O documento discute os possíveis impactos ambientais relacionados ao uso de fertilizantes e como reduzi-los. Apresenta os riscos da lixiviação de nitrato e amônia, emissão de óxido nitroso e acidificação do solo. Também aborda a eutrofização de recursos hídricos devido aos fertilizantes nitrogenados e fosfatados. Por fim, sugere práticas sustentáveis como a agricultura sustentável e melhor manejo dos fertilizantes para reduzir esses impactos.
O documento discute os fertilizantes, incluindo sua definição legal no Brasil, tipos de fertilizantes (minerais e orgânicos), nutrientes essenciais para as plantas, e produção e comércio internacional dos principais fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos.
O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre fertilizantes e fertilizantes de liberação lenta, discutindo sua importância para a produtividade de pastagens no Brasil e seus impactos ambientais. Aborda conceitos sobre os principais nutrientes (N, P, K), fertilizantes de liberação lenta, resíduos químico-biológicos e emissão de gases do efeito estufa. Apresenta gráficos ilustrando a resposta de forrageiras aos nutrientes.
O documento discute as formas de potássio no solo e sua importância para as plantas. O potássio pode ocorrer de várias formas no solo, incluindo potássio total, estrutural, trocável, não-trocável, fixado e precipitado. O potássio trocável é a forma mais disponível para as plantas. O documento também discute os principais fertilizantes potássicos e possíveis fontes alternativas de potássio no Brasil.
O documento descreve os principais fertilizantes nitrogenados e seu processo de produção. A síntese de amônia é responsável por 99% dos fertilizantes nitrogenados e envolve a reação do gás natural com água e posterior injeção de ar quente sob pressão para formar amônia. Os principais fertilizantes nitrogenados produzidos a partir da amônia são ureia, nitrato de amônio e sulfato de amônio.
O documento discute vários tópicos relacionados a ciências da natureza e tecnologias, incluindo: 1) biodigestão anaeróbica para produção de energia e fertilizantes; 2) reações químicas envolvidas no processo de calagem do solo; 3) evaporação como parte do ciclo hidrológico.
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROSLeandro Araujo
O documento discute o uso de fertilizantes de liberação lenta na formação de pomares de citros. Estes fertilizantes liberam nutrientes gradualmente e podem reduzir custos e poluição ambiental em comparação com fertilizantes solúveis tradicionais. No entanto, mais pesquisas precisam ser feitas sobre os benefícios destes fertilizantes sob condições brasileiras.
O documento discute as teorias de ácido-base de Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis. Também menciona a decomposição da matéria orgânica através de fezes animais e fertilizantes, causando acidificação do solo. Por fim, aborda etanol e biodiesel como biocombustíveis importantes.
O documento discute os possíveis impactos ambientais relacionados ao uso de fertilizantes e como reduzi-los. Apresenta os riscos da lixiviação de nitrato e amônia, emissão de óxido nitroso e acidificação do solo. Também aborda a eutrofização de recursos hídricos devido aos fertilizantes nitrogenados e fosfatados. Por fim, sugere práticas sustentáveis como a agricultura sustentável e melhor manejo dos fertilizantes para reduzir esses impactos.
O documento discute os fertilizantes, incluindo sua definição legal no Brasil, tipos de fertilizantes (minerais e orgânicos), nutrientes essenciais para as plantas, e produção e comércio internacional dos principais fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos.
O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre fertilizantes e fertilizantes de liberação lenta, discutindo sua importância para a produtividade de pastagens no Brasil e seus impactos ambientais. Aborda conceitos sobre os principais nutrientes (N, P, K), fertilizantes de liberação lenta, resíduos químico-biológicos e emissão de gases do efeito estufa. Apresenta gráficos ilustrando a resposta de forrageiras aos nutrientes.
O documento discute as formas de potássio no solo e sua importância para as plantas. O potássio pode ocorrer de várias formas no solo, incluindo potássio total, estrutural, trocável, não-trocável, fixado e precipitado. O potássio trocável é a forma mais disponível para as plantas. O documento também discute os principais fertilizantes potássicos e possíveis fontes alternativas de potássio no Brasil.
O documento descreve os principais fertilizantes nitrogenados e seu processo de produção. A síntese de amônia é responsável por 99% dos fertilizantes nitrogenados e envolve a reação do gás natural com água e posterior injeção de ar quente sob pressão para formar amônia. Os principais fertilizantes nitrogenados produzidos a partir da amônia são ureia, nitrato de amônio e sulfato de amônio.
O documento discute vários tópicos relacionados a ciências da natureza e tecnologias, incluindo: 1) biodigestão anaeróbica para produção de energia e fertilizantes; 2) reações químicas envolvidas no processo de calagem do solo; 3) evaporação como parte do ciclo hidrológico.
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROSLeandro Araujo
O documento discute o uso de fertilizantes de liberação lenta na formação de pomares de citros. Estes fertilizantes liberam nutrientes gradualmente e podem reduzir custos e poluição ambiental em comparação com fertilizantes solúveis tradicionais. No entanto, mais pesquisas precisam ser feitas sobre os benefícios destes fertilizantes sob condições brasileiras.
