2. Audição Normal
Capacidade que o ser humano tem de:
Detectar;
Discriminar;
Interpretar sons.
Anátomofisiologia da Audição:
Energia sonora;
Energia mecânica;
Energia elétrica.
Audição nos idosos. RUSSO e SANTOS, 1997
4. Como ocorre o Processamento
Auditivo?
Sistema Auditivo
Periférico;
Sistema Auditivo
Central
Áreas centrais não
auditivas:
Lobo frontal;
Conexão temporo-
pariental;
Lobo occipital; Corpo caloso.
BUSS et al., 2010
5.
6. Disfunção do Processamento
O que é?
Refere-se a qualquer alteração nos processos envolvidos
na detecção e na interpretação de eventos sonoros.
Quem pode apresentar disfunções?
Crianças;
Adultos:
Idosos.
KATZ; WILDE, 1999
7. Manifestações Comportamentais
Oralidade
• problemas de produção de sons, principalmente / r / -
/ l / /s/ - / ∫/;
• Problemas de linguagem expressiva;
• Dificuldade em entender palavras com duplo sentido;
Escrita
• Inversões de letras;
• Disgrafias;
• Dificuldade de compreender leitura.
PEREIRA e CAVADAS in FROTA, 2003
9. Manifestações Comportamentais
Desempenho
Escolar
• Problemas de leitura, gramática, ortografia,
matemática;
• Desempenho escolar variável quanto a posição do
aluno na sala;
Audição
• Atenção ao som prejudicada;
• Dificuldade em compreender em ambiente ruidoso.
PEREIRA e CAVADAS in FROTA, 2003
11. Manifestações Clínicas
Prejuízo:
Localização sonora;
Memória auditiva;
Identificação de palavras decompostas acusticamente;
Identificação de sílabas/palavras/frases na presença de
mensagem competitiva;
PEREIRA e CAVADAS in FROTA, 2003
12. Manifestações Clínicas
Prejuízo:
Não responde com a mesma eficiência a diferentes estímulos
sonoros;
Latência na apresentação de respostas;
Precisa de estímulos de maior duração;
PEREIRA e CAVADAS in FROTA, 2003
13. Disfunção do Processamento
Quem é candidato a Avaliação de Processamento Auditivo?
Audição normal ou protetizados com ganho funcional do
Aparelho Auditivo adequado;
Zumbido;
Reconhecimento e/ou compreensão da fala;
KATZ; WILDE, 1999
14. Disfunção do Processamento
Quem é candidato a Avaliação de Processamento Auditivo?
Dificuldade de acompanhar conversação com presença de
ruído concorrente;
Dificuldade unilateral apesar de limiares simétricos;
Histórico de desatenção;
Fracasso na Terapia Fonoaudiológica. KATZ; WILDE, 1999
15. Diagnóstico
Identifica inabilidades auditivas;
O tipo de disfunção;
Relação entre percepção, aprendizagem e qualidade de vida;
Diagnóstico diferencial;
KATZ; WILDE, 1999
21. Testes Dióticos
Tarefa de Localização:
Teste de Localização sonora em cinco direções.
Alteração: Prejuízo de Decodificação.
Tarefa de Ordenação Temporal
Teste de memória para sons verbais e não verbais em sequência.
Alteração: Prejuízo de Organização.
Tarefa de Fusão Auditiva
Intervalo entre os sons.
Alteração: Prejuízo de Decodificação. MORAES et. al; 2011
22. Testes Monóticos
Tarefa Monótica com estímulos verbais do tipo frases ou
palavras.
10 frases ou 10 palavras apresentados simultaneamente a
mensagem competitiva composta por história (Teste SSI).
Logoaudiometria Pediátrica (Teste PSI)
Figura - Fundo
Teste de Baixa Redundância:
CVC
Fechamento binaural PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
23. Testes Dicóticos
Tarefa dicótica com estímulos não- verbais familiares.
Não – verbal de de escuta direcionada;
Cachorro – galo;
Igreja – Chuveiro.
Testes ambientais competitivos – CES;
serrote – Música
Crianças brincando – Tosse
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
24. Testes Dicóticos
Tarefa dicótica com estímulos verbais do tipo palavras
familiares.
Teste Consoante – vogal de escuta direcionada;
(pa-ta) (fa-sa).
Escuta de Digitos (TDD);
(5,4-8,2) (9,3 – 0,7).
Dissilabos alternados (SSW).
(Bota – fora) (pega – fogo);
(Leite – branco) (sopa – quente);
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
25. Avaliação Complementar
Outros Testes:
Sentenças para avaliar o Reconhecimento de Fala;
Consciência Fonológica:
Percepção Auditiva para Deficientes Auditivos.
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
26. Resultados e Suas Implicações
Prejuízo de Decodificação:
Análise e síntese dos sons da fala (Este som é de fala?).
