A Guerra Fria foi marcada por (1) corrida armamentista nuclear entre EUA e URSS, (2) confrontos ideológicos entre capitalismo e comunismo e (3) formação de alianças militares e políticas de cada lado, como a OTAN e o Pacto de Varsóvia.
2. A corrida armamentista pela construção de um grande
arsenal de armas nucleares foi o objetivo central durante
a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na
década de 1960 até à década de 1970 e sendo reativada
nos anos 1980 com o projeto do presidente dos Estados
Unidos Ronald Reagan chamado de "Guerra nas
Estrelas".
3. O confronto da Ideologias
Realizada um pouco antes da Segunda Guerra
Mundial, a Conferência de Yalta serviu para que
os Aliados não apenas coordenassem a fase
derradeira da luta contra o nazismo,mais também
decidissem a organização do mundo no pós-
guerra.
4. Doutrina Truma
É uma expressão que designa um
conjunto de medidas políticas e
econômicas assumidas depois de
março 1947, data em que o então
presidente dos EUA, Harry Truman,
profere um violento discurso contra a
“ameaça comunista”, onde diz que os
EUA assumem o compromisso de
defender o mundo dos soviéticos.
Após a Segunda Guerra Mundial e
uma destruição nunca antes vista na
história (foram mais de 50 milhões de
mortos e alguns dos maiores e mais
desenvolvidos países do mundo,
arrasados) o mundo esperava um
longo período de paz e cooperação
entre os vencedores aliados (EUA,
Grã Bretanha, URSS) que haviam
derrotado o Eixo (Alemanha, Itália,
Japão) e o perigo nazista.
5. Aliança Militar
Tem-se uma aliança militar quando duas ou mais forças bélicas,
constituídas cada qual sob comandos centrais distintos, unem-se para
promover ou repelir um ataque, podendo ser firmada em tempos
de paz ou de guerra.Em geral, as alianças militares são celebradas
formalmente, por meio de tratado diplomático que assegura a mútua
assistência em caso de ataque a qualquer um dos membros. Há casos em
que esta formalidade não passa de um pretexto para organizar um ataque,
na tentativa de evitar o desgaste que traz o fato de ser o iniciador de uma
guerra. Algumas das mais importantes alianças militares ao longo da
história foram:
Santa Aliança, formada em 1815 no Congresso de Viena
por Rússia, Áustria, Prússia e Reino Unido, após a derrota de Napoleão
Bonaparte
Tríplice Aliança, formada por Brasil, Argentina e Uruguai contra
o Paraguai, na Guerra do Paraguai;
Tríplice Entente, formada por França, Reino Unido e Rússia, durante a I
Guerra Mundial;
Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália,
também durante a I Guerra Mundial, em oposição à Tríplice Entente;
Eixo, formada por Alemanha, Itália e Japão, durante a II Guerra Mundial;
7. Aliança política
Uma aliança política pode ser celebrada no plano internacional ou no plano
nacional. Em ambos os casos, podem-se encontrar componentes ideológicos,
assim como meros interesses de conquistar
mais poder ou dinheiro.Nas democracias ocidentais modernas, os partidos
políticos são o canal por excelência para a celebração de alianças. Todavia,
outras organizações da sociedade também são partes ativas
no jogo político.Exemplo arquetípico de aliança política foi a realizada
pela burguesia, pela plebe e pelo baixo clero, no curso da Revolução Francesa.
Na história contemporânea, pode ser registrado, dentre tantos outros exemplos, o
movimento brasileiro Diretas já, que reuniu diversos segmentos da sociedade na
luta pela eleição direta para presidente.Outra forma bastante comum de aliança
política é a coligação eleitoral, em que dois ou mais partidos se unem para
disputar eleições. Entretanto, é comum que se efetuem alianças políticas mesmo
após as eleições, a fim de assegurar a governabilidade, sobretudo
nos sistemas parlamentaristas.
8.
9. A Divisão da Alemanha
A Alemanha foi dividida em 1949 pelo famoso
MURO DE BERLIM. Esse muro dividia a Alemanha
em duas partes como se fosse países distintos A
divisão foi feita por que depois da derrota da
Alemanha na 2,ª Guerra Mundial a parte oriental do
país passou a ser influenciada pelo governo da
extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas), ou seja Rússia, por estar mais próxima
da URSS. Esse fato aconteceu porque a Alemanha
resolveu invadir a Rússia no inverno e seus
soldados não estavam preparados para o gélido
inverno da região. Sendo assim o lado oriental foi
beneficiado pelos russos e tornaram-se comunistas.
10. Em contrapartida o outro lado, Alemanha Ocidental
passou a ter influencias dos países aliados que
eram capitalistas e assim foi. Para haver essa
decisão O governo de Berlim, capital da Alemanha
Ocidental. Levantou o muro de Berlim também
conhecido como o MURO DA VERGONHA, por
dividir em dois o mesmo país. Por outro lado, Boom,
capital da Alemanha Oriental proibiu sua população
de sair, atravessar o Muro de Berlim, procurando
melhores condições de vida do outro lado, e quem
tentasse era fuzilado por soldados orientais. Em
1989 essa VERGONHA para o mundo veio abaixo,
depois de muitas manifestações do povo alemão e
de outros países também.