O documento discute as teorias de ácido-base de Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis. Também menciona a decomposição da matéria orgânica através de fezes animais e fertilizantes, causando acidificação do solo. Por fim, aborda etanol e biodiesel como biocombustíveis importantes.
O documento discute o potencial do bambu como alternativa sustentável aos recursos naturais tradicionalmente utilizados, destacando suas características de rápido crescimento, versatilidade e resistência. O objetivo do projeto é estimular o plantio de bambu, difundir conhecimento sobre suas aplicações e promover o desenvolvimento sustentável por meio da cadeia produtiva do bambu.
O documento discute o potencial do bambu como alternativa sustentável aos recursos naturais tradicionalmente utilizados, destacando suas características e usos diversos. O objetivo do projeto é estimular o plantio de bambu, difundir conhecimento sobre suas potencialidades e identificar espécies nativas e exóticas, visando o desenvolvimento sustentável por meio da geração de renda e benefícios socioambientais.
Plantio de bambu é ideal para terras degradadas do vale do paraíba painel f...Ecotv Strallos
O documento discute como o plantio de bambu pode ser uma solução para recuperar terras degradadas no Vale do Paraíba. O pesquisador Antônio Salgado, que estuda bambu há mais de 50 anos, defende que o bambu cresce rapidamente, tem muitos usos econômicos e é uma opção lucrativa para agricultores. Ele também destaca que o bambu é uma alternativa sustentável para a produção de papel, celulose e embalagens.
Unisul integra rede nacional de pesquisa do bambu unisul hoje o jornal da u...Ecotv Strallos
A Unisul foi selecionada pelo CNPq para integrar a Rede Nacional de Pesquisa do Bambu. A Unisul vai realizar pesquisas sobre a micropropagação do bambu, que é a produção rápida de clones da planta a partir de uma única célula. O ambientalista Fernando de Carvalho incentivou a participação da Unisul na rede por acreditar no potencial do bambu.
O primeiro longa-metragem filmado em Santa Maria, "Manhã Transfigurada", receberá uma pré-estreia de seu DVD em 2 de agosto. O filme, dirigido por Sergio de Assis Brasil, já foi exibido em vários festivais e cidades brasileiras. O lançamento oficial do DVD será em setembro e trará extras musicais. O produtor Alvaro de Carvalho Neto, que continuou o projeto após a morte do diretor, irá viajar ao Vietnã para gravar um programa de TV.
MOÇÃO DE APOIO da FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE AQUICULTURA/ Audiencia Estaleiro ...Ecotv Strallos
Este documento apresenta o manifesto da Federação das Empresas de Aquicultura de Santa Catarina (FEAQ) contra a construção de um estaleiro em Biguaçu por preocupações com os impactos ambientais. A FEAQ argumenta que a aquicultura é importante para a economia local e depende da boa qualidade da água, mas o estaleiro traria riscos de poluição que poderiam prejudicar a produção de moluscos. A FEAQ apoia o parecer do ICMBio negando a licença ambiental para o projeto devido aos riscos e impactos
O documento discute que estamos vivendo um momento crítico entre a civilização humana e o planeta Terra. O autor argumenta que as pessoas falam sobre a situação difícil do meio ambiente para aliviar a própria consciência, mas não tomam ações efetivas. A linha fina entre o progresso humano e a destruição ambiental é quase uma conclusão óbvia, mas ainda precisamos encontrar soluções reais para este problema global.
O documento discute os dilemas trazidos pelo projeto de construção de uma mina de fosfato em Anitápolis, Santa Catarina. De um lado, a mina traria desenvolvimento econômico e geração de empregos. Por outro lado, poderia afetar o meio ambiente local e a vida dos moradores, devido aos impactos da extração e do transporte do minério. Moradores temem a contaminação da água e mudanças sociais na região. Especialistas questionam se a cidade está preparada para receber novos trabalhadores e
A CPI do Adubo denunciou empresas do setor por adulteração de fórmulas de produtos e aumentos abusivos de preços. O relatório pede o indiciamento de três empresas por abuso de poder econômico e formação de cartel. Ele também recomenda maior regulação do mercado de fertilizantes, participação da Petrobras no setor e estatização de minas de fósforo e potássio.
Histórico das empresas de fertilizantes num país onde o poder e crimes ambientais são justificados pelo desenvolvimento da economia.
Veja na Pág. 75 dados sobre Anitápolis em SC.
Uma pesquisa nos EUA mostrou que o consumo de água engarrafada é caro e prejudicial ao meio ambiente e à saúde. As garrafas de plástico liberam substâncias tóxicas como o BPA durante a produção, armazenamento e descarte, podendo causar câncer. Em 2004, os americanos consumiram 26 bilhões de litros de água engarrafada, gerando grandes quantidades de lixo plástico e poluição.