Consequências:
Consciência fonológica;
Dificuldade com leitura e soletração;
Atraso de linguagem discreto;
Dificuldade de articulação /r/;
Dificuldade na linguagem receptiva.
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
27. Resultados e Suas Implicações
Prejuízo de Codificação:
Aprendizado da língua (Qual o significado?).
Consequências:
Consciência fonológica;
Dislexia; - Prejuízo severo de aprendizagem;
Alto grau de dificuldade com leitura e soletração;
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
28. Resultados e Suas Implicações
Prejuízo de Organização:
Representar eventos sonoros no tempo.
Consequências:
Dificuldade de ignorar ruído de fundo;
Memória;
Dificuldade de compreensão em condições desfavoráveis;
Reação negativa à ruídos intensos;
Hiperativas;
Disgrafias.
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
29. Resultados e Suas Implicações
Prejuízo de Integração –
Tipo I
Problemas severos de
consciência fonológica;
Disléxicos;
Baixa integração auditiva-
visual;
Dificuldade em reproduzir
formas geométricas e letra
cursiva.
Prejuízo de Integração –
Tipo II
Dificuldade de discriminação
de fala no ruído;
Nos testes audiométricos,
respondem melhor à fala e ao
estímulo tonal, sendo algumas
vezes, confundidos com
simuladores.
STEINER, 1999
30. Resultado da Avaliação Efeitos na compreensão
da linguagem
Impacto social Necessidade educacional
Normal
> 71%
Compreende a fala em
ambiente desfavorável.
- -
Leve
56 a 71%
- Discreta dificuldade;
- Distância do
interlocutor;
- Dispersos;
- Auto-estima;
- Imaturos;
- Baixa atenção.
- Lugar preferencial;
- Treino para vocabulário e fala.
Moderado
41 à 55%
- Conversação
controlada.
- Perdem sinais
acústicos;
- Atraso de
linguagem.
- Desatentos;
- Comunicação difícil;
- Auto-estima.
- Treino auditivo verbal
- Fonoterapia
Severo
0 à 41%
- Incapaz de
acompanhar
conversação em
ambiente
desfavorável.
- Dificuldades
escolares.
- Atraso de linguagem
- Julgadas como
pouco
competentes;
- Auto-estima;
- Isolamento.
- Treino auditivo verbal
- Fonoterapia
FROTA, 2003
31. Testes Complementares
Testes Eletrofisiológicos:
PEATE– Potencial Evocado Auditivo de Troco Encefálico.
Técnicas de Imagem:
Eletroencefalografia Quantitativa;
Magnetoencefalografia;
Ressonância Magnética;
Tomografia.
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
32. Recursos que podem ser associados
Recursos Visuais;
Sistema de Amplificação em sala de aula;
Sistema FM;
Protetores Auriculares Unilaterais.
Protetores Auriculares Bilaterais.
PEREIRA e SCHOCHAT, 1997
33. Terapia
Pode ser feita do método convencional ou também na
Cabine Acústica;
Fundamentada no processo de avaliação;
Desenvolver as habilidades auditivas em defasagem;
Nível de dificuldade gradativo;
SCHETTINI, ROCHA e ALMEIDA, 2007
34.
35.
36.
37.
38. Referências
BUSS, L.H, et. al. Processamento auditivos em idosos: implicações e soluções. Rev. CEFAC. 2010
Jan-Fev; 12(1); 146-151.
FROTA, S. Fundamentos em Fonoaudiologia – Audiologia. 2ed. Guanabara Koogan, 2003.
KATZ, J. Tratado de audiologia clínica. 4ed. Manole, 1999.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. Atheneu, 2000.
MORAES, T.F.D, et. al. Processamento auditivo em crianças com fissura labiopalatina com e sem
história de otite. Int. Otorrinolaringol. (Impr.) v.15, n4. São Paulo. Oct./Dec. 2011.
RUSSO, I.C.P; SANTOS, T.M.M. A prática da audiologia clínica. 4ed. Cortez, 1993.
SCHETTINI, R.C; ROCHA; T.C.M; ALMEIDA, Z.L.D.M. Exercícios para o desenvolvimento de
habilidades do processamento auditivo. Editora Independente, 2007.
STEINER, L. Processamento Auditivo Central. Cefac. Porto Alegre,1999.
PEREIRA, L.D; SCHOCHAT, E. Manual de avaliação do processamento auditivo central. Lovise,
1997.
PEREIRA, CAVADAS in FROTA, S. Fundamentos em Fonoaudiologia – Audiologia. 2ed. Guanabara
Koogan, 2003.
KOZLOWSKI, L. A efetividade do treinamento auditivo na desordem do processamento auditivo
central: estudo de caso. Rev. Bras. Otorrinolaringol. V.70, n. 3, 427-32, mai.jun. 2004.