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Teatro Musical
“Natal no Fundo do Mar”
Professor José Galvão
Guião
Narrador: No fundo do Oceano, onde nem o sol consegue chegar, vive o Polvo Pedro. O Pedro
ficou daltónico por estar sempre a jogar às escondidas com o Cavalo Marinho.
Eu explico… O Cavalo Marinho consegue mudar de cor… sim, é verdade! E brilha tanto que
parece uma lanterna!
Um belo dia… ah quer dizer! no fundo do mar não há dia! Portanto, uma bela noite, o Polvo
Pedro lá andava na sua brincadeira utilizando os seus 8 braços para baralhar o Tony, o Cavalo
marinho, porém! Pouca sorte! Ficou preso num pedaço de plástico gigante (parecia um pneu)
que andava a boiar dentro de água.
Polvo Pedro – Socorro! Ajudem-me fiquei preso neste monte de lixo! Não consigo respirar!
Narrador: Antes que alguém pudesse responder-lhe caiu-lhe uma rede em cima! Coitado, tinha
sido apanhado por um grupo de pescadores.
(os pescadores podem ser 3 ou 4 crianças que tentam prender o Polvo)
Narrador: O Cavalo Marinho vendo o seu amigo a ser levado pelos pescadores pede socorro
utilizando um código secreto que tinha combinado com o Polícia Golfinho: O golfinho vive na
água, mas não é um peixe! Ele é muito inteligente e como ouve muito bem, assim que ouviu o
assobio do Tony, chamou mais ajudantes e correu… ah aliás e nadou, em direção ao Polvo e ao
Golfinho.
Golfinho (Polícia do Mar) – (Ouve-se o assobio de Polícia) Alguém precisa de ajuda!
– Já chamei a Baleia Marta para nos ajudar a levar-te de volta ao mar. (Ouve-se um grito da
Baleia) Ora, não pode ser boa! ali está ela pronta para nos ajudar.
Baleia – Vou assustar aqueles humanos com algumas ondas gigantes!
Narrador: E assim foi, com o seu corpo gigante maior do que 6 elefantes, a Baleia começou a
fazer ondas que quase viravam o barco dos humanos. Num instante o Polvo conseguiu soltar-se
e os humanos acabaram por fugir com medo da Baleia.
Polvo – Muito obrigado a todos. Eu não estava com medo! Eles até disseram que me iam levar
para a mesa deles na sua Festa de Natal
Todos – Festa do quê?
Polvo – Pronto eu confesso, não sei o que é uma festa de Natal! Só sei que os humanos estavam
a dizer que eu ia para a mesa deles na noite de Natal… na verdade todos disseram que gostavam
muito de mim! Um deles até foi mal-educado! Olhou para mim e disse: humm… tens um ar
delicioso! Estranho, não é?
Narrador: Já dentro de água os 3 (Polvo, Golfinho e Baleia) ficam a conversar sobre o que seria
a Festa de Natal…
Polvo – Pois! A festa do Natal deve ser uma festa com Natas!
Baleia – Boa, boa! gosto disso! e já estou com fome!
Natal no Fundo do Mar
Teatro Musical
José Galvão
2
Golfinho – Não sejam tolas, a festa de Natal é uma festa de amor e de amizade…
Baleia – Então e não tem natas? Nem comida? Não tem bolos? já não gosto.
Narrador: O golfinho continuava a tentar explicar o sentido da palavra Natal quando de repente
ouve-se um “ai!”
Golfinho – Silêncio estou a ouvir alguém a gritar!
Baleia – é verdade! Também consigo ouvir.
Polvo – Não ouvi nada, mas (com ar irónico, dirigindo-se para a Baleia) acho que é essa pequena
estrela do mar que acabaste de pisar! E digo-te já que fizeste asneira! Ela tinha 5 braços e agora
só tem 4. UPS…
Baleia – Oh pobre estrelinha! não te vi, desculpa lá!