Este documento discute os impactos negativos da incineração de resíduos sólidos, incluindo a liberação de dioxinas e furanos durante a queima do PVC e metais pesados como cádmio, chumbo e mercúrio presentes em diversos produtos. A exposição a esses agentes químicos pode causar câncer, malformações congênitas e outros problemas de saúde. Além disso, o documento ressalta que o controle e monitoramento adequado dos efluentes de incineradores no Brasil é inviabilizado
O documento discute os riscos à saúde humana decorrentes da exposição a produtos industriais, como bisfenol A, ftalatos, filtros solares e alquilfenóis. Aponta que esses produtos podem agir como interferentes endócrinos, causando distúrbios hormonais e aumentando o risco de câncer e outras doenças. A exposição ocorre principalmente por meio de alimentos enlatados, plásticos, cosméticos e outros itens de uso comum.
1) A parecerista é uma professora e pesquisadora com experiência em química e meio ambiente.
2) O parecer analisa os impactos do bisfenol A na saúde humana.
3) O bisfenol A é um produto industrial comum que pode agir como desregulador endócrino e está associado a vários problemas de saúde em animais e humanos, mesmo em baixas doses.
O documento fornece um parecer técnico sobre os impactos à saúde humana decorrentes da exposição a produtos industriais amplamente utilizados. Discute os riscos do câncer e doenças relacionadas aos fatores ambientais, além de interferentes endócrinos como o bisfenol A, ftalatos, filtros solares e alquilfenóis. Fornece detalhes sobre as fontes de exposição e efeitos biológicos destas substâncias.
1) A parecerista é uma professora e pesquisadora com especialização em química e meio ambiente.
2) A queima de diesel em veículos emite gases como óxido nítrico que causam doenças graves como câncer e problemas cardíacos e respiratórios.
3) Deve-se reduzir a poluição do ar para proteger a saúde pública.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
O documento discute o potencial do bambu como alternativa sustentável aos recursos naturais tradicionalmente utilizados, destacando suas características de rápido crescimento, versatilidade e resistência. O objetivo do projeto é estimular o plantio de bambu, difundir conhecimento sobre suas aplicações e promover o desenvolvimento sustentável por meio da cadeia produtiva do bambu.
O documento discute o potencial do bambu como alternativa sustentável aos recursos naturais tradicionalmente utilizados, destacando suas características e usos diversos. O objetivo do projeto é estimular o plantio de bambu, difundir conhecimento sobre suas potencialidades e identificar espécies nativas e exóticas, visando o desenvolvimento sustentável por meio da geração de renda e benefícios socioambientais.
Plantio de bambu é ideal para terras degradadas do vale do paraíba painel f...Ecotv Strallos
O documento discute como o plantio de bambu pode ser uma solução para recuperar terras degradadas no Vale do Paraíba. O pesquisador Antônio Salgado, que estuda bambu há mais de 50 anos, defende que o bambu cresce rapidamente, tem muitos usos econômicos e é uma opção lucrativa para agricultores. Ele também destaca que o bambu é uma alternativa sustentável para a produção de papel, celulose e embalagens.
Unisul integra rede nacional de pesquisa do bambu unisul hoje o jornal da u...Ecotv Strallos
A Unisul foi selecionada pelo CNPq para integrar a Rede Nacional de Pesquisa do Bambu. A Unisul vai realizar pesquisas sobre a micropropagação do bambu, que é a produção rápida de clones da planta a partir de uma única célula. O ambientalista Fernando de Carvalho incentivou a participação da Unisul na rede por acreditar no potencial do bambu.
O primeiro longa-metragem filmado em Santa Maria, "Manhã Transfigurada", receberá uma pré-estreia de seu DVD em 2 de agosto. O filme, dirigido por Sergio de Assis Brasil, já foi exibido em vários festivais e cidades brasileiras. O lançamento oficial do DVD será em setembro e trará extras musicais. O produtor Alvaro de Carvalho Neto, que continuou o projeto após a morte do diretor, irá viajar ao Vietnã para gravar um programa de TV.
MOÇÃO DE APOIO da FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE AQUICULTURA/ Audiencia Estaleiro ...Ecotv Strallos
Este documento apresenta o manifesto da Federação das Empresas de Aquicultura de Santa Catarina (FEAQ) contra a construção de um estaleiro em Biguaçu por preocupações com os impactos ambientais. A FEAQ argumenta que a aquicultura é importante para a economia local e depende da boa qualidade da água, mas o estaleiro traria riscos de poluição que poderiam prejudicar a produção de moluscos. A FEAQ apoia o parecer do ICMBio negando a licença ambiental para o projeto devido aos riscos e impactos
O documento discute que estamos vivendo um momento crítico entre a civilização humana e o planeta Terra. O autor argumenta que as pessoas falam sobre a situação difícil do meio ambiente para aliviar a própria consciência, mas não tomam ações efetivas. A linha fina entre o progresso humano e a destruição ambiental é quase uma conclusão óbvia, mas ainda precisamos encontrar soluções reais para este problema global.
