] =
      Ey      ρL                                   4
           4.π .ε .R

                                              37
π
 tgθ =      rad, ou tgθ = 450
          4


 3.4) Uma barra isolante, de comprimento L, tem uma carga
 –q distribuída uniformemente ao longo de sua extensão,
 como mostra a figura.
 (a) Qual é a densidade linear de carga da barra?
 (b) Qual é o campo elétrico no ponto P a uma distância “a”
      da extremidade da barra?
 (c) Se P estivesse muito longe da barra em comparação com
      L, ela se comportaria como uma carga pontual? Mostre
      que a sua resposta, para o item (b) reduz-se ao campo
      elétrico de uma carga pontual, para a>l.
 Fonte:[5]




 Fig. Prob. 3-4.
 Fonte:[5]

 Sol:

 Letra (a)
                                                                       q
 dq = ρ L .dl → ∫ dq = ∫ ρ L .dl → q = ρ L .L → ρ L =
                     q        L

                     0        0                                        L


 Letra (b)
          dq                dq          ρ                  dl        ρ        1 L
                                                                                  q
                   →E=∫
                        L
                                                ∫
                                                    L
dE =                                  = L                          = L −           
       4.π .ε .r       0 4.π .ε ..r 2  4.π .ε           (l + a )    4.π .ε  l + a 
                 2                                               2                0
                                                0
                                                                                    




                                     38
ρ L .L
⇒E=                        , mas q = ρ L .L , logo:
         4.π .ε .a( L + a)
                  q
→E=
         4.π .ε .a.( L + a)

Letra (c)

Para a>l, implica que l→0 vamos aplicar isto como limite
                     q
em E =
            4.π .ε .a.( L + a)
                                  q              q
lim L →0 E = lim L →0                      =
                         4.π .ε .a.( L + a) 4.π .ε .a.2
                    q
então E =                  , para a >> L ; logo reduz-se ao campo
               4.π .ε .a.2
elétrico de uma carga pontual


3.5) Uma barra de vidro fino é encurvada num semicírculo
de raio R. Uma carga +q está distribuída uniformemente ao
longo da metade superior, e uma carga –q, distribuída
uniformemente ao longo da metade inferior, como mostra
a figura. Determine o campo elétrico no ponto P que está
no centro do semicírculo.
Fonte:[5]




Fig. Prob. 3-5
Fonte:[5]


                                   39
Sol:
                         ρ L dl cos θ
dE y = dE cos θ =
                          4.π .ε .r 2
         ρ L dl. cos θ  ρ      R. cos θ .dθ
Ey =
        4.π .ε ∫ R 2 = 4.πL.ε ∫ R 2

Ey =
        ρL
     4.π .ε .R
                π /2                ρL
                                             (
               ∫3π / 2cosθ .dθ = 4.π .ε .R sen θ
                                                   π /2
                                                   3π / 2   =
                                                                   ρL
                                                                4.π .ε .R
                                                                          (2)
        ρL
Ey =
     2.π .ε .R

                           q   q
temos que → ρ L =            =
                           l π .R
               q
⇒ Ey =
           2.π .ε .R 2
               2




3.6)

(a) Um disco circular de raio R tem uma densidade
    superficial uniforme de carga ρS. Determine o campo
    elétrico de um ponto sobre o eixo do disco a uma
    distância z do plano de disco.

(b) Um cilindro reto, de raio R e altura L, está orientado ao
    longo do eixo z. Possui uma densidade volumétrica de
       carga ρ (z ) = ρ 0 + β .z , em relação a uma origem no
       centro do cilindro. Determine a força sobre uma carga
       q situada no centro do cilindro. {Fonte:[7]}




                                        40
Sol:

Letra (a)

                 dq. cosθ     R 2.π .a.ρ .da. cos θ  ρ                              a.da. cosθ
E=∫                        =∫                                                   ∫ (z
                                                                                R
                                                    = S
                                                     (            )                         )
                                          S
                  4πε .r 2   0    4.π .ε . z + a
                                            2    2
                                                     2.ε                        0      2
                                                                                         + a2
                ρS                             ρS                                          
                                                   (1 − cosθ ) = ρ S 1 − 2 z 2
                     θ
E=
                2ε   ∫
                     0
                         sen θ .dθ =
                                               2.ε               2ε     z +R
                                                                                            
                                                                                            
                                                                                            

Obs.: Utilizamos as relações abaixo:
                             a                                z                 a
sen θ =                                  ; cos θ =                    ; tgθ =
                         z +R
                         2           2
                                                         z +R
                                                          2       2
                                                                                z

a = ztgθ ⇒ da = z sec 2 θ .dθ


z 2 + a 2 = z 2 sec2 θ

e aplicando técnicas de resoluções de integrais trigonomé-
tricas temos que:

        a.da. cosθ     θ z.tgθ . z.s sec θ .dθ . cos θ
                                           2

∫                    =∫
    R
                                                       =
 0       (z 2 + a 2 ) 0            z 2 . sec 2 θ


        θ                                  θ
= ∫ tgθ . cosθ .dθ = ∫ sen θ .dθ
        0                                  0




                a.da. cos θ    θ
⇒∫                          = ∫ sen θ .dθ
            R

            0    (z +a
                   2    2      0 )

                                                         41
Letra (b)


      ρS          z                    dρ        z         
E=         1 −                 ; ⇒ dE = S 1 −              
      2ε                                   
                                         2.ε                 
               z + R2
                 2
                                                z + R2
                                                  2
                                                              
          q      q                   ρ .V ρπ .R 2 .z
ρS =        ; ρ = → q = ρ .V ⇒ ρ S =     =           = ρ .z
          A      V                    A    π .R 2
⇒ dρ S = ρ .dz

               ρ .dz        z        
⇒ dE =               1 −              ; ρ (z ) = ρ + β .z
               2.ε                  
                          z + R2
                           2
                                      
                                                    0




⇒ dE =
            (ρ 0 + β .z ).dz 1 −
                             
                                         z     
                                               
                       2.ε                    
                                     z 2 + R2 

⇒E=∫
                (ρ 0 + β .z ). 1 −
                               
                                        z      
                                               dz
                       2.ε                    
                                     z 2 + R2 

      1  l/2               ρ 0 zdz                 l / 2 β .z .dz 
                                                               2

          ∫0 ρ 0 dz − ∫0           + ∫ β .z.dz − ∫
                        l/2            l/2
E=                                                                  
     2.ε                   z 2 + R2 0             0
                                                           z 2 + R2 

     z.dz
∫   z +R
      2        2
                   = z2 + R2



     z 2 .dz
∫  z2 + R2
                   , vamos fazer substituições trigonométricas

(z=R.tgθ);e chegamos em:

     z 2 .dz           z z 2 + R2 R2    z 2 + R2 z
∫   z 2 + R2
                   =
                           2
                                 −
                                   2
                                     ln
                                           R
                                                +
                                                  R


                                      42
1  ρ .l    l2                    l2    l l2        R2   l2         l 
E =  0 − ρ0 .    + R 2 + ρ0 .R + β . − β       + R 2 − ln       +1 +     
   ε 2        4                     8    4 4          2   4.R 2      2.R 
                                                                         

   fazendo ρ 0 = 0 ; implica em:

           β    l  l l2                    l        l2        
   E=             −     + R 2  − R 2 . ln     + 1+            
          2.ε      
                2  2 4                    2.R      4.R 2      
                                                               



   3.7) O potencial para um ponto axial de um disco carregado

   éV =
           ρS
           2ε
                 (z   2
                          + R2 − z   )
   Mostre que E para pontos axiais é dado por

          ρS           z        
   E=           1 −             
          2ε                    
                    z + R2
                      2
                                 
   {Fonte:[5]}

   Sol:
   H    H
   E = −∇V = −
               ∂V
               ∂z
                    ∂ ρ
                  =−  S
                    ∂z  2.ε
                                          (z   2
                                                           )
                                                   + R2 − z 
                                                            
           ρS       2.z      
   E=−                    − 1
           2ε                
                 2 z +R      
                     2   2




          ρS          z         
   E=         1 −               
              
          2.ε                   
                   z 2 + R2      



                                         43
3.8) Uma carga q está distribuída uniformemente num anel
quadrado de lado l. Determinar E e V no centro do anel.
{Fonte:[1]}

Sol:




Fig. Prob. 3-8a

         1          dq
V=
       4.π .ε   ∫    r
                       , da figura acima vemos que pelo teorema

de Pitágoras temos:
                         2
       l
r = x + 
         2

       2


       1                      .λ .dx        λ       l
                                                            dx
⇒V =
     4.π .ε          ∫                2
                                        =
                                          4.π .ε   ∫
                                                   −
                                                    2
                                                      l              2
                                                                         =
                                  l                 2        l
                             x2 +                       x2 +  
                                  2                          2




                                         44
             2 +l 
     λ               l  2
 =          ln x + x + 
                     2

   4.π .ε            2  −l 
           
                         2 


          λ       l l             l l       
 ⇒V =            ln 2 + 2 2  − ln − 2 + 2 2 
        4.π .ε                              

               l l     
        λ      2 + 2 2    λ      1+ 2 
 ⇒V =        ln l l     =     ln        =
      4.π .ε   − +      4.π .ε  − 1 + 2 
                                            
                       2
             
               2 2     


   λ        2 +1
=      . ln     
 4.π .ε  2 − 1 
                


        q           q          2 +1
 →λ =       ⇒V =          . ln     
        l ;      4.π .ε .l  2 − 1 
                                   

Como o campo elétrico é um vetor observamos que no cen-
tro do quadrado ele se anula devido à simetria da figura




                                45
Fig. Prob. 3-8b

3.9) Distribuímos sobre uma barra fina uma carga por unidade
de comprimento dada por ρL=kx, k é uma constante. A barra
tem um comprimento L contido no eixo dos x com uma de
suas extremidades na origem (x=0), conforme indica a figura.
(a) considerando o potencial no infinito igual a zero, calcu-
     le o valor de V no ponto P sobre o eixo dos y
(b) Determine o componente vertical Ey, da intensidade do
     campo elétrico
(c) Porque não podemos calcular o componente horizon-
     tal (Ex) do campo elétrico em P usando o resultado do
     item (a)? {Fonte:[5]}




Fig. Prob. 3-9
{Fonte:[5]}

                             46
Sol:


r = x 2 + y 2 ; dq = ρ L .dx = k .x.dx

Letra (a)

V =∫
       L

       0
                 dq
           4.π .ε . x + y
                       2    2
                                =
                                      k
                                    4.π .ε   ∫
                                             0
                                                 L   x.dx
                                                     x +y
                                                     2      2
                                                                =
                                                                      k
                                                                    4.π .ε
                                                                             [ x +y ]
                                                                                2    2 L
                                                                                       0




V=
         k
       4.π .ε
                ( L +y
                   2       2
                                −y   )
Letra (b)

H
Ey = −
       ∂V
       ∂y
            ∂  k
          =− 
            ∂y  4.π .ε
                                 ( L + y − y ) = − 4.π .ε  2
                                         2       2      k                    2. y
                                                                             L2 + y 2
                                                                                         
                                                                                      − 1
                                                                                         
                                                                                        
H        k          y          
Ey =            1−               
       4.π .ε     L + y2
                    2            
                                


Letra (c)

Porque o cálculo foi feito em função de y, não aparecendo a
variável x, observe que teríamos assim:

H      ∂V                                 H       ∂V ( y )
Ex = −    , como V é função de y , temos: E x = −          =0
       ∂x                                           ∂x


3.10) Seja ρL a carga por unidade de comprimento distribu-
ída uniformemente ao longo de um segmento de reta de
comprimento L.



                                             47
(a) Determine o potencial (escolhido como sendo zero no
    infinito) num ponto P, afastado por uma distância y de
    uma das extremidades do segmento carregado e situa-
    do sobre seu prolongamento (Veja figura).
(b) Use o resultado do item (a) para calcular o componente
    do campo elétrico em P na direção y (ao longo do seg-
    mento de reta).
(c) Determine o componente do campo elétrico em P numa
    direção perpendicular ao segmento de reta. {Fonte:[5]}




Fig. Prob. 3-10
{Fonte:[5]}
Sol:

Letra (a)

            dq                dq        ρ                   dl
                   →V = ∫                        ∫
                          L                          L
dV =                                  = L                         =
         4.π .ε .r       0 4.π .ε ..r  4.π .ε     0      (l + y )

=
     ρL
    4.π .ε
           (
           ln (l + y ) 0
                       L




        ρL
V=            [ln (L + y ) − ln y ] = ρ L ln L + y 
                                                   
       4.π .ε                        4.π .ε  L 

                                  48
Letra (b)

H   ∂V        ∂  ρ .   L + y  
E=−      = −  L  ln             
    ∂L       ∂L  4.π .ε   y  
                                
                       
                       
     ρ         1 −L          ρ L .L
E=− L                    =
    4.π .ε  L + y y  4.π .ε . y.( L + y )
                      2

            y          
                       

Letra (c)
H     H
E x = E. cos 900 = 0




31
     Referências para estudo da teoria




3
 Referência para estudo da teoria:
KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo
  Editora Guanabara Dois, 1978.
⇒ capítulo 3 (três)

KRAUS, John D. Eletromagnetics
  McGraw-Hill International Editions, 1991
⇒ capítulo 4 (quatro)


                                49
50
CAPÍTULO 4

   CORRENTE ELÉTRICA ESTACIONÁRIA


         H     ^
4.1) Se J = x3yz A / m 2 , ache a corrente I através de um
quadrado de 2m de lado com um dos vértices na origem e
outros em (0,2,0) ; (0,0,2) e (0,2,2)
Fonte:[1]

Sol:
       H H        ^        ^         2 2
I = ∫∫ J .ds = ∫∫  x 3 yz . x dy.dz  = ∫ ∫ 3 yz.dy.dz
                                     0 0
⇒ I = 12 A


4.2) Um resistor tem a forma de um tronco de cone circular
reto, como é mostrado na figura. Os raios das bases são a e
b, e a altura é L. Se a inclinação for suficientemente pequena,
podemos supor que a densidade de corrente seja uniforme
através de qualquer seção transversal.

(a) Calcule a resistência deste sistema




                                51
Fig. Prob. 4-2
{Fonte:[5]}

                                                      L
(b)Mostre que o resultado de (a) se reduz a ρ           , quando
                                                      A
a=b
{Fonte:[5]}

Sol:

(a)
           dl             ( y − a)
dR = ρ        2 ; sen θ =          → ( y − a ) = l. sen θ , mas para
          πy                  l
pequenos valores de θ, temos que:
( y − a ) ≈ l.θ




                                52
dy
dy = θ .dl → dl =
                         θ
         ρ dy
dR =        .
       π .y2 θ
        ρ dy
dR =
       π .θ y 2

       ρ           dy ρ  1 b            ρ b−a
           ∫
               b
R=                     =    −
                             y a → R = πθ  ab  ; y − a = lθ
      πθ   a       y 2
                         πθ                   
pra y = b , temos:
                          b−a
b − a = Lθ → L =
                           θ
                   ρ  b − a  1 ρ .L
logo: R =                     =
                   π  θ  ab πab


(b)
                               ρ .L   ρ L ρ .L
fazendo-se a = b , R =              =       =
                              π .b.b π .b 2   A


4.3) Uma arruela lisa de espessura t tem raio interno r e raio
externo r2. Sendo a condutividade σ , determine a resistência
(a) Entre as bordas interna e externa
(b) Entre as superfícies planas, e
(c) Ao longo da arruela (idêntica a resistência entre as
     bordas de um corte de espessura infinitesimal na direção
     radial).
Fonte:[1]



                                    53
Sol:

(a)
        dl    2π .dr      dr        1 r2 d .r    1      r
dR =        =           =
       σ . A σ .2.π .r.t σ .tr
                               ⇒R=
                                   σ .t ∫r1 r = σ .t ln r12

(b)
        t         t                      t                    t
dR =        =             ⇒R=                        =
       σ . A σ .2.π .r.dr                  r 2 r2
                                                         σπ (r − r12 )
                                                               2
                                      σ 2π                    2
                                           2    r1



(c)
       2.π .r          2π             2π
dR =           ⇒R=              =
       σ .t.dr     σ .t ∫
                          r2 dr           r
                                  σ .t. ln 2
                         r1 r              r1


4.4) Um longo fio de cobre de raio r é esticado paralelamente
a uma placa infinita de cobre e a uma distância h desta. A
região que está acima da placa e circundando o fio é
preenchida com um meio de condutividade σ . Demonstre
que a resistência elétrica entre os dois eletrodos de cobre,
por unidade de comprimento do fio, é dada por
        l          h
R=         cosh −1
       2πσ         r
Fonte:[7]

Sol:

        dx       dx
dR =        =
       σ . A σ .2.π ..r.l

                                 54
mas l =          x 2 − r 2 , logo:   {l → 0⇒ x → r
                                        l →∞⇒ x → h

              dx                       1            dx           1          −1 x q 
                                               ∫r x 2 − r 2 = 2.π .r.σ  cosh r r 
                                                 h
dR =                          ⇒R=                                                 h
                                                                                    
       2.π .r.σ . x − r
                    2     2         2.π .r.σ .                                     


            1                    
                   cosh − cosh[ ] =
                        h              1              h
  R=                           1              cosh −1
         2.π .r.σ      r          2.π .σ .r         r

                1             h
  ⇒R=                  cosh −1 (Ω)
             2.π .σ .r        r


  4.5) Em geral, cargas superficiais estão presentes na fronteira
  entre 2 condutores (condutividades σ 1 e σ 2 , e permissivida-
  de ε1 e ε 2 , respectivamente) por onde flui uma corrente.
  Mostre que a densidade superficial de carga ρ S é dada por

           ε   ε 
  ρS = J n  1 − 2 
           σ σ 
            1   2 

  {Fonte:[1]}

  Sol:

  Em uma fronteira entre 2 condutores temos que:
  J n1 = J n2 = J n
  Para campos eletrostáticos, temos que:




                                           55
Componente            Relação de Fronteira                  Condição
 do campo
 Tangencial                     Et1 = Et2              (1) 2 meios quaisquer

 Normal                    Dn1 − Dn2 = ρ S             (2) 2 meios quaisquer
                                                       com carga na fronteira




Para campos eletrostáticos não se tem uma situação
específica para 2 meios condutores, então:
Dn1 − Dn2 = ρ S ⇒ ρ S = Dn1 − Dn2 = ε 1.En1 − ε 2 .En2
                 H
H      H    H J
J = σ .E ⇒ E = ,
                σ

             ε1.J n1       ε 2 . J n2
logo ρ S =             −                ; mas J n1 = J n2 = J n , então
              σ1             σ2

       ε 1 .J n ε 2 .J n     ε   ε 
ρS =           −         = Jn 1 − 2 
                             σ σ 
         σ1      σ2           1   2 




4.6) A lei da conservação de carga, que relaciona a densidade
volumétrica em qualquer ponto no espaço com a densidade
de corrente nas vizinhanças desse ponto, é dada por
∂ρ H H
   + ∇.J = 0 .
∂t
Como você justifica a relação acima? Explique? (fisicamente)
porque a soma é igual a zero.