Estrela do Mar – OK, ok, estás perdoada, eu consigo arranjar um braço novamente! Tens é de
sair de cima do outro braço partido para que ele faça nascer uma nova estrela…
Golfinho: Pois é, as estrelas do mar conseguem regenerar-se são fantásticas! Já agora, desculpa
lá a pergunta, é verdade que nasceste de uma paixão entre um grão de areia e uma estrela do
céu?
Estrela – Sim é verdade, por isso é que me chamo estrela, e já agora, eu ouvi a vossa conversa!
Eu sei bem o que é o natal, a minha mãe contou-me e acho que podemos fazer uma festa igual
cá no fundo do mar! O que dizem?
Cavalo-Marinho (Tony) – (Com a emoção começa a ficar luminoso, cintilante e muito
sensibilizado) Eu também posso ajudar? Eu queria muito cantar com o meu coro de amigos!
Estrela (Estrelinha) – Ora aqui está o espírito de natal. Sim podes participar tu e todos os animais
do mar.
Narrador: Querem saber um segredo? O cavalo-marinho é muito vaidoso e gosta de se exibir,
ele queria ser como os cavalos terrestres, mas… faltam-lhe as 4 patas.
Cavalo-Marinho (Tony) – Então fazemos assim, eu trato da dança. Vou ensinar-vos a fazer
sapateado… venham:
Narrador: Apesar de não ter patas o Tony fingia que as tinha através de sons e com a ajuda de
uma bengala parecia mesmo que estava a sapatear… No início houve algumas gargalhadas, mas
quando os outros cavalos se juntaram a dança ficou um show:
Natal no Fundo do Mar
Teatro Musical
José Galvão
3
CANÇÃO Nº1 (Natal sapateado) CAVALO-MARINHO
Versão sem voz guia
(Como que estando preparado há muito tempo para aquela oportunidade o Cavalo-Marinho
cujo fato já é brilhante de origem, pega no seu chapéu de gala, na sua bengala, nos seus sapatos
à Fred Astaire (sapateado) e começa a cantar e a brilhar…)
Este tema pode ser cantado e dançado a solo, ou pode ser em grupo, começando com o Tony
que puxa para a dança os restantes personagens (secundários, Tropa de Cavalos ou outros).
Puxa um, puxa outro, entrega um chapéu de gala a cada um deles e explica-lhes, enquanto canta,
como quer que estes dancem. Mas como estes são apanhados de surpresa limitam-se a abanar-
se ao ritmo da pulsação e a colocarem-se nas posições que o Artista vai indicando. (Música ao
estilo Passerele/Sapateado)
Vou ajudar a fazer esta festa de natal
Sou cintilante e o meu brilho dá mais luz e cor
vou mostrar pra todos vós que até nem danço mal.
Vou ser a voz, e a maior estrela nesta festa do amor
Pa pa pa ra rá, vamos lá sapatear…
Pa pa pa ra rá, é tão fácil, é assim…
Pa pa pa ra rá, vamos lá! toca a dançar!
Pa pa pa ra rá, toda a gente até ao fim!
Narrador: quase no fim da música a Estrela do Mar começa a gritar para interromper a
“Passerele” mas como é muito pequenina não se ouve e por isso pede ajuda ao Polícia que
termina o tema com o seu apito.
Golfinho – Obrigado Sr Tony, você realmente é um artista mas temos de preparar tudo dentro
do espírito de natal… falta reunir os amigos…
Polvo/Pedro – Faltam as luzes!
Baleia/Marta – Falta o cabaz de Natal com todos os seus Doces!
Estrela do mar/Estrelinha – Pois! falta a estrela! Sim! Eu é que sou a estrela! Lembras-te?
Narrador: O Golfinho é amigo de todos os animais Marinhos e por isso basta pegar no seu
apito para reunir junto dele muitos peixes e animais do mar. E assim foi, o Golfinho pegou
novamente no seu apito e chamou os seus amigos em código Morse…
Golfinho – Caros amigos, vamos juntos mostrar a beleza do fundo mar…
Natal no Fundo do Mar
Teatro Musical
José Galvão
4
CANÇÃO Nº2 (Cores e Corais) GOLFINHO
Versão sem voz guia
Entram os Peixes coloridos, Animais luminosos, Peixes palhaço, Corais e todos aqueles peixes
típicos com cores berrantes. Caracterizar as crianças com cores e, se possível, luzes (tipo
aquelas mangueiras de luz) …
No fundo do mar, também temos arco-íris
Cores telas e sombras
Mil efeitos sem igual
No fundo do mar, há muito pra descobrires
amor e amizade
E também temos natal
Refrão
Há Cores e Corais,
luzes e muito mais.