O documento discute os dilemas trazidos pelo projeto de construção de uma mina de fosfato em Anitápolis, Santa Catarina. De um lado, a mina traria desenvolvimento econômico e geração de empregos. Por outro lado, poderia afetar o meio ambiente local e a vida dos moradores, devido aos impactos da extração e do transporte do minério. Moradores temem a contaminação da água e mudanças sociais na região. Especialistas questionam se a cidade está preparada para receber novos trabalhadores e
A CPI do Adubo denunciou empresas do setor por adulteração de fórmulas de produtos e aumentos abusivos de preços. O relatório pede o indiciamento de três empresas por abuso de poder econômico e formação de cartel. Ele também recomenda maior regulação do mercado de fertilizantes, participação da Petrobras no setor e estatização de minas de fósforo e potássio.
Histórico das empresas de fertilizantes num país onde o poder e crimes ambientais são justificados pelo desenvolvimento da economia.
Veja na Pág. 75 dados sobre Anitápolis em SC.
Uma pesquisa nos EUA mostrou que o consumo de água engarrafada é caro e prejudicial ao meio ambiente e à saúde. As garrafas de plástico liberam substâncias tóxicas como o BPA durante a produção, armazenamento e descarte, podendo causar câncer. Em 2004, os americanos consumiram 26 bilhões de litros de água engarrafada, gerando grandes quantidades de lixo plástico e poluição.
Este documento discute os impactos negativos da incineração de resíduos sólidos, incluindo a liberação de dioxinas e furanos durante a queima do PVC e metais pesados como cádmio, chumbo e mercúrio presentes em diversos produtos. A exposição a esses agentes químicos pode causar câncer, malformações congênitas e outros problemas de saúde. Além disso, o documento ressalta que o controle e monitoramento adequado dos efluentes de incineradores no Brasil é inviabilizado
O documento discute os riscos à saúde humana decorrentes da exposição a produtos industriais, como bisfenol A, ftalatos, filtros solares e alquilfenóis. Aponta que esses produtos podem agir como interferentes endócrinos, causando distúrbios hormonais e aumentando o risco de câncer e outras doenças. A exposição ocorre principalmente por meio de alimentos enlatados, plásticos, cosméticos e outros itens de uso comum.
1) A parecerista é uma professora e pesquisadora com experiência em química e meio ambiente.
2) O parecer analisa os impactos do bisfenol A na saúde humana.
3) O bisfenol A é um produto industrial comum que pode agir como desregulador endócrino e está associado a vários problemas de saúde em animais e humanos, mesmo em baixas doses.
O documento fornece um parecer técnico sobre os impactos à saúde humana decorrentes da exposição a produtos industriais amplamente utilizados. Discute os riscos do câncer e doenças relacionadas aos fatores ambientais, além de interferentes endócrinos como o bisfenol A, ftalatos, filtros solares e alquilfenóis. Fornece detalhes sobre as fontes de exposição e efeitos biológicos destas substâncias.
1) A parecerista é uma professora e pesquisadora com especialização em química e meio ambiente.
2) A queima de diesel em veículos emite gases como óxido nítrico que causam doenças graves como câncer e problemas cardíacos e respiratórios.
3) Deve-se reduzir a poluição do ar para proteger a saúde pública.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
1. 1
PARECER TÉCNICO N. 01/2009 FLORIANÓPOLIS – SC, 28/09/2009
1. DADOS DA PARECERISTA: A parecerista é graduada em Engenharia
Química pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (CREA/MS n.
8578/D), com Mestrado e Doutorado em Química pela mesma Universidade e
Pós-Doutorados em Química pelo Instituto de Química da Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP e pela Universitá Cattolica del Sacro Cuore
(Roma, Itália). Foi Coordenadora do Curso de Graduação em Engenharia
Ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS e
Professora das Disciplinas de Química e de Poluição Atmosférica nesta mesma
Instituição. Possui diversas obras e artigos científicos publicados no Brasil e no
Exterior, nas áreas de Química e Meio Ambiente, exercendo consultoria técnica
nas áreas de Saúde e Meio Ambiente para os Ministérios Públicos Federal e
Estadual. Atualmente, realiza estágio de pós-doutoramento na Universidade
Federal de Santa Catarina em Florianópolis.
2. DO OBJETO: Análise técnica acerca dos impactos ambientais da IFC -
Indústria de Fosfatados Catarinense Ltda, a ser instalada em Anitápolis - SC.
3. DOS INTERESSADOS: Ministério Público Federal e Comissão de Meio
Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
Profª, Drª. Sônia Corina Hess
FONE: (048) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
2. 2
4. DO PARECER
a) introdução
Segundo os proprietários da IFC - Indústria de Fosfatados Catarinense Ltda., a
empresa foi fundada em 1980, com a composição acionária atual dividida
igualmente entre Bunge Fertilizantes S.A. e Yara Brasil Fertilizantes S.A.,
empresas controladas, respectivamente, por Bunge Limited e Yara International
ASA (Estudo de Impacto Ambiental - EIA vol. 1, p. 6).