                                           56
Sol:


∂ρ H H                     ∂ρ         H H
∂t
   + ∇.J = 0 ⇒         ∫
                       V
                           ∂t
                              dV + ∫ (∇.J )dV = 0
                                   V



Aplicando o teorema da Divergência, temos:
      H H         H H
∫
V
     (∇.J )dV = ∫ J .ds
                   S


     ∂            H H
⇒       ∫
     ∂t V
          ρdV + ∫ J .ds = 0 fluxo da densidade de corrente
                S

sobre a superfície S que envolve o volume V

       H H                                               ∂q
Se   ∫
     S
       J .ds > 0 existe fluxo líquido de carga para fora
                                                         ∂t
                                                            < 0,

ou seja diminui a densidade de carga da região.

           H H
Se
     ∫ J .ds < 0
       S
                   existe fluxo líquido de carga para dentro


∂q
   > 0 , ou seja aumenta a densidade de carga da região.
∂t

A soma deve ser igual a zero para que uma compense a
outra, ou seja,
     ∂              H H
⇒       ∫
     ∂t V
          ρdV = − ∫ J .ds ,
                  S

daí vem a lei dos nós para os casos dos circuitos a parâmetros
concentrados, uma particularidade da teoria de campos “
O somatório das correntes que entram num nó é igual ao
somatório das correntes que saem”.


                                  57
H H   ∂ρ
4.7) Em que situação a equação da continuidade ∇.J = −
                                                          ∂t
                             H H
passa a ser escrita como ∇.J = 0 ? Justifique.

Sol:

      ∂ρ
⇒        = 0 ⇒ ρ = cons tan te ,
      ∂t
ou seja, se a densidade volumétrica de carga não varia, a
carga não varia, logo não existe corrente I →J também não
existe pois:
       H H
I = ∫∫ Jds
       S




                 ∂ρ ∂  dq  d  ∂q 
Observe que ⇒       =       =       , o que implica
                 ∂t ∂t  dV  dV  ∂t 
que se varia a densidade volumétrica de carga ρ , varia a
carga q .




4
    Referências para estudo da teoria



4
  Referência para estudo da teoria:
KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo
   Editora Guanabara Dois, 1978.
⇒ capítulo 4 (quatro)

KRAUS, John D. Eletromagnetics
  McGraw-Hill International Editions, 1991
⇒ capítulo 5 (cinco)


                                58
CAPÍTULO 5

     EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
   CAMPO MAGNETOSTÁTICO DE
CORRENTES ELÉTRICAS ESTACIONÁRIAS


5.1) Dois condutores retos, longos e paralelos conduzem
10A. Se os condutores estiverem separados de 20mm um
do outro, qual é a força por metro de comprimento sobre
um condutor, se as correntes fluírem (a) em sentidos opostos
e (b) no mesmo sentido? {Fonte:[1]}

Sol:
         µ 0 .I .I '  F µ II '
⇒F=                  ⇒ = 0
         2.π .R       l 2.π .R

Dados:
I = 10 A
F =?      F
         ⇒ = 100 mN / m
          l
R = 20mm

a) Sentido oposto (repulsiva); b) mesmo sentido (atrativa).




                                 59
5.2) Um condutor reto e longo com uma corrente de 10A
coincide com o eixo-z. A corrente flui no sentido positivo de z.
    H   ^      ^                               H
Se B = x 3 + y 4 (T), ache o vetor força F por comprimento
do condutor. {Fonte:[1]}

Sol:




Fig.Prob. 5-2
H      ^ H    ^     ^
I = 10 z B = x 3 + y 4
                      H
  H     H H        dF       H H          ^      ^     ^
dF = ( I xB)dl ⇒        = ( I xB ) = (10 z ) x( x 3 + y 4)
                    dl
  H
dF     ^      ^            ^       ^
    = y 30 − x 40 = −40 x + 30 y
 dl
  H
dF          ^     ^
    = −40 x + 30 y (N/m)
 dl




                                  60
H
5.3) (a) Se B = z 6 sen (π .x 2 ). sen (π . y 2 ) (T); ache o fluxo
                   ^


magnético total sobre uma área quadrada com 2m de lado,
com as bordas coincidindo com os eixos positivos x e y e
um canto na origem.
        H    ^        
(b) Se B =  z .k r  (T), qual é o fluxo magnético através de
                      
um circulo de raio r0 ? {Fonte:[1]}

Sol:




Fig. Prob. 5-3a

Letra (a)
         H H       ^                                ^
ψ m = ∫∫ B.ds = ∫∫ z 6 sen(π .x / 2) sen(π . y / 2) z ds
       A           R



       2 2
ψ m = ∫ ∫ 6 sen(π .x / 2) sen(π . y / 2).dx.dy
       0 0




        2                   2                   
ψ m = 6. ∫ sen(π .x / 2)dx . ∫ sen(π . y / 2)dy 
                                                
        0                  0                    

                                  61
−2                2
                              −2                 2
                                                     
ψ m = 6.   . cos(π .x / 2) .    . cos(π . y / 2)  = 6
         π                0 π                   0



     2      2      96
=6     ( 2). ( 2) = 2
     π      π      π

          96
ψm =         (Wb) ou ψ m ≅ 9,73 (Wb)
          π2

Letra (b)




Fig. Prob. 5-3b
         H H             H H       ^ k ^      k           k
ψ m = ∫∫ B.ds ; ψ m = ∫∫ B.ds = ∫∫ z . z ds =     ∫∫ ds = r π .r
                                                               0
                                                                   2
                                                                       = .π .k.r0
      A              A              0r        r
                                              0            0



           H     ^
5.4) Se B = B. z (T), qual é o fluxo magnético através de uma
elipse ?
               b      1
Onde : e =       =
               a razão...axial

b = semi-eixo menor
a = semi-eixo maior
r = a − distância ...do...centro...da....elipse...ao... foco

                                   62
obs.: considere densidade de campo magnético B uniforme
sobre a superfície.

Sol:




Fonte: [15]
         H H
ψ m = ∫∫ B.ds = B ∫∫ ds = B ∫∫ dx.dy = B ∫∫ J dρ .dθ

x = aρ . cosθ
y = b.ρ . sen θ
       ∂x   ∂x
       ∂θ   ∂ρ
J=               = − abρ sen 2 θ − abρ cos 2 θ = − abρ
       ∂y   ∂y
       ∂θ   ∂ρ



∂x                                ∂y
   = − aρ sen θ                      = bρ cosθ
∂θ                                ∂θ

∂x                                ∂y
   = a cosθ                          = b sen θ
∂ρ                                ∂ρ

                                 63
ψ m = B ∫∫ abρ .dρ .dθ

                              2.π
ψ m = B.a.b.∫ ρ .dρ .∫ dθ
               1

               0             0



               ρ 1      2.π
ψ m = B.a.b.       .θ
               2 0       0



            1
ψ m = B.a.b. .2.π = B.a.b.π
            2

5.5) Mostre que um condutor com corrente I e comprimento l
situado no eixo-z entre os pontos z1 e z2 tem uma densidade de
      H
fluxo B para uma distância R (para todo ângulo ξ ) dada por

               
        µ 0 .I                          
B=
                 z2
                       −
                          z1             
       4.π .R  R + z2
                 2   2
                         R + z12
                          2               (T)
                                        
Observe que se o centro do condutor é simétrico com a
                                           µ 0 .I .l
origem ( − z1 = z2 ) e se R >> l , B =               .{Fonte:[1]}
                                           4.π .R 2
Sol:

                                                             H
Vamos primeiro determinar a densidade de fluxo B , num
ponto P, distante z do eixo de um círculo de raio R,
determina-se o campo num ponto P ao longo do eixo do
anel; depois varre-se de um ponto P1, distante z1, até um
ponto P2, distante z2.




                                    64
Fig. Prob. 5-5
{Fonte:[1]}
              H                 H    µ 0 .Idl sen θ
Temos que B é dado por dB =
                                         4.π .r 2
A componente na direção do eixo-z é dada por
                       R
dBz = dB cos ξ = dB
                       r
θ = 900 , dl = R.dφ               µ 0 .I .R dφ      R
                      ⇒ dBz =                    .
r = R2 + z 2                    4.π ..( R + z ) R + z 2
                                          2    2   2



              µ 0 .IR 2
dBz =                           dφ , observe que o elemento normal
        4.π .( R 2 + z 2 )3 / 2
dBn , se anula pela simetria circular ao longo da variação
de φ de 0 a 2.π , logo:


                                65
µ0 .I .R 2           µ0 .I .R 2                           H
 B = Bz =                            =
              4.π .( R 2 + z 2 )3 / 2 2(R 2 + z 2 )3 / 2 , este é o valor de B
 em um ponto P, qualquer distante z o eixo do círculo.

 Vamos agora varrê-lo ao longo do eixo-z, de z1 a z2.

 Pela análise dimensional vamos dividir pelo comprimento
 l, para que a unidade permaneça em T, e não se modifique
 para T/m, então teremos:
             µ 0 I .R 2       dz      µ 0 I .R 2
 dB =                        . =                        dz
         2( R 2 + z 2 )3 / 2. l  2.l.( R 2 + z 2 )3 / 2

     µ 0 .I .R 2 2
              z                                  
                                       µ .I .R 2                                
                         dz                         z2           z1              
B=
         2l z1   ∫ ( R 2 + z 2 )3 / 2 = 0                   −
                                          2l  R 2 R 2 + z 2 R 2 R 2 + z12       
                                                         2                      
                      2.π

 dl = Rdφ . l = R ∫ dφ ⇒ l = 2.π .R ,
                       0



          µ .I                                     
       B= 0                                        
                    z2         z1
                           −
 logo:   4.π .R  R 2 + z2
                         2
                             R 2 + z12              
                                                   

 para R >> l e − z1 = z 2 = z

                                                            
                                                            
         µ 0 .I     2z      µ 0 .I     2                  
 B=                        =
        4.π .R              4.π .R                        
                   R2 + z2             R
                                              2
                                                             
                                      1+                  
                                         z                



                                      66
z → l , para R >> l . Desprezamos o fator de 2, temos:

   µ .I  z   µ .I l
                   2

B→ 0       = 0 .
  4.π .R  R  4π .R R

       µ 0 .I .l
B≅
       4π .R 2


5.6)Um fio de forma parabólica conduz uma corrente I. Ache
                                 H
a densidade de fluxo magnético B no foco. {Fonte:[1]}




Fig. Prob. 5-6a
Fonte:[8]

Sol:

1a Sol: (solução aproximada)




                            67
Fig. Prob. 5-6b
             H              H    µ 0 .Idl sen θ
Temos que B é dado por dB =                     ,
                                     4.π .r 2
Para elementos infinitesimais, temos:




Fig. Prob. 5-6c
Fonte: [8]

                            68
Da figura temos: dl = dr .dφ
 H µ .Idr.dφ
dB = 0
     4.π .r 2
         π       −∞   µ 0 .Idr.dφ µ 0 .I           π       −∞   dr 
B=∫          ∫                   =                 ∫ ∫             dφ =
        0    r0          4π .r 2   4.π             0
                                                           r0   r2 

    µ 0 .I   π     1      −∞        µ .I             π
=
    4.π      ∫
             0
                  −
                   r
                          r0
                                dφ = 0
                                
                                    4.π .r0        ∫  0
                                                            dφ

         µ 0 .I     µ .I
B=              .π = 0 , lembrando que r é a distância focal,
        4.π .r0     4.r0                0

e I a corrente que circula no fio.

2a Sol: (solução aproximada)

Utilizando a equação (7), página 225, da Referência:
Kraus, John D. Eletromagnetics
McGraw-Hill International Editions, 1991

                µ 0 .i                    θ2
Temos que: B =
               4.π .r0                  ∫θ1
                                               dθ ,logo:

                                              π
                                   µ 0 .i.θ
         µ 0 .i        π                                          µ 0 .i         µ .i
B=                    ∫    dθ =                    ⇒ B=                  .π ⇒ B = 0 ,
                                               0

        4.π .r0       0             4.π .r0                      4.π .r0         4.r0

lembrando que r0 é a distância focal, e I a corrente que
circula no fio.




                                                   69
3a Sol: (solução completa)

                φ   dr       φ      φ
 r = r0 sec 2     →    = r.tg sec 2
                2   dφ       2      2
                        2
           dr 
 dl = r +   dφ
           2
           dφ 
           
                φ        φ     φ
                        2               2
      
 dl =  r0 sec 2  +  r0tg sec 2  dφ
               2        2     2

                 φ
 dl = r0 sec 3     dφ
                 2

     µ 0 .I .dl. sen θ       π             µ .I .dl
 dB =                   → θ = ⇒ dB = 0 2
          4.π .r  2
                             2             4.π .r
                      φ                                  φ
             r0 sec3 dφ                      µ 0 .I . cos dφ
     µ I              2       µ 0 .I .dφ                 2
 dB = 0 .                  =               =
     4.π (r ) 2 sec 4 φ 4.π .r . sec φ             4.π .r0
               0                  0
                         2               2

      µ0 .I    π   φ     µ .I      φ π µ .I   π        
B=          2.∫ cos dφ = 0 2.(2 sen ) = 0 sen  − sen(0)
     4.π .r0 0     2    4.π .r0    2 0 π .r0   2       
     µ0 .I   µ0 .I
B=         ≅
     π .r0 (3,14).r0

5.7)(a) Qual é o torque máximo numa bobina quadrada com
200 espiras situadas no campo com densidade de fluxo
uniforme B=4T? A bobina tem 150mm de lado e conduz
uma corrente de 8A.
(b) Qual é o momento magnético da bobina?
Fonte:[1]


                                70
Sol:
B = 4 [T]
N = 200 [espiras]
I = 8 [A]
l = 150 [mm]

Letra (a)
TM = N .I . A.B = N .I .l 2 B ⇒ TM = 144 [Nm]

Letra (b)
m' = N .I . A = N .I .l 2 ⇒ m' = 36 [Am ]
                                       2




5.8)Calcule a indutância de uma bobina toroidal com núcleo
de ar, área da seção transversal de 1000mm2 e raio médio
de 500mm. O toroide tem um rolamento uniforme de 10.000
espiras. {Fonte:[1]}

Sol:
A = 1000 mm2
r = 500 mm
N=10000 espiras

    µ . N 2 A µ .N 2 A
L=           =         ⇒ L = 4.10 − 2 H
        l      2.π .r
L = 40mH


5.9)Um longo condutor reto de raio r carrega uma corrente
I que é coincidente com o eixo z. Encontre o campo
magnético na parte de dentro do condutor.




                               71
Sol:




Fig. Prob. 5-9

       H H
I = ∫∫ J .ds
  H H
∫ H .dl = I ' ⇒ H φ .2.π .r = I ' ⇒ H φ =
r
                                               I'
                                             2.π .r

A densidade de corrente é a mesma em qualquer r ≤ R ,
                       H
pois para r > R → J = 0
       H H     dJ
I = ∫∫ J .ds ⇒    =I
     A
               ds

  I'      I        I .r 2
      =       → I'= 2
π .r 2 π .R 2       R
         I'     I .r 2 / R 2     I .r
Hφ =          =              =
       2.π .r      2.π .r      2.π .R 2
            ^
como H = φ .H φ ⇒ H = φ .
                              ^     I .r
                                  2.π .R 2

                                    72
H     ^        ^          ^               H H
 5.10) Se F = x x 2 + y 2 yz − z x 2 , ache ∇xF e o caminho de
 H H
 ∇xF {Fonte:[1]}

 Sol:
H H     ∂ ( x 2 ) ∂ (2. y.z )  ^  ∂ ( x 2 ) ∂ ( x 2 )  ^  ∂ (2. y.z ) ∂ ( x 2 )  ^
∇xF = −
                 +            . x + 
                                       ∂x − ∂z  y +  ∂x − ∂y  z
        ∂y           ∂z            
                                                          
                                                          
                                                                                     
                                                                                     
H H ∂ ( x 2 ) ^ ∂ (2. y.z ) ^         ^       ^
∇xF =          y−            x = − x 2. y + y 2 x
       ∂x            ∂z


 5.11) Calcule a intensidade de campo magnético devido a
 um condutor reto e infinitamente longo, percorrido por uma
 corrente I ampères, em um ponto afastado r metros do
 condutor.