11.
12. O Muro de Berlim
Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim, ex-capital do Reich
alemão, com mais de três milhões de pessoas, padeceu uma experiência ímpar na
história moderna: viu a cidade ser dividida por um imenso muro. Situação de
verdadeira esquizofrenia geopolítica que cortou-a em duas partes, cada uma delas
governada por regimes politicos ideologicamente inimigos. Abominação provocada
pela guerra fria, a grosseira parede foi durante aqueles anos todos o símbolo da
rivalidade entre Leste e Oeste, e, também, um atestado do fracasso do socialismo
real em manter-se como um sistema atraente para a maioria da população alemã. Na
manhã bem cedo do dia 13 de agosto de 1961, a população de Berlim, próxima à
linha que separava a cidade em duas partes, foi despertada por barulhos estranhos,
exagerados. Ao abrirem suas janelas, depararam-se com um inusitado movimento
nas ruas a sua frente. Vários Vopos, os milicianos da RDA (República Democrática
da Alemanha), a Alemanha comunista, com seus uniformes verde-ruço,
acompanhados por patrulhas armadas, estendiam de um poste a outro um
interminável arame farpado que alongou-se, nos meses seguintes, por 37
quilômetros adentro da zona residencial da cidade. Enquanto isso, atrás deles,
trabalhadores desembarcavam dos caminhões descarregando tijolos, blocos de
concreto e sacos de cimento.
15. Cuba e Revolução
A Revolução Cubana foi um movimento armado e
guerrilheiro que culminou com a destituição do
ditador Fulgencio Batista de Cuba no dia 1 de
janeiro de 1959 pelo Movimento 26 de Julho liderado pelo
então revolucionário Fidel Castro. O termo Revolução
Cubana é genericamente utilizado como sinônimo
do castrismo, governo autoritário, mas que em sua origem
notabilizou-se pela implantação de uma série de programas
assistencialistas sociais e econômicos, notadamente
alfabetização e acesso a saúde universal. O
apoio soviético depois do movimento armado enfatizou seu
caráter anticapitalista e também antiamericano para
posteriormente alinhar o país com o chamado bloco socialista.
Todavia, essas características ficaram claras apenas depois da
revolução, não sendo o seu foco inicial, segundo alguns
historiadores, que alegam que o rumo comunista foi tomado
após a falta de apoio dos Estados Unidos à revolução de Fidel
Castro.
16. Fulgencio Batista foi eleito presidente
democraticamente pela primeira vez em Cuba,
mas a sua presidência foi marcada por corrupção
e violência. Fulgencio tem o poder de voltar
através de um golpe militar em 1952. Em 1953,
Fidel Castro e outros 160 homens (números
incertos) tentaram o Assalto ao Quartel
Moncada mas falharam, e Fidel Castro foi
condenado a cerca de 20 anos de prisão, e seu
movimento desapareceu. Em 1954, Batista foi
reeleito como presidente e, posteriormente, em
um ato de reconciliação, Fidel Castro foi libertado.
Fidel foi viver um tempo no México. Em novembro
de 1956, com um plano revolucionário, formou
o Exército Rebelde". Um de seus comandantes
era um médico argentino, Ernesto "Che" Guevara.
Os guerrilheiros foram gradualmente se tornando
populares, com dois novos líderes, Raúl Castro e
Juan Almeida. De volta a Cuba, tinha apoio
suficiente da população, em seguida, começou a
empurrar para a frente as reformas políticas,
sociais e econômicas. Fidel era muito popular.
17.
18. A morte de Fidel Castro promete abrir um novo
capítulo na relação entre Estados Unidos e Cuba,
após quase seis décadas de confrontos que
alcançaram o momento mais tenso em 1962, com a
"crise dos mísseis", e começaram a se atenuar há
menos de dois anos.
Os EUA, que em um primeiro momento
reconheceram Fidel Castro como o novo líder do
país, demoraram pouco para reconsiderar esta
postura.
19. A reforma agrária cubana e a nacionalização de indústrias
americanas dispararam os alarmes em Washington, que decretou
a imposição gradual de restrições comerciais sobre o país.As
tentativas de estrangulamento econômico ao novo regime
comunista de Cuba, que foram oficializados em 1960 com o
embargo sobre as relações comerciais e empresariais dos EUA
com o país, se combinaram com planos para derrubar o líder
revolucionário.
A tensão se prolongou até 28 de outubro. Nesse dia, o líder
soviético Nikita Kruschev aceitou retirar todos os mísseis russos
em Cuba e transferi-los outra vezà União Soviética. Já o então
presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, embora em
segredo, se comprometeu a retirar ogivas nucleares da Turquia.