Lê-se, no EIA (V. 1, p. 7) que:
“...[A partir de 2003, o PROJETO ANITÁPOLIS foi retomado pelos
atuais acionistas, empresas multinacionais do ramo de fertilizantes
fosfatados. A concepção atual do projeto é um pouco diferente da
anterior. Ao invés de produzir somente concentrado de rocha fosfática
para transformação industrial em outro local, a IFC pretende fabricar,
junto à mina, em Anitápolis, o superfosfato simples (SSP), obtido da
reação entre o concentrado de rocha fosfática e o ácido sulfúrico. O
SSP é um fertilizante de amplo emprego na agricultura, destacando-se
o setor da soja, produto agrícola que experimentou grande crescimento
no país desde 1990 e que utiliza intensamente este insumo.
Para produção do SSP, será necessário produzir ácido sulfúrico cuja
matéria-prima será importada (enxofre a granel), através do porto de
Imbituba, e transportá-lo por caminhões até as instalações industriais
a serem construídas na mina de Anitápolis. O superfosfato ali
produzido também será escoado por caminhões até o terminal
ferroviário em Lages, de onde será distribuído, para as indústrias de
fertilizantes, por via férrea]....”
Portanto, segundo o empreendedor, o “PROJETO ANITÁPOLIS” visa a
produção de superfosfato simples (SSP), adubo contendo fosfato (P), com
concomitante produção de ácido sulfúrico no local, utilizando enxofre a ser
importado e transportado a partir do porto de Imbituba.
No Fluxograma Geral Simplificado do PROJETO ANITÁPOLIS (Figura 3.1 do
EIA, vol. 1, p. 51 - EX. 1 a seguir) está descrito que serão processados 1.800.000
toneladas de minério ao ano, resultando em 300.000 t/ano de concentrado
Profª, Drª. Sônia Corina Hess
FONE: (048) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
3. 3
fostático. Portanto, serão produzidas, na IFC-ANITÁPOLIS, 1.500.000 t/ano de
resíduos provenientes do processamento do minério.
EX 1: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 51
É relevante destacar que as 500.000 t/ano do SSP a ser produzido na IFC-
ANITÁPOLIS correspondem a apenas 7,9% da demanda deste insumo no país,
em 2004 (Figura 2.2.2.1 do EIA, vol. 1, p. 25 - EX. 2 a seguir).
EX 2: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 25
Profª, Drª. Sônia Corina Hess
FONE: (048) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
4. 4
b) dos riscos químicos
b-1) do ácido sulfúrico
No Fluxograma Simplificado da Fabricação de Ácido Sulfúrico (Figura 3.2.6.1
do EIA, vol. 1, p. 88 - EX. 3 a seguir), é descrito que na IFC-ANITÁPOLIS, o
enxofre (importado via porto de Imbituba) será submetido a reações químicas
visando a produção de ácido sulfúrico, formando dióxido e trióxido de enxofre
(SO2 e SO3, respectivamente) como intermediários.
EX 3: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 88
Ainda segundo o empreendedor (EIA, vol. 1, p. 89):
“...[A capacidade nominal da unidade de fabricação de ácido sulfúrico
será de 200.000 t/ano, correspondente a uma produção diária de 600 t
de H2SO4 na concentração de 98,5% em peso, em regime de operação
contínua de 24h/dia, em regime de turno de 8h, durante dois anos]...”
No Quadro 3.2.12.3 (EIA, vol. 1, p. 117 - EX. 4 a seguir) é descrito que na IFC-
ANITÁPOLIS serão instalados 03 tanques de estocagem de ácido sulfúrico com
capacidade de 2.500 m3 (volume equivalente a 3 x 2.500 caixas d´água de 1000
L), 01 tanque de estocagem de enxofre sujo com capacidade de 240 m3 e 01
tanque de estocagem de enxofre fundido (filtrado), com capacidade de 71 m3.
Profª, Drª. Sônia Corina Hess
FONE: (048) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
5. 5
EX 4: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 117
A estocagem de grandes volumes de ácido sulfúrico concentrado na IFC-
ANITÁPOLIS são extremamente preocupantes ao considerar-se os riscos
potenciais deste ácido à saúde humana e ao ambiente, descritos no EIA do
empreendimento (EIA, vol. 8, p. 16 - EX. 5, a seguir):
EX 5: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 8, p. 16
Profª, Drª. Sônia Corina Hess
FONE: (048) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
6. 6
Por outro lado, apesar dos riscos associados à estocagem e grandes quantidades
do ácido sulfúrico concentrado, ao descrever as medidas de segurança a serem
adotadas, o empreendedor se limitou a declarar que (EIA, vol. 8, p. 8-9):
“[...A área dos tanques de ácido sulfúrico será dotada de uma bacia de
contenção, impermeabilizada, que terá como função reter eventuais
vazamentos do ácido, impedindo que o mesmo se alastre e permitindo a
sua coleta no próprio local do derrame. As próximas fases do projeto
(projeto detalhado e executivo) contemplarão a estanqueidade do piso
das bacias de contenção com materiais de base de revestimento
impermeabilizante, ou seja, sobre o concreto haverá a aplicação de
material anti-ácido (mantas ou ladrilho hidráulico com rejunte anti-
ácido)....]