Há Cores e Corais
Pra dar vida a mil Natais
Baleia/Marta – Ohhhh… tão bonito! Parecia mesmo o arco-íris, que magnífica prenda nos
trouxeram estes cardumes… o Oceano é lindo!
Estrela do Mar/Estrelinha – Mas, e eu! Eu é que vos contei o que era o Natal! Lembram-se? Eu
é que sou a estrela!
Polvo/Pedro – Ora Estrelinha, deixa-te de birras onde está o teu espírito de natal?
Cavalo-Marinho/Tony – Sim, é verdade! (Diz com ar emproado) eu também sou artista e não
estou a fazer birras!
Baleia/Marta – Pois! E além disso continuo com fome! Onde estão os doces? Vamos lá reunir
comida para o banquete de natal!
Narrador: os humanos não sabem, mas os animais do fundo do mar são muito organizados.
Quase imediatamente os peixes do mar aparecem a dançar carregados com comida para fazer
o Cabaz de Natal.
Natal no Fundo do Mar
Teatro Musical
José Galvão
5
CANÇÃO Nº3 (Cabaz de Natal) BALEIA
Versão sem voz guia
A coreografia e caracterização é livre mas a ideia é que os alunos se caracterizem e preparem
como uma espécie de comida “andante” que se apresenta ao público e que se junta à Festa de
Natal no fundo do mar.
Somos os presentes do Cabaz de Natal
Há frios e quentes prontos para comer
Somos docinhos, ou salgadinhos
Há de tudo é só escolher
Desde o chocolate e as bolachinhas com sal
Às broas de mel divinais
Temos mil sortidos para dar no Natal
Passas frutos secos e mais
Estrela do mar/Estrelinha – (Dirige-se ao microfone) Desculpem amigos! Por momentos a
fama subiu-me à cabeça! A minha mãe ensinou-me que o natal era um momento de paz, amor
e amizade e eu estou para aqui a querer ser a vedeta sem saber partilhar convosco a alegria!
Polvo/Pedro – Ora estrelinha, deixa-te disso, nós já percebemos que tu és uma verdadeira
amiga! Quem mais do que tu para falar de partilha? Tu és a única entre nós que pode ficar sem
um braço para dar vida a outra estrela!
Estrela do mar/Estrelinha – O que eu queria mesmo era poder subir ao céu para estar com a
minha mãe nesta noite de natal… mas… como sei que não consigo fazer isso, queria pelo
menos conseguir iluminar todos os animais do mar e trazer a todos mil presentes… como o
amor e a amizade.
Polvo/Pedro – Isso foi tão bonito… tu realmente iluminas os nossos corações!
Baleia/Marta – (com a boca cheia) Oh estrelinha não estejas triste! Tu vais conseguir realizar o
teu sonho de estares lá em cima a iluminar-nos, nós vamos ajudar-te.
Além disso, foste tu quem partilhou a história do Natal connosco?
Cavalo-Marinho – Anda daí, canta-nos uma cantiga como só tu sabes cantar…
Natal no Fundo do Mar
Teatro Musical
José Galvão
6
CANÇÃO Nº4 (Tu vais conseguir) ESTRELA
Versão sem voz guia
Neste tema a caracterização também é livre mas a ideia é que a estrela veja o seu sonho
realizado, transformando-se na estrela da árvore de natal na Festa No Fundo do Mar.
A estrela começa a cantar a estrofe e vai subindo para o palco. Enquanto canta chama outras
duas estrelas do mar que (para agradar à estrelinha) fingem ser estrelas cadentes dizendo-lhe
que vão ajudá-la a realizar os seus desejos. Se possível arranjar duas lanternas ou dois
projetores primeiro para apontar para a estrelinha e depois para as estrelas cadentes levarem
com elas quando vão chamar os ajudantes.