 Sol:
   H H                                                I
 ∫ H .dl = I = H ϕ .2.π .r = I ou H ϕ =
                                                    2.π .r
                                                           [A/m]



 5.12) Uma espira retangular é colocada no campo do
 condutor do problema 5.11 como mostra a figura abaixo.
 Qual é o fluxo total enlaçando a espira?
 Fonte:[1]




                                            73
Fig. Prob. 5-12
Fonte:[1]

Sol:
                 µ .I
Bϕ = µ .H ϕ =          [T]
                2.π .r

                 µ .I .l dr
dψ m = Bϕ .ds =
                  2.π r          µ .I .l r2
     µ .I .l r2 dr          ψm =        ln [Wb]
                                 2.π
     2.π ∫r1 r
ψm =                                      r1



5.13) Considere o circuito da figura abaixo. Os segmentos
curvos são círculos de raio a e b. Os segmentos retilíneos
                                                   H
estão ao longo dos raios. Ache o campo magnético B em P,
considerando uma corrente i no circuito.
Fonte:[5]




                             74
Fig. Prob. 5-13a
Fonte:[5]

Sol:
              H    µ 0i.dl sen θ
Temos que: dB =
                      4.π .r 2

As seções he e fg indicadas na figura abaixo não contribuem,
pois dl. sen θ = 0 , pois θ = 0 .
Ao longo do trecho fe, temos:




Fig. Prob. 5-13b
Fonte:[16]

                               75
 µ .i  dl sen θ           π
B =  0 ∫            ,→θ =
     4.π 
                  2
                r               2
      µ .i  .(a.dθ ). sen 90  µ 0 .i  θ         µ .i.θ
                              0
B2 =  0  ∫                     =         ∫0 dθ = 0
      4π .                       4.π .a         4.π .a
                        2
                     a

                                         µ 0 .i.θ
De modo análogo o trecho gh é B1 =                ,
                                         4.π .b
como a>b ⇒ B1 > B2 . Observe que B1 está apontando para
fora e B2 está para dentro; é só ver o sentido da corrente e
aplicar a regra da mão direita.

                  µ 0 .i.θ  1 1 
B = B1 − B2 =               −  , como B1 > B2 logo está apon-
                   4.π  b a 
tando para fora.


5.14) Um segmento retilíneo de fio, de comprimento L,
transporta uma corrente i. Mostre que o campo magnético
H
B associado a este segmento, a uma distância R tomada
sobre sua mediatriz, é dada em módulo por
        µ 0 .i        L
B=
       2.π .R    L + 4 .R 2
                  2



Fonte:[5]

Sol:




                                76
Fig. Prob. 5-14
Fonte:[16]

       µ 0 .i.dl. sen θ
dB =                    , observe que da figura acima tiramos que:
            4.π .r 2
                R                 R
sen(π − θ ) =     =                       ,
                r         x + R2
                              2


           L                                           2 .R
para x =     → sen(π − θ ) =
           2                                  L + 4.R 2
                                                   2


                          x
cos(π − θ ) = −                       ,
                   x + R2
                      2


           L                                            L
para x =     → cos(π − θ ) =
           2                                  L2 + 4.R 2

e da figura
sen(π − θ ) = sen θ & cos(π − θ ) = − cos θ


                                              77
L            2.R          L             L
x=      → senθ =           & x = → cosθ = − 2
      2          L2 + 4.R2      2           L + 4.R 2

      µ 0 .i.R + L              dx
       4.π ∫− 2
B=
                      (x                  ) , por simetria temos que:
                 2
                L                         3
                            2
                                + R2

      µ 0 .i.R        +
                        L
                                         dx
B=             .2.[ ∫ 2
                            (x                  )
                                                        ]
       4.π           0               2
                                         + R2
                                                3




chamando

        R      R
tgθ =     →x=     = R. cot gθ → dx = − R. cos ec 2θ .dθ
        x     tgθ

→    (x   2
              + R2   ) = ( R . cos ec θ ) = R . cos ec θ
                     3
                                 2                  2
                                                            3
                                                                3       3



                                                                    π
                      x = 0 → cot gθ ' = 0 → θ ' =
                                                                    2
observe que:                L
                      x=      →θ ''= θ
                            2

      µ 0 .i.R θ '' '− R. cos ec 2θ .dθ µ 0 .i.R − 2 +θ dθ
       4.π . ∫θ ' R 3 cos ec 3θ          4.π R 2 ∫2 cos ecθ
B=            2                        =        .    π      =


    µ0 .i.R − 2 +θ
     4.π R 2 ∫2
=          .    π sen θ .dθ




       µ0 .i.           +θ  µ .i         π  µ .i
B=            − 2(− cosθ = 0 2 cosθ − cos  = 0 2(cosθ )
      4.π .R            π  4.π .R        2  4.π .R
                                 2




                                                78
µ 0 .i      L
B=−
       2.π .R    L2 + 4 R 2

o sinal menos indica o sentido de B, logo o módulo de B, é
                   µ 0i       L
dado por B =
                  2.π .R   L2 + 4 R 2


5.15) Ache a densidade de fluxo magnético B no centro de
uma espira quadrada com 2m de lado e com uma corrente
de 3A. {Fonte:[5]}

Sol:




Fig. Prob. 5-15


                                  79
L
                                    2
          L  sen θ =
              2

r = x2 +   ;                   L
                                        2

         2                  x + 
                               2

                                 2

                                                                 
                                                L                
    µ .I .dl. sen θ µ 0 .I .dx       1                           
dB = 0             =           .                2                .
       4.π .r  2
                      4.π   2  L    2
                                                    L
                                                        2
                                                                    
                                  x +  
                                               x + 
                                                 2
                                
                                     2   
                                                  2
                                                                    
                                                                    



                                 
          L                    
     µ0 I                      
dB =       2  .       dx       
                               3 
       4.π 
                         L 2 
                             2
                  x2 +    
                          
                 
                       2  
                                

                                            
                                                               L
  µ .I .L L           dx          µ 0 .I .L        x           2
B= 0     .8∫ 2                  =           
   8.π      0                 3
                                     π  L      2
                                                       L
                                                            2
                  2  L 2  2
                                                                0

                                             2  x + 2 
                                                    2
                 x +                            
                 
                      2 

        2 2 .µ 0 .I
⇒B=                 , foi dado que I = 3 A e L = 2m , então,
          π .L
⇒ B = 1,7.10 −6 T ⇒ B = 1,7 µ .T


                               80
obs.: 1) Sabe-se que µ 0 = 4.π .10 −7 H / m
2) O fator de 8 multiplicando a integral, vem do fato de
                                                  L
dividirmos em 8 segmentos de comprimento            .
                                                  2

5.16) O fio mostrado na figura abaixo transporta uma
                                              H
corrente i. Qual é o campo magnético B no centro C do
semicírculo produzido por: (a) por cada segmento retilíneo
de comprimento L; (b) pelo segmento semicircular de raio
R e (c) pelo fio inteiro? {Fonte:[5]}




Fig. Prob. 5-16a
Fonte:[5]

Sol:




Fig. Prob. 5-16b
Fonte:[16]


                              81
(a) Campo dos segmentos retilíneos
         µ 0 .i.dl. sen θ
dB1 =                     , θ = 0 → B1 = 0
              4.π .r 2

(b) Campo do semicírculo
         µ 0 .idl sen θ
dB2 =                   , θ = 90 e R é o raio da circunferência;
                                0
             4π .R  2


                   µ 0 .i               µ .i π   µ .i
logo dB2 =                  R.dθ ⇒ B2 = 0 ∫ dθ = 0 .π
                 4.π .R   2
                                       4.π .R 0 4.π .R
        µ 0 .i
B2 =
        4.R

(c) Campo no fio inteiro
                      µ 0 .i µ 0 .i
B = B1 + B2 = 0 +           =
                      4.R 4.R

5.17) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro de
uma espira de forma circular com uma corrente I é dada por
       µ0 I
B=
       2.r

Sol:

       µ 0 .i.dl. sen θ      π
dB =                    ⇒θ =
            4.π .r 2
                             2
 x = r .cosθ
             → dl = dx 2 + dy 2 = (−r. sen θ .dθ ) 2 + (r. sen θ .dθ ) 2 =
 y = r .senθ

= r sen 2 θ + cos 2 θ .dθ = r.dθ
dx = −r. sen θ .dθ ; dy = r. cosθ .dθ

                                      82
2.π   µ 0 I .r.dθ   µ I     2.π       µ 0 .I       µ I
B=∫                      = 0 (θ          =          .2.π = 0
       0      4.π .r   2
                          4.π .r    0        4.π .r       2.r


5.18) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro
do eixo das coordenadas de uma espira em forma de um
"Espiral de Archimedes" com uma corrente I é dada por

    µ0 I                          12    
B=        ln θ + 1 + (θ ) 2 − 1 +   + G 
   4.π .a                         θ     
                                        
                               2
                       1
onde G = 1 + limθ i →0  
                       θ 
                        i
Sol:




Fig. Prob. 5-18
Fonte: [8]


                                   83
dr
r = aθ →        =a
             dθ
                   2
          dr 
dl = r +      dθ = a θ + a dθ
         2            2 2   2

          dθ 
dl = a 1+ θ 2 dθ

       µ 0 I .dl µ 0 I .a. 1 + θ 2 dθ   µ I 1 + θ 2 dθ
dB =            =                     = 0
       4.π .r 2          a 2 .θ 2      4.π .a  θ2

    µ0 I θ 1 + θ 2
   4.π .a ∫0 θ 2
B=                 dθ


   µ0 I .                               
                                      2
                                 1
          ln θ + 1 + (θ ) − 1 +   + G 
B=
                          2

   4.π .a                       θ     
                                        

                           2
                  1
G = 1 + limθ i →0  
                  θ 
                   i



5.19) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro
do eixo das coordenadas de uma espira em forma de uma
"Espiral Logarítmica" com uma corrente I é dada por

   µ I
                       2

B = 0 . 1 +   .( − e − aθ )
            1
                 1
   4.π .    a




                               84
Sol:




Fig. Prob. 5-19

        µ 0 I .dl sen ξ
dB =                    , → dl perpendicular a
            4.π .r 2
                              µ 0 I .dl
r ⇒ ξ = 90 0 ⇒ dB =
                              4.π .r 2
                                                    2
                dr                        dr 
r=e    a .θ   ,    = a.e aθ , dl = r 2 +      dθ ,
                dθ                        dθ 

dl = e 2 aθ + a 2 .e 2 aθ dθ ⇒ dl = e aθ 1 + a 2 dθ

dl = e 2 aθ + a 2 .e 2 aθ dθ ⇒ dl = e aθ 1 + a 2 dθ
            µ0 I                      µ I
dB =           aθ 2
                    .e aθ 1 + a 2 dθ = 0 .e − aθ 1 + a 2 dθ
        4.π .(e )                     4.π

       µ0 I 1 + a 2     θ                      µ 0 I 1 + a 2  1 − aθ   θ
B=
           4.π         ∫0
                            e − aθ dθ ⇒ B =
                                                    4.π
                                                             − e
                                                              a        0




                                          85
µ I 1+ a2
             (1 − e −aθ ) = µ.0πI 1 +  1  (1 − e −.aθ )
                                              2

⇒B= 0                                  
      4.π .a                4         a

     µ I
                       2

⇒ B = 0 . 1 +   .( − e − aθ )
              1
                   1
     4.π .    a

5.20) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro
do eixo das coordenadas de uma espira em forma de um
"Espiral Hiperbólica" com uma corrente I é dada por
        µ 0 I θ          1              
B=             2 θ + 1 + 2 ln θ + θ + 1 
                   2                2

       4.π .a                           

Sol:




Fig. Prob. 5-20
Fonte:[8]



Referências para estudo da teoria5
5
Referências:
Kraus, John D ; Carver, Keith R. Eletromagnetismo
 Editora Guanabara Dois, 1978
⇒ capítulo 5 (cinco)
Kraus, John D. Eletromagnetics
  McGraw-Hill International Editions , 1991
⇒ capítulo 6 (seis)

                                 86
CAPÍTULO 6

       O CAMPO MAGNETOSTÁTICO DE
       MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS


6.1- Uma agulha magnetizada de momento magnético 20
Am2 está situada num campo magnético uniforme de 50µT
de densidade de fluxo. Ache o torque máximo na agulha.
{Fonte:[1]}

Sol:
T = IAB = mB = (20 Am 2 )(50µT ) = 1mNm


6.2- Uma barra uniformemente magnetizada com um vo-
lume de 0,01 m3 tem um momento magnético de 500 Am2.
Se a densidade de fluxo B=50mT na barra, qual será o valor
de H na barra?{Fonte:[1]}

Sol:

     m 500 Am 2
M=       =         = 50 KA / m
     v     0,01m3
                        B − µ 0M
B = µ0 ( H + M ) ⇒ H =
                           µ0


                           87
50 mT − ( 4.π .10 − 7 H / m)(50 KA / m)
H=                                             = −10 KA / m
                  4.π .10 − 7 H / m


6.3- Uma barra de ferro retangular tem um comprimento
x1 e uma área de seção transversal A. A permeabilidade é
                                                                       µ1 − µ 0
uma função de x dada por µ = µ 0 +                                              x , ache a
                                                                          x1
permeabilidade da barra. {Fonte: [1]}

Sol:
                 H
   ∫ H .dl ⇒ ℘ = 1
         2

ℜ=    H H
        1

   ∫∫ B.ds
        S
                 ℜ

              H H                 H H
℘=
   ∫∫ B.dsH = ∫∫ H .ds = ∫∫ ds =
      H
                 B                                                          ∫∫ ds
                      H
   ∫ H .dl ∫  B .dl ∫ µ ∫
        2
                            dx                    x1            x1            dx
               
               
        1
                                                                           µ1 − µ 0  
                               µ
                                                  0            0

                                                                     µ0 + 
                                                                            x .x   
                                                                               1     

                           A                                            A
℘=                                            =                                             =
       x1 ∫
             0
              x1              dx
                     x1µ 0 + ( µ1 − µ 0 ) x
                                                         x1
                                                      µ1 − µ 0
                                                                   [
                                                               ln x1µ 0 + (µ1 − µ 0 )x 01
                                                                                       x




=
    (µ1 − µ0 )A
          µ 
    x1. ln 1 
          µ 
           0



                                                  88
6.4- Um anel de ferro tem uma área de seção transversal
uniforme de 150mm2 e um raio médio de 200mm. O anel é
contínuo exceto por um entreferro de 1mm de largura. Ache
o número de espiras necessário no anel para produzir uma
densidade de fluxo B=0,5T. Despreze a franja. Quando
B=0,5T no ferro µ r = 250 .{Fonte:[1]}

Sol:

Dados: B=0,5T; Rm=200mm; g=1mm; A=150mm2

       l − g 2π .Rm − g
ℜf =         =              = 26,65( MA / Wb)
        µ. A   µ r .µ 0 . A

        g
ℜe =         = 5,04( MA / Wb)
       µ0 .A

  H H
∫ H .dl = NI = BA.(ℜ f + ℜ g ) = 2,4.( KAesp )



6.5-Um eletroimã consiste de um “yoke” de ferro em for-
ma de U e de uma barra de ferro como mostra a fig. 6-5.
Uma lâmina fina de cobre sobre a barra evita o contato de
ferro com ferro entre a barra e o “yoke”. Se o fluxo magné-
tico através do circuito for 15mWb e área de contato da
barra e do “yoke” for de 0,015m2 por pólo, qual será o peso
que o “yoke” suportará (incluindo o peso da barra)? Des-
preze a franja.




                                89
Fig. Prob. 6-5
Fonte:[1]

Sol:

Dados: Φ = 15mWb ; A = 0,015m 2
       H H              Φ 15mWb
Φ = ∫∫ B.ds = B. A ⇒ B = =         = 1T
     S
                        A 0,015m 2

F=
       B 2.A
             =
                     2
                         (   )
               (1T ) 0,015m 2 = 5,97 KN
                 (
       2.µ 0 2. 4.π .10 −7 H / m )
P = 2 F = 11,94 KN

em Kgf, temos que dividir por 9,81
       11,94kN
P=             = 1217,5kgf
         9,81




                             90
6.6- (a) Se a área de contato do eletroimã do problema 6.5
fosse reduzida a 0,005mm2, afunilando-se as seções do
“yoke”, qual seria o peso que o “yoke” suportaria? Supo-
nha que o fluxo total é o mesmo que antes e despreze a
franja. (b) Na prática, o que impede a força de atração au-
mentar indefinidamente quando a área é reduzida?

