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L. PORTUGUESA
VILSON NABOSNY
6º ANO/EF
GÊNERO TEXTUAL CONTO
AULA N1
OBJETIVOS
● Ler um conto;
● Identificar o tema do texto;
● Localizar informações explícitas;
● Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
CONTEÚDO
Gênero textual Conto
VAMOS LER UMA PEQUENA HISTÓRIA?
-- ...eu nem te conto!
-- Conta, vai, conta!
-- Está bem! Mas você promete não contar para mais
ninguém?
-- Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero
morrer sequinha na mesma hora...
-- Não precisa exagerar! O que vou contar não é nada
assim tão sério. Não precisa jurar.
-- Está bem...
Depois de muitos anos, ainda me lembro em detalhes sobre
o que eu e minha prima conversamos. Éramos muito
pequenas e eu passava as férias em sua casa. Nunca
brincamos tanto, quanto naqueles dias!
Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar.
-- Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para
ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.
-- Eu não vou contar, já disse!
O segredo não era nada sério, coisa mesmo de criança
naquela idade. E ela acabou contando...
-- Minha mãe saiu para fazer compras e eu fiz um bolo.
Eu quebrei dois ovos, misturei com a farinha de trigo e o
açúcar. Não deu nada certo. Com medo, eu arrumei tudo,
joguei o bolo fora e até hoje minha mãe não sabe de
nada...
-- Meu Deus, sua doida! Você teve coragem
de fazer uma coisa dessas?!
-- Tive. Se a minha mãe descobrir, eu não quero nem
imaginar o que ela fará comigo!! Posso ficar uma semana
de castigo. Ou até mais...
A minha língua coçou. Um segredo daqueles não poderia
ficar guardado. Na primeira oportunidade em que eu fiquei
sozinha, procurei minha tia, que estava preparando o
almoço.
-- Tia, preciso contar uma coisa pra senhora.
-- Pois conte, que estou ouvindo. Não posso te dar mais
atenção, senão o almoço não sai...
-- É que eu tenho um segredo pra te contar e não sei se
devo...
-- O segredo é seu ou dos outros?
-- Dos outros... Quer dizer, da prima!
-- E por que você quer contar os segredos alheios?
-- Bem, eu pensei que a senhora quisesse
saber o que aconteceu...
-- Ah, minha filha, deixa eu te fazer apenas uma
pergunta: a dona do segredo te autorizou a contá-lo?
-- Na verdade, não!
-- E por qual motivo você me contaria, então?
-- É que... Bem, o que ela fez não é muito certo...
-- E você vai dedurar a sua prima? Se for alguma coisa
muito grave ela ficará de castigo. E você não
terá com quem brincar. Você já pensou nisso?
-- Não...
-- Pois pense. E depois volte aqui para conversarmos...
Eu não sabia onde enfiar a cara, de tanta vergonha. E
para que ninguém descobrisse os meus pensamentos, me
escondi na casinha do fundo do quintal. Na hora do
almoço, saí de lá, pois a fome, nessas horas, é uma sensata
conselheira. E minha tia, com muito cuidado, voltou a
tratar do assunto.
-- Eu preciso contar uma coisa pra vocês... Minha avó,
quando eu era pequena, me ensinou uma coisa que nunca
mais me esqueci. E hoje, ouvindo uma notícia no rádio,
lembrei-me dela. Ela dizia que nós temos uma boca e dois
ouvidos; por isso, nós temos que mais ouvir do que falar. E
mais: nem tudo o que ouvimos, devemos passar adiante,
pois quem conta um conto, aumenta um ponto. E
se o que se conta é um segredo, pior ainda. Por isso,
nessas horas em que a nossa língua coça, o
melhor é lembrar que boca fechada não entra
mosquito...
E contou também histórias de outras gentes:
mexeriqueiros, dedos-duros, fofoqueiros, enfim, a turma do
leva-e-traz...
Naquela tarde, ainda preocupada que lessem os meus
pensamentos, fiquei murchinha, daqui para ali, inventando
o que fazer...
Só no dia seguinte, quando minha prima decidiu contar
para mim outro dos seus segredos, foi que
eu tomei coragem de me sentar ao seu lado, bem
quietinha. Disse ela:
-- Sabe, o outro segredo é mais sério que o primeiro...