Os ajudantes podem ser mais cardumes de peixes que enquanto cantam o refrão montam e
enfeitam uma árvore de natal proporcionando à estrela a oportunidade de se colocar no topo
a iluminar.
Estrofe
Subo a minha voz e bem alto
Chamo a luz das estrelas para me iluminar
Entro em cena como num palco
E brilho como um astro que é do Céu e do Mar
Queria estar bem alto e poder
Realizar desejos como estrelas cadentes
Estar no topo e ao mundo trazer
Amor e felicidade em forma de mil presentes
Refrão
Tu vais conseguir
pois nós estamos aqui
e juntos vamos te transformar
na estrela mais brilhante que há no céu e no mar
A música termina com a estrela no topo da árvore de natal a iluminar a festa. Os ajudantes
ficam parados a fazer pose apontando para cima para a estrelinha. O resto dos intervenientes
aplaude com entusiasmo.
Polvo/Pedro - Bravo estrela! És a maior!
Cavalo Marinho – Sim, e como vês já estás lá em cima! LOL
Baleia/Marta – Muito bonito, tu não cantas! Encantas!
Golfinho – Que festa tão linda! O Natal é uma alegria! (Volta-se para o público e pede mais
aplausos. O público continua a aplaudir e grita: mais uma! mais uma! mais uma!)
Polvo/Pedro – Eu ainda não cantei! Tenho vergonha! Mas se fizeram os gestos comigo eu
ensino uma canção fácil! (Todos gritam, SIM, Polvo, polvo, polvo!!!!)
Natal no Fundo do Mar
Teatro Musical
José Galvão
7
CANÇÃO Nº5 (Coreografia) POLVO
Versão sem voz guia
Neste tema sugiro que se crie um momento de humor: Nesta música é suposto o público
participar fazendo a coreografia. Quando está a ensinar o tema aos outros animais marinhos
aproveita e ensina também ao público. O Polvo tem 8 braços e por isso quando diz que vai
fazer uma coreografia simples está a pensar usar os oitos braços (sugiro que o polvo leve uma
camisola com oito braços e finja que consegue utilizá-los todos), quando todos percebem que
a coreografia é muito complexa o Golfinho aproxima-se e ajuda o polvo a simplificar o tema.
Basta fazer o que diz na letra…
Vamos todos celebrar
Todos juntos a cantar
Vamos pôr um som que nos deixe a sorrir
Na ra na ná hey(palma)
Toda a gente mãos no ar
Preparar para dançar
Que hoje toda a gente
pensa em se divertir
REFRÃO
Mãos na cintura HEY (PALMA)
Mãos na cabeça e um salto atrás
Depois é rodar, girar sem parar
Vejam quem é capaz HEY (PALMA)
Moral da história: não importa onde, nem com quem: “o Natal é sempre que cada ANIMAL
quiser” LOL
Acaba o teatro com todos alegres e felizes a celebrar o Natal.
José Galvão
Natal no Fundo do Mar
Teatro Musical
José Galvão
8
Personagens
1 – Polvo/Pedro (8 braços, tem os pés na cabeça, pode viver a 2.200 metros de profundidade,
saltam para fora de água como jatos, parece que voam), da família da Lula.
2 – Golfinho - Polícia do mar - Mamífero, vive no mar, mas não é peixe, muito inteligentes,
linguagem sofisticada parecida à da baleia através de estalos e assobios, consegue “ver” e
movimentar-se através do som.
3 - Baleia (Marta) mamífero de grande porte, poder da voz (forte e alta) comunicam através de
estalos e assobios,
4 - Estrela do Mar (Estrelinha) - nasceu da paixão entre uma estrela do céu e um grão de areia,
podem chegar a 1 metro de diâmetro, NÃO TÊM CÉREBRO, em média têm 5 braços mas
podem chegar aos 50, se perder um braço consegue regenerá-lo, e o braço partido gera uma
nova estrela.