Também deve ser destacado o item 3.1.3 do volume 8 do EIA (p. 17-18, a
seguir), onde são descritas medidas de combate a incêndios relacionados ao
ácido sulfúrico. Nos documentos apresentados pelo empreendedor não foram
encontrados dados relativos ao contingente de homens do corpo de bombeiros
atuando em Anitápolis e região, bem como aos recursos que os mesmos
disporiam para enfrentarem uma situação desta natureza:
[...3.1.3. Medidas de combate a incêndios relacionados ao ácido
sulfúrico
O ácido sulfúrico não é combustível. Quando envolvido em fogo deve-
se usar meios apropriados para combatê-lo. Somente usa-se água com
grande precaução e em casos de absoluta necessidade, pois a aplicação
de água diretamente no ácido sulfúrico causa violenta liberação de
calor que pode lançar o material à distância. Utiliza-se água sob a
forma de neblina somente para se manter resfriados os recipientes
expostos ao fogo, pois o uso de volumes excessivos de água na forma de
jatos geraria excessos de efluentes que poderiam vir a contaminar
cursos de água. O ácido sulfúrico é um forte agente desidratante, que
ao reagir com materiais orgânicos produz calor suficiente para ignição
e pode também causar combustão quando em contato com materiais
finamente divididos. Em contato com alguns metais pode liberar
hidrogênio.
Os bombeiros devem utilizar equipamentos de proteção individual,
principalmente proteção respiratória. Em caso de fogo existe a
possibilidade de decomposição com liberação de gases tóxicos irritantes
(SOx). Utilizar máscara autônoma ou máscara com ar mandado e
roupas de PVC resistentes a ácidos.tóxicos irritantes (SOx)...]
Profª, Drª. Sônia Corina Hess
FONE: (048) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
7. 7
b-2) do enxofre
Ainda na Figura 3.1 do volume 1 do EIA (transcrito no presente parecer, página
3, EX 1: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 51), lê-se que o serão
consumidas 66.000 toneladas/ano de enxofre (proveniente do porto de
Imbituba), para gerar 200.000 ton/ano de solução aquosa de ácido sulfúrico na
concentração de 98,5% (o que resulta em uma quantidade líquida de 197.000
t/ano de ácido sulfúrico puro, a ser produzido na IFC-ANITÁPOLIS). Segundo
a reação química de produção de ácido sulfúrico a partir do enxofre, para cada
32 g de enxofre são geradas 98 g de ácido sulfúrico puro. Então, ao considerar
que 66.000 toneladas de enxofre irão resultar em 197.000 toneladas de ácido
sulfúrico, o empreendedor está considerando um rendimento total bruto de
97,5% para todo o processo de conversão de enxofre em ácido sulfúrico,
partindo do enxofre bruto. Tal rendimento está superestimado, já que é descrito
que o enxofre bruto será pré-purificado (EX 6 a seguir. FONTE: EIA IFC-
ANITÁPOLIS, v. 1, p. 89), o que resultará em perdas de massa do enxofre bruto.
Além disso, considerando a sua complexidade, a reação de conversão do
enxofre purificado em ácido sulfúrico não deverá ter rendimento próximo a
100%. Portanto, diante do exposto, para produzir a quantidade de ácido
sulfúrico descrita, acredita-se que o empreendedor terá que garantir o
fornecimento de uma quantidade de enxofre superior à descrita (66.000 t/ano).
EX 6: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 89
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8. 8
No volume 8 do EIA da IFC-ANITÁPOLIS são descritos os perigos relativos ao
enxofre (item 3.2.1, p. 21-22), bem como as medidas de combate a incêndios
relacionados ao enxofre (item 3.2.3, p. 22-23) (EX. 7, a seguir). Não foram
apresentados dados relativos ao contingente e infra-estrutura do corpo de
bombeiros, para o enfrentamento de situações de emergência envolvendo este
material potencialmente perigoso.
EX 7: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 8, p. 21, 22, 23
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9. 9
b-3) da soda cáustica (hidróxido de sódio)
Apesar de descrever o uso de solução aquosa a 50% de hidróxido de sódio no
processo de beneficiamento do minério (EX 8, FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS,
v. 1, p. 87), o empreendedor não descreveu a quantidade total deste insumo a
ser utilizada, qual a sua origem, como o mesmo será transportado e
armazenado. Tais esclarecimentos são importantes, já que o hidróxido de sódio
é um material corrosivo, reativo e que tem potencial para ocasionar severos
danos à saúde humana e aos ecossistemas, conforme foi descrito na literatura
(Freitas et al, 2005) e na ficha de informação de segurança de produto químico
(EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 8).
