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“Melhor é experimentá-lo que julgá-lo,
Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.”
Citação de Luís de Camões
Marrocos
Portugal
India
Moçambiqu
e
1525 - Nasce em Lisboa o
mítico Luís Vaz de Camões.
Admite-se que estudou em
Coimbra.
1549/1551 - Participa na
expedição militar no Norte de
África, onde perde o olho
direito.
1552 – Regressa a Lisboa. É
preso, devido a uma briga com o
arrieiro do rei.
1553 – Sai da prisão e parte
para a Índia ao serviço do rei.
Durante 3 anos prestou serviço
militar, e depois desempenhou
cargos administrativos.
1557 – Na Índia, voltou a ser
preso, devido a dívidas.
Depois de ser libertado partiu para
Macau, e no regresso sofreu um
naufrágio e perdeu todos os bens
excepto o manuscrito d’Os lusíadas.
1568 – Luís Vaz de Camões
parte para Moçambique.
1570 - Regressa a Lisboa com
a ajuda dos amigos.
1572 – A obra “Os Lusíadas” é
publicada , e dedicada ao rei D.
Sebastião.
1580 – A 10 de Junho, Camões acaba
“pôr fim” a sua miserável vida, e foi
enterrado no convento de Sant’Ana.
1880 – A 10 de Junho, os seus
“restos” mortais são transferidos para
o Mosqueiro dos Jerónimos, sendo
assinalado o seu terceiro centenário.
“Fora do nosso coração, não sabemos onde camões
nasceu; Nem o ano ou o dia em que saiu «materna
sepultura» para o primeiro amanhecer. Como não
sabemos onde estudou ou quem lhe ensinou o muito que
sabia. Nem isso importa.”
Eugénio de Andrade
A Lenda
Devido á misteriosa vida de Camões foram criadas
várias lendas e mitos. Pelo facto da ausência de
documentos biográficos, pela sua grande vocação
para as letras e as fantasias escritas por outros
autores acerca dele.
Amores
Luís teve muitos e variados amores, escrevendo
poemas dedicados a várias mulheres, como
Leonor, Helena, Catarina, D. Catarina de Ataíte e
a Castelhana Lady Claire.
“Dizei-lhe quão perdido me encontrastes,
Dizei-lhe quão chegado me partistes,
Dizei-lhe quão sem vida me matastes. ”
Soneto dedicado a Lady Claire.
Modo de vida
Sabe-se que Camões viveu quase sempre em
tamanha pobreza, que se não tivera um jau chamado
António que mendigava para ele em Lisboa para o
sustentar morreria de fome.
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poeta foram sendo aplicadas por fantasias
sobre os seus amores, as aventuras e a sua
miséria.
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Luís Vaz de camões

  • 1. “Melhor é experimentá-lo que julgá-lo, Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.” Citação de Luís de Camões
  • 3. 1525 - Nasce em Lisboa o mítico Luís Vaz de Camões. Admite-se que estudou em Coimbra. 1549/1551 - Participa na expedição militar no Norte de África, onde perde o olho direito.
  • 4. 1552 – Regressa a Lisboa. É preso, devido a uma briga com o arrieiro do rei. 1553 – Sai da prisão e parte para a Índia ao serviço do rei. Durante 3 anos prestou serviço militar, e depois desempenhou cargos administrativos.
  • 5. 1557 – Na Índia, voltou a ser preso, devido a dívidas. Depois de ser libertado partiu para Macau, e no regresso sofreu um naufrágio e perdeu todos os bens excepto o manuscrito d’Os lusíadas.
  • 6. 1568 – Luís Vaz de Camões parte para Moçambique. 1570 - Regressa a Lisboa com a ajuda dos amigos. 1572 – A obra “Os Lusíadas” é publicada , e dedicada ao rei D. Sebastião.
  • 7. 1580 – A 10 de Junho, Camões acaba “pôr fim” a sua miserável vida, e foi enterrado no convento de Sant’Ana. 1880 – A 10 de Junho, os seus “restos” mortais são transferidos para o Mosqueiro dos Jerónimos, sendo assinalado o seu terceiro centenário.
  • 8. “Fora do nosso coração, não sabemos onde camões nasceu; Nem o ano ou o dia em que saiu «materna sepultura» para o primeiro amanhecer. Como não sabemos onde estudou ou quem lhe ensinou o muito que sabia. Nem isso importa.” Eugénio de Andrade
  • 9. A Lenda Devido á misteriosa vida de Camões foram criadas várias lendas e mitos. Pelo facto da ausência de documentos biográficos, pela sua grande vocação para as letras e as fantasias escritas por outros autores acerca dele.
  • 10. Amores Luís teve muitos e variados amores, escrevendo poemas dedicados a várias mulheres, como Leonor, Helena, Catarina, D. Catarina de Ataíte e a Castelhana Lady Claire. “Dizei-lhe quão perdido me encontrastes, Dizei-lhe quão chegado me partistes, Dizei-lhe quão sem vida me matastes. ” Soneto dedicado a Lady Claire.
  • 11. Modo de vida Sabe-se que Camões viveu quase sempre em tamanha pobreza, que se não tivera um jau chamado António que mendigava para ele em Lisboa para o sustentar morreria de fome.
  • 12. Assim as poucas certezas sobre a vida do poeta foram sendo aplicadas por fantasias sobre os seus amores, as aventuras e a sua miséria. E a lenda foi-se construindo…