5 - Cavalo Marinho (Tony), muda de cor, tem luz própria e é muito sensível.
6 - Narrador
Personagens secundarias: Peixes Palhaço, Peixes Coloridos, Animais luminosos, Corais, 3
Pescadores

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  • 1. Teatro Musical “Natal no Fundo do Mar” Professor José Galvão Guião Narrador: No fundo do Oceano, onde nem o sol consegue chegar, vive o Polvo Pedro. O Pedro ficou daltónico por estar sempre a jogar às escondidas com o Cavalo Marinho. Eu explico… O Cavalo Marinho consegue mudar de cor… sim, é verdade! E brilha tanto que parece uma lanterna! Um belo dia… ah quer dizer! no fundo do mar não há dia! Portanto, uma bela noite, o Polvo Pedro lá andava na sua brincadeira utilizando os seus 8 braços para baralhar o Tony, o Cavalo marinho, porém! Pouca sorte! Ficou preso num pedaço de plástico gigante (parecia um pneu) que andava a boiar dentro de água. Polvo Pedro – Socorro! Ajudem-me fiquei preso neste monte de lixo! Não consigo respirar! Narrador: Antes que alguém pudesse responder-lhe caiu-lhe uma rede em cima! Coitado, tinha sido apanhado por um grupo de pescadores. (os pescadores podem ser 3 ou 4 crianças que tentam prender o Polvo) Narrador: O Cavalo Marinho vendo o seu amigo a ser levado pelos pescadores pede socorro utilizando um código secreto que tinha combinado com o Polícia Golfinho: O golfinho vive na água, mas não é um peixe! Ele é muito inteligente e como ouve muito bem, assim que ouviu o assobio do Tony, chamou mais ajudantes e correu… ah aliás e nadou, em direção ao Polvo e ao Golfinho. Golfinho (Polícia do Mar) – (Ouve-se o assobio de Polícia) Alguém precisa de ajuda! – Já chamei a Baleia Marta para nos ajudar a levar-te de volta ao mar. (Ouve-se um grito da Baleia) Ora, não pode ser boa! ali está ela pronta para nos ajudar. Baleia – Vou assustar aqueles humanos com algumas ondas gigantes! Narrador: E assim foi, com o seu corpo gigante maior do que 6 elefantes, a Baleia começou a fazer ondas que quase viravam o barco dos humanos. Num instante o Polvo conseguiu soltar-se e os humanos acabaram por fugir com medo da Baleia. Polvo – Muito obrigado a todos. Eu não estava com medo! Eles até disseram que me iam levar para a mesa deles na sua Festa de Natal Todos – Festa do quê? Polvo – Pronto eu confesso, não sei o que é uma festa de Natal! Só sei que os humanos estavam a dizer que eu ia para a mesa deles na noite de Natal… na verdade todos disseram que gostavam muito de mim! Um deles até foi mal-educado! Olhou para mim e disse: humm… tens um ar delicioso! Estranho, não é? Narrador: Já dentro de água os 3 (Polvo, Golfinho e Baleia) ficam a conversar sobre o que seria a Festa de Natal… Polvo – Pois! A festa do Natal deve ser uma festa com Natas! Baleia – Boa, boa! gosto disso! e já estou com fome!