E fez suspense – disse, repentinamente que estava com
sede e foi buscar água na cozinha... Depois de retornar,
bebeu a água bem devagarinho, até recomeçar:
-- Olha, eu tenho um grande defeito. Às vezes eu me
escondo na cozinha, para ouvir a conversa de minha mãe
com as outras pessoas. E por acaso eu estava
ontem, tranquilamente sentada no meu cantinho
secreto, quando alguém chegou para conversar
com ela.
Como esta pessoa é minha conhecida (e eu gosto muito
dela), não posso contar o que aconteceu por lá... É uma
pena! Eu só posso dizer que essa pessoa é uma língua de
trapo, uma linguaruda...
Nunca rimos tanto!
Eu, na verdade, não sabia se me sentia agradecida ou
envergonhada…
E passado tantos anos, ainda hoje nós fazemos
questão de relembrar este episódio.
Nossos filhos compreendem, então, porque somos tão
amigas e cúmplices. E olha que eles nem imaginam o que
ocorreu anos depois, quando éramos jovens e começamos
a paquerar, sem saber, o mesmo cara...
Bem, mas isto é segredo e eu não posso contar!
Autor: Abel Sidney
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_
action=&co_obra=105130. Acesso: 01/12/2020
ATIVIDADE 1
Qual é o assunto desse texto?
CORREÇÃO
O assunto desse texto é sobre a revelação ou não de um
segredo.
ESSE TEXTO QUE ACABAMOS DE LER É UM CONTO.
O conto é um gênero caracterizado por ser uma
narrativa literária curta, tendo começo, meio e fim da
história narrados de maneira breve, porém o
suficiente para contar a história completa.
ATIVIDADE 2
O que quer dizer a expressão “minha língua coçou”.
A minha língua coçou. Um segredo daqueles não
poderia ficar guardado. Na primeira oportunidade em
que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava
preparando o almoço.
Leia o trecho do conto.
Quer dizer que ela estava com muita vontade de contar o
segredo.
CORREÇÃO
ATIVIDADE 3
De acordo com esse trecho, a prima tinha a pretensão de
guardar segredo como havia prometido?
A minha língua coçou. Um segredo daqueles não
poderia ficar guardado. Na primeira oportunidade em
que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava
preparando o almoço.
Leia o trecho do conto.
A prima não tinha pretensão de guardar segredo como
havia prometido, pois afirmou que estava com a língua
coçando, ou seja, estava com muita vontade de contar
uma fofoca e que na primeira oportunidade com a tia, iria
contar.
CORREÇÃO
-- Tia, preciso contar uma coisa pra senhora.
-- Pois conte, que estou ouvindo.
-- É que eu tenho um segredo pra te contar e não sei se
devo…
-- O segredo é seu ou dos outros?
-- Dos outros... Quer dizer, da prima!
-- E por que você quer contar os segredos alheios?
-- Bem, eu pensei que a senhora quisesse
saber o que aconteceu…
--A dona do segredo te autorizou a contá-lo?
-- Na verdade, não!
Vamos ler atentamente o diálogo abaixo
A reação da tia ao saber que a sobrinha queria contar-lhe
um segredo foi
A) de curiosidade, pois queria logo saber o que era.
B) de desinteresse, pois ignorou totalmente a conversa.
C) de surpresa, pois admirou-se da filha lhe esconder um
segredo.
D) de desaprovação, pois questionou a atitude da
sobrinha.
A reação da tia ao saber que a sobrinha queria contar-lhe
um segredo foi
A) de curiosidade, pois queria logo saber o que era.
B) de desinteresse, pois ignorou totalmente a conversa.
C) de surpresa, pois admirou-se da filha lhe esconder um
segredo.
D) de desaprovação, pois questionou a atitude da
sobrinha.
Em dado momento da história a tia dá alguns conselhos
para a sobrinha e a filha, utilizando para isso alguns
ditados populares:
quem conta um conto, aumenta um ponto e
boca fechada não entra mosquito...
Que conselho a tia quis passar ao utilizar esses ditados
populares?
ATIVIDADE 4
quem conta um conto, aumenta um ponto e
boca fechada não entra mosquito...
Ao utilizar esses ditos populares, a tia quis aconselhar que,
muitas vezes, ao espalharmos para outras pessoas, segredos
ou algo que ouvimos falar de alguém, corremos o risco de
aumentarmos um pouco e até distorcermos a história, e por
isso, em certas ocasiões, é mais prudente manter o silêncio
para evitar consequências desagradáveis.