Sol:

Letra (a)

       Φ 15mWb
B=      =         = 3T
       A 0,005m 2

F=
   B 2 .A
          =
                   2
                       (       )
            (3T ) 0,005m 2 = 17,9 KN
               (
   2.µ 0 2. 4.π .10 −7 H / m       )
P = 2 F = 35,81KN

em Kgf, temos que dividir por 9,81
       35,81KN
P=             = 3650,34 Kgf
         9,81

Letra (b)

A impossibilidade de se reduzir a área indefinidamente.


6.7- Um imã de ferro circular de 0,02m2 de área de seção trans-
versal e 300mm de raio tem um entreferro de 1mm e um
enrolamento de 1200 espiras. Se a corrente através da bobina
for de 6 A, qual será a força que tenderá a fechar o entreferro?
Considere µ r = 1000 para o ferro e despreze a franja.




                               91
Sol:




Fig. Prob. 6-7
Fonte:[1]

Sabe-se que µ 0 = 4.π .10 −7 H / m

Dados:
g = 1mm ; R = 300mm ; A = 0,02m 2 ; µ r = 1000 ; N = 1200
espiras; i = 6 A

ℑmm = N .i = Φ (ℜ f + ℜ g ) ⇒ Φ =
                                        N .i
                                     ℜ f + ℜg




                              92
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i
Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrau
Aula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrauAula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrau
Aula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrau
Adriano Silva
 
P O L A R I Z A C I O N
P O L A R I Z A C I O NP O L A R I Z A C I O N
P O L A R I Z A C I O N
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE SONORA
 
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1
17535069649
 
Callen Solutions
Callen SolutionsCallen Solutions
Callen Solutions
Gustavo Marques
 
Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)
Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)
Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)
Francisco Rivas
 
Cap 23 lei de gauss
Cap 23   lei de gaussCap 23   lei de gauss
Cap 23 lei de gauss
Geovana Santos
 
Ejercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdf
Ejercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdfEjercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdf
Ejercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdf
SistemadeEstudiosMed
 
Aula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de SchrödingerAula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Adriano Silva
 
Transformada de laplace
Transformada de laplaceTransformada de laplace
Transformada de laplace
Fremy Guedez
 
Capitulo iv. energia y potencial electrico
Capitulo  iv. energia y potencial electricoCapitulo  iv. energia y potencial electrico
Capitulo iv. energia y potencial electrico
brayan javier calle
 
Lab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte zarzosa
Lab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte  zarzosaLab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte  zarzosa
Lab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte zarzosa
Jordy Yaringaño Hernandez
 
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino MédioAula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Newton Silva
 
Leituras suplementares
Leituras suplementaresLeituras suplementares
Leituras suplementares
Maraba Para
 
Mecanica cuantica 1 - vol 1
Mecanica cuantica 1 - vol 1Mecanica cuantica 1 - vol 1
Mecanica cuantica 1 - vol 1
Darwin Huaman S
 
Photogate timer-manual-me-9215 b
Photogate timer-manual-me-9215 bPhotogate timer-manual-me-9215 b
Photogate timer-manual-me-9215 b
Dewi Fitri
 
Aula 5: Operador momento e energia e o princípio da incerteza
Aula 5: Operador momento e energia e o princípio da incertezaAula 5: Operador momento e energia e o princípio da incerteza
Aula 5: Operador momento e energia e o princípio da incerteza
Adriano Silva
 
Exame unificado de física 2010 2 solution
Exame unificado de física 2010 2 solutionExame unificado de física 2010 2 solution
Exame unificado de física 2010 2 solution
17535069649
 
Informe de práctica de física 4 puente de wheaston
Informe de práctica de física 4 puente de wheastonInforme de práctica de física 4 puente de wheaston
Informe de práctica de física 4 puente de wheaston
Martín Vinces Alava
 
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2
17535069649
 
Exame unificado de fisica 2012 1 solution
Exame unificado de fisica 2012 1 solutionExame unificado de fisica 2012 1 solution
Exame unificado de fisica 2012 1 solution
MarcosPacheco65
 

Mais procurados (20)

Aula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrau
Aula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrauAula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrau
Aula 9: O degrau de potencial. Caso II: Energia maior que o degrau
 
P O L A R I Z A C I O N
P O L A R I Z A C I O NP O L A R I Z A C I O N
P O L A R I Z A C I O N
 
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2015 1
 
Callen Solutions
Callen SolutionsCallen Solutions
Callen Solutions
 
Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)
Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)
Campo electrico. ing. carlos moreno (ESPOL)
 
Cap 23 lei de gauss
Cap 23   lei de gaussCap 23   lei de gauss
Cap 23 lei de gauss
 
Ejercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdf
Ejercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdfEjercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdf
Ejercicio resuelto Ecuación de Poisson.pdf
 
Aula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de SchrödingerAula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
 
Transformada de laplace
Transformada de laplaceTransformada de laplace
Transformada de laplace
 
Capitulo iv. energia y potencial electrico
Capitulo  iv. energia y potencial electricoCapitulo  iv. energia y potencial electrico
Capitulo iv. energia y potencial electrico
 
Lab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte zarzosa
Lab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte  zarzosaLab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte  zarzosa
Lab 04 informe movimiento oscilatorio de un sistema masa resorte zarzosa
 
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino MédioAula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
 
Leituras suplementares
Leituras suplementaresLeituras suplementares
Leituras suplementares
 
Mecanica cuantica 1 - vol 1
Mecanica cuantica 1 - vol 1Mecanica cuantica 1 - vol 1
Mecanica cuantica 1 - vol 1
 
Photogate timer-manual-me-9215 b
Photogate timer-manual-me-9215 bPhotogate timer-manual-me-9215 b
Photogate timer-manual-me-9215 b
 
Aula 5: Operador momento e energia e o princípio da incerteza
Aula 5: Operador momento e energia e o princípio da incertezaAula 5: Operador momento e energia e o princípio da incerteza
Aula 5: Operador momento e energia e o princípio da incerteza
 
Exame unificado de física 2010 2 solution
Exame unificado de física 2010 2 solutionExame unificado de física 2010 2 solution
Exame unificado de física 2010 2 solution
 
Informe de práctica de física 4 puente de wheaston
Informe de práctica de física 4 puente de wheastonInforme de práctica de física 4 puente de wheaston
Informe de práctica de física 4 puente de wheaston
 
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2
Questoes resolvidas exame unificado de fisica 2014 2
 
Exame unificado de fisica 2012 1 solution
Exame unificado de fisica 2012 1 solutionExame unificado de fisica 2012 1 solution
Exame unificado de fisica 2012 1 solution
 

Semelhante a Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i

Trabalho escrito física leis de Kepler By: Henrique
Trabalho escrito física leis de Kepler By: HenriqueTrabalho escrito física leis de Kepler By: Henrique
Trabalho escrito física leis de Kepler By: Henrique
Henrique Silva
 
Tccfinal
TccfinalTccfinal
Tccfinal
abbeg
 
Lei De InduçãO De Faraday
Lei De InduçãO De FaradayLei De InduçãO De Faraday
Lei De InduçãO De Faraday
dalgo
 
30 lei inducao-faraday
30 lei inducao-faraday30 lei inducao-faraday
30 lei inducao-faraday
Carlos Augusto Pitombeira
 
Sfourier
SfourierSfourier
Sfourier
Thais Fazzio
 
Exercicios resolvidos quantica
Exercicios resolvidos   quanticaExercicios resolvidos   quantica
Exercicios resolvidos quantica
Pedro Debossam
 
Trigonometria
TrigonometriaTrigonometria
Trigonometria
Vladimir Sejas
 
Trigonometria
TrigonometriaTrigonometria
Trigonometria
Vladimir Sejas
 
Aula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênioAula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênio
Adriano Silva
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
cavip
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
cavip
 
Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001
Thommas Kevin
 
20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...
20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...
20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...
OSCONEYRALEIBNIZ
 
Aplicações da Derivada
Aplicações da DerivadaAplicações da Derivada
Aplicações da Derivada
Carlos Campani
 
Anadim
AnadimAnadim
Fisica exercicios resolvidos 013
Fisica exercicios resolvidos  013Fisica exercicios resolvidos  013
Fisica exercicios resolvidos 013
comentada
 
Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS
jaqueline kozowski alves
 
19481415 hidraulica-basica
19481415 hidraulica-basica19481415 hidraulica-basica
19481415 hidraulica-basica
Sebastião Jorge Barroso de Souza
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcados
Mayara Marques
 
Analise dimensional 11 usj-2012-of
Analise dimensional  11 usj-2012-ofAnalise dimensional  11 usj-2012-of
Analise dimensional 11 usj-2012-of
Dulceval Andrade Santana
 

Semelhante a Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i (20)

Trabalho escrito física leis de Kepler By: Henrique
Trabalho escrito física leis de Kepler By: HenriqueTrabalho escrito física leis de Kepler By: Henrique
Trabalho escrito física leis de Kepler By: Henrique
 
Tccfinal
TccfinalTccfinal
Tccfinal
 
Lei De InduçãO De Faraday
Lei De InduçãO De FaradayLei De InduçãO De Faraday
Lei De InduçãO De Faraday
 
30 lei inducao-faraday
30 lei inducao-faraday30 lei inducao-faraday
30 lei inducao-faraday
 
Sfourier
SfourierSfourier
Sfourier
 
Exercicios resolvidos quantica
Exercicios resolvidos   quanticaExercicios resolvidos   quantica
Exercicios resolvidos quantica
 
Trigonometria
TrigonometriaTrigonometria
Trigonometria
 
Trigonometria
TrigonometriaTrigonometria
Trigonometria
 
Aula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênioAula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênio
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
 
Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001
 
20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...
20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...
20. Cálculo Vetorial (Portugués) Autor Universidade Federal do Rio Grande do ...
 
Aplicações da Derivada
Aplicações da DerivadaAplicações da Derivada
Aplicações da Derivada
 
Anadim
AnadimAnadim
Anadim
 
Fisica exercicios resolvidos 013
Fisica exercicios resolvidos  013Fisica exercicios resolvidos  013
Fisica exercicios resolvidos 013
 
Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS
 
19481415 hidraulica-basica
19481415 hidraulica-basica19481415 hidraulica-basica
19481415 hidraulica-basica
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcados
 
Analise dimensional 11 usj-2012-of
Analise dimensional  11 usj-2012-ofAnalise dimensional  11 usj-2012-of
Analise dimensional 11 usj-2012-of
 

Mais de andryellebatista

Atividade de geografia
Atividade de geografiaAtividade de geografia
Atividade de geografia
andryellebatista
 
005 dinamica leis_de_newton_exercicios
005 dinamica leis_de_newton_exercicios005 dinamica leis_de_newton_exercicios
005 dinamica leis_de_newton_exercicios
andryellebatista
 
Slides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º anoSlides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º ano
andryellebatista
 
Camila e gabriela porcentagem
Camila e gabriela porcentagemCamila e gabriela porcentagem
Camila e gabriela porcentagem
andryellebatista
 
Lista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund ii
Lista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund iiLista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund ii
Lista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund ii
andryellebatista
 
Analiseswot
AnaliseswotAnaliseswot
Analiseswot
andryellebatista
 
Revisão de matemática 5º ano
Revisão de matemática 5º anoRevisão de matemática 5º ano
Revisão de matemática 5º ano
andryellebatista
 
Slide de gerenciamento de recursos humanos
Slide de gerenciamento de recursos humanosSlide de gerenciamento de recursos humanos
Slide de gerenciamento de recursos humanos
andryellebatista
 
3 exercícios - potenciação de números naturais
3   exercícios - potenciação de números naturais3   exercícios - potenciação de números naturais
3 exercícios - potenciação de números naturais
andryellebatista
 
[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica
[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica
[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica
andryellebatista
 
Desenho de projetos de edificaes
Desenho de projetos de edificaesDesenho de projetos de edificaes
Desenho de projetos de edificaes
andryellebatista
 
Limites infinitos
Limites infinitosLimites infinitos
Limites infinitos
andryellebatista
 
Apostila de limites
Apostila de limitesApostila de limites
Apostila de limites
andryellebatista
 
74
7474

Mais de andryellebatista (14)

Atividade de geografia
Atividade de geografiaAtividade de geografia
Atividade de geografia
 
005 dinamica leis_de_newton_exercicios
005 dinamica leis_de_newton_exercicios005 dinamica leis_de_newton_exercicios
005 dinamica leis_de_newton_exercicios
 
Slides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º anoSlides para os alunos do 9º ano
Slides para os alunos do 9º ano
 
Camila e gabriela porcentagem
Camila e gabriela porcentagemCamila e gabriela porcentagem
Camila e gabriela porcentagem
 
Lista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund ii
Lista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund iiLista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund ii
Lista de exercícios recuperação 2 tri_matemática 1_7º ano_fund ii
 
Analiseswot
AnaliseswotAnaliseswot
Analiseswot
 
Revisão de matemática 5º ano
Revisão de matemática 5º anoRevisão de matemática 5º ano
Revisão de matemática 5º ano
 
Slide de gerenciamento de recursos humanos
Slide de gerenciamento de recursos humanosSlide de gerenciamento de recursos humanos
Slide de gerenciamento de recursos humanos
 
3 exercícios - potenciação de números naturais
3   exercícios - potenciação de números naturais3   exercícios - potenciação de números naturais
3 exercícios - potenciação de números naturais
 
[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica
[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica
[Cap. 20] calor e a primeira lei da termodin mica
 
Desenho de projetos de edificaes
Desenho de projetos de edificaesDesenho de projetos de edificaes
Desenho de projetos de edificaes
 