  • 2. Natal no Fundo do Mar Teatro Musical José Galvão 2 Golfinho – Não sejam tolas, a festa de Natal é uma festa de amor e de amizade… Baleia – Então e não tem natas? Nem comida? Não tem bolos? já não gosto. Narrador: O golfinho continuava a tentar explicar o sentido da palavra Natal quando de repente ouve-se um “ai!” Golfinho – Silêncio estou a ouvir alguém a gritar! Baleia – é verdade! Também consigo ouvir. Polvo – Não ouvi nada, mas (com ar irónico, dirigindo-se para a Baleia) acho que é essa pequena estrela do mar que acabaste de pisar! E digo-te já que fizeste asneira! Ela tinha 5 braços e agora só tem 4. UPS… Baleia – Oh pobre estrelinha! não te vi, desculpa lá! Estrela do Mar – OK, ok, estás perdoada, eu consigo arranjar um braço novamente! Tens é de sair de cima do outro braço partido para que ele faça nascer uma nova estrela… Golfinho: Pois é, as estrelas do mar conseguem regenerar-se são fantásticas! Já agora, desculpa lá a pergunta, é verdade que nasceste de uma paixão entre um grão de areia e uma estrela do céu? Estrela – Sim é verdade, por isso é que me chamo estrela, e já agora, eu ouvi a vossa conversa! Eu sei bem o que é o natal, a minha mãe contou-me e acho que podemos fazer uma festa igual cá no fundo do mar! O que dizem? Cavalo-Marinho (Tony) – (Com a emoção começa a ficar luminoso, cintilante e muito sensibilizado) Eu também posso ajudar? Eu queria muito cantar com o meu coro de amigos! Estrela (Estrelinha) – Ora aqui está o espírito de natal. Sim podes participar tu e todos os animais do mar. Narrador: Querem saber um segredo? O cavalo-marinho é muito vaidoso e gosta de se exibir, ele queria ser como os cavalos terrestres, mas… faltam-lhe as 4 patas. Cavalo-Marinho (Tony) – Então fazemos assim, eu trato da dança. Vou ensinar-vos a fazer sapateado… venham: Narrador: Apesar de não ter patas o Tony fingia que as tinha através de sons e com a ajuda de uma bengala parecia mesmo que estava a sapatear… No início houve algumas gargalhadas, mas quando os outros cavalos se juntaram a dança ficou um show:
  • 3. Natal no Fundo do Mar Teatro Musical José Galvão 3 CANÇÃO Nº1 (Natal sapateado) CAVALO-MARINHO Versão sem voz guia (Como que estando preparado há muito tempo para aquela oportunidade o Cavalo-Marinho cujo fato já é brilhante de origem, pega no seu chapéu de gala, na sua bengala, nos seus sapatos à Fred Astaire (sapateado) e começa a cantar e a brilhar…) Este tema pode ser cantado e dançado a solo, ou pode ser em grupo, começando com o Tony que puxa para a dança os restantes personagens (secundários, Tropa de Cavalos ou outros). Puxa um, puxa outro, entrega um chapéu de gala a cada um deles e explica-lhes, enquanto canta, como quer que estes dancem. Mas como estes são apanhados de surpresa limitam-se a abanar- se ao ritmo da pulsação e a colocarem-se nas posições que o Artista vai indicando. (Música ao estilo Passerele/Sapateado) Vou ajudar a fazer esta festa de natal Sou cintilante e o meu brilho dá mais luz e cor vou mostrar pra todos vós que até nem danço mal. Vou ser a voz, e a maior estrela nesta festa do amor Pa pa pa ra rá, vamos lá sapatear… Pa pa pa ra rá, é tão fácil, é assim… Pa pa pa ra rá, vamos lá! toca a dançar! Pa pa pa ra rá, toda a gente até ao fim! Narrador: quase no fim da música a Estrela do Mar começa a gritar para interromper a “Passerele” mas como é muito pequenina não se ouve e por isso pede ajuda ao Polícia que termina o tema com o seu apito. Golfinho – Obrigado Sr Tony, você realmente é um artista mas temos de preparar tudo dentro do espírito de natal… falta reunir os amigos… Polvo/Pedro – Faltam as luzes! Baleia/Marta – Falta o cabaz de Natal com todos os seus Doces! Estrela do mar/Estrelinha – Pois! falta a estrela! Sim! Eu é que sou a estrela! Lembras-te? Narrador: O Golfinho é amigo de todos os animais Marinhos e por isso basta pegar no seu apito para reunir junto dele muitos peixes e animais do mar. E assim foi, o Golfinho pegou novamente no seu apito e chamou os seus amigos em código Morse… Golfinho – Caros amigos, vamos juntos mostrar a beleza do fundo mar…