CORREÇÃO
RESUMINDO
NA AULA DE HOJE
● Lemos um conto;
● Identificamos o assunto do texto;
● Localizamos informações explícitas;
● Inferimos o sentido de uma palavra ou expressão.
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  • 1. L. PORTUGUESA VILSON NABOSNY 6º ANO/EF GÊNERO TEXTUAL CONTO AULA N1
  • 2.
  • 3. OBJETIVOS ● Ler um conto; ● Identificar o tema do texto; ● Localizar informações explícitas; ● Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
  • 5. VAMOS LER UMA PEQUENA HISTÓRIA?
  • 6.
  • 7. -- ...eu nem te conto! -- Conta, vai, conta! -- Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? -- Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... -- Não precisa exagerar! O que vou contar não é nada assim tão sério. Não precisa jurar. -- Está bem...
  • 8. Depois de muitos anos, ainda me lembro em detalhes sobre o que eu e minha prima conversamos. Éramos muito pequenas e eu passava as férias em sua casa. Nunca brincamos tanto, quanto naqueles dias! Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. -- Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. -- Eu não vou contar, já disse!
  • 9. O segredo não era nada sério, coisa mesmo de criança naquela idade. E ela acabou contando... -- Minha mãe saiu para fazer compras e eu fiz um bolo. Eu quebrei dois ovos, misturei com a farinha de trigo e o açúcar. Não deu nada certo. Com medo, eu arrumei tudo, joguei o bolo fora e até hoje minha mãe não sabe de nada... -- Meu Deus, sua doida! Você teve coragem de fazer uma coisa dessas?!
  • 10. -- Tive. Se a minha mãe descobrir, eu não quero nem imaginar o que ela fará comigo!! Posso ficar uma semana de castigo. Ou até mais... A minha língua coçou. Um segredo daqueles não poderia ficar guardado. Na primeira oportunidade em que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava preparando o almoço. -- Tia, preciso contar uma coisa pra senhora.
  • 11. -- Pois conte, que estou ouvindo. Não posso te dar mais atenção, senão o almoço não sai... -- É que eu tenho um segredo pra te contar e não sei se devo... -- O segredo é seu ou dos outros? -- Dos outros... Quer dizer, da prima! -- E por que você quer contar os segredos alheios? -- Bem, eu pensei que a senhora quisesse saber o que aconteceu...
  • 12. -- Ah, minha filha, deixa eu te fazer apenas uma pergunta: a dona do segredo te autorizou a contá-lo? -- Na verdade, não! -- E por qual motivo você me contaria, então? -- É que... Bem, o que ela fez não é muito certo... -- E você vai dedurar a sua prima? Se for alguma coisa muito grave ela ficará de castigo. E você não terá com quem brincar. Você já pensou nisso?
  • 13. -- Não... -- Pois pense. E depois volte aqui para conversarmos... Eu não sabia onde enfiar a cara, de tanta vergonha. E para que ninguém descobrisse os meus pensamentos, me escondi na casinha do fundo do quintal. Na hora do almoço, saí de lá, pois a fome, nessas horas, é uma sensata conselheira. E minha tia, com muito cuidado, voltou a tratar do assunto.
  • 14. -- Eu preciso contar uma coisa pra vocês... Minha avó, quando eu era pequena, me ensinou uma coisa que nunca mais me esqueci. E hoje, ouvindo uma notícia no rádio, lembrei-me dela. Ela dizia que nós temos uma boca e dois ouvidos; por isso, nós temos que mais ouvir do que falar. E mais: nem tudo o que ouvimos, devemos passar adiante, pois quem conta um conto, aumenta um ponto. E se o que se conta é um segredo, pior ainda. Por isso, nessas horas em que a nossa língua coça, o melhor é lembrar que boca fechada não entra mosquito...
  • 15. E contou também histórias de outras gentes: mexeriqueiros, dedos-duros, fofoqueiros, enfim, a turma do leva-e-traz... Naquela tarde, ainda preocupada que lessem os meus pensamentos, fiquei murchinha, daqui para ali, inventando o que fazer... Só no dia seguinte, quando minha prima decidiu contar para mim outro dos seus segredos, foi que eu tomei coragem de me sentar ao seu lado, bem quietinha. Disse ela:
  • 16. -- Sabe, o outro segredo é mais sério que o primeiro... E fez suspense – disse, repentinamente que estava com sede e foi buscar água na cozinha... Depois de retornar, bebeu a água bem devagarinho, até recomeçar: -- Olha, eu tenho um grande defeito. Às vezes eu me escondo na cozinha, para ouvir a conversa de minha mãe com as outras pessoas. E por acaso eu estava ontem, tranquilamente sentada no meu cantinho secreto, quando alguém chegou para conversar com ela.