EX 8: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 87
b-4) da amônia
No quadro 3.2.12.2 do volume 1 do EIA (p. 117, EX. 9 a seguir) está descrito que
na operação da IFC-ANITÁPOLIS deverão ser consumidos 4,6 m3/h de amônia,
que serão estocados em 04 tanques com capacidade de 140 m3 (Quadro 3.2.12.3,
EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 118, EX. 10 a seguir). O empreendedor não
forneceu informações sobre a origem e os riscos e medidas de segurança a
serem adotados no transporte e manuseio deste gás que, segundo um fabricante
(WHITE MARTINS, 2009) é um material potencialmente tóxico e perigoso
(líquido corrosivo e gás sob pressão; causa danos se inalado; pode causar
queimaduras na região dos olhos, pele e no trato respiratório; pode causar
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10. 10
danos nos rins e no sistema respiratório; pode pegar fogo; equipamento
autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento; odor
penetrante e irritante; entre outros).
EX 9: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 117
EX 10: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 118
b-5) do ácido fluorídrico
No processo de acidulação do minério de apatita para produção do SSP tem-se
o consumo de apatita (minério contendo fósforo) e de ácido sulfúrico e a
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11. 11
formação de fosfato monocálcico (principal componente do SSP), sulfato de
cálcio e ácido fluorídrico (EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 96, EX. 11 a seguir).
EX 11: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 96
Destaca-se que o ácido fluorídrico é um gás extremamente corrosivo e perigoso
que, se inalado, pode ocasionar edema pulmonar, danos gerais ao pulmão e
morte (FAENQUIL, 2009). Por outro lado, é descrito no EIA (v. 1, p. 95) que:
“[...O material formado na correia de reação, após passar por um
degrumador, será enviado por meio de transportadores de correia para
a pilha de cura protegida pelo armazém de cura, onde o material da
pilha de cura deverá ser mantido em repouso por um período
determinado para complementação da reação. A acidez livre e a
umidade do material diminuirão durante o período de cura, e ocorrerá
também, simultaneamente, uma reação paralela da fração da rocha. A
altura prevista das pilhas de produto será de 14,5m.
O armazém de cura terá uma unidade de descarregamento de
caminhões e distribuição de matérias primas, consistindo de moega de
recebimento em concreto, transportadores de correia e um
transportador móvel reversível...]”
Portanto, a reação em que o HF é formado deverá ter prosseguimento em um
armazém, onde haverá a presença de trabalhadores, que possivelmente estarão
sujeitos a inalar de tal gás venenoso.
A reação química apresentada (EX. 11) revela que, se as 197.000 toneladas de
ácido sulfúrico a serem produzidas anualmente na IFC-ANITÁPOLIS forem
consumidas, a reação de acidulação do minério deverá liberar, no total, 11.487
ton/ano de HF.
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12. 12
b-6) da chuva ácida
No volume 4 do EIA da IFC consta, no anexo 10, o Estudo de Dispersão de
Poluentes onde, na página 2 está descrito que:
“[...A produção de fertilizantes ocasiona a emissão atmosférica dos
seguintes poluentes, cuja presença e proporção variam conforme o
produto produzido e o tipo de processo empregado: material
particulado, tetrafluoreto de silício (SiF4), fluoreto de hidrogênio
(HF), amônia (NH3), óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio
(NOx). Também é gerado material particulado nas etapas de
transferências e classificação que ocorrem no decorrer do processo de
produção...]”
No mesmo volume e página do EIA (v. 4, anexo 10, p. 2, EX. 12) encontra-se a
Tabela 1, onde são descritas as características das fontes de emissão de
poluentes atmosféricos (taxas de emissão em g/s):
EX 12: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 4, Anexo 10, p. 2
Por outro lado, na página 94 do volume 1 do EIA da IFC-ANITÁPOLIS lê-se
que:
“[...As unidades de acidulação e granulação de SSP foram projetadas
para operar 24 h/dia, com paradas periódicas para limpeza e
manutenção. Cada uma delas terá capacidade nominal de 500.000
t/ano, correspondente a uma produção horária de 70 t/h, para um
regime de trabalho operacional de 7.236 h/ano...]”
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13. 13
Portanto, ao ajustar-se os dados da Tabela 1 (EX. 12) com as 7.236 h/ano de
trabalho operacional da IFC-ANITÁPOLIS (EIA, v. 1, p. 94), calcula-se as
seguintes emissões totais de poluentes atmosféricos:
MP (material particulado) = 0,668 + 5,69 = 6,358 g/s = 22,889 kg/h = 165,6 t/ano
FLUOR (provavelmente, gás HF) = 0,153 + 0,155 = 0,308 g/s = 1,109 kg/h =
8,023 t/ano
DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2) = 10,199 g/s = 36,716 kg/h = 265,680 t/ano
Na atmosfera, o dióxido de enxofre irá continuar reagindo, gerando ácido
sulfúrico (BAIRD, 1995; VAN LOON & DUFFY, 2000) na proporção de 98 g de
ácido sulfúrico para cada 64 g de SO2. Portanto, os dados fornecidos pelo
empreendedor revelam que, a partir de poluentes atmosféricos liberados pela
IFC-ANITÁPOLIS serão geradas, pelo menos, 406,8 t/ano de ácido sulfúrico,
causador da chuva ácida, que causa severos danos aos ecossistemas naturais e
agrícolas (BAIRD, 1995; VAN LOON & DUFFY, 2000).