Limites infinitos
Limites infinitosLimites infinitos
Limites infinitos
 
Apostila de limites
Apostila de limitesApostila de limites
Apostila de limites
 
74
7474
74
 

Manual de problemas_resolvidos_de_eletromagnetismo_vol.i

  • 1. Rogerio Moreira Lima Silva Marcelo Lyra Brandão Manual de Problemas Resolvidos ELETROMAGNETISMO VOLUME I PA P E L V I R T UA L
  • 2. Copyright© 2000 por Marcelo Lyra Brandão e Rogerio Moreira Lima Silva Título Original: Manual de Problemas Resolvidos - Eletromagnetismo Editor-Chefe: Tomaz Adour Editoração Eletrônica: Andrea Cavalcanti Revisão: Patrícia Simões Carneiro Papel Virtual Editora Rua Marquês de São Vicente, 225 Prédio Genesis - sala 21-A - PUC-Rio Gávea - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22453-900 Tel: (021) 239-0170 Ramais: 2057 / 2026 (fax) E-mail: editor@papelvirtual.com.br Endereço Eletrônico: www.papelvirtual.com.br Brandão, Marcelo L. Manual de Exercícios Resolvidos: Eletromagnetismo / Marcelo L Brandão, Silva, Rogerio M L. - São Luís, 1999. V.1, 136 pg. 1. Eletromagnetismo - exercícios I Silva, Rogerio M L. II Título CDD 535.14 CDU 537.8
  • 3. Marcelo Lyra Brandão Doutor em Engenharia Elétrica pela Unicamp Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Eletricidade da Ufma Rogerio Moreira Lima Silva Estudante de Engenharia Elétrica da Ufma Manual de Problemas Resolvidos Eletromagnetismo VOLUME I
  • 4.
  • 5. A meus avós; em especial a meu avô William Moreira Lima. A minha família, em especial aos meus pais. A meu tio Aluizio Moreira Lima, pelo empenho pessoal. À minha noiva, Cintia Karine Carneiro Rocha, por tudo. R. M. L. Silva
  • 6.
  • 7. PREFÁCIO Este manual tem por finalidade auxiliar os estudan- tes de Engenharia Elétrica no estudo do eletromagnetismo. O manual é direcionado a resolução de problemas do livro “ Eletromagnetismo, Kraus / Carver”, mas são resolvidos também exercícios de outros livros. É relevante citar que se optou por seguir a ordem de capítulos do livro acima cita- do, ou seja,” Eletromagnetismo, Kraus / Carver”. Neste primeiro volume serão apresentadas resoluções de exercícios dos capítulos 1(um) ao 9 (nove) e no segundo volume, dos capítulos 10(dez) ao 14(catorze). Também se- rão fornecidas ao final de cada capítulo as referências bibli- ográficas para pesquisa da teoria, a qual forma a base teóri- ca necessária para perfeito entendimento dos exercícios re- solvidos. Esperamos que este manual seja utilizado por profes- sores que adotem o livro “Eletromagnetismo, Kraus / Carver” ou “Eletromagnetics, Kraus”, e que o mesmo seja de grande valia para melhor entendimento da teoria. Tendo em vista que todo e qualquer trabalho não está imune a erros e consequentemente eventuais correções, os leitores que desejarem fazer críticas e, ou, sugestões devem dirigir-se aos autores no Departamento de Engenharia de Eletricidade da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Marcelo Lyra Brandão lyra@dee.ufma.br Rogerio Moreira Lima Silva rogeriomls@zipmail.com.br rogeriomls@ig.com.br rogermls@telemar-ma.com.br
  • 8.
  • 9. SUMÁRIO Capítulo 1 ............................................................................... 13 Capítulo 2 ............................................................................... 19 Capítulo 3 ............................................................................... 33 Capítulo 4 ............................................................................... 51 Capítulo 5 ............................................................................... 59 Capítulo 6 ............................................................................... 87 Capítulo 7 ............................................................................... 95 Capítulo 8 ............................................................................. 103 Capítulo 9 ............................................................................. 113 Bibliografia Consultada ..................................................... 133 Biografia dos autores .......................................................... 135
  • 10.
  • 11. LISTA DE FIGURAS Figura Prob. 2-2 ..................................................................... 21 Figura Prob. 3-3 .................................................................... 36 Figura Prob. 3-4 .................................................................... 38 Figura Prob. 3-5 .................................................................... 39 Figura Prob. 3-8a .................................................................. 44 Figura Prob. 3-8b .................................................................. 46 Figura Prob. 3-9 .................................................................... 46 Figura Prob. 3-10 .................................................................. 48 Figura Prob. 4-2 .................................................................... 52 Figura Prob. 5-2 .................................................................... 60 Figura Prob. 5-3a .................................................................. 61 Figura Prob. 5-3b .................................................................. 62 Figura Prob. 5-5 .................................................................... 65 Figura Prob. 5-6a .................................................................. 67 Figura Prob. 5-6b .................................................................. 68 Figura Prob. 5-6c .................................................................. 68 Figura Prob. 5-9 .................................................................... 72 Figura Prob. 5-12 .................................................................. 73 Figura Prob. 5-13a ................................................................ 75 Figura Prob. 5-13b ................................................................ 75 Figura Prob. 5-14 .................................................................. 77 Figura Prob. 5-15 .................................................................. 79 Figura Prob. 5-16a ................................................................ 81 Figura Prob. 5-16b ................................................................ 81 Figura Prob. 5-18 .................................................................. 83 Figura Prob. 5-19 .................................................................. 85 Figura Prob. 5-20 .................................................................. 86 Figura Prob. 6-5 .................................................................... 90 Figura Prob. 6-7 .................................................................... 93 Figura Prob. 8-2 .................................................................. 104 Figura Prob. 8-3a ................................................................ 105
  • 12. Figura Prob. 8-3b ................................................................ 105 Figura Prob. 8-4a ................................................................ 106 Figura Prob. 8-4b ................................................................ 107 Figura Prob. 8-5 .................................................................. 108 Figura Prob. 8-6 .................................................................. 109 Figura Prob. 8-7 .................................................................. 110 Figura Prob. 9-11 ................................................................ 122 Figura Prob. 9-15 ................................................................ 125 Figura Prob. 9-16 ................................................................ 127 Figura Prob. 9-17 ................................................................ 128 Figura Prob. 9-18 ................................................................ 130 12
  • 13. CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1- Dar: a) A descrição dimensional b) As fórmulas dimensionais em termos dos símbolos M,L,T e I c) As unidades de SI, para as seguintes expressões: dl dl dt ∫ F.dl dx onde l é o comprimento, t o tempo e F a força Fonte:[1] Sol: a) dl = velocidade dt ∫ F .dl = trabalho dl = a dim ensional dx 13
  • 14. b) dl compriment L o = = dt tempo T ∫ F.dl = ( forçca) * (comprimento) = (massa) * (aceleração) * (comprimento)  velocidade (massa) * (compriment ) o = (massa) *   tempo  * (compriment ) =  o 2   (tempo) M .L ⇒ ∫ F.dl = 2 T dl (compriment ) L o = = =1 dx (compriment ) L o c) dl = m / s (metros.. por..segundo) dt ∫ F .dl = J ( joules) dl = a dim ensional dx 1.2) Dar o que se pede no problema 1.1 para 1 Q2 ∫∫∫ ρ.dv;V ; E; ∫ E.dl; ; 4.π .ε 0 4.π .ε 0 .r 2 ; J ; BIL Fonte:[1] Sol: 14
  • 15. a) ∫∫∫ ρ.dv = c arg a V = potencial E = int ensidade..de..campo..elétrico ∫ E.dl = potencial 1 = constate 4.π .ε 0 Q2 = força 4.π .ε 0 .r 2 J = densidade..de..corrente BIL = Força b) ∫∫∫ ρ .dv = V (V ) = Q = I .T Q F M .L L M .L L V = − ∫ E.dl = E.L = .L = 2 . = 2 . = Q T Q T I .T ML2 ⇒V = T 3I ML F T2 ML E= = = 3 Q IT T I ML 2 L 1 Q Fr 2 T 2 = K; F = K 2 ⇒ K = = 4.π .ε 0 r Q IT ML3 K= T 4I 2 ∂I I J= = 2 ∂S L BIL = ? h H H .I hI ∫ H .dl = µ.i ⇒ H = LL = L2 15
  • 16. h = indutância.. por..metro di v V VT v=l ⇒l = = = dt di / dt I / T I mas, ML2 T ML2 2 T 3 I = ML (indutância) V = 3 ,l = T I I T 2I 2 ML2 l T 2I 2 ML = = 2 2 (indutância.. por..metro..ou..µ ) m L T I H H ML I ML B = µH = 2 2 . = 2 , log o : T I L T I ML ML2 BIL = 2 IL = 2 T I T c) ∫∫∫ ρdv = C (coulombs) V = V (volts) V E= (volts.. por..metro) m ∫ Edl = volts 1 m = (metros.. por.. faraday ) 4.π .ε 0 F Q2 = N ( Newtons) 4πε 0 r 2 A J= (ampères.. por..metro..quadrado m2 BIL = N (newtons) 16
  • 17. 1 Referências para estudo da teoria 1 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 1 (um) 17
  • 18. 18
  • 19. CAPÍTULO 2 CAMPO ELETROSTÁTICO - PARTE 1 2.1) (a) Que carga elétrica seria necessária colocar na Terra e na Lua para que tal força de atração se iguale a força de atra- ção gravitacional? Suponha que as cargas sejam colocadas na mesma proporção que as massas. Considere a massa da Terra 6.1024 Kg, e da Lua 7.1027 Kg, sendo a separação de 40Mm. A constante gravitacional 6,7.10-11 Nm2/Kg2 (é aná- loga a lei de Coulomb) (b) Se as separações fossem de sinais contrários qual seria o momento do dipolo. Fonte:[1] Sol: (a) Dados: m 1=6.1024Kg; m 2=7.1022Kg; G=6,7.10-11Nm2/Kg2; r=400Mm Sabe-se que e0=8,85pF/m p=3,14 q1.q2 m .m Fe = 2 ; FG = G 1 2 2 4.π .ε .r r 19
  • 20. q1.q2 m .m Fe = FG ⇒ = G 1 2 2 ⇒ q1.q2 = 4.π .ε .G.m1.m2 4.π .ε .r 2 r ⇒ q1.q2 = 3,13.10 27 C 2 são proporcionais, logo: m1 + m2 → 1 m1 p= = 0,99 → m1 = p.(m1 + m2 ) m1 → p m1 + m2 m1 + m2 → 1 m2 p' = = 0,01 → m2 = p'.(m1 + m2 ) m2 → p' m1 + m2 m1 ~ q1 m2 ~ q2 ⇒ q1 = p.(q1 + q2 ) q2 = p'.(q1 + q2 ) como, ; q1.q2 q1.q2 = p. p '.(q1 + q2 ) 2 ⇒ q1 + q2 = p. p ' ⇒ q1 + q2 = 5,24.10 C 14 q1 = p.(q1 + q2 ) = 0,99.(5.24.1014 ) = 518.1012 = 518TC q2 = p'.(q1 + q2 ) = 0,01.(5.24.1014 ) = 6,04.1012 = 6,04TC (b) para o dipolo Q.l = q1.q2 .l2 = 2,24.10 22 Cm 2.2)A figura mostra uma longa barra isolante sem massa, de comprimento L, presa por pino no seu centro e equili- brada com peso W a uma distância x de sua extremidade esquerda. Nas extremidades esquerda e direita da barra são colocadas cargas q e 2q, respectivamente. A uma distância h diretamente abaixo dessas cargas está fixada uma carga positiva +Q (veja figura). 20
  • 21. (a) Determine a posição x do peso quando a barra estiver equilibrada. (b) Qual deverá ser o valor de h para que a barra não exer- ça nenhuma força vertical sobre o suporte quando em equi- líbrio? (Despreze a interação entre as cargas nos extremos opostos da barra.) Fonte:[5] Fig. Prob. 2-2 Fonte:[5] Sol: (a) L x = x1 + x2 → x1 = 2 Q.2q Q.q F1 = ; F2 = 4.π .ε .h 2 4.π .ε .h 2 L L L Q.q  ∑ T = F1. 2 − W .x2 − F2 2 = 0 ⇒ x2 = 2  4.π .ε .h 2 .W    L L L  Q.q  L  Q.q  x = + x2 = +   = 1 +  2 2 2  4πε .h .W  2  4.π .ε .h .W  2 2 21
  • 22. (b) ∑F = F + F 1 2 − W = 0 ⇒ W = F1 + F2 3.q.Q 3.q.Q W= →h= 4.π .ε .h 2 4.π .ε .W 2.3) Duas pequenas esferas condutoras de massa m suspensas por fios de seda de comprimento L possuem uma carga q. Considerando que o ângulo q é tão pequeno que a tgq possa ser substituída por senq: Mostre que para esta aproximação temos: 13  q 2 .L  x=  2.π .ε .m.g     Fonte:[5] Sol: F q2 x tgθ = = 2 ; sen θ = mg 4.π .ε .mg.x 2L x mas q muito pequeno tgθ ≅ sen θ = 2L 13 q2 x  q2L  = ⇒ x=  2π .ε .m.g   4.π .ε .mg.x 2 2 L   2.4) Duas partículas cada uma de massa m e com carga q, estão suspensas de um ponto comum, por cordas de com- primento l. Determine o ângulo q que cada corda forma com a vertical. {Fonte:[7]} 22