  • 17. Como esta pessoa é minha conhecida (e eu gosto muito dela), não posso contar o que aconteceu por lá... É uma pena! Eu só posso dizer que essa pessoa é uma língua de trapo, uma linguaruda... Nunca rimos tanto! Eu, na verdade, não sabia se me sentia agradecida ou envergonhada… E passado tantos anos, ainda hoje nós fazemos questão de relembrar este episódio.
  • 18. Nossos filhos compreendem, então, porque somos tão amigas e cúmplices. E olha que eles nem imaginam o que ocorreu anos depois, quando éramos jovens e começamos a paquerar, sem saber, o mesmo cara... Bem, mas isto é segredo e eu não posso contar! Autor: Abel Sidney Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_ action=&co_obra=105130. Acesso: 01/12/2020
  • 19. ATIVIDADE 1 Qual é o assunto desse texto?
  • 20. CORREÇÃO O assunto desse texto é sobre a revelação ou não de um segredo.
  • 21. ESSE TEXTO QUE ACABAMOS DE LER É UM CONTO. O conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo começo, meio e fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar a história completa.
  • 22. ATIVIDADE 2 O que quer dizer a expressão “minha língua coçou”. A minha língua coçou. Um segredo daqueles não poderia ficar guardado. Na primeira oportunidade em que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava preparando o almoço. Leia o trecho do conto.
  • 23. Quer dizer que ela estava com muita vontade de contar o segredo. CORREÇÃO
  • 24. ATIVIDADE 3 De acordo com esse trecho, a prima tinha a pretensão de guardar segredo como havia prometido? A minha língua coçou. Um segredo daqueles não poderia ficar guardado. Na primeira oportunidade em que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava preparando o almoço. Leia o trecho do conto.
  • 25. A prima não tinha pretensão de guardar segredo como havia prometido, pois afirmou que estava com a língua coçando, ou seja, estava com muita vontade de contar uma fofoca e que na primeira oportunidade com a tia, iria contar. CORREÇÃO
  • 26. -- Tia, preciso contar uma coisa pra senhora. -- Pois conte, que estou ouvindo. -- É que eu tenho um segredo pra te contar e não sei se devo… -- O segredo é seu ou dos outros? -- Dos outros... Quer dizer, da prima! -- E por que você quer contar os segredos alheios? -- Bem, eu pensei que a senhora quisesse saber o que aconteceu… --A dona do segredo te autorizou a contá-lo? -- Na verdade, não! Vamos ler atentamente o diálogo abaixo
  • 27. A reação da tia ao saber que a sobrinha queria contar-lhe um segredo foi A) de curiosidade, pois queria logo saber o que era. B) de desinteresse, pois ignorou totalmente a conversa. C) de surpresa, pois admirou-se da filha lhe esconder um segredo. D) de desaprovação, pois questionou a atitude da sobrinha.
  • 28. A reação da tia ao saber que a sobrinha queria contar-lhe um segredo foi A) de curiosidade, pois queria logo saber o que era. B) de desinteresse, pois ignorou totalmente a conversa. C) de surpresa, pois admirou-se da filha lhe esconder um segredo. D) de desaprovação, pois questionou a atitude da sobrinha.
  • 29. Em dado momento da história a tia dá alguns conselhos para a sobrinha e a filha, utilizando para isso alguns ditados populares: quem conta um conto, aumenta um ponto e boca fechada não entra mosquito... Que conselho a tia quis passar ao utilizar esses ditados populares? ATIVIDADE 4
  • 30. quem conta um conto, aumenta um ponto e boca fechada não entra mosquito... Ao utilizar esses ditos populares, a tia quis aconselhar que, muitas vezes, ao espalharmos para outras pessoas, segredos ou algo que ouvimos falar de alguém, corremos o risco de aumentarmos um pouco e até distorcermos a história, e por isso, em certas ocasiões, é mais prudente manter o silêncio para evitar consequências desagradáveis. CORREÇÃO
  • 31. RESUMINDO NA AULA DE HOJE ● Lemos um conto; ● Identificamos o assunto do texto; ● Localizamos informações explícitas; ● Inferimos o sentido de uma palavra ou expressão.