  • 4. Natal no Fundo do Mar Teatro Musical José Galvão 4 CANÇÃO Nº2 (Cores e Corais) GOLFINHO Versão sem voz guia Entram os Peixes coloridos, Animais luminosos, Peixes palhaço, Corais e todos aqueles peixes típicos com cores berrantes. Caracterizar as crianças com cores e, se possível, luzes (tipo aquelas mangueiras de luz) … No fundo do mar, também temos arco-íris Cores telas e sombras Mil efeitos sem igual No fundo do mar, há muito pra descobrires amor e amizade E também temos natal Refrão Há Cores e Corais, luzes e muito mais. Há Cores e Corais Pra dar vida a mil Natais Baleia/Marta – Ohhhh… tão bonito! Parecia mesmo o arco-íris, que magnífica prenda nos trouxeram estes cardumes… o Oceano é lindo! Estrela do Mar/Estrelinha – Mas, e eu! Eu é que vos contei o que era o Natal! Lembram-se? Eu é que sou a estrela! Polvo/Pedro – Ora Estrelinha, deixa-te de birras onde está o teu espírito de natal? Cavalo-Marinho/Tony – Sim, é verdade! (Diz com ar emproado) eu também sou artista e não estou a fazer birras! Baleia/Marta – Pois! E além disso continuo com fome! Onde estão os doces? Vamos lá reunir comida para o banquete de natal! Narrador: os humanos não sabem, mas os animais do fundo do mar são muito organizados. Quase imediatamente os peixes do mar aparecem a dançar carregados com comida para fazer o Cabaz de Natal.
  • 5. Natal no Fundo do Mar Teatro Musical José Galvão 5 CANÇÃO Nº3 (Cabaz de Natal) BALEIA Versão sem voz guia A coreografia e caracterização é livre mas a ideia é que os alunos se caracterizem e preparem como uma espécie de comida “andante” que se apresenta ao público e que se junta à Festa de Natal no fundo do mar. Somos os presentes do Cabaz de Natal Há frios e quentes prontos para comer Somos docinhos, ou salgadinhos Há de tudo é só escolher Desde o chocolate e as bolachinhas com sal Às broas de mel divinais Temos mil sortidos para dar no Natal Passas frutos secos e mais Estrela do mar/Estrelinha – (Dirige-se ao microfone) Desculpem amigos! Por momentos a fama subiu-me à cabeça! A minha mãe ensinou-me que o natal era um momento de paz, amor e amizade e eu estou para aqui a querer ser a vedeta sem saber partilhar convosco a alegria! Polvo/Pedro – Ora estrelinha, deixa-te disso, nós já percebemos que tu és uma verdadeira amiga! Quem mais do que tu para falar de partilha? Tu és a única entre nós que pode ficar sem um braço para dar vida a outra estrela! Estrela do mar/Estrelinha – O que eu queria mesmo era poder subir ao céu para estar com a minha mãe nesta noite de natal… mas… como sei que não consigo fazer isso, queria pelo menos conseguir iluminar todos os animais do mar e trazer a todos mil presentes… como o amor e a amizade. Polvo/Pedro – Isso foi tão bonito… tu realmente iluminas os nossos corações! Baleia/Marta – (com a boca cheia) Oh estrelinha não estejas triste! Tu vais conseguir realizar o teu sonho de estares lá em cima a iluminar-nos, nós vamos ajudar-te. Além disso, foste tu quem partilhou a história do Natal connosco? Cavalo-Marinho – Anda daí, canta-nos uma cantiga como só tu sabes cantar…