  • 23. Sol: q2 F= 4.π .ε .x 2 temos: F q2 mg F q2 sen θ = = ; cos θ = ; tgθ = = T 4.π .ε .T .x 2 T mg 4.π .ε .mg.x 2 3 2 tg 3θ  q2   2.π .ε .m.g.x 3l   4.π .ε ..m.g.x 2  = tg 3θ . cos2 θ =      =  1 + tg θ 2    l.q 2  q2 = 16.π .ε .m.g.l 2 2.5) Uma certa carga Q deve ser dividida em duas: (Q-q) e q. Qual é a relação entre Q e q para que a repulsão seja máxi- ma? {Fonte:[5]} Sol: 1 q (Q − q ) (Qq − q 2 ) F= = 4πε r2 4πε .r 2 dF (Q − 2q ) =0⇒ = 0 ⇒ Q − 2q = 0 dq 4πε .r 2 Q = 2q 23
  • 24. 2.6) Mostre que as placas de um capacitor de placas parale- las se atraem com uma força dada por F = q2 . 2ε . A Prove o que foi dito, calculando o trabalho necessário para aumentar a separação entre as placas de x para x+dx, a car- ga q permanecendo constante. {Fonte:[5]} Sol: Para o capacitor de placas paralelas, aplicando a lei de Gauss, temos: H H q q q ∫ E.ds = ⇒ E. A = ⇒ E = ε ε ε .A H q q 1  q2 q q 2q  dF = E.dq ⇒ F = ∫ dq =  =  0 ε .A ε .A 2  0 2ε . A   2.7)Em um trabalho que foi escrito em 1911, Ernest Rutherford disse: “Para se ter alguma idéia das forças ne- cessárias para desviar uma partícula a através de um gran- de ângulo, considere um átomo contendo uma carga pon- tual Ze no seu centro e envolvida por uma distribuição de carga negativa, -Ze, uniformemente distribuída dentro de uma esfera de raio R.” O campo elétrico E num ponto den- tro do átomo, a uma distância r do seu centro, é Ze 1 1  E=  2 − 3 4.πε r R  Verifique esta equação {Fonte:[5]} 24
  • 25. Sol: para r>R, H H q' H H q' q' ∫ E.ds = ⇒ ∫ E.ds = ⇒ E.4.π .r 2 = ε ε ε q q' q E= ⇒ρ= = 4.π .ε .r 2 4π .r 3 4π .r 3 3 3 q' = q q E+ = 4.π .ε .r 2 para r<R, H H q' H H q' q' ∫ E.ds = ⇒ ∫ E.ds = ⇒ E.4.π .r 2 = ε ε ε q' q' q E= ⇒ρ= = 4.π .ε .r 2 4π .r 3 4π .R 3 3 3 3 r ⇒ q' = q 3 . R q.r E− = 4.π .ε .R 3 q 1 r  E = E+ + E− =  2 − 3 4πε r R  25
  • 26. 2.8) Duas cargas puntiformes, -q e +q/2, estão situadas na origem e no ponto (a,0,0), respectivamente. Em que ponto, ao longo do eixo x, o campo elétrico se anula? {Fonte:[5]} Sol: 1 −q q  q  − x 2 + 4ax − 2a 2  E=  + = .  4.π .ε  x 2 2( x − a) 2  4.π .ε  x 2 2( x − a) 2      o campo elétrico se anula em E = 0 ⇒ − x 2 + 4ax − 2a 2 = 0 x 2 − 4.a.x + 2.a 2 = 0 4a ± 16a 2 − 8a 2 ⇒x= = 2a ± 2 2 2 → x = 2 a ( 2 + 1) , satisfaz → x = 2 a ( 2 − 1) , não satisfaz (não utilizar) ( 2 − 1)   ( ) 2a  2 − 1 2   → x = 2a( 2 + 1). = ( 2 − 1) 2 −1 2a →x= 2a − 1 26
  • 27. 2.9) Usando a Lei de Gauss, determine a carga elétrica total dentro de um volume cúbico de 2m de lado situado no octante positivo com três arestas coincidentes com os eixos x,y e z e um vértice na origem, sendo o vetor densidade de fluxo elétrico D dado por: H ^ (a) D = x 2x 2 H ^ (b) D = x x. y.z H ^ ^ ^ (c) D = x.( x + 3) + y ( y + 4) + z ( z + 5) H ^ ^ ^ (d) D = x x. y.z + y x 2 . y 2 .z 2 + z x 3 . y 3 .z 3 Fonte:[1] Sol: (a) H H Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ 4 x.dx.dy.dz ⇒ Q = 32C 2 2 2 0 0 0 R (b) H H Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ xy.z.dx.dy.dz ⇒ Q = 8C 2 2 2 0 0 0 R (c) H H Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ (1 + 1 + 1).dx.dy.dz ⇒ Q = 24C 2 2 2 0 0 0 R (d) H H Q = ∫∫∫ (∇.D).dv = ∫ ∫ ∫ ( yz + 2.x 2 y.z 2 + 3.x 3 . y 3 .).dx.dy.dz 2 2 2 0 0 0 R ⇒ Q = 164,44C 27
  • 28. 2.10) Carrega-se uniformemente um cilindro infinitamente longo de raio R (a) Mostre que E a uma distância r do eixo do cilindro (r<R) ρ .r é dado por E = , 2.ε onde ρ é a densidade volumétrica de carga. (b) Que resultado poderíamos esperar para r>R? {Fonte:[5]} Sol: (a) para r<R, H H ε .∫ E.ds = q = ∫∫∫ ρ .dv ε .E.2.π .r 2 = ρ .π .r 2 .L E ρ .r = L 2.ε (b) para r>R, H H ε .∫ E.ds = q = ∫∫∫ ρ .dv ε .E.2.π .r 2 = ρ .π .R 2 .L E ρ .R 2 = L 2.ε .r 28
  • 29. H ^ ^ ^ 2.11) Se E = x x + y y + z z , achar o fluxo elétrico sobre uma esfera de raio R. Fonte:[1] Sol: H ^ ^ ^ H E = xx+ y y+ zz E = x + y + z = R; 2 2 2 H H ^ H ^ E= E .r ds = R 2 . sen θ .dθ .dφ . r ; H H 2π π ψ e = ε ∫ E.ds = ε .∫ ∫ R..R 2 . sen θ .dθ .dφ 0 0 ψ e = 4.π .ε .R 3 2.12) Uma distribuição de potencial dada por V=3y1/2 V. Qual a expressão de E? Qual é o seu valor vetorial (módulo, direção e sentido) nos pontos (0;0),(4;0) 3 (0,4) ? {Fonte:[1]} Sol: H H H H 1 ^ 3 ^ ∇V = − E ⇒ E = −∇V = −3 y −1/ 2 y = − y 2 2 y ^ E (0;0) = ∞V / m ; E ( 4;0) = ∞V / m ; E (0;4) = −0,75 y V / m 2.13) Uma distribuição de potencial é dada por : H V = 7 y 2 + 12 x V. Qual é a expressão de E . Qual é o seu valor (módulo, direção e sentido) nos pontos (0,0); (5,0); (0,3) e (5,3)? {Fonte:[1]} 29
  • 30. Sol: V = 7 y 2 + 12 x ; H H H H  ∂V ^ ∂V ^  ^ ^ ∇V = − E ⇒ E = −∇V = − ∂x x+  y  = −12 x − 14 y y  ∂y  H ^ ^ E = −12 x − 14 y y V/m em (0,0) em (0,3) H ^ H ^ ^ E (0,0) = −12 x V/m E (0,3) = −12 x − 42 y V/m em(5,0) em(5,3) H ^ H ^ ^ E (5,0) = −12 x V/m E (5,3) = −12 x − 42 y V/m 2.14) Duas bolas dielétricas de pequeno diâmetro 10g podem deslizar livremente numa linha plástica vertical. Cada bola tem uma carga de 1µC. (a) Achar a distância entre elas, se a bola inferior é impedida de se mover (b) Qual é o momento do dipolo Fonte:[1] Sol: Dados: m=10g; g=9,81m/s2; q=1µC Sabe-se que: ε0=8,85pF/m 30
  • 31. (a) W = q.V q V= q q 4πε . y q = m.g. y ⇒ y = 4πε . y 2 πε .m.g W = mg . y ⇒ y = 0,303m (b) Q.l = 10 −6.0 = 0 2.15) Uma distribuição de potencial é dada por: H V = k .r 1 2 . sen θ . Achar E . Fonte:[1] Sol: H ^ ∂V ^ 1 ∂V V = k .r 1 2 . sen θ ; ⇒ V = k . r . sen θ ; E = − r ∂r − θ . r . ∂θ ; ∂V k ∂V = sen θ ; = k . r . cos θ ; ∂r 2 r ∂θ H ^ k ^ 1 E = −r . sen θ − θ . .k . r . cosθ 2 r r H ^ k r ^ 1 ⇒ E = −r .senθ −θ . .k. r . cosθ 2r r H k. r  r .senθ ^  ^ H k. r  r .senθ ^    ^   ; ⇒E = − −θ .cosθ  ⇒E = − −θ . cosθ  r   r  2  2      31
  • 32. 2 Referências para estudo da teoria 2 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978 ⇒ capítulo 2 (dois) KRAUS, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions , 1991 ⇒ capítulo 2 (dois) 32
  • 33. CAPÍTULO 3 CAMPO ELETROSTÁTICO - PARTE 2 3.1) Um capacitor foi construído para operar com uma capacitância constante, em meio a uma temperatura oscilante. O capacitor é do tipo placas paralelas com separadores de plástico para alinhar as placas. (a) Mostre que a razão da mudança da capacitância C com dC  1 dA 1 dx  a temperatura T é dada por = C −  dT  A dT x dT  onde A é a área da placa e x é a distância entre as placas. (b) Se as placas fossem de alumínio, qual deveria ser o coeficiente de expansão térmica dos separadores para que a capacitância não variasse com a temperatura? (Ignore o efeito dos separadores sobre a capacitância) {Fonte:[5]} 33
  • 34. Sol: Letra (a) ε .A C= x d (ε . A) d (ε .x) dA dx .x − A ε .x − εA dC = dT dT = dT dT = ε dA − ε . A dx 2 2 dT x x x dT x 2 dT ε .A C ε .A C → = 2 x x x dC C dA C dx  1 dA 1 dx  = − = C −  dT A dT x dT  A dT x dT  Letra (b) dC  1 dA 1 dx  = 0 → C −  = 0 , mas C ≠ 0 , logo: dT  A dT x dT   1 dA 1 dx  dA A dx ε .A C A  − =0→ = , mas C = → = ,  A dT x dT  dT x dT x ε x logo: dA como ε = ε r .ε 0 , e ε r do alumínio é grande,então diminui dT 3.2) Um capacitor tem placas quadradas de lados iguais a, que fazem entre si um ângulo. Mostre que para pequenos valores de, a capacitância é dada por: 34
  • 35. ε 0 a 2  aθ  C= 1 −  d  2d  Sugestão: O capacitor pode ser dividido em tiras muito finas que estão efetivamente em paralelo. {Fonte:[5]} Sol: ε dA A=a dC = 0 ; dA = a.dr 2; y+d y = r. sen θ , para pequenos valores de θ, temos y ≈ r.θ : ε .a   εa = 0  ln(r.θ + d )  = 0 [ln(aθ + d ) − ln d ] dr a C = ε 0a∫ a 0 d + r.θ θ  0 θ ε 0 .a  aθ + d  C= ln  θ  d  ε 0 a  aθ   ; obs.:→ ln (1 + x ) = x − x 2 + ... , isto é, 1 C= ln1 + θ  d  2 expandindo em série de potência a função ln(1 + x ) , assim temos:  aθ  aθ 1  a θ  2 ln1 + = −   + ... ,  d  d 2 d  para pequenos valores de θ , temos que:  aθ  aθ 1  aθ   aθ  aθ  aθ  2 ln1 + ≈ −   → ln1 + ≈ 1 −   d  d 2 d   d  d  d  35
  • 36. ε 0 a  aθ  aθ   ε 0 a 2  aθ  →C = 1 −  = 1 −  θ  d  2d     d  2d  A = a2 ε 0 A  aθ  →C = 1 −  d  2d  3.3) Uma barra isolante “semi-infinita” possui uma carga por unidade de comprimento, de valor ρL. Mostre que o campo elétrico, no ponto P, forma um ângulo de 450 com a barra e que este resultado é independente da distância R. Fonte:[5] Sol: Fig. Prob. 3-3 Fonte:[5] 36
  • 37. dE = dE x + dE y ∞ dq ∞ ρ .dx. sen θ dE x = dE . sen θ ⇒ E = ∫ . sen θ = ∫ ( ) ( ) L 0 4.π .ε . R + x 2 2 0 4.π .ε . R 2 + x 2 chamando x = R.tgθ → dx = R sec 2 θ .dθ x→0 θ →0 x → ∞ θ →π / 2 π /2 ρ L .R. sec 2 θ .dθ . sen θ π / 2 ρ . sec θ .dθ . sen θ 2 Ex = ∫ =∫ = 4.π .ε .(R 2 + R 2 .tg 2θ ) 0 L 0 4.π .ε .R 2 . sec 2 θ = ρL 4.π .ε .R ( − cosθ π /2 0 )= 4.πρ.ε .R L ∞ dq ∞ ρ .dx. cosθ dE y = dE . cosθ ⇒ E = ∫ . cosθ = ∫ ( ) ( ) L 0 4.π .ε . R + x 2 2 0 4.π .ε . R 2 + x 2 chamando x = R.tgθ → dx = R sec 2 θ .dθ x→0 θ →0 x → ∞ θ →π / 2 π /2 ρ L .R. sec 2 θ .dθ . cosθ π / 2 ρ . sec θ .dθ . cosθ 2 Ey = ∫ =∫ = 4.π .ε .(R 2 + R 2 .tg 2θ ) 0 L 0 4.π .ε .R 2 . sec 2 θ = ρL 4.π .ε .R ( sen θ π /2 0 )= 4.πρ.ε .R L ρL E x 4.π .ε .R π tgθ = = = 1 tgθ = 1 → θ = tg −1 [1] = Ey ρL 4 4.π .ε .R 37
  • 38. π tgθ = rad, ou tgθ = 450 4 3.4) Uma barra isolante, de comprimento L, tem uma carga –q distribuída uniformemente ao longo de sua extensão, como mostra a figura. (a) Qual é a densidade linear de carga da barra? (b) Qual é o campo elétrico no ponto P a uma distância “a” da extremidade da barra? (c) Se P estivesse muito longe da barra em comparação com L, ela se comportaria como uma carga pontual? Mostre que a sua resposta, para o item (b) reduz-se ao campo elétrico de uma carga pontual, para a>l. Fonte:[5] Fig. Prob. 3-4. Fonte:[5] Sol: Letra (a) q dq = ρ L .dl → ∫ dq = ∫ ρ L .dl → q = ρ L .L → ρ L = q L 0 0 L Letra (b) dq dq ρ dl ρ  1 L q →E=∫ L ∫ L dE = = L = L −  4.π .ε .r 0 4.π .ε ..r 2 4.π .ε (l + a ) 4.π .ε  l + a  2 2 0 0  38
  • 39. ρ L .L ⇒E= , mas q = ρ L .L , logo: 4.π .ε .a( L + a) q →E= 4.π .ε .a.( L + a) Letra (c) Para a>l, implica que l→0 vamos aplicar isto como limite q em E = 4.π .ε .a.( L + a) q q lim L →0 E = lim L →0 = 4.π .ε .a.( L + a) 4.π .ε .a.2 q então E = , para a >> L ; logo reduz-se ao campo 4.π .ε .a.2 elétrico de uma carga pontual 3.5) Uma barra de vidro fino é encurvada num semicírculo de raio R. Uma carga +q está distribuída uniformemente ao longo da metade superior, e uma carga –q, distribuída uniformemente ao longo da metade inferior, como mostra a figura. Determine o campo elétrico no ponto P que está no centro do semicírculo. Fonte:[5] Fig. Prob. 3-5 Fonte:[5] 39
  • 40. Sol: ρ L dl cos θ dE y = dE cos θ = 4.π .ε .r 2 ρ L dl. cos θ ρ R. cos θ .dθ Ey = 4.π .ε ∫ R 2 = 4.πL.ε ∫ R 2 Ey = ρL 4.π .ε .R π /2 ρL ( ∫3π / 2cosθ .dθ = 4.π .ε .R sen θ π /2 3π / 2 = ρL 4.π .ε .R (2) ρL Ey = 2.π .ε .R q q temos que → ρ L = = l π .R q ⇒ Ey = 2.π .ε .R 2 2 3.6) (a) Um disco circular de raio R tem uma densidade superficial uniforme de carga ρS. Determine o campo elétrico de um ponto sobre o eixo do disco a uma distância z do plano de disco. (b) Um cilindro reto, de raio R e altura L, está orientado ao longo do eixo z. Possui uma densidade volumétrica de carga ρ (z ) = ρ 0 + β .z , em relação a uma origem no centro do cilindro. Determine a força sobre uma carga q situada no centro do cilindro. {Fonte:[7]} 40
  • 41. Sol: Letra (a) dq. cosθ R 2.π .a.ρ .da. cos θ ρ a.da. cosθ E=∫ =∫ ∫ (z R = S ( ) ) S 4πε .r 2 0 4.π .ε . z + a 2 2 2.ε 0 2 + a2 ρS ρS   (1 − cosθ ) = ρ S 1 − 2 z 2 θ E= 2ε ∫ 0 sen θ .dθ = 2.ε 2ε  z +R    Obs.: Utilizamos as relações abaixo: a z a sen θ = ; cos θ = ; tgθ = z +R 2 2 z +R 2 2 z a = ztgθ ⇒ da = z sec 2 θ .dθ z 2 + a 2 = z 2 sec2 θ e aplicando técnicas de resoluções de integrais trigonomé- tricas temos que: a.da. cosθ θ z.tgθ . z.s sec θ .dθ . cos θ 2 ∫ =∫ R = 0 (z 2 + a 2 ) 0 z 2 . sec 2 θ θ θ = ∫ tgθ . cosθ .dθ = ∫ sen θ .dθ 0 0 a.da. cos θ θ ⇒∫ = ∫ sen θ .dθ R 0 (z +a 2 2 0 ) 41
  • 42. Letra (b) ρS  z  dρ  z  E= 1 −  ; ⇒ dE = S 1 −  2ε    2.ε    z + R2 2  z + R2 2  q q ρ .V ρπ .R 2 .z ρS = ; ρ = → q = ρ .V ⇒ ρ S = = = ρ .z A V A π .R 2 ⇒ dρ S = ρ .dz ρ .dz  z  ⇒ dE = 1 −  ; ρ (z ) = ρ + β .z 2.ε    z + R2 2  0 ⇒ dE = (ρ 0 + β .z ).dz 1 −  z   2.ε    z 2 + R2  ⇒E=∫ (ρ 0 + β .z ). 1 −  z  dz 2.ε    z 2 + R2  1  l/2 ρ 0 zdz l / 2 β .z .dz  2  ∫0 ρ 0 dz − ∫0 + ∫ β .z.dz − ∫ l/2 l/2 E=  2.ε  z 2 + R2 0 0 z 2 + R2  z.dz ∫ z +R 2 2 = z2 + R2 z 2 .dz ∫ z2 + R2 , vamos fazer substituições trigonométricas (z=R.tgθ);e chegamos em: z 2 .dz z z 2 + R2 R2 z 2 + R2 z ∫ z 2 + R2 = 2 − 2 ln R + R 42
  • 43. 1  ρ .l l2 l2  l l2 R2 l2 l  E =  0 − ρ0 . + R 2 + ρ0 .R + β . − β  + R 2 − ln +1 +  ε 2 4 8 4 4 2 4.R 2 2.R     fazendo ρ 0 = 0 ; implica em: β l  l l2  l l2  E=   − + R 2  − R 2 . ln + 1+  2.ε  2  2 4  2.R 4.R 2     3.7) O potencial para um ponto axial de um disco carregado éV = ρS 2ε (z 2 + R2 − z ) Mostre que E para pontos axiais é dado por ρS  z  E= 1 −  2ε    z + R2 2  {Fonte:[5]} Sol: H H E = −∇V = − ∂V ∂z ∂ ρ =−  S ∂z  2.ε (z 2 ) + R2 − z   ρS  2.z  E=−  − 1 2ε   2 z +R  2 2 ρS  z  E= 1 −   2.ε   z 2 + R2  43