Por outro lado, apesar de citar que serão formados (EIA, v. 4, anexo 10, p. 2)
óxidos de nitrogênio, os documentos apresentados não indicaram quais as
quantidades destes gases a serem liberados a partir da operação da IFC-
ANITÁPOLIS. Considerando que tais óxidos originam ácido nítrico (HNO3) na
atmosfera, conclui-se que, além de 406,8 t/ano de ácido sulfúrico, esta indústria
também ocasionará a formação de ácido nítrico em quantidades
indeterminadas, ocasionando a intensificação da acidez das precipitações em
toda a região de influência do empreendimento.
Neste sentido, também é importante que o empreendedor apresente medidas
do pH das precipitações de toda a região antes da operação da IFC-
ANITÁPOLIS, para que futuramente possa ser demonstrada a correlação entre
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14. 14
a sua operação e o aumento da acidez da chuva e de outras precipitações,
naqueles locais.
Também não foram quantificados o tetrafluoreto de silício (SiF4) e a amônia
(NH3), previstos como possíveis poluentes atmosféricos a serem liberados na
IFC-ANITÁPOLIS (EIA, v. 4, anexo 10, p. 2).
b-7) dos desmatamentos
No Quadro 3.2.12.2 (EX. 9, página 10 deste parecer e EIA IFC-ANITÁPOLIS, v.
1, p. 117), lê-se que está previsto o consumo de 175 t/dia de madeira na IFC-
ANITÁPOLIS. Por outro lado, apesar de descrever que há grandes empresas de
reflorestamento atuando em Lages e região, o empreendedor não descreveu,
com exatidão, as fontes de onde tal recurso natural deverá ser obtido (EIA IFC-
ANITÁPOLIS, v. 7, p. 128).
Considerando-se a expressiva quantidade de madeira a ser consumida, e o risco
potencial que tal consumo representa para as matas nativas da região, acredita-
se que o empreendedor deveria apresentar contratos de fornecimento de tal
insumo.
Além da pressão pelo desmatamento, devida ao consumo de madeira como
fonte de energia, a instalação IFC-ANITÁPOLIS também resultará na supressão
de 360,5 hectares de matas atualmente existentes na área do empreendimento
(Quadro 3.2.4.1, EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 80, EX 13 a seguir).
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15. 15
EX 13: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 80
b-8) dos riscos associados ao transporte
No volume 3 do EIA-IFC ANITÁPOLIS, p. 393 é descrito que (EX. 14, a seguir)
que o empreendimento resultará em um aumento médio de fluxo de 110
caminhões ao dia que, segundo as informações que constam no quadro 3.2.13.1
(EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 127, EX. 15 a seguir), percorrerão mais de 150
km em estradas ligando Anitápolis a Imbituba e a Lages. Estas informações são
particularmente relevantes ao levar-se em consideração os dados do Sistema de
Informações de Mortalidade – SIM do Ministério da Saúde (Brasil, 2009),
segundo os quais, dentre todos os municípios brasileiros, Palhoça é o 3º e
Imbituba o 27º na ordem dos que apresentaram as maiores proporções de óbitos
decorrentes de acidentes de transporte, entre 2003 e 2007.
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16. 16
EX 14: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 3, p. 393
EX 15: FONTE: EIA IFC-ANITÁPOLIS, v. 1, p. 127
c) das conclusões
Portanto, os dados apresentados pelo empreendedor permitem a conclusão no
sentido de que a operação da IFC-ANITÁPOLIS resultará em sérios riscos à
saúde humana e aos ecossistemas de toda a região de influência direta e
indireta do empreendimento.
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17. 17
5. REFERÊNCIAS
BAIRD, C. Environmental chemistry. W. F. Freeman and Co.: New York, 1995.
BRASIL. Sistema de Informações de Mortalidade – SIM [base de dados na
internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 1997-2007. Disponível em:
http://w3.datasus.gov.br/datasus/index.php?area=0205. Acessado em
setembro/2009.
FAENQUIL. Ácido fluorídrico. Disponível em
http://www.higieneocupacional.com.br/download/fluoridrico-faenquil.pdf.
Acessado em 24/09/2009.
FREITAS PCM, LIMA SF, CUNHA LC, IKEGAMI TY, VALADARES MC. Soda
cáustica e derivados: fatores de risco de intoxicações nas condições de
comercialização dos produtos e sua correlação com a casuística levantada no
centro de Informações Toxicológicas (CIT) de 2000 À 2002 no município de
Goiânia. Revista Eletrônica de Farmácia. Supl. V. 2 (2), 81- 84, 2005.
VAN LOON, G.W.; DUFFY, S.J. Environmental chemistry, a global
perspective. New York: Oxford University Press, 2000.
WHITE MARTINS. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos.
Produto: Amonia FISPQ nº: P-4562-F. Disponível em
http://www.higieneocupacional.com.br/download/amonia-whitemartins.pdf
Acessado em 24/09/2009.
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