  • 6. Natal no Fundo do Mar Teatro Musical José Galvão 6 CANÇÃO Nº4 (Tu vais conseguir) ESTRELA Versão sem voz guia Neste tema a caracterização também é livre mas a ideia é que a estrela veja o seu sonho realizado, transformando-se na estrela da árvore de natal na Festa No Fundo do Mar. A estrela começa a cantar a estrofe e vai subindo para o palco. Enquanto canta chama outras duas estrelas do mar que (para agradar à estrelinha) fingem ser estrelas cadentes dizendo-lhe que vão ajudá-la a realizar os seus desejos. Se possível arranjar duas lanternas ou dois projetores primeiro para apontar para a estrelinha e depois para as estrelas cadentes levarem com elas quando vão chamar os ajudantes. Os ajudantes podem ser mais cardumes de peixes que enquanto cantam o refrão montam e enfeitam uma árvore de natal proporcionando à estrela a oportunidade de se colocar no topo a iluminar. Estrofe Subo a minha voz e bem alto Chamo a luz das estrelas para me iluminar Entro em cena como num palco E brilho como um astro que é do Céu e do Mar Queria estar bem alto e poder Realizar desejos como estrelas cadentes Estar no topo e ao mundo trazer Amor e felicidade em forma de mil presentes Refrão Tu vais conseguir pois nós estamos aqui e juntos vamos te transformar na estrela mais brilhante que há no céu e no mar A música termina com a estrela no topo da árvore de natal a iluminar a festa. Os ajudantes ficam parados a fazer pose apontando para cima para a estrelinha. O resto dos intervenientes aplaude com entusiasmo. Polvo/Pedro - Bravo estrela! És a maior! Cavalo Marinho – Sim, e como vês já estás lá em cima! LOL Baleia/Marta – Muito bonito, tu não cantas! Encantas! Golfinho – Que festa tão linda! O Natal é uma alegria! (Volta-se para o público e pede mais aplausos. O público continua a aplaudir e grita: mais uma! mais uma! mais uma!) Polvo/Pedro – Eu ainda não cantei! Tenho vergonha! Mas se fizeram os gestos comigo eu ensino uma canção fácil! (Todos gritam, SIM, Polvo, polvo, polvo!!!!)
  • 7. Natal no Fundo do Mar Teatro Musical José Galvão 7 CANÇÃO Nº5 (Coreografia) POLVO Versão sem voz guia Neste tema sugiro que se crie um momento de humor: Nesta música é suposto o público participar fazendo a coreografia. Quando está a ensinar o tema aos outros animais marinhos aproveita e ensina também ao público. O Polvo tem 8 braços e por isso quando diz que vai fazer uma coreografia simples está a pensar usar os oitos braços (sugiro que o polvo leve uma camisola com oito braços e finja que consegue utilizá-los todos), quando todos percebem que a coreografia é muito complexa o Golfinho aproxima-se e ajuda o polvo a simplificar o tema. Basta fazer o que diz na letra… Vamos todos celebrar Todos juntos a cantar Vamos pôr um som que nos deixe a sorrir Na ra na ná hey(palma) Toda a gente mãos no ar Preparar para dançar Que hoje toda a gente pensa em se divertir REFRÃO Mãos na cintura HEY (PALMA) Mãos na cabeça e um salto atrás Depois é rodar, girar sem parar Vejam quem é capaz HEY (PALMA) Moral da história: não importa onde, nem com quem: “o Natal é sempre que cada ANIMAL quiser” LOL Acaba o teatro com todos alegres e felizes a celebrar o Natal. José Galvão
  • 8. Natal no Fundo do Mar Teatro Musical José Galvão 8 Personagens 1 – Polvo/Pedro (8 braços, tem os pés na cabeça, pode viver a 2.200 metros de profundidade, saltam para fora de água como jatos, parece que voam), da família da Lula. 2 – Golfinho - Polícia do mar - Mamífero, vive no mar, mas não é peixe, muito inteligentes, linguagem sofisticada parecida à da baleia através de estalos e assobios, consegue “ver” e movimentar-se através do som. 3 - Baleia (Marta) mamífero de grande porte, poder da voz (forte e alta) comunicam através de estalos e assobios, 4 - Estrela do Mar (Estrelinha) - nasceu da paixão entre uma estrela do céu e um grão de areia, podem chegar a 1 metro de diâmetro, NÃO TÊM CÉREBRO, em média têm 5 braços mas podem chegar aos 50, se perder um braço consegue regenerá-lo, e o braço partido gera uma nova estrela. 5 - Cavalo Marinho (Tony), muda de cor, tem luz própria e é muito sensível. 6 - Narrador Personagens secundarias: Peixes Palhaço, Peixes Coloridos, Animais luminosos, Corais, 3 Pescadores