  • 44. 3.8) Uma carga q está distribuída uniformemente num anel quadrado de lado l. Determinar E e V no centro do anel. {Fonte:[1]} Sol: Fig. Prob. 3-8a 1 dq V= 4.π .ε ∫ r , da figura acima vemos que pelo teorema de Pitágoras temos: 2 l r = x +  2 2 1 .λ .dx λ l dx ⇒V = 4.π .ε ∫ 2 = 4.π .ε ∫ − 2 l 2 = l 2 l x2 +   x2 +   2 2 44
  • 45. 2 +l  λ   l  2 = ln x + x +  2 4.π .ε   2  −l      2  λ  l l   l l  ⇒V = ln 2 + 2 2  − ln − 2 + 2 2  4.π .ε        l l  λ   2 + 2 2  λ  1+ 2  ⇒V = ln l l  = ln = 4.π .ε   − +  4.π .ε  − 1 + 2     2    2 2   λ  2 +1 = . ln   4.π .ε  2 − 1     q q  2 +1 →λ = ⇒V = . ln  l ; 4.π .ε .l  2 − 1    Como o campo elétrico é um vetor observamos que no cen- tro do quadrado ele se anula devido à simetria da figura 45
  • 46. Fig. Prob. 3-8b 3.9) Distribuímos sobre uma barra fina uma carga por unidade de comprimento dada por ρL=kx, k é uma constante. A barra tem um comprimento L contido no eixo dos x com uma de suas extremidades na origem (x=0), conforme indica a figura. (a) considerando o potencial no infinito igual a zero, calcu- le o valor de V no ponto P sobre o eixo dos y (b) Determine o componente vertical Ey, da intensidade do campo elétrico (c) Porque não podemos calcular o componente horizon- tal (Ex) do campo elétrico em P usando o resultado do item (a)? {Fonte:[5]} Fig. Prob. 3-9 {Fonte:[5]} 46
  • 47. Sol: r = x 2 + y 2 ; dq = ρ L .dx = k .x.dx Letra (a) V =∫ L 0 dq 4.π .ε . x + y 2 2 = k 4.π .ε ∫ 0 L x.dx x +y 2 2 = k 4.π .ε [ x +y ] 2 2 L 0 V= k 4.π .ε ( L +y 2 2 −y ) Letra (b) H Ey = − ∂V ∂y ∂  k =−  ∂y  4.π .ε ( L + y − y ) = − 4.π .ε  2 2 2 k 2. y L2 + y 2  − 1    H k   y  Ey = 1−  4.π .ε  L + y2 2    Letra (c) Porque o cálculo foi feito em função de y, não aparecendo a variável x, observe que teríamos assim: H ∂V H ∂V ( y ) Ex = − , como V é função de y , temos: E x = − =0 ∂x ∂x 3.10) Seja ρL a carga por unidade de comprimento distribu- ída uniformemente ao longo de um segmento de reta de comprimento L. 47
  • 48. (a) Determine o potencial (escolhido como sendo zero no infinito) num ponto P, afastado por uma distância y de uma das extremidades do segmento carregado e situa- do sobre seu prolongamento (Veja figura). (b) Use o resultado do item (a) para calcular o componente do campo elétrico em P na direção y (ao longo do seg- mento de reta). (c) Determine o componente do campo elétrico em P numa direção perpendicular ao segmento de reta. {Fonte:[5]} Fig. Prob. 3-10 {Fonte:[5]} Sol: Letra (a) dq dq ρ dl →V = ∫ ∫ L L dV = = L = 4.π .ε .r 0 4.π .ε ..r 4.π .ε 0 (l + y ) = ρL 4.π .ε ( ln (l + y ) 0 L ρL V= [ln (L + y ) − ln y ] = ρ L ln L + y    4.π .ε 4.π .ε  L  48
  • 49. Letra (b) H ∂V ∂  ρ .   L + y   E=− = −  L  ln   ∂L ∂L  4.π .ε   y           ρ 1 −L ρ L .L E=− L  = 4.π .ε  L + y y  4.π .ε . y.( L + y ) 2  y    Letra (c) H H E x = E. cos 900 = 0 31 Referências para estudo da teoria 3 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 3 (três) KRAUS, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions, 1991 ⇒ capítulo 4 (quatro) 49
  • 50. 50
  • 51. CAPÍTULO 4 CORRENTE ELÉTRICA ESTACIONÁRIA H ^ 4.1) Se J = x3yz A / m 2 , ache a corrente I através de um quadrado de 2m de lado com um dos vértices na origem e outros em (0,2,0) ; (0,0,2) e (0,2,2) Fonte:[1] Sol: H H ^  ^  2 2 I = ∫∫ J .ds = ∫∫  x 3 yz . x dy.dz  = ∫ ∫ 3 yz.dy.dz    0 0 ⇒ I = 12 A 4.2) Um resistor tem a forma de um tronco de cone circular reto, como é mostrado na figura. Os raios das bases são a e b, e a altura é L. Se a inclinação for suficientemente pequena, podemos supor que a densidade de corrente seja uniforme através de qualquer seção transversal. (a) Calcule a resistência deste sistema 51
  • 52. Fig. Prob. 4-2 {Fonte:[5]} L (b)Mostre que o resultado de (a) se reduz a ρ , quando A a=b {Fonte:[5]} Sol: (a) dl ( y − a) dR = ρ 2 ; sen θ = → ( y − a ) = l. sen θ , mas para πy l pequenos valores de θ, temos que: ( y − a ) ≈ l.θ 52
  • 53. dy dy = θ .dl → dl = θ ρ dy dR = . π .y2 θ ρ dy dR = π .θ y 2 ρ dy ρ  1 b ρ b−a ∫ b R= = −  y a → R = πθ  ab  ; y − a = lθ πθ a y 2 πθ    pra y = b , temos: b−a b − a = Lθ → L = θ ρ  b − a  1 ρ .L logo: R =   = π  θ  ab πab (b) ρ .L ρ L ρ .L fazendo-se a = b , R = = = π .b.b π .b 2 A 4.3) Uma arruela lisa de espessura t tem raio interno r e raio externo r2. Sendo a condutividade σ , determine a resistência (a) Entre as bordas interna e externa (b) Entre as superfícies planas, e (c) Ao longo da arruela (idêntica a resistência entre as bordas de um corte de espessura infinitesimal na direção radial). Fonte:[1] 53
  • 54. Sol: (a) dl 2π .dr dr 1 r2 d .r 1 r dR = = = σ . A σ .2.π .r.t σ .tr ⇒R= σ .t ∫r1 r = σ .t ln r12 (b) t t t t dR = = ⇒R= = σ . A σ .2.π .r.dr r 2 r2 σπ (r − r12 ) 2 σ 2π 2 2 r1 (c) 2.π .r 2π 2π dR = ⇒R= = σ .t.dr σ .t ∫ r2 dr r σ .t. ln 2 r1 r r1 4.4) Um longo fio de cobre de raio r é esticado paralelamente a uma placa infinita de cobre e a uma distância h desta. A região que está acima da placa e circundando o fio é preenchida com um meio de condutividade σ . Demonstre que a resistência elétrica entre os dois eletrodos de cobre, por unidade de comprimento do fio, é dada por l h R= cosh −1 2πσ r Fonte:[7] Sol: dx dx dR = = σ . A σ .2.π ..r.l 54
  • 55. mas l = x 2 − r 2 , logo: {l → 0⇒ x → r l →∞⇒ x → h dx 1 dx 1  −1 x q  ∫r x 2 − r 2 = 2.π .r.σ  cosh r r  h dR = ⇒R= h  2.π .r.σ . x − r 2 2 2.π .r.σ .   1    cosh − cosh[ ] = h 1 h R= 1 cosh −1 2.π .r.σ  r  2.π .σ .r r 1 h ⇒R= cosh −1 (Ω) 2.π .σ .r r 4.5) Em geral, cargas superficiais estão presentes na fronteira entre 2 condutores (condutividades σ 1 e σ 2 , e permissivida- de ε1 e ε 2 , respectivamente) por onde flui uma corrente. Mostre que a densidade superficial de carga ρ S é dada por ε ε  ρS = J n  1 − 2  σ σ   1 2  {Fonte:[1]} Sol: Em uma fronteira entre 2 condutores temos que: J n1 = J n2 = J n Para campos eletrostáticos, temos que: 55
  • 56. Componente Relação de Fronteira Condição do campo Tangencial Et1 = Et2 (1) 2 meios quaisquer Normal Dn1 − Dn2 = ρ S (2) 2 meios quaisquer com carga na fronteira Para campos eletrostáticos não se tem uma situação específica para 2 meios condutores, então: Dn1 − Dn2 = ρ S ⇒ ρ S = Dn1 − Dn2 = ε 1.En1 − ε 2 .En2 H H H H J J = σ .E ⇒ E = , σ ε1.J n1 ε 2 . J n2 logo ρ S = − ; mas J n1 = J n2 = J n , então σ1 σ2 ε 1 .J n ε 2 .J n ε ε  ρS = − = Jn 1 − 2  σ σ  σ1 σ2  1 2  4.6) A lei da conservação de carga, que relaciona a densidade volumétrica em qualquer ponto no espaço com a densidade de corrente nas vizinhanças desse ponto, é dada por ∂ρ H H + ∇.J = 0 . ∂t Como você justifica a relação acima? Explique? (fisicamente) porque a soma é igual a zero. 56
  • 57. Sol: ∂ρ H H ∂ρ H H ∂t + ∇.J = 0 ⇒ ∫ V ∂t dV + ∫ (∇.J )dV = 0 V Aplicando o teorema da Divergência, temos: H H H H ∫ V (∇.J )dV = ∫ J .ds S ∂ H H ⇒ ∫ ∂t V ρdV + ∫ J .ds = 0 fluxo da densidade de corrente S sobre a superfície S que envolve o volume V H H ∂q Se ∫ S J .ds > 0 existe fluxo líquido de carga para fora ∂t < 0, ou seja diminui a densidade de carga da região. H H Se ∫ J .ds < 0 S existe fluxo líquido de carga para dentro ∂q > 0 , ou seja aumenta a densidade de carga da região. ∂t A soma deve ser igual a zero para que uma compense a outra, ou seja, ∂ H H ⇒ ∫ ∂t V ρdV = − ∫ J .ds , S daí vem a lei dos nós para os casos dos circuitos a parâmetros concentrados, uma particularidade da teoria de campos “ O somatório das correntes que entram num nó é igual ao somatório das correntes que saem”. 57
  • 58. H H ∂ρ 4.7) Em que situação a equação da continuidade ∇.J = − ∂t H H passa a ser escrita como ∇.J = 0 ? Justifique. Sol: ∂ρ ⇒ = 0 ⇒ ρ = cons tan te , ∂t ou seja, se a densidade volumétrica de carga não varia, a carga não varia, logo não existe corrente I →J também não existe pois: H H I = ∫∫ Jds S ∂ρ ∂  dq  d  ∂q  Observe que ⇒ =  =   , o que implica ∂t ∂t  dV  dV  ∂t  que se varia a densidade volumétrica de carga ρ , varia a carga q . 4 Referências para estudo da teoria 4 Referência para estudo da teoria: KRAUS, John D ; CARVER, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978. ⇒ capítulo 4 (quatro) KRAUS, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions, 1991 ⇒ capítulo 5 (cinco) 58
  • 59. CAPÍTULO 5 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CAMPO MAGNETOSTÁTICO DE CORRENTES ELÉTRICAS ESTACIONÁRIAS 5.1) Dois condutores retos, longos e paralelos conduzem 10A. Se os condutores estiverem separados de 20mm um do outro, qual é a força por metro de comprimento sobre um condutor, se as correntes fluírem (a) em sentidos opostos e (b) no mesmo sentido? {Fonte:[1]} Sol: µ 0 .I .I ' F µ II ' ⇒F= ⇒ = 0 2.π .R l 2.π .R Dados: I = 10 A F =? F ⇒ = 100 mN / m l R = 20mm a) Sentido oposto (repulsiva); b) mesmo sentido (atrativa). 59
  • 60. 5.2) Um condutor reto e longo com uma corrente de 10A coincide com o eixo-z. A corrente flui no sentido positivo de z. H ^ ^ H Se B = x 3 + y 4 (T), ache o vetor força F por comprimento do condutor. {Fonte:[1]} Sol: Fig.Prob. 5-2 H ^ H ^ ^ I = 10 z B = x 3 + y 4 H H H H dF H H ^ ^ ^ dF = ( I xB)dl ⇒ = ( I xB ) = (10 z ) x( x 3 + y 4) dl H dF ^ ^ ^ ^ = y 30 − x 40 = −40 x + 30 y dl H dF ^ ^ = −40 x + 30 y (N/m) dl 60
  • 61. H 5.3) (a) Se B = z 6 sen (π .x 2 ). sen (π . y 2 ) (T); ache o fluxo ^ magnético total sobre uma área quadrada com 2m de lado, com as bordas coincidindo com os eixos positivos x e y e um canto na origem. H ^  (b) Se B =  z .k r  (T), qual é o fluxo magnético através de   um circulo de raio r0 ? {Fonte:[1]} Sol: Fig. Prob. 5-3a Letra (a) H H ^ ^ ψ m = ∫∫ B.ds = ∫∫ z 6 sen(π .x / 2) sen(π . y / 2) z ds A R 2 2 ψ m = ∫ ∫ 6 sen(π .x / 2) sen(π . y / 2).dx.dy 0 0 2  2  ψ m = 6. ∫ sen(π .x / 2)dx . ∫ sen(π . y / 2)dy     0 0  61
  • 62. −2 2  −2 2  ψ m = 6. . cos(π .x / 2) . . cos(π . y / 2)  = 6  π 0 π 0 2 2 96 =6 ( 2). ( 2) = 2 π π π 96 ψm = (Wb) ou ψ m ≅ 9,73 (Wb) π2 Letra (b) Fig. Prob. 5-3b H H H H ^ k ^ k k ψ m = ∫∫ B.ds ; ψ m = ∫∫ B.ds = ∫∫ z . z ds = ∫∫ ds = r π .r 0 2 = .π .k.r0 A A 0r r 0 0 H ^ 5.4) Se B = B. z (T), qual é o fluxo magnético através de uma elipse ? b 1 Onde : e = = a razão...axial b = semi-eixo menor a = semi-eixo maior r = a − distância ...do...centro...da....elipse...ao... foco 62
  • 63. obs.: considere densidade de campo magnético B uniforme sobre a superfície. Sol: Fonte: [15] H H ψ m = ∫∫ B.ds = B ∫∫ ds = B ∫∫ dx.dy = B ∫∫ J dρ .dθ x = aρ . cosθ y = b.ρ . sen θ ∂x ∂x ∂θ ∂ρ J= = − abρ sen 2 θ − abρ cos 2 θ = − abρ ∂y ∂y ∂θ ∂ρ ∂x ∂y = − aρ sen θ = bρ cosθ ∂θ ∂θ ∂x ∂y = a cosθ = b sen θ ∂ρ ∂ρ 63
  • 64. ψ m = B ∫∫ abρ .dρ .dθ 2.π ψ m = B.a.b.∫ ρ .dρ .∫ dθ 1 0 0 ρ 1 2.π ψ m = B.a.b. .θ 2 0 0 1 ψ m = B.a.b. .2.π = B.a.b.π 2 5.5) Mostre que um condutor com corrente I e comprimento l situado no eixo-z entre os pontos z1 e z2 tem uma densidade de H fluxo B para uma distância R (para todo ângulo ξ ) dada por  µ 0 .I   B= z2 − z1  4.π .R  R + z2 2 2 R + z12 2  (T)   Observe que se o centro do condutor é simétrico com a µ 0 .I .l origem ( − z1 = z2 ) e se R >> l , B = .{Fonte:[1]} 4.π .R 2 Sol: H Vamos primeiro determinar a densidade de fluxo B , num ponto P, distante z do eixo de um círculo de raio R, determina-se o campo num ponto P ao longo do eixo do anel; depois varre-se de um ponto P1, distante z1, até um ponto P2, distante z2. 64
  • 65. Fig. Prob. 5-5 {Fonte:[1]} H H µ 0 .Idl sen θ Temos que B é dado por dB = 4.π .r 2 A componente na direção do eixo-z é dada por R dBz = dB cos ξ = dB r θ = 900 , dl = R.dφ µ 0 .I .R dφ R ⇒ dBz = . r = R2 + z 2 4.π ..( R + z ) R + z 2 2 2 2 µ 0 .IR 2 dBz = dφ , observe que o elemento normal 4.π .( R 2 + z 2 )3 / 2 dBn , se anula pela simetria circular ao longo da variação de φ de 0 a 2.π , logo: 65
  • 66. µ0 .I .R 2 µ0 .I .R 2 H B = Bz = = 4.π .( R 2 + z 2 )3 / 2 2(R 2 + z 2 )3 / 2 , este é o valor de B em um ponto P, qualquer distante z o eixo do círculo. Vamos agora varrê-lo ao longo do eixo-z, de z1 a z2. Pela análise dimensional vamos dividir pelo comprimento l, para que a unidade permaneça em T, e não se modifique para T/m, então teremos: µ 0 I .R 2 dz µ 0 I .R 2 dB = . = dz 2( R 2 + z 2 )3 / 2. l 2.l.( R 2 + z 2 )3 / 2 µ 0 .I .R 2 2 z  µ .I .R 2   dz z2 z1  B= 2l z1 ∫ ( R 2 + z 2 )3 / 2 = 0 − 2l  R 2 R 2 + z 2 R 2 R 2 + z12   2  2.π dl = Rdφ . l = R ∫ dφ ⇒ l = 2.π .R , 0 µ .I   B= 0   z2 z1 − logo: 4.π .R  R 2 + z2 2 R 2 + z12    para R >> l e − z1 = z 2 = z     µ 0 .I  2z  µ 0 .I  2  B=  = 4.π .R   4.π .R    R2 + z2   R 2   1+     z  66
  • 67. z → l , para R >> l . Desprezamos o fator de 2, temos: µ .I  z  µ .I l 2 B→ 0   = 0 . 4.π .R  R  4π .R R µ 0 .I .l B≅ 4π .R 2 5.6)Um fio de forma parabólica conduz uma corrente I. Ache H a densidade de fluxo magnético B no foco. {Fonte:[1]} Fig. Prob. 5-6a Fonte:[8] Sol: 1a Sol: (solução aproximada) 67
  • 68. Fig. Prob. 5-6b H H µ 0 .Idl sen θ Temos que B é dado por dB = , 4.π .r 2 Para elementos infinitesimais, temos: Fig. Prob. 5-6c Fonte: [8] 68
  • 69. Da figura temos: dl = dr .dφ H µ .Idr.dφ dB = 0 4.π .r 2 π −∞ µ 0 .Idr.dφ µ 0 .I π  −∞ dr  B=∫ ∫ = ∫ ∫ dφ = 0 r0 4π .r 2 4.π 0  r0 r2  µ 0 .I π  1 −∞  µ .I π = 4.π ∫ 0 −  r  r0 dφ = 0   4.π .r0 ∫ 0 dφ µ 0 .I µ .I B= .π = 0 , lembrando que r é a distância focal, 4.π .r0 4.r0 0 e I a corrente que circula no fio. 2a Sol: (solução aproximada) Utilizando a equação (7), página 225, da Referência: Kraus, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions, 1991 µ 0 .i θ2 Temos que: B = 4.π .r0 ∫θ1 dθ ,logo: π µ 0 .i.θ µ 0 .i π µ 0 .i µ .i B= ∫ dθ = ⇒ B= .π ⇒ B = 0 , 0 4.π .r0 0 4.π .r0 4.π .r0 4.r0 lembrando que r0 é a distância focal, e I a corrente que circula no fio. 69
  • 70. 3a Sol: (solução completa) φ dr φ φ r = r0 sec 2 → = r.tg sec 2 2 dφ 2 2 2  dr  dl = r +   dφ 2  dφ    φ  φ φ 2 2  dl =  r0 sec 2  +  r0tg sec 2  dφ  2  2 2 φ dl = r0 sec 3 dφ 2 µ 0 .I .dl. sen θ π µ .I .dl dB = → θ = ⇒ dB = 0 2 4.π .r 2 2 4.π .r φ φ r0 sec3 dφ µ 0 .I . cos dφ µ I 2 µ 0 .I .dφ 2 dB = 0 . = = 4.π (r ) 2 sec 4 φ 4.π .r . sec φ 4.π .r0 0 0 2 2 µ0 .I π φ µ .I φ π µ .I   π   B= 2.∫ cos dφ = 0 2.(2 sen ) = 0 sen  − sen(0) 4.π .r0 0 2 4.π .r0 2 0 π .r0   2   µ0 .I µ0 .I B= ≅ π .r0 (3,14).r0 5.7)(a) Qual é o torque máximo numa bobina quadrada com 200 espiras situadas no campo com densidade de fluxo uniforme B=4T? A bobina tem 150mm de lado e conduz uma corrente de 8A. (b) Qual é o momento magnético da bobina? Fonte:[1] 70
  • 71. Sol: B = 4 [T] N = 200 [espiras] I = 8 [A] l = 150 [mm] Letra (a) TM = N .I . A.B = N .I .l 2 B ⇒ TM = 144 [Nm] Letra (b) m' = N .I . A = N .I .l 2 ⇒ m' = 36 [Am ] 2 5.8)Calcule a indutância de uma bobina toroidal com núcleo de ar, área da seção transversal de 1000mm2 e raio médio de 500mm. O toroide tem um rolamento uniforme de 10.000 espiras. {Fonte:[1]} Sol: A = 1000 mm2 r = 500 mm N=10000 espiras µ . N 2 A µ .N 2 A L= = ⇒ L = 4.10 − 2 H l 2.π .r L = 40mH 5.9)Um longo condutor reto de raio r carrega uma corrente I que é coincidente com o eixo z. Encontre o campo magnético na parte de dentro do condutor. 71
  • 72. Sol: Fig. Prob. 5-9 H H I = ∫∫ J .ds H H ∫ H .dl = I ' ⇒ H φ .2.π .r = I ' ⇒ H φ = r I' 2.π .r A densidade de corrente é a mesma em qualquer r ≤ R , H pois para r > R → J = 0 H H dJ I = ∫∫ J .ds ⇒ =I A ds I' I I .r 2 = → I'= 2 π .r 2 π .R 2 R I' I .r 2 / R 2 I .r Hφ = = = 2.π .r 2.π .r 2.π .R 2 ^ como H = φ .H φ ⇒ H = φ . ^ I .r 2.π .R 2 72
  • 73. H ^ ^ ^ H H 5.10) Se F = x x 2 + y 2 yz − z x 2 , ache ∇xF e o caminho de H H ∇xF {Fonte:[1]} Sol: H H  ∂ ( x 2 ) ∂ (2. y.z )  ^  ∂ ( x 2 ) ∂ ( x 2 )  ^  ∂ (2. y.z ) ∂ ( x 2 )  ^ ∇xF = −  + . x +   ∂x − ∂z  y +  ∂x − ∂y  z  ∂y ∂z          H H ∂ ( x 2 ) ^ ∂ (2. y.z ) ^ ^ ^ ∇xF = y− x = − x 2. y + y 2 x ∂x ∂z 5.11) Calcule a intensidade de campo magnético devido a um condutor reto e infinitamente longo, percorrido por uma corrente I ampères, em um ponto afastado r metros do condutor. Sol: H H I ∫ H .dl = I = H ϕ .2.π .r = I ou H ϕ = 2.π .r [A/m] 5.12) Uma espira retangular é colocada no campo do condutor do problema 5.11 como mostra a figura abaixo. Qual é o fluxo total enlaçando a espira? Fonte:[1] 73
  • 74. Fig. Prob. 5-12 Fonte:[1] Sol: µ .I Bϕ = µ .H ϕ = [T] 2.π .r µ .I .l dr dψ m = Bϕ .ds = 2.π r µ .I .l r2 µ .I .l r2 dr ψm = ln [Wb] 2.π 2.π ∫r1 r ψm = r1 5.13) Considere o circuito da figura abaixo. Os segmentos curvos são círculos de raio a e b. Os segmentos retilíneos H estão ao longo dos raios. Ache o campo magnético B em P, considerando uma corrente i no circuito. Fonte:[5] 74
  • 75. Fig. Prob. 5-13a Fonte:[5] Sol: H µ 0i.dl sen θ Temos que: dB = 4.π .r 2 As seções he e fg indicadas na figura abaixo não contribuem, pois dl. sen θ = 0 , pois θ = 0 . Ao longo do trecho fe, temos: Fig. Prob. 5-13b Fonte:[16] 75
  • 76.  µ .i  dl sen θ π B =  0 ∫ ,→θ =  4.π  2 r 2  µ .i  .(a.dθ ). sen 90  µ 0 .i  θ µ .i.θ 0 B2 =  0  ∫ =  ∫0 dθ = 0  4π .   4.π .a  4.π .a 2 a µ 0 .i.θ De modo análogo o trecho gh é B1 = , 4.π .b como a>b ⇒ B1 > B2 . Observe que B1 está apontando para fora e B2 está para dentro; é só ver o sentido da corrente e aplicar a regra da mão direita. µ 0 .i.θ  1 1  B = B1 − B2 =  −  , como B1 > B2 logo está apon- 4.π  b a  tando para fora. 5.14) Um segmento retilíneo de fio, de comprimento L, transporta uma corrente i. Mostre que o campo magnético H B associado a este segmento, a uma distância R tomada sobre sua mediatriz, é dada em módulo por µ 0 .i L B= 2.π .R L + 4 .R 2 2 Fonte:[5] Sol: 76
  • 77. Fig. Prob. 5-14 Fonte:[16] µ 0 .i.dl. sen θ dB = , observe que da figura acima tiramos que: 4.π .r 2 R R sen(π − θ ) = = , r x + R2 2 L 2 .R para x = → sen(π − θ ) = 2 L + 4.R 2 2 x cos(π − θ ) = − , x + R2 2 L L para x = → cos(π − θ ) = 2 L2 + 4.R 2 e da figura sen(π − θ ) = sen θ & cos(π − θ ) = − cos θ 77
  • 78. L 2.R L L x= → senθ = & x = → cosθ = − 2 2 L2 + 4.R2 2 L + 4.R 2 µ 0 .i.R + L dx 4.π ∫− 2 B= (x ) , por simetria temos que: 2 L 3 2 + R2 µ 0 .i.R + L dx B= .2.[ ∫ 2 (x ) ] 4.π 0 2 + R2 3 chamando R R tgθ = →x= = R. cot gθ → dx = − R. cos ec 2θ .dθ x tgθ → (x 2 + R2 ) = ( R . cos ec θ ) = R . cos ec θ 3 2 2 3 3 3 π x = 0 → cot gθ ' = 0 → θ ' = 2 observe que: L x= →θ ''= θ 2 µ 0 .i.R θ '' '− R. cos ec 2θ .dθ µ 0 .i.R − 2 +θ dθ 4.π . ∫θ ' R 3 cos ec 3θ 4.π R 2 ∫2 cos ecθ B= 2 = . π = µ0 .i.R − 2 +θ 4.π R 2 ∫2 = . π sen θ .dθ µ0 .i. +θ µ .i  π  µ .i B= − 2(− cosθ = 0 2 cosθ − cos  = 0 2(cosθ ) 4.π .R π 4.π .R  2  4.π .R 2 78
  • 79. µ 0 .i L B=− 2.π .R L2 + 4 R 2 o sinal menos indica o sentido de B, logo o módulo de B, é µ 0i L dado por B = 2.π .R L2 + 4 R 2 5.15) Ache a densidade de fluxo magnético B no centro de uma espira quadrada com 2m de lado e com uma corrente de 3A. {Fonte:[5]} Sol: Fig. Prob. 5-15 79
  • 80. L 2  L  sen θ = 2 r = x2 +   ; L 2 2 x +  2 2      L  µ .I .dl. sen θ µ 0 .I .dx  1   dB = 0 = .  2 . 4.π .r 2 4.π   2  L    2 L 2  x +    x +  2    2      2     L   µ0 I     dB =  2  . dx   3  4.π   L 2  2  x2 +         2       L µ .I .L L dx µ 0 .I .L  x 2 B= 0 .8∫ 2 =  8.π 0 3 π  L 2  L 2  2  L 2  2 0  2  x + 2  2 x +           2  2 2 .µ 0 .I ⇒B= , foi dado que I = 3 A e L = 2m , então, π .L ⇒ B = 1,7.10 −6 T ⇒ B = 1,7 µ .T 80
  • 81. obs.: 1) Sabe-se que µ 0 = 4.π .10 −7 H / m 2) O fator de 8 multiplicando a integral, vem do fato de L dividirmos em 8 segmentos de comprimento . 2 5.16) O fio mostrado na figura abaixo transporta uma H corrente i. Qual é o campo magnético B no centro C do semicírculo produzido por: (a) por cada segmento retilíneo de comprimento L; (b) pelo segmento semicircular de raio R e (c) pelo fio inteiro? {Fonte:[5]} Fig. Prob. 5-16a Fonte:[5] Sol: Fig. Prob. 5-16b Fonte:[16] 81
  • 82. (a) Campo dos segmentos retilíneos µ 0 .i.dl. sen θ dB1 = , θ = 0 → B1 = 0 4.π .r 2 (b) Campo do semicírculo µ 0 .idl sen θ dB2 = , θ = 90 e R é o raio da circunferência; 0 4π .R 2 µ 0 .i µ .i π µ .i logo dB2 = R.dθ ⇒ B2 = 0 ∫ dθ = 0 .π 4.π .R 2 4.π .R 0 4.π .R µ 0 .i B2 = 4.R (c) Campo no fio inteiro µ 0 .i µ 0 .i B = B1 + B2 = 0 + = 4.R 4.R 5.17) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro de uma espira de forma circular com uma corrente I é dada por µ0 I B= 2.r Sol: µ 0 .i.dl. sen θ π dB = ⇒θ = 4.π .r 2 2  x = r .cosθ  → dl = dx 2 + dy 2 = (−r. sen θ .dθ ) 2 + (r. sen θ .dθ ) 2 =  y = r .senθ = r sen 2 θ + cos 2 θ .dθ = r.dθ dx = −r. sen θ .dθ ; dy = r. cosθ .dθ 82
  • 83. 2.π µ 0 I .r.dθ µ I 2.π µ 0 .I µ I B=∫ = 0 (θ = .2.π = 0 0 4.π .r 2 4.π .r 0 4.π .r 2.r 5.18) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro do eixo das coordenadas de uma espira em forma de um "Espiral de Archimedes" com uma corrente I é dada por µ0 I  12  B= ln θ + 1 + (θ ) 2 − 1 +   + G  4.π .a  θ       2 1 onde G = 1 + limθ i →0   θ   i Sol: Fig. Prob. 5-18 Fonte: [8] 83
  • 84. dr r = aθ → =a dθ 2  dr  dl = r +   dθ = a θ + a dθ 2 2 2 2  dθ  dl = a 1+ θ 2 dθ µ 0 I .dl µ 0 I .a. 1 + θ 2 dθ µ I 1 + θ 2 dθ dB = = = 0 4.π .r 2 a 2 .θ 2 4.π .a θ2 µ0 I θ 1 + θ 2 4.π .a ∫0 θ 2 B= dθ µ0 I .   2 1 ln θ + 1 + (θ ) − 1 +   + G  B= 2 4.π .a  θ     2 1 G = 1 + limθ i →0   θ   i 5.19) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro do eixo das coordenadas de uma espira em forma de uma "Espiral Logarítmica" com uma corrente I é dada por µ I 2 B = 0 . 1 +   .( − e − aθ ) 1 1 4.π . a 84
  • 85. Sol: Fig. Prob. 5-19 µ 0 I .dl sen ξ dB = , → dl perpendicular a 4.π .r 2 µ 0 I .dl r ⇒ ξ = 90 0 ⇒ dB = 4.π .r 2 2 dr  dr  r=e a .θ , = a.e aθ , dl = r 2 +   dθ , dθ  dθ  dl = e 2 aθ + a 2 .e 2 aθ dθ ⇒ dl = e aθ 1 + a 2 dθ dl = e 2 aθ + a 2 .e 2 aθ dθ ⇒ dl = e aθ 1 + a 2 dθ µ0 I µ I dB = aθ 2 .e aθ 1 + a 2 dθ = 0 .e − aθ 1 + a 2 dθ 4.π .(e ) 4.π µ0 I 1 + a 2 θ µ 0 I 1 + a 2  1 − aθ θ B= 4.π ∫0 e − aθ dθ ⇒ B = 4.π − e  a 0 85
  • 86. µ I 1+ a2 (1 − e −aθ ) = µ.0πI 1 +  1  (1 − e −.aθ ) 2 ⇒B= 0   4.π .a 4 a µ I 2 ⇒ B = 0 . 1 +   .( − e − aθ ) 1 1 4.π . a 5.20) Mostre que a densidade de fluxo magnético no centro do eixo das coordenadas de uma espira em forma de um "Espiral Hiperbólica" com uma corrente I é dada por µ 0 I θ 1  B=  2 θ + 1 + 2 ln θ + θ + 1  2 2 4.π .a   Sol: Fig. Prob. 5-20 Fonte:[8] Referências para estudo da teoria5 5 Referências: Kraus, John D ; Carver, Keith R. Eletromagnetismo Editora Guanabara Dois, 1978 ⇒ capítulo 5 (cinco) Kraus, John D. Eletromagnetics McGraw-Hill International Editions , 1991 ⇒ capítulo 6 (seis) 86
  • 87. CAPÍTULO 6 O CAMPO MAGNETOSTÁTICO DE MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS 6.1- Uma agulha magnetizada de momento magnético 20 Am2 está situada num campo magnético uniforme de 50µT de densidade de fluxo. Ache o torque máximo na agulha. {Fonte:[1]} Sol: T = IAB = mB = (20 Am 2 )(50µT ) = 1mNm 6.2- Uma barra uniformemente magnetizada com um vo- lume de 0,01 m3 tem um momento magnético de 500 Am2. Se a densidade de fluxo B=50mT na barra, qual será o valor de H na barra?{Fonte:[1]} Sol: m 500 Am 2 M= = = 50 KA / m v 0,01m3 B − µ 0M B = µ0 ( H + M ) ⇒ H = µ0 87
  • 88. 50 mT − ( 4.π .10 − 7 H / m)(50 KA / m) H= = −10 KA / m 4.π .10 − 7 H / m 6.3- Uma barra de ferro retangular tem um comprimento x1 e uma área de seção transversal A. A permeabilidade é µ1 − µ 0 uma função de x dada por µ = µ 0 + x , ache a x1 permeabilidade da barra. {Fonte: [1]} Sol: H ∫ H .dl ⇒ ℘ = 1 2 ℜ= H H 1 ∫∫ B.ds S ℜ H H H H ℘= ∫∫ B.dsH = ∫∫ H .ds = ∫∫ ds = H B ∫∫ ds H ∫ H .dl ∫  B .dl ∫ µ ∫ 2 dx x1 x1 dx     1   µ1 − µ 0   µ 0 0 µ0 +   x .x     1   A A ℘= = = x1 ∫ 0 x1 dx x1µ 0 + ( µ1 − µ 0 ) x x1 µ1 − µ 0 [ ln x1µ 0 + (µ1 − µ 0 )x 01 x = (µ1 − µ0 )A µ  x1. ln 1  µ   0 88
  • 89. 6.4- Um anel de ferro tem uma área de seção transversal uniforme de 150mm2 e um raio médio de 200mm. O anel é contínuo exceto por um entreferro de 1mm de largura. Ache o número de espiras necessário no anel para produzir uma densidade de fluxo B=0,5T. Despreze a franja. Quando B=0,5T no ferro µ r = 250 .{Fonte:[1]} Sol: Dados: B=0,5T; Rm=200mm; g=1mm; A=150mm2 l − g 2π .Rm − g ℜf = = = 26,65( MA / Wb) µ. A µ r .µ 0 . A g ℜe = = 5,04( MA / Wb) µ0 .A H H ∫ H .dl = NI = BA.(ℜ f + ℜ g ) = 2,4.( KAesp ) 6.5-Um eletroimã consiste de um “yoke” de ferro em for- ma de U e de uma barra de ferro como mostra a fig. 6-5. Uma lâmina fina de cobre sobre a barra evita o contato de ferro com ferro entre a barra e o “yoke”. Se o fluxo magné- tico através do circuito for 15mWb e área de contato da barra e do “yoke” for de 0,015m2 por pólo, qual será o peso que o “yoke” suportará (incluindo o peso da barra)? Des- preze a franja. 89
  • 90. Fig. Prob. 6-5 Fonte:[1] Sol: Dados: Φ = 15mWb ; A = 0,015m 2 H H Φ 15mWb Φ = ∫∫ B.ds = B. A ⇒ B = = = 1T S A 0,015m 2 F= B 2.A = 2 ( ) (1T ) 0,015m 2 = 5,97 KN ( 2.µ 0 2. 4.π .10 −7 H / m ) P = 2 F = 11,94 KN em Kgf, temos que dividir por 9,81 11,94kN P= = 1217,5kgf 9,81 90
  • 91. 6.6- (a) Se a área de contato do eletroimã do problema 6.5 fosse reduzida a 0,005mm2, afunilando-se as seções do “yoke”, qual seria o peso que o “yoke” suportaria? Supo- nha que o fluxo total é o mesmo que antes e despreze a franja. (b) Na prática, o que impede a força de atração au- mentar indefinidamente quando a área é reduzida? Sol: Letra (a) Φ 15mWb B= = = 3T A 0,005m 2 F= B 2 .A = 2 ( ) (3T ) 0,005m 2 = 17,9 KN ( 2.µ 0 2. 4.π .10 −7 H / m ) P = 2 F = 35,81KN em Kgf, temos que dividir por 9,81 35,81KN P= = 3650,34 Kgf 9,81 Letra (b) A impossibilidade de se reduzir a área indefinidamente. 6.7- Um imã de ferro circular de 0,02m2 de área de seção trans- versal e 300mm de raio tem um entreferro de 1mm e um enrolamento de 1200 espiras. Se a corrente através da bobina for de 6 A, qual será a força que tenderá a fechar o entreferro? Considere µ r = 1000 para o ferro e despreze a franja. 91
  • 92. Sol: Fig. Prob. 6-7 Fonte:[1] Sabe-se que µ 0 = 4.π .10 −7 H / m Dados: g = 1mm ; R = 300mm ; A = 0,02m 2 ; µ r = 1000 ; N = 1200 espiras; i = 6 A ℑmm = N .i = Φ (ℜ f + ℜ g ) ⇒ Φ = N .i ℜ f + ℜg 92